ibadep - administracao e lideranca

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ADMINISTRAÇÃO

E LIDERANÇA

LIÇÃO 1

A IGREJA

Jesus projetou, claramente, a

existência duma sociedade de seus

seguidores que daria aos homens seu

Evangelho e ministraria à humanidade

no seu Espírito, e que trabalharia pelo

aumento do reino de Deus como Ele o

fez. Ele não modelou nenhuma

organização e nenhum plano de

governo para esta sociedade ... Ele fez

algo mais grandiosos que lhe dar

organização; ele lhe concedeu vida.

Jesus formou essa sociedade de seus

seguidores chamando-os a unirem-se

a Ele, comunicando-lhes, durante o

tempo em que esteve no mundo, tanto

quanto fosse possível, de sua própria

vida, do seu Espírito e do seu propósito.

Ele prometeu continuar até ao fim do

mundo concedendo sua vida à sua

sociedade, à sua Igreja.

Podemos dizer que seu dom à Igreja foi

Ele mesmo.

Robert Hastings Nichols

Na linguagem comum, o vocábulo

tem um significado muito amplo. É

aplicado ao edifício em que se realiza o

culto cristão; a uma congregação de

adoradores crentes; a um

estabelecimento religioso; a

determinado tipo de ordem eclesiástica;

ao conjunto de todos os crentes em

Cristo, e a um grupo local de discípulos

cristãos associados num pacto com

propósitos religiosos.

Este último significado é o comumente

encontrado no Novo Testamento.

O vocábulo “igreja” vem da palavra

grega “ekklesia”, que significa

“chamado para fora”, “ek” para fora, e

“klesis”, chamado. Entre os gregos, o

termo designava um grupo de pessoas

dotadas do privilégio e cidadania

incumbidos de certas funções

públicas administrativas importantes,

convocado, ou chamado para fora,

dentre a massa comum do povo.

No Novo Testamento, a “Ekklesia” é

um grupo de pessoas chamadas e

separadas da multidão comum, em

virtude de uma vocação divina,

escolhida para serem santas,

investidas nos privilégios e

incumbidas dos deveres de cidadania

no reino de Cristo.

Conforme o Novo Testamento, uma

igreja cristã é um grupo de pessoas

divinamente chamadas e separadas

do mundo, batizadas sob profissão de

sua fé em Cristo, unidas em aliança

para o culto e o serviço cristão, sob

suprema autoridade de Cristo, cuja

Palavra é sua única lei e regra de vida

em todas as questões de fé e prática

religiosa.

A Igreja é:

a) Uma fraternidade.

b) Um grupo de crentes.

c) Um grupo de santos.

d) Um grupo de eleitos.

e) Um grupo de discípulos.

f) Um grupo de cristãos.

g) O corpo de Cristo.

h) O templo de Deus, I Pe 2.5,6.

i) A noiva de Cristo.

j) O fundamento de Cristo, Mt 16.18.

k) O povo de Deus, Gl 3.28

l) O mistério de Deus, Dt 29.29

m) A nação santa, I Pe 2.9

n) O eterno propósito de Deus, Rm 8.26-

30.

o) O fruto da vontade de Deus, Ef 1.2-11.

p) Um organismo vivo.

q) Uma organização.

r) Um exército.

s) Uma lavoura.

t) Um rebanho.

A Igreja não é:

a) Edifício material.

b) Uma denominação.

c) Um empreendimento nacionalista.

d) Continuação do judaísmo, Mt 9.16.

e) Não é o reino de Deus, contudo, faz

parte.

f) Não é um plano parentético de Deus.

Propósitos Divinos e Missão da Igreja.

Pregar a Salvação, Ef 3.10,11

Prover meios de adoração

Prover comunhão religiosa.

Prover edificação

Sustentar uma norma de conduta

moral.

No Novo Testamento a palavra

Igreja é usada em dois sentidos:

1º) Corpo místico de Cristo, formado

pelos que o recebem como o Único e

Suficiente Salvador.

2º) Ajuntamento dos fiéis com o

objetivo de adorar a Deus.

No primeiro caso, temos a Igreja

invisível ou Universal; e, no segundo, a

Igreja visível ou local. Como Igreja

Universal, além de ser invisível, a

igreja é um organismo vivo, militante e

triunfante. Como Igreja visível, além de

ser uma congregação local, ela é uma

organização, ou igreja institucional.

ASPECTO EXCLUSIVO DA IGREJA

Ter conhecimento ortodoxo, vivo e

experimental de seu Salvador,

acompanhado de verdadeira convicção

de pecado e sede de salvação, sem

confiar em seus próprios méritos e

obras para salvar-se.

Ter fé, e deve ser caracterizada por

uma entrega total a Cristo e firme

crença no que a Bíblia revela.

Ter sua ação, conduta e frutos

pautados de verdadeira regeneração,

Mt 7.20; Gl 5.22.

GOVERRNO ECLESIÁSTICO

A forma de governo da Igreja não é

democracia e nem ditadura, e sim,

Teocrático. Embora por teocracia

entende-se “governo de Deus”,

entretanto, esse governo é levado a

efeito mediante os dons ministeriais

que ele mesmo deu a Igreja, Ef 4.11.

Existem três formas de governo na

Igreja:

1) Episcopal ou Prelática.

Episcopal é um termo gr “episkopos”,

que significa “supervisor”, a tradução

mais freqüente desse termo é “bispo”

ou “superintendente”. É a forma de

governo da Igreja romana, grega e

anglicana.

2) Presbiteriana ou Oligárquica.

3) Congregacional ou Independente

CORPO ECLESIAL

Pastor, Ministro, Ancião, Presbítero,

Bispo são termos que referem-se ao

mesmo ofício, pois significam

oficialmente o mesmo, At 20.17,28; I Tm

3.1; Tt 1.5-7

PARTICIPAÇÃO DO MEMBRO NO GOVERNO

1) Cooperando

2) Apoiando as Decisões.

3) Reconhecendo que provém de Deus.

Os diáconos foram escolhidos

pelos crentes, segundo At 6.1-7, para

atender aos interesses temporais da

Igreja. O termo significa ministro ou

servo.

FORMAS DE TORNAR-SE MEMBRO

1) Pelo batismo, Mt 28.19; At 2.38.

2) Por carta de transferência.

