mobile advertising: publicidade e interatividade nas novas mídias

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MOBILE ADVERTISINGPublicidade e interatividade nas novas mídias

27.01.14 Bruno Figueiredo

QUEM SOU EUPublicitário com mais de 6 anos de experiência em empresas de diferentes segmentos, como Banco do Brasil, Ediouro Publicações, Módulo e GFT (filial Espanha). Atualmente é Coordenador de Planejamento na 6D, trabalhando para clientes como Ipanema, Richards e SporTv.

Formado em Comunicação Social (Publicidade & Propaganda) pela UFRJ e especializado em Estratégia Digital e Criatividade Interativa, na Universidade Autônoma de Barcelona.

Bruno Figueiredo27.01.14

ÍNDICE. Reflexão sobre o mercado mobile

. Anúncios mobile em diferentes plataformas: - Google - Youtube - Twitter - Facebook - Foursquare - Veículos de mídia - Instagram . Atividade

REFLEXÃO SOBRE O MERCADO MOBILE

Voz Comunicação Interação

A evolução mobile

   

Os aparelhos móveis se transformaram em controles remotos de uma infinidade de serviços em tempo real, permitindo que o usuário realize qualquer tipo de contato, transação ou interação

com seus amigos, marcas e produtos.

Além disso, nos permite estar sempre conectados com outras mídias, como a televisão, por exemplo.

E quais novidades estão vindo por aí?http://www.youtube.com/watch?v=v1uyQZNg2vE

No Brasil, 63 milhões de pessoas acessam dois tipos de tela (TV + PC) e 30 milhões acessam três (TV + PC + Smartphone).

Fonte: http://www.google.com.br/think/research-studies

Nos EUA, estima-se que em 2014 haverá um aumento de 64% no investimento em mobile advertising.

Fonte: eMarketer 2013

Fonte: Proxxima

O investimento em mobile ainda é pequeno se comparado aos veículos tradicionais: US$ 196,5

bilhões investidos em TV e US$ 110 bilhões foram destinados ao impresso em 2013.

Nos últimos anos, a publicidade mobile foi subestimada pelos anunciantes, mas atualmente vem ganhando cada vez mais atenção na elaboração das

estratégias digitais das marcas.

Um estudo publicado pelo Adweek revelou que as

pessoas se sentem menos propícias a clicar num anúncio

que aparece no celular em relação ao computador.

Em torno de 70% dos participantes afirmaram que a

tela é pequena, que estão ocupados durante o uso do

celular e que nem sempre é fácil voltar para a página anterior

após o clique no anúncio.

42% dos pesquisados não gostam das abordagem e não se

sentem dispostos em ver anúncios nos seus smartphones.

Como explicar essa rejeição aos anúncios nos novos dispositivos

portáteis?

Na Tv, as marcas estão acostumadas a disputar por apenas 30s de atenção...

Na era da informação e da nova cultura multiplataforma, essa atenção se tornou um bem ainda mais valioso.

As novas tecnologias trouxeram uma grande mudança na forma como interagimos e nos relacionamos, assim como

afetaram nosso grau de paciência e de concentração.

O uso dos dispositivos móveis está diretamente associado a momentos cotidianos de impaciência ou de espera,

como na fila do banco, dentro do metrô etc.

Dentro desse cenário, as marcas ainda estão

utilizando as novas plataformas com a mesma lógica dos

veículos tradicionais.

As propagandas e ações de marketing invasivas ainda fazem parte do cenário da comunicação.

“Anunciantes interrompem consumidores, consumidores ignoram os anunciantes, anunciantes ficam melhores em interromper, consumidores ficam melhores em ignorar.”

Tradução livre da citação de Seth Goldstein, CEO Social Media Networks

As melhores ações de marketing são aquelas que conseguem enxergar o novo

consumidor e suas novas formas de interagir e se comunicar em diferentes plataformas e contextos.

