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1
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 1
HUMIDADE NA CONSTRUÇÃO–
HUMIDADE DE CONDENSAÇÃO
Vasco Peixoto de FreitasVasco Peixoto de Freitas
Paulo da Silva PintoPaulo da Silva Pinto
Outubro 2003 – 2Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
I. INTRODUÇÃO
II. FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA HUMIDADE
III. FACTORES QUE CONDICIONAM AS CONDENSAÇÕES
IV. QUANTIFICAÇÃO DAS CONDENSAÇÕES
V. CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO DA ENVOLVENTE DE FORMA A EVITAR CONDENSAÇÕES
ESTRUTURAÇÃO
2
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 3
I
INTRODUÇÃO
Outubro 2003 – 4Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
INTRODUÇÃO
3
Outubro 2003 – 5Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
INTRODUÇÃO
Preocupação crescente com aqualidade da envolvente dos edifícios
Deficiente comportamentoDeficiente comportamentodo do ““produto finalproduto final””
Outubro 2003 – 6Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
INTRODUÇÃO
• Ausência de compatibilização das exigências
• Ausência de pormenorização construtiva a uma escala adequada
• Ausência de dimensionamento das soluções do ponto de vista da Física das Construções
4
Outubro 2003 – 7Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
INTRODUÇÃO
HUMIDADE
Principal causa das patologias
Outubro 2003 – 8Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
INTRODUÇÃO
FFíísica dassica dasConstruConstruççõesões
Tecnologia dasTecnologia dasConstruConstruççõesões
• Estudo da transferência de humidade
• Definição da composição adequada
5
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 9
II
FORMAS DE MANIFESTAÇÃO
DA HUMIDADE
Outubro 2003 – 10Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA HUMIDADE
• Infiltrações
• Fugas nas canalizações
• Humidade ascensional
• Higroscopicidade
• Humidade de condensação• Humidade de condensação
6
Outubro 2003 – 11Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA HUMIDADE
0 10 20 30 40 50
Distribuição dos 70 000sinistros declarados em 96/97
56,0%
2,1%1,5%1,3%
39,1%
Custo de reparação(milhões de contos)
OutrosInsuficiente isolamento térmico
Problemas de estanquidade ao arCondensaçõesProblemas de estanquidade à água
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 12
III
MECANISMOS FUNDAMENTAIS
DE TRANSFERÊNCIA DE
HUMIDADE
7
Outubro 2003 – 13Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MECANISMOS FUNDAMENTAIS DE TRANSFERÊNCIA DE HUMIDADE
PROBLEMA COMPLEXO
• Fase vapor• Difusão• Movimentos convectivos
• Fase líquida• Capilaridade
• Gravidade
• Gradientes de pressão
ADSORÇÃO / DESADSORÇÃO
CONDENSAÇÃO
CAPILARIDADE
GRAVIDADE + PRESSÕES EXTERIOES
Outubro 2003 – 14Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MECANISMOS FUNDAMENTAIS DE TRANSFERÊNCIA DE HUMIDADE
ÁÁguagua
1 2
VV
JeJe
PvPv
SS
PPararPPááguagua
θθ
3
CAPILARIDADE
[ ]2
21
N/m11cos ���
����
�+=−=
RRPPP aguaarc θσ
8
Outubro 2003 – 15Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MECANISMOS FUNDAMENTAIS DE TRANSFERÊNCIA DE HUMIDADE
[kg/kg][kg/kg]WW
WWcrcr
1.1.ªª FASEFASE
00
2.2.ªª FASEFASE 3.3.ªª FASEFASE
HIG
RO
SC
HIG
RO
SC
ÓÓP
ICO
PIC
O
DO
MD
OM
ÍÍ NIO
NIO
100100HR [ %]
ADSORSÃO / DESADSORÇÃO
Outubro 2003 – 16Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MECANISMOS FUNDAMENTAIS DE TRANSFERÊNCIA DE HUMIDADE
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0 20 40 60 80 100
Humidade Relativa [%]
W [
kg
/kg
]
Pinho 400-600 kg/m³
Abeto 400-600 kg/m³
Função (Pinho)
Função (Abeto)
[7]
ADSORSÃO
9
