manual metodologia usj mar 2011 1
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PREFEITURA MUNICIPAL DE SO JOS FUNDAO EDUCACIONAL DE SO JOS
CENTRO UNIVERSITRIO MUNICIPAL DE SO JOS USJ
PROF. MSC. RENATA SILVA PROF. DR. GILSON KARKOTLI
ORGANIZADORES
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTFICA DO USJ 2011-1
So Jos Maro/2011
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SILVA, Renata; KARKOTLI, Gilson (Orgs.). Manual de metodologia
cientfica do USJ 2011-1. So Jos: Centro Universitrio Municipal de
So Jos USJ, mar. 2011.
Metodologia. Pesquisa cientfica. Normalizao. Trabalhos Acadmicos.
Estgios. TCC. Projeto de pesquisa.
Prefeitura Municipal de So Jos. Fundao Educacional de So Jos.
Centro Universitrio Municipal de So Jos USJ.
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CENTRO UNIVERSITRIO MUNICIPAL DE SO JOS Manual de Metodologia Cientfica do USJ 2011-1 Prof. MSc. Renata Silva (Org.) Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.)
APRESENTAO
O trabalho intelectual desenvolvido durante a formao universitria exige
conhecimentos de ordem conceitual, tcnica e lgica, que agrupadas instigam o
pensamento e o raciocnio cientfico, por meio da utilizao de mtodos e
procedimentos acadmicos.
A pesquisa objetiva a produo de conhecimentos por meio do emprego de
procedimentos cientficos colabora para a resoluo de problemas e processos do
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, na
sociedade, no processo de formao, e outros. (SILVA, 2007); (SILVA, 2006).
Este conjugado de diretrizes metodolgicas foi desenvolvido em 2008-1 para
utilizao na Disciplina de Metodologia Cientfica dos Cursos de Administrao e
Cincias Contbeis do Centro Universitrio Municipal de So Jos. No mesmo ano
foi solicitado por vrios professores dos referidos Cursos, como tambm do Curso de
Pedagogia e posteriormente do Curso de Cincias da Religio o uso em sala de aula
nos trabalhos acadmicos bem como nas orientaes de Estgio e TCC. Em 2010-2
este Manual foi reelaborado a pedido da Reitoria e Vice-Reitoria Acadmica para
que oficialmente se tornasse o instrumento de normatizao do Centro Universitrio
para todos os Cursos de Graduao e Ps-graduao. Durante o desenvolvimento,
foi fundamental a participao dos Coordenadores de Curso e dos Professores por
meio de sugestes para melhorar o documento normativo, e da mesma forma o
constante apoio da Vice-Reitoria Acadmica. Em 2011-1 feita ento a correo do
Manual de Metodologia do Curso de Administrao, desenvolvido pelo Coordenador
de Curso. Diante da solicitao da Reitoria Gesto 2011 para que se tenha somente
um manual para todas os Cursos do USJ foram unidas as informaes j existentes
neste manual com aquelas disponveis no Manual de Administrao. Portanto,
resultado deste esforo coletivo foi consolidado neste Manual de Metodologia
Cientfica do USJ 2011-1 focado aos acadmicos e professores dos Cursos
Graduao e Ps-Graduao do USJ para a elaborao de trabalhos cientficos.
As orientaes seguem os critrios estabelecidos pela Associao Brasileira
de Normas Tcnicas ABNT por meio das NBRs 6023 (referncias) de 2002, 6024
(numerao progressiva das sees de um documento escrito) de 2003, 6027
(sumrio) de 2003, 6028 (resumo) de 2003, 10520 (citaes de 2002), 14724
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(trabalhos acadmicos) de 2005, todas em conformidade com as decises
institucionais do USJ. Vale esclarecer que a NBR6023 de Referncias (2002) e a
NBR 10520 de citaes (2002) so obrigatrias em todas as Instituies de Ensino
Superior no Brasil e que a NBR 14724 de Apresentao de Trabalhos Acadmicos
(2005) opcional, ficando a critrio da IES fazer suas definies. Desta forma, o
Manual se baseia na norma opcional NBR14724, em consonncia as necessidades
e exigncias dos Cursos, por meio dos Coordenadores e Reitoria do USJ.
relevante salientar que outras instituies podem ento ter outros modelos para a
apresentao e formatao de seus trabalhos acadmicos j que a norma
opcional. Portanto preciso seguir as normas de cada IES respeitando assim no s
a instituio mas tambm professores e alunos, a comunidade acadmica.
O objetivo deste manual orientar os alunos e professores quanto ao
desenvolvimento dos trabalhos acadmicos estimulando a padronizao, o uso das
normas tcnicas e a produo tcnico-cientfica. Assim, apresenta breves
esclarecimentos sobre a pesquisa cientfica, seus conceitos, modalidades e etapas,
redao, como tambm as normas metodolgicas quanto a apresentao grfica e
estruturao, bem como informaes sobre trabalhos acadmicos como artigo
cientfico, paper, fichamento, resumo, entre outros. Vale salientar que nos apndices
so apresentadas as explicaes sobre os trabalhos especficos (TCC, Estgio,
Artigo, e outros) de cada curso do USJ.
Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa cientfica necessrio
planejamento cuidadoso e investigao de acordo com as normas da metodologia
cientfica tanto aquela referente forma como ao contedo. (OLIVEIRA, 2002, p. 62
apud SILVA, 2007, p. 7)
A pesquisa um processo planejado solicitando do investigador a execuo
de diversas atividades relacionadas com a cincia estudada obtendo conhecimentos
prticos e tericos que ampliam sua experincia de vida. (SILVA, 2007).
Este manual pretende contribuir para o estudo das teorias, caractersticas e
perspectivas dos cursos, atravs da produo de documentos tcnico-cientficos
elaborados pelos acadmicos em conjunto com as orientaes dos professores.
Assim, so apresentadas a seguir as definies para os trabalhos no USJ, como
tambm, exemplos da formatao solicitada. Tenha uma excelente pesquisa!!
Profa. MSc. Renata Silva
renata@criareconsultores.com
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Ao ingressar em um curso superior, todo aluno deve buscar conhecer as
normas de elaborao de trabalhos acadmicos, alm de compreender o que
leitura de estudo. Essa necessria no cotidiano de estudantes universitrios e,
como afirma Freire (2001, apud CASTELO-PEREIRA, 2003, p. 55), para estudar
um texto, apropriar-se da sua significao profunda, necessrio recri-lo,
reescrev-lo.
Existem diversos instrumentos que so utilizados na construo do
conhecimento por meio da leitura de estudo e da escrita na academia como: o artigo
cientfico, o fichamento, a resenha crtica, o resumo, o posicion paper, bem como o
Trabalho de Concluso de Curso. Exercendo a tarefa de elaborar esses trabalhos
acadmicos, o estudante tem a oportunidade de ampliar seu conhecimento e iniciar-
se no mtodo da pesquisa e da reflexo.
