município de vieira do minho · aplicação em: a) todas as obras de construção civil,...
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Município de Vieira do Minho
TOMO IREGULAMENTO GERAL
CAPITULO IGeneralidades
Secção 1Disposições gerais
Artigo 1ºDefinição
1- O presente Regulamento Municipal de Urbanismo e Arquitectura é um instrumento de ordenamento
e gestão da globalidade das intervenções efectuadas no Território Municipal, que assume papel
complementar da Legislação em vigor, das disposições fixadas em sede de Plano Director Municipal e
das restantes posturas municipais e instrumentos de ordenamento do território plenamente eficazes.
2- O Regulamento Municipal de Urbanismo e Arquitectura será abreviadamente designado por RMUA.
Artigo 2º
Enquadrameto Legal
A elaboração, discussão e processo de aprovação do presente RMUA é efectuada ao abrigo do DL
445/91 de 20 de Novembro, com as alterações introduzidas pela redacção do DL 250/94 de 15 de
Outubro.
Artigo 3º
Abrangência territorial
O presente RMUA abrange todo o território municipal de Vieira do Minho, sem prejuízo da
aplicabilidade de determinadas disposições a parcelas concretas do mesmo, convenientemente previstas
neste RMUA.
Artigo 4º
Composição
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
O presente RMUA é um documento uno mas, por razões de clareza e facilidade de manuseamento,
composto por três TOMOS.
Tomo I
Regulamento Geral
RG
Tomo II
Regulamento Municipal de Arquitectura
RMA
Tomo III
Regulamento Municipal de Fiscalização
RMF
Artigo 5º
Aplicabilidade
A aplicabilidade do RMUA é regulada e definida pela Legislação em vigor, o que se traduz na sua
aplicação em:
a) Todas as obras de construção civil, designadamente novos edifícios e reconstrução, ampliação,
alteração, reparação ou demolição de edificações, e ainda os trabalhos que, não possuindo natureza
exclusivamente agrícola, impliquem alteração da topografia local;
b) Na utilização de edifícios ou de fracções autónomas, a constituição de propriedade horizontal, bem
como as respectivas alterações;
c) Nas operações de loteamento e realização de obras de urbanização;
d) Na construção e alteração de muros e vedacções;
e) Na demolição total ou parcial de edifício;
f) Na colocação de numeração policial;
g) Na instalação de toldos e alpendres;
h) Na instalação de vitrinas;
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
i) Na instalação de esplanadas ou similares;
j) Na instalação de publicidade duradoura;
l) Na instalação de equipamentos desde que visíveis do espaço público;
m) Na instalação de tapumes;
n) Na instalação de amassadouros e depósitos de entulho associados à execução de obras, desde que
fora da área delimitada pelos respectivos tapumes;
o) Na aceitação de aterros e entulhos;
p) No atravessamento de espaço público por tubos de abastecimento de água ou de saneamento;
q) Na abertura de poços e furos para captação de água.
Artigo 6º
Disposições Aplicáveis
Em todas as intervenções mencionadas no Artigo anterior serão respeitadas as disposições fixadas
no presente Regulamento, no Regulamento Geral de Edificações Urbanas (RGEU), no Plano Director
Municipal (PDM) e em outros Planos Municipais de Ordenamento do Território, plenamente eficazes,
bem como demais disposições legais e regulamentares aplicáveis.
Artigo 7º
Descoberta de elementos de interesse arqueológico e/ou arquitectónico
1- A descoberta de elementos de interesse arqueológico e/ou arquitectónico deverá ser comunicada de
imediato pelo promotor ou seu representante à Câmara Municipal de Vieira do Minho.
2- A Câmara Municipal efectuará um estudo cuidado e célere das descobertas, para o qual obterá o
concurso de técnicos credênciados e convenientemente habilitados.
3- A Câmara Municipal informará o Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico
(IPPAAR)
Artigo 8º
Fiscalização
O cumprimento das disposições do presente Regulamento, bem como das demais normas definidas
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
no artigo 6º, será fiscalizado pelo Serviço de Fiscalização da Câmara Municipal, com o apoio das forças
policiais, sendo regulada a sua função no TOMO III.
Artigo 9º
Omissões
Qualquer situação não prevista neste Regulamento será regulada pelo disposto na demais legislação
em vigor.
Artigo 10º
Entrada em Vigor
O presente Regulamento entra em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua publicação, devendo ser
dado conhecimento do mesmo através de Edital fixado nos lugares de estilo de todas as Freguesias do
Concelho.
Artigo 11º
Regime Transitório
Às obras e acções alvo de Licenciamento Municipal cujo processo de licenciamento decorra na
Câmara Municipal à data da entrada em vigor do presente RMUA, não se aplicam as normas nele
contidas.
Secção 2
Definições
Artigo 12º
Definições de obras
Para efeitos do presente Regulamento, as obras classificam-se de acordo com as definições do INE,
ou seja:
1- CONSTRUÇÃO NOVA
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Edificação inteiramente nova, ainda que sobre o terreno em que foi erguida já tenha sido efectuada
outra construção, correspondente a, pelo menos uma unidade funcional.
2- ALTERAÇÃO
Obra que modifica um edifício existente, sem aumentar a superfície total de pavimento.
3- AMPLIAÇÃO
Alteração que dá origem a um aumento do número de pavimentos (ampliação vertical) ou da
superfície de pavimentos já existentes (ampliação horizontal).
4- CONSERVAÇÃO
Obra que se destina a intervir num imóvel sem qualquer modificação dos seus elementos
estruturais, acabamentos exteriores, forma das coberturas, organização interna e respectivos usos
5- RESTAURO
Obra de alteração e/ou conservação destinada a valorizar os elementos estruturais e fomais de um
imóvel, independentemente da época em que tenha sido erigido.
6- ADAPTAÇÃO
Obra de alteração e/ou ampliação , em que são conservados os elementos estruturais e formais de
relevante interesse, e qual se efectua uma intervenção destinada a instalar novo uso ou melhorar o já
existente.
7- REMODELAÇÃO
Obra de alteração e/ou ampliação , em que são obrigatóriamente conservadas, ou de alteração
controlada todas as fachadas confinantes com o espaço público, podendo ser totalmente substituido todo
o interior.
8- DEMOLIÇÃO
Destruição total ou parcial de um imóvel.
Artigo 13º
Definições relativas a índices urbanísticos
Para efeitos do presente Regulamento serão consideradas as seguites definições relativas a índices
urbanísticos:
1- LOTE
Área de terreno marginado por via pública, destinado à construção e definido em título de
propriedade.
2- ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Área resultante da projecção horizontal dos edifícios, delimitada pelo perímetro dos pisos mais
salientes, incluindo escadas e alpendres e excluindo varandas e telheiros desde que estes se encontrem
em consola.
3- LOGRADOURO
Espaço não coberto pertencente a um lote e cuja área é igual à área do mesmo, deduzida a área de
implantação das construções e edifícios nele existentes.
4- ÁREA TOTAL DE PAVIMENTO
Soma das áreas brutas de todos os pisos, acima e abaixo do solo, incluindo escadas, caixas de
ascensores, alpendres e varandas balançadas, excluindo zonas de sotão sem pé direito regulamentar,
terraços, serviços técnicos e estacionamento instalado em caves dos edifícios, galerias exteriores
públicas, arruamentos ou outros espaços livres de uso público, cobertos pela edificação.
5- ÍNDICE DE IMPLANTAÇÃO
O índice de implantação é o resultado do quociente entre a área de implantação e a área do lote,
expresso em numeral.
6- ÍNDICE DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE SOLO
O índice de impermeabilização do solo é o resultado do quociente entre a superfície total
impermeabilizada (que inclui a área de implantação das edificações e a área total de pavimentos
exteriores impermeabilizantes) e a área do lote, expresso em numeral.
7- ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO
O índice de utilização é o resultado do quociente entre a área total de pavimento e a área do lote,
expresso em numeral.
Artigo 14º
Definições relativas a implantação e volume de construção
Para efeitos do presente Regulamento serão consideradas as seguites definições relativas a implantação
e volume de construção:
1- ALINHAMENTO
Linha imaginária que define a implantação das construções.
2- NÚMERO DE PISOS
Número de pavimentos sobrepostos, com excepção do vão do telhado quando não possua o pé-
direito regulamentar.
3- COTA DE SOLEIRA
RMUA R0
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Distância medida na vertical entre a face superior da laje do piso que contém o acesso principal do
edifício e a via que o serve e mede-se no ponto médio da frente do edifício, ou de cada um dos corpos
independentes que o constituem.
4- CÉRCEA
Distância vertical, medida no ponto médio da fachada e compreendida entre o pavimento do espaço
público confinante ao lote e a intercepção do plano inferior da cobertura com a fachada
5- CAVE
Espaço coberto por lage, em que a diferença de cota entre o plano inferior dessa lage e as cotas do
espaço público mais próximo é igual ou inferior a 0.30 m no ponto médio da fachada principal do
edifício e, inferior a 1.20 m, em todos os pontos das restantes fachadas.
Artigo 15º
Definições relativas à utilização das construções
Para efeitos do presente Regulamento serão consideradas as seguites definições relativas à
utilização das construções:
1- UTILIZAÇÃO OU USO
Funções e actividades específicas e autónomas que se desenvolvem num edifício.
2- UNIDADE FUNCIONAL
a) Designa-se por unidade funcional cada um dos espaços autónomos de um edifício, associado a
uma determinada utilização
b) As garagens, os lugares de estacionamento ou os arrumos por si só não constituem unidades
funcionais, pelo que não são consideradas fracções autonomas.
3- ANEXO
Edifício, ou parte de edifício, referênciado a uma construção principal, com função complementar
deste, com entrada autónoma pelo logradouro ou espaço público, possuidor de estrutura resistente
autónoma, que não possui titulo de propriedade autónomo nem constitui unidade funcional.
Secção 3
Unidades territoriais de aplicação
Artigo 16º
Unidades territoriais de aplicação
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Para efeitos de aplicação do presente Regulamento e de acordo com o espírito do PDM, considera-
se dividido o Município de Vieira do Minho nas seguintes unidades territoriais básicas:
a) Aglomerados Urbanos
b) Aglomerados Rurais
c) Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial
d) Espaços Naturais
Artigo 17º
Aglomerados Urbanos
A unidade territorial denominada Aglomerados Urbanos é constituida pelo conjunto de perímetros
urbanos definidos na Carta de Ordenamento do PDM com as classes de uso do solo aí denominadas por:
a) Espaços de aglomerados do tipo 1
b) Espaços de aglomerados do tipo 2
c) Espaços de expansão de aglomerados do tipo 1
d) Espaços de expansão de aglomerados do tipo 2
Artigo 18º
Aglomerados Rurais
1- A unidade territorial denominada Aglomerados Rurais é constituida pelo conjunto de perímetros
urbanos definidos na Carta de Ordenamento do PDM com a classe de uso do solo denominada:
a) Espaços de aglomerados do tipo 3.
2- Excluem-se desta unidade territorial os perímetros urbanos dos Lugares indicados no Artigo
seguinte..
Artigo 19º
Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial
A unidade territorial denominada Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial é constituida pelo
conjunto dos perímetros urbanos dos Lugares de Agra na Freguesia de Rossas, Campos e Lamalonga na
Freguesia de Campos, assim definidos na Carta de Ordenamento do PDM.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 20º
Espaços Naturais
A unidade territorial denominada Espaços Naturais é constituida pelo conjunto de áreas definidas
na Carta de Ordenamento do PDM e inclui as classes de uso do solo denominadas por:
a) Espaços agrícolas (RAN)
b) Espaços Florestais
c) Espaços Florestais de Protecção Específica
Secção 4
Classificação de unidades de edificado
Artigo 21º
Classificação de unidades de edificado
1- As edificações, individualmente consideradas, e implantadas em qualquer uma das unidades
territoriais definidas no Artigo 16º, serão alvo de classificação em função da sua qualidade
arquitectónica, patrimonial e formal para efeitos de definição da tipologia de intervenção arquitectónica
e condicionalismos para a mesma.
2- A classificação de unidades de edificado referida será efectuada de acordo com as seguintes
categorias:
a) Categoria A1
Monumentos Nacionais classificados ou em vias de classificação.
b) Categoria A2
Imóveis de interesse público classificados ou em vias de classificação.
c) Categoria A3
Imóveis de interesse concelhio.
d) Categoria B1
Edifício ou conjunto de edifícios possuidores de elementos arquitectónicos interiores e/ou
exteriores de qualidade.
e) Categoria B2
Edifício ou conjunto de edifícios possuidores de elementos arquitectónicos interiores de qualidade
mas com fachadas adulteradas.
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f) Categoria C1
Edifício com fachada de relevante interesse arquitectónico.
g) Categoria C2
Edifício com alguns elementos de interesse arquitectónico e/ou formal situados na fachada.
h) Categoria C3
Edifício desprovido de qualquer elemento de relevante interesse arquitectónico e/ou formal.
3- A classificação a que se alude nos Números anteriores, e no referente às categorias A1, A2 e A3
encontra-se estabelecida no "Estudo do Património Cultural" constante do PDM e que na parte
relevante se apresenta e constitui o anexo 1 do presente regulamento.
4- A classificação a que se alude nos Números anteriores, e no referente às categorias B1, B2, C1,
C2 e C3 será efectuada pelos Serviços Técnicos da Câmara Municipal logo após a entrada nos Serviços
de qualquer Pedido de Localização, Pedido de Informação Prévia ou Pedido de Licenciamento de
obras.
Artigo 22º
Tipologia de obras permitidas por categoria
1- Os imóveis que integram a Categoria A1 são os monumentos nacionais classificados ou em vias
de classificação, nos quais as obras a realizar são reguladas pelo IPPAAR, por força da aplicação da Lei
do Património em vigor, e em qualquer dos casos onde só é permitida a realização de obras de
conservação e restauro.
2- Os imóveis ou zonas que integram a Categoria A2 são os imóveis ou zonas de interesse público
classificados ou em vias de classificação, nos quais as obras a realizar são reguladas pelo IPPAAR, por
força da aplicação da Lei do Património em vigor, e em qualquer dos casos onde só é permitida a
realização de obras de conservação e restauro.
3- Os imóveis que integram a Categoria A3 são os imóveis de interesse concelhio classificados ou
em vias de classificação, nos quais as obras a realizar são reguladas pelo IPPAAR, por força da
aplicação da Lei do Património em vigor, e em qualquer um dos casos onde só é permitida a realização
de obras de conservação, restauro e adaptação.
RMUA R0
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4- Nas edificações classificadas na Categoria B1 são autorizadas obras de conservação, restauro e
adaptação, desde que garantam inequívocamente a valorização dos elementos arquitectónicos de
interesse relevante.
5- Nas edificações classificadas na Categoria B2 são autorizadas obras de conservação, restauro e
adaptação, com alterações nas fachadas, desde que deste tipo de intervenção não resulte transformação
significativa do traçado anterior.
6- Nas edificações classificadas na Categoria C1 são autorizadas obras de conservação, restauro
adaptação e de remodelação com a preservação integral das fachadas de relevante interesse patrimonial
e/ou arquitectónico.
7- Nas edificações classificadas na Categoria C2 são autorizadas obras de conservação, restauro,
adaptação e de remodelação, com possibilidade de alteração controlada da fachada, desde que da
intervenção resulte um transformação significativa do traçado anterior.
8- Nas edificações classificadas na Categoria C3 são autorizadas todos os tipos de obras.
CAPITULO II
Obrigações
Gerais dos Proprietários dos Prédios
Secção 1
Obrigações dos
Proprietários dos Prédios
Artigo 23º
Obrigações dos Proprietários dos Prédios
Os proprietários dos prédios têm, entre outras, as seguintes obrigações:
a) Reparação e conservação das edificações, conforme normas definidas no presente Regulamento
e demais legislação em vigor;
b) Demolição total ou parcial das construções que ameaçem ruir ou ofereçam perigo para a saúde
RMUA R0
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pública, quando eficazmente notificados pelo Município;
c) Construção, reparação e manutenção de vedações, quando eficazmente notificados para o efeito,
nos termos deste Regulamento;
d) Colocação da Numeração Policial.
Artigo 24º
Reparação e Conservação das edificações
1- Conforme fixado na alínea a) do Artigo anterior, constitui obrigação dos proprietários ou
usufrutuários de toda e qualquer edificação a reparação e conservação da mesma obedecendo às
seguintes disposições:
a) manutenção em bom estado de conservação da edificação, devendo ser efectuadas as
beneficiações e reparações necessárias, pelo menos uma vez em cada período de dez anos;
b) resolução das operações de beneficiação de edificação existente, quando para esse efeito tenha
sido eficazmente notificado pela Câmara Municipal.
2- As obras de manutenção e conservação referidas no Número anterior deverão abranger os seguintes
domínios:
a) a reparação ou pintura de fachadas, empenas e muros de vedação;
b) a reparação de coberturas e respectivos sistemas de drenagem de águas pluviais;
c) a reparação de caixilharias;
d) a reparação dos sistemas de conduta, designadamente o sistema de distribuição de água,
saneamento e de electricidade;
e) a reparação e manutenção de cantarias e motivos ornamentais ;
f) as reparação interiores.
3- Quando as obras não forem convenientemente executadas, os proprietários poderão vir a ser
intimados à sua nova realização.
4- Se o proprietário não proceder à realização das obras e trabalhos necessários referidos no presente
Artigo, poderão estas, em última instância, vir a ser realizadas pelos competentes serviços da Câmara
Municipal, a expensas dos proprietários.