Outubro 2003 – 17Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MECANISMOS FUNDAMENTAIS DE TRANSFERÊNCIA DE HUMIDADE
1 2
tete=25 =25 ººCCHRHR=75 %=75 %
titi=25 =25 ººCCHRHR=85 %=85 %
PP
PsPs
TT
1 2
tete=0 =0 ººCC titi=25 =25 ººCCHRHR =85 %=85 %
TT
PP
PsPs
DIFUSÃO / CONDENSAÇÃO
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 18
IV
FACTORES QUE
CONDICIONAM AS
CONDENSAÇÕES
10
Outubro 2003 – 19Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
A
ts
Ps
DIAGRAMA PSICROMÉTRICO θi ≥ ts
Outubro 2003 – 20Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
11
Outubro 2003 – 21Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CONDENSAÇÕES INTERNAS
Fluxo
Pi
Pe
CondensaçõesInternas
g/(m²·h)
Outubro 2003 – 22Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
• Factores que condicionam a humidade relativa e a difusão de vapor
• Produção de vapor
• Inércia hígrica
• Ventilação
• Condições climáticas exteriores
• Temperatura interior• Aquecimento
• Isolamento térmico
• Pontes térmicas
• Orientação
FACTORES QUE CONDICIONAM AS CONDENSAÇÕES
Diferentes condições
climáticas no interior
12
Outubro 2003 – 23Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
Higrometria
FACTORES QUE CONDICIONAM AS CONDENSAÇÕES
Fraca ≤≤≤≤ 2,5 × 10-3 kg/m3 Escolas, Ginásios
Média 2,5 × 10-3 kg/m3 a 5,0 × 10-3 kg/m3 Edifícios de habitação não sobreocupados e correctamente ventilados
Forte 5,0 × 10-3 kg/m3 a 7,5 × 10-3 kg/m3 Edifícios de habitação com ventilação deficiente, Indústrias
Muito forte ≥≥≥≥ 7,5 × 10-3 kg/m3 Piscinas, certos locais industriais com grande produção de vapor
( )3g/mVn
W⋅
( )g/kg825,0Vn
WWW ei ⋅+=
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 24
IV
QUANTIFICAÇÃO DAS
CONDENSAÇÕES
13
Outubro 2003 – 25Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
QUANTIFICAÇÃO DAS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
( )eii
ii tthK
t −−=θ
θθθθθθθθii: Temperatura da superf: Temperatura da superfíície interior do elemento, em cie interior do elemento, em ººCC
ttSS: Temperatura de ponto de orvalho, em : Temperatura de ponto de orvalho, em ººCC
ttii: Temperatura da: Temperatura da ambiênciaambiência interior, em interior, em ººCC
K: Coeficiente de transmissão tK: Coeficiente de transmissão téérmica do elemento, em W/(mrmica do elemento, em W/(m22..ººC)C)
hhii:: CondutânciaCondutância ttéérmica superficial interior, em W/(mrmica superficial interior, em W/(m22..ººC)C)
ttee: Temperatura da: Temperatura da ambiênciaambiência exterior, em exterior, em ººCC
θi ≥ ts
Outubro 2003 – 26Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
• Modelos matemáticos
• Modelo de Luikov e Philip-De Vries
• Modelo de Glaser
QUANTIFICAÇÃO DAS CONDENSAÇÕES INTERNAS
Glasta Condensa 2000
Wufi TrHum98
14
Outubro 2003 – 27Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
TRHum98
∂∂
∂∂χ
∂∂χ
∂∂χ
wt
Dw w Dt T= +�
���
�
���
ρ ∂∂
∂∂χ
λ ∂∂χ
∗ ∗ ∗=�
���
�
���C w
tT
W — Teor de humidade kg/kgT — Temperatura ºCDw — Coeficiente de difusividade hídrica m²/sDt — Coeficiente de difusividade higrotérmica m²/(s·K)ρ∗ — Massa volúmica equivalente kg/m³C∗ — Capacidade calorífica equivalente J/(kg·K)λ∗ — Condutibilidade térmica equivalente W/(m·K)
MASSAMASSA
CALORCALOR
Outubro 2003 – 28Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
TRHum98
15
Outubro 2003 – 29Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
te te =0 =0 ººCCHRHR =75 %=75 %
tete =25 =25 ººCCHRHR =75 %=75 %
TRHum98
Outubro 2003 – 30Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
16
Outubro 2003 – 31Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 32Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