3) Por aclamação.

FILIAÇÃO

Na Igreja Universal a admissão se

dá pela experiência da salvação ou

pela regeneração, e na Igreja Local, é

pelo batismo nas águas.

DEVERES DOS MEMEBROS:

Consagrar-se

Aprender a levar as almas a Cristo;

Honrar, respeitar, sustentar a obra

com dízimos;

Assistir aos cultos.

Votar nas várias reuniões

Participar da Santa Ceia

Visitar e ser visitado.

Tomar parte nas atividades da Igreja.

Ser separado, eventualmente, para

obreiro local.

PERIGOS A SEREM EVITADOS

Pensar o pastor somente no número

de membros.

Pensar demais em apoio financeiro

ou social.

Ter na Igreja, como membros,

pessoas que não querem se

comprometer com o bom exemplo;

Ter na Igreja, como membros,

pessoas que crêem em doutrinas

diferentes.

Aceitar como membros pessoas que

se separaram bruscamente de suas

igrejas originais.

CARTAS

Recomendação (viagem)

Mudança (transferência)

Declaração ( entre igrejas

evangélicas que não professam a

mesma fé e ordem)

Apresentação (entre congregações

do ministério, ou para congregados)

A DISCIPLINA NA IGREJA

A palavra “disciplina” tem origem

latina e significa “ensino metódico”,

“ensino continuado”, “ensino voltado

para a obtenção de uma boa ordem”.

“Disciplina” é palavra derivada de

“docere”, que significa “ensinar” (daí,

por exemplo, “corpo docente”, ou seja,

corpo de professores, de ensinadores).

Logo, portanto, vemos que “disciplina”

não se confunde com castigo, nem

com punição, castigo e punição são

apenas uma das formas de disciplina.

A disciplina envolve, deste modo, a

ação de ensino, a ação de ensino com

método, de um ensino voltado para um

objetivo. Segundo o Dicionário

Teológico, disciplina é o regime de

ordem imposta por força da lei, ou

consentida por um pacto, ou aliança,

livremente estabelecido. A correção é

a essência da disciplina. É o amor, a

alma da correção, pois o Senhor Deus

castiga a todos quantos ama, e

aqueles a quem toma por filhos. Nas

Sagradas Escrituras, a disciplina é

uma das prerrogativas que Jeová usa

para preservar os termos da aliança

que ele firmou primeiramente com os

filhos de Israel, e, mais tarde, com os

que vieram a receber a Cristo. Para que

a disciplina vingue seus objetivos, os

judeus contavam com os Dez

Mandamentos e as outras legislações

do Pentateuco. Na Igreja Primitiva,

havia normas congregacionais para se

manter a ordem e a decência entre os

salvos, I Co 5. 1-13. Disciplinar não é

banir; é tornar o santo mais santo.

Portanto, disciplina na Igreja é uma

necessidade, At 5.1-11; II Ts 3.6-14; Rm

16.17,18; I Co 5. A norma cristã está em

Mt 18.15-19.

LIÇÃO 2

ORGANIZAÇÃO

DA IGREJA

Introdução

Para que a igreja forme uma

unidade, retrate a vida que lhe é

inerente, a fim de funcionar com

eficiência e harmonia, assim como

acontece ao corpo humano, é

necessário que tenha uma

organização, e uma interdependência

entre os seus membros.

OS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO

ECLESIÁSTICA.

1º) Tem que moldar-se à natureza de

Deus. O Senhor Deus é muito ordeiro,

analise, os pontos seguintes:

O Universo.

Israel no deserto.

A Multiplicação dos pães.

O próprio Corpo humano.

2º) Prover o máximo de eficiência.

A sabedoria diz que com medidas de

prudência farás a guerra, Pv 24.6. Uma

multidão desorganizada, se torna presa

fácil de um pequeno grupo organizado.

3º) Assegurar a probidade em sua

administração, pois não havendo

organização, um pequeno grupo poderá

monopolizar a posse e os privilégios

legais.

O ideal é que a igreja local fosse

composta de pessoas regeneradas, as

quais pertencem ao reino espiritual,

Mt 18.3; Jo 3.3. Contudo, sabemos que

só a Igreja Invisível ou Universal é

composta somente de pessoas

regeneradas, por isso, ela é sem

mancha e sem ruga, Ef 5.27 .

ROL DE MEMBROS

Uma necessidade com embasamento

bíblico, At 5.13,14. Havia uma linha de

demarcação entre os fiéis e os infiéis.

Uma prova irrefutável dessa verdade

bíblica é o registro da disciplina, I Co

5.12,13; Tt 3.10; II Ts 3.6,14,15.

Já no princípio se fazia uma contagem

dos que abraçavam a fé, leia At 1.15; 2.41;

4.4.

O rol de membros define quais as

pessoas investem, e por conseguinte, têm

o direito de voto nas decisões da

comunidade.

NORMAS PARA TORNAR-SE MEMBRO.

Um regimento interno, baseado na

Palavra de Deus, que dite as normas.

Nascido de novo, II Co 5.17.

Santo, II Co 6.17; I Pe 1.16; I Jo 2.15.

Viver o que preceitua a Palavra, Js 1.8; Sl

1.

A DIRETORIA ADMINISTRATIVA

PRESIDENTE

1º SECRETÁRIO 1º TESOUREIROVICE PRESIDENTE

2º SECRETÁRIO 2º TESOUREIROCONSELHO FISCAL

MINISTÉRIO

PASTOR PRESIDENTE

PASTORES AUXILIARES EVANGELISTAS

PRESBÍTEROS DIÁCONOS

COOPERADORES DIACONIZAS

DEPARTAMENTOS

Departamento de Senhoras

Departamento de homens

Departamento de jovens e Adolescentes

Departamento Infantil

Departamento musical

Departamento de Educação ou Ensino

Departamento de Missões

Assistência social

O ideal é que tenha uma reunião

mensal do ministério, com o objetivo

de buscar a direção de Deus para a

execução da tarefa ministerial,

provendo treinamento para os

obreiros e fortalecendo o

companheirismo e unidade da Igreja. O

pastor deve dirigir essa reunião, como

deve também participar das reuniões

regulares dos demais departamentos.

IMÓVEIS E EQUIPAMENTOS

A falta de zelo com a casa de Deus é a

causa de muitos males, Ag 1.8,9.

