modelos de comunicação
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Professor Dr. José Lagarto
Trabalho de grupo G1: Hercíla Silva; Dolores Caldeira; Rosalina Rodrigues e Sara Filipe
Comunicar significa tornar comum, estabelecer comunhão,
participar da comunidade através da troca de informações.
Comunicar não é só gesticular, falar, escrever, mas sim estabelecer
uma ligação de compreensão entre quem emite e quem recebe.
Shannon e Weaver, engenheiros eletrónicos, elaboraram um
modelo mecânico de comunicação. Este modelo centra-se na
transmissão, no sinal percetível, conducente a uma boa receção
por parte do recetor, ao invés de atribuir o papel principal à
mensagem.
Estes dois autores foram os primeiros a
tratar das questões da Comunicação.
Este modelo é centrado nos problemas
da transmissão da mensagem e na
qualidade da receção.
A comunicação é apresentada como uma transferência de uma
mensagem a partir de uma fonte até ao destinatário, sob a forma de
um sinal, que pode ser afetado por “ruídos”.
O modelo pretendia medir o nível da qualidade da receção,
expresso em três níveis de análise – técnica, semântica e de
eficácia.
O nível técnico está relacionado com a precisão do funcionamento
da transmissão dos símbolos da comunicação;
O nível semântico está relacionado com o conhecimento dos
códigos das linguagens em que se comunica;
O nível de eficácia tem a ver com a adequação da resposta do
recetor face às expectativas do emissor.
Contudo, este modelo aponta-nos alguns defeitos: situações de
comunicação despojadas de qualquer contexto, fazendo dos
indivíduos entidades abstratas;
O ruído também era considerado de uma forma bastante
incipiente, influenciando a mensagem;
A noção de realimentação (feedback) também não era aqui
representada.
O modelo de Roman Jakobson faz um estudo da comunicação
sob um prisma linguístico. Coloca em análise e em relação
tanto o Emissor como o Recetor da mensagem. Este modelo
acrescenta o contacto, que representa, simultaneamente, o
canal físico na qual a mensagem circula e as ligações
psicológicas entre destinador e destinatário.
Para Jakobson, existem seis factores constitutivos da
comunicação Associado a cada factor existe uma função da
comunicação.
O modelo centra-se num eixo já conhecido. O destinador
(emissor) envia a mensagem ao destinatário (receptor). Esta
mensagem tem a sua orientação num contexto.
Função emotiva: descreve a relação
da mensagem com o destinador
(emissor);
Função conativa: refere-se ao efeito
da mensagem no destinatário;
Função referencial: exactidão da
mensagem, isto é, a preocupação da
verdade da comunicação;
Função fática: desimpedimento
físico e psicológico dos canais de
comunicação de modo a que a
mensagem possa sempre fluir;
Função metalinguística:
identificação do código que está a
ser utilizado;
Função poética: consiste na relação
da própria mensagem consigo
própria;
O modelo de Newcombe apresenta uma estrutura triangular, diferente
das estruturas lineares que os modelos anteriores assentam.
Este modelo introduz o papel das relações sociais e do seu equilíbrio nos
processos comunicacionais.
O equilíbrio do grupo passa pela flexibilidade que cada membro do grupo
consegue ter face a posições divergentes de outros.
Os modelos comunicacionais são necessários para entender o
processo comunicativo e como é que o recetor interpreta os
vários significados que queremos transmitir.
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