modelos de comunicaÇÃo

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TEORIAS E MODELOS DE COMUNICAÇÃO DOCENTE : PEDRO PINTO MACHADO TRABALHO ELABORADO PELO ALUNO : ANTÓNIO MACHADO FONTENETE MODELOS DE COMUNICAÇÃO

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Page 1: Modelos de ComunicaÇÃo

TEO R I A S E M O D ELO S D E C O M U N IC A Ç Ã O

D O C E N T E : P E D R O P I N T O M A C H A D O

T R A B A L H O E L A B O R A D O P E L O A L U N O : A N T Ó N I O M A C H A D O F O N T E N E T E

 

 

MODELOS DE COMUNICAÇÃO

Page 2: Modelos de ComunicaÇÃo

O QUE SÃO MODELOS?

● Desenhos

● Gráficos

● Diagramas

● Pictogramas

● Esquemas

● Desenhos animados

◘ Os modelos representam relações multimédia, estruturas, ou interacções.

Page 3: Modelos de ComunicaÇÃo

∎ Eles ajudam a s impl i f icar ideias complexas; ∎ Para f ins de ensino; ∎ Para f ins de aval iação;

∎ Para fins lúdicos, recreativos, culturais…

Porque são os Modelos úteis?

Page 4: Modelos de ComunicaÇÃo

∎ Todos os pontos principais da relação ou processo são descritos. ∎ A descrição é simples e clara. ∎ A descrição contém a explicação textual menos possível.

O que torna um Modelo de Comunicação um bom Modelo?

Page 5: Modelos de ComunicaÇÃo

◘ COMO PODEMOS TENTAR COMPREENDER A COMUNICAÇÃO?

Modelos de Comunicação.Quais são os principais Modelos?

Page 6: Modelos de ComunicaÇÃo

Principais Modelos de Comunicação

● Modelo linear de Lasswel;

● Modelo linear Shannon e Weaver

● Modelo Circular de Jean Cloutier

● Modelo geral de Comunicação de (Gerbner)

● Modelo de Comunicação de Massas de Schramm

● Modelos do processo de Comunicação de Massas de MletZke

● Modelo de Transmissão da Aprendizagem Noticiosa

● Modelo Psicológico dos Efeitos da Televisão sobre o Comportamento Individual

● Modelo de Selecção de Programas de Televisão

● Modelo cultural de Edgar Morin

● Modelo cultural de Abraham Moles

● Modelo Modificado de Human

● Modelo Modificado (Ruído),de Shannon e Weaver

Page 7: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelos de Comunicação de Shaannon e weaver

● Este modelo, inspirou vários estudiosos, o que aconteceu também com as cinco interrogações de Lasswel.

● A comunicação é apresentada como um processo linear de sentido único em que os pólos definem uma origem e um fim). O modelo refere seis funções cinco a executar e regista um factor disfuncional, o ruído.

● Em 1º lugar está a fonte de informação, que produz uma mensagem ou uma cadeia de mensagens a comunicar. No passo seguinte a mensagem é transformada em sinais por 1 transmissor, enviados ao receptor de um canal.

● Com estes autores, aparece um novo termo: o ruído., que é algo que é acrescentado ao sinal, entre a sua transmissão e a sua recepção e que não é pretendido pela fonte. Inicialmente situado no quadro técnico do canal (podendo ser uma distorção do som, interferências nas linhas telefónicas, “neve ou chuva” na televisão e obstáculos vários..), foi alargado por Weaver ao nível semântico pelos problemas da interpretação do significado pretendido numa mensagem. O autor sugere que se adicione ao esquema base deste modelo um codificador e um descodificador semântico.

● O destino indica o ponto de chegada da mensagem, podendo o destinatário ser uma pessoa, uma coisa ou um a máquina.

