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Introdução

Basicamente, o torneamento gera formas cilíndricas com uma

ferramenta de corte usinando com uma única aresta, e, na

maioria dos casos, a ferramenta é estacionária e a peça gira.

Em muitos aspectos, é o método de corte de metal onde a

ferramenta avança em um sentido linear, gerando formas não

muito complexas. Por outro lado, por ser o processo mais

amplamente utilizado e que mais facilmente permite

desenvolvimento, atualmente o torneamento é um processo

altamente otimizado, exigindo uma cuidadosa avaliação dos

diversos fatores em aplicações.

IntroduçãoO processo de torneamento varia em função do formato e do material da peça, das condições, exigências, custos, etc., influenciando a escolha da ferramenta de corte.

Muitos dos princípios que se aplicam à usinagem de corte único, como o torneamento, também se aplicam a outros métodos de corte, como mandrilamento e até mesmo o fresamento. Há diversos tipos básicos de operações de torneamento, que exigem tipos específicos de ferramentas.

Introdução:Introdução

No torneamento, a peça tem inicialmente a forma cílíndrica. A forma final é cônica ou cilíndrica. Na operação de corte a ferramenta executa movimento de translação, enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo. Abaixo as variações do processo de torneamento.

                                                                                           

Torneamento Cilíndrico Externo Sangramento Radial Torneamento Cilindrico Interno

HistóricoO torneamento tem sido utilizado há muito tempo para fabricar rodas, partes de bombas d`água, cadeiras, mesas, e utensílios domésticos.

Até mesmo os egípcios, assírios e romanos, já utilizavam tornos para fazer objetos com formas redondas.

1- Torno de Arco utilizado no Antigo Império Romano2- Torno de Vara usado na Idade Média3- Torno de Fuso usado a partir de 1600.

Histórico

1906: A correia motriz movimentada por conjunto de polias de diferentes diâmetros(Várias veloc. rotações. Sua propulsão era obtida através de um eixo acionado por um motor.

1925:Torno Paralelo. A variação de velocidades vinha de uma caixa de engrenagens e desengates foram postos nas sapatas para simplificar alcances de rotação longos e repetitivos. Mais utilizado atualmente.

1960:Torno automático.Para satisfazer a exigência de grande rigidez criou-se uma estrutura completamente fechada.

1978:Torno CNC. O uso de um painel permite que vários movimentos sejam programados e armazenados permitindo a rápida troca de programa.

Subsistemas Máquina Ferramenta

Subsistema de SuporteResponsável pela sustenção de todos os orgãos da máquina. Constituído de: Apoios, barramento e guias(manter o alinhamento do movimento do cabeçote móvel e do carro longitudinal).

Subsistemas Máquina Ferramenta

Subsistema de Fixação da PeçaÉ responsável pela fixação, na máquina, da peça a ser usinada. É constituído pelo cabeçote móvel e placa.

Subsistemas Máquina Ferramenta

Subsistema de Fixação e Movimento da FerramentaFixa a ferramenta e a movimenta em diferentes direções.

Subsistemas Máquina Ferramenta

Subsistema de AvançoMovimento automático da ferramenta e suas variações de velocidades.

Subsistemas Máquina Ferramenta

Subsistema de Acionamento PrincipalProporciona o giro da peça com diferentes velocidades.

Processo

Principais operações do torneamento:

•Torneamento Superfícies Cilíndricas Externas e Internas

•Torneamento Superfícies Cônicas Externas e Internas

•Roscar superfícies externas e internas

•Perfilamento

•Faceamento

•Sangramento

•Recartilhado

•Polimento

Formação de Cavacos

O formato do cavaco é em grande parte influenciada pelo material que está sendo usinado, variando entre formas contínuas de material dúctil a cavacos quebradiços para materiais frágeis.

Ângulos da ferramenta de corte que influenciam o forma do cavaco:

-ângulo de inclinação;

-ângulo de posição;

-raio de ponta da ferramenta. (ver Torneamento II 1 - 20)

Formação de Cavacos

O ângulo de inclinação direciona o cavaco para fora da zona de corte. Evita por exemplo a formação do cavaco parecido com a mola de um relógio (com aconteceria no corte ortogonal).

O ângulo de posição e o raio de ponta da ferramenta afetam a formação de cavacos na medida em que a seção transversal do cavaco se modifica. A espessura do cavaco é reduzida e a largura é aumentada com ângulos menores.

Formação de Cavacos

A direção do fluxo de cavaco também é modificada, normalmente de maneira desvantajosa, com o passo da espiral sendo aumentado. Dependendo da profundidade de corte (ap), o formato e a direção dos cavacos também varia com o raio de ponta da aresta de corte.

Quebra de Cavacos

Existem diferentes maneiras de se fazer um cavaco quebrar:

-quebra automática, como ocorre no torneamento de ferros fundidos;

-quebra contra a ferramenta;

-quebra contra a peça.

A maneira de quebrar o cavaco depende em parte da geometria da ferramenta, do material da peça e das condições de corte.

Rugosidade

A faixa de rugosidade (Ra) obtida com o processo de

torneamento é entre 6.3 a 0.4 µm.

O raio de ponta é um fator importante em muitas operações de

torneamento, pois afeta a robustez da aresta de corte e o

acabamento da superfície usinada.

No torneamento de desbaste, pode ser escolhido o maior raio de

ponta possível, sem causar aumento nas tendências a vibrações.

Ver torneamento II (8 -9)

Rugosidade

Em operações de acabamento, a rugosidade gerada será

diretamente influenciado pela combinação de raio de ponta e

faixa de avanço.

10008

2

max

r

fR

Torneamento Interno

No torneamento externo, o balanço da ferramenta não é afetado

pelo comprimento da peça e o tamanho do porta-ferramenta

pode ser escolhido de forma que suporte as forças e as tensões

que surgem durante a operação. No torneamento interno (e no

mandrilamento), a escolha da ferramenta é muito mais restrita

devido ao diâmetro e comprimento de furo da peça, já que a

profundidade do furo determina o balanço.

Torneamento Interno

A força de corte forçará a ferramenta para baixo e para fora da

linha de centro e, ao fazer isso, também reduzirá o ângulo de

folga da ferramenta. No mandrilamento de furos pequenos, é

particularmente importante que o ângulo de folga da pastilha

seja suficiente para evitar o contato entre a ferramenta e a

parede do furo.

Torneamento Interno

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