As pessoas não querem ser interrompidas com anúncios tradicionais. Elas querem se sentir mais conectadas e informadas,

de uma forma menos invasiva e mais customizada.

entretenimento novas experiências

https://www.facebook.com/HeinekenUpOnTheRoofhttp://www.youtube.com/watch?v=RDiZOnzajNU

ofertas customizadas conteúdo relevante

http://www.uniqlo.com/wakeup/en/pc/http://twitter.com/pontofrio

interações que surpreendem

http://youtu.be/UVCoM4ao2Tw

“PEOPLE WILL FORGET WHAT YOU SAID;THEY WILL FORGET WHAT YOU DID; BUT THEY WILL NEVER FORGET HOW YOU MADE THEM FEEL.”

(Maya Angelou)

Para ser relevante, é necessário pensar primeiramente nas pessoas e depois nas

marcas. Entender os desejos e conflitos das novas gerações e como eles também

afetam as gerações passadas.

Milhões de pessoas e milhares de produtos e

serviços...como se diferenciar e obter

melhores resultados?

MOBILE ADS NO GOOGLE

Os anúncios mobile do Google aparecem nas buscas, nos sites da sua rede de

display, em aplicativos e vídeos.

   

Suas solucões são direcionadas de acordo com o objetivo de marketing do cliente: performance/conversão em vendas ou construção de marca.

   

Uma pesquisa divulgada pelo próprio Google mostra que 90% das pessoas navegam em diferentes

dispositivos para atingir um determinado objetivo, como realizar uma compra, por exemplo.

   

AdWords Enhanced Campaigns: relevância

   

http://www.google.com/think/products/enhanced-campaigns.html

Build a brand: alcance    

http://www.google.com/think/products/mobile-ads-branding.html

Drive performance: call to action

   

http://www.google.com/think/products/mobile-ads-performance.html

Um recurso importante tanto do Google quanto Facebook é o remarketing.

Outro recurso é o Product Listing Ads (PLA): anúncios com imagens dos produtos que aparecem nas buscas.

Case Netshoes http://www.youtube.com/watch?v=QFXngVbe8fI

Case Adidas http://www.youtube.com/watch?v=EdCFxNvuvSI

MOBILE ADS NO YOUTUBE

Formatos

- Anúncios In-stream- Anúncios na Pesquisa- Anúncios em Display

O Google afirma que anúncios mobile no Youtube são 3 vezes mais efetivos quando as pessoas têm a opção de “Skip ad”.

Atualmente, 86% dos anúncios no Youtube são da modalidade TrueView e

25% do seu tráfico é proveniente de

smartphones e tablets.

Case: Tipp-ex    

http://www.youtube.com/watch?v=4ba1BqJ4S2M

MOBILE ADS NO TWITTER

Promoted Tweets    

Promoted Tweets in Search    

Promoted Accounts    

Promoted Trends    

Os Promoted Trends conquistam por dia mais de 30 milhões de

impressões. Em função do seu alto orçamento, ainda é restrito a grandes

marcas e multinacionais.

Os maiores picos de comentários no Twitter normalmente estão associados à transmissão de programas, séries/novelas ou campeonatos na TV, o que demonstra a importância da integração dessas mídias no planejamento de uma campanha de marketing.

MOBILE ADS NO FACEBOOK

No segundo semestre de 2013, o Facebook reconheceu a queda do

alcance orgânico dos posts, aumentando ainda mais a necessidade das empresas em investir em publicações patrocinadas.

Formatos

- Posts patrocinados- Histórias patrocinadas (até 04/14)

- Ofertas- Aplicativos

Posts Patrocinados    

Histórias Patrocinadas    

Aplicativos    

Ofertas    

Um estudo do Facebook de 2012 revelou que os anúncios na sua

plataforma geram 2,5 mais cliques na versão mobile que na versão desktop.

MOBILE ADS NO FOURSQUARE

Mais de 45 milhões de pessoas usam o

Foursquare para decidir onde ir, onde comer, onde sair

para dançar etc.