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Artigo 25º
Demolição total ou parcial das construções que ameaçem ruir
Conforme fixado na Alínea b) do Artigo 23º, constitui obrigação dos proprietários ou usufrutuários
de toda e qualquer edificação a demolição parcial ou total das construções que ameaçem ruir, ou
oferçam perigo para a saúde pública, e desde que eficazmente notificados pelo Município
Artigo 26º
Construção, reparação e manutenção de vedações
1- Os proprietários dos prédios confinantes com a via pública são obrigados a vedá-los no prazo de 90
dias após a competente de notificação para esse efeito.
2- Os proprietários dos prédios confinantes com a via pública são obrigados a manter as vedações
existentes em bom estado de conservação.
Secção 2
Outras Obrigações dos Proprietários dos Prédios
Artigo 27º
Colocação da Numeração Policial
1- Em todos os arruamentos, e desde que estabelecida e atribuida pela Câmara Municipal a ordem de
numeração,os proprietários são obrigados a afixar os respectivos números nos seus prédios.
2- Os números serão colocados a meio ou por cima das padieiras das portas ou, quando aquelas não
existam, na primeira ombreira.
3- Quando no intervalo entre dois números seguidos se venha a abrir um ou mais vãos de portas,
adoptar-se-á, para os vãos intercalares, o número da entrada do imóvel respectivo, seguido de uma letra
do alfabeto.
4- A numeração é sempre efectuada no sentido ascendente de Sul para Norte e de Nascente para Poente.
RMUA R0
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Artigo 28º
Notificação Municipal para a realização de trabalhos de conservação e de demolição
1- Nas situações de incumprimento da periodicidade mínima de realização das operações de
conservação de edifícios, muros, fachadas e coberturas, definida na Alínea a) do Número 1 do Artigo
24º, bem como em todas as situações em que o estado de conservação dos mesmos afecte
inequívocamente ou ponham em risco as condições de salubridade, as condições de segurança, a saúde
pública e a estética do local, poderá a Câmara Municipal ordenar a realização das obras de conservação,
restauro ou demolição necessárias.
2- A notificação relativa a edifícios, muros, fachadas e coberturas que se encontrem nas condições do
Número anterior e cujas obras impliquem restauro ou demolição só poderá ser emitida após realização
de vistoria e relatório de conclusões a elaborar pelo departamento técnico da Câmara Municipal.
3- A vistoria referida no Número anterior, será regulada e enquadrada pelas normas constantes na
Legislação em vigor.
4- A notificação relativa a edifícios, muros, fachadas e coberturas que se encontrem nas condições do
Número anterior e cujas obras impliquem obras de conservação decorrerão de simples relatório
elaborado pelos serviços técnicos da Câmara Municipal.
5- Nas notificações emitidas serão sempre indicados os trabalhos a realizar, o prazo para a sua
realização e ainda a necessidade, ou não, de submissão a licenciamento municipal, de acordo com a
Legislação em vigor.
Artigo 29º
Obrigações dos Proprietários em caso de desabamento
1- No caso de ocorrência de qualquer desabamento de construção, muro ou terras, o respectivo
proprietário deverá proceder aos trabalhos necessários de remoção das matérias e escombros resultantes
do desabamento, por forma a assegurar o desimpedimento do espaço público.
ÚNICO
As operações de desempedimento referidas, deverão ser efectuadas no prazo máximo de 24 horas.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
2- Se o proprietário não observar o prazo estabelecido no Parágrafo Único para efeito de remoção de
escombros, esta será efectuada pelos competentes Serviços da Câmara Municipal, a expensas do
proprietário.
CAPITULO III
Ocupação do
Espaço público e
Publicidade
Secção 1
Ocupação duradoura do
Espaço Público
Artigo 30º
Generalidades
1- Toda a ocupação duradoura do espaço público e nomeadamente com toldos, alpendres, vitrinas e
guarda-ventos carece de licença municipal.
ÚNICO
O pedido de Licenciamento deverá ser instruido com autorização do proprietário do imóvel ou, nos
casos em que tal tenha aplicação pela autorização da Assembleia de Condóminos do edifício.
2- As licenças serão renovadas anualmente salvo quando tais instalações prejudiquem as condições
estéticas do local ou o trânsito automóvel ou pedonal.
3- Apenas será admitida a instalação de qualquer um dos acessórios mencionados nos pisos térreos,
referênciados ás vias de acesso, e desde que não ocultem números de polícia, placas toponímicas,
iluminação pública, sinalização oficial, nem prejudicar árvores existentes.
4- É expressamente proíbida a instalação de estendais, provisórios e/ou definitivos, sobre o espaço
público e mesmo em fachadas para aí voltadas.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 31º
Disposições relativas a toldos e alpendres
1- Os toldos devem assegurar um afastamento horizontal mínimo de 0.60 metros relativamente ao
extremo do passeio e só quando este possua uma largura maior ou igual a 1,00 metros.
2- O modelo de toldo admitido é do tipo direito, de enrolar, sem abas laterais, branco ou creme, com
pála pendente que não poderá exceder 0,20 metros de altura.
3- Nas pálas pendentes dos toldos aplicados nos estabelecimentos, devidamente aprovados pela Câmara
Municipal, admite-se a identificação e publicidade dos estabelecimentos correspondentes.
a) Os alpendres devem assegurar um afastamento horizontal mínimo de 1,00 metros relativamente
ao extremo do passeio e só quando este tenha largura superior a 2,00 metros.
b) A altura mínima à parte inferior dos alpendres referidos anteriormente será de 2,00 metros.
Artigo 32º
Disposições relativas a vitrinas
1- As vitrinas devem enquadrar-se nas fachadas sem prejudicar as linhas de composição arquitectónicas
nem sobrepor-se a elementos notáveis dos alçados.
2- Quando colocadas sobre fachadas, não poderão sobressair do plano dessas mais do que 0,15 metros.
3- Quando colocadas em vestíbulos, corredores ou vãos de portas, deverão assegurar a pasagem com
uma dimensão mímima de 1,10 metros.
Artigo 33º
Disposições relativas a guarda-ventos
1- Os guarda-ventos, que não poderão exceder os 2,00 metros e ficarão afastados do solo 0,05 metros,
implantar-se-ão por forma a não terem largura superior a 3,00 metros e a garantirem um espaço livre
mínimo de passeio de 1,50 metros.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
2- A parte opaca não poderá ter altura superior a 0,60 metros e daí para cima será transparente.
Artigo 34º
Disposições relativas a águas pluviais
Nas frontarias confinantes com o espaço público, são proibidos canos ou regos para escoamento de
esgotos de águas pluviais ou de outra proveniência, para além dos destinados à descarga dos algerozes,
sacadas, varandas e terraços, sendo proibida igualmente a sua queda livre no espaço público.
Artigo 35º
Disposições relativas a pavimentos térreos
Nas frontarias dos pavimentos térreos, confinantes directamente com o espaço público, não serão
permitidos:
a) Implantação de gradeamentos que ultrapassem o plano vertical da construção;
b) A existência de janelas, portas, portões e similares abrindo para fora, sem que se preveja espaço
próprio para esse efeito não colidindo com o espaço público.
Secção 2
Publicidade Duradoura
Artigo 36º
Generalidades
1- A colocação de anúncios ou qualquer tipo de publicidade duradoura visível do espaço público está
sujeita a Licenciamento Municipal.
2- As licenças serão renovadas anualmente excepto quando tais instalações prejudiquem as condições
do local, ou o trânsito automóvel e/ou pedonal.
3- Nos anúncios não poderão ser usados dispositivos, formatos, cores ou materiais susceptiveis de
confundir ou ocultar a toponímia, iluminação e sinalização oficial ou prejudicar árvores existentes.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
4- A ortografia usada nos anúncios será correcta e os termos estrangeiros serão precedidos de tradução,
pelo menos com igual destaque.
5- Nas grades de varandas e sacadas, telhados, terraços e postes de iluminação pública, não é permitida
a instalação de anúncios.
Artigo 37º
Disposições relativas a instalação de publicidade duradoura em Aglomerados de Relevante
Valor Patrimonial
1- Nos Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial apenas será permitida a instalação de publicidade
duradoura nos níveis térreos das ruas.
2- É permitida a identificação de estabelecimentos comerciais, de serviços de industria e artesanato,
desde que seja feita por intermédio de chapas metálicas, placas de madeira ou títulos em letras soltas,
cuja mancha de conjunto não exceda 0,50 metros de altura e 2,00 metros de comprimento.
3- Os anúncios em bandeira são também admitidos neste tipo de aglomerados desde que em soluções de
chapa pintada ou vazada, que não poderão exceder 0,70 X 0,70 metros, nem balançar sobre a via
pública mais de 0,90 metros e só em locais que disponham de passeio com largura superior a 1,00
metros, sempre acima de 2,60 metros relativamente ao solo, assegurando um afastamento mínimo de
0,60 metros ao extremo do passeio.
TOMO II
REGULAMENTO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA
CAPITULO I
Modelos de Avaliação de Intervenções
Secção 1
Disposições Gerais
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 38º
Generalidades
1- O estabelecimento de classes de uso do solo em sede de PDM, e a respectiva associação inerente dos
conceitos de "Uso preferêncial" e "Uso Complementar", obriga, em sede de RMUA à definição modelos
matemáticos de análise, para verificação da adequabilidade urbanística e ambiental das intervenções
excepcionais.
2- Neste sentido são definidos e regulamentados dois Modelos de Avaliação apresentados
seguidamente.
Secção 2
Modelo de Avaliação das Condições de Compatibilidade
de Funções
Artigo 39º
Generalidades
Sem prejuízo da aplicação das normas definidas na Legislação em vigor, a avaliação das condições
de compatibilidade de funções, sobre o ponto de vista da disciplina do ordenamento do território, será
efectuada pela aplicação do modelo apresentado e regulamentado seguidamente, em respeito absoluto
pelas disposições fixadas no Regulamento do PDM.
Artigo 40º
Aplicação
O Modelo de Avaliação das Condições de Compatibilidade de Funções aplicar-se-á sempre que
estiver em análise uma intervenção arquitectónica que se destine a instalar um uso ou função
complementar dos usos preferentes assim definidos no PDM.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 41º
Estrutura do Modelo de Avaliação
1- O Modelo de Avaliação das Condições de Compatibilidade de Funções assenta no estabelecimento
de um conjunto ordenado de itens de carácter qualitativo, designados globalmente por "Chave de
Avaliação", destinados a verificar o comportamento e implicações dos aspectos e características
essenciais de uma determinada intervenção e que serão alvo de avaliação de qualidade com majoração
diferênciada.
2- Ao resultado obtido será aplicado um cálculo de média ponderada para obtenção do nível de
compatibilidade da função a instalar.
Artigo 42º
Chave de Avaliação
A Chave de Avaliação referida no Número 1 do Artigo anterior possui a seguinte composição:
Grupo A
Enquadramento Legal
1- Compatibilidade definida na Lei Geral
Grupo B
Compatibilidade Ambiental
1-Produção de ruído
2-Produção de fumos
3-Produção de cheiros
4-Produção de pós/poeiras
5-Produção de resíduos
6- Produção de depósitos a céu aberto
7- Agravamento da paisagem
8- Agravamento da salubridade
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Grupo C
Compatibilidade de Segurança
1- Risco de incêndio
2- Risco de explosão
3- Risco de toxicidade
4- Risco de ocorrência de outra forma de contaminação
Grupo D
Compatibilidade de Funcionamento
1- Perturbação das condições de trânsito
2- Perturbação das condições de estacionamento
3- Intensidade de movimento de veículos
4- Intensidade de realização de operações de carga/descarga
5- Probabilidade de ocorrência de períodos de funcionamento fora dos períodos normais de
expediente
6- Prejuízo para a circulação geral
Grupo E
Compatibilidade de configuração tipológica do edificado
1-Desfasamento dos valores relativos a área de implantação
2- Desfasamento dos valores relativos a área de construção
3- Desfasamento dos valores relativos a número de pisos
4- Desfasamento dos valores relativos a cérceas
5- Desfasamento dos valores relativos a afastamentos
6- Desfasamento dos princípios de composição formal
7- Desfasamento das opções de materiais construtivos e de revestimentos
Artigo 43º
Escala de Avaliação
A avaliação a efectuar a cada um dos itens integrantes da Chave de Avaliação, utilizará como
escala de avaliação a atribuição de uma nota sob a forma de numeral, que corresponde a uma apreciação
qualitativa do mesmo e que se apresenta seguidamente:
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Elevadíssimo 0 Incompatibilidade Legalmente instituidaElevado 1 Absolutamente IncompatívelGrande 2 IncompatívelMédio 3 Compatibilidade MínimaReduzido 4 Compatibilidade MédiaInexistente 5 Compatibilidade Absoluta
Artigo 44º
Rejeição Liminar
A verificação de existência de Incompatibilidade Legalmente Instituida acarreta a rejeição liminar
da instalação do uso.
Artigo 45º
Coeficientes de Ponderação
Para efeitos de avaliação final da Compatibilidade, será calculada a média ponderada das
classificações por grupo e que para o efeito deverá ser afectada pela aplicação dos seguintes factores de
ponderação:
a) Grupo A Incompatibilidade Legalmente Instituída, não se aplica o presente modelo
b) Grupo B 3
c) Grupo C 4
d) Grupo D 2
e) Grupo E 1
Artigo 46º
Metodologia de Aplicação
A aplicação do Modelo de Avaliação das Condições de Compatibilidade de Funções será efectuada
de acordo com os seguintes passos:
a) Atribuição de classificação a cada iten da totalidade dos Grupos constituintes da Chave de
Avaliação;
b) Cálculo da média aritmética por cada Grupo, arredondada até à casa decimal;
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
c) Aplicação do Coeficiente de Ponderação ao valor encontrado na Alínea anterior para cada;
Grupo, arredondado até à casa decimal;
d) Cálculo do quociente do valor obtido na Alínea anterior sobre 10 (dez);
e) Verificação de qual o grau de compatibilidade da função a instalar;
f) Decisão sobre a compatibilidade da função a instalar.
Artigo 47º
Decisão sobre a compatibilidade
A decisão sobre a compatibilidade do uso em análise será função do valor obtido como resultado da
Metodologia de Aplicação identificada no Número anterior e será:
a) Decisão de incompatibilidade para os casos de Incompatibilidade Legalmente Instituida;
b) Decisão de incompatibilidade para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo
anterior seja inferior a 3.0;
c) Decisão de compatibilidade condicionada à resolução ou minimização efectiva dos aspectos
mais desfavoráveis do uso proposto, para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo
anterior seja maior ou igual a 3.00 e menor do que 4.0.
ÚNICO
As propostas de correcção ou minimização dos aspectos mais desfavoáveis do uso proposto, serão
alvo de nova aplicação do Modelo de Avaliação das Condições de Compatibilidade de Funções, sendo
a decisão de compatibilidade concedida se e só se o valor referido na Alínea d) do Artigo anterior, for
igual ou superior a 4,0;
d) Decisão de compatibilidade para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo
anterior seja igual ou superior a 4,0.
Secção 3
Modelo de Avaliação de Adequabilidade
Ambiental
Artigo 48º
Generalidades
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Sem prejuízo da aplicação das normas definidas na Legislação em vigor, a avaliação da
Adequabilidade Ambiental, sobre o ponto de vista da disciplina do ordenamento do território, será
efectuada pela aplicação do método apresentado e regulamentado seguidamente, em respeito absoluto
pelas disposições fixadas no Regulamento do PDM.
Artigo 49º
Aplicação
O Modelo de Avaliação da Adequabilidade Ambiental aplicar-se-á sempre que estiver em análise
uma qualquer intervenção arquitectónica que não respeite as disposições gerais e específicas de cada
Classe de Espaços definidos no PDM e, nas intervenções que se destinem a instalar um uso ou função
não preferente, assim definido no PDM.
Artigo 50º
Objectivo
O Modelo de Avaliação da Adequabilidade Ambiental tem por objectivo estabelecer um método de
análise matemática que possibilite a definição clara do nível de afectação, ou não, da qualidade
ambiental de uma determinada intervenção no seu meio, para conclusão da admissibilidade do seu
licenciamento e que constituirá poder decisório.
Artigo 51º
Estrutura do Modelo de Avaliação
1- O Modelo de Avaliação da Adequabilidade Ambiental assenta no estabelecimento de um conjunto
ordenado de itens de carácter qualitativo, designados globalmente por "Chave de Avaliação", destinados
a verificar o comportamento e implicações dos aspectos e características essenciais de uma determinada
intervenção e que serão alvo de avaliação de qualidade com majoração diferênciada.
2- Ao resultado obtido será aplicado um cálculo de média ponderada para obtenção do nível de
adequabilidade ambiental da função ou edificação a instalar.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 52º
Chave de Avaliação
A Chave de Avaliação referida no Número 1 do Artigo anterior possui a seguinte composição:
Grupo A
Verificação de violação de alguma disposição legal em vigor que traduza impedimento legal.
1- Verificação da violação de disposição legal em vigor que traduza impedimento legal.
Grupo B
Verificação de existência de factores de inadequabilidade ambiental de ordem superior:
1- Existência de sobreposição de condicionantes legalmente instituídas.
2- Existência de Incompatibilidade de funções, avaliada por método definido e
regulamentado no presente regulamento.
Grupo C
Verificação da adequabilidade ambiental relativa ao ordenamento do território
1- Integração em delimitação de área de condicionantes.
2- Inadequabilidade em relação à classe de uso do solo definido no PDM.
3- Inadequabilidade em relação a aglomerado urbano definido no PDM.
4- Inadequabilidade em relação a conjunto ou unidade de edificado não integrado em
perímetro de aglomerado urbano.
5- Dificuldades de acesso com características próprias para a função ou edificação em
causa.
6- Deficiências de infraestruturas adequadas relativas a abastecimento de água.
7- Deficiências de infraestruturas adequadas relativas a saneamento.