Page 8: Modelos de ComunicaÇÃo

OS MODELOS DE COMUNICAÇÃO/CORRENTES DE INVESTIGAÇÃO

● Considerando os vários(dezenas) modelos desenvolvidos nos últimos cinquenta anos, existem quatro correntes de pesquisa, que no essencial representam os diferentes contextos ou níveis de comunicação; havendo autores que se inscrevem em mais que uma corrente, ou modelos de comunicação.

∙ Eis os seguintes Modelos(ou Correntes de Comunicação), que irão ser abordados no próximo diapositivo.

Page 9: Modelos de ComunicaÇÃo

OS MODELOS DE COMUNICAÇÃO/CORRENTES DE

INVESTIGAÇÃO

Modelos de base Linear ou

de( Informação)

Modelos sociocultura

is ou (culturais)

Modelos de Comunicaçã

o de Massas

Modelos de base

cibernética ou

(Circulares)

Os principais(quatro) Modelos de Comunicação

Page 10: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELOS DE BASE LINEAR(Mensagem entre dois pontos e num único sentido)

∙ Todos os estudos relacionados com a comunicação, foram influenciados directa ou indirectamente pelo cientista Americano Harold Lasswell, tendo publicado (em 1948) um trabalho onde defendeu a teoria da divisão da comunicação em cinco partes, representando cada uma das partes um elemento do modelo; tendo sido esta orientação seguida pelos investigadores americanos.

∙ Dentro dos esquema lineares/informativos dos modelos de Comunicação Educacional, encontramos os modelos de dois investigadores norte-americanos, Shannon e Weaver, que em 1949 publicaram uma teoria de comunicação intitulada “Teoria Matemática da Comunicação” que tem como objectivo medir a quantidade de informação contida numa mensagem e a capacidade de informação de um dado canal, quer a comunicação se efectua entre duas máquinas, dois seres humanos ou entre uma máquina e um ser humano.

Page 11: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELOS DE BASE LINEAR DE LASSWELL

● Harold Dwight Lasswell, foi um cientista Político e teórico da comunicação Americano sendo considerado um dos fundadores da psicologia política. Foi membro da escola de Chicago, aluno de Ciência Política na Universidade Yale, presidente da Academia Mundial de Arte e Ciência (World Academy of Art and Science - WAAS) e, também, conselheiro editorial da Propædia.

Quem? (Emissor)

Com que efeito? (Efeito)

Diz o quê? (Mensagem)

Por que canal? (Meio)

A quem? (Receptor)

Fórmula de Lasswell com os elementos do processo de comunicação

Page 12: Modelos de ComunicaÇÃo

Fórmula de Lasswell com os correspondentes campos na investigação no domínio da comunicação

Quem?(Estudo sobre

o controlo)

Quem?(Estudo sobre

o controlo)

Diz o quê?Análise deConteúdo

Diz o quê?Análise deConteúdo

Por que canal?(Análise dos

média)

Por que canal?(Análise dos

média)

A quem?(Análise da audiência)

A quem?(Análise da audiência)

Com que efeito?(Análise dos

efeitos)

Com que efeito?(Análise dos

efeitos)

◘ A decomposição em cinco partes do fenómeno da comunicação constitui um meio de análise importante, dando lugar a vários modelos lineares.◘ O fenómeno de comunicação foi abordado de a ângulos diferentes.

◘ Os papéis do comunicador e destinatário surgem isolados. Os efeitos dizem respeito a destinatários isolados. ◘ Esta decomposição em cinco partes do fenómeno da comunicação constituiu um meio de análise importante

Page 13: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo Linear de Comunicação de Shannon e Weaver

◘ A comunicação é apresentada como um processo linear de sentido único em que os pólos definem uma origem e um fim. ◘ O modelo refere seis funções, cinco executar e regista um factor disfuncional, o ruído;◘ Fonte de Informação, Transmissor, Canal, Receptor e Destino

Page 14: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelos Cibernéticos

∙ Com base na teoria dos sistemas de Bertalanffy um grupo de cientistas liderado por Norbet Wiener oriundo de diferentes campos do conhecimento reuniu–se em Macy, Nova York para pensar numa ciência unificada da mente. Nasceu assim a Cibernética, cujos estudos foram fundamentais para o sucesso de um novo paradigma centrado no processo e não na substância.

