a lei do triunfo - lição (08) oitava

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  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    O HOMEM QUE SABE 0 QUE QUER TEM MEIO CAMINHO ANDADO PARA

    CONSEGUIR 0 SEU OBJETIVO.a lei do triunfo

    LIO OITAVA

    AUTOCONTROLE

    Qiierer 6 Poder!

    A LI(,'AO anterioi., aprendemos o valor do entusiasmo. NAprendemostamb6m a maneira de criar o entusiasmo e de transmitir a sua influ@ncia

    aos outros por meio do principio da sugestilo.Passemos agora a estudar o autocontrole, isto 6, o contr6le de si

    mesmo, por meio do qual podemos dirigir o nosso entusiasmo para finsconstrutivos. Sem autoeontrole, o entusiasmo se assemelha A luz do raio:pode atingir, um ponto qualquer, pode destruir vidas e propriedades.

    0 entusiasmo 6 a qualidade vital que desperta o individuo paraa,a@ii'o, ao passo que o autoeontrole 6 o fiel da balanga que dirige aa@,iio, de modo que seja sempre construtora, e nuiiea destruidora.

    Para ser uma pessoa "equilibrada", @ preciso que se teilha

    entusiasmo e autocontrole em igualdade de condigi5es. Um estudopormenorizado que acabo de concluir entre 160 mil detentos daspenitencifirias dos Estados Unidos revela o fato surpreendente de quenoventa e dois por cento desses infelizes, homens c mulheres, seencontram na prisiio porque lhes faltou o autoeontrole necesshrio paradirigir as suas energias de modo construtivo.

    0 leitor deve ler novamente o parhgrafo precedente, que cont6m umaverdade surpreendente!

    :G' fato indiscutivel que a maioria das infelicidades humanas se

    origina da falta de autoeontrole. As Santas Escrituras estilo cheias deadvert6neias em a oio do auto-controle. Insistem at@, mesmo para queamemos os nosso@@ inimigos e perdoemos as ofensas. A lei da niio-resist6ncia passa por toda a Biblia como um clariio.

    Estudemos a vida de todos aqueles a quem o mundo chama,degrandes honiens, c observemos como todos cles possuem essa qualidadeessential que 6 o autoeontrole.

    Por exemplo, estudemos as caracteristicas de Abraio Lincoln. Nassuas horas mais dificeis, Lincoln exerceu a paci6neia, o equilibrio c o

    autoeontrole. Estas foram algumas das caracteristicas que fizeram deleum grande homem. Lincoln encoiitrou deslealdade em alguns membros doseu gabinete; mas pelo simples motivo de que essas deslealdades cram

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    para com ele, pessoalmente, e porque os que se niostravam desleaistinham contudo qualidades que os tornavam fiteis h pfitria, Lincoln soube

    dominar-se c esqueeer as suas falsidades.Quantos homens seriam capazes de um autoeontrole semelhante?

    Nunia linguagem mais forte do que polida, Billy Sundiy exclamou umavez do pfilpito: "HA algo de iiifernal no homem qtic c,-,t.4 sempreprocurando humilhar os outros." Com certeza, ao ouvir tal afirmativa, odem6nio gritou: "Am@m, irmiio!ll

    Entretanto, o autoeontrole se tornou um fator importaiite neste cursode leitui.a sobre a Lei do Triunfo, niio somente porque a sua falta causa

    s6rios danos aos que se tornam vitimas dela, como tanib6m porqueaqueles que nho o exereem perdem uma grande for@a, indispensfivel naluta pcla consecugdo do objetivo principal definido.

    Se o leitor se deseuidar de exereer o autocontrole @ provhvel queesteja prejudicaiido os outros; e pode ter certeza de que est,4prejudican(lo a si mesmo.

    Durante a primeira parte da minha vida piiblica, descobri adestrui@do que a falta de autocontrole ia causando em minha vida e essadescoberta foi fruto de um incidents muito comum. (Penso que nSopreciso fazer aqui uma digressiio para deelarar que, em geral, as grandesverdades da vida estiio envolvidas assim nos mais comuns e triviaisacontecimentos da vida uotidiana.

    E,I,sa descoberi@i proporcioiiou-lllc, tillizl d@l,@ iiiais importantesque id me forani iiiinislradas. 0 caso pcl.@sou-se inais ou menos daseguiiite iiiaiieira: UM dia, tive unia discuss5o com 0 poi-teiro do edificiooiide tiiiha o ineu eserit6rio. ls,,o gei.ou entt.e it6s uni aiitagonismoviolento. A fim de niostrar o seu desd@,in pormim, 0 Porteil.o costum,,qvai shave (yerll di eletricid,tde seiripi.e (Iiie sabia que eu me encoiiti.avtsozinllo, trabalha-ndo no eserit6rio. Fez i,,so v.4ria,-, vezes, at6 q@iie rgiunum iiin dia resolvi "i.eigir". Aliiihi oportunidade sii 'domiiigo. E,,,t,-tva etino esci,it6rio, esereven(lo unia conferencia que devia proiiiiiieiar iii noitesegxiiiite. Afal me havia seiitado h mesa, (Iiiijldo , luz se apagou. Ergiii-meprecipitad,jineiite e coi.ri ao @iii( ar t6rreo, oiide sabia qxte poderiaencoiilrir o poi.teiro. Eiieoiitrei-o de fato, octipa-do em p6r carvio no foriiode aqueeirnei)lo, assobiando, coriio se nada tivesse acontecido.

    Sem nenhuiiia cerim6iiia gritei para ele, e dxirante cinco minutosinveetivei-o com adjetivos qiie in@-iis do que o fogo que ele ilinientavaiiaquele nioiii(-@tito. 14'inalmente, n@~to achei mais o qtie dizer. 0honieiii eiitlir(,itou-se, onion por cinia do onibi.o e em voz inuito iiitiist, oii(]

    (@ se notavaiii urn aiitoeoiitrole c (,(Iuilibrio pei.feitos, coin Ulli sorriso queia de i-inia orellia a oiitra, observou:

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    O senhor estfi h6j'e um pouquinho exallado, li@~io @,1" Estaobserva@iio cortava eomo uni bisturi.

    Iniagiiie o leitor o que senti, diante de aim lioniem igiiorante, que nSosabia ler iiem eserever inas que, apesar dessa limita@iio, me haviaderi.otado num dtielo que come@ava a ser travado com as triiias damiiiha escollia.

    Minha coiiseic@licia comeeou a acusar-ine. N,~to soiiieiite eu via qtieestiva seiido dei.i.otido coiyio c, pioi.

    aiiida, sai)ia qtie fora o agressor c iilo tiiilia raz;lo, o que apenas serviapara intensifier a iiiinha huiiiilli@i@iio. A miii)ia consei@ncia apontava-me

    com uni dedo acusador e, a16m disso, fazia surgir no meu espirito id@,iasconfusas. Fiquei sem saber o que fazer. Eu era um estudioso de psicologiaavangada, um expoente da filosofia da Regra de Ouro, tendo umconhecimento razodvel das obras de Shakespeare, S6crates, Platilo,Emerson, e da Biblia; ao passo que o meu antagonista era iim homem quenada sa-bia de literature oii de filosofia c que, apesar disso, derrotara-mecom poucas palayras.

    Voltei ao eserit6rio o mais depressa que pude. Niio havia outra coisaa fazer. Quando comeeei a pensar sobre o assunto, vi o meu erro, mascomo era natural, rclutei em fazer o que julgava ser direito. Sabia que

    para reeu perar a n-iiiiha paz de espli.ito teria de pedir deseulpas iohomem. Finalmeiite decidi-me a ir ao andar t@rreo'sofrer a humilha@iioque julgava inevitdvel. A decisso nSo foi tomada prontamente iieiil comtanta facilidade.

    la deseendo a eseada devagar, inais devagar do qtie da primeira vez.Procui.ava iim,meio de entrar em contacto com o porteiro, com o miiiimopossivel de huinilhaggio.

    Quando che-uei ao andar t@rreo chamei o empregado. Calmamente,de maiieira delicada, ele perguntou:

    "Que hh ainda?"

    Disse-lhe que voltava para pedir deseulpas, pois compreendera quenSo tinha raziio. 0 homem sorriu nov.amente, dizendo:

    "Pelo amor de Deus, o seiilior. ndo precisa pedir desculpas. Niligu6mouviu o que disse, seiiao eu e essas quatro paredes. Niio vou contar o fatoa ningu@m e espero que o senhor fard o mesmo. Assim, esque@amostudo."

    Essa observa@iio feriu-me ainda mais do que a primeira, pois nho

    somente o porteiro demoii,-,trou boa vontade em perdoar-me, comotamb6m mostrou-se disposto a ajudarme a esqueeer o incideiite, a fim deque o mesmo ndo se tornasse conhecido c. iido me prejudicasse.

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    Aproximei-me dele e apertei-lhe a miio. Foi uiii aperto de mio sinecro,do fundo do cora@,iio. Voltei ao eserit6rio. Estava coiitente por ter tido a

    coragem suficiente para emendar o meu ci.ro.Por@m a hist6i.ia n@~io termiiia ai. Estarnos apenas no com(@co.

    Depois desse incideiite, toinei a resolugdo de nunca mais colocar-me emsitua,(,,,iio tal qiie outro homem, fosse cle um inalfabeto ou intelectual, seaellasse no dircito de humilliar-me em conseqii6ncia da minha falta decontrole.

    Depois que tomei essa resoluqiio, operou-se em mim uma mudanqanothvel. Minha pena tornou-se mais poderosa. Comeeei a fazer maisamigos c meiios inimigos, entre aqueles com quem eiitrava em contacto.

    Aprendi que ne, film homem pode pretender dirigir os outrosy.antes desaber diri-ir a si mesmo. Adquiri entiio uma coiieepgao perfeita da filosofiaencerrada na frase seguinte: "Quando os detises querem destruir umhomem, primeiro o enlouqueeem." Ao mesmo tempo, adquiri tamb6muma compreejis,to inaior (Ii- lei de iiiio-resist@-neia e encontrei maisfacilidade p,-ira iiiterpretar vhrias passagens da Biblia, i.elacioiiadas coinessa lei.

    Este iiieideiite toriioii-nic possuidor de conhecimentos valiosos quemuito me auxiliam c eselarecem em tudo o que f,iqo c, pela vida adiaiite,quaiido os meus inimigos procuraram destruir-me, foi para mim uma

    poderosa arma de defesa, que iiuiica filliou.A falta de autoeoi-iti-ole 6 uma das fraquezas que mais prejudicam a

    ni@,dia dos vende(lores. As vezes acontece que o fregu&s diz algo dedesa-radhvel ao vendedor c se (@te ii@~to @ dotado de autoeoiiti.olerespoiiderh com vioI&iicia, toi.naiido-se eiitiio inipossivel realizar qualqueriiegoeio.

    Num dos graiides armazcns de Chicago presenciei uma vez uinincidents que bem pode servir de exemplo, para p6r em relevo a grandeimporthneia que t6m o autoeontrole. Em frente ao balegio das

    reelamag5es, via-se uma longa fila de seiihoras fazendo as suas queixas,apontando os defeitos da loja. Algumas das senhoras estavam muitoirritadas e at@ mesmo violentas; outras faziam queixas graves.Eiitretanto, a mo@a encarre-ada da se(niio ouvia tudo aquilo sem o i-nenor sinal de aborrecimento. Com um soi.riso iios lhbios, eiiviava asqueixosas hs seon~oes apropriadas. A sua atitude era tiio graciosa, eratalo seu equilibrio que fiquei encaiitado com ela.

    Justameiite atrhs dessa empregada havia outra moqa que tomavanota em pedaqos de pap6is, que ia passando para a sua compaiiheira, hmedida que as senhoras faziam as suas reelama@5es. Essas notas

    contiiiliam o esbo@o dos protestos, sem registrar contudo as palavrasmais violentas.