8- Deficiências de infraestruturas adequadas relativas a energia elétrica.
9- Deficiências de infraestruturas adequadas relativas a infraestruturas telefónicas.
Grupo D
Adequabilidade ambiental relativa às condições naturais:
1- Dificuldades resultantes da configuração do terreno.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
2- Dificuldades resultantes da área.
3- Dificuldades resultantes da Topografia.
4- Dificuldades resultantes da Morfologia do terreno.
5- Dificuldades resultantes da Pendente.
6- Interferência negativa na estrutura da paisagem.
7- Interferência negativa no coberto vegetal.
8- Interferência negativa na natureza e características geológicas do solo.
9- Exposição e visibilidade paisagística.
Grupo E
Adequabilidade ambiental relativa á proposta de arquitectura
1- Dificuldades de cumprimento das exigências de estacionameto fixadas e quantificadas no
PDM.
2- Impactos negativos decorrentes da qualidade arquitectónica da intervenção
Artigo 53º
Escala de Avaliação
A avaliação a efectuar a cada um dos itens integrantes da Chave de Avaliação, utilizará como
escala de avaliação a atribuição de uma nota sob a forma de numeral, que corresponde a uma apreciação
qualitativa do mesmo e que se apresenta seguidamente:
Elevadíssimo/a
Sim
0 Inadequabilidade Liminar
Elevado/a 1 Absolutamente InadequadoGrande 2 InadequadoMédio/a 3 Adequabilidade MínimaReduzido/a 4 Adequabilidade MédiaInexistente
Não
5 Adequabilidade Absoluta
Artigo 54º
Rejeição Liminar
1- A verificação de existência de Inadequabilidade Ambiental Legalmente Instituida, constante do
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Grupo A, acarreta a rejeição liminar da instalação do uso ou edifício, não se aplicando por conseguinte
o presente modelo.
2- A verificação de uma nota 0 em qualquer um dos itens constantes do Grupo B, constitui matéria
suficiente para a rejeição liminar da função ou edifício.
Artigo 55º
Coeficientes de Ponderação
Para efeitos de avaliação final da Adequabilidade Ambiental de uma intervenção, e desde que
verificado que a mesma não incorre nas condições de Rejeição Liminar definidas no Artigo anterior,
será calculada a média ponderada das classificações por grupo e que para o efeito deverá ser afectada
pela aplicação dos seguintes factores de ponderação:
a) Grupo C 3
b) Grupo D 2
c) Grupo E 1
Artigo 56º
Metodologia de Aplicação
A aplicação do Modelo de Avaliação da Adequabilidade Ambiental será efectuada de acordo com
os seguintes passos:
a) Verificação da violação de disposição legal em vigor que traduza impedimento legal, que impede
a aplicação do presente modelo;
b)Verificação de existência de factores de inadequabilidade ambiental de ordem superior, que
constituem o Grupo B e que impedem a aplicação do presente modelo;
c) Atribuição de classificação a cada item da totalidade dos Grupos constituintes da Chave de
Avaliação;
d) Cálculo da média aritmética por cada Grupo, arredondada até à casa decimal;
e) Aplicação do Coeficiente de Ponderação ao valor encontrado na Alínea anterior para cada
Grupo, arredondado até à casa decimal;
f) Cálculo do quociente do valor obtido na Alínea anterior sobre 6 (seis);
g) Verificação de qual o grau de Adequabilidade Ambiental da função a instalar;
h) Decisão sobre a Adequabilidade Ambiental da função a instalar e sobre o seu eventual
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
licenciamento.
Artigo 57º
Decisão sobre a adequabilidade ambiental
A decisão sobre a Adequabilidade Ambiental do uso ou edifício em análise será função do valor
obtido como resultado da Metodologia de Aplicação identificada no Número anterior e será:
a) Decisão de inadequabilidade para os casos de Inadequabilidade Legalmente Instituida, constante
no Grupo A;
b) Decisão de inadequabilidade para os casos que tenham obtido uma nota 0 em qualquer um dos
itens do Grupo B,
c) Decisão de inadequabilidade para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo
anterior seja inferior a 3.0;
d) Decisão de adequabilidade condicionada à resolução ou minimização efectiva dos aspectos mais
desfavoráveis do uso ou edifício proposto, para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo
anterior seja maior ou igual a 3.0 e menor do que 4.5.
ÚNICO
As propostas de correcção ou minimização dos aspectos mais desfavoáveis do uso proposto, serão
alvo de nova aplicação do Modelo de Avaliação da Adequabilidade Ambiental, sendo a decisão de
adequabilidade concedida se e só se o valor referido na Alínea d) do Artigo anterior, for igual ou
superior a 4,5.
e) Decisão de adequabilidade para os casos em que o valor referido na Alínea d) do Artigo anterior
seja igual ou superior a 4,5.
CAPITULO II
Condicionamentos Urbano e Arquitectónicos
Secção 1
Interdições e Condicionamentos
Artigo 58º
Condicionamento urbano/arquitectónico geral relativo à imagem das localidades e sítios
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Não poderão ser licenciadas operações de loteamento urbano, obras de qualquer natureza,
utilizações ou alterações de utilização que manifestamente possam causar prejuízo a valores ou
enquadramentos urbanísticos, arquitectónicos e paisagísticos relevantes.
Artigo 59º
Zonas de Construção Interdita
1- Para além das interdições de construção legalmente estabelecidas em legislação própria, deverão ser
respeitadas todas as outras que resultem dos Planos e Regulamentos Municipais que vigorem a cada
momento.
2- Neste âmbito, consideram-se ainda como Zonas de Construção Interdita , no Município de Vieira do
Minho:
a) As faixas "non aedificandi" de protecção às Estradas Nacionais, estabelecidas por legislação
própria;
ÚNICO
Nestas zonas serão admissíveis obras de Conservação, ou seja, obras que se destinem unicamente à
manutenção de uma construção existente, sem qualquer modificação dos seus elementos estruturais,
acabamentos exteriores e respectivos usos, salvo se para os últimos existir Parecer Favorável e com
validade da Entidade Competente.
b) Quando se trate de volume edificado, as faixas de 6.00 e 4.50 metros, respectivamente, a contar
do eixo das Estradas e Caminhos Municipais classificados como de 2ª categoria;
c) Quando se trate de volume edificado, as faixas de 8,00 e 6,00 metros, respectivamente, a contar do
eixo das Estradas e dos Caminhos Municipais classificados de 1ª categoria;
d) As faixas de 4,00 metros a contar do eixo dos Caminhos Vicinais e Paroquiais, quando se trate
de volume edificado e para os caminhos a abrir em data posterior à entrada em vigor do presente
Regulamento;
ÚNICO
Em todos os Caminhos Vicinais e Paroquiais só será admitida a construção de volume edificado à
face da plataforma do caminho desde que seja verificado que essa tipologia de ocupação é a dominante
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
no local, que o caminho não estabelece e comprovadamente não possa vir a estabelecer ligação entre
lugares, que o mesmo não possui relevância na rede de caminhos local, que a construção não impedirá
um alargamento e/ou rectificação para melhoria do serviço e, que finalmente sobre o ponto de vista
topográfico a solução se assume como adequada.
Artigo 60º
Outras Interdições e Condicionamentos
1- Dentro dos limites dos Aglomerados Urbanos, Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante
Valor Patrimonial, é interdita a construção, existência ou realização de:
a) Edificações para apoio a lixeiras, nitreiras, parques de sucata, depósitos de entulho, depósitos de
explosivos e de combustíveis por grosso, salvo, neste último caso, se for em subsolo ou em condições
específicas de segurança e enquadramento estético;
b) Explorações agro-pecuárias ou industriais com resíduos poluentes, que deverão, de acordo com
a legislação em vigor situar-se a mais de 500,00 metros dos limites os perímetros urbanos;
c) Alojamentos de animais em contradição com o Capítulo VII do RGEU;
d) Quaisquer outros estabelecimentos ou instalações que, pela sua natureza,, laboração ou
finalidade, possam ser considerados insalubres, tóxicos, incómodos ou perigosos;
e) Terrenos com vegetação que ponha em causa a segurança, salubridade e estética do local;
f) Corte raso de árvores de espécie e porte significativo;
g) Descarga de entulhos.
2- Nos Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial, é interdita a instalação de
indústrias, quer em edifícios existentes quer em edifícios a construir, salvo as relacionadas com
actividades artesanais do local, desde que devidamente enquadradas na Legislação em vigor e
verificada a sua adequabilidade ambiental pela aplicação do Modelo respectivo constante no presente
Regulamento.
3- Nos Aglomerados Urbanos, Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial é
proíbida a transformação de edifícios de habitação em armazéns, depósitos ou arrecadações bem como
em edifícios de escritórios ou comércio, salvo se nestes dois últimos casos for garantida uma
percentagem mínima de 50% da área útil afecta ao uso habitacional.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
4- Nos Aglomerados Urbanos, Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial, a
realização de obras de Adaptação e/ou Remodelação de edificações habitacionais não se poderá
traduzir num aumento do número de fogos, salvo nas situações em que se assegure, no interior do
próprio lote, a existencia do número de lugares de estacionamento necessários, convenientemente
regulamentado pelo PDM, ou ainda salvo nas situações devidamente previstas em Instrumento de
Ordenamento do Território plenamente eficaz.
5- Nos Aglomerados Urbanos, Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial, a
realização de obras de Adaptação e/ou Remodelação de edificações de utilização comercial, de serviço
ou equipamento colectivo, classificadas nas Categorias C1 ou C2 definidas no artigo 21º do presente
Regulamento, poder-se-á traduzir num aumento da Área Total de Pavimento, desde que tal não
implique a alteração da fachada ou do volume exterior, ou ainda a destruição total ou parcial dos
elementos estruturais ou decorativos a preservar.
Secção 2
Disposições Gerais sobre as construções
Artigo 61º
Cérceas
1- Em toda a área do Município, a cércea máxima permitida será estabelecida em função do número de
pisos, sendo:
a) Para edifícios de 1 piso 3,00 m
b) Para edifícios de 2 pisos 6,00 m
c) Para edifícios de 3 pisos 9,50 m
d) Para edifícios de 4 pisos 12,50 m
2- Tratando-se de construções localizadas em arruamentos já ladeados na sua maior parte por
edificações, a cércea máxima será a dominante nessa rua em edifícios com igual número de pisos.
3- Tratando-se de construção destinada a comércio, acresce aos valores de cércea 0.30 metros por piso
afecto a essa actividade.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 62º
Cércea máxima admissível em situações de terreno com assinalável variação de cotas
altimétricas
A cércea máxima admissível nas situações de terreno com assinalável variação de cotas
altimétricas, qualquer que seja a classe de uso do solo e medida em qualquer ponto das suas fachadas
exteriores, em relação ao terreno no seu estado natural, será calculada em função do número de pisos,
conforme definido no Artigo anterior, ao que se somará o valor máximo de 1.50 metros, para resolução
exclusiva de problemas de adaptação da construção ao solo.
Artigo 63º
Realização de acessos
Em parcelas de terreno que possuam confrontação directa com mais do que uma via pública, que
sejam alvo de processo de construção, o acesso deverá ser efectuado a partir da via de menor
classificação, salvo em situações de manifesta impossibilidade devidamente justificadas.
Artigo 64º
Estacionamento
1- Em todos os edifícios habitacionais, comerciais, de serviços e mistos existirãi, obrigatóriamente áreas
de estacionamento de veículos, nos termos fixados em sede de Plano Director Municipal.
2- As áreas de estacionamento, quando localizadas em caves, não serão contabilizadas para efeitos do
cálculo da Área Total de Pavimento.
Artigo 65º
Aproveitamento de Vão de Telhado
1- Só serão admitidas escadas fixas de acesso ao vão de telhado caso este possua, no mínimo um
compartimento de habitação, em respeito pelas disposições regulamentares aplicáveis para esse efeito.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
2- Qualquer vão executado na cobertura não deverá destacar-se volumétricamente do plano de cobertura
respectivo.
Artigo 66º
Transformação de Pátios
1- As edificações, qualquer que seja a Unidade Territorial em que se implantem, e incluidas em
qualquer uma das Categorias de edificado definidas no Artigo 21º do presente Regulamento, à excepção
da Categoria C3, e alvo de qualquer tipo de intervenção arquitectónica, não poderão ver reduzidas as
superfícies de pátios interiores ou exteriores.
2- Exceptuam-se do disposto no Número anterior as situações em que aplicadas as áreas mínimas
definidas no RGEU para instalação do agregado familiar residente, se verifique da impossibilidade de
obtenção de condições de habitibilidade mínimas.
Artigo 67º
Características Gerais das Construções
1- Os pisos destinados a comércio ou armazéns, em edificações mistas, serão exclusivamente admitidos
em cave, rés-do-chão e eventualmente em 1º andar, para o primeiro uso mencionado.
2- As eventuais sobre-lojas, a construir nos estabelecimentos comerciais, não poderão ter área superior a
metade da Área de Implantação de cada estabelecimento e o pé-direito, de cada um dos pisos não
poderá ser inferior a 2,40 metros, no caso dessas zonas se destinarem à permanência de pessoas.
3- Nas edificações de utilização mista, não serão admitidos acessos verticais comuns às habitações e
a(s) outra(s) função(ões).
4- Em todos os edifícios destinados à habitação colectiva será obrigatório prever uma área específica
para o tratamento e secagem de roupas, incluida na área utíl do edifício.
5- Em todos os edifícios em regime de propriedade horizontal, ou sempre que nesse edifício se preveja
a instalação de uma unidade comercial, será obrigatório prever a localização do contentor de lixo, em
local fixo e de fácil acesso aos Serviços de Recolha.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
ÚNICO - Não se aplica o estipulado no Número anterior sempre que se trate de zonas onde o
lixo seja recolhido em sacos plásticos, sem contentores.
Artigo 68º
Profundidade das edificações
1- Com excepção das edificações uni-familiares isoladas, ou geminadas, a profundidade dos edifícios de
utilização colectiva ou em banda, não poderá exceder 15,00 metros, excepto nos casos em que a
ocupação da edificação não se destine a habitação.
2- Poderão admitir-se excepções ao Número anterior em zonas densamente construidas e
comprometidas, a analisar caso a caso, e ainda os casos devidamente justificados, desde que verificada
a não afectação da estética dos Lugares e as condições de salubridade das propriedades contíguas.
Artigo 69º
Disposições sobre Instalação de Equipamentos
1- A instalação de painéis colectores de energia solar só será admitida desde que estes se situem
encostados a planos de telhado expostos ao quadrante Sul e possuam os topos pintados de côr de telha
ou cinzento ou, instalados em cobertura plana desde que não visíveis do espaço público.
2- A instalação de antenas para recepção de telecomunicações, rádio e televisão, deverão situar-se nas
coberturas de tal forma que acautelem a integridade arquitectónica do edifício, em especial nas tomadas
de vista a partir do espaço público.
3- A instalação de dispositivos de ar condicionado e similares deverá, obrigatóriamente, ser resolvido
em situações dissimuladas nas fachadas por intermédio de grelhas, ou quaisquer outros que acautelem a
unidade arquitectónica do edifício, podendo ainda ser implantados nas coberturas desde que não
visíveis a partir do espaço público.
Secção 3
Disposições sobre a Unidade Territorial
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Aglomerados Urbanos
Artigo 70º
Utilização de Edifícios
Nos Aglomerados Urbanos assim definidos no Artigo 17º do presente Regulamento, os edifícios
deverão manter a utilização actual, salvo no que concerne às alterações seguintes:
a) Os espaços utilizados actualmente como armazens, stands, oficinas de automóveis e similares e,
finalmente, como industrias poluentes, deverão, uma vez desocupados vir a ter outra utilização, salvo se
verificada a sua plena compatibilidade com os usos preferentes para o local;
b) Será permitida a alteração de qualquer uso actual para equipamento colectivo, desde que
devidamente salvaguardados os problemas de estacionamento, devidamente regulados pelo PDM;
c) Será permitida a alteração do uso habitacional, se verificada a impossibilidade de obtenção de
condições de habitabilidade mínimas, mesmo com realização de obras;
d) Será permitida a alteração de uma função terciária ou hoteleira para outra função terciária ou
hoteleira, desde que devidamente salvaguardados os problemas de estacionamento, devidamente
regulados no PDM;
e) Os espaços de um edifício utilizados actualmente como armazéns ou anexos deverão
preferêncialmente ter função de estacionamento, salvo nos casos em que este for inequívocamente
garantido, dentro do prédio em causa e na proporção regulamentada no PDM.
Artigo 71º
Disposições Relativas a Alinhamentos, Implantação, Afastamentos e Volumes
1- Na unidade territorial designada por Aglomerados Urbanos, as intervenções relativas a Construção
Nova, Ampliação, Adaptação e Remodelação deverão respeitar os alinhamentos, implantações,
afastamentos e volumes dos edifícios existentes na zona envolvente.
2- Constituem excepções ao critério indicado no Número anterior, as situações convenientemente
previstas em Instrumento de Ordenamento do Território plenamente eficaz, as situações de manifesta
impossibilidade geométrica ou urbanística devidamente justificada e reconhecida pelos Serviços
Técnicos da Câmara Municipal ou ainda, nas situações em que tenha sido efectuada rectificação de
alinhamento aprovado pela Câmara Municipal que assim o determine.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Artigo 72º
Disposições Relativas a Anexos
Sem prejuízo da aplicação das disposições previstas na Legislação em vigor, os anexos isolados
não poderão exceder a altura máxima de 3.50 metros entre a cota do terreno no seu estado natural e a da
cumieira do telhado, em qualquer ponto das suas fachadas.
