o cenário econômico e as perspectivas para o mercado imobiliário do abcdm celso petrucci...

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O Cenário Econômico e as Perspectivas para o Mercado

Imobiliário do ABCDM

Celso PetrucciEconomista-chefe do Secovi-SP

• “Quando a economia vai bem, o mercado imobiliário vai bem! Quando a economia vai mal, o mercado imobiliário vai menos bem” Celso Petrucci.

• Isso se deve, basicamente, em função de componentes sócio-demográficas, de crescimento da renda, de geração de emprego, financiamento e etc...

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

Financiamento Imobiliário FGTS e SBPE (Mil unidades)

Fonte: Abecip e Banco Central

Estruturação Desestruturação Consolidação

Média Anual

Reestruturação

Recu

pera

ção4 X

Recuperação - O mercado imobiliário dobrou de tamanho

Fonte: Abecip e Banco Central3,2 X

2,9 X

Unidades financiadas no ano

Financiamento Imobiliário FGTS e SBPE (Mil unidades)

Carteira de Crédito Imobiliário - PF (R$ bilhões)

Fonte: Banco Central

Imobiliário supera carteira de crédito pessoal em ago/13

6

Perfil do crédito imobiliário

Reduzidapossibilidade

de bolha

• Prevalência de aquisição de imóveis para moradia

• Bancos conservadores em suas concessões de crédito

• LTV médio = 65% / máximo = 80%

• Comprometimento de renda = 30%

• Preferência pelo SAC

Fonte: Abecip

Panorama atuale perspectivas

Financiamento Imobiliário

Crescimento de 18 vezes

entre 2004 e 2012

+28%

Financiamento Imobiliário FGTS e SBPE (R$ bilhões)

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil

Crescimento de 18 vezes

entre 2004 e 2012

+28%

Financiamento Imobiliário FGTS e SBPE (R$ bilhões)

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil

Crescimento de 18 vezes

entre 2004 e 2012

+28%95

47

142

2013E

+17%

Financiamento Imobiliário FGTS e SBPE (R$ bilhões)

21%

15%

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil

O crédito imobiliário tem a menor inadimplência dos produtos bancários

Inadimplência - Contratos com mais de 90 dias em atraso (%)

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil

Perspectivas

Financiamento Imobiliário

13

A participação do crédito imobiliário no PIB brasileiro ainda émuito pequena, mas vem crescendo de forma sustentável

Fonte: Banco Central do Brasil e Hypostat, Felaban, HFN

Brasil – C. Imobiliário/PIB

Perspectivas: Tamanho do Crédito Imobiliário

14

MercadoPotencial para+ de 10 anos

Fonte: Abecip e IBGE

Brasil 2011

Casamentos 1,03 milhão

Divórcios 0,28 milhão

Total 1,31 milhão

IBGE

Perspectivas: Mercado Potencial

Vai faltar dinheiro para a habitação?

Funding

Funding Tradicional

FGTSSaldo em R$ bilhões

Poupança SBPESaldo R$ bilhões

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil e Caixa

Captação líquida acumuladaentre janeiro e agosto de 2013

foi 54% maior queo mesmo período de 2012

Poupança SBPE

Capitação LíquidaR$ bilhões Recordes históricos

nos últimos 2 anos

Fonte: Abecip e Banco Central do Brasil

PoupançaSBPE

Crescimentomédio

16% a.a.

Carteira deCrédito Imobiliário

Crescimentomédio

37% a.a.

