lição 08

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ESCOLA BÍBLICA

2015

TEMA

LIÇÃO 08

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICA

TEXTO ÁUREO

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICA

VERDADE PRÁTICA

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICALEITURA DIÁRIA

2Cr 9.22 - O rei mais sábio do mundo Jó 28.28 - Sabedoria e inteligência Sl 111.10; Pv 9.10 - O princípio da

sabedoria Dn 2.20,21 - Deus é o dono da sabedoria Lc 2.52 - Jesus cresceu em sabedoria Cl 4.5 - Sabedoria para com “os de fora”

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICALEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tiago 3.13-18

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICAINTERAÇÃO

Na lição de hoje estudaremos a respeito das duas sabedorias apresentadas por Tiago — a que vem do alto e a terrena. O meio-irmão do Senhor dá início a este tema com a seguinte indagação: “Quem dentre vós é sábio e inteligente?” Atualmente vivemos na sociedade da informação, do conhecimento, mas seria este tipo de conhecimento a que Tiago se refere? Certamente que não. Tiago estava querendo mostrar que o verdadeiro sábio é reconhecido por suas obras, ações. Parece que os leitores do meio-irmão do Senhor estavam contaminados pelo orgulho do conhecimento. A altivez destes deu lugar à inveja amargurada, a ambição egoísta e a sentimentos facciosos. Que venhamos buscar a verdadeira sabedoria que nos ajuda a produzir frutos de justiça para Deus e que promove a unidade da Igreja.

LIÇÃO 8: A VERDADEIRA SABEDORIA SE MANIFESTA

NA PRÁTICAOBJETIVOS

Após esta lição, deveremos estar aptos a:

Conscientizar-se de que a nossa conduta pessoal demonstra se a nossa sabedoria é humilde ou demoníaca.

Mostrar que onde prevalecem a inveja e sentimento faccioso, prevalece também o mal.

Analisar as qualidades da verdadeira sabedoria.

INTRODUÇÃO

Nessa lição aprenderemos que obter informação, ou conhecimento intelectual, não significa adquirir sabedoria. Algumas pessoas são bem inteligentes, mas ao mesmo tempo inaptas para relacionarem-se com outras pessoas. Hoje estudaremos a sabedoria como a habilidade de exercer uma ética correta com vistas a praticar o que é certo. Veremos a pessoa sábia como alguém que se mostra madura em todas as circunstâncias da vida, pois é no cotidiano que a sabedoria do crente deve se mostrar.

I Coríntios 8:2-3 fala que o saber ensoberbece. Quem busca a sabedoria somente para saber é soberbo. Não pode ser edificado porque nele não está o amor de Deus, e o que edifica é o amor.se alguém julga saber alguma coisa, com efeito não aprendeu ainda como convém saber. Mas se alguém ama a Deus esse é conhecido por Ele.

I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU

DEMONÍACA1. Sabedoria não se mostra com discurso (v.13). Segundo as Escrituras, quem é sábio? De acordo com o que nos ensina Tiago, é aquela pessoa que apresenta “bom trato com os outros” e “obras de mansidão”. Note que os conceitos de sabedoria, conforme expostos no texto, apenas podem ser provados pela prática. Quem se julga sábio e inteligente, para fazer jus aos termos, deve demonstrar sabedoria e habilidade na vida diária, tanto para com os de dentro da igreja, quanto para com os de fora.

I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU

DEMONÍACA

2. Inveja e facção (v.14). Se para ocupar a posição de mestre a pessoa for motivada pela inveja, ou por um sentimento faccioso, de nada valerá o ensino por ela ministrado. O que Tiago apresenta na passagem em estudo não diz respeito ao conteúdo ministrado pelo mestre, mas à postura soberba e arrogante adotada por ele ao ministrá-lo. As informações podem até ser corretas e ortodoxas, mas a postura adotada pelo mestre lançará por terra, ou não, o discurso por ele proferido. O mestre, por vocação, compreende a sua posição de servo. Ele gosta de estar com as pessoas. Assim, naturalmente, ele ensinará o aluno com eficiência, mas principalmente, com o seu exemplo e respeito (Mt 23.1-39).