Secção 4
Disposições sobre as Unidades Territoriais
Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial
Artigo 73º
Utilização de Edifícios
Nos Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial assim definidos nos
Artigos 18º e 19º do presente Regulamento, os edifícios deverão manter a utilização actual, salvo no
que concerne às alterações seguintes:
a) Os espaços utilizados actualmente como armazens, stands, oficinas de automóveis e similares e,
finalmente, como industrias poluentes, deverão, uma vez desocupados vir a ter outra utilização, salvo se
verificada a sua plena compatibilidade com os usos preferentes para o local;
b) Os espaços utilizados actualmente como estábulos e cortes para recolha de animais, deverão,
uma vez desocupados vir a ter outra utilização.
c) Será permitida a alteração de qualquer uso actual para equipamento colectivo, desde que
devidamente salvaguardados os problemas de estacionamento, devidamente regulados pelo PDM,
mesmo se em terreno anexo;
d) Será permitida a alteração do uso habitacional, se verificada a impossibilidade de obtenção de
condições de habitabilidade mínimas, mesmo com realização de obras;
e) Será permitida a alteração de uma função terciária ou hoteleira para outra função terciária ou
hoteleira, desde que devidamente salvaguardados os problemas de estacionamento, devidamente
regulados no PDM;
f) Será permitida a alteração do uso habitacional para uso terciário ou hoteleiro, desde que
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
devidamente salvaguardado o cumprimento das disposições definidas no regulamento do PDM relativas
a estacionamento e ainda, desde que a unidade hoteleira não possua mais do que 30 quartos;
Artigo 74º
Disposições Relativas a Alinhamentos, Implantação, Afastamentos e Volumes
1- Na unidade territorial designada por Aglomerados Urbanos e Aglomerados de Relevante Valor
Patrimonial , as intervenções relativas a Construção Nova, Ampliação, Adaptação e Remodelação
deverão respeitar os alinhamentos, implantações, afastamentos e volumes dos edifícios existentes na
zona envolvente.
2- Constituem excepções ao critério indicado no Número anterior, as situações convenientemente
previstas em Instrumento de Ordenamento do Território plenamente eficaz, as situações de manifesta
impossibilidade geométrica ou urbanística devidamente justificadas e reconhecidas pelos Serviços
Técnicos da Câmara Municipal ou ainda, as situações em que tenha sido efectuada rectificação de
alinhamento aprovado pela Câmara Municipal que assim o determine.
Artigo 75º
Disposições Relativas a Anexos
1- Sem prejuízo da aplicação das disposições previstas na Legislação em vigor, os anexos isolados não
poderão exceder a altura máxima de 3.50 metros entre a cota do terreno e a da cumieira do telhado, em
qualquer ponto das suas fachadas.
2- Nas presentes Unidades Territoriais os anexos terão que possuir, obrigatóriamente, cobertura em
telhado.
Secção 5
Disposições sobre a Unidade Territorial
Espaços Naturais
Artigo 76º
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Disposições Gerais
1- A Unidade Territorial designada para efeitos do presente Regulamento por Espaços Naturais é,
conforme definido no Artigo 19º, constituida por um conjunto de classes de espaços de natureza
diversificada, com regimes legais aplicáveis distintos e que identificam como preferências usos non
aedificandi.
2- Decorrente da matéria fixada no Ponto anterior, a admissibilidade de usos que impliquem a
construção de edifícios e infraestruturas é tomada, de acordo com o Regulamento do PDM como
regime de excepção.
3- No estrito cumprimento das disposições fixadas em sede de PDM, o regime de excepção será
regulado pelo cumprimento e cabimento da intervenção no quadro Legal em vigor aplicável a cada
classe de uso do solo e, cumulativamente, pela verificação do cumprimento e enquadramento da
mesma em critérios urbanísticos definidos e regulamentados pela Câmara Municipal.
Artigo 77º
Disposições relativas aos usos preferêntes
1- Os proprietários de prédios integrados na presente Unidade Territorial deverão zelar pela correcta
exploração, manutenção e limpeza dos terrenos, com o fim de limitar a propagação de matos e lixo,
descaracterizadores do meio ambiente.
2- Os proprietários de prédios integrados na presente Unidade Territorial que possuam em parte ou no
todo área florestada ou de matos, não poderão:
a) Fazer queimadas em terrenos situados no interior das matas, nem numa distância até 300 metros
dos seus limites;
b) Lançar foguetes ou fogo de artifício dentro das matas nem numa distância até 500 metros dos
seus limites;
c) Queimar lixos no interior das florestas nem numa distância de 100 metros dos seus limites;
d) Fazer lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que as atravessam.
3- Os proprietários de prédios integrados na presente Unidade Territorial que possuam em parte ou no
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
todo área florestada ou de matos, deverão limpar o mato, num mínimo de 50 metros à volta das
habitações, armazens, oficinas e outras instalações.
4- Os proprietários de prédios integrados na presente Unidade Territorial que possuam em parte ou no
todo área florestada ou de matos, não poderão utilizar máquinas que não estejam equipadas com
dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape e de protecção contra as faíscas.
Artigo 78º
Disposições relativas às condições especiais de edificabilidade
1- Nas propriedades possuidoras de solos incluídos em parte ou no todo na Reserva Agrícola Nacional
e/ou na Reserva Ecológica Nacional e solos não incluídos em qualquer uma das Reservas, as
construções a edificar serão, obrigatoriamente nos últimos.
2- Aos proprietários possuidores de terreno integrados em limites de perímetros urbanos assim
definidos em sede de PDM e, simultaneamente, possuidores de outros fora dos referidos limites, não
poderá ser concedido o regime de excepção para construção nos segundos.
ÚNICO
Constituem excepção à norma anterior, a construção de edificação destinada a apoio agrícola e os
casos de construção destinados a albergar funções declaradas incompatíveis em relação aos usos
preferentes dos aglomerados urbanos, confirmada pela aplicação do Modelo de Avaliação de
Compatibilidade de Funções, e desde que verificada a Adequabilidade Ambiental da mesma.
3- Os acessos e ligações das propriedades a caminho público de acesso ficam condicionados à
aprovação da Câmara Municipal, constituindo encargo dos proprietários dos mesmos a realização das
obras de construção e manutenção relativas a pavimentação.
4- O abastecimento de água deverá ser efectuado por intermédio de ligação à rede pública, sendo os
encargos de extensão de rede, ligação e conservação da mesma suportados pelo proprietário.
5- Na eventualidade de realização de furo de captação de água, este deverá ter um afastamento mínimo
de 30 metros aos sistemas de tratamento de esgotos domésticos.
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Município de Vieira do Minho
6- As fossas sépticas e poços absorventes deverã ter um afastamento mínimo de 15 metros aos limites
do terreno quando se trate de instalações agro-pecuárias e/ou agro-industriais.
7- Sem prejuízo da aplicação das disposições fixadas na Legislação em vigor e com o objectivo de
regulamentar os critérios urbanísticos mencionados no Regulamento do PDM relativos às condições
especiais de edificabilidade, todas as intervenções de edificação na presente Unidade Territorial terão
que verificar o cumprimento cumulativo das seguintes disposições, organizadas em função da tipologia
de intervenção:
Edificação
destinada a:
Ordenação de critérios urbanísticos
Habitação
Unifamiliar
. Verificação da área total do terreno ser superior a 10000 m2
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação da importância da intervenção na salvaguarda do património
florestal ou na viabilização de uma exploração agrícola
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da IntervençãoHabitação
Unifamiliar para
utilização própria
em regime de
permanência,
quando se
encontrem em
situação de
manifesta
necessidade, sem
alternativa viável
em aglomerado
urbano
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação da situação de carência social de habitação
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da Intervenção
. Verificação da data de constituição do titulo comprovativo da aquisição da
parcela, para conclusão sobre a sua anterioridade ou não em relação à data de
publicação do PDM.
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Instalações de
apoio às
actividades
agrícolas do
prédio, desde que a
sua altura total não
ultrapasse 4.5 m e
a área coberta não
exceda 200 m2, se
a mesma for
técnicamente
justificada
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação da importância da intervenção na salvaguarda do património
florestal ou na viabilização de uma exploração agrícola
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da Intervenção
Equipamentos e
edificações de
interesse e
promoção
Municipal, para
resolução de
carências
colectivas
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da Intervenção
Unidades
Industriais isoladas
com programas
especiais desde
que acautelados os
aspectos
ambientais e
demonstrado o seu
interesse para o
Município
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação do cumprimento das condições gerais de Localização aplicáveis
a edifícios industriais de acordo com o Regulamento do PDM
. Verificação de declaração de Interesse Municipal
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação do cumprimento das disposições relativas à instalação de
industrias fixadas no PDM
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da Intervenção
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
Instalações agro-
pecuárias ou agro-
industriais, não
enquadráveis nas
outras classes de
espaço, desde que
acautelados os
aspectos
ambientais
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação do cumprimento das condições gerais de Localização aplicáveis
a edifícios industriais de acordo com o Regulamento do PDM
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação do cumprimento das disposições relativas à instalação de
industrias fixadas no PDM
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da IntervençãoInstalações
recreativas,
turísticas e
hoteleiras, com
inequívoco
interesse
Municipal
. Verificação de inexistência de alternativa de localização
. Verificação de declaração de Inequívoco Interesse Municipal
. Verificação de existência de frente confinante com caminho público de
acesso em respeito pelos parâmetros urbanísticos gerais fixados no PDM
. Verificação da importância da intervenção na salvaguarda do património
florestal ou na viabilização de uma exploração agrícola
. Verificação das Condições de Compatibilidade de Funções
. Verificação da dotação infraestrutural
. Verificação de existência de compromisso de requerente de realização e
manutenção de todas as infraestruturas
. Verificação da Adequabilidade Ambiental da Intervenção
Artigo 79º
Utilização de Edifícios
Na Unidade Territorial designada Espaços Naturais assim definida no Artigo 20º do presente
Regulamento, os edifícios existentes deverão manter a utilização actual, salvo no que concerne às
alterações seguintes:
a) Os espaços utilizados actualmente como armazens, stands, oficinas de automóveis e similares e,
finalmente, como industrias poluentes, deverão, uma vez desocupados vir a ter outra utilização, salvo se
verificada a sua plena Compatibilidade e Adequação Ambiental convenientemente demonstrada pela
aplicação dos Modelos respectivos fixados no presente Regulamento;
RMUA R0
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b) Os espaços utilizados actualmente como estábulos e cortes para recolha de animais, deverão,
uma vez desocupados vir a ter outra utilização, salvo se verificada a sua plena Compatibilidade e
Adequação Ambiental convenientemente demonstrada pela aplicação dos Modelos respectivos fixados
no presente Regulamento;
c) Será permitida a alteração de qualquer uso actual para equipamento colectivo, desde que
devidamente salvaguardados os problemas de Compatibilidade e Adequação Ambiental;
d) Será permitida a alteração do uso habitacional, se verificada a impossibilidade de obtenção de
condições de habitabilidade mínimas, mesmo com realização de obras;
e) Será permitida a alteração de uma função terciária ou hoteleira para outra função terciária ou
hoteleira, desde que devidamente salvaguardados os problemas de Compatibilidade e Adequação
Ambiental;
f) Será permitida a alteração do uso habitacional para uso terciário ou hoteleiro, desde que
devidamente salvaguardado o cumprimento das condições de Compatibilidade e Adequação Ambiental.
Artigo 80º
Disposições relativas a Alinhamentos, Afastamentos, Implantação e Cércea
1- Na unidade territorial designada por Espaços Naturais , as intervenções relativas a Construção Nova,
Ampliação, Adaptação e Remodelação deverão respeitar os alinhamentos, implantações e afastamentos
propostos pela Câmara Municipal, ou os pré-existentes se for o caso.
2- Constituem excepções ao critério indicado no Ponto anterior, as situações convenientemente
previstas em Instrumento de Ordenamento do Território plenamente eficaz, as situações de manifesta
impossibilidade geométrica ou urbanística devidamente justificada e reconhecida pelos Serviços
Técnicos da Câmara Municipal ou ainda, as situações em que tenha sido efectuada rectificação de
alinhamento aprovado pela Câmara Municipal que assim o determine.
3- Relativamente a Alinhamentos e Afastamentos, todas as intervenções arquitectónicas nesta Unidade
Territorial deverão respeitar o estabelecido na Legislação Geral e Municipal em vigor, salvo no
respeitante a:
a) Afastamentos aos limites laterais do terreno que não deverão ser inferiores a 5. 00 metros ao
extremo da propriedade;
b) Afastamento ao limite posterior do terreno que não deverá ser inferior a 6,00 metros.
RMUA R0
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ÚNICO
Constitui excepção à Alinea anterior a construção de anexos, não possuidores de aberturas voltadas
para o limite posterior do terreno e que respeitem as disposições fixadas no Artigo seguinte.
4- Na definição da implantação de Construção Nova, de Ampliação, Adaptação ou Remodelação
deverá, sem prejuízo da aplicação de outras normas previstas em Instrumento de Ordenamento do
território plenamente eficaz ou outras que emanem de relatório ou Informação Técnica prestada pelos
serviços Técnicos da Câmara Municipal, deverá ser garantido o cumprimento da seguinte disposição:
a) A Implantação deverá realizar-se dentro das disposições fixadas na Alínea anterior, na área de
terreno de pendente mais suave, no terreno e por forma a reduzir a necessidade de realização de
escavações e/ou aterros, no terreno de menor aptidão agrícola ou que implique a menor alteração do
coberto vegetal mais característico e, finalmente de modo a obter uma maior adequação da construção
ao terreno natural.
5- A cércea máxima admissivel é a que está, nos termos do presente Regulamento, associada a dois
pisos, acrescida, no máximo de 1.50 metros, previstos no Artigo 62º, na situação de cota altimétrica de
menor quantitativo em relação ao terreno no seu estado natural e para efeitos estritos de resolução de
problemas de adequação do edifício ao terreno.
ÚNICO
Constitui excepção ao fixado no Ponto anterior o valor de cércea relativo a instalações industriais,
agro-alimentares, agro-industriais e de armazenagem, que não poderão exceder os 10.00 metros, salvo
instalações técnicas devidamente justificadas.
Artigo 81º
Disposições Relativas a Anexos
1- Sem prejuízo pela aplicação das disposições previstas na Legislação em vigor, os anexos isolados
não poderão exceder a altura máxima de 3.50 metros entre a cota do terreno e a da cumieira do telhado,
em qualquer ponto das suas fachadas.
2- Na presente Unidade Territorial os anexos terão que possuir, obrigatoriamente, cobertura em telhado.
RMUA R0
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CAPITULO III
Disposições sobre acabamentos exteriores
Secção 1
Generalidades
Artigo 82º
Aplicação
As disposições relativas a acabamentos exteriores fixadas no presente Regulamento aplicam-se a
todas as construções a erigir ou que serão alvo de intervenção arquitectónica.
Artigo 83º
Possibilidade de Alteração
As disposições relativas a acabamentos exteriores poderão ser alteradas através de Instrumento de
Ordenamento Territorial plenamente eficaz, que produzirá efeitos na estrita área territorial definida no
mesmo e desde que tenha sido elaborado após a entrada em vigor do presente Regulamento.
Artigo 84º
Regime de Excepção
Serão admitidas excepções às disposições relativas a acabamentos exteriores contidas no presente
Regulamento, sempre que se verifique, cumulativamente que:
a) Os projectos apresentados sejam considerados de inequívoca qualidade, a avaliar por Comissão
Municipal especializada a constituir e a regulamentar futuramente;
b) Os projectos apresentados estejam em plena conformidade com as normas fixadas em sede de
PDM e restantes Planos de Ordenamento Territorial;
c) Os projectos apresentados tenham obtido aprovação das entidades exteriores ao Município, quando
tal seja exigível por Lei.
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Secção 2
Disposições gerais
Artigo 85º
Princípio de Integração
As cores e materiais a utilizar nas fachadas e, as opções relativas a coberturas deverão ter conta um
principio de integração da edificação em causa na sua envolvente, sobre o ponto de vista urbanístico,
ambiental, arquitectónico e cultural.
Artigo 86º
Disposições gerais sobre acabamentos exteriores de paredes
1- Os acabamentos exteriores de paredes e empenas, deverão garantir o equilíbrio cromático com as
construções vizinhas.
2- A aplicação de cor ou material cerâmico de revestimento exterior em desacordo com as disposições
fixadas no presente Regulamento ou em desacordo com o Projecto de arquitectura aprovado e
licenciado, deverá ser precedida de parecer da Câmara Municipal, devendo para o efeito o requerente
apresentar amostra do material ou cor.
Secção 3
Disposições relativas a revestimentos exteriores aplicáveis na Unidade Territorial
Aglomerados Urbanos
Artigo 87º
Coberturas
1- Nos Aglomerados Urbanos as coberturas serão em telha de barro vermelho do tipo lusa, canudo, aba
e canudo ou romana, ou em soluções de terraço.
RMUA R0
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2- Poderão ser utilizados outros materiais de cobertura desde que comprovadamente não visíveis do
espaço exterior envolvente.
3- As soluções de coberturas mistas, com terraço, só serão admitidas em situações de fachada com
platibanda ou desde que se incorporem nas águas do telhado de forma não denunciada.
4- A inclinação de cada plano de cobertura não poderá ultrapassar os 26 graus.
5- Apenas serão admitidas soluções de guarda-fogos desde que não salientes dos respectivos
paramentos de empena.
Artigo 88º
Revestimento das Paredes Exteriores
1- As paredes exteriores das construções deverão ser rebocadas com acabamento liso e pintadas,
preferencialmente em ocre com tonalidade próxima da do granito da Região.
2- Serão ainda admitidas pinturas noutras cores, desde que sejam claras, suaves ou comprovadamente se
integrem na tradição cromática regional.
