jackpot magazine nº 8
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JACKPOT MAGAZINE
O melhor do passado... HOJE!
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2
Esta semana, porque sim, entendemos eleger o cubo mágico
como o elemento que melhor identifica a década de 80,
aquela década que fica exactamente a meio entre as décadas
de 70 de 90, já que no JACKPOT tentamos tratar das 3
décadas, embora, assumidamente, tenhamos uma tendência
demasiado óbvia para ir para a do meio, a tal.
Assim sendo, e sem concurso público ou qualquer tipo de
votação, decretamos que o objecto que melhor identifica a
época que retratamos directamente é:
(suspense)
(ainda mais suspense)
(e um extra de suspense)
(querem mais suspense?)
Ok!
É o Cubo Mágico!
Surpreendidos? Claro que sim!
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ANUÁRIO 2ªs Feiras com FRANCISCO MOREIRA
"O que fazias em 1984?
1984... Foi o ano de uma das melhores canções de sempre: "When doves
cry", do génio Prince, ainda com os Revolution. Foi também o ano em
que Tina Turner nos mostrou as suas pernas em "What's love got to do
with it" e no qual Michael Jackson se juntou a Paul McCarney para,
juntos, interpretarem "Say, say, say"...
Aquele 1984 foi realmente um "ano e peras" no que diz respeito à
música. Foi um dos melhores da década de 80, para não dizer um dos
melhores dos últimos 50 anos.
Exemplos não faltam. E cá vão alguns que, acima de tudo, farão com que
recuemos rapidamente 28 anos no tempo... Sim, já lá vão 28 anos desde
que, por exemplo, demos de caras com canções como estas:
"Karma Chameleon" mostrou-nos, talvez, o primeiro metrossexual da
história. Boy George era, definitivamente, um homem que de homem já
tinha pouco.
"Girls just want to have fun" serviu para empurrar as raparigas para a
frente, dando-lhes uma liberdade mais... mais... sensual.
"I just called to say i loved you" fez-nos enjoar Stevie Wonder.
Foram precisos anos e mais anos para nos curar-mos dessa "intoxicação"
sonora, por tanto ter tocado nos nossos ouvidos.
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"Drive", dos Cars, foi uma daquelas baladas que nos fez chorar, mesmo
sem perceber a letra... Isto, claro, sem esquecer de que foram muitos os
que se apaixonaram pela moça do vídeo, com pena dela, talvez.
"Against all odds (take a look at me now)" foi a balada de Phil Collins que
mais desejamos dançar bem acompanhados, mesmo sem ter jeito para
os slows, e mesmo sem ter visto o filme do qual a canção era banda
sonora.
No entanto, 1984, acima de tudo, foi o ano de "Footloose". Nem mais! A
canção de Kenny Loggins e o filme com o mesmo nome, de repente,
deram muito mais sentido à nossa juventude. Mas quanto a canções
relacionadas com filmes, não posso deixar passar ao lado "Ghostbusters",
um marco na história do cinema, pelo menos para nós que o vimos com
olhos arregalados e que facilmente decoramos o refrão.
Este ano dourado, para que se perceba a sua importância em termos
musicais, "só" foi o ano de "Hello", de Lionel Richie, "Uptown girl", Billy
Joel, "Love is a battlefield", Pat Benatar, "Jump", Van Halen, "Dancing in
the dark", Bruce Springsteen, "The reflex", Duran Duran, "Here comes
the rain again", Eurythmics, "99 Red balloons", Nena, "Undercover (of the
night), Rolling Stones e muitos mais.
Quanto à escolha de uma única canção e respectivo teledisco que sirvam
de bom exemplo do que foi 1984 em termos musicais, estive indeciso
entre "Thiller", de Michael Jackson - o mais óbvio, e "Infatuation",
porque, naquela altura, Rod Stewart era um símbolo incontornável. No
entanto, opto por algo muito menos famoso, este "Sunglasses at night",
de Corey Heart - um tema que, sem saber muito bem porquê, me fez
ouvi-lo vezes sem conta. E ainda hoje, de quando em quando, lá o ouço
mais uma série de vezes. Lembram-se dele?
*Em Portugal, entre outras canções, "Quente, quente, quente"
continuava a manter as Doce no topo das artistas que melhor sabiam
ouvir... Ou seria ver? (sorrisos)
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INTERVALO 2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA
Ele é restaurante, confeitaria, geladaria, café, panificadora,
esteticista, ou até um simples nome de blog. Poderia ficar aqui o dia
inteiro a enumerar os negócios por ele baptizados, tantos são os
exemplos inspirados no nome. Fiquei deveras impressionado com os
milhares de exemplos que o Google me disponibilizou na minha
pesquisa. Coloquei varias vezes a pergunta que se impõe. O que
leva milhares de pessoas a adoptar um nome para a sua empresa
que já existe no mercado? Ou então, o facto significa por si só falta
de imaginação?
Não creio que a segunda questão seja válida. Recuso-me
determinantemente a aceitar que alguém, por muito inconsciente
que seja, não perca uma boa dezena de horas a decidir os pós e os
contras do nome do seu projecto. Como sabem, um mau nome
pode ditar ao insucesso o mais arrojado dos negócios. Isto é tão
intrínseco que se dispensava facilmente todas as aulas que se
destinam a transmiti-lo.
Gorada portanto a segunda questão, por si só uma forte hipótese
para responder de imediato à minha questão, fiquei várias horas
neste dilema, até que por um mero acaso se fez luz. É incrivelmente
desolador como por vezes o que está mesmo debaixo do nosso
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nariz, se torna de súbito na mais difícil das equações. Coisas…
Não é que o “Boca Doce”, é tão transversal a tantas gerações, tão
inspirador, tão fácil de dizer, que nos vem logo à memória? Do
anúncio ficou uma imagem tão positiva, que acredito ser impossível
a qualquer português, independentemente da sua geração, dissociar
o “Boca Doce”, do slogan que se lhe segue. Ao ouvir o nome, digam
lá se não responderam “é bom é”! E ainda por cima é para o Avô e
é para o bebé.
Não sei se porventura os criadores da campanha alguma vez
acreditaram, que ao elaborar o texto iriam acertar exactamente no
alvo, mas acertaram.
O famoso pudim com que todos nos lambuzamos um dia, fonte de
grandes recordações, principalmente das nossas mesas, daquelas
onde toda a família fazia questão de se reunir todos os dias,
extravasou todas as expectativas. Saltou todas as fronteiras e anda
literalmente na boca de toda a gente, e pelos negócios mais
inimagináveis.
Foi tão bom recordar, que após escrever estas linhas fui de
“fininho”, comprar o pó mágico, ultra doce, que rapidamente se
transforma em pudim, não este menino grande que se dá pelo meu
nome ficar ligeiramente desconsolado…coisas…
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PASSAMOS A SEMANA A TOCAR ESTES DISCOS...
...MAS NÃO SÓ!
PERCEBEMOS QUE, INDEPENDENTEMENTE DO "DRESS
CODE", DAVID BOWIE, PELO MENOS PARA QUEM O
APRECIA, ESTÁ SEMPRE BEM.
MUITO COOL, DAVID BOWIE, CERTO?! (risos)
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OS SARRABISCOS CONTINUAM A "BOMBAR"!
JÁ REPARARAM NA EVOLUÇÃO DAS GARRAFAS?
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OS LIVROS DA ANITA 2ªs Feiras com ANA DUARTE
Estávamos nos finais dos anos 90, quando a Anita se iniciou nos desportos de
inverno.
Inserida numa campanha da empresa onde trabalhava, foi “obrigada” a
acompanhar os clientes vencedores a Andorra, numa viagem que durou 4 dias.
Apetrechou-se de roupa e calçado adequado ao local de destino e num belo dia
de manhã lá partiu de avião com desembarque em Barcelona, onde os
esperava um autocarro que os levaria ao principado.
Logo cedo se apercebeu que a empresa preparara uma série de actividades
para animar a malta, entre as quais se destacavam uma viagem de helicóptero
pelas montanhas de Andorra, aulas e provas de ski e uma visita à instância
termal para relaxar.
Em Barcelona, esperava-os uma visita guiada à Sagrada Família e à Rambla,
seguida por uma visita relâmpago aos lindíssimos e originais edifícios de Gaudí.
Nada poderia correr mal naquela viagem, já que tudo estava tão bem
programado.