A iniciativa de tornar o espaço de

reuniões mais amplo e confortável,

deve ter apoio de todos, II Rs 6.1.

O que fazemos para Deus deve

retratar a magnitude de Deus e não a

nossa pequenez, II Cr 2.5.

No obstante ser a magnitude do

templo de extrema importância, o mais

importante é a presença de Deus, I Rs

8.10,11, pois é a presença de Deus que

motiva o levantamento de uma Casa,

onde se possa adorar ao seu nome, Gn

28.16,17. Ao planejar a construção de

uma casa de adoração, deve-se dar

prioridade a aquisição de um bom

equipamento de som, bancos

confortáveis, ventiladores; sem

esquecer que o templo deve ser bem

arejado, e se possível, construído de

forma a evitar que o som incomode os

vizinhos, evitando assim, futuros

aborrecimentos e até mesmo,

envolvimento com as autoridades.

Outrossim, o templo deve ser

planejado de forma a atender as reais

necessidades da Igreja, que com o

crescimento irá precisar de casa

pastoral, secretaria, tesouraria, sala

para o gabinete pastoral, para a

secretaria de missões, salas para a

Escola Dominical, biblioteca, berçário,

etc. O líder deve ter uma visão alcance

o futuro da Igreja. É necessário

providenciar os equipamentos

necessários para o bom andamento

dos diversos departamentos da Igreja,

como por exemplo: Quadros-negros,

retroprojetores, vídeos, fantoches,

flanelógrafos, móveis infantis.

MANUTENÇÃO

Tanto o prédio como as suas

dependências e equipamentos devem

ser bem cuidados e conservados em

boa ordem e sempre limpos. Os

homens que precisamos ganhar, são

atraídos pela aparência.

Tanto a manutenção preventiva como a

corretiva, deve ser vista não somente

como uma necessidade, mas

sobretudo, como um ato de amor à

obra e obediência à Palavra do Senhor,

leia Jr 48.10a.

CERIMÔNIAS

Muitos, se pudessem, evitariam as

cerimônias, entretanto, convém aos

ministros familiarizarem com elas, porque

querendo ou não, fazem parte da função

ministerial. As pessoas consideram as

cerimônias de extrema relevância para as

suas vidas, porquanto os ministros devem

conduzi-las com dignidade e decoro,

contando com as bênçãos e a presença de

Deus nessas ocasiões.

CASAMENTO

O ministro precisa conhecer as

leis do país, onde irá realizar o

casamento, bem como, as regras da

denominação. É necessário que o

ministro saiba não somente do estado

civil dos noivos, como também se os

mesmos estão devidamente

documentados e preparados com

ensaios para o rigor da cerimônia.

MODELO

Introdução : Saudação e uma palavra aos

presentes.

Oração: Em favor dos noivos e do novo lar.

Mensagem: Texto a escolher

Votos: Jovem____________ queres receber a

senhorita _______________ por tua esposa e

viver com ela segundo os mandamentos de Deus?

(Depois fazer a mesma pergunta à noiva)

Música Coral ou solo

Oficiante: Irmãos visto que viestes aqui com o

propósito de receber a bênção de Deus para o vosso

enlace nupcial, eu na qualidade de ministro de Deus,

vos rogo que solenemente, recebais um ao outro em

perfeito amor, na qualidade de esposo e esposa,

fazendo para isto as seguintes declarações:

O noivo segurando a mão da noiva, dirá:

Eu _________________recebo a ti _____________

por minha esposa, para ter-te e conservar-te de

hoje em diante, na felicidade ou na desventura, na

riqueza ou na pobreza, enferma ou com saúde, para

amar-te e querer-te até que a morte nos separe, de

acordo com a santa vontade de Deus.Para isto

empenho a minha honra.

(Depois do noivo, a noiva diz ao noivo as mesmas

palavras)

Alianças: Primeiro o noivo coloca no dedo da noiva,

dizendo:

Com este anel selo a minha união contigo em nome

do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Bênçãos Finais: Noivos ajoelhados, unem as mãos

sobre o altar, e o ministrante diz:

“Aqueles que são unidos por Deus ninguém os

separe. Visto que ________ e _______ consentiram

ambos no santo matrimônio e o testificaram na

presença destas testemunhas e diante de Deus e

para este fim deram e empenharam a sua fé e

palavra um ao outro, pela união de mãos, eu os

declaro marido e mulher, casados em nome do Pai e

do Filho e do Espírito Santo.

CERIMÔNIA FÚNEBRE.

É necessário conhecer o costume da

região.

Desde que não extrapole os limites

éticos, o ministro deve atender aos

desejos dos parentes e familiares.

O CULTO DE SANTA CEIA DO SENHOR

O pastor tem o dever de doutrinar a

Igreja com relação à Santa Ceia.

Ser criativo com relação à Santa

Ceia, a fim de não cair numa rotina

constante, isto, variar os textos e

mensagens, e até mesmo, a

ornamentação.

O BATISMO EM ÁGUAS

Instrução aos catecúmenos quanto à

doutrina cristã, à roupa sobressalente

no dia do batismo e à compostura de

algumas pessoas, especialmente as

irmãs .

Mensagem concernente ao batismo.

Profissão de fé.

Postura corporal.

Rito cerimonial.

RECEPÇÃO DE MEMBROS

A recepção de membros por

aclamação, por confissão de fé e

batismo, ou por carta de mudança, deve

ser precedida por uma entrevista,

ocasião em que o pastor ou um obreiro

por ele designado, exponha os costumes

e doutrinas da Igreja. Somente deverão

ser aceitos, se antes concordarem com

os costumes e doutrinas da Igreja.

APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS

Os pais se dirigem ao púlpito,

enquanto a Igreja canta um louvor

relativo às crianças.

O Pastor dirige aos presentes, uma

rápida mensagem.

Depois o ministro deve fazer

algumas perguntas aos pais,

enfatizando a responsabilidade dos

mesmos na criação dos filhos.

PERTURBAÇÃO AO SOSSEGO ALHEIO

Conforme a legislação em vigor no

país, constitui-se contravenção penal

(ficando o infrator sob as penas da lei)

qualquer perturbação ao sossego

alheio, por meio de:

Gritaria ou algazarra.