3- Nas paredes exteriores será ainda admitida a aplicação de revestimento do tipo massas projectadas,
desde que a tonalidade do reboco respeite as normas definidas nos Números anteriores.
4- Será igualmente admitida a aplicação de placagens de granito, bem como outras de origem cerâmica
ou similar, desde que possua côr única e respeite a gama de cores e tonalidades referida nos Números
anteriores.
5- Será igualmente admitida a adopção de alvenaria de granito aparente, desde que este possua as
características do granito da Região, as juntas sejam calafetadas em profundidade e por forma a
resultarem de junta seca.
6- É interdita a marcação de lages nas empemas e fachadas.
Artigo 89º
Vãos, Molduras, Soleiras Embasamentos e Pilastras
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
1- Os vãos a realizar nos panos de fachada deverão respeitar, sempre que possível, a métrica,
alinhamentos, proporções e dimensões dos existentes na envolvente contígua e/ou próxima.
2- Os vãos a realizar só poderão possuir moldura se esta for em granito da Região e se se provar não se
tratar de aplicação de mero carácter decorativo, sem verdade construtiva, ou em opção em reboco
saliente.
3- As soleiras deverão ser em granito da Região ou, em opção em madeira.
4-Todas as construções deverão possuir um embasamento na totalidade do perímetro da edificação, que
deverá ser constituido em alvenaria de granito da Região, ou em placagem do mesmo material ou em
material cerâmico ou ainda em reboco saliente.
5- O embasamento referido no Número anterior não deverá ter, em qualquer ponto do seu
desenvolvimento, menos do que 0,60 metros de altura, relativamente à linha de terra.
6- O embasamento referido nos Números anteriores poderá não ser exigido se o tratamento formal e de
volumetria da edificação garantir uma adequada e qualificada relação com o solo.
Artigo 90º
Portas, Janelas e Protecções de Vãos
1- O acabamento de portas, janelas e caixilharias será sempre de côr, não se aceitando acabamentos
metálicos aparentes, salvo os de aço inoxidável despolido.
2- As portas, janelas e caixilharias poderão ser constituidas por madeira, ferro, alumínio lacado e pvc.
3- As cores preferênciais de acabamento são o branco, o beje, o castanho e o vermelho denominado
localmente por "sangue de boi".
4- Será admitida a adopção de cores diferênciadas entre os caixilhos e as folhas móveis de caixilharia,
desde que a côr dos primeiros seja de tonalidade e frequência cromática mais escura em relação aos
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
segundos.
5- Quando exista necessidade de aplicação de um qualquer sistema para protecção de vãos, este deverá
respeitar a unidade arquitectónica do imóvel, ser de côr única e igual à predominante nas caixilharias.
6- As protecções dos vãos não poderão possuir acabamento metálico aparente.
7- Na protecção de vãos será permitida a utilização de estores de rolo, com caixa de enrolamento
embutida na parede, constituidos em madeira, alumínio ou pvc, não devendo as respectivas guias
exceder 0,02 metros de largura.
ÚNICO
A impossibilidade de instalação de caixa de enrolamento embutida na parede, impossibilita a
utilização do sistema de estore.
8- Será igualmente admitido o sistema de portadas de protecção colocadas no interior da edificação,
desde que possuam acabamento igual às caixilharias.
9- Será igualmente admitido, como sistema de protecção de vãos, a adopção de portadas exteriores,
desde que estas sejam de correr, possuam acabamento aparente não metálico, sejam pintadas na mesma
côr das caixilharias ou das fachadas exteriores e não sobressaiam mais do que 0,04 metros do plano da
fachada.
10- Será interdita a aplicação de portadas exteriores de abrir com rebatimento sobre a parede.
Artigo 91º
Disposições relativas a caleiras, tubos de queda de águas pluviais e restantes acessórios
metálicos exteriores
As caleiras, rufos, tubos de queda de águas pluviais, e restantes acessórios metálicos colocados no
exterior das edificações deverão ser pintados na mesma côr da optada para as caixilharias ou, no caso de
estas últimas possuirem acabamento envernizado sobre côr natural, serem pintadas em côr próxima
dessa.
Artigo 92º
Estabelecimentos Comerciais
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
1- Nos edificações utilizadas ou a titular como estabelecimentos comerciais, quaisquer obras a realizar
deverão respeitar obrigatoriamente o carácter e a expressão arquitectónica das mesmas.
2- A utilização de grelhas de segurança ou ensombramento será permitida, desde que respeite as
disposições fixadas no Artigo anterior.
Secção 3
Disposições sobre as Unidades Territoriais
Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial
Artigo 93º
Disposição Geral
Sempre que as construções se integrem num conjunto edificado, formalmente e volumétricamente
homogéneo, só serão admitidas soluções que não comprometam de qualquer forma a aparência,
proporções e unidade estética desses conjuntos.
Artigo 94º
Coberturas
1- Nos Aglomerados Rurais e Aglomerados de Relevante Valor Patrimonial as coberturas serão em
telha de barro vermelho ou em terracota do tipo lusa, canudo, aba e canudo ou romana.
2- Poderão ser utilizados outros materiais de cobertura desde que comprovadamente não visíveis do
espaço exterior envolvente.
3- As soluções de coberturas mistas, com terraço, só serão admitidas em situações de fachada com
platibanda ou desde que se incorporem nas águas do telhado de forma não denúnciada.
4- A inclinação de cada plano de cobertura não poderá ultrapassar os 26 graus.
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
5- Apenas serão admitidas soluções de guarda-fogos desde que não salientes dos respectivos
paramentos de empena.
Artigo 95º
Revestimento das Paredes Exteriores
1- As paredes exteriores das construções deverão ser rebocadas com acabamento liso e pintadas,
preferencialmente em ocre com tonalidade próxima da do granito da Região.
2- Serão ainda admitidas pinturas noutras cores, desde que sejam claras, suaves ou comprovadamente se
integrem na tradição cromática regional.
4- Será igualmente admitida a aplicação como revestimento exterior, de placagens de granito.
5- Será igualmente admitida, a adopção de alvenaria de granito, desde que este possua as características
do granito da Região, as juntas sejam calafetadas em profundidade e por forma a resultarem de junta
seca.
6- É interdita a marcação de lages nas empenas e fachadas.
Artigo 96º
Vãos, Molduras, Soleiras Embasamentos e Pilastras
1- Os vãos a realizar nos panos de fachada deverão respeitar, sempre que possível, a métrica,
alinhamentos, proporções e dimensões dos existentes na envolvente contígua e/ou próxima.
2- Os vãos a realizar só poderão possuir moldura se esta for em granito da Região e se se provar não se
tratar de aplicação de mero carácter decorativo, sem verdade construtiva.
3- As soleiras deverão ser em granito da Região ou, em opção, em madeira.
4- Todas as construções deverão possuir um embasamento na totalidade do perímetro da edificação, que
deverá ser constituido em alvenaria de granito da Região ou, em alternativa em placagem do mesmo
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
material, ou ainda em reboco saliente.
5-O embasamento referido no Número anterior não deverá ter, em qualquer ponto do seu
desenvolvimento, menos do que 0,60 metros de altura, relativamente à linha de terra.
6- O embasamento referido nos Números anteriores poderá não ser exigido se o tratamento formal e de
volumetria da edificação garantir uma adequada e qualificada relação com o solo.
Artigo 97º
Portas, Janelas e Protecções de Vãos
1- O acabamento de portas, janelas e caixilharias será sempre de côr, não se aceitando acabamentos
metálicos aparentes.
2- As portas, janelas e caixilharias poderão ser constituidas por madeira, ferro, alumínio lacado e pvc.
3- A cor preferêncial de acabamento é o vermelho denominado localmente por "sangue de boi" sendo
igualmente admitido o branco e o castanho.
4- Será admitida a adopção de cores diferênciadas entre os caixilhos e as folhas móveis de caixilharia,
desde que a côr dos primeiros seja de tonalidade e frequência cromática mais escura em relação aos
segundos.
5- Quando exista necessidade de aplicação de um qualquer sistema para protecção de vãos, este deverá
respeitar a unidade arquitectónica do imóvel, ser de côr única e igual à predominante nas caixilharias.
6- As protecções dos vãos não poderão possuir acabamento metálico aparente.
7- O sistema de protecção de vãos preferencial é o constituido por portadas de protecção colocadas no
interior da edificação, desde que possuam acabamento igual às caixilharias.
8- Na protecção de vãos será permitida a utilização de estores de rolo, com caixa de enrolamento
embutida na parede, constituidos em madeira, alumínio ou pvc, não devendo as respectivas guias
RMUA R0
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exceder 0,02 metros de largura.
ÚNICO
A impossibilidade de instalação de caixa de enrolamento embutida na parede, impossibilita a
utilização do sistema de estore.
9- Será interdita a aplicação de portadas exteriores de abrir com rebatimento sobre a parede.
Artigo 98º
Disposições relativas a caleiras, tubos de queda de águas pluviais e restantes acessórios
metálicos exteriores
As caleiras, rufos, tubos de queda de águas pluviais, e restantes acessórios metálicos colocados no
exterior das edificações deverão ser pintados na mesma côr da optada para as caixilharias ou, no caso de
estas últimas possuírem acabamento envernizado sobre côr natural, serem pintadas em côr próxima
dessa.
Artigo 99º
Estabelecimentos Comerciais
1- Nos edificações utilizadas ou a titular como estabelecimentos comerciais, quaisquer obras a realizar
deverão respeitar obrigatoriamente o carácter e a expressão arquitectónica das mesmas.
2- A utilização de grelhas de segurança ou ensombramento será permitida, desde que respeite as
disposições fixadas no Artigo anterior.
Secção 4
Disposições sobre a Unidade Territorial
Espaços Naturais
Artigo 100º
Coberturas
RMUA R0
Município de Vieira do Minho
1- Nos Espaços Naturais as coberturas serão em telha de barro vermelho do tipo lusa, canudo, aba e
canudo ou romana, ou em soluções de terraço.
2- Poderão ser utilizados outros materiais de cobertura desde que comprovadamente não visíveis do
espaço exterior envolvente.
3- As soluções de coberturas mistas, com terraço, só serão admitidas em situações de fachada com
platibanda ou desde que se incorporem nas águas do telhado de forma não denunciada.
4- A inclinação de cada plano de cobertura não poderá ultrapassar os 26 graus.
5- Apenas serão admitidas soluções de guarda-fogos desde que não salientes dos respectivos
paramentos de empena.
Artigo 101º
Revestimento das Paredes Exteriores
1- As paredes exteriores das construções deverão ser rebocadas com acabamento liso e pintadas,
preferencialmente em ocre com tonalidade próxima da do granito da Região.
2- Serão ainda admitidas pinturas noutras cores, desde que sejam claras, suaves ou comprovadamente se
integrem na tradição cromática regional.
3- Nas paredes exteriores será ainda admitida a aplicação de revestimento do tipo massas projectadas,
desde que a tonalidade do reboco respeite as normas definidas nos Números anteriores.
4- Será igualmente admitida a aplicação como revestimento exterior, de placagens de granito, bem
como outras de origem cerâmica ou similar, desde que possua côr única e respeite a gama de cores e
tonalidades referida nos Números anteriores.
5- Será igualmente admitida a adopção de alvenaria de granito, desde que este possua as características
do granito da Região, as juntas sejam calafetadas em profundidade e por forma a resultarem de junta
RMUA R0
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seca.
6- É interdita a marcação de lages nas empenas e fachadas.
Artigo 102º
Vãos, Molduras, Soleiras Embasamentos e Pilastras
1- Os vãos a realizar nos panos de fachada deverão respeitar, sempre que possível, a métrica,
alinhamentos, proporções e dimensões dos existentes na envolvente contígua e/ou próxima.
2- Os vãos a realizar só poderão possuir moldura de granito da Região se se provar não se tratar de
aplicação de mero carácter decorativo, sem verdade construtiva, podendo ser admitida a solução de
reboco saliente.
3- As soleiras deverão ser em granito da Região ou, em opção em madeira.
4- Todas as construções deverão possuir um embasamento na totalidade do perímetro da edificação, que
deverá ser constituido em alvenaria de granito da Região ou, em alternativa em placagem do mesmo
material ou de material cerâmico ou ainda em reboco saliente.
5- O embasamento referido no Número anterior não deverá ter, em qualquer ponto do seu
desenvolvimento, menos do que 0,60 metros de altura, relativamente à linha de terra.
6- O embasamento referido nos Números anteriores poderá não ser exigido se o tratamento formal e de
volumetria da edificação garantir uma adequada e qualificada relação com o solo.
Artigo 103º
Portas, Janelas e Protecções de Vãos
1- O acabamento de portas, janelas e caixilharias será sempre de côr, não se aceitando acabamentos
metálicos aparentes, salvo os de aço inoxidável despolido.
2- As portas, janelas e caixilharias poderão ser constituídas por madeira, ferro, alumínio lacado e pvc.
RMUA R0
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3- As cores preferênciais de acabamento são o branco, o beje, o castanho e o vermelho denominado
localmente por "sangue de boi".
4- Será admitida a adopção de cores diferênciadas entre os caixilhos e as folhas móveis de caixilharia,
desde que a côr dos primeiros seja de tonalidade e frequência cromática mais escura em relação aos
segundos.
5- Quando exista necessidade de aplicação de um qualquer sistema para protecção de vãos, este deverá
respeitar a unidade arquitectónica do imóvel, ser de côr única e igual à predominante nas caixilharias.
6- As protecções dos vãos não poderão possuir acabamento metálico aparente.
7- Na protecção de vãos será permitida a utilização de estores de rolo, com caixa de enrolamento
embutida na parede, constituidos em madeira, alumínio ou pvc, não devendo as respectivas guias
exceder 0,02 metros de largura.
ÚNICO
A impossibilidade de instalação de caixa de enrolamento embutida na parede, impossibilita a
utilização do sistema de estore.
8- Será igualmente admitido o sistema de portadas de protecção colocadas no interior da edificação,
desde que possuam acabamento igual às caixilharias.
9- Será igualmente admitido, como sistema de protecção de vãos, a adopção de portadas exteriores,
desde que estas sejam de correr, possuam acabamento aparente não metálico, sejam pintadas na mesma
côr das caixilharias ou das fachadas exteriores e não sobresaiam mais do que 0,04 metros do plano da
fachada.
10- Será interdita a aplicação de portadas exteriores de abrir com rebatimento sobre a parede.
Artigo 104º
Disposições relativas a caleiras, tubos de queda de águas pluviais e restantes acessórios metálicos
exteriores
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As caleiras, rufos, tubos de queda de águas pluviais, e restantes acessórios metálicos colocados no
exterior das edificações deverão ser pintados na mesma côr da optada para as caixilharias ou, no caso de
estas últimas possuirem acabamento envernizado sobre côr natural, serem pintadas em côr próxima
dessa.
Artigo 105º
Estabelecimentos não residenciais
1- Nos edificações utilizadas ou a titular como estabelecimentos comerciais, quaisquer obras a realizar
deverão respeitar obrigatoriamente o carácter e a expressão arquitectónica das mesmas.
2- A utilização de grelhas de segurança ou ensombramento será permitida, desde que respeite as
disposições fixadas no Artigo anterior.
CAPITULO IV
Projectos
Secção 1
Generalidades
Artigo 106º
Obrigatoriedade de Licença
1- As obras sujeitas a Licenciamento Municipal só poderão iniciar-se depois de emitido o respectivo
Alvará de Licença de Obras Particulares e liquidadas as taxas devidas.
2- O Alvará de Licença de Obras Particulares deverá ser mantido no local da obra.
Artigo 107º
Isenção de Licença
1- Estão isentas de Licença Municipal as obras que, pela sua natureza ou localização se enquadrem no
nº 1 e/ou no nº 4 do Artigo 3º do DL 445/91 de 20 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo
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DL 250/94 de 15 de Outubro.
2- A dispensa de Licença não isenta o dono da obra de comunicar à Câmara Municipal a sua execução
nem de observar todas as disposições legais em vigor, nos termos do Artigo 3º do DL 445/91 de 20 de
Novembro, com as alterações introduzidas pelo DL 250/94 de 15 de Outubro.
Artigo 108º
Caducidade
As licenças Municipais emitidas caducam nos termos estabelecidos na Legislação em vigor.
Artigo 109º
Novas Utilizações
1- Sempre que o proprietário pretenda utilizar a edificação para fins diversos dos autorizados pode
requerer préviamente Informação sobre a viabilidade dessa alteração, juntando ao respectivo
Requerimento os elementos escritos e gráficos, ilustrando as condições técnicas e sistema construtivo
da unidade em causa e as obras necessárias se for o caso.
2- O requerente deverá requerer nova Vistoria para que se verifique se o prédio ou parte do prédio,
satisfaz as disposições legais e regulamentares aplicáveis ao novo uso.
3- A Licença de Utilização de uma edificação poderá ser sempre recusada pela Câmara Municipal se for
requerida para fim diferente daquele para que foram autorizadas as obras realizadas.
4- É obrigatória a prévia licença da Câmara Municipal sempre que o proprietário pretenda utilizar a
edificação para fins diversos dos autorizados nas licenças de utilização, devendo nestes casos realizar-se
nova vistoria.
5- A utilização de qualquer edifício, ou parte dele, para fim diferente do autorizado está sujeito ao
previsto na Legislação em Vigor no que se refere à matéria de contra-ordenações e aplicação e cálculo
de coimas.
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Artigo 110º
Propriedade Horizontal
1- A requerimento dos interessados poderá a Câmara Municipal emitir Certidão de Constituição do
Regime de Propriedade Horizontal, desde que seja verificado o cumprimento das seguintes condições:
a) A análise do projecto de obra ainda não finalizada conduza à conclusão de que a mesma reúne
as condições de enquadramento no Regime de Propriedade Horizontal;
b) A Vistoria realizada à obra permita estabelecer a mesma conclusão da Alínea anterior.