Na primeira noite, Anita e os companheiros de viagem já foram dormir a
Andorra, encantados com a beleza das montanhas cobertas de neve e
convidativas ao espírito de aventura.
Logo à chegada ao hotel, foram distribuídos uns panfletos com o programa do
dia seguinte: aulas de ski com um monitor, seguidas de prova de descida pela
montanha de dificuldade mínima e viagem de helicóptero da parte da tarde.
A Anita mal conseguiu dormir essa noite, tamanha era a excitação. Imaginava-
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se a deslizar elegantemente de skis pela montanha, sentindo o ar fresco
misturado com o conforto do sol quente no rosto, enquanto ouvia embevecida
os aplausos dos colegas e clientes, maravilhados com tamanha agilidade. E
assim adormeceu, sonhando acordada.
No dia seguinte, a equipa foi dividida em grupos, e a cada grupo foi atribuído
um monitor que se encarregaria de o iniciar nos segredos do ski. O monitor que
calhou ao seu grupo, verdade seja dita, era uma verdadeira atracção turística
para as visitantes femininas, de maneira que o cacarejar divertido das
acompanhantes não deixava ouvir grande coisa do catalão aportuguesado com
que o moço se tentava fazer entender.
Mas a Anita conseguiu perceber que se quisesse acelerar a descida, virava os
pés para fora, e se quisesse abrandar, virava-os para dentro e isso pareceu-lhe
suficiente para descer uma montanha de dificuldade mínima.
Quando deu por si, munida do seu walkman carregadinho de músicas sobre a
neve que se tinha dado ao trabalho de gravar precisamente para ouvir nas
aventuras desta viagem, já subia a montanha agarrada a um cabo que puxava
o pessoal (que ideia simpática!) para o cimo da montanha. Chegada ao topo,
bastaria virar os skis em direcção à descida e começar a deslizar.
Com o Salvatore Adamo a gritar-lhe ao ouvido TOMBE LA NEIGE, e a dar um
tom de novela venezuelana à coisa, nada podia correr mal.
Mas os skis eram demasiado pesados para a estrutura frágil da Anita, e algo
correu mal.
Ao dar impulso às pernas para virar os skis em direcção à descida, a Anita
apenas conseguiu colocá-los na horizontal e começou a deslizar de rectaguarda.
De início, não se apoquentou… Deslizava lentamente e estava convencida que
conseguiria alterar aquela rota com agilidade.
Mas começou a ganhar velocidade. O seu coração bateu mais rápido. Quando
deu por si, descia a montanha de costas e cada vez mais rápido. Lembrou-se
das palavras do monitor “para travar virar os pés para dentro”! E assim fez…
mas ao fazê-lo apenas conseguiu ganhar mais velocidade.
Na aflição, a Anita não se lembrou que ía de costas, pelo que ao virar os pés
para dentro acelerou ainda mais e quando se lembrou disso, a velocidade já era
muita para inverter a situação e as pernas já lhe doíam terrivelmente.
Sem mais ideias, decidiu gritar “Ai mãe que vou morrer!” sempre à espera de
sentir o impacto do corpo numa árvore. Diz o povo que ao menino e ao
borracho, Deus põe a mão por baixo. Não sendo nem uma coisa nem outra, a
Anita procurou desesperadamente outro provérbio que lhe desse alguma
esperança, e não encontrando, desistiu de chamar pela mãe e começou a
chamar por Ele, sem grande esperança, já que é daquelas que só se lembra
d’Ele quando precisa.
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Mas vá-se lá saber porquê, Ele devia estar, uma vez mais, divertidíssimo com a
situação e decidido a não deixar de modo algum que o espectáculo acabasse
ali.
Até o próprio Adamo parecia estar a agoirar-lhe a exibição e começou a ouvi-lo
cantar Tombe DANS la neige!...
A Anita conseguiu olhar para trás e apercebeu-se que estava a abrandar, tendo
chegado a um troço da pista plano, onde no final esperavam os colegas e os
clientes estupefactos.
Foi abrandando até parar, praticamente em frente a eles, quase todos de boca
aberta. As pernas, já nem as sentia, tamanha era força que tinha feito para
alterar a direcção na descida.
E quando finalmente parou e pode relaxar as pernas, eis que as mesmas se
abrem uma para cada lado, obrigando-a a uma espargata forçada, o que aos
olhos dos espectadores deve ter parecido uma coisa elegantíssima de se fazer,
mas que fez a Anita sentir uma dor atroz e olhar na direcção dos outros, com
uma expressão de dor, como que a pedir ajuda.
Mas o pessoal deve ter pensado que essa expressão de dor era um sorriso
vitorioso estranho e limitava-se a bater palmas esfuziado, e a fazer uhhhh.
A Anita tentava… ela tentava levantar-se e sair daquela posição que lhe fazia
sentir que a partiam a meio, mas com os skis ainda colocados, só conseguia
que eles escorregassem na neve, aumentando a sua tortura. Não sabia se lhe
doía mais o corpo ou o orgulho.
Até que um dos clientes se apercebeu finalmente que a expressão na cara da
Anita seria exagerada na intensidade e no tempo para ser de vitória e foi em
seu auxílio, ajudando-a a levantar-se.
Quando se sentiu de pé, a primeira coisa que fez foi tirar os skis, jurando que
nunca mais os voltaria a pôr, enquanto recebia felicitações dos colegas pela
fantástica exibição, com um sorriso amarelo que eles devem ter confundido
com modéstia.
Nessa noite, no jantar de gala, a Anita ganhou um prémio pela descida mais
espectacular e ainda hoje se pergunta se toda aquela gente julgaria realmente
que aquela descida foi propositada.
Ao entregar-lhe o prémio, uma T-Shirt onde se podia ler “Ordino Arcalis”, o
monitor disse-lhe qualquer coisa em catalão que a Anita não percebeu. O que
percebeu foi o sorriso irónico dele, ao piscar-lhe o olho.
P.S: Não perca os próximos capítulos de Anita na Neve, numa das próximas
edições.
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E QUE TAL UM GELADO?
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NO BELICHE COM... MADONNA!
JACKPOT - "Madonna", é verdade aquilo que se diz há já mais de 50
anos? Ou seja: que és virgem?
"MADONNA" - Pronto, começamos logo mal. É por estas coisas que não
gosto de dar entrevistas, prefiro fazê-las... Eu sou Leão, basta fazer as
contas... Nasci a 16 de Agosto numa linda manhã de nevoeiro...
JACKPOT - Fazer entrevistas? Mas tu fazes entrevistas?
"MADONNA" - Claro! Então, achas que aceito qualquer um como
namorado?! Cada um deles, quando não são elas, passa por rigorosos
exames, com notas e tudo... e adoro vê-los trajados a rigor...
JACKPOT - Notas?! A Madonna arma-se em professora, e dá notas?
"MADONNA" - Obviamente que dou notas, principalmente porque tenho
muitas, e chego a não saber o que fazer com elas... Por exemplo: ao
actor dava-lhe com notas de dólar, ao realizador com notas de libra, ao
bailarino (agora DJ) dava-lhe com reais e a este, que ainda não sei bem
de onde veio, dou-lhe com euros, mas entrelaçados, para servir de
chicote... É giríssimo dar com notas, já experimentaste?
JACKPOT - "Madonna", já não estou a perceber nada! A menina-senhora-
entradota, afinal, é cantora, jornalista, professora, banqueira ou
sexóloga? Ou será um pouco de tudo?
"MADONNA" - Eu, eu, eu sou uma singela menina do mais inocente que
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pode haver, sou uma gatinha carente... Miau, miau, miau...
JACKPOT - Ah! Fala-me a miar... A menina é aquilo a que muitos
chamam de uma safada...
"MADONNA" - Queres que te dê uma arranhadela, das pequeninas...?
JACKPOT - É melhor não, tenho coisas combinadas para depois do
almoço... E além disso não trouxe a minha mala de objectos íntimos, para
trocarmos cromos... Podemos voltar aos assuntos sérios?
"MADONNA" - Não, não podemos. Vou transformar-me em Leoa, ora
repara...
JACKPOT - O quê?!
"MADONNA" - Despe-te já, mas só dos cotovelos para baixo. Vou dar-te
uns açoites com esta enxada que comprei no "AKI"... É capaz de doer-te
um bocadinho, mas vais gostar, ou melhor, eu vou gostar muito...