Exercício de profissão incômoda ou

ruidosa, em desacordo com as

prescrições legais.

Abuso de instrumentos sonoros ou

sinais acústicos (buzina ou apito)

Provocação de animal, ou não

procurando impedir barulho produzido

por animal sob sua guarda.

LIÇÃO 3

A

ADMINISTRAÇÃO

DA IGREJA

Administração – Conjunto de

princípios, normas e funções

destinadas a ordenar, dirigir e

controlar os esforços de grupos de

indivíduos para obtenção de um

resultado comum.

Administração Esclesiástica – É o

estudo dos diversos assuntos ligados

ao trabalho do pastor no que tange a

sua função de líder ou administrador

principal da igreja que serve. Apesar

da igreja ser uma organização, ela não

simplesmente uma organização, é

também um organismo vivo; porquanto

a administração eclesiástica lida com

um tríplice aspecto:

ESPIRITUAL

ECONÔMICOSOCIAL

Cuidar do Rol de membros

Promover o crescimento espiritual

Prover aperfeiçoamento dos santos

Não descuidar da Evangelização

Manter a unidade da Igreja

Para manter um corpo sadio, às vezes

há necessidade de extirpar tumores,

eliminar vírus mortais, etc.

A ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

EFICIENTE

O pastor é responsável por manter

o patrimônio da igreja devidamente

documentado. Cabe ao secretário da

igreja a responsabilidade de guardar

os documentos originais de todos os

bens patrimoniais da igreja, sem

impedir que o pastor tenha acesso aos

mesmos.

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA SOB O

PONTO DE VISTA BÍBLICO

Exemplos Bíblicos de Administradores:

Jetro

José

Moisés

Davi, Salomão

Daniel

Neemias

Jesus

ADMINISTRAÇÃO SECULAR

PESSOAL

FINANCEIRO O & M

O QUE É ADMINISTRAR?

A palavra “administração é

originária do latim e significa

literalmente “sustentar com as mãos”.

Administrar é essencialmente, “fazer

funcionar um sistema” Administrar é a

um só tempo:

(1º) Prever;

(2º) Organizar;

(3º) Comandar;

(4º) Coordenar;

(5º) Controlar.

A ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DA IGREJA

Embora a principal atividade da

Igreja seja a evangelização, isto é, a

propagação do Evangelho, ela possui

bens materiais que precisam ser

administrados com eficiência.

A DIRETORIA ADMINISTRATIVA

PRESIDENTE

1º SECRETÁRIO 1º TESOUREIROVICE PRESIDENTE

2º SECRETÁRIO 2º TESOUREIROCONSELHO FISCAL

Secretaria:

Sua importância na Administração.

Sua instalação.

Qualificações necessárias ao Secretário:

Maturidade espiritual

Educação exemplar

Boa caligrafia

Boa redação

Zelo

Tempo disponível

Atribuições do Secretário: (Diretoria)

Lavrar atas da Assembléia, em livro

próprio, assiná-las e apresentá-las

para aprovação nas assembléias

seguintes;

Assinar com o presidente, os

documentos oficiais da igreja;

Manter em dia o fichário de membros

e todos os serviços relacionados à

secretaria.

Confeccionar e expedir toda a

correspondência sob sua

responsabilidade;

Manter atualizados todos os dados

estatísticos na sua gestão;

Prestar relatórios de suas

atividades;

Tratar com afabilidade e amor

cristão todas as pessoas que

necessitam de seus serviços;

Cumprir outras providências

determinadas pela direção da igreja;

Ser criterioso com as diversas

anotações, a fim de não extraviar

dados importantes.

Atribuições do Secretário

(Funcionário)

Devido as atividades do secretário,

comumente a igreja contrata uma

funcionária regida pela CLT

Recepcionar todos os membros e

visitantes durante o expediente da

semana, que tenham algo a tratar.

Digitar os documentos de rotina.

Atender as solicitações da diretoria.

Confeccionar os boletins da Escola

Dominical

Providenciar os documentos

necessários às Assembléias Gerais.

Confeccionar cartões de membros;

Atender telefone e direcionar os

atendimentos.

Manter em dia todas as informações

pertinentes os membros.

Endereçar e postar cartas,

impressos e pacotes;

Organizar arquivos; receber,

Classificar, distribuir e arquivar as

correspondências;

Controlar o estoques de materiais e

formulários necessários à

administração geral;

Manter em perfeita ordem o

funcionamento da secretaria;

Manter em dia um dos principais

documentos da secretaria, o Rol de

membros.

AS IGREJAS E O DIREITO TRIBUTÁRIO

Conforme o inciso VI, letra b do artigo

150 do texto constitucional, é direito da

União, Estados, Municípios e do Distrito

Federal, instituir impostos sobre templos

de qualquer culto, que tenham como fato

gerador da obrigação tributária o

patrimônio, a renda e os serviços

relacionados (isto é, diretamente

vinculados) com finalidades essenciais

das entidades nelas mencionadas.

MEDIDAS A SEREM ADOTADAS PELA

MATRIZ E SUAS FILIAIS

Cuidados com a tesouraria da Igreja.

A Igreja Evangélica , para os devidos fins, declara

haver pago a (nome do vendedor), portador da RG nº

_______ e do CPF nº ___________, o valor de R$

________ (por extenso), pela compra de (nome do

objeto), usado ou em perfeito estado de funcionamento.

(Local e data)

Responsável pela Igreja Responsável pela venda

Manter o pagamento de tarifas em

dia.

DOCUMENTAÇÃO DA IGREJA

Atos de Constituição

Ata de fundação constando a eleição

da diretoria, registrada em cartório.

Estatuto registrado em cartório.

Registro no CNPJ

Outros documentos:

Carimbo do CNPJ

Livro Caixa

Livro Ata

Declaração de Isenção do Imposto de

Renda de Pessoa Jurídica.

Ata da eleição da última diretoria.

Escrituras dos Imóveis

Contrato de cessão de direito dos

imóveis

Contrato de locação dos salões.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA AS

CONGREGAÇÕES

Livro ATA

Contendo, endereço, termo de

abertura e encerramento, como

também, declaração de sua filiação e

assinatura do Presidente.