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24
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8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
17
Outubro 2003 – 33Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
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12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 34Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
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8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
18
Outubro 2003 – 35Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 36Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
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8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
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Outubro 2003 – 37Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 38Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
1200
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
20
Outubro 2003 – 39Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 40Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
360 240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
21
Outubro 2003 – 41Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
720
360 240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
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8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 42Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
960
720
360 240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
22
Outubro 2003 – 43Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
1200
960
720
360 240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
TRHum98
Outubro 2003 – 44Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE LUIKOV E PHILIP-DE VRIES
Variação do Teor de Humidade ao Longo do Tempo
1440
1200
960
720
360 240120
00,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20Espessura (m)
Teo
r de
Hum
idad
e (k
g/k
g)
1440
1200
960
720
360
240
120
96
72
48
24
12
8
4
0
Tempo (h)
Repetir simulaçãoTRHum98
23
Outubro 2003 – 45Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
MODELODE
GLASER
Outubro 2003 – 46Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
LEI DE FICK
( )xP
HRTgdd
,π−=
dd
πT
= 0
dd
πH R
= 0
ππππ constante
kg/(m²·s) kg/(m·s·Pa) Pa/m
24
Outubro 2003 – 47Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
HR [HR [ %]%]00
ππππππππ
5050
ππππππππ= f(H
R)
= f(HR)
100100
[kg/(m[kg/(m··ss··Pa)]Pa)]
VariaVariaçção do ão do coeficiente de coeficiente de
permeabilidade ao permeabilidade ao vapor de vapor de áágua gua -- ππππππππ
Outubro 2003 – 48Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
PP[Pa][Pa]
RdRd11
11 22 33 44
RdRd22 RdRd33 RdRd44 Rd [mRd [m²·²·ss··Pa/kg]Pa/kg]
RESOLUÇÃO GRÁFICA – 1.ª FASE
25
Outubro 2003 – 49Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
PsPs
tete
titi
tt
t [t [°°C]C]
PP[Pa][Pa]
RdRd11 RdRd22 RdRd33 RdRd44 Rd [mRd [m²·²·ss··Pa/kg]Pa/kg]
2.ª FASE
Diagrama PsicromDiagrama Psicroméétricotrico
Outubro 2003 – 50Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
PsPsPP
PePeP>Ps?
ggsaisai>g>g entent??
3.ª FASE
PP[Pa][Pa]
RdRd11 RdRd22 RdRd33 RdRd44 Rd [mRd [m²·²·ss··Pa/kg]Pa/kg]
PiPi
26
Outubro 2003 – 51Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
RdRdtt
BBAA
PiPi
ggentent
ggsaisai
4.ª FASE
PP[Pa][Pa]
Rd [mRd [m²·²·ss··Pa/kg]Pa/kg]
PePe
PsPsPP
LEGENDA
A – Valor máximo acumulado da resistência à difusão de vapor das camadas situadas no “lado frio”do elemento (camadas 1 e 2), para evitar a ocorrência de condensações.
