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Organização e Gestão Desportiva
MÓDULO I – ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DESPORTIVO
Trabalho realizado por: Joana Oliveira 12ºBProfessora: Ana Botelho
1. Conceito de Desporto numa perspetiva organizacional - sectores e âmbitos da prática desportiva e do envolvimento do indivíduo
Na Carta Europeia do Desporto, o desporto é definido como:
“ Todas as formas de atividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou a
melhoria da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todo
os níveis “
2. Orgânica do Sistema Desportivo Português
2.1. Administração pública desportiva central, regional e local
O Decreto-Lei n.º 96/2003, de 07 de Maio, aprova a Lei Orgânica do IDP, que tem por missão o apoio e o fomento à concepção de uma política desportiva nacional integrada, nas diversas vertentes do desporto, colaborando na criação e disponibilização das necessárias condições técnicas, financeiras e materiais, com vista a incrementar os hábitos de participação da população na prática desportiva, promovendo-a de forma regular, continuada e com níveis de qualidade elevados, inserida num ambiente seguro e saudável.
Instituto de Desporto de Portugal
• Administração Central
Fatores englobados:
Conselho Nacional para a Ética e Voluntariado Desportivos
Conselho Superior de Desporto
Laboratório de Análises e Dopagem (LAD)
Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (CNUD)
Conselho Nacional Anti Dopagem (CNAD)
Serviços Centrais do IDP
Serviços Descentralizados do IDP (Delegações Distritais)
Complexo Desportivo de Lamego
Complexo Desportivo do Jamor
Complexo Desportivo da Lapa
Pavilhão da Ajuda
Biblioteca Nacional do Desporto
Museu Nacional do Desporto
2.1. Administração pública desportiva central, regional e local
Instituto de Desporto de Portugal
• Administração Regional
Açores:
A Direção Regional da Educação Física e Desporto, adiante designada por DREFD, é o serviço operativo da Secretaria Regional de Educação e Cultura que tem como competências conceber, coordenar e apoiar as atividades no âmbito da educação física, desporto escolar e do sistema desportivo, na Região Autónoma dos Açores. Na dependência da DREFD funciona o Fundo Regional do Desporto (FRFD), sujeito a diploma legislativo próprio.
Competências:
Assegurar a execução da politica definida para a educação física, desporto escolar e sistema desportivo;
Assegurar a gestão do Parque Desportivo Regional;
Prestar apoio às entidades e estruturas do associativismo desportivo;
Dinamizar e apoiar a desporto escolar;
Promover e apoiar a pática de atividades físicas e desportivas adaptadas;
Coordenar e desenvolver programas na área da medicina desportiva;
(…)
2.1. Administração pública desportiva central, regional e localInstituto de Desporto de Portugal
• Administração Regional
Madeira:
O Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira, adiante designado por IDRAM, é uma pessoa coletiva dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tutelada pelo membro do Governo responsável pela área do desporto – Secretaria Regional de Educação.
O IDRAM fomenta e apoia o desporto, a todos os seus níveis, promovendo a criação de condições técnicas, logísticas e materiais necessárias à sua prossecução, na Região Autónoma da Madeira.
Competências:
Proceder a estudos e propor medidas sobre a problemática desportiva, em conjunto com outras entidades públicas ou privadas, em ordem a suscitar o desenvolvimento desportivo integrado;
Promover o apoio técnico, material e financeiro às instituições e indivíduos que, nas diversas vertentes desportivas, apresentem projetos passiveis de suscitar o desenvolvimento desportivo regional;
Acompanhar a execução da politica de formação inicial e continua, dos técnicos desportivos e paradesportivos;
Pronunciar-se sobre as normas de segurança desportiva a observar em todos os recintos desportivos da Região Autónoma da madeira;
(…)
2.1. Administração pública desportiva central, regional e localInstituto de Desporto de Portugal
• Administração Local
A Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências da administração central para a administração local, bem como de delimitação da intervenção da administração central e da administração local, concretizando os princípios da descentralização administrativa e da autonomia do poder local.
A descentralização de poderes efetua–se mediante a transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, tendo por finalidade assegurar o reforço da coesão nacional e da solidariedade inter-regional e promover a eficiência e a eficácia da gestão pública, assegurando os direitos dos administrados.
A descentralização administrativa assegura a concretização do principio da subsidiariedade, devendo as atribuições e competências ser exercidas pelo nível da administração melhor colocado para as prosseguir com racionalidade, eficácia e proximidade dos cidadãos.
Competências:
Planeamento, gestão e realização de investimentos públicos em instalações e equipamentos para a prática desportiva e recreativa de interesse municipal;
Licenciamento e fiscalização de recintos para espetáculos;
Apoio de atividades desportivas e recreativas de interesse municipal;
Apoio na construção e conservação de equipamentos desportivos e recreativos de âmbito local;
2.2. Entidades desportivas privadas
Entidades desportivas privadas são entidades desportivas com fins lucrativos e de natureza comercial. No sentido lato, todas as organizações que tem interesses na área do desporto podem ser consideradas como pertencendo ao setor das entidades desportivas.