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    A jovem empi-egada sorrideiite era completamente surda! A suaiiixiliai. punha-a a par dos fatos, por meio daquelas iiotas.

    Fiquei t o impres@ioiiado coin sistenia que fui imediatameiiteprocui.ar o g(-@rente do estabelecimento a fim de eiitrevisth-1o. Disse-nicele que llavia eseolliido uma moqa surda para exereer aquele cargo tiiodificil porque nSo era possivel eiieontrar unia pessoa dotada deautocoiitrole suficiente para preench@-1o.

    Enquanto olhava aquela fileira de senhoras (Iue reelamavamzangadas, tive oportunidade de ver o ef(@ito dhvel produzido pclo sorrisodi jovem empt.egada. -LX.(Iuelas seiihoras chegavam conio lobos c saianicoiilo cor(leii.os. Na verdade, a iilaiisid,~to que mostravain tio sair era

    i.esultado do autoeontrole da empregada, que as fazia seiltirem-seenvergoiihadas da sua conduta.

    Desde que presence aquela cena, sempre que coiiieqo a ficar irritadocom observa@@)es desagradfiveis, penso iio e(luilibrio da jovemempregada c jul-o que todo o iiiuti(lo pode desenvolver o hhbito de feeliaros ouvidos @'ts coi@,ts desagradhveis que iifto se desejam ouvir. A vida@, curta demais c temos muita coi,,,.i @itil a fazer, de maiieira que ii.:-tose justifica a nossa pi.eoeup.,iq,~to em responder iia altul.a a todas ascoisas desa.,i.adhveis que ouviiiio,-,.

    LXa I)rhtica da tdvoeaeia teiiho l)or vezes ol)seryido um truque inuitoiiiteli-eiite empregtdo polo advogados, sempre que desejam obtei. umtdeelarae,~to de uma testeinuiilia conti-Aria, que responds a todis asperguntas coni o proverbial: "Niio iii(-, lembi.o", ou "N,~to sea". Quandofludo falha, o advogado procura ii.1.itar a testemunha c iiesse estado deespit.ito ;, f,'ieil fazer com que a mesma perca o autoeoiiti@ole c fa@,adeelarae@)es (Iiie it@~to faria, se Conservasse a sua ealma.

    Muitas pessoas ptss,-tm a vida iiiteira a procurar tempestades ccomplica@,6(-,s. Em geral, as pessoas eiieoiitram o que I)[email protected] que viajo de trem, procuro observar os iiic@iis coiiipanheiros de

    viagem e clie-uei jh coiielusdo de que noventa c iiove por cento delestC@m tiio poueo doniiiiio de si mesmos que provoeam discuss5es sobre(Itialquer assunto que se ofere a. Mas hh alguns homeiis-poueos-que secoiitelitam coin sentai.-,,e no carro de fumar e escutar a coiivei-sa, sciii acla e proctii,,xr as siiis i(l@ias.

    Uma vez viajava eu de Albany para Xova Iorque, quando no carro-restaurante travou-se uma conversa sobre Richard Croker, que era entgoo chefe de Tammany Hall. A discussiio tornou-se alta e violenta. Todosestavam irritados, com excegiio do homem que provoeara a discussiio eque parecia ter um vivo interesse nela. Mas permanecia calmo c parecia

    gozar intimamente com todas as coisas que se diziam -ili sobre o "tigrellde Tammany Hall. Naturalmente jul..tiei que se tratava de um inimigo deCroker, mas enganava-me.

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    Aquele homem era o pr6prio Richard Croker.

    Tratava-se apenas de um dos seus truques habituais para descobrir oque as pessoas pensavam dele e quais os planos dos seus inimigos.

    0 que quer que tenha sido Richard Croker, era um homem que sabiacontrolar-se. Talvez tenha sido por esta raziio que, enquanto quis, foichefe de Tammany Hall.

    Os homens que sabem dominar-se geralmente se tornam senhores deum cargo, seja ele qual for.

    0 leitor deveria ler novameiite a filtima frase do par.4gi.afoprecedente, pois a mesma eiieerra uma sugestdo muito siitil, que lhe pode

    ser de grande utilidade. Trata-se de iim incidents comum, mas @justamente em tais incidentes que se ocultam as grandes verdades davida, e se escondem justamente porque os incideiltes siio ordindrios ecomuns.

    HA pouco tempo, o autor deste curso foi com sua esposa a uma"liquida@iio". Atraiu-lhes a aten@gio uma multidiio de senhoras que seempurravam, cada qual querendo abrit caminlio para chegar primeiro aum balciio onde se ofereciam roupas brancas. Uma seiihora, queaparentava ter quarenta e cinco anos de idade, tauto empurrou queconseguiu ultrapassar uma outra que estava sendo atendida, e interp6s-seentre ela c a vendedora. Em tom de voz irmito elevado, pediu para seratendida sem demora. A vendedora, que era diplomata e compreendiabem a natureza humana, mostrava tamb6m possuir um autoeontroleabsoInto. Sorriu amavelmente para a intrusa dizendo: "Sim, senhorita, eua atenderei sem demora."

    A intrusa aealmou-se imediatamente.

    Ngio sei se foi o 'Isim, senhorita", ou o tom de voz delicado davendedora que modificou a sua atitude; talvez ambas as coisas tivessemtido influ@ncia, mas o fato 6 que a vendedora teve a recompense do seu

    autoeoiitrole, pois vendeu trcs combiiiaq5es e a "senhorita" lh se foi, feliz,seiitindo-se muito mais jovem.

    Peru assado 6 um prato muito comum, por6m um, excessivameiiteaqueeido, j,4 foi uma vez causa de que um meu aniigo, editor, perdesseuma encomenda no valor de eiiiqiienta mil d6lares. Um dia depois do

    Thanksgiving' procurei-o no seu eserit6rio a fim de lhe apresentar unirusso euiinente que viera aos Estados Unidos, com o objetivo de publicarum livro.

    0 russo falava mal o inglc@s, c, portanto, tinha dificuldade em se

    fazer entender. Durante a conversa, per,-untou ao meu amigo qualquercois,-t que este tomou como uma observaqiio poueo lisonjeira i suacapacidade como editor. Sem pensar, respondeu logo:

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    -"A difieuldade com os seliliore.-, bolchevistas 6 o fato deconsiderarem com desconfiaii@,a o i.esto do mundo, devido h sua

    estreiteza de vistas."0 meu amigo "bolelievi@tall toeou-me com o cotovelo e murmurou:

    -"Este seu amigo parece doente. Voltaremos depois, quando eleestiver melbor." escusado dizer que nunca mais voltou. Fez neg6eio comoutra casa editora e mais tarde tive ebnhecimento de que o luero obtidopor essa casa foi de 10 mil d6lares.

    Dez mil d6lares parecem um preqo demasiado alto por um jantar deperu, mas f oi o que o meu amigo perdeu. Depois apresentou-me

    deseulpas, alegando que o peru q-iie havia comido ao jantar lhe provoearauma indigestiio e, sentindo-se mal, perdera todo o seu autoeontrole.

    Uma das maiores cadeias d@lojas associadas que se conhecemadotou um m6todo.6nico mas muito eficiente, para encontrar empregadosque jh tenham desenvolvido o hhbito do controle pessoal, coisaiiidispensfivel a qualquer vendedor. Essa firma contratou os servicos deuma senhora muito inteligente, a qual visita as ag@ncias de empregos eseleciona clementos que demoi-istrem possuir autoeontrole. 0 seu sistemaconsiste em fazer perguntas das mais pr6prias para exercitar a pacienciaalheia. Se as pessoas resistem ao teste, siio logo convidadas para lugares

    vantajosos. Se fracassam, apenas desperdi@am uma boa oportunidadepara subir, e nem ao memos ddo por isso.

    Niio hh dfivida de que todas as pessoas que se deseuidam de exereero controle pessoal desperdiqam oportunidades, inconseientemente.

    Uma vez, na see@iio de luvas de um grande estabelecimento deroupas para homens, conversava eu com um jovem empregado,encarregado daquela seingio, o qual me disse que exercia aqueleemprego hh quatro anos e que, devido A mentalidade e@treita dos chefes,os seus servi@,os niio eram apreciados devidamente. Portanto, estavaprocurando outra coloca@gio. No meio da conversa entrou um fregu@s,pedindo para ver chap@us. 0 rapaz niio deu nenhuma atenqiio ao pedido.Continuou ealmamente a conversar, @arrando-me detalhadamente assuas difieuldades c preoeupag5es, conquanto o fregucs jh estivesseficaiido impaciente. Por fim, o rapaz voltou-se para ele e disse: "A seegiiode chap6us nilo 6 aqui." 0 fregu@s perguntou onde ficava a secgiio e elerespondeu: "Pergunte ao coiitinuo, que ele o encaminhard."

    Havia quatro anos que aquele rapaz tinha diante de si uma excelenteoportunidade, mas ndo dava por isso. Podia ter feito um amigo em cadapessoa a que'm atendia e todos @sses amigos poderiam t@-lo

    transformado num dos empregados mais valiosos do estabelecimento.Todos teriam tido prazer em vir sempre fazer neg6eio com ele. Mas as

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    respostas grosseiras a fregueses q-Lie pedem informaQ3es sempreconstituiram um excelente meio de os afastar.

    Uma vez, por uma tarde chuvosa, uma senhora de idade entrou numadas grandes lojas de Pittsburgh e come@ou a andar de um lado paraoutro, na atitude de quem no tinha intengiio de comprar coisa alguma. Amaioria dos vendedores nilo lhe den maior importhncia, todoscome@aram a arrumar as mereadorias, como que para evitar que ela oincomodasse. Um dos rapazes, por@m, aproximou-se dela e perguntou-lhe delicadamente em que lhe poderia ser @til. A senhora respondeu-lheque-estava apenas esperando qu6 a chuva passasse: ndo tinha inten@,qode comprar coisa al,,uma. O rapaz assegurou-lhe de que era bem-vinda, eti.,ivando coiiversaeiio com ela mostrou-lhe queera siueero no que dizia.

    Quaiido a -,enhora se preparou- para sair, ele a acompaiihou c abriu o seuguarda-ehuva. Ela pediulhe o seu cartiio c f oi embora.

    O rapaz jh havia esqueeido completamente aquele incidente, quando,um dia, o chef e da firma chamou-,o ao seu eserit6rio e mostrou-lhe umacarta que reeebera de uma senhora, a qual desejava um vendedor para sedirigir h Ese6eia, a fim de fazer uma compra de m6veis para uma mans5o.

    Aquela senhora era a mile de Andrew Carnegie; era tamb@m amesma senhora que o rapaz tratara eom tanta cortesift havia vhriosmeses.

    Na carta, a Sr.' Carnegie designava o empregado que desejavaencarregar dessa missile: era aquele rapaz. A encomenda envolvia umasoma enorme e o incidents trouxe ao rapaz uma excelente oportunidadepara elevar-se, gra@as h sua polidez parra com aquela senhora queentrara no estabelecimento sem inten@gio de comprar coisa alguma.

    Da mesma maneira que as grandes leis fundamentals da vida estfiosempre elivolvidas nas experi&neias mais eomuns de todos os dias, demodo que nine nos apereebemos delas, assim tamb@m as oportunidadesverdadeiras muitas vezes se escondeiii atrhs de fatos que parecem sem

    importhneia.Pergunte-se a dez pessoas por que nice conseguiram maiores @xitos

    nos seus respectivos campos de esfor@os e pelo menos nove dentre elasdiriio que as oportunidades nice aparecem no seas caminho. Vamos umpoueo adiante, e examinemos essas nove pessoas, cuidadosamente,observando @s suas a@5es, durante um ilnico dia, e hh chance de queencontraremos sinais evidentes de que todas elas estiio desperdi@andoas melhores oportunidades, a todas as horas.