B – Valor da resistência à difusão da barreira pára-vapor a colocar no “lado quente” do elemento (interior àcamada 3), para evitar a ocorrência de condensações
3 421
Outubro 2003 – 52Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
MODELO DE GLASER
Rd [m .s.Pa/kg]
P[Pa]
Pe
x1 x2
Ps
P
CondensaçõesZona de
P i
2
g P PR R
P PRcondensado
i x
d d x x
x e
d x xto ta l x x
= −−
�
�
��
�
�
�� − −�
�
��
�
�
��
= =2 1
kg/(m²·s)gent
gsaí
27
Outubro 2003 – 53Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000
Outubro 2003 – 54Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000
28
Outubro 2003 – 55Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000
Outubro 2003 – 56Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE AO VAPORRESISTÊNCIA À DIFUSÃO DE VAPOR
Factor de Resistência à
difusão de vapor de água
µµµµ
— g/(m�h�mmHg)×10-5 kg/(m�s�Pa)×10-12
3.6 Betão normal 15 a 260 34 a 625 0,71 a 13,0
Valor de referência 30 300 6,3
5.8 Lã mineral 1,0 a 1,9 4650 a 8900 97 a 185
Coeficiente de permeabilidade ao vapor de água
ππππN.º MATERIAL
NIT 002 - LFC 1998
ππ=µ ar
29
Outubro 2003 – 57Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PERMEÂNCIA AO VAPOR DE ÁGUAESPESSURA DA CAMADA DE AR DE DIFUSÃO
Espessura da camada de ar
de difusão equivalente
S d
m g/(m2�h�mmHg)×10-5 kg/(m2
�s�Pa)×10-12
Alvenaria de blocos de betão
e = 0,20 m 2,7 3250 682.1
Permeância ao vapor de água
Pe= ππππ /eN.º MATERIAL
NIT 002 - LFC 1998
eS d ⋅= µ
Outubro 2003 – 58Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000
CONDIÇÕES HIGROTÉRMICAS
0
0
30
Outubro 2003 – 59Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000
QUADRO 3
Outubro 2003 – 60Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000 SAÍDA GRÁFICA
te
-10 ºCte
-10 ºCti
20 ºC
31
Outubro 2003 – 61Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000 SAÍDA GRÁFICA
ti
20 ºCte
-5 ºCte
-5 ºC
Outubro 2003 – 62Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000 SAÍDA GRÁFICA
ti
20 ºCte
0 ºCte
0 ºC
32
Outubro 2003 – 63Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000 SAÍDA GRÁFICA
ti
20 ºCte
5 ºCte
5 ºC
Outubro 2003 – 64Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
PROGRAMA CONDENSA 2000 SAÍDA GRÁFICA
ti
20 ºCte
10 ºCte
10 ºC
Repetir simulação
33
Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto Outubro 2003 – 65
IV
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO DA
ENVOLVENTE DOS EDIFÍCIOS DE
FORMA A EVITAR CONDENSAÇÕES
Outubro 2003 – 66Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
HIGROMETRIA ?
Muito forte
ForteMédiaFraca
Estudo
ModelosModelosExperimentaExperimentaççãoão
Regras de Concepção
34
Outubro 2003 – 67Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
Humidade
Produz degradação
CondensaCondensaçção = zeroão = zero
Humidade
Não produz degradação
““CondensaCondensaççõesõesDesprezDesprezááveisveis””
• Condensação limitada• Rhum > 0,9 Rseco
• Secagem no Verão
Outubro 2003 – 68Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
ttii
ttee
ggsese
RRdd
ggsese
ggspsp
ggspsp
Zon
a sa
tura
da
dxdxdxdx
tt--11tt--11 tt tt
35
Outubro 2003 – 69Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
• Adequado controlo do clima interior dos edifícios (aquecimento e ventilação dos espaços);
• Do interior para o exterior de um elemento construtivo (admitindo que o fluxo de vapor se verifica do interior para o exterior), a resistência à difusão de vapor água das camadas deverá diminuir progressivamente. Mais especificamente, os componentes com elevada resistência à difusão de vapor (como é o caso das barreiras pára-vapor) deverão ser aplicados pelo interior das camadas de isolamento térmico, enquanto que pelo exterior se deverão aplicar componentes de elevada permeância ao vapor;
PRINCÍPIOS GERAIS
Outubro 2003 – 70Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
ii
tt
PPssPP
PP
PPee
1 2PP
tt
PPss
PP
PP ii
ee
12
36
Outubro 2003 – 71Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
• Os espaços de ar no interior dos elementos construtivos onde se possa verificar a acumulação de humidade deverão ser ventilados pelo exterior das camadas de isolamento térmico e de eventuais barreiras pára-vapor
ggss
Ext.Ext. Int.Int.