2- Não será autorizada a constituição de fracções autónomas, destinadas a habitação ou
estabelecimentos comerciais se não for garantida a existência, dentro dos limites da área do terreno ou
lote, dos lugares de estacionamento necessários, definidos e regulamentados no PDM.
3- A constituição de fracções autónomas para lugares de garagem, só será admitida nos casos em que o
número destas seja superior ao estipulado regularmente.
Secção 2
Disposições Gerais de Instrução de Processos de Obras Particulares
Artigo 111º
Requerimentos Diversos
1- Requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal em impresso próprio fornecido pelos
Serviços Técnicos.
2- Em função da solicitação em causa, o requerente deverá instruir um processo que deverá possuir as
peças e documentos constantes do Manual de Procedimento desta Câmara Municipal.
Artigo 112º
Disposições gerais sobre elementos desenhados
Os elementos desenhados apresentados à Câmara Municipal, qualquer que seja o efeito a que se
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destinem, deverão ser apresentados em tamanho normalizado, devidamente rótulados, legendados e
com indicação inequívoca do Quadrante Norte.
Artigo 113º
Número total de exemplares a apresentar
Todos os processos de obras particulares e de loteamento deverão ser apresentados na Secretaria da
Câmara Municipal contendo:
a) Um original com as peças desenhadas em transparente ou em papel opaco, desde que o tamanho
das folhas seja inferior ou igual ao tamanho A3;
b) Uma cópia integral para devolução imediata ao requerente, após colocação de carimbo de
entrada;
c) Uma cópia por cada entidade a consultar.
Artigo 114º
Disposições sobre prazos para apresentação de novos elementos
1- Aquando do licenciamento de uma qualquer intervenção ou acção enquadrável no âmbito do presente
Regulamento, e para o qual tenha sido solicitada a apresentação de novos elementos, estes deverão ser
entregues na secretaria da Câmara Municipal no prazo máximo de três meses.
2- Se dentro do prazo definido no Número anterior não tiverem sido entregues os elementos solicitados,
o processo será arquivado e um ulterior processo de licenciamento será instruido como novo processo.
Secção 3
Normas de Instrução de Processos de Obras Particulares
Artigo 115º
Normas de Instrução de Pedido de Informação Prévia
O pedido de Informação Prévia é o primeiro passo no processo de licenciamento, de carácter
vinculativo, por isso constitutivo de direitos e condicionantes e que deverá possuir, de acordo com a
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Legislação em vigor as peças e documentos indicados seguidamente e detalhadamente caracterizadas no
Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário;
b) Deverá ainda ser indicado com rigor os dados relativos ao terreno a que se refere a pretensão
nomeadamente, a área do lote, número do lote, número da descrição no Registo Predial, número de
inscrição na Matriz Predial, confrontantes e dotação infraestrutural existente;
c) Sempre que o processo apresentado tenha sido precedido de outro, quer sob a forma de
Informação Prévia, quer sob a forma de Processo de Loteamento Urbano, o requerente deverá,
obrigatóriamente, fazer menção desse facto, incluindo no requerimento essa informação com indicação
das datas e o(s) número(s) de processo(s) bem como o nome do requerente caso não seja o mesmo.
2- Folha de Registo do Movimento do Processo
a) A Folha de Registo do Movimento do Processo é fornecida pela Câmara Municipal e aí deve o
requerente indicar discriminadamente os elementos apresentados.
3- Memória Descritiva e Justificativa das Opções Arquitectónicas
a) A Memória Descritiva e Justificativa das Opções Arquitectónicas deverá esclarecer devidamente
a pretensão, designadamente nos domínios das grandes opções urbano-arquitectónicas, organização e
estrutura espacial, relacção com a envolvente, volumetrias, afastamentos opções de sistemas
construtivos e opções de materiais.
4- Planta de Implantação
a) A Planta de Implantação deverá ser, obrigatóriamente apresentada à escala 1.200 definindo as
propostas essenciais relativas à pretensão e a sua relação inequívoca com as construções vizinhas que se
localizem a menos de 10 metros da mesma, esclarecendo em concreto as relativas a:
b) Alinhamento e perímetro dos edifícios;
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c) Cérceas e o número de pisos acima e abaixo da cota de soleira;
d) Área de construção e volumetria;
e) Cotagem de afastamentos;
f) Localização e dimensionamento das construções anexas;
g) Uso previsto para os edifícios.
5- Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal
a) Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extrato da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal, fornecido pela Câmara
Municipal e onde o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a pretensão.
6- Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal
a) Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extrato da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal, fornecido
pela Câmara Municipal e onde o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a
pretensão.
7- Extracto da Planta Síntese de Loteamento Urbano
a) Em intervenção a realizar em área abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extracto da Planta Síntese de Loteamento Urbano onde o requerente deverá delimitar de
forma clara e inequívoca o lote respectivo e indicação das construções existentes se for o caso.
8- Levantamento fotográfico constituído por pelo menos duas fotografias representativaas da
totalidade do terreno.
Artigo 116º
Normas de Instrução de Processo de Licenciamento de Projecto de Arquitectura
O Processo de Licenciamento de Projecto de Arquitectura de acordo com a Legislação em vigor
deverá ser instruido com as peças e documentos indicados seguidamente e detalhadamente
caracterizadas no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
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Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário;
b) Deverá ainda ser indicado com rigor os dados relativos ao terreno a que se refere a pretensão
nomeadamente, a área do lote, número do lote, número da descrição no Registo Predial, número de
inscrição na Matriz Predial, confrontantes e dotação infraestrutural existente.
c) No caso de se tratar de Licenciamento de Projecto de Arquitectura com Destaque de Parcela, deverá
ser indicada a área e as confrontações resultantes.
2- Folha de Registo do Movimento do Processo
a) A Folha de Registo do Movimento do Processo é fornecida pela Câmara Municipal e aí deve o
requerente indicar discriminadamente os elementos apresentados.
3- Memória Descritiva e Justificativa das Opções Arquitectónicas
a) A Memória Descritiva e Justificativa das Opções Arquitectónicas deverá elucidar sobre as obras
a efectuar, esclarecendo e justificando sobre as opções relativas à integração estética na envolvente
próxima, à implantação da construção, à utilização e funcionamento e às técnicas construtivas e
materiais a empregar na construção, tendo em conta especialmente a necessidade de verificação do
cumprimento das disposições do regulamento de segurança contra incêndios.
b) A Memória Descritiva e Justificativa das Opções Arquitectónicas deverá igualmente elucidar e
justificar dados relativos a área de implantação das construções, a área de construção, o volume de
construção, o número total de pisos acima e abaixo da cota de soleira, a cércea, o número de fogos e a
área total de pavimentos a construir por tipo de uso.
4-Folha Estatística
a) O requerente deverá apresentar a Folha Estatística fornecida pela Câmara Municipal,
devidamente preenchida.
5- Levantamento fotográfico constituido por pelo menos duas fotografias representativas da
totalidade do terreno.
6- Plantas, Cortes e Alçados
a) As Plantas, incluindo a Planta de Coberturas, Cortes e Alçados deverão ser, obrigatóriamente,
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apresentadas à escala 1.100, abrangendo a totalidade dos limites do terreno, as construções anexas, o
arranque das construções vizinhas e os arruamentos públicos confrontantes que se localizem num raio
de 10 metros relativamente à construção a erigir e onde deverão ser indicados:
b) As utilizações previstas para os edifícios;
c) Os afastamentos às vias públicas;
d) Os afastamentos entre as construções;
e) As diferenças altimétricas relativamente aos terrenos vizinhos e às vias de acesso;
f) Nas Plantas dos pisos deverá ser indicado inequívocamente o uso destinado a cada um dos
compartimentos;
g) Os Cortes a apresentar deverão ser no mínimo dois, um transversal e outro longitudinal,
abrangendo as zonas de caixas de escadas, cozinhas e instalações sanitárias;
h) Na Planta do piso térreo deverá ser indicado o tratamento e uso a dar ao espaço exterior,
nomeadamente no respeitante ao tipo de revestimentos e utilização prevista;
i) Nos projectos de Alteração, Ampliação, Conservação, Restauro, Adaptação e Remodelação deverá
ser apresentado Levantamento da Situação Existente constituido por Plantas, Cortes e Alçados.
7- Pormenores de Execução
Para obras com valor global de estimativa orçamental igual ou superior a 5 000 000$00 (cinco
milhões de escudos) e para todas as obras, independentemente do seu custo estimado, desde que
destinadas a albergar uma qualquer função habitacional, sem prejuízo da apresentação de outros
elementos de pormenor esclarecendo sobre opções construtivas adoptadas, deverão ser apresentados os
seguintes elementos:
a) Mapa de Vãos;
b) Mapa de Acabamentos;
c) Corte pormenorizado, à escala 1.20 abrangendo a totalidade de uma parede exterior desde a
implantação até à cobertura.
8- Projecto de Execução da Obra
a) O projecto de Execução da Obra substitui o Projecto de Arquitectura nos casos em que o tipo
e/ou a dimensão da obra a realizar torne manifestamente injustificável a sua apresentação,
designadamente no caso da realização de trabalhos que não possuindo natureza exclusivamente agrícola
impliquem a alteração da topografia local.
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9- Documento Comprovativo da Legitimidade do Requerente
a) No Licenciamento de Projecto de Arquitectura apenas se aceitará como Documento
Comprovativo da Legitimidade do Requerente o Registo de Propriedade, acompanhado da Certidão de
Teor.
10-Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto
a) O Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto deverá ser redigido nos estritos termos
previstos na Lei em vigor.
11- Estimativa de Custo Total da Obra
a) A Estimativa de Custo Total da Obra deverá ser redigida e calculada nos estritos termos previstos
na Legislação em vigor em vigor, devendo ser utilizados, para efeito de cálculo do Custo Total da Obra
os valores expressos em escudos por metro quadrado constantes de tabela aprovada pela Assembleia
Municipal para cada ano civil.
12- Calendarização da Execução da Obra
a) A Calendarização da Execução da Obra deverá ser apresentada de acordo com a Legislação em
vigor.
13- Cópia da Notificação sobre a Informação Prévia
a) Nos casos em que o Processo de Licenciamento de Projecto de Arquitectura tenha sido
precedido de apresentação e aprovação de pedido de Informação Prévia, desde que ainda em vigor, o
requerente deverá anexar cópia da respectiva notificação a comunicar a aprovação da Câmara
Municipal.
14- Indicação dos Projectos de Especialidades
a) O requerente deverá enumerar de forma clara e rigorosa os projectos de especialidade que se
propõe apresentar posteriormente.
15- Apólice de Seguro de Projectos
a) Quando Legalmente exigível deverá ser apresentada cópia da Apólice de Seguro de Projectos.
16- Propriedade Horizontal
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a) Quando o edifício alvo de processo de Licenciamento de Projecto de Arquitectura seja para ficar
sujeito ao regime de Propriedade Horizontal, o processo deverá conter peça que discrimine e caracterize
convenientemente as fracções, as partes comuns e o valor relativo de cada fracção expresso em
permilagem.
17- Execução Faseada
a) Caso se pretenda a execução faseada da obra devem ser identificados no projecto de arquitectura
os trabalhos incluidos em cada uma das fases e indicados os prazos, a contar da data da aprovação
daquele projecto, em que se propôe requerer a aprovação dos respectivos projectos de especialidade.
18- Extracto da Planta Síntese de Loteamento Urbano
a) Em intervenção a realizar em área abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extracto da Planta Síntese de Loteamento Urbano onde o requerente deverá delimitar de
forma clara e inequívoca o lote respectivo e indicação das construções existentes se for o caso.
19- Planta de Implantação
a) Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentada Planta de Implantação que deverá, obrigatóriamente, ser apresentada à escala 1.500 ou
superior, possuir rigor topográfico e definir as propostas essenciais relativas à pretensão e a sua relação
inequívoca com as construções vizinhas que se localizem a menos de 10 metros da mesma,
esclarecendo em concreto as relativas a:
b) Limites do terreno;
c) Nome dos confrontantes
d) Alinhamento e perímetro dos edifícios;
e) Cérceas e o número de pisos acima e abaixo da cota de soleira;
f) Área de construção e volumetria;
g) Cotagem de afastamentos a propriedades vizinhas e arruamentos;
h) Localização e dimensionamento das construções anexas;
i) Uso previsto para os edifícios.
20- Memória Descritiva e Justificativa da Adequabilidade do Projecto com o Plano Director
Municipal
Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
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apresentada Memória Descritiva e Justificativa da Adequabilidade do Projecto com o Plano Director
Municipal.
21- Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal
Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal, fornecido pela Câmara
Municipal e onde o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a pretensão.
22- Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal
a) Em intervenção a realizar em área não abrangida por Alvará de Loteamento Urbano, deverá ser
apresentado Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal, fornecido
pela Câmara Municipal e onde o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a
pretensão.
Artigo 117º
Normas de Instrução de Processo para Aprovação de Projectos de Especialidade
Após a aprovação do Projecto de Arquitectura instruido de acordo com as disposições fixadas no
Artigo anterior, o requerente deverá solicitar a aprovação dos Projectos de Especialidade necessários e
exigíveis, de acordo com a Legislação em vigor e que deverá conter obrigatóriamente os Projectos e
Documentos indicados seguidamente e detalhadamente caracterizadas no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário, número de processo de
Licenciamento e indicação da fase da obra a que o mesmo se refere no caso de ter sido previsto
faseamento da obra.
2-Termos de Responsabilidade dos Autores dos Projectos, elaborados de acordo com as
disposições legais em vigor.
3- Projecto de Estabilidade que deverá incluir o Projecto de escavação e Contenção Periférica.
4- Projecto de Alimentação e Distribuição de Energia Eléctrica ou Ficha Electrotécnica quando
não exigível o primeiro.
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5-Projecto das Redes Prediais de Abasteciemnto de Água e Esgotos.
6- Projecto das Instalações Telefónicas e de Telecomunicações ou Ficha RITA quando não exigível
legalmente o primeiro.
7- Estudo de Isolamento e Comportamento Térmico.
8-Projecto de Instalações Electromecánicas de Transporte de Pessoas e/ou Mercadorias quando
exigível legalmente.
Artigo 118º
Normas de Instrução de Processo para Emissão de Alvará de Licença de Obras
Particulares
Após a aprovação dos Projectos de Especialidade necessários e exigíveis, o requerente deverá
solicitar a Emissão de Alvará de Licença de Obras Particulares, para a qual deverá apresentar os
Documentos indicados seguidamente e detalhadamente caracterizadas no Manual de Procedimento
1-Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário e o número de processo de
Licenciamento.
2- Apólice de Seguro de Construção, quando Legalmente exigível.
3- Apólice de Seguro de Acidentes de Trabalho que cubra a responsabilidade pela reparação de
danos emergentes de acidentes de trabalho, nos termos previstos na Legislação em vigor.
4- Identificação do Técnico Responsável pela Direcção Técnica da Obra, efectuada de acordo com
a Legislação em vigor.
5- Declaração da Titularidade do Alvará de Industrial de Construção Civil, contendo as
autorizações adequadas, a verificar no acto da entrega da Licença com exibição do original do
mesmo.
6- Livro de Obra, com menção do Termo de Abertura, conforme previsto na Legislação em vigor.
Artigo 119º
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Normas de Instrução de Processo para Emissão de Alvará de Licença de Utilização
Aquando da conclusão da obra, o requerente deverá solicitar a Emissão de Alvará de Licença
deUtilização, para a qual deverá apresentar os Documentos indicados seguidamente e detalhadamente
caracterizadas no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário e o número de processo de
Licenciamento.
2- Declaração do Técnico Responsável pela Direcção Técnica da Obra
a) A Declaração do Técnico Responsável pela Direcção Técnica da Obra deverá ser apresentada,
desde que este possua formação e habilitação legal para assinar projectos, e se verifique comprovada a
conformidade da obra concluida com o projecto aprovado, devendo ser redigida de acordo com as
normas definidas na Lei em vigor.
3- Apresentação das Telas Finais de Arquitectura
a) No caso de alterações ao Projecto de Arquitectura aprovado, levadas a efeito durante a execução
da obra e que estejam, de acordo com a legislação em vigor, dispensadas de licenciamento, o requerente
deverá apresentar as Telas Finais de Arquitectura.
Artigo 120º
Normas de Instrução de Processo destinado a Alteração de Funções
O pedido de Alteração de Funções de edifício ou parte dele deverá ser instruido de acordo com a
Legislação em vigor e do qual deverão constar os Documentos indicados seguidamente e
detalhadamente caracterizadas no Manual de Procedimento.
1-Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
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Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário, bem como os dados
relativos ao edifício ou fracção em causa e mencionando o uso pretendido.
2- Planta do edifício ou fracção, com identificação da área ou áreas a alterar o uso.
3-Documento Comprovativo da Legitimidade do Requerente para Requerer a Alteração
Pretendida
4- Anterior Alvará de Licença de Utilização, do qual deverá ser apresentada cópia ou identificado
o mesmo por intermédio do número e data de emissão.
Artigo 121º
Normas de Instrução de Processo para Abertura de Caboucos
Aquando da comunicação da aprovação do Projecto de Arquitectura e do Projecto de Estabilidade,
o requerente poderá solicitar a Emissão de Alvará de Licença para realização de Abertura de Caboucos,
para a qual deverá apresentar os Documentos indicados seguidamente e detalhadamente caracterizadas
no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário e o número de processo de
Licenciamento.