Page 15: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de comunicação Interpessoal de Schramm

∙ O modelo de comunicação interpessoal de Wilbur Schramm trouxe não só alterações aos modelos lineares, mas também lhe introduziu precisões suplementares. Conforme refere Denis McQuail, o modelo linear de comunicação define e separa os papéis do emissor e do receptor, sendo por vezes criticado. Para Schramm o processo de comunicação é interminável, é como se nós fossemos pequenas centrais telefónicas recebendo e reencaminhando a corrente interminável de informação

.

Page 16: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de comunicação interpessoal onde já está presente a noção de feedback

∙ Na figura que representa o modelo de comunicação interpessoal, a noção de feedback é igual á de reacção, porque quando um receptor recebe um a mensagem ele vai dar a resposta ou não em função da codificação da própria mensagem, havendo também um emissor que vai corrigir a mensagem no momento em a que emite, existindo também uma espécie de feedback que provém da comunicação não verbal (gestos, postura corporal, inflexão de voz, mímica etc..).

Page 17: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELO CIBERNÉTICO DE J EAN Cloutier

∙No caso do modelo circular de Jean Cloutier, a palavra EMEREC na sua obra “A era de EMEREC ou a Comunicação áudio-scripto-visual na hora dos self-media”, significa indivíduo, (conforme diz Bento D, da Silva) indivíduo esse que recebe e emite informação, situando-se em cada um dos pólos da comunicação, ou em ambos.Segundo Cloutier o esquema de Emerec não é estático e varia continuamente segundo os tipos de comunicação estabelecida, não é linear, mas concêntrico, visto que o seu ponto de partida é sempre o ponto de chegada, sendo o feedback inerente ao ciclo de informação.

Page 18: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELO GERAL DE COMUNICAÇÃO DE GERBNER

 

● O Modelo Comunicacional proposto por Gerbner, é baseado em dez tópicos essenciais, ou melhor, dez atitudes relacionadas como processo comunicativo:

 

1. Alguém.

2. Percebe um evento

3. E reage.

4. Numa situação.

5. Com determinado significado. 

6. Para produzir e disponibilizar materiais.  

7. Com determinada forma 8. E contexto.

9. Carregando conteúdo.

10. Com alguma consequência.

∙ É de referir que a representação verbal do modelo não visualiza todos os componentes da formulação verbal, este pode ser ilustrado graficamente de várias maneiras.

Page 19: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELO GERAL DE COMUNICAÇÃO DE GERBNER

Page 20: Modelos de ComunicaÇÃo

 

Modelo de Comunicação de Massas de Schramm

  ● Modelo de Comunicação de Massas de Schramm  ● Para Schramm, o meio de comunicação de massas é um

sujeito comunicador que, como uma pessoa, é um descodificador, intérprete e codificador. Quer dizer, mass media é um receptor de acontecimentos que codifica e interpreta, de acordo com as lógicas produtivas do jornalismo.

● Os inputs que recebem as organizações são acontecimentos provenientes de diferentes fontes, inclusivamente o feedback da própria audiência; dando-se seguidamente a forma ao acontecimento convertendo-o em notícia.

Page 21: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de Comunicação de Massas de Schramm

● O modelo de investigação de massas deste investigador, é uma adaptação do seu modelo base, que deu igualmente origem a um modelo de comunicação interpessoal, nesta adaptação, o emissor é colectivo.

● Como as mensagens emitidas são múltiplas, mas idênticas, é a mensagem original que é ampliada e dirigida para um conjunto de receptores, que cada um vai descodificar e interpretar. Por outro lado cada receptor capta um conjunto de mensagens difundidas pelos mass media, que vão passando de grupo em grupo (Freixo, p.358)

 

Page 22: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de Comunicação de Massas de Schramm

● Para Schramm, as pessoas aprendem a gostar daquilo que elas mais ouvem, de modo que, quanto mais a media expor um tipo de música, maior a tendência da maioria para adoptar esse padrão.