Entre2006 e 2012

Poupança SBPE X Crédito Imobiliário

Fonte: Abecip

Poupança

Crédito Imobiliário

𝐂𝐫 é𝐝𝐢𝐭𝐨𝐈𝐦𝐨𝐛𝐢𝐥𝐢 á𝐫𝐢𝐨𝐏𝐨𝐮𝐩𝐚𝐧 ç𝐚

Simulação Abecip

Poupança SBPE X Crédito Imobiliário

Fonte: Abecip

FundingComplementar

Poupança

Crédito Imobiliário

𝐂𝐫 é𝐝𝐢𝐭𝐨𝐈𝐦𝐨𝐛𝐢𝐥𝐢 á𝐫𝐢𝐨𝐏𝐨𝐮𝐩𝐚𝐧 ç𝐚

Simulação Abecip

Poupança SBPE X Crédito Imobiliário

Fonte: Abecip21

DEMANDA DO MERCADO IMOBILIÁRIO

• Distribuição etária da população;

• Os padrões de conjugalidade e a idade média ao casar;

• Formação de novos arranjos familiares;

• Níveis de renda e capacidade de pagamento.

DEMANDA HABITACIONAL

Entre outros , o crescimento da Demanda Habitacional é influenciado principalmente por fatores como:

Fonte: Demanda Habitacional no Brasil – CEF 2011

AUMENTO DO NÚMERO DE CASAMENTOS NO BRASIL

2010 foram registrados 977 mil casamentos

Crescimento de 4,5% em relação a 2009

2000 2005 2010

27 28 2924 25 26

Idade média no primeiro casamento - Brasil

Homens Mulheres

Fontes: IBGE / Estatísticas do Registro Civil 2000/2010

25/92

NOVOS PADRÕES DE CONJUGALIDADE

• A família nuclear vem perdendo relevância para a monoparental e para outros arranjos compostos por vários membros de uma mesma família ou apenas parentes mais íntimos

• Aumento do número de divórcios

A DIVERSIFICAÇÃO DOS ARRANJOS FAMILIARES É MAIS UM FATOR QUE INFLUENCIA DIRETAMENTE NO AUMENTO DO NÚMERO DE DOMICÍLIOS

Fonte: Demanda Habitacional no Brasil – CEF 2011

Fonte: IBGE

MUDANÇA NOS ARRANJOS FAMILIARES COM PARENTESCO

010203040506070

1992 2001 2009

Var% = 58%

Var% = -20%

Var% = 35% Var% = 15%

Part%

CRESCIMENTO DA CLASSE MÉDIA

Classe Social em milhões de pessoas

Classe DE

Classe C

Classe B

Classe A

96,2

65,9

7,0

6,4

69,6

100,3

11,2

10,5

2003 2011

Total: 175 Milhões Total: 195 Milhões

Fonte: IPEA / PNAD (IBGE)Elaborado: Ministério da Fazenda

Recentemente o Brasil foi estabelecido como um país de classe médiaMais de 50% da população pertence à classe média, com grande potencial de consumo

As classes mais ricas (A e B) também obtiveram um rápido crescimento

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA - BRASIL

Fonte: PNAD

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL REAL DE TRABALHO (R$)

Fonte: PNAD

CONDIÇÃO NA OCUPAÇÃO DOS DOMICÍLIOS

Domicílios particulares permanentes (%)

Fonte: PNAD

Em 2002 eram 48 milhões de domicílios particulares permanentes, no ano de 2012

esse número passou para 62,8 milhões, representando um aumento de 31%.

REGIÃO DO ABCDM

MUNICÍPIOS ANALISADOS – ABCDM

Mapa: GeoSecovi

SÃO PAULO

S.B Campo Mauá Santo André Diadema S. Caetano 0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900409.5

61.87

175.8

30.8 15.33

765

417

676

386149

Área População

ABCDM– Área x População

Km² Mil Pessoas

Fonte: IBGE

S.B do Campo Mauá Santo André Diadema S.Caetano0.00

5.00

10.00

15.00

20.00

25.00

30.00

35.00

40.00

0

100

200

300

400

500

600

700

800

90035.6

7.4

17.3

11.311.0

765

417

676

386

149

PIB 2010 População

R$ Bilhões Mil Pessoas

Fonte: Seade

ABCDM– PIB x População

EVOLUÇÃO DO PIB DOS MUNICÍPIOS DO ABCDM

1) Santo André; 2) São Bernardo do Campo; 3) São Caetano do Sul; 4) Diadema; 5)Mauá

2000 2010

29

82

Δ% = 183%

R$ Bilhões

Fonte: IBGE

Equivalente ao PIB do Paraguai, ou ao do

Estado do Espírito Santo.

