medicina convencional vs alternativa ou holística

Post on 29-Mar-2016

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Um artigo da Revista Superinteressante sobre "Medicina Convencional Vs Alternativa ou Holística"

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O holismo é uma teoria que vê o homem como um todo indivisível, impossível de ser explicado como se os seus componentes físico, psicológico e espiritual pudessem existir separadamente. A medicina holística é, assim, a antítese do modelo biomédico, mecanicista, que se concentra no estudo isolado das partes da “máquina” humana e dos processos químicos específicos que a fazem funcionar.

Diante de um doente qualquer, um terapeuta holístico subestimará a classificação da doença, voltando a atenção para o estilo de vida do doente, suas relações sociais, seu estado emocional, sua alimentação. Esse processo de interacção com o paciente faria toda a diferença. As entrevistas demoradas, um traço marcante da medicina alternativa, transformam consultas simples em verdadeiras sessões de psicoterapia nas quais laços de confiança e afecto unem o doente ao terapeuta.

As principais terapias holísticas compõem o repertório de recursos da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica, da Índia, com seus sistemas inspirados no taoísmo e no hinduísmo. A grande exceção é a homeopatia, criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann no século XVIII.

O grande aval foi dado pela teoria quântica, ao demonstrar que as unidades subatómicas da matéria são abstractas e podem se apresentar ora como partículas, ora como ondas. Tais padrões dinâmicos, segundo a teoria, formam as estruturas estáveis que constituem a matéria e lhe conferem o aspecto sólido, no nível macroscópico, que percebemos a olho nu. Ou seja: tudo o que enxergamos, inclusive nossos corpos, seria resultado da condensação de energias, padrões dinâmicos imateriais. Uma explicação muito semelhante à cosmovisão de antigas doutrinas místicas.

O próprio Einstein, autor da equação que demonstra que a matéria é energia condensada, no último ano de sua vida, admitiu a existência de formas de energias sutis que ainda não podem ser medidas directamente mas que são muito poderosas.

Ao espetar agulhas em pontos estratégicos do corpo, um acupunturista se propõe a desbloquear os meridianos, por onde fluiria a energia vital, o Chi. Um médico convencional dirá que ele apenas estimula pontos especiais do sistema nervoso capazes de provocar a liberação, pelo cérebro, de endorfinas, neurotransmissores de acção sedativa cujas moléculas se assemelham às da heroína.

Já a homeopatia, aos olhos da medicina convencional, não conta com explicações plausíveis. A tese homeopata parte do princípio de que qualquer mal pode ser curado por uma substância vegetal ou mineral que produza em um homem são o mesmo sintoma da doença (exactamente o oposto do que faz a alopatia), mas, nesse caso, utiliza-se apenas a quintessência do princípio activo, ou seja, a sua energia.

Holistas como o psicólogo Giulio Vicini, membro da equipe que implanta, no Senac de São Paulo, um curso de graduação em medicina tradicional chinesa, e a especialista em alimentação e educação Hildegard Richter prevêem que a medicina do futuro será totalmente “vibracional”, baseada nas energias subtis e nos processos psíquicos. Mas, a médio prazo, o que se espera é uma composição entre sistemas médicos divergentes. “A medicina académica

e a medicina alternativa não são antagónicas, mas complementares”, lembra o homeopata paulistano Antonio César Ribeiro Deveza da Silva. O único receio de boa parte dos terapeutas holísticos é que a medicina oficial acabe assimilando as terapias alternativas, adaptando-as ao modelo biomédico e restringindo seu exercício aos médicos. “Isso desfiguraria por completo aspectos terapêuticos que são parte de um sistema coerente”, afirma Eduardo Alexsander Amaral de Souza, terapeuta oriental e reichiano no Rio de Janeiro.

Texto extraído da Revista Superinteressante

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