2-Projecto de Escavação e Contenção Periférica ou Projecto de Estabilidade
3-Caução ou Garantia de valor igual ao custo do aterro e da regularização dos terrenos
Secção 4
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Normas de Instrução de Processos de Operações de Loteamentos Urbanos
Artigo 122º
Normas de Instrução para Pedido de Informação sobre Possibilidade de Realização de
Loteamento Urbano
Qualquer pessoa poderá solicitar à Câmara Municipal Informação sobre a possibilidade de
realização de Operação de Loteamento Urbano, para o qual deverá apresentar os Elementos e
Documentos indicados seguidamente e detalhadamente caracterizadas no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) O requerimento deve ser dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, em impresso próprio
fornecido pela Câmara Municipal, contendo nome, profissão, estado civil, número de contribuinte,
morada ou sede social, número de telefone e, qualidade em que formula o pedido.
2- Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal
a) O Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal, será fornecido pela Câmara
Municipal no qual o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a pretensão.
3- Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal
a) O Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal, será fornecido
pela Câmara Municipal no qual o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a
pretensão.
4- Levantamento fotográfico constituido por pelo menos duas fotografias representativas da
totalidade do terreno.
Artigo 123º
Normas de Instrução para Licenciamento de Operação de Loteamento Urbano
O Processo de Licenciamento de Operação de Loteamento Urbano de acordo com a Legislação em
vigor deverá ser instruido com as peças e documentos indicados seguidamente e detalhadamente
caracterizadas no Manual de Procedimento.
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1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário, ou ainda como representante
com poderes bastantes;
b) Deverá ainda ser indicado com rigor os dados relativos ao terreno a que se refere a pretensão
nomeadamente, a área do lote, número do lote, número da descrição no Registo Predial, número de
inscrição na Matriz Predial, confrontantes e dotação infraestrutural existente.
2- Documento Comprovativo da Legitimidade
a) No Licenciamento de Operação de Loteamento Urbano apenas se aceitará como Documento
Comprovativo da Legitimidade do Requerente o Registo de Propriedade, acompanhado da Certidão de
Teor.
3- Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto
a) O Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto deverá indicar o nome do técnico, morada
ou sede social, número de contribuinte, número de inscrição na Câmara Municipal, nome do requerente
e a localização do terreno a lotear;
b) O Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto deverá conter igualmente declaração
redigida de acordo com as disposições fixadas na Lei em vigor, garantindo o cumprimento das
disposições legais e regulamentares aplicáveis.
4- Memória Descritiva e Justificativa
a) A Memória Descritiva e Justificativa deverá conter a descrição e justificação da solução
preconizada, com referência especial e declarada ao enquadramento da solução nos Planos de
Ordenamento existentes bem como ás seguintes matérias:
b) Superfície total a lotear;
c) Número de lotes, áreas dos lotes e áreas destinadas a implantação de edifícios;
d) Área de construção e volumetria dos edifícios com indicação dos índices urbanísticos adoptados,
nomeadamente a distribuição percentual das diferentes ocupações propostas para o solo, os índices de
implantação e de construção e a densidade populacional, quando for o caso;
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e) Cércea e número de pisos acima e abaixo da cota de soleira para cada um dos edifícios;
f) Áreas destinadas a espaços de utilização colectiva, incluindo espaços verdes e respestivos
arranjos;
g) Natureza e dimensionamento dos equipamentos;
h) Natureza das actividades não habitacionais e dimensionamento das áreas a elas destinadas;
i) tipologia dos edifícios e número de fogos, quando for o caso;
j) Condicionamentos relativos à implantação dos edifícios e cosntruções anexas se for o caso;
l) Solução adoptada para o funcionamento das redes de abastecimento de água, de energia eléctrica,
de saneamento, de gás e de condutas de telecomunicações e suas ligações às redes gerais, quando for o
caso;
m) Estrutura viária adoptada, especificando as áreas destinadas a vias, acessos e estacionamento de
veículos, incluindo as previstas em cave, quando for o caso.
5- Justificação da Adequabilidade da Proposta com o Plano Director Municipal
Na instrução do Processo de Licenciamento de Operação de Loteamento Urbano deverá ser
apresentada Justificação da Adequabilidade da Proposta com o Plano Director Municipal mencionando
em especial a adequação da proposta com os princípios de ordenamento do território fixados em sede de
PDM.
6-Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal
O Extracto da Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal, será fornecido pela Câmara
Municipal no qual o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a pretensão.
7- Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal
O Extracto da Planta Actualizada de Condicionantes do Plano Director Municipal, será fornecido
pela Câmara Municipal no qual o requerente deverá assinalar com rigor o terreno a que se refere a
pretensão.
8- Planta de Situação Existente
A Planta de Situação Existente corresponde ao estado actual do terreno alvo de intervenção, e na
qual deverá estar representada a topografia do terreno e as infraestruturas existentes, à escala 1.1 000 ou
superior.
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9- Planta Síntese
A Planta Síntese deverá ser apresentada à escala 1.500 ou superior e, de acordo com a legislaçção
em vigor, indicar explicitamente e com rigor a modelação topográfica proposta para o terreno, a
estrutura viária, as redes de infraestruturas a instalar, a divisão em lotes e sua numeração, o polígono de
base para a implantação das construções, devidamente cotado, a indicação de cérceas e número de pisos
acima e abaixo da cota de soleira e a localização dos equipamentos e das áreas que lhe são destinadas,
bem como das reservas para espaços verdes e de utilização colectiva.
Artigo 124º
Normas de Instrução para Licenciamento de Obras de Urbanização
O Processo de Licenciamento de Obras de Urbanização, de acordo com a Legislação em vigor
deverá ser instruido com as peças e documentos indicados seguidamente e detalhadamente
caracterizadas no Manual de Procedimento.
1- Requerimento
a) Dirigido ao Presidente da Câmara Muncipal, efectuado em impresso modelo fornecido pela
Câmara Municipal e onde deverá ser indicado com rigor, o nome, profissão, estado civil, número de
contribuinte, morada ou sede social, número de telefone e qualidade de proprietário, usufrutuário,
locatário, titular do direito de uso e habitação, superficiário ou mandatário, ou ainda como representante
com poderes bastantes;
b) Deverá ainda ser indicado com rigor os dados relativos ao terreno a que se refere a pretensão
nomeadamente, a área do lote, número do lote, número da descrição no Registo Predial, número de
inscrição na Matriz Predial, confrontantes e dotação infraestrutural existente.
2- Documento Comprovativo da Legitimidade
a) No Licenciamento de Obras de Urbanização apenas se aceitará como Documento Comprovativo
da Legitimidade do Requerente o Registo de Propriedade, acompanhado da Certidão de Teor.
3- Licenciamento da Operação de Loteamento Urbano
a) Para o Licenciamento de Obras de Urbanização, será necessária a apresentação da cópia da
notificação do deferimento da Operação de Loteamento Urbano, emitida pela Câmara Municipal.
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4- Projectos de Especialidades
O Processo de Licenciamento de Obras de Urbanização, de acordo com a Legislação em vigor
deverá ser instruido com os Projectos de Especialidades indicados sumáriamente seguidamente e
detalhadamente caracterizados no Manual de Procedimento que constitui o Tomo VI do presente
RMUA.
a) Projecto de Arruamentos, constituido por memória descritiva e justificativa, cálculos se for o
caso disso, peças desenhadas em escala técnicamente adequada, termo de responsabilidade do técnico
autor do projecto e, plantas, perfis transversais e outras peças desenhadas que esclarecam devidamente
quanto à execução de todos os trabalhos de terraplanagens e de construção de arruamentos;
b) Projecto do Sistema de Abastecimento de Água, constituido pelas peças desenhadas necessárias
para o perfeito esclarecimento das soluções, cálculos se for o caso disso, peças desenhadas em escala
técnicamente adequada e termo de responsabilidade do técnico autor do projecto;
c) Projecto de Saneamento e de Águas Pluviais, constituido pelas peças desenhadas necessárias
para o perfeito esclarecimento das soluções, cálculos se for o caso disso, peças desenhadas em escala
técnicamente adequada e termo de responsabilidade do técnico autor do projecto;
d) Projecto de Redes de electrificação, constituido pelas peças desenhadas necessárias para o
perfeito esclarecimento das soluções, cálculos se for o caso disso, peças desenhadas em escala
técnicamente adequada e termo de responsabilidade do técnico autor do projecto;
e) Projecto da Rede de Telecomunicações, constituido pelas peças desenhadas necessárias para o
perfeito esclarecimento das soluções, cálculos se for o caso disso, peças desenhadas em escala
técnicamente adequada e termo de responsabilidade do técnico autor do projecto;
f) Projecto do Arranjo dos Espaços Exteriores, constituido pelas peças desenhadas em escala
técnicamente adequada e necessárias para o perfeito esclarecimento das soluções e propostas, e termo
de responsabilidade do técnico autor do projecto.
5- Orçamento da Obra
a) O Orçamento da Obra deve ser apresentado na globalidade e por especialidade, baseados em
mapa de medições rigorosos que estabelecam as quantidades e qualidades dos trabalhos, fornecimentos
e assentamentos necessários à sua execução, devendo ser adoptadas as normas portuguesas em vigor ou
as específicações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
6- Condições Técnicas
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a) As Condições Gerais deverão fixar as especificações gerais e específicas do caderno de
encargos, incluindo prazos para o início e termo da execução dos trabalhos.
7- Execução Faseada
a) Caso se opte pela Execução Faseada das Obras de Urbanização, estas devem ser de tal ordem
que possuam coerência interna, correspondam a uma zona da área a lotear que possa funcionar
autonomamente, serem identificadas, por fase em desenho próprio, indicado o orçamento
correspondente a cada fase e os prazos dentro dos quais se propôe a requer o respectivo Alvará.
CAPÍTULO V
Disposições Relativas à Execução de Obras
Artigo 125º
Normas de segurança e Limpeza na Execução de Obras
1- Na execução de obras, qualquer que seja a sua natureza, serão obrigatoriamente tomadas as
precauções e observadas as disposições necessárias para garantir a segurança dos trabalhadores e do
público, evitar danos materiais que possam afectar os bens do domínio público ou particular e, tanto
quanto possível, permitir o trânsito normal de peões e veículos, em condições de segurança.
2- Sempre que se verifique, por inerência da realização de obras, a ocupação da via ou espaço público,
será obrigatória a vedação da área de trabalhos por intermédio de tapumes com uma altura mínima
medida ao solo de 2.00 metros.
3- Quaisquer tapumes deverão ser executados em material uniforme, e em cor única, devendo possui
nas suas faces exteriores a inscrição "Afixação Proíbida".
ÚNICO
Admitir-se-á solução diferente da fixada no Número anterior se submetida préviamente a Parecer
da Câmara Municiapal.
4- Sempre que da execução dos trabalhos associados a uma obra resulte colisão com as condições de
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segurança da via pública, e mesmo nas situações que não necessitem de ocupação do espaço público,
será obrigatória a protecção da obra, por intermédio de paineis móveis verticais, por forma a impedir a
projecção de materiais ou resíduos para fora do perímetro da mesma.
5- A zona pública envolvente da obra deverá ser mantida com aspecto cuidado e limpo.
6- É expressamente proíbido vedar o acesso a qualquer infraestrutura, mobiliário ou equipamento
público.
Artigo 126º
Normas relativas a Amassadouros e Depósitos de Entulhos Provenientes da Realização de
Obras
1- Os amassadouros e os depósitos de entulhos e de materiais deverão ficar no interior dos tapumes.
2- Em casos especiais, devidamente justificados, os amassadouros e os depósitos de entulhos e de
materiais poderão situar-se no espaço público, sempre que o movimento e a largura da via o permita e
desde que a Câmara Municipal emita Parecer favorável e licencie.
3- Os amassadouros e os depósitos de entulhos e de materiais autorizados no espaço público, em
observância do fixado no Ponto anterior, deverão ser resguardados por taipais de madeira e nunca de tal
forma que prejudiquem as condições de trânsito de peões e veículos.
4- Os amassadouros e os depósitos de entulhos e de materiais deverão situar-se junto das respectivas
obras, salvo nos casos de manifesta impossibilidade, devidamente justificada e autorizada pela Câmara
Municipal.
5- Os amassadouros não poderão assentar directamente sobre os pavimentos construidos.
6- Os entulhos provenientes da execução de obras, nunca poderão ser em tal quantidade que enbaracem
o trânsito, devendo ser, diáriamente, removidos para vazadouro público autorizado ou terreno particular
devidamente autorizado pela Câmara Municipal.
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7- Se das obras resultarem entulhos que tenham que ser lançados de alto, só o poderão ser se utilizadas
condutas fechadas e para depósito igualmente fechado, de onde serão transportados para o seu destino.
8- É proibido depositar entulhos provenientes de demolições ou escavações, em locais que não estejam
expressamente autorizados pela Câmara Municipal para esse efeito.
Artigo 127º
Movimento e Transporte de Terras e outros Produtos
1- À recolha de entulhos, provenientes da execução de obras particulares, aplica-se o disposto no
Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos.
2- Todos os trabalhos de terraplanagens e transporte de terras e outros produtos deverá ser levado a
efeito de modo a garantir a segurança de terceiros e ainda a limpeza de todos os espaços públicos, sendo
expressamente proíbido sujar passeios e vias públicas.
Artigo 128º
Elevação de Materiais
1- A elevação de materiais para construção de edifícios dever-se-á fazer por intermédio de guinchos,
cábreas ou quasquer outros aparelhos próprios para o efeito.
2- Os aparelhos de elevação de materiais devem ser sólidos e examinados regularmente, por forma a
estar salvaguardado o cumprimento das normas e condições de segurança das manobras.
Artigo 129º
Andaimes
1- Os andaimes deverão ser fixos ao terreno ou às paredes dos edifícios, sendo expressamente proíbido
o emprego de andaimes suspensos.
2- Os andaimes deverão ser objecto dos mais persistentes cuidados e vigilância por parte do responsável
da obra e encarregados, devendo na sua montagem serem rigorosamente respeitadas as normas e
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prescrisões estabelecidas na legislação em vigor.
3- Sempre que a segurança da população o aconselhe, poderá ser exigido por parte da Câmara
Municipal a colocação de rede de protecção.
Artigo 130º
Remoção de Tapumes, Andaimes e Materiais
1- Concluida qualquer obra, ainda que não tenha terminado o prazo de validade do respectivo Alvará de
Licença de Obras Particulares, deverão ser imediatamente removidos da via pública os entulhos e
materiais sobrantes e, no prazo de cinco dias úteis, os tapumes, andaimes e equipamentos.
2- Assim que estiverem concluidas as operações de remoção referidas no Número anterior, o dono da
obra responderá pela reposição dos pavimentos que tiverem ficado danificados no decurso da obra,
devendo a sua configuração, solidez e alinhamento ser restituídos.
3- O prazo para a reparação das anomalias referidas no número anterior será de cinco dias úteis ou
superior sempre que o volume dos trabalhos a executar o justifique e a Câmara Municipal assim decida.
Artigo 131º
Realização de Actos Públicos
1- Quando para a celebração de qualquer acto público, for incompatível a existência de materiais,
tapumes ou andaimes, a Câmara Municipal depois de avisado o proprietário, poderá proceder á sua
remoção a suas próprias expensas, repondo-os oportunamente no respectivo local.
2- Durante o acto público que tornar incompatível a existência dos materiais, tapumes ou andaimes,
cessarão, no todo ou em parte, os respectivos trabalhos exteriores, sendo para o efeito devidamente
notificado o dono da obra ou o respectivo empreiteiro.
CAPÍTULO VI
Disposições sobre Técnicos Autores de Projectos e Responsáveis pela Execução de Obras
Secção 1
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Disposições Gerais
Artigo 132º
Disposições sobre Inscrição de Técnicos
1- Todos os técnicos que assumam a responsabilidade pela elaboração de projectos e/ou pelo
acompanhamento da execução das obras, terão que estar inscritos nesta Câmara Municipal, à excepção
dos que cumpram o estipulado no nº 6 do Artigo 6º do DL 445/91 de 20 /11, com a redacção dada pelo
DL 250/94 de 15/10.
2- A inscrição referida no nº anterior deverá ser renovada durante o primeiro semestre de cada ano.
3- O não cumprimento do referido no número anterior, anula a inscrição, inibindo o técnico em causa de
assumir perante esta Câmara Municipal qualquer responsabilidade no âmbito do licenciamento de obras
particulares ou de loteamentos urbanos.
Artigo 133º
Disposições sobre o Processamento da Inscrição de Técnicos
1- A inscrição de técnicos será efectuada mediante requerimento do interessado, onde indique nome,
data e local de nascimento, residência ou sede social, número de bilhete de identidade, número fiscal de
contribuinte e acompanhado dos seguintes documentos:
a) Documento comprovativo das habilitações académicas que possui;
b) Bilhete de Identidade;
c) Cartão de Contribuinte.
2- O técnico fica obrigado, no prazo de 15 dias úteis, a fornecer os dados necessários à actualização dos
ficheiros da Câmara Municipal sempre que esses dados sofram qualquer alteração.
3- A inscrição e renovação de inscrição de técnicos fica sujeita a pagamento de taxa, estabelecida de
acordo com Regulamento Municipal e Tabela de Taxas.
Artigo 134º
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Anulação da Inscrição de Técnicos
A inscrição de um técnico será anulada em qualquer uma das seguintes situações:
a) A requerimento do interessado;
b) Se a inscrição não for renovada durante o primeiro semestre de cada ano.
Artigo 135º
Publicitação dos Técnicos possuidores de inscrição válida
A Câmara Municipal manterá afixada, em local vísivel nos Paços do Concelho, uma lista dos
técnicos com inscrição válida.
Artigo 136º
Sansões aplicáveis aos Técnicos
De acordo com as disposições fixadas na Legislação em vigor, aplicar-se-ão aos técnicos que
comprovadamente incorram em desrespeito por normas técnicas e disposições regulamentares em vigor
aplicáveis na elaboração de projectos e no acompanhamento de obras as penalidades aí previstas.