●A palavra comunicação pode ser aplicada na educação dada a existência, no processo comunicativo, do emissor e do receptor, e para que se estabeleça a comunicação, é preciso a vontade ou desejo de dialogar, isto é, comunicar

Page 23: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de Comunicação de Massas de Schramm

● Por outro lado, sem que haja o respeito entre o emissor e o receptor, a comunicação não se processa duma forma eficaz, e para exemplificar veja-se é o que se em algumas das nossas escolas do ensino básico, principalmente no 2º e 3º ciclo.

● Na verdade, o processo educacional exige não somente instrumentos pedagógicos, como (quadro, livros, televisão, microfones, rádios, computadores, entre outros), mas também, a capacidade e condições suficientes por parte de educadores e educandos, a fim de que a comunicação atinja os seus objectivos.

Page 24: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de comunicação de Massas de Maletzke

●Pressão causada pelo Meio 

● A produção industrial em massa cria o público de massa, segundo Ford. “Os meios de comunicação configuram e delimitam formas de saber, as quais determinam e tipificam um grupo social” (Pasquali). Segundo Mclun “O meio é a mensagem”, enquanto o alfabeto encorajou um processo fragmentário e individualista de comunicação, a tecnologia eletrônica favorece a unificação e a interação social. Segundo Marx, o produtor cria o consumidor, produzindo não só um objeto para o sujeito como um sujeito para o objeto.enquanto O alfabeto encorajou um processo fragmentário e individualista da comunicação, a tecnologia eletrônica favorece a unificação e a interação da sociedade.

 

Page 25: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de comunicação de Massas de Maletzke

Page 26: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de Comunicação de Massas

● A componente do comunicador do modelo de Maletzke é graficamente representado no esquema seguinte.

● Conforme é referido por McQuail e Windahl, o modelo acrescenta outros factores relevantes, e dada a sua importância par a informação sobre modelos de comunicação de massas, havendo três factores importantes, que ajudam a ler o modelo completo apresentado no diapositivo no diapositivo “27”,

Page 27: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de Comunicação de Massas

Selecção a partir do conteúdo mediático

Pressão ou constrangimento provocado pelo meio

Imagem que o receptor tem do meio

Mc

Selecção e estruturação do conteúdo

Auto- imagem do comunicador

Estrutura da personalidade do comunicador

Equipa de trabalho do comunicador

Ambiente social do comunicador

Inserção do comunicador numa organização

Pressões e constrangimentos causados pelo carácter público do conteúdo mediático

M Mensagemc Comunicador

● Parte do Modelo de Martezke que ilustra os factores que influenciam o comportamento do comunicador(Denis Mckuail e Sven Windahl,op, cit; p.51)

Page 28: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de Comunicação de Massas de Maletzke (Completo )

● Três factores que ajudam a ler o modelo completo de(MaletZKe):1.Imagem recíproca do receptor e do comunicador - na investigação em comunicação

ao criar mensagens, o comunicador tem em mente uma imagem do receptor, colocando-se com frequência a existência de um feedback ser uma base fraca para a construção de um imagem satisfatória da audiência;

2. A imagem que o receptor tem do meio - é importante na selecção dos programas. É importante também a identificação (ou não )do receptor com o comunicador e com os seus valores;

3. Feedback espontâneo do receptor - O processo de comunicação de massas é principalmente unidireccional , dado que lhe falta o feedback espontâneo que existe numa comunicação presencial.