Prof. Dr.Gilson Karkotli
karkotli@gmail.com
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SUMRIO
CAPTULO I Renata Silva
1 PESQUISA CIENTFICA ................................................................................... 8 1.1 MODALIDADES DA PESQUISA ...................................................................... 9
1.1.1 Natureza ....................................................................................................... 9 1.1.2 Abordagem do problema ........................................................................... 10 1.1.3 Objetivos ..................................................................................................... 10 1.1.4 Procedimentos metodolgicos ................................................................. 11 1.2 ETAPAS DA PESQUISA .................................................................................. 14
1.2.1 Tema ............................................................................................................ 14 1.2.2 Problema de pesquisa ................................................................................ 15 1.2.3 Objetivos ..................................................................................................... 15 1.2.4 Justificativa ................................................................................................. 16 1.2.5 Fundamentao terica ............................................................................. 16 1.2.6 Procedimentos metodolgicos ................................................................. 17 1.2.7 Coleta de dados .......................................................................................... 17 1.2.8 Anlise e interpretao dos dados ........................................................... 20 1.2.9 Consideraes finais .................................................................................. 21 1.2.10 Redao e apresentao da pesquisa ...................................................... 21 CAPTULO II Gilson Karkotli
2 REDAO ......................................................................................................... 23 2.1 OBJETIVIDADE E COERNCIA ..................................................................... 23
2.2 CLAREZA ......................................................................................................... 23
2.3 PRECISO ....................................................................................................... 24
2.4 IMPESSOALIDADE ......................................................................................... 24
2.5 UNIFORMIDADE ............................................................................................. 25
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CAPTULO III Renata Silva
3 NORMAS METODOLGICAS .......................................................................... 26 3.1 APRESENTAO GRFICA ........................................................................... 26
3.2 ESTRUTURA ................................................................................................... 28
3.3 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ........................................................................ 31
3.3.1 Capa ........................................................................................................... 31 3.3.2 Lombada ...................................................................................................... 32 3.3.3 Folha de rosto ............................................................................................. 33 3.3.4 Errata ........................................................................................................... 34 3.3.5 Folha de aprovao .................................................................................... 34 3.3.6 Dedicatria .................................................................................................. 35 3.3.7 Agradecimentos ......................................................................................... 35 3.3.8 Epgrafe ....................................................................................................... 35 3.3.9 Resumo ....................................................................................................... 36 3.3.10 Lista de ilustraes .................................................................................. 37 3.3.11 Lista de tabelas ......................................................................................... 37 3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas .................................................................. 37 3.3.13 Lista de smbolos ..................................................................................... 38 3.3.14 Sumrio ..................................................................................................... 38 3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................ 38
3.4.1 Introduo ................................................................................................... 39 3.4.2 Desenvolvimento ........................................................................................ 39 3.4.2.1 Ttulos e indicativos numricos das sees ............................................... 40
3.4.2.2 Apresentao de figura, grfico, quadros e tabelas ................................... 41
3.4.2.3 Citaes ...................................................................................................... 44
3.4.3 Consideraes finais ................................................................................. 51 3.5 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS ........................................................................ 51
3.5.1 Referncias ................................................................................................. 52 3.5.2 Glossrio ..................................................................................................... 68 3.5.3 Apndice ..................................................................................................... 68 3.5.4 Anexo ........................................................................................................... 68 3.5.5 ndice ........................................................................................................... 68
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CAPTULO IV Gilson Karkotli
4 TRABALHOS ACADMICOS E TCNICOS-CIENTFICOS ............................ 69 4.1 ARTIGO CIENTFICO ...................................................................................... 69
4.1.1 Finalidade de um artigo cientfico ............................................................. 69 4.1.2 Estrutura ...................................................................................................... 69 4.2 FICHAMENTO ................................................................................................. 72
4.2.1 Estrutura do fichamento ............................................................................ 72 4.2.2 Formato ....................................................................................................... 73 4.3 RESENHA CRTICA ........................................................................................ 74
4.3.1 Estrutura da resenha crtica ...................................................................... 74 4.4 RESUMO ......................................................................................................... 75
4.4.1 Procedimentos para realizar um resumo ................................................. 76 4.4.2 Estrutura do resumo .................................................................................. 76 4.5 SHORT PAPER ............................................................................................... 77
4.5.1 Estrutura do short paper ............................................................................ 77 4.6 POSITION PAPER ........................................................................................... 78
4.6.1 Estrutura do position paper ....................................................................... 79 4.7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO TCC ......................................... 80
REFERNCIAS ....................................................................................................... 95
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CAPTULO I Renata Silva
1 PESQUISA CIENTFICA
A pesquisa objetiva a produo de novos conhecimentos atravs da utilizao
de procedimentos cientficos. Contribui para o trato dos problemas e processos do
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, nas
aes comunitrias, no processo de formao, e outros.
A cincia desenvolvida por meio da pesquisa um conjunto de procedimentos
sistemticos, baseados no raciocnio lgico, com o objetivo de encontrar solues
para os problemas propostos mediante o emprego de mtodos cientficos e definio
de tipos de pesquisa. (CERVO; BERVIAN, 2002); (ALVES, 1999)
O conhecimento torna-se uma premissa para o desenvolvimento do ser
humano e a pesquisa como a consolidao da cincia.
A pesquisa, tanto para efeito cientfico como profissional, envolve a abertura
de horizontes e a apresentao de diretrizes fundamentais, que podem contribuir
para o desenvolvimento do conhecimento. (OLIVEIRA, 2002, p. 62)
O desenvolvimento da pesquisa demanda investimentos governamentais
como tambm de instituies privadas, em cincia e tecnologia, e, ainda, de
criatividade, rigor, conhecimento e competncia dos pesquisadores - acadmicos
e/ou cientistas j consagrados. (MENEZES; VILLELA, 2006)
O pesquisador utiliza conhecimentos tericos e prticos. necessrio ter
habilidades para a utilizao de tcnicas de anlise, entender os mtodos cientficos
e os procedimentos, com o objetivo de encontrar respostas para as perguntas
formuladas.
Collis e Hussey (2005, p. 16) ressaltam que o objetivo da pesquisa pode ser:
* Revisar e sintetizar o conhecimento existente; * Investigar alguma situao ou problema existente; * Fornecer solues para um problema; * Explorar e analisar questes mais gerais; * Construir ou criar um novo procedimento ou sistema; * Explicar um novo fenmeno;
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* Gerar novo conhecimento; * Uma combinao de quaisquer dos itens acima.
Os pesquisadores necessitam de mtodos e procedimentos precisos,
planejamento eficaz, critrios e instrumentos adequados que passem confiana e
credibilidade tanto aos envolvidos quanto no resultado do trabalho. (MENEZES;
VILLELA, 2006)
Os resultados das pesquisas cientficas podem ser encontrados na forma de
trabalhos tcnico-cientficos, publicados em revistas cientficas, eventos e em
faculdades e universidades. Dentre os principais tipos de trabalhos tcnico-
cientficos esto as pesquisas desenvolvidas nos cursos de graduao e de ps-
graduao: Trabalhos de Concluso de Curso, Monografias (graduao ou
especializao), Dissertaes (mestrado), Teses (doutorado), e Artigos Cientficos,
Papers, Resenhas Crticas etc., sendo os trs ltimos solicitados em cursos de
graduao e ps-graduao.
Entretanto, estes documentos cientficos possuem especificidades individuais
como a estrutura e sistemtica, o nvel de investigao, a fundamentao, o grau de
profundidade, a metodologia, e, a originalidade da pesquisa para a cincia.
1.1 MODALIDADES DA PESQUISA
A pesquisa cientfica uma atividade que se volta para o esclarecimento de
situaes problema ou novas descobertas. Para tal, indispensvel o uso de
processos cientficos que por sua vez so bem diversos, dependendo do campo de
conhecimento. Pode ser caracterizada por tipologias e desta forma, segue abaixo a
elucidao das classificaes da pesquisa:
a) Do ponto de vista da sua natureza;
b) Quanto a abordagem do problema;
c) Referente aos objetivos;
d) De acordo com os procedimentos tcnicos.
1.1.1 Natureza
Do ponto de vista da sua natureza a pesquisa pode ser considerada como:
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Pesquisa Bsica: objetiva produzir conhecimentos novos, teis para o avano da cincia sem aplicao prtica prevista. Envolve verdades e interesses
universais (GIL,1999). Assim, o pesquisador busca satisfazer uma necessidade
intelectual pelo conhecimento e sua meta o saber. (CERVO; BERVIAN, 2002)
Pesquisa Aplicada: gera conhecimentos para aplicao prtica dirigidos soluo de problemas especficos. Envolve interesses locais. (GIL, 1999). A
pesquisa visa aplicao de suas descobertas a um problema. (COLLIS;
HUSSEY, 2005)
1.1.2 Abordagem do problema Quanto a forma de abordagem do problema a pesquisa pode ser:
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e informaes para classific-los e analis-
los. Requer o uso de recursos e de tcnicas estatsticas (percentagem, mdia,
moda, mediana, desvio padro, coeficiente de correlao, e outros). (GIL, 1999).
Assim, a pesquisa quantitativa focada na mensurao de fenmenos, envolvendo
a coleta e anlise de dados numricos e aplicao de testes estatsticos. (COLLIS;
HUSSEY, 2005).
Pesquisa Qualitativa: considera que h uma relao dinmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um vnculo indissocivel entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que no pode ser traduzido em nmeros. A interpretao
dos fenmenos e a atribuio de significados so bsicas no processo de pesquisa
qualitativa. No requer o uso de mtodos e tcnicas estatsticas. O ambiente natural
a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento chave. (GIL,
1999). A pesquisa qualitativa utiliza tcnicas de dados como a observao
participante, histria ou relato de vida, entrevista e outros. (COLLIS; HUSSEY,
2005).
1.1.3 Objetivos
Referente aos objetivos a pesquisa pode ser classificada como:
Pesquisa Exploratria: proporciona maior proximidade com o problema visando torn-lo explcito ou definir hipteses. Procura aprimorar ideias ou descobrir
intuies. Possui um planejamento flexvel envolvendo em geral levantamento
bibliogrfico, entrevistas com pessoas que tiveram experincias prticas com o
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problema pesquisado e anlise de exemplos similares. Assume, em geral, as
formas de pesquisas bibliogrficas e estudos de caso. (GIL, 1996); (DENCKER,
2000). Esse tipo de pesquisa voltado a pesquisadores que possuem pouco
conhecimento sobre o assunto pesquisado, pois, geralmente, h pouco ou
nenhum estudo publicado sobre o tema. (COLLIS; HUSSEY, 2005).
Pesquisa Descritiva: visa descrever as caractersticas de determinada populao ou fenmeno ou o estabelecimento de relaes entre variveis. A
forma mais comum de apresentao o levantamento em geral realizado
mediante questionrio ou observao sistemtica que oferecem uma descrio
da situao no momento da pesquisa. Metodologia indicada para orientar a forma
de coleta de dados quando se pretende descrever determinados acontecimentos.