O livro ata da congregação deve

ser utilizado somente para as

seguintes atividades:

Número de membros em comunhão;

Número de membros apresentados

para o batismo;

Número de crianças apresentadas;

Número de casamentos e o nome do

pastor celebrante;

Nome do tesoureiro auxiliar,

nomeado pelo dirigente.

Nome do secretário auxiliar,

nomeado pelo dirigente;

Todos os casos de disciplina.

Cópia da ata que deu posse, por

tempo indeterminado, ao seu

dirigente.

Livro Movimento Caixa da

congregação.

Neste livro o tesoureiro auxiliar

deve escriturar todas as receitas e

despesas, devidamente comprovados.

Ao fechá-lo, deve ser assinado pelo

tesoureiro e dirigente.

Logo após ser fechado, deve ser

levado ao tesoureiro da matriz, que

após a conferência deve carimbar e

assinar.

Tanto a matriz como a

congregação deve arquivar as folhas

do livro caixa da congregação.

Livro de Registro de Casamento.

Livro de Apresentação de Crianças

Boletim Informativo

Este boletim informativo tem

objetivo de manter a matriz bem

informada sobre todos os dados

necessários para atender as

exigências do IBGE.

Toda atividade ou

documentação

pertinente à pessoa

jurídica, deve ser

realizada ou estar de

posse do secretário da

diretoria da Matriz.

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

As associações e instituições

civis, organizações religiosas, pias,

morais, científicas ou literárias e as

associações de utilidade pública,

como sujeitos de direito (pessoas

jurídicas de direito privado artigo 44,

inciso I do Código Civil) serão

empregadores, nos termos constantes

da legislação que regulamenta as

relações do trabalho assalariado, se

firmarem e, sempre que firmarem

contrato de trabalho com pessoa

física, sendo este trabalho rotineiro,

desenvolvido sob a dependência

jurídica do empregador, por força do

contrato assinado com o seu

empregador com a imposição de

normas e procedimentos

operacionais, e mediante o pagamento

de quantia previamente estabelecida

neste contrato, a retribuição pelo

trabalho, o salário. Este é o conceito

estabelecido nos artigos 2º e 3º da

Consolidação das Leis do Trabalho e

consagrado em toda a nossa

jurisprudência trabalhista.

DO ASPECTO JURÍDICO-DOUTRINÁRIO DO

TRABALHO PASTORAL E DE SEUS

AUXILIARES, PRESBÍTEROS, DIÁCONOS E

DEMAIS OBREIROS.

As relações religiosas, não devem

ser entendidas com as mesmas

características das relações

trabalhistas regidas pela CLT, até

porque o ministério não é visto como

profissão e sim, como vocação, e no

ministério não se presta serviço a uma

pessoa jurídica com fins lucrativos,

mas ao Reino de Deus, ainda que

entendemos que aquele que dá o seu

tempo integral à obra, deve receber

dela o seu sustento.

VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO PASTOR E A

LEI PREVIDENCIÁRIA

A legislação atual e sobretudo o

Decreto 3.048 de 1999, com alterações

posteriores, classifica como

contribuinte individual, dentre outros,

o ministro de confissão religiosa, que

na legislação anterior era equiparado

por equiparação ao profissional

autônomo, recolhendo a sua

contribuição à Previdência Social

nesta modalidade de contribuinte,

através de uma tabela básica de

contribuições previdenciárias,

estipulada com base em períodos de

interstícios de pagamentos.

Introdução

Líder é um chefe, condutor, tipo

representativo de uma sociedade. A

posição de líder exige uma criteriosa

administração de suas próprias

características negativas, pois são

elas que tiram o líder de sua posição e

não os liderados.

CARACTERÍSTICAS DA VIDA DE UM LÍDER

Qualidades Espirituais

Qualidades Morais

Qualidades pessoais

O líder precisa ter ideal, e, aliada a

este, ter visão, alma e olhar de condutor de

vidas. Segue-se a tenacidade aliada à

serenidade. Em seguida, segurança e

confiança, que, ao lado da simpatia,

autenticidade e comunicação, formam o

perfil do líder cristão.

Coragem

Amor

Determinação

Humildade

Paciência

Entusiasmo

Benignidade

Competência

Confiança

Disciplina

Integridade

Espírito de servo e capacidade

administrativa.

Persistência

Objetividade

Treinamento

Persuasão

Tolerância

Lealdade

Humor

Disciplina própria

Prudência

Temperança

Justiça

Reconhecimento

Controle emocional

Equilíbrio

Gratidão

MOTIVAÇÕES

Recompensa

Maturidade dos Crentes

Glória de Deus

Aperfeiçoando o Líder

A vida e palavras do líder (o

propósito deve ser servir, e não ser

servido.

Deve procurar sempre a glória de

Deus e nunca a sua própria, Jo 5.44

Ter o amor como guia supremo nos

relacionamentos.

Motivar o grupo

Cortesia

Sinceridade

Senso de humor

Tratamento com naturalidade,

diplomacia e tato, não perdendo o

controle da voz ou falar fora de turno.

Ter controle emocional em todas as

circunstâncias

Expressar-se afetivamente em

público

Ser hábil em incentivar e inspirar

outros a executar o seu trbalho.

Ter interesse sincero nos detalhes

da vida de seus superiores, pares e

cooperadores.

FUNÇÕES DO LÍDER

PREVISÃO

PLANEJAMENTO DEFESA

ESTILO DO LÍDER

Estilo é o somatório do tipo de ação

desenvolvida pelo líder no cumprimento

de sua liderança.

Autocrático (Governo com poderes

ilimitados e absolutos.

Burocrático

Democrático

Laissez-faire

Paternalista

Participativo

A INFLUÊNCIA DO LÍDER NOS LIDERADOS

Pode ser positiva ou negativa.

Um dos segredos do líder é saber exercer sua

influência sem que os outros percebam, e sem

impor sua vontade.

Necessidade de formar um novo líder.

a) Não criar discípulos dependentes.

b) Não subestimar as suas qualidades.

AUTOGNOSE E AS MARCAS DA VIDA

Autognose é o conhecimento que

cada líder deve ter de si mesmo. Não

basta o desejo de ser o exemplo, se

você não sabe o que tem dentro de

você para ensinar aos outros. É

necessário fazer um exame

introspectivo.

DEVERES DOS LÍDERES

Sentir o que os outros sentem.