    Um dia fui visitar um amigo que trabalhava para uma Escola

    Comercial como angariador de matriculas. Quando lhe perguntei comoiam os neg6eios, ele me respondeu: "Muito mal. Trabalho muito , mas niioestou ganhando o bastante para viver bem. Na verdade, iiqo estou

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    satisfeito na escola e penso em arranjar outra coisa, pois,n.@o vejo futuroaqui."

    Acoliteceu (Iue eu me aeliava eiitt~to em f@rias c ia j),issar dez diascomo bem enteiid(,sse. Respoiidi pois h sua afirmativa de que niioganliava o suficieiite, dizendo-llle que faria com que o seu cargo reiidesse250 d6lares por semaiia ou at@ mesmo mais do que isso. 0 meu amigome olhou com espanto, pedindo-me que niio brineasse com assunto trios@rio. Quando se conveiieeu que eu nice estava brincando, aveiiturou-sea pei,guntar coiiio iria realizar tal "milagre".

    Pergiintei-lhe entire se ja ouvira falar em "esforqo or,qanizado", aoque ele replicou: O que quer dizer por esforeo organization" Respondi-lhe

    que me referia A diregiio dos scus esforgos de mancira tal que cle pudesseconseguir a matricula de cinco a dez alunos, com 0 mesmo esforgo quedespendia para os resultados poueo satisfat6rios que obtinha entire.Asseverou-me ele que estava ansioso por uma demonstration c eu lhepedi que providenciasse no sentido de que eu pudesse falar aosempregados de um dos estabelecimentos comerciais locais. Ele.arranjouas coisas, de maneira que pude fazer uma palestra, na qual tracei umplano por meio do qual os empregados podiam nilo somente aumentar asua capacidade para ganhar mais dinheiro nos cargos que exerciameiit.~to, como tamb@m encontrariam uma oportunidade de se prepararpara maiores responsabilidades c melliores coloei@,@)es. Em seguida a

    essa palestra@ue naturalmente iiao tiiiha outra fiiialidade-o men amigoconseguiu, facilmente, matricular oito empregados nos cursos noturnos dasua eseol,-t.

    Na noite seguinte realizei uma coiifer@ncia seinelhante, diante dosempre-ados da lavaiideria principal da cidade, e logo surgiram mais tr@salunos, entre os quais duas mogas que trabalhavam de maneira Ardua nasmfiquinas de lavar.

    Dois dias depois falei perante os empregados do baneo local e o meuamigo matriculou mais quatro alunos, perfazendo um total de quinze

    alunos. E tudo isso em seis horas, inclusive o tempo gasto com asconfer@ncias e a matricula.

    A comissdo do meu amigo nessa transa@So foi de mais dequatrocentos d6lares!

    Todos estes locais de, trabalho fieavam a quinze minutos de disthnciada escola, mas ele nunca pensara em tal. Nem mesmo lhe oeorrera aid@ia de associar-se a um orador que o pudesse ajudar. 0 meu amigo 6lioje propriethrio d'e uma excelente Escola Comercial e informaram-me deque o seu rendimento no ano passado f oi de 10 mil d6lares.

    "As oportunidades ndo aparecem no seu caminho?" Talvez-apare@am e o leitor nSo as veja. No futuro passard a v@-las melhor, visto

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    que para isso se prepara, com o curso sobre a Lei do Triunfo. 0 assunto dasexta li@So deste curso 6 a imaginaqiio, o principal fator que entrou na

    transaqiio que acabo de narrar. A ImaginaqSo, um Plano Decisivo, aConfian@a em Si Mesmo e a A.Ciio foram os fatores principals que a!entraram. 0 leitor jh sabe como usar cada um desses fatores c antes determinar a presente liqdo saber,4 dirigir todos eles por meio do dominio desi mesmg, ou autocontrole.

    Examinemos agbra o significado da express5o dominio de si mesmoou autocontrole tal como aparece iieste curso. ]Para isso vamos deserevera conduta habitual de uma pessoa que possua essa qualidade. Umapessoa de a@tocontrole bastante desenvolvido nSo se deixa arrastar pclo6dio, inveja, ci-dme, medo, vinganga ou qualquer forma de emo@ilo

    destrutiva. Uma pessoa de autocontrole bem deseiivolvido niio cai em@xtase nem se entusiasma exageradamente por coisa ou pessoa alguma.

    A viol@ncia, o egoismo, a aprovaqso dos atos sem um acuradoexame indicam a falta de autocontrole, numa das suas formas maisperigosas. A confianga em si mesmo @ um dos fatores primordiais dotriunfo, mas, quando esta faeuldade se desenvolve a16m do que C,razohvel, torna-se perigosissima.

    0 saerificio pessoal 6 uma qualidade recomendhvel, mas, quandolevado ao extremo, tamb@m se torna uma forma perigosa da falta de

    autocontrole. Temos para coiiosco o dever de nSo permitir que as emo@6es

    concentrem a nossa felicidade na conserva@,iio da felicidade de outrem. 0amor 6 essencial ii felicidade, mas a pessoa que ama tiio profundamente aponto da sua felicidade depender inteiramente de outra pessoaassemelha-se ao cordeiro que entra na cova do lobo e lhe pede paradormir ali, ou ao candrio que persiste em brinear com o gato.

    Uma pessoa que possui o doiiiinio de si mesma nfto se deixardinfluenciar pelos cinicos c pelos pessimistas, nem permitird que outros

    pensem por ela.Uma pessoa que possui dominio de si mesma estimulard sua

    imaginaqiio e seu entusiasmo at@ que os mesmos produzam a a@iio,por6m domina a agdo em vez de consentir que ela a domine.

    Uma pessoa que possui dominio de si mesma nunca, em nenhumaeireunsthneia, calunia outra pessoa ou procura tirar vinganga por ummotivo qualquer.

    Uma pessoa que possui dominio de si mesma nilo odeia os quepensam e mo o i erente; pe o contrario, se esforgarh por compreender omotivo do desacordo e tirar as vantagens disso.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    Vamos agora tratar de uma forma de falta de controle que 6 maisprejudicial do que todas as outras formas combinadas: o hdbito de formar

    opini 'do antes de analisar os fatos. Niio nos estenderemos aqui sobre oassunto que amplamente estudado na D6eima Primeira ligqo, mas,tratando do autocontrole, ngio poderiamos deixar de fazer, pelo menos depassagem, uma referenda a este mal tiio comum e do qual quase todosn6s sofremos, at6 certo ponto.

    Ningu6m tem o direito de formar uma opiniiio que niio seja baseadanaquilo que se julga sinceramente ser verdade, on entfio em algurnahip6tese razofivel; ciltretaiito, se nos examinarmos cuidadosamente,verificaremos que costumamos formar opini5es na ba,-.e do quedesejamos ou ngio aereditar.

    Outra grave manifesta@,do da falta de autocontrole consiste nolldbito do "gastar". Falo, naturalmente, sobre o hhbito de gastar mais doque 6 necessfirio. Este hdbito, depois da Grande Guerra, assumiupropor@5es alarmantes. Um conhecido econoinista profetizou que maistrcs gera@@es transformardo os Estados Unidos, do mais rico, no maispobre pals do mundo, se o habito de economia. niio passar a fazer parteda educa@,iio, (Iuer nas escolas, quer no lar. Por toda parte vemospessoas comprando autom6veis a prestaqso, em vez de comprarc,iiicasas. !\',os -dltimos vinte anos a mania do autom6vel se propaloii de talmodo que dezenas de milliares de pessoas empenliam o seu futuro,

    somente para comprar autoni6veis.

    Um destacado cieiitista, que @- tamb;,m fiiio humorista, profetizouque se as cousas colitinuarem coino viio, n,~io s6 os empi.@stimos aosbaiieos atingir@~io a somas ineriveis como tamb@m iiaseerso criangasque, em vez de pernas, teriio rodas.

    Estamos numa era de gastos c de velocidade, c o pensamentodominalite iia inaiori@t dos espiritos @ viver com mais velocidade (Iue osnossos vizinhos. NSo hh niuito tempo, o diretor-geral de umestabelecimeiito qtie tem 600 empregados, liomens e mulheres, ficou

    alarmado ante o ndmero espaiitoso de empregados que vive acorreiitadoaos agiotas e resolveu p6r um final a tal situaqiio. Quando completion ainvestiga@,So, viu que apeilas dez por eeiito dos scus funcionhrios tinhameconomies, c, dos outros, iioventa c um por cento into possuiam diiiheiro,setenta c cinco por cento tinham dividas, sendo que alguns estavamirremediavelinente perdidos, finai)ceirameiite. l)os (Itie tinham dividas,nada mejios de 210 possulam auloni6veis. 0 homem 6 um animal imitadorpor excel@ncia. Achamos dificil deixar de fazer o que venlos os outrosfazerem. Se o iio,.,,so vizinho compra um Buick, devemos imitfi-lo, C, seniio 6 possivel arranjar o dinheiro pai.a o Buick, precisamos comprar, pelomenos, um Ford. Enquanto isso, niio pensamos no dia de amanhii.

    Naturalmente tal adve,rt@,ncia nio se aplica ao leitorl

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    Destina-se apenas aos que se estiio acorrentando 'a pobreza,gastando mais do que ganham, e niio ouviram dizer ainda que existem leis

    que precisam ser respeitadas por todos os que pretendem triunfar na vida.O autom6vel 6 uma das maravilhas do mundo moderno, mas, em

    muitos casos, 6 mais um luxo que uma necessidade. E dezenas demilhares de pessoas que dstiio agora "queimando gasoline", coin todo oconforto, n~ao pensam no dia de amanhd.

    Para usar os traiisportes coletivos, quando tanta gente anda deautom6vel, @ preciso que se seja dotado de autocontrole em grandemedida, mas todos aqueles que exercem o dominio de si mesmos t@m acerteza de que chegarh o dia em que muitos dos que agora dirigem

    autom6veis passariio a andar em bondes ou mesmo a p6.Foi a tend@ncia moderna para gastar tudo o que se ganha que levou

    Henry Ford a salvaguardar seus empregados com certas restrig6es,quando estabeleceu a sua famosa eseala de salfirio minimo, de 5 d6lares.

    Hh vinte anos, se um menino queria um carrinho, fazia as rodas demadeira e sentia prazer em construl-1o. Hoje em dia, o menino comeqa achorar pelo carro e consegue-o imediatamente.

    Nas gera@6es presences a falta de autoeontrole est'a sendodesenvolvida pelos pr6prios pais, que se tornaram vitimas do hhbito dasdespesas sup@rfluas. HA tr@s gera@6es, cada rapaz consertava os seussapatos em casa. Hoje o menino vai @ sapataria da esquina, paga 75centavos por um salto c meia sola'. esse hhbito niio se limita de modoalgum As classes ricas on remediadas.

    Repito-o hdbito dos gastos excessivos estti transfor,tti,ando aAm@rica do Norte nuijta na@do d@ pobreto-esl

    Tenho a certeza que o leitor esth lutando para veneer na vida, pois docontrhrio nilo iria seguir um curso como este. Quero lembrar-lhe, maisuma vez, que mesmo as pequenas economies atrairqo oportunidades que

    nqo poderdo ser aproveitadas pelos que niio as possuem. A quantia que seeconomiza niio 6 too importance como o fatq de que se estabelece ohdbit'o da economies, pois esse hhbito caracteriza a pessoa con-lo sendoalgu@,m dotado de autoco,@ttrole, nuina das suas fori-ilas rnaisimportantes.