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO – MUNICÍPIOS DO ABCDM

2000 2010

2,210

2,393

Δ% = 8%

Mil pessoas

Fonte: SEADE/IBGE

1) Santo André; 2) São Bernardo do Campo; 3) São Caetano do Sul; 4) Diadema; 5)Mauá

População equivalente a de Belo Horizonte

QUANTIDADE DE CASAMENTOS POR ANO – ABCDM

A quantidade de casamentos indica a necessidade de novas moradias

A quantidade de casamentos tem apresentado crescimento a cada ano

Município 1991 2000 2010Santo André 3.776 3.630 3.826São Bernardo do Campo 3.742 4.180 5.568São Caetano do Sul 1.495 1.000 1.392Diadema 1.438 2.226 3.451Mauá 1.714 2.145 2.670Total 12.165 13.181 16.907

Fonte: SEADE/IBGE

EVOLUÇÃO DOS DOMICÍLIOS PERMANENTES – ABCDM

1991 2000 2010

496624 748

Mil Domicílios

Em 10 anos a região teve um acréscimo de 124 mil domicílios, correspondente a aproximadamente 12,4 mil moradias por ano.

∆ = 128 mil domicílios

∆ = 124 mil domicílios

Fonte: IBGE

1) Santo André; 2) São Bernardo do Campo; 3) São Caetano do Sul; 4) Diadema; 5)Mauá

DOMICÍLIOS PERMANENTES COM ÁGUA ENCANADA – ABCDM

1991 2000 2010

12 10 7

484

614

741

Sem Água Encanada Com Água Encanada

Mesmo com o crescimento do número de domicílios, o abastecimento de água evoluiu de 97,5% em 1991 para 99,1% em 2010.

Mil Domicílios

98,4% do Total

99,1% do Total

97,5% do Total

Fonte: IBGE

1) Santo André; 2) São Bernardo do Campo; 3) São Caetano do Sul; 4) Diadema; 5)Mauá

DOMICÍLIOS PERMANENTES COM COLETA DE ESGOTO – ABCDM

1991 2000 2010

70 69 43

426

555

705

Sem Coleta Esgoto Com Coleta Esgoto

Mil Domicílios

A coleta e o tratamento de esgoto continua sendo o maior desafio para os municípios.Apesar da evolução dos últimos anos, 6% dos domicílios ainda não tem coleta de esgoto.

86% do Total

89% do Total

94% do Total

Fonte: IBGE

1) Santo André; 2) São Bernardo do Campo; 3) São Caetano do Sul; 4) Diadema; 5)Mauá

LANÇAMENTOS - ABCDM

1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13

1,0231,508

1,249

5,232

944 1,150

Fonte: ACIGABC

LANÇAMENTOS RESIDENCIAIS VERTICAIS NO ABCDM

Em unidades

Aumento de 22% em relação ao 1T13

LANÇAMENTOS RESIDENCIAIS NO ABCDM – 1° SEMESTRE 2013

1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms.11

954

1,129

0

Município 1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms. Total

Santo André 0 174 558 0 732

SBC 11 199 210 0 420

SCS 0 314 178 0 492

Diadema 0 93 119 0 212

Mauá 0 174 64 0 238

Fonte: ACIGABC

Em unidadesNo total foram lançadas 2.094 unidades, equivalente a 15%

do total lançado em São Paulo.