Através da localização do usuário, o Foursquare exibe anúncios de acordo com as

suas buscas, além de oferecer a possibilidade de ofertas e/ou descontos no momento de um check-in.

Case Saraiva    

47% dos consumidores aceitam compartilhar sua

localização, não apenas no Foursquare, para receber ofertas.

Geolocalização ainda é um recurso que precisa ser mais

explorado nas campanhas de comunicação e marketing.

MOBILE ADS EM VEÍCULOS DE MÍDIA

Através dos novos dispositivos e tablets, é possível criar anúncios multimídia, veiculando em

publicações de grande circulação.

Os formatos e preços vão depender de cada publicação. Mas é importante não restringir a criatividade a esses

formatos pré-definidos, afinal eles podem ser adaptados para viabilizar a ideia planejada.

Case Tam: jogo/anúncio    

Case: Série Ray Donovan (Showtime) / NY Times    

http://www.youtube.com/watch?v=FHQyKU0zXYY

MOBILE ADS NO INSTAGRAM

Sabemos que, em 2012, o Instagram foi comprado

pelo Facebook por mais de 1 bilhão de

dólares.

Em 2013, o Instagram ultrapassou o número de 150 milhões de

usuários.

O Ceo da plataforma fez a seguinte afirmação numa entrevista recente

para a Fast Company: “Se o Instagram continuar a crescer nesse ritmo se tornará a maior rede social do planeta, a

frente do Facebook.”

Este mesmo estudo mostrou que o Instagram lidera a

preferência dos jovens de 13 a 17 anos.

Um estudo da Family Online Safe Institute revelou que

42% dos adolescentes postaram no

Instagram nos últimos 30 dias.

Já o Facebook vem sofrendo uma queda de popularidade entre os

adolescentes, que estão migrando para

aplicativos como o snapchat.

O Instagram lançou recentemente o recurso de envio de fotos para

usuários específicos.

Seria para competir com o Snapchat?

Vale lembrar que também em 2013, para competir com

o app Vine, o Instagram lançou seu recurso de

upload de vídeos.

Os perfis das marcas já são responsáveis por mais de 40% dos vídeos

mais populares do Instagram.

É importante destacar que os gastos mundiais com publicidade digital devem

subir de 20,6% para 26,6% em 2016.

Só na categoria mobile, crescerá a uma média de 50% ao ano.

(Financial Times)

#INSTAGRAM= #MOBILE

   

Grandes marcas dos EUA já têm uma presença online bastante relevante

no instagram, o que tende a aumentar graças ao novo recurso de

publicações patrocinadas.

Fonte: Track Maven

Isso nos leva a dois questionamentos:

   

1) Será que o alcance dos posts das marcas no Instagram também vão sofrer uma queda para

incentivar o investimento em mídia?

2) Como os anúncios no Instagram vão afetar a estratégia digital das marcas?

Quais os pontos positivos que as marcas podem se beneficiar com os posts patrocinados no Instagram?

   

O gráfico ao lado publicado no Mashable demonstra a grande

diferença de engajamento (número de likes) entre os posts patrocinados e os posts orgânicos no Instagram.

1) Um alcance muito maior

   

mais de 245.000 likes

   

mais de 21.800 likes

   

Patrocinado X Orgânico

   

Michael Kors obteve uma média de 54.000

seguidores em apenas 18 horas após a publicação

do seu primeiro anúncio.

2) Novos seguidores com intenção de compra

   

3% dos 1600 comentários expressaram intenção de compra neste primeiro post. Esse percentual

aumentou para 13% no último anúncio postado pela marca.

3) ‘Qualidade de revista’

   Para garantir a qualidade da

imagem dos anúncios publicados na plataforma, o aplicativo possui

um processo de revisão que monitora a qualidade das imagens.

A ideia é que navegar no Instagram seja como folhear uma revista, com anúncios criativos e interessantes.