    A tend@ncia moderna @ para gastar tudo o que se ganha. Umhomem que ganha 3 rnil d6lares por ano pode, se souber eiripregar bemas suas ecoiiomias, conseguir mais mil d6lares, mas resta saber secoiitinuarh a viver na base dos tr&s mil d6lares, colocando o resto numbanco. Se nSo possuir o hfibito da economies, -astarh tudo. Que farh entiiocom os mil d6lares adicionais? Vende o seu velho,carro e v,i; comprar umi-iovo e caro, de iiiaiieii.a (Iue iio ano se(ruinte estarh mais pobre, coiyi

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    uma renda de quatro mil d6lares, do que no ano anterior, quaiido tiiihaapenas tr&s mil d6lares.

    Este 6 o americaiio tipico "modelo moderno, legitimo s6eulo XX" e oleitor pode se dar por f eliz se, depoi.s de uma cuidadosa anhlise, concluirque nSo pertence a tal classe.

    Entre o avarento que guarda cada ceiitavo num p@ de meia c ohomem que gasta todos os eeiitavos que ganha ou toma emprestado hhuma "m6dia feliz", e, se quisermos viver seguros, livres e felizes,precisamos encontrar este meio-termo e adoth-lo como parte do nossoprograma de autocontrole.

    A autodisciplina 6 o fator essencial, no desenvolvimento do poderpessoal, pois torna fdeil controlar o apetite c a tend@ncia para gastarmais do que se ganha, c o hhbito de responder a tudo o que se ouveofensivo, bem conio outros hdbitos destruidores que desperdi@am asnossas energias com esfor@os niio-produtivos, os quais assumem formasnumerosas demais para serem deseritas nesta ligilo.

    Muito cedo, na minha vida piibliea, impressionou-me o fato de quetAo grande nfimero de pessoas dedique as sua,s melhores energias emdestruir o que os homens capazes constroem. Por-um capricho da roda dafortuna, um desses iildividuos demolidores apareceu um dia no meu

    caminho, tentando destruir a minha reputationA principio estive inclinado a responder, mas quando me sentei A

    minha mdquina de eserever, uma noite, oeorreu-me um pensamento quetransformou completamente minha atitude para com aquele homem. Tireio a cl cjh estava na mdquina, coloquei outro, no qual expresses o meupensamento nas seguintes palavras:

    TEMOS UMA VANTAGEM EXTRAORDII,,'.kRIA SOBRE OS QUE NOSOFENDEM: TEMOS O DIREITO DE PERDOAR-LHES, AO PASSO QUE ELE-, NiOPOSSUEM TAL VANTAGEM.

    Quaiido acabei de eserever estas Iiiihas, compreendi que haviachegado a um ponto em que devia seguir uma orientagiio pela qualmoldaria a minha atitude para com todos os que criticassem a minha obraou tentassem destruir a minha reputaqiio. Cheguei a esta decisiio,raciocinando mais ou menos do seguinte modo: havia duas'maneiras deagir: eu podia gastar muito tempo e muita energia respoiidendo a todosque procuravam destruir a minha reputagdo, ou podia dedicar toda essaenergia ao men trabalho, deixando que os resultados desse trabalhofossem a dnica resposta aos que criticassem os meus esfor@os ouprocurassem saber os motivos dos meus esforqos. Decidi-me pela illtima

    hip6tese, c adotei-a."Pelos atos se conhece o liomem!

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    Se seus atos solo construtivos, e ele esth em paz consigo mesmo, niioter@necessidade de parar para dar explica95es, pois os atos falar~ao por

    si mesmos.O mundo cedo esqueee os demolidores. Niio ergue monumentos c

    niio concede honrarias sendo aos construtores. Niio esquega o leitor estefato e assim mais facilmente poder.4 reconciliar-se com a politica derecusar gastar as suas onergias, respondendo "na altura" aos que oofendem.

    Todos os que chegam a ser alguma coisa neste mundo mais cedo oumais tarde atingem a um ponto em que silo forgados a resolver estaquestdo do 6dio e, se desejarmos ter uma prova de que vale a pena

    exereer o autocontrole para nos abstermos de diss-ipar energias vitais em"represiLlias7', estudemos a hist6ria de todos os que chegaram asitua@6es elevadas, na vida, e vejamos o cuidado que puseram emrefrear esse hdbito destruidor.

    @l fato beni conhecido qtie iieiilitiin lioineni i,@ eojisegtiiu atingirqualquer situa@,,iio elevada iia vida, senl enfreiitar antes s@ria oposi@Sopor parte dos invejosos e despeitados. O faleeido Presidente Warren G.Harding, o ex-Presidente Woodrow Wilson e John H. Patterson, da NationalCash Register Company, e dezenas de outros que eu podia mencionarforam vitimas desta cruel tencl@ncia de certa esp@,eie de iiidividuos

    depi.avados que senteiii prazor em destruir uina reputa@@~io. Por@messes homens 1'Iilo pei-deram tempo dando explicaq5es ou"respondeiido" aos inimigos. Eles exereeram o aittocontrole.

    Parece-me que estes ataques aos homens pfiblieo-,ataques eru6is,iiijustos e falsos, como silo as mais das vezes - servem a um bomprop6sito. No meu caso, por exemplo, cheguei h coiielus@~to que. foi degrande valor para inim uma s@@ie de artigos violeiltos que um jornalistaescreveu contra o men ti.abalho e a minha pessoa. Duraiite quatro oucinco aiios iiso dei iniporthneia a esses ataques, por6m os mesmosatingiram uma tal auddcia que resolvi p6r de lado d minha norma de

    conduta e "respoiider" ao lneu antagoliista. Seiitei-me h mil-lha mdquina ecoiilecei a eserever. Duraiite toda a minha earreira de eseritor, n,~iotenho id@ia de haver reuiiido, como naquele momento, t,~to grande evariada eol(nso de adjetivos ofeiilsivos. Quaiito mais eserevia, maisirritado fieava, at@ que eserevi tu(lo o que julguei que devia eserever.Quando tei.minci, al-,o de estraiiho se passou em mim-tive coinptixfto, fivepena, seiiti vontade de perdoar.

    I,nconscientcmente, fiz uj)b estudo psicanaliti(,@o (lc iiiiii esmolibertando, no teclado da minha mdquina de cscrcvc-,r, as cino@,iesrecalcadas de 6dio e ressentimento se@7i, intcn@,iio, cat r(,itnira no

    subconsciente durante vdrios aiios.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    Agora, sernpre (Iue eomeqo a sentir-me irritado, desi.ecalco-me"eserevendo coisas assim 51 , e em seguida destruo o que eserevo on

    guardo no meu arquivo, pai.a consultar um dia, depois que o processo deevoluqiio me tiver levado mais longe ainda, no dominio da compreens5o.

    As emoq5es recaleadas, principalmente as emo@6es de 6dio, seassemelham a uma bomba altamente explosive, c apresentam um grandepei.igo, se niio forem ti.atadas por uma pessoa experiente, com inneiiidtdo igtial h(ltiele com que um perito maiiejarii a bomba. Coiitudo, umaboinba pode se tornar inofensiva, por exemplo, explodindo num campoaberto ou se for desintegrada por meio de unl processo adequado. Assimtamb@iii um sentiments de 6dio ou de e6lera pode ser transformado, sefor expressado de uma maneira que se harmonize com o priilelpio da

    psicanfilise.

    Para coiiseguir o triunfo, no seiitido iiiai,, iiiiplo c vei.dadeiro, devemosconquistfi-lo por meio do domiiiio de ii6s mesmos. Someiite assiinadquiriremos equilibrio.

    O homem 6 o produto de um milh,~to de aiios, pclo menos, detransforma@,5es evolutivas. Desde -erae5es sem conta, a natureza vemtemperaiido e aprinioralido o iiiaterial que entrava na tormac,@o dohoiil(-,iii. Pouco a polio removeu iias (,,era@6es precidentes os instintosanimais e as paix5es baixas, at6 que produziu no homer o iiiais perfeito

    esp6eime de animal que existe iia Dotou-nos, pois, atrav@s desse lentoprocesso de evolue,@o, com a raziio, o equilibrio e t medida para nostoi.ii,.ii. capazes de conti.ole e de fazer conosco o que desei:iiiio-.

    Nenhum outro animal foi dotado de t@iiito (Ioiiiiiiio de si mesmo comoo homem, ao qual a iiatiireza deu o poder de usar a forma de energia maisaltamente orgiiiizada que se conhece: o pensameiito. N@~io 6 improvfivelque o pensamento seja o elo iiiais pr@xiliio eiitre as coisas materiais e ornundo da diviiidade.

    Niio somente temos o podei. de peiisar, solo taiiib@m, c o que 6 mais

    importaiite, teiiios o l)oder de coiitrolar os nossos pensamentos e dirigi-losh voiitade.

    Eis que nos aproximamos agora da parte inais importante desta liedo,qije o leitoi. d(,ve ler devagar, c meditando bastante. Aproximo-me comreceio c (Iuase tremendo, dessi parte, l)ois iiela eiif i.cnl anios uni assuiitoque poueos homeils sabt,,i.iio discutir com a iiecessdria iiitelig6neia.

    Repito: temos o poder de controlar os iiossos peii,,aineiitos e dirigi-losde acordo com a nossa vontade.

    O nosso e&rebro pode ser comparado com um dinamo, no sentidoque gera c p5e em movimento essa energia misteriosa que se chamapensamento. Os estimulos que poem o 6.rebro em movimento podem serde duas espe'eies: sao eles, auto-sugestdo e sugestiio. Podeliios selecioiiar

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    o material que Droduzird o nosso pensaineiito, e isso se chama auto-sugesiiio (ou sugest5o a si mesiiio). Podemos tamb6m permitir que outros

    escolham o material para os nossos pensamentos, c isso 6 sugestho.12 na verdade humilhante que a maioria dos pensinieiitos scja

    produzida por sugest6es vindas de fora, de outros, e 6 ainda maishumilhante ter de admitir que a maioria desire n6s aceita tais sugest5es,eegamente, sem examinfi-las ou verifier a sua veracidade. Lemos os

    jornais tod.os os dias como se o que neles se esereve fosse baseado nosfatos. Deixamo-nos levar pelos outros, como se tudo o que dizem fosse aexpressdo da verdade.

    O pensamento 6 a finica coisa neste mundo, sobre a qual temos

    controle absoluto; entretanto, a iiiio ser que o leitor seja uma exeeqfioproverbial, isto @, um entre dez mil, permitirfi que outros penetrem nasagrada mansfto do seu espirito c ai depositem, por meio da sugestiio,temores, infelicidades, adversidades c id6ias falsas.

    Temos dentro de n6s o poder de selecionar o material que constituios pensamentos dominantes do nosso espirito e o leitor pode ter absolutecerteza de que os pensamentos que dominam no seu e@,rebro sao os queo levariio ao fracasso ou ao triunfo, de acordo com a sua natureza.

    O fato de que o pensainento @ a -dnica coisa sobre a qual temos d

    oiniiiio absoluto @ ein si mesmo da mais profunda signifieaqiio, poissugere fortemente que @, o pensamento que nos aproxima da divindade,no plano tei.restre. Esse fato traz ainda em si outra sugestiio muitoimpressionante: o pensamento @ o iiosso principal instruments; com elepodemos modelar o nosso destino de acordo com a nossa vontade.Fazendo do pensamento o finico poder sobre o qual temos controlsabsoluto, a Provid@ncia nSo deixaria decerto de associd-lo com essespotenciais,'que, se forem compreendidos c desenvolvidos, muito ajudariioa imagination

    O autocontrole 6 uma mera questdo de controls de pensamentof

    Rogamos ao leitor que leia em voz alta a afirmativa que acabamos dofazer: dove tamb6m meditar sobre isso, antes do continuar a leitura, poissem dfivida alguma 6 essa a mais importante das frases deste curso,tomadas isoladamente.

    n do presumir que o leitor esteja seguindo este curso porque so senteansioso por encontrar a verdade e a compreensiio suficientes para otornar apto a atingir uma situagiio elevada na vida.