JACKPOT - Estás doida?!
"MADONNA" - Estou doidona! Gostas do sotaque que aprendi com Jesus?
Desde essa altura fiquei tão mais religiosa... E agora, imbuída de
pecados, estou tão, tão incitada... Incitada a levar-te para o meu harém e
fazer de ti o meu novo "boyfriend", o meu novo ursinho de pelúcia... Por
falar nisso, deixa-me ir buscar a cera, quero arrancar-te esses pelos
todos, pedacinho a pedacinho...
JACKPOT - "Madonna", comporta-te! Eu não sou num dos teus meninos
de estimação...
"MADONNA" - Ai, não?! Então, de castigo, já não te atiro com dívida
pública Norte-Americana, ficas com essa, a Portuguesa... Seu, seu, seu
lingrinhas, seu tostão furado...
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ESTA SEMANA, TROUXEMOS OUTRAS VARIAÇÕES DOS
CROMOS "AMAR É..."
É QUE HOUVE VÁRIAS.
SERÁ QUE AINDA OS HÁ?
COLECCIONASTE ESTES CROMOS?
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A TELEVISÃO CONTINUA A MERECER DESTAQUE NA NOSSA MEMÓRIA
LEMBRASTE DESTES EXEMPLOS?
E O NOSSO ANTES E DEPOIS NOS "POLAROID"?
AGRADA OU... NEM POR ISSO?
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SORTEIO JACKPOT
(sem autorização do governo civil)
1º PRÉMIO Audi de Michelle Mouton + Semana de Féria em Benidorm + Colecção de Piões com Faniqueira
2º PRÉMIO
Ida ao cinema com Linda Evangelista + Entrevista para a Bravo + 1 mês com Casal Boss
3º PRÉMIO
Engraxadela de sapatos durante 1 ano (1 sapato por dia)
PARA CONCORRER A ESTE FANTÁSTICO SORTEIO BASTA ENVIAR E-MAIL PARA
jackpot.portugal@gmail.com até 25 DE ABRIL DE 1987, ATÉ ÀS 19H00.
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O QUE BEBÍAMOS... OU PARTE DO QUE BEBÍAMOS
Green Sands para "Chavalos" / Cristal para "Teenagers"
AI, O MONOPÓLIO, O MONOPÓLIO!!!
QUANTAS E QUANTAS MARATONAS FIZEMOS PARA CONSEGUIR
COMPRAR CASAS E HOTÉIS E FUGIR À PRISÃO?
QUANTAS VEZES QUISÉMOS SER O BANCO?
AINDA JOGAS OU... DEU-TE VONTADE AGORA?
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ 3ªs Feiras com SOFIA CRUZ
" O Tique do Nariz"
Este Domingo, qual dengosa tarde de "dolce fare niente", o
comando passava pelos mil-trezentos-e-vinte-sete-canais da cabo -
que acabamos por seguir apenas uns dez, e já é muito - e parou
num filme, protagonizado pela Diva Nicole Kidman, um "revival" de
uma série antiga, muito antiguinha (ainda começou a preto-e-
branco), do tempo dos nossos pais que nós herdamos nas tardes da
semana no Segundo Canal.
A "Casei com uma Feiticeira", efectivamente, não era uma série do
nosso tempo, à nossa medida ou aos olhos da nossa realidade. Mas
eu gostava dela, e muito. Para já porque adorava a protagonista:
Elizabeth Montgomery, sempre bonita, sempre arranjada, sendo ela
dona-de-casa. Depois percebi o truque: ela era uma bruxinha, uns
pós de perlimpimpim e ficava tudo resolvido.
Ou melhor... Corrigindo-me... Mais do que uns pozinhos ou do que
uma bola de Cristal, Samantha - a Feiticeira - utilizava o truque
delicioso de torcer o nariz para transformar aquilo que bem lhe
apetecia: um bolo cozido em segundos, uma montanha de roupa
imediatamente passada a ferro, livrar o santo marido ( o trapalhão
James) das confusões que arranjava com o chefe. Na verdade, era
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um casal de uma verdadeira dicotomia (qual não é?): a pedido do
mesmo, seguidor de regras e cumpridor de honra, Samantha
recalcava a sua natureza sobrenatural para se tornar esposa e mãe
de família convencional. Mas por pouco. Desde a louca de sua mãe
até à atrevida da sua filha pequena, os genes de Feitiçaria estavam
lá todos. Para as dores de cabeça do James... E para meu usufruto,
que tanto sonhava em ter o poder de torcer o nariz e ter os
trabalhos de casa feitos.
Nota: Devo esclarecer que vejo muito mais encanto nesta versão do
que na do filme de 2005... É caso para dizer que o "Original é
sempre Melhor".
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JÁ REPARASTE QUE AINDA HÁ DESTES AUTOCOLANTES
COLADOS NAS TRASEIRAS DE ALGUNS CARROS?
CHEGASTE A COLAR ALGUM?
E, JÁ AGORA, CHEGASTE A VISITAR A DISCOTECA "PENÉLOPE"?
HÁ PERSONAGENS QUE NÃO NOS SAEM DA MEMÓRIA, CERTO?
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VAMOS BRINCAR?
CÁ ESTÃO MUITOS DOS JOGOS DOS NOSSOS TEMPOS
QUAL É QUE JOGASTE MAIS?
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5s e Sábados com KIKO
"O anel"
Os anéis, ou melhor, as alianças de comprometido tiverem episódios
interessantes na minha juventude, bizarros mesmo.
E tudo começou por volta dos 9 anos de idade, na 4ª classe (escola
primária), quando me apaixonei pela primeira vez por uma rapariga da sala
(de madeira) ao lado: a Maria João.
Lembro-me que o problema infiltrou-se no meu pensamento num domingo à
tarde, graças a uma máquina de brindes estacionada à porta do cinema proibido
(sabem porquê, certo?!): o Sá da Bandeira.
Então não é que, naquela tarde, em troca da tradicional moeda de 2$50 que
coloquei estrategicamente na ranhura, a máquina deu-me um anel de
"pechisbeque"?!
O que fazer com aquilo? Vá, digam-me, de vossa justiça!
A minha mãe, rindo, com pena de mim, até me deu outra moeda, para ver se eu
esquecia aquela tristeza de brinde, aquele brinde para meninas... Quando eu
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era um "homem".
Mas guardei-o no bolso e levei-o para casa. Olhei para ele e... pensei: Hmmm!
Se calhar, se calhar... Se calhar até pode ser mais útil do que imaginei à primeira
vista...!
Na semana seguinte, já na sala do professor Sílvio - a qual, recordo, ficava ao
lado da sala da "eleita": uma morena de olhos escuros que morava na Avenida
Gomes Júnior, Madalena, a uns 300 metros de minha casa, escrevi uma frase
num pedaço de papel que mudou para sempre os meses seguintes. O quê?
- Gosto muito de ti. (ponto)
Sim, só isso. E não chegava? Conhecem melhor mensagem do que esta para
exprimir o "amor" nesta fase de pré-puberdade?! Claro que não.
Já não me lembro quem "comprei" como mensageiro, mas lá tratei de fazer
chegar o papel e o anel ao destinatário: a mulher com quem desejava namorar
para sempre, significasse o que significasse o namorar e, já agora, o para
sempre.
Mal eu imaginava o que aquele gesto me faria passar!...
Passei a proibir-me de passar na rua dela. Passei a esconder-me de todos os
ângulo de visão que pudessem ficar alinhados com os dela. Passei a desejar
nunca ter desejado fazer o que fiz. Porquê? Por vergonha, claro! Tanta
vergonha, meu Deus!
Nunca houve um "feedback", mesmo num encontro de "cair ao poço" em que
jogamos juntos, já nas férias antes de enveredarmos pela preparatória, embora
a paixão tenha resistido até entrar na outra escola, a que comprovava que já
não éramos crianças, mesmo continuando a sê-lo.
Hoje, trinta e muitos anos depois, se a vir, confesso, não saberei identificá-la. Só
a vi uns anos mais tarde... Já éramos bem crescidos. E ela namorava.
Sei que foi um amor de 2$50, mas foi marcante, como se percebe ao ler estas
minhas palavras. Mas a questão que sublinho é uma que continua sem resposta:
- Maria João, alguma vez ficaste a saber quem te mandou o papel e o anel? E, já
agora, achas que eu teria hipóteses, sendo tu a mais linda da primária?