1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms.3.0

296.4

509.7

0.0

LANÇAMENTOS RESIDENCIAIS NO ABCDM – 1° SEMESTRE 2013

Em R$ milhões

Município 1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms. Total

Santo André 0 48,8 234,6 0 283,4

SBC 3 64,9 104,1 0 172,0

SCS 0 117,5 89,1 0 206,6

Diadema 0 29,9 46 0 75,9

Mauá 0 35,3 35,8 0 71,1

Fonte: ACIGABC

VGV total de R$ 809 milhões, equivale a 8% do VGV lançado em São Paulo

COMERCIALIZAÇÃO - ABCDM

UNIDADES VENDIDAS NO 1º SEMESTRE - ABCDM

Em unidades

Fonte: ACIGABC

1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms.4

2,144

1,545

264

Município 1 Dorm. 2 Dorms. 3 Dorms. 4 Dorms. Total

Santo André 0 693 427 111 1.231

SBC 0 598 451 24 1.073

SCS 0 317 287 7 611

Diadema 4 351 338 122 815

Mauá 0 185 42 0 227

No total foram vendidas 3.957 unidades, equivalente a 22,6% do total vendido em São Paulo.

ESTOQUE DE UNIDADES RESIDENCIAIS POR MUNICÍPIO

Santo André SBC SCS Diadema Mauá

1,231

1,073

611

815

227

838703

259

725

114

Vendas Estoque

Fonte: ACIGABC

Unidades vendidas e estoque final por município – 1º semestre de 2013

Estoque final equivalente a 15,3% da cidade de São

Paulo

EVOLUÇÃO DAS VENDAS NO PRIMEIRO SEMESTRE

Município 1S10 1S11 1S12 1S13

Santo André 687 700 569 1.231

SBC 1.372 1.243 1.508 1.073

SCS 735 417 818 611

Diadema 0 147 73 815

Mauá 0 459 444 227

Total 2.794 2.966 3.412 3.957

Aumento de 16% no total vendido, se

comparado com o 1S12

Fonte: ACIGABC

Unidades residenciais comercializadas por município

COMPARATIVO LANÇAMENTOS E VENDAS

2010

2011

2012

2013*

8,887

9,008

9,012

2,094

6,730

7,307

9,407

3,957

Vendas Lançamentos

*2013 = 1º semestreFonte: ACIGABC

Unidades residenciais lançadas e vendidas no ABCDM

MERCADO IMOBILIÁRIODE SÃO PAULO

UNIDADES LANÇADAS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Agosto/2013Setembro/2013

2.964

Setembro/2012

3%-22%

Jan. – Set./2013

21.225

Jan. – Set./2012

25%

Acumulado até agosto

Comparação mensal

Os lançamentos em São Paulo correspondem a 62% do total da RMSP.Fonte: Embraesp

Acumulado até setembro

Jan. – Ago./2013

18.261

Jan. – Ago./2012

39%

UNIDADES VENDIDAS – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Julho/2013Agosto/2013

3.464

Agosto/2012

107%86%

Jan. – Ago./2013

22.638

Jan. – Ago./2012

46%

Acumulado no ano

Comparação mensal

As vendas em São Paulo correspondem a 62% do total da RMSP.

Fonte: Secovi-SP

VGV – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Julho/2013Agosto/2013

1.552,3

Agosto/2012

80%47%

Jan. – Ago./2013

13.152,2

Jan. – Ago./2012

54%

Acumulado no ano

Comparação mensal

O VGV de São Paulo corresponde a 76% do total da RMSP.

Em R$ milhões, atualizado pelo INCC-DI de agosto/2013

Fonte: Secovi-SP

REGIÃO METROPOLITANA - ABCDM

1S13 RMSP ABCDM Participação %

Lançamentos 22.113 2.094 9%

Vendas 28.719 3.957 14%

Fonte: ACIGABC/ SECOVI-SP

1S13 RMSP São Paulo Participação %

Lançamentos 22.113 13.893 63%

Vendas 28.719 17.500 61%

ABCDM

São Paulo

CONCLUSÕES

•O mercado do ABCDM está adequando seus estoques à demanda da região;

• Aspectos demográficos, de geração de emprego e de renda possibilitam prever crescimento perene do mercado a partir de 2.014;

•Outro fator importante é a abundância de recursos da poupança e do FGTS com taxas de juros baixas e atrativas para o consumidor.

MUITO OBRIGADO

celso)petrucci@secovi)com)br

Celso PetrucciCelso.petrucci@secovi.com.br

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