(GIL, 1996); (DENCKER, 2000). direcionado a pesquisadores que tem
conhecimento aprofundado a respeito dos fenmenos e problemas estudados.
Pesquisa Explicativa: aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razo, o por que das coisas, e, por isto, o tipo mais complexo e delicado, j
que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Visa identificar os
fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos acontecimentos.
Caracteriza-se pela utilizao do mtodo experimental (nas cincias fsicas ou
naturais) e observacional (nas cincias sociais). Geralmente utiliza as formas de
Pesquisa Experimental e Ex-post-facto. Mtodo adequado para pesquisas que
procuram estudar a influncia de determinados fatores na determinao de
ocorrncia de fatos ou situaes. (GIL, 1996); (DENCKER, 2000).
1.1.4 Procedimentos tcnicos
De acordo com os procedimentos tcnicos a pesquisa pode ser:
Pesquisa Bibliogrfica: utiliza material j publicado, constitudo basicamente de livros, artigos de peridicos e atualmente com informaes disponibilizadas na
Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliogrfico e
algumas pesquisas so desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliogrficas.
Sua principal vantagem possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama
de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar
diretamente. (GIL, 1999). A tcnica bibliogrfica busca encontrar as fontes
primrias e secundrias e os materiais cientficos e tecnolgicos necessrios
para a realizao do trabalho cientfico ou tcnico-cientfico. Realizada em
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bibliotecas pblicas, faculdades, universidades e, atualmente, nos acervos que
fazem parte de catlogo coletivo e das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002).
Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que no receberam
tratamento analtico, documentos de primeira mo, como documentos oficiais,
reportagens de jornal, cartas, contratos, dirios, filmes, fotografias, gravaes
etc., ou ainda documentos de segunda mo, que de alguma forma j foram
analisados, tais como: relatrios de pesquisa, relatrios de empresas, tabelas
estatsticas etc. (GIL, 1999). Localizados no interior de rgos pblicos ou
privados como manuais, relatrios, balancetes e outros.
Levantamento: envolve a interrogao direta de pessoas cujo comportamento se deseja conhecer a cerca do problema estudado para, em seguida, mediante
anlise quantitativa, identificar as concluses correspondentes aos dados
coletados. O levantamento feito com informaes de todos os integrantes do
universo da pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa
tcnicas estatsticas, anlise quantitativa e permite a generalizao das
concluses para o total da populao e assim para o universo pesquisado,
permitindo o clculo da margem de erro. Os dados so mais descritivos que
explicativos. (DENCKER, 2000, p. 127)
Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL,
1999). O estudo de caso pode abranger anlise de exame de registros,
observao de acontecimentos, entrevistas estruturadas e no-estruturadas ou
qualquer outra tcnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivduo, um grupo,
uma organizao, um conjunto de organizaes, ou at mesmo uma situao.
(DENCKER, 2000, p. 127). A maior utilidade do estudo de caso verificada nas
pesquisas exploratrias. Por sua flexibilidade, sugerido nas fases iniciais da
pesquisa de temas complexos, para a construo de hipteses ou reformulao
do problema. utilizado nas mais diversas reas do conhecimento. A coleta de
dados geralmente feita por mais de um procedimento, entre os mais usados
esto: a observao, anlise de documentos, a entrevista e a histria da vida.
(GIL, 1999)
Pesquisa-Ao: concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
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representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo
cooperativo ou participativo. (GIL, 1999). Implica no contato direto com o campo
de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos
diversos e, sobretudo a discusso com representantes das categorias sociais
envolvidas na pesquisa. delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a
seleo de uma amostra. O critrio de representatividade dos grupos
investigados na pesquisa-ao mais qualitativo do que quantitativo.
importante a elaborao de um plano de ao, envolvendo os objetivos que se
pretende atingir, a populao a ser beneficiada, a definio de medidas,
procedimentos e formas de controle do processo e de avaliao de seus
resultados. (GIL, 1996). No segue um plano rigoroso de pesquisa, pois o plano
readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos resultados e
do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo e sua
inteno agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000)
Pesquisa Participante: realizada atravs da integrao do investigador que assume uma funo no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir a uma proposta
pr-definida de ao. A inteno adquirir conhecimento mais profundo do
grupo. O grupo investigado tem cincia da finalidade, dos objetivos da pesquisa e
da identidade do pesquisador. Permite a observao das aes no prprio
momento em que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de
dados objetivos sobre a situao da populao. Isto envolve a coleta de
informaes scio-econmicas e tecnolgicas que so de natureza idntica aos
adquiridos nos tradicionais estudos de comunidades. Estes dados podem ser
agrupados por categorias como: geogrficos, econmicos, educacionais e outros.
(GIL, 1996)
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variveis que seriam capazes de influenci-lo, definem-se as formas de
controle e de observao dos efeitos que a varivel produz no objeto. (GIL,
1999). A pesquisa experimental necessita de previso de relaes entre as
variveis a serem estudadas, como tambm, o seu controle e por isto na maioria
das situaes invivel quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996).
geralmente utilizada nas cincias naturais.
Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos. O pesquisador no tem controle sobre as variveis. (GIL, 1999). um tipo de
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pesquisa experimental, diferindo apenas pelo fato do fenmeno ocorrer
naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre ele, ou seja, neste
caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do acontecimento. Por
exemplo: a verificao do processo de eroso sofrido por uma rocha por
influncia do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE; BRAGA, 2004).
Esta pesquisa geralmente utilizada nas cincias naturais.
1.2 ETAPAS DA PESQUISA
Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa cientfica necessrio
planejamento cuidadoso e investigao de acordo com as normas da metodologia
cientfica tanto aquela referente forma como ao contedo. (OLIVEIRA, 2002, p. 62)
O planejamento e execuo da pesquisa fazem parte de um procedimento
sistematizado que compreende etapas que podem ser definidas como: (LAKATOS;
MARCONI, 2001); (BARROS; LEHFELD, 2000); (CERVO; BERVIAN, 2002):
a) Delimitao do tema f) Metodologia b) Formulao do problema g) Coleta de dados c) Determinao de objetivos h) Anlise e discusso dos resultados d) Justificativa i) Concluso dos resultados e) Fundamentao terica j) Redao e apresentao da
pesquisa
Quadro 1: Etapas da Pesquisa Fonte: elaborado pela autora, 2007.
Assim, fundamental a apresentao das fases da pesquisa nos documentos
tcnico-cientficos, citadas no quadro 1, e que so elucidadas a seguir:
1.2.1 Tema A escolha do tema da pesquisa geralmente um momento de angstia para o
pesquisador. Este deve considerar alguns critrios (SILVA, 2006a); (GIL, 1996):
Conhecimento prvio de autores, temas, assuntos, matrias;
Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa;
Existncia de bibliografia disponvel no assunto;
Possibilidade de orientao e superviso adequada dentro do assunto;
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Relevncia e a fecundidade do assunto.
A definio do tema dever ser guiada no apenas por razes intelectuais,
mas por questes como a instituio, o nvel de conhecimento e a perspectiva
profissional.
1.2.2 Problema de pesquisa O problema de uma pesquisa algo a ser formulado pelo autor no incio de
seu processo. A partir de uma viso global do contexto, deve surgir o problema a ser
pesquisado. Ele deve ser identificado claramente. Delimitar os aspectos ou
elementos que sero abordados. Deve apresentar a situao problema da pesquisa
que no necessariamente ser uma limitao.
A palavra problema no significa uma dificuldade, um obstculo real a ao
ou a compreenso, mas sim ao foco, o assunto, o tema especfico delimitado e
formulado pelo pesquisador, para ser alvo de seu estudo e de sua prtica. Pode ser
uma oportunidade percebida pelo aluno sobre uma temtica a ser pesquisada. Este
um dos primeiros itens elaborados em uma pesquisa. (SILVA, 2006b)
Um trabalho de pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de
pesquisa, que so os questionamentos que surgem naturalmente a partir da
descrio do problema.
Escrito na forma de uma pergunta a ser respondida ao longo da pesquisa, o
problema deve referir-se especificamente ao interesse a ser investigado pelo autor.
1.2.3 Objetivos Os objetivos de um projeto de estudos, de pesquisa, no representam
somente as intenes do autor, mas a possibilidade de obteno de metas,
resultados, finalidades, que o trabalho deve atingir.
A linguagem deve ser objetiva, precisa, clara e sem figuras retricas. Do
ponto de vista tcnico, o objetivo deve sempre iniciar no infinitivo, representando a
ao que se quer atingir e concluir com o projeto, como: compreender, constatar,
analisar, desenvolver, capacitar entre outros. Os objetivos classificam-se em objetivo
geral e objetivos especficos. (SILVA, 2006c)
O objetivo geral refere-se diretamente ao problema do trabalho. Inicia-se a
frase do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o
cenrio pesquisado e uma complementao que apresente a finalidade (iniciando no
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gerndio). J os especficos podem ser considerados uma apresentao
pormenorizada e detalhada das aes para o alcance do objetivo geral. Tambm
so iniciados com verbos que admitam poucas interpretaes, e sempre no infinitivo.