Não reprimir os seus sentimentos; se

necessário deve chorar.

Usar os vocabulários: Obrigado,

parabéns, feliz aniversário, muito bom.

Orar pedindo humildade, honra,

sabedoria, discernimento, etc.

Compartilhar do sofrimento dos

menos favorecidos

Pureza mental

Firmeza nas decisões

Demonstrar os seus sentimentos,

nunca esquecendo dos mais fracos.

O que o Líder Não Deve Ser e Fazer

Hipócrita

Mentiroso

Maledicente

Não permitir ser traído pelos seus

próprios sentimentos.

Esconder sentimentos, querendo

aparentar o que não é.

MORALIDADE SEM SEGREDOS

Nada poderá salvar um líder, se ele

tem um segredo em sua vida moral.

Não dar lugar à aparência do mal.

Um líder cai naquilo em que se acha

forte.

A solidão do líder

Dinheiro

Sexo

Poder

CONSELHOS AOS LÍDERES NA CASA DE

DEUS

Amar aos outros em detrimento de si

mesmo.

Evite esforços em demasia. Não

devemos trabalhar por Deus e sim com

Ele.

Ser de fato espiritual, e não apenas

se comportar como tal.

Ouvir sempre os seus liderados.

Ser humilde e quebrantado.

Não faça tudo sozinho, evite se expor

demais na reunião, aprenda a

distribuir tarefas.

Procure agir sempre debaixo da

unção do Espírito, caso contrário os

seus liderados sentir-se-ão enfadados.

Nunca tire conclusões precipitadas.

Nunca trate com leviandade as

coisas espirituais.

Aprenda a não confiar unicamente

em seus próprios juízos. Antes de

qualquer decisão a respeito de algo

importante, compartilhe com os seus

companheiros.

Nunca faça nada, sem antes ter a

convicção de que aquilo é a vontade de

Deus. Quem age assim, terá sempre a

autoridade de Deus.

Diante dos desafios, nunca olhe para

as suas próprias capacidades, porque

as nossas capacidades são as provas

de nossa incapacidade.

No campo espiritual, o sucesso se

obtém, quando o líder se considera um

servo disposto a fazer a vontade do seu

Senhor; então o servo deixa de ser um

simples servo, e passa ser o próprio

Deus agindo através desse servo. Pois

ele mesmo disse: “Sem mim nada

podeis fazer”

UM LÍDER QUASE PERFEITO

Num mundo que produz

informação de forma tão veloz, nos

sentimos pressionados a saber cada

vez mais, a estar atualizados.

“Por um longo tempo, as pessoas não perceberam o

quanto não sabiam – não sabiam que não sabiam.

Atualmente, porém, elas sabem o que não sabem, e

isso as deixa ansiosas”. Wurman p.358

Para nós líderes cristãos sempre

em busca da competência, da

atualização, a pergunta é: Será que é

possível ser um líder competente,

atualizado sem sofrer deste tipo de

mal?

Alguns Conselhos:

Ao longo dos anos, temos

assimilado a idéia que para sermos

competentes temos que saber a

respeito de tudo e saber fazer tudo.

Ninguém consegue ser bom em tudo.

Temos que fazer algumas escolhas, e

manter o foco. Reflitam sobre a

história dos grandes homens. Eles

foram bons em tudo, ou são

conhecidos por terem dedicado suas

vidas a um propósito, a uma causa?

“Reduza os sentimentos de culpa em

relação ao que não leu, reconhecendo

que a quantidade de informação é

tanta que você não pode ler tudo”.

Wurman p. 341

“Se você aceitar que não pode saber

tudo, ficará muito mais à vontade com

a idéia de desconhecer alguma coisa”.

Wurman p. 344

O interesse é a chave para o

aprendizado. Muito da nossa busca por

maior conhecimento e habilidade

procede de um sentimento de

obrigação:

Eu tenho que.

Eu preciso.

Mas o segredo para uma boa

aprendizagem é o prazer. Nem tudo o

que estudamos será uma tarefa fácil e

repleta de prazer, mas sim que, quando

há interesse de adquirir conhecimento

torna-se mais fácil. Selecione o que é

essencial para a sua vida. Você terá

controle sobre o fluxo de informação

se souber discernir o que realmente é

essencial à sua vida, ao seu trabalho.

“O segredo para processar

informação é limitar seu campo

de informação dentro do que é

relevante para sua vida, isto é,

escolher cuidadosamente que

tipo de informação merece seu

tempo e sua atenção”.

Wurman p. 339

Por que tenho que me tornar “fera”

em informática se uso em meu

trabalho apenas um editor de texto?

Por que tenho que conhecer

profundamente a psicologia se

aconselhamento é apenas uma das

áreas do meu trabalho? Por que tenho

que ler a montanha de revistas que

chegam pelo correio se a maioria não

acrescenta quase nada ao que já sei?

Wurman nos aconselha:

“Minimize o tempo que gasta lendo

ou assimilando notícias que não sejam

pertinentes ao seu trabalho ou à sua

vida. Muitas pessoas se sentem na

obrigação de assistirem ao noticiário

local toda a noite, mesmo quando ele

não passa de uma lista de crimes e

catástrofes. Se você não é criminalista

ou bombeiro, esta informação é

provavelmente supérflua”.

LIÇÃO 5

A

LIDERANÇA

Liderança – Função de líder; forma de

dominação baseada no prestígio

pessoal e aceita pelos liderados. Líder

é alguém que conhece o caminho,

mostra o caminho ou segue o caminho.

O líder cristão é caracterizado por uma

fé profunda em Deus, que não somente

o chamou para a obra, mas também o

capacita e se faz presente durante a

execução dessa obra.

CONCEITOS BÁSICOS SOBRE A LIDERANÇA

DA IGREJA

Devido a pesada carga da

liderança, por mais capacitado que

seja o líder, levá-la sozinho, será

sempre uma tarefa impossível. Por

isso há dois conceitos básicos sobre a

liderança: Pluralidade e unanimidade.

Pluralidade

A pluralidade na liderança é

demonstrada na Bíblia tanto no Antigo

como no Novo Testamento, analise:

Israel no deserto, Ex 18.13-26

A Igreja de Jerusalém, At 15.4,6,22.

A Igreja de Antioquia, At 13.1,2;

14.21,23.