CAPÍTULO VII
Responsabilidades e Deveres
Secção 1
Generalidades
Artigo 137º
Declarações
1- Todas as declarações de responsabilidade deverão estar de acordo com a legislação publicada sobre a
matéria.
2- Nas situações em que o teor de uma declaração não seja regulado por legislação específica, aplicam-
se os modelos próprios do Município.
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Secção 2
Responsabilidades dos Técnicos
Artigo 138º
Responsabilidades dos Técnicos autores dos projectos
Os Técnicos autores de Projectos são responsáveis, na elaboração dos projectos, pelo respeito das
normas técnicas e disposições regulamentares aplicáveis aos mesmos, tanto as que possuem âmbito
nacional como as de incidência Municipal.
Artigo 139º
Responsabilidades Gerais dos Técnicos responsáveis pela execução da obra
O técnico que subscrever o Termo de Responsabilidade de uma obra considera-se para todos os efeitos
legais responsável pela mesma, obrigando-se a nela cumprir e fazer cumprir todas as normas legais e
regulamentos em vigor, assim como o projecto aprovado, e sendo responsável pela segurança e solidez
da construção.
Artigo 140º
Competencias Específicas dos Técnicos responsáveis pela execução da obra
Ao Técnico responsável pela execução da obra compete:
a) Cumprir e fazer cumprir todos os preceitos legais e regulamentares relativos a obras, bem como
todas as indicações e intimações que lhe sejam feitas pela Fiscalização Municipal;
b) Dirigir técnica e efectivamente as obras até à sua integral conclusão, visitando a obra com a
necessária frequência, estabelecida de acordo com a complexidade da mesma e procedendo sempre ao
registo da visita no Livro de Obra;
c) Dar cumprimento às determinações que lhe sejam feitas directamente ou no Livro de Obra pela
Fiscalização Municipal;
d) Tratar, sem prejuízo dos direitos que assistem aos proprietários, de todos os assuntos técnicos
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que se relacionem com a obra em causa;
e) Providenciar para que seja fornecida pela Câmara Municipal, quando necessário, a indicação do
alinhamento e da cota de soleira;
f) Assegurar que o Livro de Obra, após a conclusão da mesma, é entregue na Câmara Municipal;
g) Assegurar que seja requerida a vistoria às redes de distribuição e abastecimento de água e
saneamento, antes de ser efectuado o encerramento dos roços;
h) Sempre que haja suspensão da direcção de qualquer obra, participar o facto, por escrito, à
Câmara Municipal, nos termos e para o efeito deste Regulamento;
i) Participar, por escrito à Câmara Municipal, no caso de verificar que a obra está a ser executada
em desacordo com o projecto aprovado, com materiais de má qualidade ou inobservância das normas e
regulamentos em vigor, depois de ter anotado o facto no Livro de Obra, se viável;
j) Avisar a Câmara Municipal, de imediato, se detectar, no decorrer das obras, elementos que
possam ser considerados com valor histórico, arqueológico ou arquitectónico.
l) Registar no Livro de Obra a conclusão da obra, no prazo máximo de 10 dias úteis.
m) Manter actualizados os dados cadastrais constantes do Arquivo da Câmara Municipal, o que
deverá ser feito anualmente, ou sempre que se verifique alteração de qualquer um dos dados pessoais.
Artigo 141º
Consideração de falta de acompanhamento na realização de obras
Considera-se que uma obra não está a ser efectiva e cabalmente dirigida pelo Técnico responsável,
ficando este sujeito a aplicação de sansão, quando se verifique a ocorrência de qualquer uma das
seguintes situações:
a) Na execução das obras, não esteja a ser respeitado o projecto aprovado no que diz respeito a
implantação, cota de soleira, volumetria, cércea, composição formal dos alçados, opções de materiais e
acabamentos;
b) Na execução das obras se verifiquem alterações no interior da construção, relativamente ao
projecto aprovado e estas não cumpram o RGEU ou induzam em utilizações diferentes das aprovadas;
c) Na execução das obras não sejam cumpridas as disposições legais sobre a construção, incluindo
as relativas à estabilidade do edifício;
d) Na execução das obras não esteja a ser dado cumprimento às indicações que condicionaram o
licenciamento, ou que no decorrer da obra, lhe foram transmitidas pelos serviços de Fiscalização da
Câmara Municipal.
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ÚNICO
No caso das indicações transmitidas pelos serviços de Fiscalização da Câmara Municipal, o
Técnico responsável poderá contestar por escrito as indicações recebidas, mas não contrariá-las em
obra, sem qua a Câmara Municipal decida sobre a contestação.
e) Se verificada a inexistência de registos no Livro de Obra, atestando as visitas para
acompanhamento da mesma.
Secção 3
Responsabilidades dos donos das obras
Artigo 142º
Responsabilidades dos donos das obras
1- O dono da obra será responsável pela apresentação, na Câmara Municipal, das seguintes declarações:
a) No início da obra, deverá apresentar uma declaração efectuada em modelo próprio fornecido
pela Câmara Municipal, subscrita pelo técnico responsável pela execução da obra em que assume a
responsabilidade pelo rigor e cumprimento da implantação e os condicionamentos do licenciamento.
ÚNICO
Esta declaração deverá ser apresentada na Câmara Municipal até três dias úteis após a abertura de
caboucos.
b) Na conclusão da obra, o dono da obra tem a responsabilidade de proceder à entrega do Livro de
Obra, donde conste a declaração do técnico responsável pela execução da obra e com habilitação para
tal, em como esta se encontra concluida e executada ou não de acordo com o projecto aprovado pela
Câmara Municipal.
ÚNICO
Quando se trate de recepção provisória de obras de urbanização, o dono da obra deverá juntar a
respectiva Folha de Obra devidamente preenchida.
2- A concessão de Licença para execução de obras ou a sua dispensa, e o próprio exercício de
fiscalização Municipal, não isentam o dono da obra da responsabilidade pela condução dos trabalhos,
em estreita concordância com as prescrições , quer do RGEU, quer do presente Regulamento, quer
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ainda de toda a legislação em vigor, nem poderá desobrigar da obediência a outros preceitos gerais ou
especiais a que a mesma obra, pela sua localização, natureza ou fim tenha de se subordinar.
Artigo 143º
Deveres do Dono da Obra
1- O Dono da Obra, entre outros deveres instituidos pela Legislação em vigor, fica obrigado a
apresentar, no prazo de oito dias, nova Declaração de Responsabilidade quando, por qualquer
circustância, o Técnico responsável deixar de dirigir a obra, sob pena de poder ser caçada a Licença de
Construção.
2- O Dono da Obra fica ainda obrigado a identificar a obra, através de aviso, de acordo com o expresso
na Legislação em vigor.
3- O Dono da Obra fica também obrigado a manter no local e em bom estado de conservação o projecto
aprovado, o Livro de Obra, o Alvará de Licença de Obras Particulares, e demais documentos
Camarários.
4- O Dono da Obra deverá requerer, à Câmara Municipal a vistoria às instalações das canalizações de
águas e esgotos, antes de proceder ao seu tapamento.
TOMO III
REGULAMENTO MUNICIPAL DE FISCALIZAÇÃO
CAPITULO I
Disposições Gerais
Secção 1
Generalidades
Artigo 144º
Objectivo
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O presente Regulamento Municipal de Fiscalização tem por objectivo regular o exercício da
actividade fiscalizadora de competência instituida da Câmara Municipal, efectuada no respeito absoluto
pelo quadro legal aplicável.
Artigo 145º
Âmbito de aplicação
1- Estão sujeitas a fiscalização municipal todas as obras de construção civil, designadamente novos
edifícios, reconstrução, alteração, ampliação, reparação ou demolição de edifícios e ainda os trabalhos
que não possuindo natureza exclusivamente agrícola, impliquem alteração da topografia local.
2- Estão ainda sujeitas a fiscalização municipal a utilização de edifícios ou de fracções autónomas, a
constituição de propriedade horizontal, bem como as respectivas alterações.
3- Estão ainda sujeitas a fiscalização municipal as operações de loteamento e a realização de obras de
urbanização.
4- Estão ainda sujeitos a fiscalização municipal todos os actos e acções que estejam sujeitos a
licenciamento municipal, designadamente os relativos a:
a) Construção e alteração de muros e vedacções;
b) Demolição total ou parcial de edifício;
c) Colocação de numeração policial;
d) Instalação de toldos e alpendres;
e) Instalação de vitrinas;
f) Instalação de esplanadas ou similares;
g) Instalação de publicidade duradoura;
h) Instalação de equipamentos desde que visíveis do espaço público;
I) Instalação de tapumes;
j) A instalação de amassadouros e depósitos de entulho associados à execução de obras, desde que
fora da área delimitada pelos respectivos tapumes;
l) Aceitação de aterros e entulhos;
m) Atravessamento de espaço público por tubos de abastecimento de água ou de saneamento.
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5- Estão ainda sujeitas a fiscalização municipal todos os actos e acções previstas na Lei em vigor.
Secção 2
Identificação e Organização dos Serviços de Fiscalização
Artigo 146º
Identificação dos agentes de fiscalização
O exercício da acção fiscalizadora da Câmara Municipal ficará a cargo de fiscal municipal,
devidamente identificado através de cartão, com fotografia, a emitir pelos Serviços Municipais de
acordo com a Lei.
Artigo 147º
Organização dos Serviços de Fiscalização
1- Para efeitos de fiscalização a área territorial do município será dividida em zonas.
2- Para cada uma das zonas referidas na Número anterior existirá um fiscal municipal, que será
nomeado em regime de rotatividade de quatro em quatro meses, sem embargo da possibilidade de
alteração de zona ou ciclo, por parte do Presidente da Câmara Municipal, desde que devidamente
fundamentada.
3- Aos Serviços de Fiscalização compete o preenchimento obrigatório da respectiva Ficha de
Fiscalização, existente nos Serviços, e relativa a cada uma das obras fiscalizadas.
CAPITULO II
Disposições sobre o exercício do acto de fiscalização
Secção 1
Disposições sobre o procedimento da fiscalização no local da obra
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Artigo 148º
Elementos
Aquando da visita à obra ou acção a fiscalizar, o fiscal municipal deverá verificar a existência dos
seguintes elementos, consoante caso:
a) Aviso devidamente preenchido e afixado nos termos da Lei em vigor;
b) Alvará de Licença de Obras Particulares;
c) Projecto aprovado, devidamente autenticado pela Câmara Municipal;
d) Livro de Obra devidamente preenchido, em respeito pelas normas legais em vigor;
e) Identificação da obra.
Artigo 149º
Verificações a efectuar
Uma vez verificados os quesitos fixados no Artigo anterior, o fiscal municipal deverá verificar a
conformidade da obra em relação aos seguintes aspectos:
1-Verificação da conformidade da obra com a legislação em vigor.
2- Verificação do efectivo licenciamento da obra.
3- Verificação do respeito pelo prazo previsto no licenciamento.
4- Verificação da conformidade da obra em relação ao projecto aprovado, designadamente:
a) Implantação;
b) Afastamento anterior;
c) Afastamento posterior;
d) Afastamentos laterais;
e) Área de ocupação;
f) Cota de soleira;
g) Número de pisos acima da cota de soleira;
h) Número de pisos abaixo da cota de soleira;
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h) Cércea;
i) Número de fracções e uso;
j) Sistema de coberturas
l) Vãos, dimensões, localização e proporção;
m) Revestimentos
5-Verificação do cumprimento das disposições que condicionaram a emissão do Alvará de Licença de
Obras Particulares, se tal for o caso.
6- Verificação do correcto e actualizado preenchimento do Livro de Obra.
7- Verificação do teor dos registos fixados no Livro de Obra para detecção de eventuais situações de
incumprimento.
Artigo 150º
Registos de Fiscalização efectuados no local da obra
1- Não se verificando qualquer anomalia, o fiscal municipal deverá anotar tal facto no Livro de Obra,
rubricando e datando a informação.
2- Se verificada qualquer anomalia ou incumprimento, o fiscal municipal deverá proceder à sua
anotação no Livro de Obra, rubricando e datando a informação e, indicando, se possivel se a licença
respectiva poderá ou não ser caçada, por força da aplicação de alguma disposição legal em vigor,
devidamente identificada.
3- Qualquer que seja o resultado da acção de fiscalização, o fiscal municipal deverá registar a
informação emitida na Ficha de Fiscalização, existente nos Serviços e referida no Número 3 do Artigo
147º.
Secção 2
Disposições sobre o procedimento da fiscalização
Artigo 151º
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Participação de acção de fiscalização
Nos casos em que a realização de acção fiscalizadora conclua pela existência de qualquer anomalia
ou incomprimento, nos termos fixados no Número 2 do Artigo anterior, o fiscal municipal deverá
elaborar participação registando detalhadamente a situação, sob a forma de Auto de Notícia, o qual
deverá ser apresentado, acompanhado do respectivo Processo de Licenciamento, ao Presidente da
Câmara Municipal ou Vereador com poderes delegados.
Artigo 152º
Procedimento em situação que implique a caçassão da licença
1- Nos casos em que a acção fiscalizadora detecte anomalias ou incomprimentos que por força da
aplicação da Lei em vigor acarretem a caçassão da Licença, comunicadas de acordo com o previsto no
Artigo 151º, o fiscal municipal deverá visitar de novo o local, no primeiro dia útil seguinte ao da
participação referida naquele Artigo, para verificação da paralização efectiva dos trabalhos.
2- Se verificada a continuação dos trabalhos em causa, o fiscal municipal deverá efectuar nova
informação registada assinada e datada no Livro de Obra, proceder à participação nos termos definidos
no Artigo anterior e elaborar novo Auto de Vistoria, dando conhecimento imediato ao Presidente da
Câmara Municipal ou ao Vereador com poderes delegados.
Artigo 153º
Decisão sobre a Participação
1- O presidente da Câmara Municipal, sem prejuízo das atribuições cometidas por lei a outras entidades,
é competente para embargar as obras, trabalhos e acções executadas em violação do disposto na
Legislação em vigor e no presente Regulamento.
2- A notificação do embargo é efectuada ao técnico responsável pela direcção técnica da obra, ao titular
do Alvará de Licença de Construção ou ainda à entidade que executa a obra ou acção, sendoo nestes
casos enviado para o respectivo domicílio, sede social ou representação em território nacional; qualquer
das notificações é suficiente para que o embargo produza efeitos.
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3- Após o embargo, é de imediato lavrado o respectivo Auto de Embargo, que contém, obrigatória e
expressamente, a identificação do funcionário municipal, das testemunhas e do notificado, a data, hora e
local da deligência e as razões de facto e de direito que a justificam, o estado da obra e a indicação da
ordem de suspensão e proibição de prosseguir a obra ou acção, bem como das cominações legais do seu
incomprimento.
4- No caso do embargo incidir apenas sobre parte da obra ou acção, a notificação e o Auto respectivos
farão expressa menção de que o embargo é parcial e identificarão, claramente, qual é a parte da obra ou
acção que efectivamente se encontra embargada.
5- O Auto é redigido em duplicado e assinado pelo funcionário e pelo notificado, ficando o duplicado
na posse deste.
6- O embargo é objecto de registo na conservatória do registo predial, mediante comunicação do
despacho que o determinou, procedendo-se aos necessários averbamentos.
Artigo 154º
Procedimento dos Serviços de Fiscalização aquando da conclusão da obra
1- Durante a execução da obra, os Serviços de Fiscalização da Câmara Municipal constituirão o Dossier
de Fiscalização da obra respectiva, que será junto ao processo de licenciamento.
2- O Dossier de Fiscalização será analisado aquando da realização da Vistoria final da obra para efeitos
de emissão de Alvará de Licença de Utilização ou de Habitabilidade.
Artigo 155º
Procedimento dos Serviços de Fiscalização quando detectada construção ou acção
clandestina
1- Quando os Serviços de Fiscalização da Câmara Municipal detectem uma obra ou acção sujeita a
fiscalização municipal nos termos do presente regulamento, que se encontre em situação clandestina,
deverá instruir um processo que para além da participação necessária, deverá conter a Ficha de
Fiscalização atrás referida, uma planta de localização com indicação do local exato da ocorrência e a
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Município de Vieira do Minho
cópia do Auto de Notícia.
2- O processo referido no Número anterior deverá ser apresentado ao Presidente da Câmara Municipal
ou ao Vereador com poderes delegados.
Artigo 156º
Disposições complementares sobre as participações
1- Todos os Autos de Notícia e/ou de Embargo deverão ser elaborados em duplicado, procedendo-se à
entrega do original ao dono da obra ou seu representante.
2- O registo destes deverá ser efectuado na Câmara Municipal até às 10.00 horas do dia útil seguinte ao
da acção fiscalizadora.
3- De todos os Autos deverá ser efectuada cópia destinada a integrar o Dossier de Fiscalização a ser
anexado ao respectivo processo de licenciamento, caso exista.
4- Todos os Autos deverão ser enviados ao Presidente da Câmara Municipal ou ao Vereador com
poderes delegados, no dia do seu registo, de modo a que possa ser ordenado o embargo da obra, se for o
caso, evitando-se o adiantamento da mesma.
5- Caso o Presidente da Câmara Municipal ou ao Vereador com poderes delegados ordene o embargo
face ao Auto de Vistoria apresentado, deverá a fiscalização proceder em conformidade até ao dia útil
imediatamente seguinte à ordem emitida.
6- Todas as visítas à obra deverão ser anotadas no Livro de Obra respectivo.
7- A fiscalização deverá manter organizado e actualizado o arquivo de fotocópias de todos os Autos e
Fichas de Fiscalização.
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