(SILVA, 2006c)
O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e no deve ser o mesmo
utilizado para um objetivo especfico do mesmo projeto. Lembrando que em um bom
planejamento assim como em uma execuo e desenvolvimento, fundamental que
se tenha de maneira clara, qual objetivo se deseja alcanar. (SILVA, 2006a)
1.2.4 Justificativa
Demonstra a relevncia e necessidade do estudo do tema escolhido para o
trabalho. O autor deve informar ao seu leitor sobre a importncia da discusso sobre
o tema, abordando sua viso de forma geral para a especfica sobre o assunto
tratado. Em conjunto a isto, devem-se utilizar citaes diretas e indiretas.
A abordagem da justificativa deve ser tcnica e cientfica, argumentando a
favor da motivao da pesquisa ao mercado e a formao do pesquisador. Deve ser
elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2006c):
Por que se pretender realizar esta investigao? Propsito ou inteno;
Possibilidades (formao, experincia) no desenvolvimento da mesma;
Importncia do tema (utilidade ou necessidade da investigao).
O texto dever convencer de que a pesquisa importante, que tem um
significado cientfico, uma relevncia social. Citar informaes se for o caso, de
pesquisas j realizadas sobre o tema.
1.2.5 Fundamentao terica
Esta fase da pesquisa apresenta o tema proposto fundamentando-o com uma
reviso crtica de fontes de pesquisa relacionadas ao tema de forma ampla para
depois especfica. O aluno deve relacionar sua viso sobre o tema fundamentado
aos acontecimentos atuais e trabalhos j realizados na rea, bem como, opinies de
autores.
A fundamentao terica, reviso da literatura ou reviso bibliogrfica
apresenta os conceitos tericos que nortearo o trabalho. O texto deve ser
construdo expressando as leituras e os dilogos tericos entre o pesquisador e os
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autores pesquisados. (SILVA, 2006c). necessrio o cumprimento da ABNT NBR
10.520 (2002).
1.2.6 Procedimentos metodolgicos Para o desenvolvimento de qualquer pesquisa cientfica necessria a
definio dos procedimentos metodolgicos. Este item deve apresentar as
modalidades da pesquisa, ou seja, os caminhos e formas utilizadas no estudo.
Assim, importante citar os tipos de pesquisa e caractersticas do trabalho, que
conforme Gil (1999) pode ser quanto :
Natureza da pesquisa (bsica ou aplicada);
Abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas combinadas);
Realizao dos objetivos (descritiva, exploratria ou explicativa);
Procedimentos tcnicos (bibliogrfica, documental, levantamento, estudo de
caso, participante, pesquisa ao, experimental e ex-post-facto).
Assim, o pesquisador deve citar e explicar os tipos de pesquisa que o estudo
trata, conforme item 1.1, justificando cada item de classificao e a relao com o
tema e objetivos da pesquisa. Deve-se fazer uso de citaes para enriquecer a
argumentao. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada precisando data e
pgina. (SILVA, 2006c)
1.2.7 Coleta de dados Apresentar como foi organizada e operacionalizada a coleta dos dados
relativos ao processo de pesquisa. Todas as formas usadas de coleta devem ser
mencionadas (leituras, entrevistas, questionrios, documentos, observao) e onde
foram coletadas (identificando o ambiente, a populao e a amostra para a
pesquisa).
As principais coletas so:
Questionrio Esta tcnica de investigao composta por questes apresentadas por escrito
as pessoas, tem a inteno de identificar o conhecimento de opinies, crenas,
sentimentos, interesses, expectativas, situaes vivenciadas e outras. (GIL, 1996).
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Deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e pass-los para questes
especficas. As respostas que iro esclarecer o problema da pesquisa. Gil (1999)
cita trs tipos de questes em relao forma: questes fechadas, abertas e
relacionadas. J Dencker (2000) acrescenta ainda perguntas com escala na questo
fechada.
Antes da aplicao definitiva do questionrio deve ser realizado um pr-teste.
Este serve para evidenciar possveis falhas na redao do questionrio, como:
complexidade das questes, impreciso na redao, desnecessidade das questes,
constrangimentos aos informantes, exausto etc. O pr-teste dever ser aplicado de
10 a 20 provas, a elementos pertencentes populao pesquisada. (GIL, 1999);
(DENCKER, 2000)
Para a distribuio do questionrio, aps a adequao do pr-teste, podem
ser utilizados os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual
ou em grupo). Para todos os meios devem-se ter precaues para a aplicao,
preenchimento e retorno dos questionrios. (LABES, 1998); (GIL, 1999).
A delimitao da populao/amostra e o tratamento estatstico devem atender
a dois momentos: seleo e definio do universo; e organizao do questionrio
tabulao. (LABES, 1998). O universo ou populao o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum
[...] dependem do assunto a ser investigado. (OLIVEIRA, 2002, p. 72)
A amostra de uma pesquisa pode ser conceituada como subconjunto finito de
uma populao (LABES, 1998, p. 22) e dividida em quatro tipos:
1) Amostragem Causal ou Aleatria Simples: sorteio/ seleo espontnea da
amostra;
2) Amostragem Sistemtica: quando a populao encontra-se ordenada como, por
exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporo e a disperso
geogrfica;
3) Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variveis (sexo, idade, etc.);
4) Amostragem Probabilstica: possibilidade de todos os elementos serem
pesquisados aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de
ocorrncia de um evento.
A tabulao de questionrios pode se voltar amplitude das
variveis/categorias, ao cruzamento de variveis e a tabulao manual e
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processamento eletrnico. Na utilizao de grficos deve-se preocupar com:
proporcionalidade; ttulo, grandezas numricas, relaes, e outros. (LABES, 1998)
A anlise dos dados consiste em: relacionar, comparar, medir, identificar,
agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de anlise so: definio de
variveis, e tabulao (adotando uma ou mais variveis como referncia).
Entrevista A entrevista uma comunicao verbal entre duas ou mais pessoas com um
nvel de estruturao previamente determinado, com a inteno de obter
informaes de pesquisa. uma das tcnicas de coleta de dados mais usadas nas
cincias sociais. (DENCKER, 2000); (GIL, 1999)
O pesquisador deve planejar a entrevista delineando o objetivo a ser
alcanado e cuidando de sua elaborao, desenvolvimento e aplicao. As
entrevistas podero ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semi-estruturadas
(permite maior liberdade ao pesquisador). (DENCKER, 2000)
recomendada nos estudos exploratrios a entrevista informal que visa
abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. o tipo de entrevista
menos estruturada possvel e s se distingue da simples conversao porque tem
como objetivo bsico a coleta de dados. Utilizam-se como informantes-chaves, que
podem ser especialistas no tema em estudo, lderes formais ou informais,
personalidades e outras. (GIL, 1999)
Em situaes experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma
experincia vivenciada interessante o uso da entrevista focalizada. utilizado com
grupos de pessoas que passaram por uma experincia especfica, como assistir a
um filme, presenciar um acidente e outros. (GIL, 1999)
A entrevista por pauta apresenta certo nvel de estruturao, pois se guia por
uma relao de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas
entre si. So feitas poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente.
(GIL, 1999)
O desenvolvimento de uma relao fixa de perguntas, cuja ordem e redao
permanecem invariveis para todos os entrevistados (que geralmente so em
grande nmero) a entrevista estruturada. (GIL, 1999)
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Observao Constitui elemento fundamental para a pesquisa. utilizada de forma
exclusiva ou conjugada a outras tcnicas. Pode-se definir a observao como o uso
dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. (GIL, 1999)
Segundo os meios utilizados, a observao pode ser estruturada ou no-
estruturada. De acordo com o nvel de participao do observador, pode ser
participante ou no-participante. Gil (1999) afirma que a observao participante
tende a utilizar formas no estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificao,
que combina os dois critrios considerados: observao simples, observao
participante e observao sistemtica.
Na observao simples o pesquisador permanece alheio comunidade,
grupo ou situao que pretende estudar e observa de maneira espontnea os fatos
que ocorrem. O pesquisador muito mais um expectador que um ator.
A observao participante ocorre por meio do contato direto do investigador
com o fenmeno observado, para recolher as aes dos atores em seu contexto
natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 2001). O
observador assume o papel de um membro do grupo. (GIL, 1999)
Nas pesquisas que tm como objetivo a descrio precisa dos fenmenos ou
teste de hipteses, frequentemente utilizada a observao sistemtica. Pode
ocorrer em situaes de campo ou laboratrio. O pesquisador, antes da coleta de
dados, elabora um plano especfico para a organizao e o registro das
informaes. Para tal, necessrio estabelecer antecipadamente as categorias
necessrias a analise da situao.