PRINCÍPIOS GERAIS
Outubro 2003 – 72Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
� ����� �������� �� �� ������� ��� ��� ��������� ��������� ��������� �� ������������������� �� ��������������������� �������� ���������� ������������������������������������� ����� ��� � � ������ ������ ������ ��� ������� �� As barreiras “inteligentes” permitem contornar este problema
PRINCÍPIOS GERAIS
37
Outubro 2003 – 73Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
PAREDES COM ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR CONTÍNUO
1m50 −≥��
���
�
isolamento
revest.eπ
π
ππππππππrrππππππππii
eerr
eecc
ππππππππcc
O que não se deve fazer
reboco delgado armadoreboco delgado armado
Outubro 2003 – 74Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
Secção σ das aberturas:HHTT22TT11
PAREDES COM ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
REVESTIMENTO DESCONTÍNUO
( ) es
s
WWg
H−
=0
0,40,6T
200θ∆
σ
WWee WWss
ggss
σσσσσσσσ
σσσσσσσσ
38
Outubro 2003 – 75Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
PAREDES COM ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR OU ENTRE PANOS
Regra 1 – Evitar a ocorrência de condensações na face interior do isolamento térmico
Regra 2 – Evitar a ocorrência de condensações internas na espessura do isolamento térmico
Regra 3 – Evitar condensações no pano exterior de parede
...RRDPDPRRDIDI
RRTMTM RRTPTPRRTITI
R RTI TP> 3
3R R RTM TI TP> +
1 0,060 g / (m h mmHg)2
RDP
< ⋅ ⋅
Outubro 2003 – 76Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
COBERTURAS EM TERRAÇO TRADICIONAIS
( )mmHghmg/001,0 2 ⋅⋅<eπ
39
Outubro 2003 – 77Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
COBERTURAS EM TERRAÇO INVERTIDAS
� � ������� ������� ��� ���� � ����������������� ������������������ �������� ��������������� �� �������� ����������!������" ����������# ���������$�����
� %�������&����� ����������� ������������������������������ ������������ �������'�������� ����� ����������������������� ������'�������������� ������������������� ��% �� ��������� ��������������������������������������� ������������ ���������������� ������� ��� ���� � ����
Outubro 2003 – 78Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
COBERTURAS EM ZINCOINVERNO
PRIMAVERA
40
Outubro 2003 – 79Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
COBERTURAS EM ZINCO VENTILAÇÃO
������������������ ������������� �����
��������������������������
Outubro 2003 – 80Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
PAVIMENTOS TÉRREOS
• Pavimentos com revestimento pouco permeável ao vapor e sensíveis à humidade (madeiras, elementos colados com colas acrílicas, ...)
� (� ������ ������������������ ��� �)���� �������������*�**+ �,-� .⋅�⋅� � / �0�������������������������� ������������� ����
41
Outubro 2003 – 81Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
��� ������� � � �� ������� � �
Outubro 2003 – 82Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES INTERNAS
�� (� ���(� ������������� ����������������� �������������11����������������������� ����� ��� ����� ����������
� ����� �� ����� � ����
��������������������������
42
Outubro 2003 – 83Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
BARREIRAS PÁRA-VAPOR – componentes importantes no controlo das condensações internas, na medida em que restringem a difusão de vapor de água através dos elementos construtivos
É necessário compatibilizar as diferentes exigências na concepção deste tipo de componentes
Outubro 2003 – 84Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
São componentes que dificultam a transferência de vapor de água, oferecendo uma resistência significativa à sua passagem
Segundo a ASHRAE, a sua permeância (Pe) não deverá ser superior a 57,2×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa)
�23$4$56�
43
Outubro 2003 – 85Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
MATERIAIS
• MEMBRANAS – rígidas (plásticos reforçados, alumínio ou outras chapas metálicas) ou flexíveis (como folhas metálicas, papéis, filmes e folhas de plástico ou feltros)
Outubro 2003 – 86Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
MATERIAIS
• PELÍCULAS DE REVESTIMENTO –tintas, emulsões, ..., normalmente de composição betuminosa, resinosa ou polimérica, podendo aplicar-se a pincel, a rolo, com espátula, etc.