I. A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU

DEMONÍACA 3. Sabedoria do alto e sabedoria diabólica (v.15). A fonte da verdadeira sabedoria é o temor ao Senhor (Sl 51.6; 111.10; Pv 9.10). Mediante a nossa reverência e confiança depositada no Altíssimo, o próprio Deus concede-nos sabedoria para vivermos. Mas não podemos nos esquecer da falsa sabedoria. Esta, afirma-nos Tiago, é “terrena”, “animal” e “diabólica”, pois não edifica, mas destrói; não une, mas divide; não é humilde, mas soberba. É na arena da prática que a nossa conduta pessoal demonstrará o tipo de sabedoria que obtemos — se do alto ou se terrena. Deus nos guarde da falsa e diabólica sabedoria!

II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE

TAMBÉM O MAL

1. A maldade do coração humano. “Quem quiser ser realmente o maior deve tornar-se o menor de todos, e aquele que desejar o lugar de governo tem de se apresentar como servo”. É o que ensina o Senhor Jesus nos Evangelhos (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45; Lc 22.24-27). Apesar de a vaidade e a ambição serem sentimentos que despertam desejos latentes no ser humano (Pv 17.20), os discípulos de Cristo não podem permitir que tais desejos os dominem.

II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE

TAMBÉM O MAL 2. A inveja e a facção instauram a desordem. Jesus de Nazaré sabia desde antemão que a vaidade dominaria o coração de muitos dos seus seguidores. Por isso Ele ensinava tal realidade nos Evangelhos. A Epístola de Tiago relata exatamente os problemas anteriormente abordados por Jesus. Nos dias do meio-irmão do Senhor, a “inveja” e o “espírito faccioso” assolavam as igrejas locais (Tg 3.16). Atualmente, muitos são os problemas dessa natureza em nossas igrejas. Injustiças e perseguições ocorrem em nossas comunidades até mesmo em nome de Deus, quando sabemos que o Senhor nada tem com tais atitudes (Jr 23.30-40).

II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE

TAMBÉM O MAL 3. Obras perversas. Como é do conhecimento de cada salvo em Cristo, onde há “inveja” e “espírito faccioso”, o mal impera. Em um ambiente onde a perversidade e a malignidade estão presentes, muitas pessoas “adoecem” e até “morrem” espiritualmente (1Jo 3.15). Maldades contra o irmão, mentiras contra o próximo, mexericos e falatórios, enfim, são atitudes que as pessoas que passam a frequentar uma igreja local, naturalmente, esperam não encontrar. Tais problemas listados acima podem facilmente ser evitados (Rm 2.17-24). Depende apenas de cada um olhar para Jesus, depois para si mesmo e iniciar um processo de correção de suas imperfeições e más tendências. Agindo assim, o Senhor certamente dispensará sabedoria para o nosso bem viver (Tg 1.5-8).

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

1. Características da verdadeira sabedoria. O objetivo de Tiago em classificar as diferenças entre a sabedoria que vem do alto, e da terrena e demoníaca, é mostrar que ambas podem facilmente ser identificadas através da prática cotidiana. A primeira qualidade da “sabedoria que vem do alto”, ressaltada pelo líder de Jerusalém, é a pureza. O termo é um adjetivo grego, hagnós, que se refere àquilo que é “sagrado”, “casto” e “sem mancha”. A sabedoria que vem do alto é pura, não no sentido humano da palavra, mas algo que vem exclusivamente de Deus para nós.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

2. Mais sete características. Após assegurar a primeira característica da sabedoria que procede de Deus, a pureza, Tiago elenca outras sete: paciência, moderação, conciliação, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e verdade. Note que, de alguma forma, todas têm relação com o autodomínio, ou com o “domínio próprio” (Gl 5.22,23). O Evangelho adverte-nos a ser mais humanos e parecidos com Jesus, ou seja, não autoritários, inflexíveis, coléricos, sem misericórdia, parciais com as pessoas e muito menos mentirosos. Isso porque tais más qualidades são provenientes da sabedoria demoníaca, animal e terrena (Gl 5.19-21). O Senhor nos chamou para o bem (Ef 2.10). Procuremos fazer o bem com amor e verdade (Gl 6.9).