1.2.8 Anlise e interpretao dos dados O objetivo da anlise reunir as informaes de forma coerente e organizada
visando responder o problema de pesquisa. A interpretao proporciona um sentido
mais amplo aos dados coletados, fazendo a relao entre eles. (DENCKER, 2000)
Esta etapa pode ser de carter quantitativo ou qualitativo, utilizando vrias
tcnicas para o tratamento dos dados. conveniente a realizao de uma anlise
descritiva, apresentando uma viso geral dos resultados, e na sequncia, anlise
dos dados cruzados, que possibilita perceber as relaes entre as categorias de
informao, e da anlise interpretativa. (DENCKER, 2000)
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A estatstica na anlise e interpretao de dados pode ser classificada como
(LABES, 1998): Estatstica descritiva (descrio e anlise sem inferncias e
concluses) e Estatstica indutiva (inferncias, concluses, tomadas de deciso e
previses).
Assim, a pesquisa deve prezar pela necessidade de apresentao, formal e
oficial, dos resultados do estudo; explicitao dos objetivos, de metodologia e dos
resultados; e prioridade fidedignidade na transmisso das descobertas feitas.
(LABES, 1998)
Todas as informaes importantes constatadas na pesquisa devem ser
apresentadas em forma de texto, ou de elementos de apoio ao texto, se for
necessrio, como figuras, quadros, grficos e tabelas. Pode-se apresentar um
quadro compreendendo o perodo em que se realizaram as atividades da pesquisa.
1.2.9 Consideraes finais
Descreve-se neste momento uma sntese da anlise, algumas sugestes
tanto de pesquisa, bem como em relao ao tema em questo. Pode-se tambm
salientar a contribuio e benefcios que o pesquisador se props quando justificou a
importncia do mesmo no estudo.
Os resultados devero ser relacionados aos objetivos (geral e especficos) e
aos possveis benefcios, como tambm, a importncia do tema. Este tpico no
deve apresentar assunto novo, como tambm, citaes diretas ou indiretas.
1.2.10 Redao e apresentao da pesquisa O estilo de redao utilizado em pesquisas chamado tcnico-cientfico, [...]
diferindo do utilizado em outros tipos de composio, como a literria, a jornalstica,
a publicitria. (UFPR, 2000, p.1).
Aborda temtica referente cincia, utilizando seu instrumental terico e
objetivando a discusso cientfica. Utiliza linguagem tcnica ou cientfica em seu
nvel padro ou culto, respeitando as regras gramaticais.
Todo texto formado por pargrafos e por isto a preocupao deve ser na
sua elaborao e harmonia das ideias. O pargrafo formado por um conjunto de
enunciados que devem convergir para a produo de um sentido. A primeira frase
de cada pargrafo, denominada tpico frasal, sempre muito importante, devendo
ter uma palavra forte que possa ser explorada. A m definio dificulta a redao.
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Assim, devem-se evitar abstraes e lembrar que cada pargrafo deve
explorar uma s ideia. Explorar vrias ideias ao mesmo tempo torna o texto confuso
e sem coerncia.
A construo de sentido no texto relaciona-se com a coeso e a coerncia
dele. Um texto coerente um conjunto harmnico, em que todas as partes se
encaixam de maneira complementar, de modo que no haja nada destoante, ilgico,
contraditrio, ou desconexo. J o texto coeso quando seus vrios enunciados
esto organicamente articulados entre si, quando h concatenao entre eles.
Aps os procedimentos de planejamento e execuo, tem-se a divulgao
dos resultados obtidos na pesquisa. Assim, o pesquisador deve apresent-los
comunidade cientfica por meio de eventos, revistas, e outros.
O modelo de apresentao do documento dever seguir as regras definidas
para sua tipologia (monografia, artigo cientfico, e outros) e a instituio solicitante
(universidade, revista cientfica, evento e outros).
A seguir so apresentadas mais informaes sobre as caractersticas da
redao tcnico-cientfica que devem ser seguidas nos trabalhos acadmicos.
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CAPTULO II REDAO Gilson Karkotli
2 REDAO DE TRABALHOS TCNICO-CIENTFICOS
O estilo da redao de trabalhos tcnico-cientficos e acadmicos diferencia-
se de outros tipos de composio, como a literria, a jornalstica, a publicitria,
apresentando algumas caractersticas prprias. Este texto pretende identificar e
explicar alguns princpios bsicos que devem ser observados na referida redao.
2.1 OBJETIVIDADE E COERNCIA
Deve-se observar linguagem direta e simples, obedecendo a uma sequncia
lgica e ordenada no desenvolvimento das ideias, evitando-se assim, o desvio do
assunto em questo com consideraes irrelevantes. A exposio deve se apoiar
em dados e provas e no em opinies que no possam ser comprovadas. Deve-se
observar tambm a estrutura da frase, o tamanho dos perodos e a organizao dos
pargrafos. Frases curtas e com nica ideia central so preferidas frases longas
contendo vrias ideias. Ao dividir o trabalho em partes deve-se cuidar do equilbrio,
coeso e sequncia lgica entre elas, cuidando-se para que no haja uma
desproporo entre as diversas partes que o constituem. Ao redigir os ttulos deve-
se cuidar de sua homogeneidade, no usando ora substantivos para uns, ora frases
ou verbos para outros.
2.2 CLAREZA
O pesquisador deve ser claro na apresentao de suas ideias. Tal clareza de
expresso obtida em funo do conhecimento que se tem de determinado
assunto. Se voc no tem ideia bem clara, ntida do que pretende expressar deve
retomar o fio da meada, relendo suas anotaes ou o texto original. Deve-se evitar
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ambiguidade, isto , expresses com duplo sentido, para no originar interpretaes
diversas do que se quer dar. Assim, deve-se usar vocabulrio preciso, evitando- se
a linguagem rebuscada e prolixa, utilizando a nomenclatura tcnica aceita no
meio cientfico.
2.3 PRECISO
Cada expresso empregada deve traduzir com exatido o que se quer
transmitir principalmente quanto a registros de observaes, medies e anlises
realizadas. Deve-se evitar adjetivos que no indiquem claramente propores e
quantidades, tais como: mdio, grande, pequeno, bastante, muito, pouco, mais,
menos, nenhum, quase todos, a maioria, metade e outros termos ou expresses
similares, procurando substitu-los pela indicao precisa em nmeros ou
porcentagem. Deve-se evitar o uso de adjetivos, advrbios, locues e pronomes
que indiquem o tempo, modo ou lugar, tais como: em breve, aproximadamente,
antigamente, recentemente, lentamente, adequado, inadequado, nunca, sempre,
em algum lugar, provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a
dvidas sobre a lgica, clareza e preciso da argumentao.
2.4 IMPESSOALIDADE
No texto tcnico-cientfico e acadmico utiliza-se, preferencialmente, da
forma impessoal dos verbos, isto , verbo na terceira pessoa do singular mais a
partcula se. O uso da primeira pessoa do plural (plural majesttico)
permitido no caso de relatrios de participao em eventos, ao fazer justificativas
para ingresso em cursos de ps-graduao, ou em ideaes, apreciaes e
inferncias no caso de fichamentos, resenhas crticas, papers, entre outros. Deve-
se atentar para a padronizao da pessoa do discurso ao longo de todo trabalho,
isto , no permitido usar a forma impessoal e a primeira pessoa do plural no
mesmo trabalho.
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2.5 UNIFORMIDADE
Deve-se manter a uniformidade no decorrer de todo o texto em relao
aspectos como: forma de tratamento, pessoa gramatical, utilizao de nmeros,
smbolos, unidades de medida, datas, horas, siglas, abreviaturas, frmulas,
equaes, fraes, citaes e ttulos das partes do trabalho acadmico etc.
Portanto, a elaborao de trabalhos acadmicos exige dedicao e
comprometimento quanto ao estilo de redao. Salienta-se que o hbito da leitura de
forma geral, mas principalmente aquela leitura de material tcnico-cientfico
proporciona ao pesquisador maior facilidade na escrita e elaborao de documentos
acadmicos.
Alm desta preocupao com a redao fundamental o cumprimento
tambm das normas metodolgicas quanto a apresentao dos trabalhos. Assim, as
normas para apresentao grfica e as subdivises dos trabalhos no USJ so
aquelas definidas pela ABNT (NBR 14724, 2005) para trabalhos tcnico-cientficos
de carter monogrfico, apresentadas a seguir neste manual.
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CAPTULO III NORMAS METODOLGICAS Renata Silva
3 NORMAS METODOLGICAS
3.1 APRESENTAO GRFICA
Diante das informaes sobre as formas e tcnicas de pesquisa e da
importncia da formatao e apresentao grfica dos trabalhos acadmicos,
seguem as normas para os documentos cientficos do USJ, com base na ABNT NBR
14.724 de 2005 e mais adiante os modelos visuais destas regras. So elas:
Papel: folhas brancas de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), de boa qualidade.