As igrejas de Creta, Tt 1.5

A Igreja de Éfeso, Ef 4.11

A Igreja de Filipos, Fp 1.1

Os Hebreus, Hb 13.7,17

Nas Igrejas da Galácia, At 14.23.

A Unanimidade

A liderança deve ser caracterizada

tanto pela pluralidade, como também

pela unanimidade, observe:

Unidade do Espírito, Ef 4.3

Unidade de coração e alma, At 4.32

Unanimidade na oração, At 1.14; 4.24

Unanimidade nas reuniões, At 2.46

Unanimidade nos sentimentos, Rm

15.5,6

Unanimidade no pensar, Fp 2.2; 4.2;

3.15; I Pe 4.1

Unanimidade no falar, I Co 1.10

Unanimidade nas decisões, At 1.26; Tt

1.5; At 13.1-3

FUNDAMENTO BÍBLICO DA LIDERANÇA

O fundamento bíblico da Liderança

Cristã, encontra-se no fato de que Deus

se utiliza de homens para a execução

dos seus desígnios. Utilizou-se de

Moisés para conduzir o seu povo, e

também para treinar novos líderes ou

líderes auxiliares, Ex 18.20,21. Assim foi

com Josué, Js 6.6,7 e também com os

apóstolos, leia II Tm 2.2.

TEOLOGIA DA LIDERANÇA

Liderança cristã é essencialmente

a missão de conduzir o ser humano

para Deus e para tudo o que dEle

recebeu.

É uma obra de fé, Hb 11.6.

A liderança é caracterizada pela

servidão, Mt 20.28; Lc 22.27; Gl 5.13; I Co

9.19; Fp 1.1.

O líder tem poder ou autoridade. Há

duas palavras gregas “kratos” e

“dynamis”

Kratos – é poder, autoridade

especialmente no sentido de poder

político, comando, autoridade de

mando.

Dynamis – Força espiritual, potência,

energia, raiz dos termos dínamo,

dinamite e dinamismo.

DESAFIOS DA LIDERANÇA CRISTÃ

Crise de Integridade – Falta de ética,

manipulação dos sentimentos. Espera-

se do líder que seja limpo de mãos,

puro de coração, e mente de Cristo.

Como nos dias de Jeremias, há uma

comercialização do Evangelho, Jr

5.30,31.

Novos Estilos de Culto – A liderança da

Igreja deve estar aberta para o novo

sem perder a visão do permanente na

Igreja.

TRIDIMENSIONAL QUADRIMENSIONAL

Liderança que

trabalha para o

povo

Liderança que

trabalha com o

povo

A história sagrada está cheia de

exemplos de líderes, que a visão que

tiveram de Deus, configurou-se num

divisor em suas vidas. O momento da

visão dividiu suas vidas em antes e

depois. Dentre eles podemos citar, Noé,

Abraão, Jacó, Moisés, Gideão, Elias,

Isaías, Paulo, etc. Ver a Deus dá novas

energias e proporciona uma nova

dimensão de vida.

Quem tem uma visão de Deus, como Ele

realmente é, não necessita ser

aguilhoado para crer que tudo é

possível para Deus. A visão de Deus

leva o líder a superar todas as

dificuldades próprias da sua missão.

Porquanto, há dois tipos de líderes, o

líder natural e o líder erspiritual.

LÍDER NATURAL1. É autoconfiante

2.Conhece os

homens

3.Toma as próprias

decisões

4.Usa os próprios

métodos

5.Gosta de

comandar

6.É independente

LÍDER ESPIRITUAL1. Confia em Deus

2. Conhece os homens e

a Deus

3.Faz a vontade de Deus

4. É humilde

5.Usa o método de Deus

6.Busca obedecer a

Deus

7. É motivado pelo amor

a Deus e aos homens

8.Dependência de Deus.

DIRETRIZES PARA LIDERANÇA

Embora a autoconfiança seja uma

característica do líder natural, o líder

espiritual é alguém que tem confiança

em si mesmo, no sentido de ter

consciência de que sua capacidade é

igual à exigida para o cargo que ocupa;

até porque, uma pessoa insegura, não

inspira confiança nos liderados. O

pastor lida com os problemas das

pessoas, e com as pessoas com

problemas. A coerência e o caráter

íntegro e a imparcialidade com que o

pastor demonstra nos julgamentos, é

que fará com que os seus liderados

sintam-se seguros.

Tratando das causas pessoais:

O pastor deve ser acessível e estar

sempre disponível para atender a

todos.

Mesmo que não esteja de acordo

com o que ouve, mostre-se simpático

com a pessoa ouvida.

Não atue de modo precipitado

enquanto não estiver de posse de

todos os fatos, para fazer um

julgamento correto.

Deixe transparecer interesse e amor

cristão, orando com as pessoas.

Esteja preparado para agir de

maneira corajosa

O verdadeiro problema nem sempre

está na primeira queixa, sendo

prudente isolar o problema, ao ouvi-lo.

Peça à pessoa interessada para lhe

dizer o que ela pensa que seja a

resposta ou solução do problema

Porque o nosso falar deve ser sim,

sim; não, não; devemos cumprir com a

nossa palavra na solução de um

problema de um membro da Igreja.

Tratando das causas coletivas

Mantenha sua igreja informada, para

não o criticarem após saberem do fato

depois de consumado.

Deixe que o pessoal com quem

trabalha perceba que você sabe que

haverá problemas; assim não se

surpreenderão quando surgirem.

Pesquise formas de antecipar e

interceptar o curso dos problemas

Permita que as pessoas apresentem

as suas idéias e enfrentem

coletivamente as áreas do problema.

Aprender a tirar vantagem dos próprios

erros

Ser humilde para admitir que esteja

errado, e corrigir-se.

Falar bem das outras pessoas

Ficar calado quando não se pode dizer

nada de bom de outrem.

Não passar adiante os boatos, para não

incriminar o inocente.

Fazer uma apreciação honesta e

sincera, dando o devido crédito a quem

merece.

Respeitar sempre o direito dos

outros; o que sentem o que pensam e

expressam

Ser um bom ouvinte.

Procurar compreender e sentir o

que a outra pessoa sente no momento,

e aceitá-la plenamente

Nunca forçar uma relação, pois a

condição de líder pode deixar as

pessoas pouco à vontade.