(sorrisos)
* Pretendia falar-vos também da minha relação para com as alianças de
comprometido, pegando nas que voaram pelas janelas do carro e do comboio
ou ainda daquela namorada que, ao segundo dia, já me estava a anilhar... Mas
não há tempo.
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FIZEMOS TANTAS COLECÇÕES!
... E SONHAMOS SER SUPER-HERÓIS.
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CÁ ESTÃO AS PUBLICAÇÕES QUE, COM MUITA VERGONHA E INÚMERAS TÁCTICAS,
OS MENINOS COMPRARAM NOS QUIOSQUES... LONGE DE CASA.
É QUE, CONVENHAMOS, SEMPRE DESEJARAM APRENDER ESTRANGEIRO, PARA
PODEREM TIRAR MELHORES NOTAS NA SECUNDÁRIA.
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CRAVO & CANELA 4ªs Feiras com MARIA DUARTE
“Guerra dos Sexos”
Na senda dos “remakes”, a Tv Globo está a preparar uma nova versão de
uma telenovela muito, mas muito engraçada, do início dos anos 80:
“Guerra dos Sexos”, uma produção verdadeiramente hilariante,
escrita por Sílvio de Abreu e Carlos Lombardi e protagonizada por
grandiosos nomes do teatro e televisão do país irmão: Fernanda
Montenegro, Paulo Autran, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Maria Zilda,
Lucélia Santos, Ary Fontoura, entre vários outros.
Confesso que não me recordo muito bem da novela. Afinal de contas, eu
tinha cerca de 5 ou 6 anos, apenas, quando foi transmitida em Portugal.
Contudo, lembro-me que não perdia um único episódio e que adorava...
e de uma coisa jamais me esquecerei: de andar pela casa, feita maluca, a
imitar a Frô (Cristina Pereira)… E quando falo em imitar, refiro-me a tudo,
inclusive as expressões dela, os seus dentes para fora e o nariz retorcido.
Recordo que a actriz Cristina Pereira (a mesma que interpretou a Fefê de
“Sassaricando”) sempre foi conhecida por não dever nada à beleza e, por
isso mesmo, ser a única escolha possível para determinadas
personagens, em várias novelas… No entanto, era a minha personagem
preferida (já em pequenina, detestava as heroínas, meninas sofridas e
“coitadinhas”, gostava era das personagens cómicas). E, atenção, que só
houve duas personagens que eu andava pela casa a imitar, em toda a
minha História de “televiciada”: a Frô de “Guerra dos Sexos”… e a
Maximiana de “Humor de Perdição”, do Herman José.
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Como o próprio nome indica, “Guerra dos Sexos” tinha como mote a
disputa entre homens e mulheres, cada grupo tentando provar ao outro a
sua superioridade.
Tudo começa quando os primos Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio
(Paulo Autran) recebem como herança de um tio a cadeia de lojas
Charlô's e a mansão onde moram.
Charlô faz a Otávio uma proposta: um dos herdeiros deverá abrir mão da
sua parte, em nome do outro, numa arriscada aposta de cem dias,
período que Charlô e sua equipa têm para elevar o lucro das Lojas
Charlô's numa determinada percentagem. Caso contrário ela perde tudo.
Começa aí uma verdadeira guerra dos sexos. De um lado, Otávio e Felipe
(Tarcísio Meira), o filho adoptivo de Charlô; do outro, Charlô, Roberta
Leone (Glória Menezes) e Vânia (Maria Zilda).
Confesso que, para me referir à sinopse da novela, recorri à ajuda da
nossa amiga Wikipedia, pois as minhas memórias da mesma são
escassas. Todavia, impossível é esquecer a antológica cena (repetida,
depois, na cena final da novela), em que Charlô e Otávio atiram bolos e
tortas à cara um do outro.
Acompanhem aqui a reportagem sobre a novela, 25 anos depois, com
direito a entrevista com a grande Fernanda Montenegro.
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29
R.I.P.
INFELIZMENTE,... O "ATÉ JÁ" DE ROBIN GIBB.
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30
PARTE DO QUE VÍAMOS NA RTP 1
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31
LUSITANA PAIXÃO 4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO
“Quim Barreiros”
Esta semana decidi dedicar esta crónica a um ícone da música popular
portuguesa. Sim, esta é para o Quim, esse grande artista dos arraias e das
festas de todos os santos padroeiros de vilas espalhadas por esse Portugal
a dentro e também desse enorme Portugal que vive além-fronteiras.
Há algumas semanas atrás, quando aqui falei de Marco Paulo, a nossa
querida cronista Ana Duarte disse em comentário a essa crónica que toda
a gente que critica o estilo de música “pimba”, de uma forma ou de outra,
acaba sempre por saber cantar de cor algumas letras “desses artistas” e,
acrescentou também, que muitos, embora o neguem, talvez por
vergonha, até gostam mesmo de os ouvir. Pois bem, sou obrigado a
concordar com ela. Quim Barreiros é talvez um dos casos que mais força
dá a estas afirmações. Pergunto: Quem não sabe de cor pelo menos uma
das suas músicas? Quem é que nunca trauteou o “Mestre da Culinária” ou
a “Garagem da Vizinha “ de cerveja numa mão e uma sardinha na outra,
ao mesmo tempo que tentava alinhar os pés naquilo que tencionava
parecer uma dança folclórica? Resposta: Talvez quem nem goste de
sardinhas e prefira febras no pão, penso eu de que…
É. O Quim é um ingrediente essencial á animação e á borga. Até os
estudantes, vejam lá, esses que são os principais consumidores de
“música alternativa” e que nada se dão a “popularismos” o adoram nas
suas festas de Queima das Fitas.
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32
Quim Barreiros é Homem do Norte. Nasceu em 1947 e é natural de Vila
Praia de Âncora. E porque de pequenino é que se torce o pepino, e á
semelhança do seu fã e “mini imitador” Saúl que canta “O Bacalhau Quer
Alho”, aos 9 anos de idade Quim Barreiros já pertencia ao “Conjunto
Alegria”, banda criada pelo seu pai onde ingressou como baterista. O
acordeão, o tal famoso, viria alguns anos depois, em 1971, altura em que
lançou o seu primeiro disco ao estilo Folclórico Minhoto com o então
conhecido guitarrista Jorge Fontes.
Foi em 1975 com o seu álbum o “Malhão não é reacionário”, que o estilo
popular que ainda hoje caracteriza a musica de Quim Barreiros nasceu e
manteve-se até os dias de hoje. Servindo-se de temas existentes
principalmente no mercado brasileiro, Quim sempre apostou o seu
trabalho em versões cover de artistas de forró com letras de duplo
sentido. Um desses artistas brasileiros é Zenilton, que compôs temas
como “Bacalhau á Portuguesa” e o “Grilinho Cri Cri”.
Dono de uma Albergaria em Vila Praia de Âncora e sendo o seu próprio
Agente Artístico (segundo li, embora não possa garantir ser verdade),
Quim Barreiros com as suas letras brejeiras e o seu estilo “bota a cima,
bota abaixo” afirma-se como um verdadeiro homem de negócios; Ainda
hoje é um dos artistas populares portugueses mais solicitados em Portugal
e também um dos mais procurados pelas comunidades portuguesas em
inúmeros países estrangeiros.
É… seja “Com Sola ou Pau” ou outra coisa qualquer, o nosso Quim está
sempre em todas!
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33
AS MELHORES RECORDAÇÕES DISCOGRÁFICAS ESTÃO NO JACKPOT
E AINDA MAIS INTERESSANTE É PODER RECORDAR-SE OS TELEDISCOS!
HÁ CANÇÕES QUE NUNCA SE ESQUECEM!
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34
O GRANDE... JAMES BROWN!
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35
A MINHA CONDIÇÃO 4ªs Feiras com MANUELA CERQUEIRA
“Díli, 12 de Novembro de 1991”
Por estes dias, muito se tem falado de Timor-Leste, a propósito das
celebrações do décimo aniversário da Restauração da Independência,
que se assinala a 20 de Maio. E falar de Timor é falar de Portugal,
Efectivamente, esta ilha do sudeste asiático passou a fazer parte integrante do
nosso vasto império nos inícios do século XVI, altura em que, os portugueses aí
aportaram em busca das suas riquezas naturais, em particular do sândalo.