    Estfi em busea da chave mhgica que lhe abrir'a a porta das origensdo poder: entretanto, tom nas moos essa chave e pode fazer uso dela,desde que aprenda a controlar os seus pensamentos.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    Fixe pois na mente, por meio do prineipio da auto-sugestfio,pensamentos construtivos, positives, que se harmonizem com o son

    objetivo principal definido e a mente transformarb, esses pensamentos emrealidades, que lhe restituirh como o produto acabado.

    Isso 6 controls do pensamento.

    Quando eseolhemos deliberadamente os pensamentos que dominamno nosso c6rebro e nos recusamos firmemente a aceitar sugest5es dofora, estamos exereendo autoeontrole, na sua forma mais eficiente eelevada. O homem 6 o finico animal capaz do fazer tal cousa.

    De quantos milh6es do anos precisou a natureza,para prodiizir este

    animal 6 o que ningu6m sabe, mas o fato 6 que todos os que entendem dopsicologia sabem que.os pensamentos dominantes determinam os atos ea natureza do homem.

    O processo por meio do qual podemos pensar com exatid5,o 6assunto que reservamos para a D6eima Primeira ligilo deste curso. Oponto que queremos eselarecer bem, nesta liggio, 6 que o pensamento,exato ou niio, 6 a forma mais elevada do funcionamento do c6rebro.humano e n6s niio somos mais do que a soma total dos nossospensamentos mais preeminentes e dominantes.

    Aquele que deseja tornar-se um hhbil vendedor de mercadorias on deserviqos pessoais deve exereer autocontrole suficiente para i.ebater todosos argumentos e sugest5es contrhrios. A maioria dos vendedores, por6m,tem tiio pouco o dominio de st inesmo, a ponto de ouvir o fregu@s emperspective dizer um "ii@o", antes mesmo de falar. Eniio s,to poueos osque ouvem a palavra fatal, antes de estarem em contacto com o [email protected] tiio pouco autoeoiitrole, que su-erem a si proprios que vao ouvirum "nt~to", quaiido procuram vender as suas mereadorias.

    Como @ diferelite a pessoa dotada de autoeontrole! Nilo somente su-ere a si mesma que o fregu@ llie dii.A "sim" como tambem se iiao ouvirlogo o desejado sim persistird na ofensiva at6 quebrar a resist@,neia econseguir a aquiese&ileia. Se o fregu@s diz "niio", o vei-idedor nilo o ouve.Se repete a negativh, uma, duas, tr@s ou quatro vezes, iiiio o escuta, poissendo uma pessoa que tem autoeontrole n@~io permitirh que cheguemao seu 6,rebro outras sugest5es seiiiio as que ele deseja que oinflueiieiem.

    O bom vendedor, quer procure vender nicreadorias ou servigospessoais, serm5es, diseursos ou confer@ncias, sabe de que maneiracontrolar os seus pensamentos. Ei@ vez de aceitar com submissiio cegaas sugest6es dos oittros, convence-os a accitar as suas sugest5es.

    Controlando-se e pondo no 6@rebro apenas pensamentos positives, torna-se uma personalidade dominante, um grande vendedor.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    O grande vendedor @ aquele que toma a ofeiisiva, c nunca o ladodefensive do arguments, no caso de surgir uma discussiio.

    Rogamos ao leitor que Icia outra vez o parhgrafo precedente.

    Se 6 um grande vendedor sabe muito bem o que 6 preciso paraconserver o fregu@s em perspective no lado defeilsivo e sabe tamb6mque serh fatal para a transaqdo deixar que o outro o ponha na defensive, ea! o conserve. O vendedor pode-e muitas vezes isso acontece-ficar emcondiq5es de se ver forgado a aceitar o lado defeiisivo da conversadurante algum tempo, mas, neste caso, deve exereer um tal equilibrio eautoeontrole que lhe torne possivel trocar de lugar com o f regu@s, semque cle sinta que isso aconteceu, passando assim para a defeiisiva.

    Isso exige grande capacidade e autocontrolel

    Muitos vendedores se deseuidam deste ponto, irritando-se eprocurando rebater logo os argumentos do comprador, buseando mesmolevh-lo A submissilo. Mas o vendedor que conhece o seu.oficio permaneceealmo e sereno e sempre acaba por veneer.

    A palavra I'vendedor" se aplica aqui a todas as pessoas que procuramconvencer on persuadir a outros, por meio de argumeiitos I6gieos, onapelando para os interesses pessoais. Todos n6s somos vendedores; ou,pelo menos, deveiiios ser, seja qual for a esp6eic de servi@o queprestamos ou a qualidade das mereadorias que.oferecemos.

    A habilidade para negoeiar com os outros, sem atritos e discuss5es, 6uma qualidade destacada em todas as pessoas que triunfam. Observemosaqueles que nos estilo mais pr6ximos e procuremos vor a suacompreensiio dessa arte das negociag5es inteligentes. Obseivemostainb6m como triunfam os poucos que compreendem tiio delicada arte,conquanto se trate As vezes de pessoas melios educadas do que aquelescom quem negoeiam.

    Trata-se de uma vantagem que pode ser eultivada.

    A arte das negoeiag5es coroadas de @xito nase6 da paci6neia e doautocontrole. Observemos com que facilidade os vendedores bemsucedidos exereem o autocontrole, quando est5o procurando convencerum fregu6s impaeiente. O vendedor pode estar fervendo de indignagao,mas nunea deixarh transparecer tal eousa, quer na fisionomia quer naspalavras.

    n que jh adquiriu a arte de negociar com intelig6neia.

    Uma simples demonstragilo de desagrado, uma finiea palavra que

    denote impaci6ncia, muitas vezes destr6i uma transa@do e ningu6m sabemais disso do que um vendedor inteligente, o qual timbra em controlar

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    os.seus scntimentos e como recompense marea ele pr6prio o seu salhrio ees@ eolhe a sua pr6pria situaggio.

    Observar uma pessoa que jh adquiriu.a arte de negoeiar comintelig@ncia 6 uma esp6cie de edueagiio liberal. Observeinos o oradorpfiblieo que j.4 adquiriu essa-arte; vejamos com que firmeza se dirige paraa plataforma; notemos o tom firme da sua v6z, logo que eome@a a falar;estudemos a sua expressiio fision6miea, ao v'e-lo dominar o audit6rio coma forga dos seus argumentos. A' que aprendeu a negociar sem causaratritos.

    Observemos agora o m6dico que adquiriu essa arte: como se moveno quarto do doente; como o safida com um sorriso de confianga. O seu

    ar, o seu tom de voz, o ar de seguranga que se nota na sua fisionomia,tudo indica que 6 uma pessoa que j,4 adquiriu a arte de negoeiar comintelig@ncia. E o doente sente-se melhor, logo que cle entra no quarto.

    Observemos o chefe de uma turma de trabalhadores que jh adquiriuessa arte, c vejamos como a sua presen@a estimula os homens a ummaior esforgo, inspirando-lhes con.fian@a c entusiasmo.

    Observemos o advogado, jh de posse dessa ci@ncia, e notemos comoinfunde respeito e atengiio ao tribunal, ao jilri c aos seus colegas. HA, ' notom da sua voz, na posi@iio do seu corpo, na expressiio da sua fisionomia,

    algo de particular que faz o oponente sofrer, em compara@ilo. NSosomente ele conhece o seu caso como tamb6m convence aos juizes cjurados de que conhece tudo perfeitamente, c como recompense ganha aquestiio, c al@m disso muito dinheiro.

    Tudo isso se baseia no autocontrole.

    E o autocontrole 6 o resultado do controle do pensamento.

    Ponhamos pois no espirito, deliberadamente, a esp6cie depensamento que mais desejarmos e niio deixemos que nele se instalem ospensamentos que outras pessoas desejam incutir em n6s, por meio da

    sugestiio, c assim ' dotadas de autoeonfianga e autonos tornaremospessoas controle.

    F,ste privi16gio de estimular o espirito com sugest5es e pensamentoseseolhidos por n6s mesmos 6 um poder que nos foi dado pela divinaprovid@ncia, e, se exereermos este santo direito, nada h.4, dentro doslimites do possivel, que esteja a16m de n6s.

    Se perdermos a ealma, com ela perderemos os nossos argumentos,as nossas transag5es, c tudo em n6s indicarh uma pessoa que nilo sefamiliarizou com os fundamentos sobre os quais se baseia o autocontrole,

    e o principal destes fundamentos 6 o privi16gio de eseolher ospensamentos c dominam no nosso espirito.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    Um dos meus alunos perguntou-me uma vez de que maneira umindividuo possuido de intensa e6lera poderia dominar os seus

    pensamentos. "Da mesma maneira, respondi eu, que qualquer um de u6spode mudar a sua atitude e o modo de falar, numa discussdo, na suapr6pria casa, ao ouvir tocar a campainha da porta. Controla-se porquedeseja controlar-se."

    Se o leitor jh se encontrou numa situagilo assim, na necessidade demudar rapidamente a sua expressiio fision8mica, sabe facilmente de q@pmaneira se pode fazer isso, c sabe tamb6m que 6 possivel porque o quer.

    Atrfis de todas as realizag5es, de todo e qualquer autocontrole, atrdsde todo controle, se esconde essa magia que se chama desejo.

    Niio hjh exagero em afirmar que somos limitados apenas pelaintensidade dos nossos desejos.

    Quando o nosso desejo 6 bastante forte, daremos a impressiio depossuir poderes aobre-humanos de realizagiio. Ningu6m explicou aindaesse estranho fen6m@no mental e talvez ningu6m o possa ' explicar

    jamais, por6m, se o leitor tiver dfivida sobre isso, faga uma experi6neia, afim de convencer-se.

    Se se encontrar num pr@dio atingido por um grande inc6ndio everifier que todas as portas e janclas estiio fechadas, tudo indica queprocuraril for@ar uma saida, para livrar-se da morte, pois 6 seu desejosalvar a pr6pria vida.

    Se deseja adquirir a arte de negoeiar com intelig6neia, como 6certamente o seu caso, se 6 que se convenceu da grande importancia queisso tem, para a conseeugdo do seu objetivo principal definido, faritamb6m o mesmo contanto que o seu desejo seja realmente intenso.

    Napoleiio Bonaparte desejou ser imperador da Franga e conseguiu-o.Lincoln quis libertar os eseravos na Am6rica c realizou o seu sonho. Osfranceses desejaram "niio desaparecer", no inicio da Guerra Mundial, e

    nqo desapareceram. Edison desejou produzir luz com a energia e16trica, cproduziu-a, conquanto levasse muitos anos para conseguir isso. TheodoreRoosevelt desejou unir os oceanos Pacifico e Atlhntico, por meio do canaldo Panamh, e realizou o seu desejo. Dem6stenes quis ser um grandeorador, c, apesar de um grave defeito vocal, transformou esse desejonuma realidade. Helena Keller teve o desejo de falar, c, conquanto surda,cega e muda, fala hoje perfeitamente. John Patterson quis dominar ocom6rcio das mhquinas registradoras, e conseguiu-o. Shakespearedesejou tornar-se um grande eseritor, e, apesar de ser apenas um pobreator ambulante, conseguiu o seu intento. Billy Sunday quis deixar de jogar

    basebol, para tornar-se um grande pregador, e conseguiu realizar o seudesejo. James J. Hill desejou tornar-se um grande empreendedor, e,

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    conquanto fosse um mero telegrafista, transformou esse desejo emrealidade.

