jose saramago
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José Saramagoe o Convento de Mafra
Tiago FaíscaPortuguêsModulo 12
Introdução
Com este trabalho pretendo relacionar a obra de José Saramago “Memorial do Convento” e o Palácio e Convento de Mafra, obra esta que teve uma influência muito grande na literatura portuguesa.
Memorial do Convento
O Memorial do Convento foi publicado em 1982. Nele, José Saramago cruza a História, a ficção e o fantástico, com personagens inventadas e figuras históricas de carácter exagerado ou excêntrico como o rei D.João V, sua consorte a princesa austriaca D. Josefa ou o Padre Bartolomeu de Gusmão, a quem foi atribuida a invenção da passarola.
Fig.1 –Livro Memorial do Convento
Memorial do Convento
Nesta história D. João V promete a Deus e à Igreja a contrução de um convento caso consiga ter um filho com D. Josefa.
A rainha engravida e o Convento é contruido por vontade do rei, sacrificando o tesouro do reino e o povo.
O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todos o país, de arquitetos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o.
Memorial do Convento
Do povo vêm as duas personagens centrais do “Memorial do Convento”. Baltazar, um ex militar que perdeu uma mão na guerra, e Blimunda, que vê o interior das pessoas quando está em jejum.
Conhecem-se num julgamento da Santa Igreja onde normalmente os hereges eram condenados ao degredo ou à fogueira. Os dois formam um dos pares mais extraordinários da literatura portuguesa e vivem uma história de amor imediato e sem reservas.
Memorial do Convento
Apaixonados vivem marginais às leis de Deus, pois não são casados e mesmo assim são abençoados por um homem da Igreja, o Padre Bartolomeu de Gusmão, brasileiro com uma educação jesuíta, mas liberto de convenções. Sonhador, pretende criar uma máquina voadora e encontrar em Blimunda e Baltazar o eco para os seus sonhos.
Memorial do Convento
• Final do romance é trágico, como trágica foi a vida do povo anónimo, oprimido pelo capricho do rei e da Igreja, numa época em que a fogueira era o castigo por decreto divino, mas fundamentalmente por vontade dos homens.
• Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.
Conclusão
Com este trabalho pretendo adquirir mais alguns conhecimentos que não foram adquiridos na visita de estudo ao palácio e Convento de Mafra no âmbito do estudo do texto de José Saramago “Memorial do Convento”.
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