Mas não é desse Timor que vos quero falar. A crónica de hoje pretende recordar
um período mais recente e mais marcante da sua História, quer para os
timorenses, quer para os portugueses.
Quando, em 28 de Novembro de 1975, a FRETILIN proclamou a independência
do território, decisão não reconhecida por Portugal, os timorenses estavam
longe de imaginar o rumo que a sua história iria tomar a partir daí. Com efeito,
três dias depois, a ilha foi invadida e ocupada pela Indonésia que transformou
Timor na sua 27ª província.
Durante anos, a ocupação militar indonésia pôs em prática uma política de
genocídio, que resultou, não só no massacre do povo timorense, mas também
na destruição de centenas de aldeias e de boa parte das florestas do país.
Durante anos, a comunidade internacional pareceu esquecer-se do drama que
se vivia em Timor…
Até que, no dia 12 de Novembro de 1991, o exército indonésio disparou
indiscriminadamente contra uma multidão que se manifestava no cemitério de
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Santa Cruz, em Díli. Estima-se que tenham morrido cerca de 200 pessoas. As
imagens do Massacre de Santa Cruz percorreram o Mundo inteiro e alertaram
todos nós para a situação que se vivia em Timor.
De repente, em Portugal, lembramo-nos que aquela ilha distante ainda era
nossa. Lembramo-nos que tínhamos responsabilidades urdidas pela História
perante aquele povo que lá longe sofria… Então, sucederam-se os apelos, as
manifestações, as vigílias, as negociações. Timor entrou nos nossos corações e,
de coração, os portugueses uniram-se aos seus irmãos timorenses na luta pela
sua liberdade e autodeterminação… E essa luta teve um hino entoado, tantas e
tantas vezes, por todos nós…
Ai Timor,
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor,
se outros calam,
cantemos nós.
Cinco anos depois, em 1996, o Prémio Nobel da Paz foi entregue ao Bispo de
Díli, D. Ximenes Belo e a José Ramos Horta. A causa de Timor-Leste pela
independência ganhou ainda mais força e repercussão internacional. Em 1999,
sob a supervisão da ONU, realizou-se um referendo popular. Apesar das
ameaças das milícias pró-indonésias, cerca de 98% dos timorenses foi às urnas e
desses, 78,5% disseram SIM à independência. E a 20 de Maio de 2002,
finalmente, o povo de Timor-Leste viu concretizado o seu sonho...
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A COR DOS TROCOS 5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
“S. Miguel, Açores”
Em Dezembro de 1986, juntamente com outros paroquianos e
paroquianas de Aldoar, fui co-fundador de um coro litúrgico - o
Laetare.
Ainda hoje, dizem, “eu é que sou o prresidenteee”. Gaba-te cesta…
Um dos momentos mais marcantes da vida do coro aconteceu em
Maio de 1994, quando recebemos o honroso convite para cantar nas
festas do Senhor Santo Cristo em S. Miguel, nos Açores.
Considerando a rara oportunidade de conhecer um dos sítios mais
belos de Portugal, logo nos aventuramos a levar connosco as
famílias, proporcionando-lhes participar também deste
acontecimento.
E assim foi. Promovemos sorteios, rifas, leilões, patrocínios, eu sei
lá… Havia que amenizar os custos, já que o bilhete de avião custava
40 contos por cabeça (cerca de 200 Euros). Há 18 anos…
Eu, na altura, senti saudades, só que não sabia de quê.
Agora sei: eram saudades antecipadas da Ryanair, da Transavia e
outras que tais…
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A operação foi um sucesso. S. Miguel é uma ilha fantástica. A nossa
participação esteve ao nível que pretendíamos. Enfim, uma
maravilha.
Podia dizer-vos que quase fiquei sem uma mão, trilhada na porta da
carrinha que alugamos; que não gostei do cozido das furnas; que,
nos quatro dias que lá estivemos, não consegui ver a Lagoa das
Sete Cidades por causa do nevoeiro… Mas o que é isso comparado
com “52” tons diferentes de verde, com os fantásticos cavacos
(marisco, não confundir) e lapas com 5 centímetros de diâmetro?
E foi ali que, enquanto cristão, vivi um dos momentos mais
profundos da minha vida. São aos milhares as pessoas que seguem
o andor do Senhor Santo Cristo, na procissão através das ruas de S.
Miguel. E foi arrepiante ver que a última pessoa da procissão ia com
a mesma devoção que a primeira. Grande exemplo de fé!
Foi já com uma pontinha de saudade que, ao fim do quarto dia,
tivemos que regressar a Cuba. Ai não, esse é o outro… Desculpem.
Tivemos que regressar ao contenente.
Ora, quando nos aproximávamos do apeadeiro da Portela, como
dizia o Raúl Solnado, e ao ver tantas luzinhas lá em baixo, eis que a
minha baixinha, a tal que nasceu no dia da ponte aberta, exclamou
do alto dos seus cinco anos: “Ó mãe, olha Fátima, mãe!”.
Risada geral no avião, o que contribuiu para acabar em beleza uma
viagem inesquecível.
Tenho saudades! Voltava lá, já ontem…
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CONTINUAMOS A JOGAR AO "QUEM É QUEM?"
HUGH GRANT / MATTHEW MCCONAUGHEY / BONO VOX
DAS PASTILHAS ELÁSTICAS AOS DOCES, PASSANGO PELOS
CIGARROS DE CHOCOLATE, CLARO QUE TAMBÉM FOMOS
"LAMBAREIROS", E MUITO!
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40
ERAM OUTROS... OS TEMPOS...
E COMO EM TODOS OS TEMPOS, NÃO FALTAM OBJECTOS QUE
ASSOCIEMOS A ESSES TEMPOS COM UMA SIMPLES OLHADELA,...
REPAREM NOS OBJECTOS QUE SE SEGUEM E REGISTEM QUANTOS VOS
SÃO FAMILIARES...
USARAM? E MUITAS VEZES?
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LACA & BRILHANTINA 5ªs Feiras com SUSANA LAPA
FREDDIE MERCURY
Continuamos na nossa viagem pelos anos 80, na categoria de gajos
podres de bons... ou não! Este faz parte da categoria dos ...ou não!
Mas a voz, o talento, a presença em palco, faziam-nos esquecer
tudo isso e levavam-nos a um universo onde a música imperava e
nos embalava. Freddie era daquelas vozes que nunca serão
substituídas. E, confesso que me enganou! Como só acordei para a
vida musical pelos anos oitenta, a faceta excêntrica de roupas
extravagantes e pinturas estranhas escapou-se. Aquela imagem de
macho, vestido de cabedal e de bigode quase me faziam jurar a pés
juntos que tínhamos ali um grande macho.... Santa Inocência a
minha!!!
Deu vida a músicas que nunca esqueceremos, estar aqui a
enumerá-las seria impossível devido à enorme quantidade. Faleceu
em 24 de Novembro de 1991 e com ele perdeu-se uma grande voz
e um dos maiores talentos do mundo musical. Estejas tu onde
estiveres, de certeza que estás a cantar e a encantar quem estiver à
tua volta!.
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42
Não consigo escolher um vídeo para acompanhar esta crónica,
ocorrem-me uns 5 ou 6 que adoro mesmo de paixão e escolher
apenas um é complicado. Fica aqui um, e perdoem-me o abuso,
feito por mim em homenagem a outra das grandes paixões da
minha vida e com uma música daquelas que nos deixam sem pio!
Fazes-me falta Freddie!!
Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho,
P.S. Estou ficando mole, esta crónica deixou-me uma coisa molhada
a escorrer de um olho....
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43
HÁ OBJECTOS QUE PARECEM DIGNOS DE MUSEU MAS, NA VERDADE,
ERAM DE USO COMUM... E HÁ NÃO MUITOS ANOS.
AO REPARARMOS NA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA,
APERCEBEMO-NOS DO QUANTO JÁ PASSOU À HISTÓRIA.
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44
TODOS OS DIAS PROCURAMOS CANÇÕES QUE NOS
DIGAM MUITO... A TODOS!
ESTÃO AÍ OS FESTIVAIS DE 2012 E NÓS RECORDAMOS AS
BANDAS MAIS ANTIGAS QUE VÃO LÁ ESTAR
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45
DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Olhinhos"
Isto de se achar que se é homem com a "sábia lábia toda" aos 16 anos
de idade, como já todos os que passaram por isso sabem, é uma grande
"tanga". (ponto) E, hoje, nesta espécie de confessionário de vão das
memórias, vou tocar ao de leve numa táctica de engate muito em voga,
pelo menos nos (meus e nossos) outros tempos: fazer olhinhos.