    Niio diga pois o leitor: llniio 6 possivel fazer issoll, nem tamb6m digaque 6 diferente dessas pessoas e de milhares de outros individuos quetgm conseguido feitos nothveis, em todos os ramos de atividade. Se 6diferente desses individuos s6 pode ser num sentido: "o seu desejo dealcangar um determinado objetivo era mais intenso do que o do leitor".

    Lance pois na mente a semente de um desejo construtivo, fazendoseu o seguinte credo e e6digo de moral:

    "Desejo ser iitit aos meus semelhantes, durante a minha jornada

    terrestre. Para isso, adotei este credo, como uma worma que devo seguirnas minhas relaQ5es com os outros.

    "Educar a mim mesmo, de tal maneira, que jamais encontre falta nosoutros, mesmo que esteja em desacordo com eles ou que o seu trabalhoseja inferior, enquanto compreender que eles estdo sendo sinceros efazendo o melhor que pod6m.

    "Respeitar a minha pdtria, a minha profissiio e a mim mesmo. Serhonesto e justo para com os meus semelhantes tanto quanto desejo queeyes sejam para comigo. Ser um cidadiio leal ti pdtria. Falar dela comorgulho e agir sempre como um defensor valoroso das suas tradi@Ues edo seu nome. Ser uma pessoa cujo nome merece respeito em toda parte.

    "Basear kninhas expectativas de recompense no fit@idamento s6lidodos servi@os prestados. Querer pagar o preeo do triunfo com um esfor@ohonesto. Olhar para o i72eu trabalho como uma oportunidade para seraproveitada com alegria, e ndo como algo que se suporta com saerificio.

    "L'embrar-me de que o triunfo dorme dentro de mint mesmo, no meuc6rebro. Esperar por dificuldades e abrir meu caminho atrav6s delas.

    "Evitar a demora em todas as suas formas e nunca, em circunsttincia

    alguma, deixar para amanhd o que devo fazer hoje."Finalmente, partial das alegrias da vida, de gktodo a ser cort@s para

    com os meus semelhantes, leal para com os amigos, e sincero para comDeus, que suaviza a minha jornada terrestre."

    A energia que a maioria das pessoas desperdi@a com a falta deautoeontrole, se fosse organizada e em-pregada de maneira construtiva,supriria a todas as necessidades e a todos os confortos desejados.

    O tempo que muitas pessoas gastam em falar da vida alheia, se fosseaproveitado de maneira fitil, seria suficiente para que elas atingissem oseu objetivo principal, se 6 que t@m algum.

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    Todas as pessoas que triunfam na vida siio dotadas de autoeontrole,em grande medida. Todos os que fracassam t6m quase sempre

    coloca@do muito baixa, geralmente zero, nessa importante lei da condutahumana.

    Estudemos a tabela de andlises da Iiitrodugiio e observemos o graude autocontrole de Jesse James e de Napoledo.

    Estudemos a todos os que nos siio pr6ximos e observaremos, comproveito real, que todos aqueles que triunfam possuem autoeontrole, emgrande medida, ao passo que aqueles que fracassam permitem que osseus pensameiitos, palavras e atos se tornem desorientados.

    Uma falta muito comum e prejudicial de aus@ncia de controle 6 ohhbito de falar demais. As pessoas prudentes, que sabem o que querem eestdo empenhadas em conseguilo, siio muito cuidadosas nas suaspalavras. Falar demais, descontroladamente, e sem necessidade, e' coisaque niio traz proveito algum para quem quer que seja.

    P, sempre mais proveitoso ouvir do que falar. Aquele que sabe ouvirpode, uma vez por outra, ter alguma informagiio que se aereseentarh aoseu estoque de conhecimentos. Para ouvir bem, 6 preciso que se tenhamuito autocontrole, mas o resultado que se tira disso paga bem oesfor@o.

    "Nio deixar os outros falarem", eis uma forma comum de.falta decontrole, que niio somente 6 descortesia como tamb6m faz com que F3epeream muitas oportunidades valiosas para aprender alguma misa eom osoutros.

    Terminada estb. H@ilo, o leitor deve voltar h, tabela de an(Llisespessoais, na ligiio de Introdugiio e tirar nova m6dia de si mesmo, na lei doautoeontrole.

    O autoeontrole tem sido a caracteristica mareant-e de todos osHderes vitoriosos que anahsamos, ao compilar o material para este curso.

    Luther Burbank deelarou que, na sua opiniiio, o autoeontrole 6 a maisimportante das Quinze Leis do Triunfo.

    Durante tantos anos de paciente estudo e observa95es sobre osprocesses evolutivos da vida vegetal, sentiu necessidade de exereer odominio de si mesmo, apesar de tratar de uma forma de vida inanimada.

    John Burroughs, o naturalista, disse mais ou menos a mesma coisa:que o autocontrole tinha quase que o primeiro lugar na lista das QuinzeLeis do Triunfo.

    O homem que exeree completo domilnlo de si mesmo nio pode sofreruma derrota permanente, como trio bem disse Emerson, na sua obraCompensation, uma vez que o motivo pelo qual os obstiieulos e as

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    difieuldades tgm uma oportunidade para agir desaparece diante de umes,pirito determinado, de uma pessoa dotada de autocontrole.

    Todos os homens ricos que analisamos aqui (naturalmente OS eenriqueceram a custa dos seus esfo os demonstraram de maneira positivaque o autocontrole foi um dos seus pontos de apoio e eheguei A conclusiiode que ningu6m pode esperar acumular uma grande riqueza e conserv,fi-la, sem exereer essa qualidade necessfiria.

    Para fazer economia, 6 preciso exereer muito autocontrole, e na suaforma mais elevada, conforme deixamos bem claro na quarta li@iio destecurso.

    Agradecemos a Edward W. Bok a interessante narrativa que vamostranserever aqui e que 6 uma demonstra@ho clara de que ele precisouexereer muito autocontrole para triunfar na vida e conquistar finalmente afama de ser um dos maiores jornalistas da Am6rica.

    "COMO ME CONVENCI DE QUE A POBREZA n A MAIS -CTILEXPERIRNCIA QUE UM RAPAZ PODE TER

    "Sou editor do Ladie's Home Journal, e como o piiblico tem sido muitogeneroso na aceitaqdo desse peri6dico, uma parte desses sucessos vemmuito logicamente a mim.

    "Segue-se dai que muitos dos meus melhores leitores mant@m umaopinido que muitas vezes tenho desejado corrigir: vou afinal ceder dtentaqiio. Meus correspondentes expressam tal convicqdo de maneiramuito variada, por6m o seguinte trecho de. carta fornece uma boaamostra:

    "Para o senhor, que ndo precisa fazer economia, 6 muito ficil pregd-1a; 6 fdcil nos dizer, por exemplo, que devemos viver com um rendimentode 800 d6lares por ano, como 6 o de meu marido, quando nunca viveucom menos de milhares. Ao senhor, que nasceu tendo na boca aproverbial colher de prata, jd ocorreu que os e.seritos te6ricos solo

    absolutamente vazios de sentido, em comparaqdo com a luta de todos osdias, enfrentada pela maioria das pessoas, experi@ncia que jamaisconheceu?"

    "Experi@ncia que jamais conheei!"

    "Vejamos agora de que maneira os fatos concordam com essaafirmativa.

    "Se nasci ou ndo com a proverbial colher de prata na boca 6 o quendo sei dizer. g verdade que, quando nasei, meus pais estavam bem,

    por6m, quando eu tinha seis anos meu pai perdeu tudo o que possuta e foiobrigado a tentar novamente a vida ads 45 anos, num pais estranhol

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    "Eu tinha a desvantagem de ndo saber uma s6 palavra de ingl@s. Fuipara, uma escola Oblica e aprendi o que pude. E woo foi muito fdcil. Os

    colegas de escola, eram cru6is, como silo todos os meninos. Osprofessores eram impacientes, como solo todos os professores fatigados.

    "Meu pai ndo conseguia arranjar-se na vida. Minha mde, que sempretivera empregados ti sua disposigdo, teve de enfrentar os problemasdom6sticos, coisa que nunca aprendera, que jamais lhe haviam ensinado.E ndo havia dinheiro.

    "Assim, terminadas as horas de escola, meu irmdo c eu iamos paracasa, mas ndo para brincar. famos ajudar nossa mole, que cada dia setornava mais fraca, sob o peso de um encargo grande demais para ela.

    Durante anos tivemos de madrugar, nas manhds de inverno, quando ascamas nos pai:eciam too quentes e tiio agraddveis; iamos buscar os restosde carvdo da v6spera c com o que podiamos arranjar faziamos o fogo paraaquecer o quarto. Em seguida Onhamos a mesa para um almoeo escasso,iamos para a escola, e ao voltar da escola, lavdvamos a lou@a, varriamosa casa. Vivendo numa casa onde residiam tr@s familias, de tr@s em tr@ssemanas tinhamos de limpa@ tr@s lances,de escada, a soleira e ainda acal@ada,. Esta tiltima parte da tarefa era a mais dificil, pois tinhamos deeumpri-la no domingo, com os meninos das imediaqjes a nos olharem,sem muita bondade, e ouvindo o eco da bola e da raqueta, no quarteirdovizinho.

    "A noite, ti hora em que os outros meninos sentavam-se junto tildmpada, para estudar as liQ6es, saiamos com uma cesta e iamosapanhar peda@os de pau e de carvdo nas imediae5es, reunindo sobretudoos peda@os de carvdo que caiam do abastecimento das casas ricas davizinhanqa. Fixdvamos o local na mente durante o dia, esperando que ocarregador ndo tivesse tido o cuidado de apanhar os pedae,os caidos.

    "Uma experi@ncia que nunca conheei!

    "Aos dez anos de idade consegui o meu primeiro emprego, que

    consistia em lavar as vidra@as de uma barbearia; ganhava cinqiientacentavos por semana. Dentro de ditas semanas arranjei outro emprego:vendia piio e biscoitos no balcdo de uma padaria, terminadas as horas de,escota. Ganhava um d6lar por semana. Vendia asstm pao fresco edeliciosos biscoitos ainda quentes, quando. durante o dia mal tivera, umac6dea de polo para comer. Nas manhds de sdbado fazia a entrega de umsemandrio aos assinantes e vendia os nu'meros restantes. Isto significavade sessenta a setenta centavos por um dia de trabalho. "Morava entdo emBrooklyn, em Nova Iorque, e o principal meio de comunicagdo para ConeyIsland, naquela 6poca, eram os carros de traqdo animal. Per-to de nossacasa os carros paravam para que os cavalos bebessem, os homens

    saltavam para beber tambe'm um pouco de dgua. Mas as senhoras quasenunca matavam a sede. Observando isso, tratei de arranjar um I'arro comagua na qual punha uma pedra de gelo, e, de copo na moo, subia em

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    todos os carros, stibado a' tarde, e vendia a'gua gelada por um centavo ocopo. Nos domingos fazia o mesmo. E, quando comegou a concorre'ncta,

    pots outros meninos descobriram que o neg6cio rendia, aos domingos, deum a dois d6lares, passei a fazer 'limonada', e, ao preqo de dois centavoso copo, conseguia fazer cinco d6lares aos domingos.

    'Em seguida tornei-me reporter, durante a noite, empregado deescrit6rio durante o dia e ainda aprendia taquigrafia, a' meia-noite.

    "A min'ha correspondents dio que sustenta com oitocentos d6laresanuais sua fam-'&Iia; composta de marido c filho, e acrescenta que eununca soube o que isso siynificava. Sustentei uma familia de tr@s pessoascom seis do'lares e vinte e cinco centavos por semana-ou seja, menos de

    metade da renda anual que ela tem. Quando meu irmdo e eu juntosconseguimos fazer oitocentos d6lares num ano nos julgamos ricosl

    "Publico pela primeira vez esses detalhes da minha vida a fim de queo leitor possa saber, de primeira moo, que o diretor de Ladie's Home

    Journal niio 6 um te6rico sem nenhuma prdtica, quando publica artigospregando eco,nomia ou falando sobre a luta rdua daqueles que vivemcoi,n um rendimento insignz'fllcatite. Conheo l)alino a palmo a estrada dapobre--a. E, tendo exper'm.,,@7to,(Io todos os sentimentos e todos osobstc tlos que aparecem aos que trilham essa estrada, afirmo considerofeliz o )'ovem que passa pela mesma exper@cnca.