Page 29: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de comunicação de Massas

Mc

Selecção e estruturação do conteúdo

Auto- imagem do comunicador

Estrutura da personalidade do comunicador

Equipa de trabalho do comunicador

Ambiente social do comunicador

Inserção do comunicador numa organização

Pressões e constrangimentos causados pelo carácter público do conteúdo mediático

R

Auto-ímagem do receptor

Estrutura da personalidade do receptor

Receptor como membro da audiência

Contexto social do receptor

Efeito, vivência do conteúdo

Pressão ou constrangimento causado pelo meio

Imagem que o receptor tem do meio

Pressão ou constrangimento provocado pela mensagem

Pressão ou constrangimento resultante do meio

Imagem que o comunicador tem do receptor

Imagem que o receptor tem do comunicador

C - Comunicador M – Mensagem R - Registo

Modelo de MaletZke Completo (Denis McQuail e Sven Windahl,op, cit.; p. 51)

Page 30: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo do Processo de comunicação de Massas de Maletzke

● Através deste modelo, Maletzke evidencia a extensão do processo de comunicação de massas com base nas suas implicações sociopsicológicas.Maletzke no seu esquema apresenta alguns elementos já abordados anteriormente, Comunicador, Mensagem, Meio e Receptor, adicionando mais dois elementos que surgem entre o meio e o receptor. Um deles é a pressão ou constrangimento causado pelo meio, este teórico defende que o dia-a-dia do receptor é completamente influenciado pelas características, princípios e conteúdos do meio. O outro é a imagem que o receptor tem desse mesmo meio influência a sua escolha relativamente aos conteúdos.

∙  Características do meio que se revelam importantes para o enquadramento ente meio e mensagem:

● Tipo de recepção exigido ao receptor;

● Grau de inserção espacial e temporal do receptor relativamente ao meio;

● Contextos sociais em que em que os membros da audiência recebem o conteúdo dos media;

● A diferença de tempo entre o acontecimento e o consumo da mensagem, é o grau de simultaneidade.

Page 31: Modelos de ComunicaÇÃo

 

Modelo do processo de comunicação de massas de Maletzke

● Este tipo de modelo foi seleccionado por constituir um bom exemplo

académico do estudo de comunicações de massa. Segundo maletzke comunicação de massa não deve ser confundida com os meios ou utilizados para a divulgação de mensagens nos nossos dias, nem sempre aquilo que é impresso, teledifundido ou fixado em películas cinematográficas constitui comunicação de massa tendo com destinatário – “O grande público, sendo este heterogêne e disperso” em várias características fundamentalmente culturais.

● Para satisfazer gostos diversos e necessidades diferentes, a produção está subordinada ao mercado, cujas tendências deve conhecer por meio de pesquisas de mercado, a qujas necessidades, sedeverá atender.

 

Page 32: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de Transmissão da Aprendizagem Noticiosa

Modelo de Transmissão da Aprendizagem Noticiosa

● Os vários modelos representados, dão duma forma bastante pormenorizada a descrição das diferentes fases da comunicação desde a fonte até ao receptor ( mass media); assentando em três premissas, transmissão, recordação e compreensão, da notícia pela audiência, embora neste modelo é de transição através da notícia, (sendo apresentado por Denis McQuail e Windahl). Este modelo apresenta seis fases desde a fonte até ao receptor: fase1-2, da apresentação à exposição; fase3- processamento; fase 4- compreensão; fase5- Recordação; fase6- conhecimento.

Page 33: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo de Transmissão da Aprendizagem Noticiosa

1.Apresentação da exposição do assunto

Probabilidade de exposição do assunto

Factores de mensagem Factores de audiência2.Exposição efectiva

Grau de estímulo/afectividade

status da fonte

3.Probablidadede processamento do assunto

Atenção selectiva

Factores de conteúdo Factores de apresentação

4.Compreesão

5.Recordação

Factores de recepção (potencial de comunicação)

Factores contextuais

6.Conhecimento

●Modelo de transição da aprendizagem através da notícia(Denis McQuail e SvenWindahl, op.cit; p. 80)

Page 34: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo Psicológico dos Efeitos da Televisão

● A teoria funcionalista aborda globalmente os meios de comunicação de massa no seu conjunto. A questão de fundo já não é os efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação, o que a distingue das teorias precedentes. Consiste, resumidamente, em definir a problemática dos mass media a partir do ponto de vista do funcionamento da sociedade e da contribuição que os mass media dão a esse processo.