Com gel no cabelo, ou laca, no meu caso, e com a roupa da moda
(existia moda?), quando se queria impressionar alguma miúda
(desconhecida) à distância, recorria-se ao olhar 32 (usem-no no
Euromilhões, ao número!), aquele em que, numa postura completamente
adulta (embora só na nossa cabeça), ficávamos com um ar sério e sabido
e varríamos todo um espaço de ponta a ponta até estacionar o olhar
"fulminante" na nossa "vítima", ou se preferirem, no nosso alvo.
Sim, tenho que assumir que se tratavam de vítimas, coitadas, porque,
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independentemente dos resultados que se viessem a verificar, acabavam
por "levar connosco", ou melhor, com o tal olhar 32, mesmo que se
pusessem a "bulir" ou se virassem de costas, por as estarmos a
importunar.
Isto de fazer olhinhos com o objectivo de engatar, na verdade, mais não
era do que um esquema que servia para nos assumirmos como especiais,
e para se poder dizer "à boca cheia" aos amigos que "até se tinha estado
a trocar olhinhos" com aquela, aqueloutra e com a outra. Armanços!
Estou para aqui a fazer contas e mais contas e... Bem, na contabilidade
das concretizações, chego à conclusão de que os olhinhos (os meus)
foram muitos, mesmo muitos, mas quanto a dividendos, tenho sérias
dúvidas de que tenham conseguido chegar aos 1%.
E esta mania dos olhinhos (mesmo quando para auto-alimentar o ego)
durou anos, décadas...
Enfim, ainda bem que na altura não haviam estas modernices das
máquinas sem rolo, pois não seria difícil encontrar tantas caras de "peixe
mal morto" a olhar para moçoilas que, ao estarem com o olhar na nossa
direcção, eventualmente e muito provavelmente, em vez de nos estarem
a mirar ou a corresponder aos nossos "lançamentos ópticos com
mensagens erótico-romântico-contagiosas-se-final-feliz", estariam a
"micar" um tipo que estava atrás de nós ou, mais provavelmente ainda, a
mirarem a e invejarem as roupas e sapatos de outras miúdas
estacionadas nas nossas costas.
Alguém assume que passou anos e mais anos a fazer olhinhos, e que
usou a táctica de conseguir ler e comunicar com o olhar? Vá, escusam de
responder, porque todos sabemos a resposta.
Kiko
* A imagem é, obviamente, uma fotomontagem. E não foi tirada em
Benidorm, como pode parecer. (risos)
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47
ESPECIALMENTE PARA QUEM NÃO VIU O LIVRO ERÓTICA... CÁ ESTÃO EXCERTOS.
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48
TEMOS ESTE LP PARA OFERECER... MESMO!
ESTA SEMANA,
VAMOS FINALMENTE
OFERECER O VINIL QUE A IMAGEM
REPRESENTA.
MAIS, VAMOS ENVIÁ-LO PARA CASA DO VENCEDOR!
FIQUEM ATENTOS AO JACKPOT
O PASSATEMPO SERÁ AO LONGO DESTA SEMANA.
EM QUE DIA?
UM DIA DESTES... UM DIA DESTES 7!
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49
PLATINA 5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
Dei-me conta de que, com este novo salto em frente, “estreio” um ano
que ainda não abordara nestas crónicas – “boa ideia”, digo com os meus
botões, para variar dos sempiternos anos oitenta.
Venho, pois, “Chamar a Música” de 1994, o ano em que a morte elevou a
“mitos” KURT COBAIN e AYRTON SENNA, de aberturas reais, como a do
Túnel da Mancha, ou inaugurações virtuais, como a primeira emissão de
rádio difundida pela Internet, do tetra brasileiro e do primeiro
(finalmente!) Óscar de Melhor Realizador de SPIELBERG, com “A Lista de
Schindler”, um dos filmes do meu “Top 10” pessoal.
Bem a propósito desta última referência, trago hoje um disco de um
judeu, que conheci pela mão do meu amigo JOSÉ LUÍS BARBOSA (ou,
como ele usava dizer quando trabalhávamos juntos, JB, como o
‘whisky’...), como eu, uma espécie de “explorador musical”, que
ocasionalmente me dava também a conhecer novas sonoridades.
Não sem alguma vergonha, reconheço só aos 30 ter sido “formalmente
apresentado” (conhecia então uma ou duas canções dele) a um músico
que, muitos anos antes, chegara a ser aclamado como o melhor jovem
poeta do Canadá anglófono – falo hoje do álbum de um autor que, pelas
influências literárias (em que se contam YEATS e WHITMAN), bem
poderia ter sido um dos rapazes que n’”O Clube dos Poetas Mortos”, iam
para a floresta “sugar o tutano da vida” em sessões de poesia... ‘ladies
and gentlemen’, “COHEN Live”!
Durante pouco mais de uma hora, com o arranhar gentil da sua
inconfundível voz (a ‘golden voice’, como o próprio ironiza numa das
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canções), mestre COHEN obsequia-nos com alguns dos seus temas
maiores.
Abre embalando-nos no doce trinado do bandolim de “Dance me to the
End of Love” – vista pela crítica como uma referência na escrita das
canções, e também inspirada no horror dos campos da morte nazis, nela
se congregam, afinal, todos os elementos das mais doces canções de
amor; merece depois referência particular o saxofone que marca o
clássico “Bird on a Wire”, aqui também sublinhado pelos seus coros
“celestiais”, num ‘slow’ com laivos de hino (por isso alguém lhe chamou o
“My Way” boémio).
Serão esses coros, frequentemente, e (claro!) a vocalizada melancolia de
COHEN, que tornam em canções de amor as referências religiosas de
“Joan of Arc”, também presentes no som “oriental” de “Who by Fire?”, na
resignação humilde de “If it be Your Will”, em “Sisters of Mercy” ou,
claro, no “Hallelujah”, já sublime neste disco, mesmo se se tornaria mais
famoso e incontornável na voz de JEFF BUCKLEY.
A religião surge até no irónico pessimismo de “Everybody Knows”, ainda
que este surja mais pintado em tons de crítica social, como sucede
também no protesto de “There is a War”.
Que mais? Como no princípio, e para além de tudo isto, há o amor, que
polvilha duma fina névoa de sentimento aquelas e quase todas as
canções de COHEN, seja no ritmo ‘country’ de “Heart With no
Companion”, seja na “receita médica” de “One of Us Cannot Be Wrong”,
ou na celebérrima dedicação que talvez dê a muitas mulheres vontade de
se chamarem... “Suzanne”.
Sem nenhuma espécie de presunção – afinal, já não tenho os 17 anos da
semana passada... –, não resisto a despedir-me usando o tema que falta
para vos convidar com um largo sorriso: façam o favor de voltar p’rá
semana, pois, se quiserem mais “PLATINA”... “I’m Your Man”!
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MAIORES de 18 6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
Há filmes e filmes...
Comédias, dramas, de acção, românticos, de animação, etc. e
dentro de todos estes há os inesquecíveis...
Neste preciso momento peço-vos que digam o “vosso” filme inesquecível
e já agora partilhem! Não vale pensar, é o 1º que vos vier á cabeça...
Sei que podem haver vários mas a ideia aqui, é confiar no impulso do
vosso pensamento.
Tenho a certeza que se lembram “desse” em particular e de tudo ao redor.
Com quem foram, onde viram e se comeram pipocas ou não!
Pois bem, o filme que vos trago hoje é um dos meus inesquecíveis e para a
semana já está preparado mais um “Unforgettable”...
“Rain Man – Encontro de Irmãos” (1988)
Conta a história de Charlie Babbit, um ambicioso jovem de Los Angeles a
quem a vida não corre bem e que viaja até um hospital psiquiátrico para
tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que o seu pai tinha
deixado ao falecer, já que para Charlie ele tinha deixado apenas rosas
premiadas e um carro.
Ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiário é Raymond, um
irmão mais velho, autista, de quem nunca tinha ouvido falar. Para garantir
o dinheiro da herança, Charlie tenta aproximar-se de Raymond, disposto
até a recorrer a meios legais pela guarda legal do irmão.