    "No me esqueo de nenhttma das asperezas desta luta. N@,otroc(iria ho'c, por ncnhu@na, o@itra experincia os anos de l@ita rd7t,(@qi,(,(, t've, de eTtfr(,,,i(jr ik@oc'da.(Ie. Sei o que .qa)il@ar polaco, n(io umdlar, 7nas dois centavos. Sei porta,),@to o qitunlo vale o dinheiro e nuncapoderia aprender melhor por outro meio. N@io poderia t(,r t@'(Io aindaeduca(ioma, ?ss(7,, para vida de trabalho. 's se

    N@,o l)o(ler-i(z ter alcan(-(ido uma cogn reei2s@io mais verdadeirado que s@ignif?'c passar o dia se,,, um centavo na mo, sem um pedaode po no arnir'o, nenhuma acha de lenha para fazer fo,qo-s(,,m nada ter

    para cov,er, e ter a fome de um menino de dez anos, uma me fraca edesanimada ,lu ma experincia que nunca conheci!

    "E, todavia, regozijo-me com essa experincia, e repito: considerofeliz todo rapaz que est em situa@ de conhec-la. Mas-e a se apia aminha crena de que a l)obreza uma grande felicidade para um rapaz-acredito ,na pobreza; uma tima condio para uma experincia, da qualse deve sair, e no permanecer nela indefin"damente. 'Est tudo ntuitobem, diro alguns, e muito fcil dizer, mas como sair da pobreza?' o queningum pode dizer d,cz'sivamente a outrem. Ningum me disse. Cadapessoa seque um caminho diferente. Quanto a mim, estaca dllspo,@to a

    sair da pobreza, porque minha m no havia ,a,,cido nela, n,7o podiapermanecer na pobreza porque a ela n@io pertenc'a. Foi esse o meuponto de partida: eu tinha um propsito, que apoiei com esforo e vontade

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    de trabalhar, de aceitar o trabalho que aparecessse no meu caminho,fosse ele qual fosse, contanto que encontrasse uma sala. No escolhi.

    Peguei o que aparece@ e procu,ei fazer tudo do melhor modo possvel;quando no gostava do que fazia, procurava faz-lo ainda melhor. Fuisubindo degrau por degrau. Isso significava um grande esforo, do esforoe, do trabalho nasceu a ex er@encia, a construo, o desenvolvimento; acapacidade para compreender e s'mpat'zar, a maior herana que podecaber a um jove@n. E nada h como a pobreza, para dar tudo isso.

    "Eis a a razo da minha slida crena na pobreza, como sendo amaior felicidade que um rapaz pode encontrar, no caminho dasexperincias mais completas pelas quais poder passar. Repito, porm:com a condio de no perThanecer nela."

    Antes de poder desenvolver o hbito do autocoittrole, o leitor precisacompreender o que significa realmente essa'qualidade. Tambm precisacompreender as vantagens que o autocontrole proporciona aos queaprendem a exere-lo.

    Desenvolvendo o autoeontrole, desenvolvemos tambm outrasqualidades que se acrescentaro ao nosso poder pessoal. Entre as outrasleis que esto disposio daqueles que possuem autoeontrole, oudomnio de si mesmo, est a Lei da represlia.

    Sabe o leitor o que significa uma "represlia"?No sentido em que empregamos o termo, significa "pagar na mesma

    moeda", e no apenas vingar-se, domo em geral se pensa.

    Se eu o ofendo, o leitor tomar uma represlia na primeiraoportunidade. Se lhe digo coisas injustas, pagar na mesma moeda outalvez em proporo maior.

    Por outro lado, se lhe fao um favor, retribuir com um favor maior,se possvel for.

    Por meio do emprego inteligente e adequado desta lei, possoconseguir que uma pessoa faa exatamente o que eu desejo. Se queroque no goste de mim e que empregue a sua influncia em me prejudicar,no me ser difcil obter tal resultado, infligindo-lhe a mesma espcie detratamento que desejo me seja aplicado por meio da Lei da re reslia.

    moinho que traz presa ao pescoo, e que se chama "orgulho"(teimosia). Adquira o hbito de falar bem do seu inimigo, sempre que forpossvel. Defenda-o de todos os modos que puder. A princpio ele ficarimpassvel, mas pouco a pouco tomar conhecimento do fato e "pagar namesma moeda".

    Por uma manh de agosto de 1863 um jovem pastor protestante foidespertado subitamente, num quarto e ote , em Lawrence, Kansas. O

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    homem que o chamava era um guerrilheiro de Quantrill e exigia que eledescesse imediatamente ao andar trreo, para ser fuzilado. Por toda a

    fronteira, naquela manh , se perpetravam assassnios. Um bando deatacantes chegara cedo a Lawrenee a fim de preparar o massacre.

    O bandido que despertara o jovem pastor estava impacientado. E opastor, logo que despertou inteiramente, ficou horrorizado com o quadroque pde avistar pela janela. Ao descer, o guerrilheiro pediu-lhe o relgioe o dinlieiro e quis saber se ele era abolicionsta. O pastor estava trmulo,mas compreendeu que ia. morrer, e no queria morrer com uma mentiranos lbios. Assim, disse, que, era abolicionista e acrescentou a essadeclarao qualquer coisa que mudou inteiramente o rumo dosacontecimentos.

    O pastor e o guerrilheiro sentaram-se num sof e conversaram,enquanto os habitantes de Lawrenee eram massacrados em todos ospontos da cidade. Os atacantes j estavam prontos para partir e aconversa prosseguia ainda. Quando o bandido montou a cavalo para -sereunir aos companheiros estava absolutamente na defensiva. Entregoutodos os valores que reunira e pediu desculpas ao pastor, por t-loincomodado.

    Muitos anos depois do massacre de Lawrenee, o ministro vivia ainda.Que haveria na sua personalidade, para levar aquele mau homem a

    sentar-se e conversar com ele? De que teriam falado?O senhor @, um abolieionista?", perguntou o guerrilheiro.

    "Sim, e o senhor devia envergonhar-se do que est fazendo",respondeu o outro.

    Isso conduziu diretamente a uma apreciao sobre moral. Oguerrilheiro ficou confuso. O pastor era apenas um rapazinho, ao ladodaquele rufio de fronteira, mas apelou para um sentimento de moral e obandido sentiu o desejo de demonstrar que no era to mau comoparecia, naquelas circunstncias.

    Depois de despertar o pastor com o intuito de mat-lo, por serabolieionista, passou vinte minutos no banco das testemunhas,procurando um libi. Finalmente comeou a contar a sua histria.Comeou desde o tempo em que era um pequeno rebelde que no queriarezar; tornou-se ento quase sentimental, lembrando que fora indo de mala pior at que ali estava, imiscudo naquele "mau negcio". E terminoudizendo: "E agora, reverendo, no pense muito mal de mim."

    O'jovem pastor fizera uso da lei de Represlia, tivesse ou noconscincia disso. Ima@ineuios o que teria acontecido, se ele tivessedescido de revlver na mo, enfrentado a fora fsica com a fora fsica.

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    No o fez, porm, e venceu o guerrilheiro porque lutou com umafora que este desconhecia.

    Por que que quando um homem comea a ganhar dinheiro todo omundo parece se aproximar da sua porta?

    Perguntemos, por exemplo, a qualquer pessoa que saibamosdesfrutar uma boa situao financeira, e ela nos dir que lhe aparecemfrequentemente oportunidades para ganhar mais dinheiro.

    "Ao que tem ser dado ainda mais e ao que nada tem lhe ser aindatirado.,,

    Esta passagem da Bblia sempre me pareceu ridcula, mas agora que

    compreendo o seu verdadeiro significado reconheo a verdade que elaencerra.

    Sim, "ao que tem ser dado ainda mais". Se se tiver insueessos, faltade confiana em si mesmo, dio ou falta de controle, tudo isso seraumentado. Mas, se se tiver xitos conflan a em si mesmo autoeontroleaelencia ersistneia e determinao, tais qualidades sero aumentadas.

    As vezes acontece que preciso enfrentar a fora com a fora, parasuplantar o adversrio, mas, dqpois que o tivermos vencido, timaocasio para o tomar pela mo e mostrar-lhe melhores meios, de resolver

    contendas.

    As coisas iguais se atraem. Na Grande Guerra, a Alemanha banhou asua espada no sangue humano numa perigosa arremetida de conquista.Como resultado, teve represlias de todo o mundo civilizado.

    Est pois nas nossas mos decidi-r o que desejamor que os outrosfaam e podemos conseguir isso por meio da lei da Represlia.

    "A economia divina automtica, e muito simples: recebemos apenaso que damos."

    Como isso verdadeiro! "Recebemos apenas o que damos!" O quenos vem s mos no o que dei3ejamos, e sim o que damos.

    Rogamos ao leitor que faa uso dessa lei no somente para alcanarlucros materiais como tambm e melhor ainda para conseguir a felicidadee a boa vontade para com os homens.

    @ este, afi-nal de contas, o nico triunfo verdadeiro pelo quallutamos.

    SUMRIO

    Nesta lio aprendemos um grande princpio, provavelmente o maisimportante dos grandes princ ios da psicologia. Vimos que os nossos

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    pensamentos e aoes para com, os outros se assemelham a um magnetoeltrico, que atrai para ns pensamentos e aes iguais aos que criamos.

    Aprendemos que "as coisas iguais se atraem", seja no pensamento ouna expresso de um pensamento, por mezo da ao fsica: Aprendemostambm que a mente humana corresponde a qualquer impresso depensamento que recebe, e, ainda, que faz lembrar a terra, no sentido emque roduz,u,,@a colheita de ao muscular que corresponde em espcies Impresses sensoriais nela semeadas. Vimos, alm disso, que abondade atrai a bondade e que a maldade e a injustia so pagas namesma moeda.

    pre,ndemos que as nossws aes para com os outros, boas ou ms,

    nos so devolvidas, at mesmo em maior medida. Vimos que ainteligncia humana responde a todas as impresses sensoriais querecebe; portanto, sabemos o que devemos fazer para influenciar qualquerao que desejamos ver cumprida por outra pessoa. prendemos que necessrio eliminar o "orgulho" e a "teimosia", para que possamos fazeruso da lei de Represlia, de maneira construtiva. No aprendemossomente o que significa a lei da Represlia: vimos tambm de quemaneira ela atua e o que faz; agora, sonos resta usar de maneirainteligente esse princpio to importante.

    O leitor est pois preparado para passar nona lio, onde

    encontrar outras leis que se harmonizam perfeitamente com as queforam descritas na lio sobre o autocontrole.

    O PRINCIPIANTE QUE QUISER ftPLICAR A MAIOR LEI DA PRXIMALIKO PRECISA TEI@ AUTOCONTP,,OLE, EM GRANDE MEDIIDA. O ASSUNTODA LIO O HBITO DE DAR MAIOR SOMA DE TRABALHO DO QUEAQUELE PELO QUAL SE PAGO, POR@@ A EXPERNCIA DEMONSTRARQUE ESSE CONTROLE MAIS DO QUE JUSTIFICADO, PELOS RESULTADOSQUE SE ORIGINAM DE TAL DISCIPLINA.