O PREÇO DA LIDERANÇA

Toda a liderança tem o seu preço,

quanto maior for a conquista, maior será

o preço a pagar. Podemos destacar os

seguintes:

A Renúncia, Hb 11.24-26

Abuso do poder

Muitos, em posição de mando,

tratam as pessoas como objetos, a fim

de satisfazer seus instintos de

supremacia.

Crítica

O líder amadurecido deve aceitá-

las e fazer as devidas correções.

Competição

Há um preço a pagar quando o

líder sofre de uma ansiedade de

competição, que assume a forma de

fracasso ou medo do êxito.

Fadiga

Cuidado coma saúde, descanso e o

equilíbrio para se manter saudável e

resistente.

Identificação

Precisa identificar-se com o povo,

gastar tempo em conhecê-lo,

compartilhar suas emoções, vitórias e

defeitos.

Orgulho e inveja

Cuidado com a popularidade e o

sentimento de infalibilidade, você está

a um passo do orgulho, que por sua vez,

está a um passo da queda e ruína.

Rejeição

Um caminho difícil de ser

palmilhado por qualquer líder, leia I Sm

8.5-7; 15.23-29.

Solidão

Tomar decisões desagradáveis

Utilização de um tempo a sós com

Deus.

A ALMA DA LIDERANÇA

Nossas motivações e atitudes são

a alma da liderança. Com que atitudes

devemos servir?

Alegria, Sl 100.2a

Dedicação, Jr 48.10.

Deus é bom, mas é também exigente.

Constância, Gl 6.9, I Co 15.58.

REFLETINDO SOBRE A LIDERANÇA CRISTÃ

Há três tipos de pessoas no mundo:

1º) As que não sabem o que está

acontecendo;

2º) As que observam o que está

acontecendo

3º) As que fazem com que as coisas

aconteçam

Estas últimas detêm o dom da liderança.

A LIDERANÇA CRISTÃ E O DISCIPULADO

A liderança cristã deve estar

comprometida com o Reino de Deus, Mt

6.33, inclusive com a sua continuação;

o líder precisa não só descobrir

pessoas talentosas, como também

precisa treiná-las, a ponto da

organização funcionar sem ele. E os

princípios para discipular são

imutáveis.

Tomar a cruz, Lc 14.27 – Ninguém

chegará a Glória, sem passar pelo

calvário. A cruz é o instrumento de

morte, na qual o eu deve morrer. A cruz

é o marco da redenção de Cristo, deve

ser também o marco da vida dos seus

discípulos. É carregando a cruz que o

discípulo encontra os meios de auto-

mortificação e de separação com este

mundo.

Renúncia, Lc 14.33 – A dureza do

discipulado cristão é a renúncia de

tudo. Billy Graham, disse:

“A salvação é de graça, mas o

discipulado custa tudo o que temos.”O amor a Cristo e o gozo pelo

serviço cristão, é algo tão forte na vida

do discípulo, que leva-o a pôr em

segundo plano todas as demais

posses.

Constância, Jo 8.31 – Crer em Cristo é

uma coisa, e ser seu discípulo, outra

muito diferente. Crer pode ser

motivado por um impulso

momentâneo, mas ser seu discípulo

exige estudo constante e a atitude

permanente de obediência.

Produção de frutos, Jo 15.8 – Somente

dando muito frutos, podemos ser

considerados discípulos do Senhor.

A LIDERANÇA E A PALAVRA DE DEUS

A palavra de Deus é a fonte da

meditação do líder, Sl 1.1,2. É a regra

áurea da sua atividade, Js 1.8. Pautando

a sua vida e ministério na Palavra, ela

será a vida de sua mensagem, a vara

da sua direção, a energia do seu

dinamismo, e o poder da sua

autoridade.

A LIDERANÇA PASTORAL

“Quem deseja o episcopado,

excelente obra deseja”, I Tm 3.1O privilégio e a excelência do

ministério exige muita

responsabilidade, pois quem exerce o

seu ministério relaxadamente, acaba

transformando a bênção do ministério

em maldição.

PRINCÍPIOS DO TRABALHO PASTORAL

O pastor geralmente se considera

uma pessoa de ação, de movimentos.

As igrejas gostam de dizer: “Nosso

pastor é muito ativo. Visita e prega

todos os dias”. No entanto, esta

atividade intensa geralmente não

produz os melhores frutos. Também

não permite pastorado de longo

alcance. Por que?

Porque a tarefa de dirigir uma igreja

não é tão simples como parece. É um

trabalho complexo. É uma

responsabilidade que não exige

unicamente “ação visível”, mas

orientação clara, motivação bem

definida, atitudes positivas,

compreensão e visão panorâmica,

planejamento e execução cuidadosa.

Tudo isso precedido por uma vida de

íntimo relacionamento com quem guia

a igreja, o Espírito Santo, e uma

capacidade cada vez maior de

discernimento da mente e planos

divinos para seu corpo.

É sempre instrutivo ver com que

determinação Jesus, algumas vezes,

ensinou seus discípulos a atender às

multidões além das suas próprias

capacidades, recursos e tempo, e

outras vezes, em que, simplesmente os

afastou delas e os levou a um lugar à

parte. Também é importante ver como

o Senhor, no devido tempo, os enviou a

pregar, ensinar, curar, libertar de

opressões satânicas, mediante

instruções muito cuidadosas e claras,

depois escutava seus relatórios e, com

base em tais experiências, ensinavam-

lhes coisas novas.

Para que a tarefa ministerial seja bem

feita, é indispensável orientar o

trabalho prático diário, mensal, anual

ou por longos períodos.

FUNDAMENTOS DO TRABALHO PASTORAL

O fundamento do trabalho pastoral

repousa na Palavra de Deus. A

autoridade que reveste esta obra não

procede de uma simples tradição

religiosa ou cultural. Também não se

fundamenta em um determinado

sistema de organização social,

econômica ou política. O pastorado tem

fundamentos próprios que são de valor

permanente e universal.

Três são os seus enunciados básicos:

1)A existência de um Deus (Deus está

intensamente preocupado e ocupado

com o destino do ser humano)

2)A existência de um povo escolhido

por Deus (o povo é especial, e

necessita de direção. O Salmo 23

ilustra com clareza isso);

3)A tarefa que ambos estão

executando.

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