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Os dois viajam pelo país, para se conhecerem e aprender a conviver,
passando por inúmeras dificuldades. Aos poucos, o laço entre os dois
irmãos ganha força e o dinheiro deixa de ser importante.
Realizado por Barry Levinson, conta com as participações de Tom Cruise e
do fantástico Dustin Hoffman. Há quem diga até, que este foi o papel da
vida Hoffman! E que bem que ele esteve...
Venceu 4 estatuetas dos Óscares, Melhor Actor Principal para Dustin
Hoffman, Melhor Realizador, Melhor Filme e Melhor Argumento.
Na Banda Sonora dou-vos conta de uma música de 1971, intitulada
“Nathan Jones” interpretada sabem por quem? Pelas Bananarama!
Curioso, no mínimo!
Curioso também é o facto de Steven Spielberg ter sido inicialmente
escolhido para dirigir este filme, mas ao fim de 6 meses largou o projecto
para se dedicar a “Indiana Jones e a Última Cruzada”!
Let´s look at a trailer...
Nota: A rúbrica desta semana é inteiramente dedicada à Selecção
Portuguesa de Atletismo com Síndrome de Down que arrecadou o título
mundial!
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À BORLA COM... THE CURE!
Cá está mais uma das bandas de culto das gerações que abordamos
no JACKPOT: os Cure, do vocalista despenteadíssimo que, além de
se abanar como se estivesse sempre embriagado, maquilhava-se,
coisa que os jovens masculinos da sua altura não podiam fazer, sob
pena de serem crucificados na praça pública.
Quem não ouviu vezes sem conta "Close to me", "Love cats" e, por
exemplo, "Boys don't cry"?
Quem não curtiu Cure?
Quem não gravou as suas músicas ou comprou um ou outro LP?
A banda de Robert Smith foi, sem dúvida, uma enorme referência
musical para muitos de nós, também pelo seu lado (aparentemente)
alternativo, pela foram como comunicavam e, claro, pela diferença.
Este concerto, já com dezenas de anos em cima, vale, não só pelas
músicas, mas pelo mostrar de como eram os Cure de então. E o
então, claro, tem a ver com a deslocarmo-nos para esse tempo, o
nosso tempo.
Bom Concerto e... Divirtam-se!
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BOLA de ESPELHOS 6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA
“ICE MC”
Ian Campbell nasceu em Nottingham, a 22 de Março de 1968, estou a
escrever sobre um cantor britânico, cujo seu nome artístico é: Ice Mc.
Ian Campbell durante toda sua adolescência não pensou em nada mais
do que em música. Em 1980, ele deixa a sua família para se juntar a um
grupo de break music. A sua grande paixão foi o rap, acima de tudo o
Raggamuffin (em virtude de suas raízes jamaicanas). Durante uma turnê
na Itália ele decide ficar e tentar encontrar um emprego como cantor ou
DJ. Em 1989, ele encontra por acaso o produtor Robyx, que decide
gravar uma faixa com ele e em poucos dias, o primeiro hit, Easy, estava
pronto. Nos meses seguintes foi um grande sucesso, primeiro na Europa
e posteriormente no mundo fora. O projecto recebeu o nome artístico de
“Ice MC”, e as músicas eram cantadas, escritas e tocadas por Robyx,
enquanto Ian cuidava da parte ligada ao rap.
Ice MC então embarca numa turnê mundial, indo para França, Alemanha,
Bélgica, Países Baixos, Espanha, Brasil, Turquia, Suíça e Japão e
Escandinávia. Ele então é convidado pela sua editora americana para
gravar um vídeo em Nova Iorque, o qual chegou ao quarto lugar nas
tabelas da MTV americana. O álbum Cinema e outros dois sucessos
posteriores Cinema e Scream tiveram sucessos similares.
Posteriormente entra para a DWA Records e faz duetos com Alexia, para
então continuar sua carreira solo.
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56
MUITO OBRIGADO
...A QUEM NOS DIVULVA, PARTILHA E QUASE OBRIGA A
QUE MAIS GENTE SE JUNTE A NÓS.
AO CONVIDAREM ALGUÉM A JUNTAR-SE AO JACKPOT (PORQUE
PODEM FAZER CONVITES DIRECTOS AOS VOSSOS AMIGOS
CLICANDO EM SUGERIR A PÁGINA), NÃO SE ESQUEÇAM DE
LHES PEDIR QUE FAÇAM GOSTO NA PÁGINA, CASO
CONTRÁRIO, OU SEJA, SEM O GOSTO, NÃO TERÃO ACESSO
DIÁRIO AO QUE PUBLICAMOS.
VÁ, AJUDEM-NOS A CRESCER!
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57
QUEREMOS SER MAIS, MUITOS MAIS... COM CADA UM DE VÓS!
HEIDI Sábados com ALEXANDRA BORGES
“Brummm… Brummmmm…Popóooooooo”
No outro dia a caminho de casa deparei me com um carro de uma escola
de condução em que decorria uma aula e estava em excesso de
velocidade acho que já tinha ultrapassado o limite de velocidade, ia
qualquer coisa como 20km/h, se tanto, nem sabia que aquela velocidade
era possível sem transito. (risos). O que me levou a relembrar as minhas
aventuras de tirar a carta de condução e admito que fiquei um bocadinho
(pequenino) mais compreensiva e aguentei os 20km/h, já que não podia
ultrapassar (risos).
Quando foi a minha vez, lembro-me que o código correu muito bem e
passei sem errar nenhuma (risos) fiquei muito orgulhosa de mim, depois
lá veio a condução que também não correu mal, as aulas eram muito
divertidas. O meu instrutor, um senhor nos 50 e muitos ou 60 e poucos
anos gostava de conversar e muito, de assuntos que não interessavam a
ninguém e como eu costumo dizer “nem ao menino jesus” (risos) e de
vez em quando me “usava” nas aulas para levar a esposa ao Hospital
(por vezes me pergunto se ele tinha noção que a esposa estava em
perigo de vida não pela minha condução mas pelos outros (risos)).
A minha maior aventura neste processo de tirar a carta foi mesmo o
exame de condução, já tinha parado as aulas há uns tempos e o instrutor
tinha muita fé em mim, achava que eu controlava aquilo tudo e pediu
para deixar o colega que também ia fazer exame levar o carro e se
preparar mais um pouco ou seja eu fui para exame as cegas, acho que já
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nem me lembrava de como se conduzia e com muita pouca fé em mim.
Correu pessimamente o sistema nervoso apoderou se de mim e tenho a
dizer que não é fácil fazer o ponto de embraiagem com as pernas a
tremer “que nem varas verdes”, a parte positiva é que não atropelei
ninguém nem tive nenhum acidente. Aconteceram situações que acho
aceitáveis tais como o carro ir abaixo e a parte do estacionamento foi a
modos que assim meio para o torto.
No entanto a minha salvação foi que o rapaz que ia comigo passou um
laranja. Devem se estar a perguntar o que é um laranja? Sim estou a
falar de semáforos, aquele que fica entre o verde e o vermelho.
Bem, eu até compreendi a hesitação do momento, do paro ou não paro
faço aqui uma travagem brusca ou aturo a Sra. Engenheira lá atras ao
que ele decidiu não parar (risos). A Srª Engenheira perguntou ao fulano
“- viu o que acabou de fazer?” ao qual ele responde “sim, vi” e ela com ar
de muito chateada pergunta “- e o que é que fez?” e para meu grande
espanto ele diz “-passei um laranja” …. Bem temos de admitir que ele até
tinha razão, os semáforos são mais laranjas que amarelos, mas devem
imaginar o que se seguiu acho que vi a Sr. Engª a mudar de cor umas
várias vezes. (gargalhadas)
Bem eu só pensei “estou safa” afinal de todo o mal que fiz não passei
nenhum laranja, nem nenhum amarelo e a verdade é que passei o exame
e lá fui toda contente para casa dar a boa noticia.
Depois de sair do exame e quando me foi entregue a autorização de
conduzir ainda estava “traumatizada” com a minha aventura do exame e
passei uns bons dois meses sem conduzir um carro, até que um dia
ganhei coragem pedi à minha irmã o seu velhinho Opel Corsa e lá me
aventurei brum…brumm durante um dia inteiro.