O termo industria pode ser definido como o mercado onde produtos e serviços idênticos ou semelhantes são oferecidos aos consumidores desportivos.
2.2.2. Entidades desportivas com fins lucrativos e de natureza comercial
2.3. Principais subsistemas relacionados com o desporto
Turismo: Turismo no desporto é o contributo que traz para os turistas e pessoas dum país para enriquecer o desporto e para melhorar a economia dum país.
Educação: Processo de transformação dos indivíduos, orientado e intencional; processo de socialização, de transmissão de Saberes (fazer, Estar);
Saúde: O estilo de vida cada vez mais sedentário, aliado ao uso crescente da tecnologia na vida quotidiana, estão a causar altos níveis de inatividade entre pessoas de todas as idades, em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece a grande importância da atividade física para a saúde física, mental e social, capacidade funcional e bem-estar de indivíduos e comunidades.
Trabalho: O desporto dá mais emprego devido a serem criados mais postos de trabalhos relacionados com práticas desportivas e organizações
Psicologia: O objeto da intervenção da psicologia no desporto é o de ajudar no desenvolvimento de capacidades no atleta ou outro agente, que permitam minorar a influência de fatores externos negativos permitindo a otimização do rendimento quer em treino quer em competição.
2.3.1. Turismo, educação, saúde, ordenamento do território, trabalho e outros subsistemas relacionados
3. Documentos reguladores
Chama-se lei de base ou lei-quadro a lei que define as linhas mestras da politica porque se deve reger à legislação numa certa área de atividade. Normalmente carece da legislação complementar a ser emanada pelo governa da república.
Contém os seguintes capítulos:
I) Objeto e princípios gerais
II) Politicas públicas
III) Atividade física e prática desportiva
IV) Associativismo desportivo
V) Apoios financeiros e fiscalidade
VI) Disposições finais
3.1. Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto (LBAFD)
3. Documentos reguladores
Alguns regulamentos da LBAFD:
Elaboração da carta desportiva nacional
Direitos e deveres dos titulares de cargos dirigente desportivos
Regime jurídico dos empresários desportivos
Medidas de apoio aos agentes desportivos em regime de voluntariado.
3.1.1. Regulamentação da LBAFD
3. Documentos reguladores
Segue-se uma lista de temas sobre legislação complementar:
Acessibilidade de pessoas com deficiência;
Atividades desportivas com animais;
Atividades subaquáticas;
Contrato de trabalho desportivo e contrato de formação;
Desporto no âmbito da INATEL;
Dopagem;
Estádios;
3.1.2. Legislação complementar
3. Documentos reguladores
Objetivo da Carta
Os Governos, com vista à promoção do desporto como fator importante do desenvolvimento humano, tomarão as medidas necessárias para a aplicação das disposições da presente Carta, de acordo com os princípios enunciados no Código da Ética do Desporto, a fim de:
I. Dar a cada indivíduo a possibilidade de praticar desporto, nomeadamente:
a) Assegurando a todos os jovens a possibilidade de beneficiar de programas de educação física para desenvolver as suas aptidões desportivas de base;
b) Assegurando a cada um a possibilidade de praticar desporto e de participar em atividades físicas e recreativas num ambiente seguro e saudável; e em cooperação com os organismos desportivos apropriados,
c) Assegurando a quem manifestar tal desejo e possuir as competências necessárias, a possibilidade de melhorar o seu nível de rendimento e de realizar o seu potencial de desenvolvimento pessoal e/ou de alcançar níveis de excelência publicamente reconhecidos.
II. Proteger e desenvolver as bases morais e éticas do desporto, assim como a dignidade humana e a segurança daqueles que participam em atividades desportivas, protegendo o desporto e os desportistas de toda a exploração para fins políticos, comerciais e financeiros, e de práticas abusivas e aviltantes, incluindo o abuso de drogas.
3.2. A Carta Europeia do Desporto - Conselho da Europa
3. Documentos reguladores
Declaração de Nice- esta é uma declaração relativa às características especificas no desporto e a sua função social na Europa, a tomar em consideração ao serem concretizadas as politicas comuns na União Europeia;
Carta internacional da educação física e do desporto da UNESCO;
Código da ética desportiva- é uma declaração de intensão aceite pelos ministros europeus responsáveis pelo desporto;
3.4. Cartas; convenções; declarações; manifestos; recomendações e códigos internacionais do e relacionados com o desporto
4. Instrumentos de financiamento ao desporto
O mecenato desportivo veio criar ao movimento associativo condições mais favoráveis para captar financiamentos e donativos do sector privado.
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