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

Primeira, a “sabedoria lá do alto” é pura. A pureza anda de mãos dadas com a sabedoria lá do alto. A pureza é uma das características da “sabedoria do alto”. Sobre isso, bem disse Tomás de Kempis: “Duas coisas projetam o homem acima das coisas mundanas: a simplicidade e a pureza. A primeira busca Deus; a segunda O encontra e Nele se rejubila”.

Segunda, a “sabedoria lá do alto” é pacífica. A “sabedoria lá do alto” trabalha em favor da paz. Onde há guerra, ódio e morte não há nenhum indício da “sabedoria lá do alto”. Ser uma pessoa pacífica não significa ser passiva. Ser uma pessoa pacífica é agir com serenidade em busca de harmonia e paz. Ser passiva é não agir de maneira alguma.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

Terceira, a “sabedoria lá do alto” é indulgente. Indulgente é a característica de uma pessoa que perdoa com facilidade. A sabedoria que vem do alto trabalha em favor do perdão, da clemência. Onde há perdão há evidências da “sabedoria que vem do alto”. Ou moderada (algumas traduções) - A sabedoria divina é moderada. Da parte de Deus, ela não tem limites. Mas, utilizada pelo homem, deve ser moderada, sem exageros, sem exibição. Uma pessoa que tem sabedoria de Deus não pode orgulhar-se. Deve ter o fruto da temperança (Gl 5.22). Amável, bondosa ou razoável.

Quarta, a “sabedoria lá do alto” é tratável. Tratável é aquela pessoa afável, conversável, sociável. Pessoas intragáveis não têm características da “sabedoria lá do alto”. Como existe gente intragável. A essas pessoas falta a “sabedoria lá do alto”.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

Quinta, a “sabedoria lá do alto” é plena de misericórdia. A sabedoria lá do alto é misericordiosa. Ser misericordioso é tratar com compaixão, é sentir a dor do próximo. Onde falta misericórdia falta “sabedoria lá do alto”.

Sexta, a “sabedoria lá do alto” é cheia de bons frutos. A “sabedoria lá do alto” dá bons frutos. Falta de bons frutos revela falta de “sabedoria lá do alto”. A colheita é certa para aqueles que têm “sabedoria lá do alto”.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

Sétima, a “sabedoria lá do alto” é imparcial. A parcialidade é ausência de “sabedoria lá do alto”. Parcialidade é preferência injusta. Alguém já disse que “os olhos serão bons quando o coração descobrir a imparcialidade”. A imparcialidade é amiga da “sabedoria lá do alto”.

Por fim, a “sabedoria lá do alto” é sem fingimento. Fingimento é hipocrisia. Lamentavelmente hipócritas acham que com palavras e fingimentos podem mascarar quem são, mas não podem, pois suas almas continuam sujas e seus olhos contaminados e revelam que não há neles evidências da “sabedoria lá do alto”. No entanto, a ausência de fingimento revela a presença da “sabedoria lá do alto”.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA

3. O fruto da justiça (v.18). “Bem-aventurado quem tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6). Já imaginou essa verdade compreendida e assumida por cada crente onde quer que este esteja? Já imaginou o tipo de mundo que teríamos se compreendêssemos as implicações reais dos termos “fome” e “sede de justiça”? Tiago diz que o fruto da justiça na vida do crente deve ser semeado na paz de Deus. Ele, porém, acrescenta que essa realidade é para os que, sabiamente, “exercitam a paz”. Em outras palavras, é preciso trabalhar pela paz. Seja sábio, semeie, portanto, o fruto da justiça e tenha paz!

CONCLUSÃO

A nossa conduta pessoal demonstrará se temos a “sabedoria do alto”, que é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, de bons frutos, sem

parcialidade e sem hipocrisia; ou se somos portadores da terrena, animal e diabólica, que

produz inveja, espírito faccioso, perturbação e obras perversas. Qual o tipo de sabedoria está presente

em sua vida? Fomos chamados a não tomar a forma deste presente século, mas para isso precisamos da sabedoria do alto. Só assim produziremos frutos que

se coadunam com a sabedoria que vem do alto. Busque a verdadeira sabedoria no Senhor com fé e você será um testemunho vivo do poder de Deus!

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