Margens: esquerda e superior de 3 cm.; direita e inferior de 2 cm.
Espaamento entrelinhas: de 1,5 cm. para o texto. Nas citaes longas (mais de 3 linhas), notas de rodap, ttulos de ilustraes e tabelas, bem como fontes
so em espaos simples. As referncias devem ser separadas entre si por dois
espaos simples.
Pargrafo: de 1,25 cm. recuado da margem esquerda. Os pargrafos das citaes diretas longas (mais de trs linhas) devem ser recuados a 4 cm. da
margem esquerda, com letra menor (recomenda-se 10) e espaamento simples
entrelinhas.
Formato do texto: texto justificado sem a separao silbica. Nos elementos pr-textuais so usados em alguns casos o texto centralizado e alinhado a
direita. As referncias so obrigatoriamente alinhadas a direita.
Tipo e tamanho da fonte: Arial ou Times New Roman de tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citaes longas, notas de rodap e nmero de pgina.
Paginao: as pginas so numeradas com algarismos arbicos colocados no canto superior direito da pgina a 2 cm. da borda superior. A capa no contada
(considerada a pgina zero). A contagem iniciada a partir da folha de rosto que
no deve receber nenhuma numerao. A numerao inicia nos elementos
textuais (introduo). As pginas de apndices e anexos recebem numeraes
contnuas do trabalho.
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Sees do texto do trabalho: Os ttulos das sees so numerados progressivamente em algarismos arbicos, alinhados margem esquerda,
dando espao de um caractere entre as numeraes e um ttulo. As principais
divises do texto so chamadas de sees primrias (captulos). Estas
subdividem-se em sees secundrias, que se subdividem em tercirias,
que se subdividem em quaternrias, que se subdividem em quinrias. A
NBR6024 - 3.3 no prev a sexta seo, acabando na quinta (Ex: 2.1.3.1.4).
Deve-se evitar o excesso de subdivises de um texto, porque o torna
muito fragmentado o que interrompe a fluidez da leitura. As sees primrias
iniciam-se em uma nova folha, na margem superior 3 cm e ao lado da
margem esquerda 3 cm. Os ttulos dos diferentes nveis de seo devem ser
diferenciados tipograficamente. Usam-se letras maisculas negritadas para
sees primrias, letras maisculas sem negrito para as sees secundrias;
letras minsculas (somente a primeira letra da primeira palavra maiscula)
negritadas, para sees tercirias; e letras minsculas (somente a primeira letra
da primeira palavra maiscula), sem negrito, para sees quaternrias e
quinrias. Exemplo: 3 ADMINISTRAO; 3.1 MARKETING; 3.1.1 Anlise interna; 3.1.1.1 Pontos fortes.
Itlico: utiliza-se para grafar termos em outro idioma como: check in, resumen, travel, e outras. As palavras estrangeiras j registradas em dicionrios de Lngua
Portuguesa, bem como os nomes prprios, no devem ser em itlico.
Aspas: usa-se no incio e no final de citao direta curta (at trs linhas) as aspas duplas; e quando houver as aspas duplas dentro de citaes diretas
deve-se substituir por aspas simples.
Notas de rodap: podem ser utilizadas para apresentar alguma explicao ou para aprofundar alguma assunto abordado no texto mas que no foi colocado no
texto para no desviar a ateno do leitor quanto ao contedo. Portanto, serve
para explicar algo ou situar o leitor sobre o significado de algo. No caso das
citaes de trabalhos usa-se o sistema autor-data (referenciando diretamente no
corpo do texto) mas em livros, principalmente aqueles produzidos por vrios
autores (captulos) so usadas as notas de rodap para as citaes. Visualmente
no rodap as notas devem ser colocadas no p da pgina a 2cm. da margem
inferior em letra 10 alinhadas a esquerda e espaamento simples entrelinhas. O
texto separado da nota de rodap por um filete. As notas de rodap so
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numeradas pelo sistema arbico contnuo. Sugere-se a insero de notas
automaticamente no documento digital. No texto a nota representada pela
nmero sobrescrito a palavra que se pretende explicar.
3.2 ESTRUTURA
Por razes de normalizao, a estrutura dos trabalhos acadmicos foram
classificadas em elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais, sendo cada uma
delas com suas subdivises, conforme quadro 1:
ELEMENTOS ETAPAS
Pr-textuais
Capa (obrigatrio) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatrio) Errata (opcional) Folha de aprovao (obrigatrio) Dedicatria(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epgrafe (opcional) Resumo em lngua verncula (obrigatrio) Resumo em lngua estrangeira (opcional) Lista de ilustraes )opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de smbolos (opcional) Sumrio (obrigatrio)
Textuais Introduo Desenvolvimento Consideraes Finais
Ps-textuais
Referncias (obrigatrio) Glossrio (opcional) Apndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) ndice(s) (opcional)
Quadro 1: Disposio dos Elementos Fonte: ABNT NBR 14724, 2005
Quanto a estrutura da pesquisa possvel definir que os elementos pr-
textuais, tambm chamados de parte preliminar ou ante-texto, compe-se das
informaes iniciais necessrias para uma melhor caracterizao e reconhecimento
da origem e autoria do trabalho, descrevendo tambm, sucinta e objetivamente,
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algumas informaes importantes para os interessados numa anlise mais
detalhada do tema (ttulo, resumo, palavras-chave). (SILVA, 2006c)
Os elementos textuais, assim como os pr-textuais, excetuados os elementos
obrigatrios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho cientfico,
conforme o tipo de trabalho, rea de conhecimento ou metodologia adotada.
A estrutura dos trabalhos cientficos quase sempre a mesma,
compreendendo uma introduo, desenvolvimento e consideraes finais, conforme
sugesto da ABNT NBR 14724 (2005) de Trabalhos Acadmicos.
A introduo dos trabalhos costuma abranger os objetivos da pesquisa, bem
como os problemas, as delimitaes e a metodologia adotada para a realizao do
trabalho. O desenvolvimento o corpo principal da pesquisa e de estrutura flexvel,
podendo o pesquisador dissertar sobre o tema propriamente dito, sem, contudo,
abandonar pontos importantes como a demonstrao e a anlise dos resultados. Por
fim, o autor poder escrever suas concluses a respeito da discusso realizada ou
dos resultados obtidos. neste ponto que o pesquisador ser enftico, ressaltando
as posies que deseja defender ou refutar. (SILVA; TAFNER, 2006); (ROESCH,
2001)
A parte do trabalho que rene os elementos complementares ao texto
chamada de elementos ps-textuais, que envolve tanto aqueles obrigatrios (como
as referncias) como aqueles que so extenses do texto (anexo, apndice,
glossrio e ndice). (ABNT, NBR 14724, 2005)
As referncias devem ser colocadas em ordem alfabtica dentro das normas
tcnicas especificadas. Em territrio brasileiro utiliza-se a ABNT NBR 6023 (2002)
para normalizar as referncias apontadas durante o trabalho. Conforme a ABNT
NBR (2002, p. 1) [...] esta norma fixa a ordem dos elementos das referncias e
estabelecem convenes para transcrio e apresentao de informao originada
do documento e/ou outras fontes de informao.
S devem ser mencionados nas referncias as fontes ou os autores que
foram citados no texto. Os documentos consultados, porm no citados, devero
constar de notas de rodap, no fazendo parte da lista de referncias ou serem
arrolados em outras listas, denominadas Bibliografia Recomendada, Documentos
Consultados ou Obras Consultadas, as quais devem figurar logo aps a lista de
referncias.
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NDICE
ANEXO
PS-TEXTUAIS
3 CONSIDERAES FINAIS
2 DESENVOLVIMENTO
SUMRIO
LISTAS
RESUMO
EPGRAFE
AGRADECIMENTO
DEDICATRIA
1 INTRODUO APNDICE
GLOSSRIO
REFERNCIAS
PR-TEXTUAIS TEXTUAIS
FOLHA DE APROVAO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
A figura 1 demonstra a ordenao dos elementos (opcionais e obrigatrios):
Figura 1: Apresentao dos Elementos no Trabalho Monogrfico Fonte: Silva, 2008 (adaptado pela autores, 2011).
A seguir so apresentados os modelos e esclarecimentos dos elementos pr-
textuais, textuais e ps-textuais.
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3.3 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS
3.3.1 Capa (obrigatrio)
Constituem informaes essenciais a serem fornecidas: identificao da
instituio de ensino superior e curso na parte superior da folha e aps uma linha em
branco o nome do(s) autor(es) (alunos) ambos em caixa alta. Na metade da folha o
ttulo do trabalho (caixa alta) e subttulo se houver, separado do ttulo por dois
pontos (maiscula e minscula). Na parte inferior da folha a cidade e ano (pode-se
colocar o ms junto ao ano). Todas estas informaes so em fonte 12,
espacejamento 1,5 entrelinhas, centralizadas e negritadas
Salienta-se que os Trabalhos de Concluso de Curso devero ser entregues
com encadernao em capa dura conforme caracterstica do Curso quanto as cores
de letras e fundo. Desta forma, no curso de:
Administrao fundo azul escuro com letras prateadas.