● O poder da televisão será maior ou menor de acordo com a competência e a capacidade de escolha dos públicos perante o dispositivo de produção/difusão da televisão.

● Imagem recíproca do receptor e do comunicador – Ao criar mensagens o comunicador tem que ter em mente a imagem do receptor; 2 – A imagem que o receptor tem do meio, é importante para a selecção das mensagens.

Page 35: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo Psicológico dos Efeitos da Televisão

● Versão simplificada do modero psicológico de Comstock dos efeitos da televisão sobre os comportamentos individuais( Comstock e outros,1978)

Page 36: Modelos de ComunicaÇÃo

MODELO DE SELECÇÃO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO

Page 37: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelos Culturais ou (culturológicos)

 

● O século XIX foi um século de revoluções e mudanças: - revolução industrial em expansão, (com a descoberta do petróleo, a construção da primeira refinaria, a descoberta e utilização dos automóveis a 4 tempos), e a  revolução nos transportes e nas ciências, mudanças nas artes que se fizeram sentir com o surgimento de vários movimentos (Romantismo, Realismo e o Impressionismo), as revoluções liberais, e finalmente o neoliberalismo como novo modelo económico, que se mantém ainda hoje a nível global como uma teoria política económica e social.

Page 38: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo cultural da comunicação de Edgar Morin

● Edgar Morin estuda os processos culturais que se desenvolveram, fora da esfera estatal, religiosa ou pedagógica, sob o impulso do capitalismo privado, isto é a globalização e os efeitos que causa na cultura original dos países a ela submetidos.

● A globalização tende a destruir as culturas frágeis, que não podem resistir, mas fortifica as que encontram em si a força dos seus povos.

Page 39: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo cultural da comunicação de Edgar Morin

● Este modelo é uma espécie de relação a três elementos, o investigador centra a análise quer na cultura de massas, a que chama indústria cultural, quer na tese segundo a qual a cultura de massas é o produto de um processo dialéctico, entre criação, produção e consumo.

Page 40: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo Cibernético de Abraham Moles

● Para uma leitura adequada do modelo, deve ter-se presente que os quatros elementos fundamentais deste modelo são representados por rectângulos, e observando bem o modelo, facilmente se compreende como funciona a cultura de massas, assim como os meios de comunicação que a difundem junto do receptor (público).

● Segundo este autor, a Cultura Proporciona ao indivíduo uma visão de um conceito Sobre a qual projecta e ordena as suas percepções do mundo humanista, o Papel da educação como organizadora da visão social generalizada, o raciocínio lógico assegurava a harmonia desse conceito, sendo a Cultura em mosaico a desconexão entre

temas, conteúdos, o vocabulário das mensagens veiculadas pelos média provocará a génese de novas ideias e pensamentos.

● Os mass media são responsáveis pela maioria das mensagens que recebemos e é por isso que Moles questiona o seguinte:”substitui-se cultura criativo-humanista por

 uma cultura cuja criação seja da autoria de especialistas em marketing, psicologia social ou relações públicas que é lançada no micro-meio;..é possível acelerar ou diminuir a velocidade de rotação deste ciclo”.

 

Page 41: Modelos de ComunicaÇÃo

Modelo Cibernético de Abraham Moles

Page 42: Modelos de ComunicaÇÃo

Bibliografia:

Bibliografia:

Freixo, M. (2006). Teorias e Modelos de Comunicação. Instituto Piaget. Lisboa

Machado, P. Modelos de Comunicação, 2009. Disponível em http://moodle.ipiaget.org

 Sites:  Http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_funcionalista

Http://www.aceav.pt/blogs/mcal%C3%A7ada/Lists/Artigos/Post.as

Http://www.robertexto.com/archivo3/construcao.htm