Sabemos que o Instagram funciona como um diário pessoal, onde as pessoas compartilham fotos inusitadas,

criativas ou divertidas.

   

É por isso que as marcas devem seguir esse mesmo caminho, transmitindo sensações e momentos

inspiradores em suas publicações/anúncios.

   

O foco do Instagram é manter sua essência

aspiracional, sem os elementos mais comerciais que as marcas já

exploram no Facebook ou nos anúncios do Google, por exemplo.

   

Obviamente também há pontos negativos neste start do Instagram no

mercado de anúncios.

   

1) Efeito spam: comunicação invasiva

   

Como ainda há opções restritas de segmentação de públicos e interesses,

os anúncios acabam tendo uma maior probabilidade de gerar

reações negativas.

No primeiro anúncio da Michael Kors houve mais de 800

comentários negativos. Nos posts seguintes, esse número de

reclamações diminuiu, como no exemplo ao lado.

2) Impossibilidade de gerar conversão

   

O Instagram não tem como objetivo levar tráfego imediato para outras

mídias, como uma loja online, por exemplo, o que dificulta a mensuração dos resultados das

marcas nesta rede.

3) Poucos dados e informações

   

Por enquanto, o Instagram não irá divulgar os números de retorno dos

seus anúncios. Novas ferramentas e formas de mensurar resultados já estão sendo

lançadas. A Social Bakers lançou recentemente um

app de análises e suporte para gestão do Instagram.

Será que a rejeição aos anúncios por parte dos

usuários realmente tende a diminuir?

   

Imagine um mundo sem  comerciais ao longo de um

programa de TV e que uma emissora resolva inserir gradativamente anúncios na sua programação.

Isso também geraria um estranhamento inicial do usuário. É exatamente o

que está acontecendo no Instagram atualmente, afinal,

tudo ainda é novidade.

A diferença é que, nas redes socias, as pessoas fazem questão de manifestar

esse incômodo. Ao contrário da TV, em que durante um comercial,

você pode simplesmente ir ao banheiro, mandar mensagens no smartphone, mudar de canal etc.

Independente de ser na Tv, no Instagram ou no cinema, o conteúdo oferecido pelas marcas precisa ser divertido e inusitado, provocar sensações

positivas ou impactantes.

Há diferentes perfis de usuários no Instagram e demais redes, cada um com seus objetivos e

estilos de publicações.

As marcas precisam encontrar a linguagem ideal para conversar com cada um deles.

Ainda há muito o que ser aprimorado na plataforma de anúncios do Instagram: trending hashtags (como no

Twitter), mais opções de segmentação etc.

É preciso aproveitar a característica da constante busca e descoberta dessa rede social, para que a comunicação

feita pelas marcas seja mais inspiradora e menos

invasiva.

Investir em mídia no Instagram e outras plataformas já está deixando de ser uma escolha. Ganha a marca que souber fazer esse investimento da melhor forma, com

conteúdo de maior relevância.Sendo pioneira em se

adaptar a novos formatos e possibilidades.

ATIVIDADE

BRIEFING

. Cliente: Rede de Cinemas UCI

. Problema: A rede precisa aumentar o seu número de ingressos vendidos online. O seu objetivo é gradativamente diminuir o tamanho das bilheterias físicas e concentrar boa parte das vendas no online e nos caixas automáticos.

. Desafio: Pensar numa estratégia digital, com foco em mobile, que envolva pelo menos três das seguintes plataformas: Google, Youtube, Twitter, Facebook, Instagram, Foursquare, veículos de mídia e games.

. Provocação/públicos: Pensar em como utilizar estas plataformas de uma forma mais relevante e menos invasiva, de modo que possa atrair o interesse do público jovem de 15 a 25 anos.

. Entrega: descrever a ideia da ação mobile (uma breve proposta e defesa) e explicar como cada uma das plataformas poderá ajudar a atingir o resultado desejado pelo cliente a médio-longo prazo.

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