Ao fim de uma semana já estava preparadíssima ninguém me tirava de
trás de um volante e tinha o pé um bocadinho pesado (era nova e
inconsciente) (risos), mas sentia me preparada para uma boa corrida
como as dos desenhos animados “As corridas mais loucas do mundo”
“Wacky Races”
Esta semana trago mesmo um dos meus cartoons favoritos, não só
porque gosto de carros mas também porque sempre desejei entrar numa
corrida e nunca consegui resistir ao riso do Mutley e durante uns tempos
era mesmo menina para o imitar e muito bem.
As corridas mais loucas do mundo “Wacky Races” foi um desenho
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animado produzido entre setembro de 1968 a setembro de 1970 pela
produtora Hanna-Barbera da dupla cartunista norte-americana William
Hanna e Joseph Barbera (os mesmos produtores dos Flintstones) e
lançado pela CBS.
Foi em 1985 que estreou em Portugal na sua versão original com
legendas em português, e em 34 episódios acompanhamos Dick
Detestável e o seu companheiro canino Muttley na sua Maquina Malvada
o carro 00 com as tentativas frustradas de sabotar os outros a fim de
ganharem a corrida.
Como não poderia deixar de ser o meu carro preferido era mesmo o nº 5
da Penélope Pitstop que a mantinha sempre bonita.
Por vezes sinto que passei a minha infância toda a ser enganada por
estas pessoas dos desenhos animados e da televisão. O carro da
Penélope Pitstop tem espelho, batom, rimmel e etc para ficar toda gira
para isso bastava um botão depois quem não se lembra do KITT onde o
Michel Knight carrega num botão e diz “KITT vem me pegar” [num
sotaque abrasileirado] (risos) e lá vai o KITT com os seus poderes
sobrenaturais busca-lo sem ele dizer onde está. Alguém me pode dizer
onde anda esse botão no meu carro? É que já procurei por todo o lado e
não encontro.
“Muttley do something” and make this people smile.
Não se esqueçam de sentirem felizes e espero que o Muttley vos faça
sorrir, até daqui a 15 dias.
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NA PRÓXIMA SEMANA....
NO BELICHE COM... BONO VOX
À BORLA COM.... JOE COCKER
E MUITO MAIS...
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Lerpa"
Isto de se acampar dois meses seguidos só com rapazes da nossa idade,
convenhamos, dava tempo e mais tempo para tudo e mais alguma coisa,
mesmo quando se iam fazer todas as refeições a casa, como era o meu caso,
por ter tenda montada a apenas 3 quilómetros da minha rua (perto mas longe).
E como a partir de certas horas da madrugada, na adrenalina da idade, as
potenciais conquistas ou eventuais namoradas estavam nas tendas familiares
dos pais, sobrava tempo para fazer outras coisas, claro.
Houve um ano, numa dessas férias grandes de finais da década de 80, em que
virou moda jogar-se à "lerpa" para se tentar arranjar mais umas notas de
20$00... Ou perder-se, que era o mais normal, principalmente quando as
disputas eram com os "mais grandes", pois já "a sabiam a toda".
Recordo-me de uma célebre madrugada em que eu, que sempre perdi aos
jogos a dinheiro e aos outros - tenho esta "sorte" fantástica, daí fugir a sete
pés dos jogos, estava com uma fezada imensa.
Tudo começou com apostas em moedas, na tenda de um "desconhecido" e com
um grupo de "uns 7 ou 8", os quais, ficando "limpos", acabaram por ficar a ver
ou optaram por ir dormir.
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As "casadelas", talvez pelo cansaço ou pela necessidade de se ver quem "os
tinha mais no sítio", acabaram por sofrer uma inflação vertiginosa, ao ponte de
acabarmos - eu e o dono da tenda - sob o olhar de mais um ou outro, a ter na
"mesa" notas de contos de Reis (1000$00 - uma fortuna para altura).
Sei que a disputa acesa, muito acesa, e com receios e coragens no auge, além
do enorme risco, acabou com o sol a raiar, perto das 7 da matina. E acabou
com a mudança de jogo: da "lerpa" passamos para o (salvo erro) "viradinho",
jogo no qual ganhava quem tirasse a carta mais alta.
Ainda hoje não sei como aceitei entrar nessa absoluta loucura de jogar às notas
de 1000$00 por cada jogada. (estou a falar de vários contos em jogo, e numa
altura em que ter "1 conto" era um luxo).
Quanto ganhei? Quanto perdi?
Aqui é que está o ponto interessante desta história. É que, apesar de estar com
uma fezada imensa (sorte e mais sorte), acabei por ganhar muito pouco: uns
500$00, talvez. (para alívio do oponente que, senti, começou a ver a sua vida a
andar para trás, já que chegou a estar com uma dívida que, mesmo em
prestações, ainda estaria a ser paga hoje, ou talvez não)
Já fora dessa "zona de adrenalina", mais calmo, lembro-me de que fiquei triste
por não ter desistido do jogo (por teimosia) quando estive a ganhar imenso
dinheiro; coisa tipo um ordenado mínimo. Mas, por outro lado, fiquei contente
por não ter perdido o que tinha e não tinha. E, já agora, vá lá, 500$00 deram
para beber umas valentes súrvias, comprar imensos gelados e pagar uma
rodada de pão com manteiga ao pessoal.
Nunca mais tive uma fezada... assim.
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BOLA DE TRAPOS Sábados com PAULO NOGUEIRA
"Euro 1988 - O ano da Laranja Mecânica"
Este Campeonato Europeu viu pela última vez as presenças
das seleções da Alemanha Ocidental e da União Soviética,
daí para a frente as Alemanhas seriam uma só e a USSR passava a ser Rússia, e os demais países teriam as suas
próprias equipas.
Com o formato ainda de 8 equipas, o país anfitrião e mais
os sete que se qualificaram em primeiro dos seus grupos, o
Euro 88 contou com: Alemanha Ocidental (Anfitriã e
favorita a vencer a prova), Dinamarca, Inglaterra, Itália,
Holanda, Irlanda, Espanha e União Soviética, divididas em
dois grupos.
A fase de grupos não correu da melhor forma para os
Holandeses, depois de uma derrota com a União Soviética
no primeiro jogo e de uma vitória sobre a Inglaterra. A
Holanda partia para o jogo com a Irlanda sabendo que só
uma vitória os podia levar até às meias-finais (o empate
daria a qualificação à Irlanda). E demorou, o nulo manteve-
se até aos 83 minutos, quando Kieft marcou o golo solitário
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que valeu a presença nas meias-finais contra os Alemães
Ocidentais...
Neste jogo, a Laranja Mecânica também demorou a
"carburar", depois de uma primeira parte sem golos,
Matthaus marcou de penálti para os Alemães, mas Koeman,
aos 74, e Van Basten, aos 88, deram a volta ao marcador e
eliminaram os favoritos.
Na final, a Holanda encontrou a União Soviética. E aqui não
deram hipótese. Um dos melhores golos de cabeça numa
final de um Europeu foi marcado por Gullit. E depois um
outro, que para muitos é ainda hoje o melhor golo marcado
numa final. De primeira e quase sem ângulo, Van Basten
faz um golo de bandeira, um golo fabuloso para terminar
um grande Europeu.
Não se esqueçam que a 9 de Junho e todos os dias com
jogos durante o Euro, teremos um Bola de Trapos Especial,
com várias recordações e curiosidades, destes fantásticos
torneios.
Até para a semana e bem hajam.
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A NOSSA SELECÇÃO!
TAMBÉM IREMOS A JOGO NO JACKPOT... A PARTIR DE DIA 9 DE JUNHO.
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QUEREMOS AGRADECER A PACIÊNCIA E ATENÇÃO QUE NOS DEDICAM. E PORQUE ACHAMOS
IMPORTANTE TER UM INTERLOCUTOR À ALTURA DO DESEJADO, INCUMBIMOS UM
PERSONAGEM QUE, ESTAMOS EM CRER, MERECE O VOSSO CARINHO, PARA PROFERIR UMAS
PALAVRITAS QUE JULGAMOS IMPORTANTES.
Queridas amiguinhas e queridos amiguinhos, sabemos que
acompanhar o Jackpot diariamente pode ser uma tremenda seca,
principalmente por só tratarmos de coisas com mofo, muito mofo,
mas gostaríamos que continuassem a estar connosco, que
comentassem mais e que partilhassem com outros o que vamos
publicando.
Porquê? Porque isto tem muito mais piada quando todos
contribuem para algo que é de todos e de cada um. Obrigado.
Gigio
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