Cincias Contbeis fundo preto com letras douradas.
Pedagogia fundo azul royal com letras douradas
Cincias da Religio em definio.
Pos-Graduao (Especializao) em Gesto de Defesa Civil fundo verde escuro
com letras prateadas.
A seguir apresentado o modelo de capa conforme explicaes iniciais.
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3.3.2 Lombada (opcional)
Utilizado geralmente em trabalhos de final de curso. a parte lateral da capa
que rene as folhas do trabalho, onde devem ser impressos:
a) nome do autor, impresso longitudinalmente, do alto ao p da lombada;
b) ttulo do trabalho, impresso da mesma forma que o do autor.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SO JOS
FUNDAO EDUCACIONAL DE SO JOS CENTRO UNIVERSITRIO MUNICIPAL DE SO JOS USJ
CURSO DE ADMNISTRAO
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S) (em ordem alfabtica)
TTULO DO TRABALHO Subttulo (se houver)
So Jos
2011
3 cm
3 cm
2 cm
2 cm
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3.3.3 Folha de rosto (obrigatrio) Apresenta-se de forma semelhante a capa, com a insero do texto de
identificao da disciplina, curso e professor solicitante. Neste ltimo, deve-se inserir
a abreviao da titulao do professor (Esp. para especialista, MSc. ou Ms. para
mestre e Dr. para doutor). Estas informaes devem aparecer em fonte 11 com
espaamento simples entrelinhas e recuada a 8cm. da margem esquerda. Apenas o
ttulo e o subttulo devem estar em negrito, conforme modelo abaixo.
Salienta-se que o texto de identificao deve seguir o definido pelo trabalho
que o aluno est elaborando, ou seja, trabalho de concluso de curso, relatrio de
estgio, projeto de pesquisa e outros.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SO JOS FUNDAO EDUCACIONAL DE SO JOS
CENTRO UNIVERSITRIO MUNICIPAL DE SO JOS USJ CURSO DE ADMNISTRAO
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S)
(em ordem alfabtica)
TTULO DO TRABALHO
Subttulo (se houver)
Trabalho elaborado para a disciplina de M.................. C.................... do Curso de .......................... do Centro Universitrio Municipal de So Jos - USJ. Orientador: Prof. MSc. R............ S...........
So Jos 2011
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3.3.4 Errata (opcional) Consiste em lista das folhas e linhas onde h erros, com as respectivas
correes. As informaes so apresentadas em colunas como no exemplo abaixo:
3.3.5 Folha de aprovao (obrigatrio) Contm o nome do aluno, ttulo do trabalho e subttulo (se houver) em negrito,
texto de identificao do grau do trabalho (com espaamento simples entrelinhas)
conforme texto de identificao da Folha de Rosto, e espaos para as assinaturas
dos professores que avaliaro o trabalho com seus nomes. Todas as informaes
so em fonte 12). O modelo abaixo refere-se ao TCC.
ERRATA
Folha Linha Onde se l Leia-se
21 7 trabalo trabalho
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S)
(em ordem alfabtica)
TTULO
Subttulo
Trabalho de Concluso de Curso elaborado como requisito parcial para obteno do grau de bacharel .................... do Centro Universitrio Municipal de So Jos USJ avaliado pela seguinte banca examinadora: Orientador: Prof. Fulano de Tal, titulao.
Prof. Fulano de Tal, titulao
Prof. Fulano de Tal, titulao
So Jos, XX de xxxxx de XXXX.
(data da defesa do TCC)
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3.3.6 Dedicatria (opcional) O autor dedica sua obra ou presta homenagens (s) pessoa(s). A dedicatria
deve ser localizada na parte inferior direita da folha e em fonte 12.
3.3.7 Agradecimentos (opcional) Podero ser feitos agradecimentos assistncia relevante na elaborao do
trabalho, bem como, da realizao da pesquisa. Todo o texto deve ser em fonte 12,
inclusive a palavra agradecimentos que deve ser ressaltada em letras maisculas.
Deve ser na parte superior da folha.
3.3.8 Epgrafe (opcional) Aparece aps os agradecimentos. Consiste na transcrio de uma frase,
pensamento, ditado ou parte de um texto que o autor deseja destacar. Apesar de ser
escrita por outra pessoa, no deve vir entre aspas. A autoria da mensagem deve ser
apresentada do lado direito, abaixo do texto, fora de parnteses. Epgrafes tambm
Dedico meu trabalho aaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaa.
AGRADECIMENTOS
Blaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Blaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
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podem ser colocadas na abertura das divises do texto (captulos ou ttulos de
primeiro nvel). Localizada na parte inferior direita da folha.
3.3.9 Resumo (opcional) Este item obrigatrio para o Trabalho de Concluso de Curso - TCC. O
resumo deve apresentar o objetivo geral da pesquisa, o mtodo, os resultados e as
concluses do trabalho, formando por uma seqncia corrente de frases concisas e
no de uma enumerao. (ABNT, NBR 6028, 2003).
O texto deve ser em pargrafo nico, sem recuo, com texto justificado e sem
recuo de pargrafo, espao simples entrelinhas, sendo apenas a palavra resumo em
negrito, conforme modelo. Sobre a extenso do resumo, essa norma define de 150 a
500 palavras para trabalhos acadmicos.
Aps o resumo, mas na mesma folha, devem ser apresentadas de 3 a 6
palavras-chave ou termos representativos do contedo do trabalho, separados por
ponto final.
RESUMO
Blaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Palavras-chave: Ttttttt. Mmmmm. Oooooo.
Talvez uma vez em cada cem anos, uma pessoa pode ter sido
arruinada por excesso de louvor,
mas certamente que uma vez em cada
minuto algum morre por falta dele.
Cecil G. Osborne
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3.3.10 Lista de ilustraes (opcional) Deve ser apresentada uma lista para cada elemento (quadro, figura e grfico)
contendo ttulo, numerao e respectivo nmero de pgina a que se encontra o
elemento no texto. Recomenda-se que a lista de figuras agrupe elementos como:
desenho, esquema, fluxograma, fotografias, grficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros, todos considerados figuras.
A organizao da lista tem apresentao similar do sumrio e pode, em
uma mesma folha, aparecer listagem de vrios elementos. Sugere-se a elaborao
das listas quando no trabalho houver mais de trs inseres daquele elemento. A
seguir so apresentados os modelos de listas.
3.3.11 Lista de tabelas (opcional) Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu
nome especfico, acompanhado do respectivo nmero da pgina (mesmo modelo das listas de
ilustraes).
3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Consiste na relao alfabtica de abreviaturas e siglas contidas no texto,
seguidas do seu significado (expresses ou palavras correspondentes), escritas por
extenso. Tambm recomendada a elaborao de lista prpria para cada um dos
tipos (abreviatura ou sigla). A estrutura deve ser a mesma utilizada na lista de
ilustraes.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Distncias rodovirias ................. 11
Quadro 2 Distncias areas ........................ 11
Quadro 3 Cronograma ................................ 32
Quadro 4 Levantamento da Legislao ...... 37
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Mapa de localizao ..................... 12
Figura 2 Foto Area de Florianpolis .......... 13
Figura 3 Pilares da sustentabilidade ........... 41
Figura 4 SISTUR - Sistema de Turismo ...... 45
LISTA DE GRFICOS
Grfico 1 Sexo ............................................ 15
Grfico 2 Faixa etria ................................. 16
Grfico 3 Renda familiar ............................. 17
Grfico 4 Procedncia ................................ 18
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3.3.13 Lista de smbolos (opcional) Apresenta o conjunto de smbolos utilizados no texto, na ordem em que
aparecem, com o respectivo significado. A estrutura deve ser a mesma utilizada nas
listas anteriores (ilustraes, siglas e outras).
3.3.14 Sumrio (opcional) Este item obrigatrio para o Trabalho de Concluso de Curso - TCC.
Consiste na relao enumerada das principais divises e dos elementos ps-
textuais, na ordem em que aparecem no texto. No sumrio devem-se observar os
seguintes aspectos: o sumrio tem o ttulo centralizado, negrito, em letras
maisculas e sem pontuao; a numerao das divises das subdivises (tpicos)
deve obedecer a utilizada no texto; elementos pr-textuais no devem constar no
sumrio; e indica a pgina inicial em que se localiza a parte correspondente. (ABNT,
NBR 6027, 2003)
3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais, assim como os pr-textuais, excetuados os elementos
obrigatrios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho acadmico-
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................... 4
2 JUSTIFICATIVA .................................... 6
3 ADMINISTRAO...... ........................... 8 3.1 MARKETING............................................ 12
3.1.1 Anlise interna.................................. 14 .
. 6 CONSIDERAES FINAIS... ................ 52
REFERNCIAS......................................... 54
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cientfico. Conforme o tipo de trabalho, rea de conhecimento ou metodologia
adotada, h distintos modos de organizar o texto.