    No h nada permanente, exeeto a transformao. A vida lembra um

    grande calidoscpio diante do qual o Tempo est sempre mudando,transformando e arranjando novamente o cenrio e os artistas. Os novosamigos substituem constantemente os velhos amigos. Tudo est numestado de fluxo. Cada corao traz em si tanto a semente da infmia comoa da justia. Cada ser humano tanto um criminoso como um santo,dependendo do momento, o seu modo de agir. Honestidade e desonesta-,dade so, em grande parto, uma questo de pontos de vista individuais. Ofraco e o forte, o rico e o pobre, o ignorante e o sapiente trocam de lugarcontinuamente. Se conhecermos a ns mesmos, conheceremos toda araa humana. H apenas uma realizao verdadeira, e esta a habilidadepara PENSAR COM EXATIDO. Movemo-nos com a procisso, ou atrs dela,

    mas no podemos ficar parados. NADA permanente exeeto atransfoicao!

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    A EVOLUO DOS TRANSPORTES

    Uma visita do autor, depois da lioo desenho acima temos uma prova, de que a, lei da

    N evoluo est realizando progressos nos mtodos de

    viajar. Lembre-,se o leitor, ao analisar o desenho de ue

    todas estas transformaes tiveram lugar, primez'ramente, ,nocrebro humano.

    - esquerda, ver o pr'meiro s'stema de transportes, bastante

    rudimentar. O homem no estava satisfeito com esse processo vagaroso.Estas tr@s palavras, "no estava satisfeitq", constituem o ponto de partidade todo o pro,qresso. Medite a leitor sobre elas, durante esta leitura.

    O desenho representarem seguida a histria dos transportes, passo apasso, quando o crebro humano comeou a expandir-se. O homem deuum grande passo frente, quando descobriu que era possvel atrelar umboi a um carro e assim libertar-se do trabalho de levar a carga. Isso foi degrande utilidade. Em seguida, o homem nvento,,,@ a diligncia comomeio de transporte, o que foi um progresso tanto do ponto de vista dautilidade como do aspecto.

    O homem "ainda no estava sat'sfeito" e esta insatisfao criou aprimeira locomotiva que tambm pode ser vista no desenho.

    Agora, todos estes mtodos de viajar foram postos de lado, excctoem certas partes no-civilizadas (ou sem comrcio) do mundo. O homempuxando o carro, os animais puxando o carro, as charretes e as primitivaslocomotivas, tudo isso pertence a idades que j passaram.

    d'reita vemos os atualls mtodos de transporte; comparando-oscom os do passado, poderemos ter uma idia perfe'ta da enormeexpanso que se processou no crebro humano. O homem se, locomove agora mu% 'to mais rapidamente do que no passado ' Do primeiro tipo delocomotiva, evolu'u uma poderosa mquina capaz de rebocar cem carrosde carga, em vez do pequeno "vago" puxado pelo t%'PO @' 't'vo. Osautomve-'s que viajam numa velocidade de pr mz i 'lhas por hora selo a,S,t nta e cinco m, gora to comuns como as carroas do passado, almdisso, esto ao alcance de todos.

    .Ainda assim o homem "no estava satisfeito". Viajar em terra era-muito vagaroso. Ergueu po's os olhos para o cu, viu os pssaros voandobem alto 'e determilnou-se a ultrapass-los. Estude o leitor tambm apalavra "determ',nou-se", pois tudo o que o homem se determina fazer fazmesmo! Dentr do curto perodo de quinze anos dominou os ares, e agoraviaja em avio, numa fttdia de 50 a 200 milhas por hora.

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    O homem no somente faz com que o ar o sustente conduza numavertiginosa rapidez, como tambk)b dominou o ter, fazendo-o conduzir a

    sua voz ci)@ todas as d@'rec@s da terra, numa frao de segundo.-Acabamos de descrever O PASSADO e o PRFSENTF,.

    No fundo do desenhe podemos ver o prox%,7no passo

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    esse desenvolvimento suficiente para realizar o trabalho do mundo, pormeio de mquinas movidas pelas foras da natureza, e no pelos

    msculos do homem.As transformaes nos mtodos de transporte criaram outros

    problemas a serem resolvidos pela inteligncia humana. O automvellevou o homem a construir estradas melhores e em maior nmero. Oautomvel e a locomotiva moderna, combinados, criaram perigososcruzamentos que ceifam milhares de vidas por ano. O crebro humanodeve agora responder presso urgente da "necessidade", e enfrentaressa emergncia.

    Guarde o leitor esse estudo, e conserve na memria a seguinte

    profecia: Dentro de cinco anos, todos os cruzamentos de estradas de ferrosero amplamente protegidos I . u contra acidentes automobilsticos, e oproprto a tomvel que h de operar o sistema que o proteger: ser umsistema a toda prova, e de inteira eficincia; funcionar quer oautomobilista esteja dormindo ou acordado, bbedo ou sbrio.

    Daremos agora um ligeiro esboo do maquinismo que a imaginaohumana, de que maneira trabalha, sob o estmulo do desejo de criar..

    Alguns homens dezmagznao, que talvez nunca tenham feito nadadigno de nota, criaro um sistema de proteo nos cruzamentos

    ferrovzartos: esse sistema ser operado pelo peso dos automove@s quepassam. A distncia adequada do cruzamento, uma plataformasemelhante de uma grande balana cobrir uma seco inteira darodovia. Logo que o automvel passar sobre a plataforma, o seu peso farbaixar uma porta, soar uma campainha e aparecer um sinal vermelhodiante do motorista. A porta se erguer num minuto, permitindo aoautomobilista a passagem sobre o trecho, forando-o assim a "parar, ver eouvir".

    Se o leitor possuir um esprito imagz',nativo, pode vir a ser o indivduoque criar ste sistema e concitar com ele a riqueza.

    Para ser prtico o esprito imaginativo deve estar sempre alerta aosmeios e modos de desviar, para fins teis, o desperdcio de fora e d6,movimento. Os automveis so em geral pesados demais em comparaocom a carga que conduzem. Este peso pode ser utilizado na criao do slstema de proteo, nos cruzamentos de estradas.

    Lembre-se o leitor de que o objetivo destas linhas dar apenas asemente da sugesto e no o produto acabado de uma inveno prontapara ser posta em servio. O valor que tem essa sugesto, para osleitores, reside na possibilidade do PENSAMENTO que lhe possam dedicar,

    portanto, desenvolvendo e expandindo a sua prpria mente.Estude-se pois o leitor e veja a qual das duas grandes solicitaes

    para a ao responde sua mente: solicitao da necessidade ou

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    solicitaro do desejo de cr'ar. Se tem filhos estude-os, e veja a qual destesdois motivos so mais inclinados. Mlllhes de crianas tm a imaginao

    restrita e retardada pelos prprios pais, que deles afastam, tanto quantopossvel, a solicitao da necessidade-. "Tornando tudo fcil" a um filho,um pai poder privar o mundo de um gn'o. No nos esqueamos de quea maioria do progresso que o homem j conseguiu o fruto de umaNECESSIDADE premente.

    No precisamos de provas de que os mtodos de transporte tmsofrido um contnuo processo de evoluo. To acentuada tem sido atransformao, que@ um automvel do tipo antz'go provoca o riso nasruas.

    A lei da evoluo est, sempre em ativt'dade, por toda parte,transformando, derrubando e reconstruindo todos os elementos materiaisda terra e por todo o universo. .As cidades, as comunidades esto emconstante transformao. Volte os a um lugar onde vivemos h vinte anospassados, e j no o reconheceremos, nem ao povo que o habita. Novasfisionomias apareceram e as velhas fz'sionomias mudaram muito. Novosedifcios substituem os antigos. Tudo nos parecer diferente, porque tudosofreu tra,ns orma oes.

    O esprito humano tambm sofre constantes transformaes. Se istono fosse verdade nunca passaramos da idade mental da criana De sete

    em sete anos, o crebro de uma pessoa normal se torna maisdesenvolvido. durante estas transformaes peridicas que os maushbitos podem ser extirpados, e os bons hbitos, cultivados. Feliz daquelecuja mente est em contnuo processo de transformao ordenada.

    mente impelida pela necessidade ou pelo desejo de criardesenvolve-se mais rapidamente do -que aquela que ,nunca estimuladaa uma ao mais vasta do que a que necessr'a para a existncia.

    faculdade de imaginao da mente humana a maior pea demaquznismo que j se criou algum dia. Dela tm ,nascido todas as

    mquinas e todos os ob'etos feitos pelo homem.Atrs das grandes indstrias, estradas de ferro, empresas bancrias e

    comerciais est a fora todo-poderosa da imaginao I

    Forcemos a nossa mente a pensar. Organizemos velhos ideais emnqvos planos. Todos os jrandes empreendimentos comerciais e industriaisque se podem citar so, em ltima anlise, apenas a aplicao de umacombinao de la,nos e ,idias j empregados de qualquer maneira.

    Back of the beating hammer

    By which the steel is wrought,Back of the workshop's clamor

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    The seeker may find the Thouqth;

    The thought that is ever MasterOf iron and steam and steel,

    The rises above disast@r

    A,nd tramples it under heel.

    T.he drudge may fret and tnker

    Or labor with lusty blows,

    But back of hitn sanas the Thinker,

    The clear-eyed man who knows;

    For into each plow or saber,

    Each piece and part and whole,

    Must go the bralns of labor,

    Whz'ch gives the work a soul.

    ack of the motor's ltumming,

    Back of the bells that ring,

    Back of the hammer's drumining,

    Back of the cranes that swing,

    There is the Eye which scans them.

    Watching through stress and straiii,, There is the Mind which plansthemBack of the brawn, the Brain.

    ht of the roar%',ng boiler,Force of the engine's thrust,

    Strenght of the sweating toller,

    Greatly in these we tru,@t;

    But back of them stands the s^heme,@-,

    The Thinker ivho drives things throitgh,

    Back of the job-tl@e Drea,@ner

    Who's Tnaking thc -Iream coni,,.,, tri(,e. .

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    -Atrs do nartelo q e bate E que trabalha o ao Atrs do barulho daofic@'na

    Sempre se encontrar o Pe,@tsa,@c,,@ito

    O Pensamei@to q2te sempre o Senhor

    Do ferro, do vapor, do ao,

    Q@te se eleva acima do desastre E o esmaga com o seu taco.

    O escravo pode esfregar e bater Trabalhando com vigor

    Mas atrs dele est o Pensamento,

    Do homem esclarecido (lue sabe

    Pois ein cada charrua ou espada.,

    Deve ir o crebro do trabalho

    que lhe d unia aln@ta.

    Ati-s do barulho clo motor,

    Atr,s dos sinos que tocam,

    Atrs dos martelos que batem

    Atrs dos guz'n(lastes que sobem

    H, os olhos q@te os esquadrinha)@t

    Alertas s lutas e esforos

    E a qnente que os planeja...

    E que se oculta no crebro.

    poder do motor fervente A fora das mquinas, esforo do trabalhador que sua, Em tudo isso confiamos;

    Mas atrs deles permanece o que planeia,

    O Pensador que impele as coisas

    Atrs do trabalho est o Sonhador,

    que tornou o sonho em realidade.

    I)(,nlro de, s(,is ineses ou um ano, volte o leitor- a est (,stitdo, 1,,ia-onovan@ei@te e observar como aproveitar i@z 'to m(il's do que naprzmeira leitura. O tempo d lei Ia evoluo unia chanee para expandir oseu esprito, de i@odo qi@,e, poder ver e compreender muito mais.

  • 8/8/2019 A Lei do Triunfo - Lio (08) oitava

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    AINDA ESTOU POR ENCONTRAR UM HOMEM QUE.TENHA VENCIDO NAVIDA E QUE NO TIVESSE CORAGEM, PARA ASSUMIR A

    RESPONSABILIDADE DOS SEUS' PRPRIOS ERROS, MESMO SEM SERACUSADO D]RLES.