De modo geral, o texto acadmico-cientfico se inicia com uma introduo, a
qual se segue o desenvolvimento, finalizando com ou consideraes finais.
3.4.1 Introduo a apresentao inicial do trabalho. Possibilita uma viso global do assunto
tratado, com definio clara, concisa e objetiva do tema; e a delimitao precisa das
fronteiras do estudo em relao ao campo selecionado e ao problema a ser
estudado. (SILVA, 2006)
Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR 14724 (2005, p.
5) a introduo [...] a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitao do
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessrios para situar o
tema do trabalho.
Assim, a introduo deve apresentar as seguintes etapas: contextualizao do assunto (nvel macro), relevncia do tema (justificativa); pergunta (problema de pesquisa), objetivo da pesquisa (geral), tipos de pesquisa e forma coleta de dados e informaes e os tpicos do desenvolvimento (citar as etapas do trabalho). (SILVA, 2008)
3.4.2 Desenvolvimento a parte principal, mais extensa e consistente do trabalho. O autor deve
dividir o desenvolvimento em quantas forem necessrias para dar lgica e
articulao adequada ao tema que pretende defender. No existe exatamente uma
norma rgida que oriente esta seo. (SILVA, 2008)
Conforme a Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR 14724 (2005, p.
5) o desenvolvimento [...] a parte principal do texto, que contm a exposio
ordenada e pormenorizada do assunto. Dividi-se em sees e subsees, que
variam em funo da abordagem do tema e do mtodo.
Da mesma forma que na introduo, os elementos que integram o
desenvolvimento do trabalho podero variar nas suas divises e subdivises, em
funo da sua natureza e da rea de conhecimento a que pertencem.
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O desenvolvimento deve apresentar conceitos, teorias e principais ideias
sobre o tema focalizado. No texto dever haver ideias de autores. As informaes
devem ser apresentadas de forma integrada, substancial, criativa e lgica.
O aluno pode utilizar recursos complementares no corpo do texto como os
elementos de apoio ao texto como grficos, figuras, quadros e grficos.
A seguir so apresentadas outras regras que devem ser seguidas para os
ttulos e indicativos numricos; quadros, grficos, tabelas, figuras e citaes.
3.4.2.1 Ttulos e indicativos numricos das sees
As partes que dividem o texto de um documento, contendo a exposio
ordenada do assunto, so denominadas de captulos (divises) e tpicos
(subdivises). Cada captulo deve apresentar o ttulo e o subttulo. Os ttulos de
primeira ordem (inteiros como 1, 2, 3, 4 e outros) devem aparecer em pgina nova.
Segue abaixo modelo sobre os espaos entre os ttulos e texto (pargrafos).
3 ADMINISTRAO
(2 linhas em branco)
Aaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaa..
(2 linhas em branco)
3.1 MARKETING
(1 linha em branco)
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
(1 linha em branco)
3.1.1 Anlise interna
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
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A numerao deve ser progressiva e alinhada esquerda. As divises
(captulos) com seus ttulos de primeiro nvel (3 ADMINISTRAO) devem iniciar em folha distinta. No se utiliza nenhuma pontuao ou caractere entre o nmero e
o ttulo (ABNT, NBR 6024, 2003). Os ttulos das divises e das subdivises so
destacados gradativamente, usando-se de forma racional os seguintes recursos:
TTULO FORMATAO
3 ADMINISTRAO Letras maisculas e negritas
3.1 MARKETING Letras maisculas e sem negrito
3.1.1 Anlise interna Apenas a 1 letra maiscula e todas negritas
3.1.1.1 Pontos fortes Apenas a 1 letra maiscula; e sem negrito
Quadro 1: Ttulos e Formatao
Fonte: elaborado pela autora, 2008.
No se aconselha o uso de subttulos aps a quinta seo com marcaes
numricas (3.1.1.1.1.1). Se houver necessidade de subdivises sugere-se utilizar as
letras minsculas com parnteses ou os marcadores. Todos devem ser alinhados
margem esquerda, conforme modelo abaixo:
a) Dcada de 1990
Processos sociais
Benefcios familiares.
3.4.2.2 Apresentao de figura, grfico, quadros e tabelas
A apresentao dos elementos (figuras, grficos, quadros, tabelas) deve
conter, alm da exposio do elemento (em boa qualidade), a relao com o
assunto abordado e anlise de suas informaes.
So inseridos em um trabalho cientfico quando apresentam dados
verdadeiramente necessrios compreenso do texto. Recomenda-se a utilizao,
no desenvolvimento, de elementos como grficos, quadros, tabelas e figuras. Deve-
se deixar uma linha em branco entre o texto (Pargrafo) e o elemento a ser
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apresentado e da mesma forma uma linha em branco para iniciar o prximo
pargrafo aps o elemento.
Todos os elementos devem conter fonte, podendo esta ser de um livro, de um
site ou outra fonte de pesquisa e tambm ter sido produzido pelo acadmico, ento
neste caso deve-se colocar elaborado pelo acadmico. Em todas as situaes
necessrio a insero do ano que foi retirado/elaborado o elemento (exemplos
abaixo).
Figuras
As figuras devem ser apresentadas centralizadas, com ttulo e fonte abaixo do
desenho. As fotografias so consideradas e catalogadas como figura, assim como
desenho, fluxograma, mapas, organogramas, plantas, e outros.
Figura 1: Mapa de Localizao
Fonte: Instituto de Planejamento Urbano de Florianpolis, 2007.
Grficos
Os grficos devem ter cores bem diferentes para as suas variveis e deve
evitar o uso de modelo pizza para situaes com mais de quatro variveis, pois
dificulta a leitura e interpretao das informaes. Devem-se utilizar ento os
modelos de barras ou colunas. A legenda deve aparecer na lateral direita ou abaixo
do grfico.
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2%
31%
46%
17%
4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
Mato Grosso Rio Grande do Sul So Paulo Paran Rio de Janeiro
Grfico 1: Procedncia de turistas Fonte: elaborado pela autora, 2007.
Quadros
Os quadros resumem um conjunto de dados que no so passveis de
tratamento estatstico, enquanto as tabelas (lista e forma especfica) apresentam
dados estatsticos. A estrutura do quadro deve apresentar as bordas fechadas
(molduras). O tamanho da letra dentro do quadro deve estar entre 10 e 12.
CIDADE KM
So Paulo 705
Porto Alegre 476
Curitiba 300
Rio de Janeiro 1.144
Quadro 2: Distncia de Florianpolis a outras cidades Fonte: Guia Floripa, 2007.
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Tabelas
As tabelas devem apresentar o ttulo do elemento com numerao arbica
(fonte 12), a tabela em si, e abaixo a fonte (autor e ano) em letra 10. Estes
elementos expem dados estatsticos e devem ter a lateral da sua estrutura sem
borda, conforme modelos abaixo.
Tabela 1: Notas da Turma 201
ALUNO ATIVIDADE 1 ATIVIDADE 2 MDIA
Aline de Oliveira 9 9 9
Carlos Henrique Vargas 7 8 7,5
Daniel Santos 8 9 8,5
Fonte: Souza (2004, p. 71).
3.4.2.3 Citaes
Segundo Ruiz (1991, p. 83) Citaes so os textos documentais levantados
com a mxima fidelidade durante a pesquisa bibliogrfica e que se prestam para
apoiar a hiptese do pesquisador ou para documentar sua interpretao.
As citaes, ao contrrio do que possa parecer inicialmente, enriquecem um
trabalho e demonstram o estudo e a atitude cientfica do autor. As citaes tm
muitos objetivos, dentre os quais se destacam (SILVA, 2006):
- corroborar com as ideias ou da tese que o autor defende;
- contrariar a ideia ou a tese que o autor defende;
- permitir a identificao do legtimo dono das ideias apresentadas;
- possibilitar o acesso ao texto original.
A apresentao das citaes se encontra na NBR 10520 de agosto de 2002
da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas.
Indicao das citaes:
Para citaes de ideias ou trechos de obras pesquisadas, sugere-se o
sistema Autor-Data, que consiste em mencionar o nome do autor e a data da
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publicao da obra no prprio texto, deixando as notas de rodap apenas para
eventuais explicaes que porventura forem necessrias para o melhor
entendimento do texto. (SILVA, 2006)
No podem ser includas as fontes em rodap, exceto aquelas pesquisadas,
porm no citadas no texto.
Tipos de citaes * Citao direta: meno de uma informao extrada de outra fonte (NBR 10520, 2002, p. 1), isto , transcrio literal extrada do texto consultado, respeitando-se
redao, ortografia e pontuao original.
a) Citao de at trs linhas ou curta: a citao de at trs linhas deve ser inserida no pargrafo entre aspas duplas. As aspas simples so utilizadas para
indicar citao no interior da citao. Exemplos:
A vida real muitas vezes
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