44
Outubro 2003 – 87Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
CARACTERIZAÇÃO
• A permeância ao vapor de água (Pe) é o parâmetro mais importante na caracterização de uma barreira pára-vapor
• O CSTC (Bélgica) define uma classificação de barreiras pára-vapor, que se apresenta no Quadro seguinte, em função da espessura da camada de ar de difusão equivalente (Sd), sendo:
Sd = πar/Pe
πar (coeficiente de permeabilidade ao vapor de água do ar) ≅ 1,852×10-10 kg/(m⋅s⋅Pa)
Outubro 2003 – 88Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
CARACTERIZAÇÃO
Classificação de barreiras pára-vapor, em função das suas características de permeabilidade ao vapor de água
Classe Sd Pe
E1 2 m < Sd ≤ 5 m 37×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa) ≤ Pe < 93×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa)
E2 5 m < Sd ≤ 25 m 7,4×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa) ≤ Pe < 37×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa)
E3 25 m < Sd ≤ 200 m 0,93×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa) ≤ Pe < 7,4×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa)
E4 Sd > 200 m Pe < 0,93×10-12 kg/(m2⋅s⋅Pa)
45
Outubro 2003 – 89Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
CARACTERIZAÇÃO
MATERIAL
Sd Pe
m g/(m2·h·mmHg) × 105 kg/(m2·s·Pa) × 1012
Folha de alumínioe = 15 µm
e = 100 µm> 5,9≅ ∞
< 1500≅ 0
< 31≅ 0
Folha de polietilenoe = 50 µm
e = 250 µm19 a 20
74 a 110435 a 46082 a 120
9,1 a 9,61,7 a 2,5
Outubro 2003 – 90Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
ENSAIOS DE PERMEABILIDADE AO VAPOR
Substância condicionadora
Provete
Tina de ensaioSelante
Balança
Câmara de Ensaio
46
Outubro 2003 – 91Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
Factores que influenciam a permeabilidade das barreiras pára-vapor:
� A existência de orifícios aumenta significativamente a sua permeância;
� As juntas, os pontos de atravessamento de tubagens ou outras zonas pontuais que necessitam de selagem, pelo que devem ser estanques e de fácil execução. Mesmo a classificação E1 apenas se pode atribuir nas situações em que seja garantida a continuidade da barreira pára-vapor e a conveniente estanquidade das juntas;
� A estanquidade ao ar, em particular para barreiras das classes E3 e E4.
Outubro 2003 – 92Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
� ������������������������������ �����������������������7
� 8�����'����� � ��)������ ��� ����� ����� �� �������� ���������� ������� ����������9
� %��'����9
� 2 ����������9
� 2����� ����� ������� ���9
� 8�����'���������������������9
� 8�����'����������������������������������9
� 3��� ������������������� ����������� ���� �����!������
47
Outubro 2003 – 93Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
BARREIRAS PÁRA-VAPOR
Elemento Construtivo
Resist.punçoa-mento
Resist. abrasão
Resist. corte
Não corrosiva
Resist. “apodreci-
mento”
Resist. humidade Notas
Paredes Baixa Baixa Baixa
Pavimentos térreos Alta Alta Baixa X X
Coberturas Baixa Alta Média
Câmaras frigoríficas Alta Alta Alta X X X Sem
retracção
Outubro 2003 – 94Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
• It is important to reflect upon the causes thatlie behind condensation
• Define regulations to be complied• Construction industry• Take into consideration the actual conditions
in which the buildings are used.
HowHow to solveto solve the problem inthe problem in Portugal?Portugal?
48
Outubro 2003 – 95Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
• Indoor temperature• Indoor relative humidity• Production of vapour indoors• Ventilation• Hygroscopicity of indoor coatings/hygroscopic
inertia
:%8%; 2<28=�82> ?@%<$4>�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
Outubro 2003 – 96Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
• Vapour permeability of painted surfaces• Thermal insulation of the envelope• Treatment of thermal bridges• Outdoor climate conditions (temperature and
relative humidity)• Solar radiation
:%8%; 2<28=�82> ?@%<$4>�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
49
Outubro 2003 – 97Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
:%8%; 2<28=�82> ?@%<$4>�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
It is extremely complex to definea matrix that establishes a
connection between all of them soas to establish a configuration
that does not lead to condensation
Outubro 2003 – 98Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
• In Portugal dwellings are not heated in a continuous way
• In winter most residential buildings have indoor temperatures of around 15 ºC and relative humidity exceeding 85 %
13,8
14,3
14,8
15,3
15,8
16,3
0:00 6:00 12:00 18:00 0:00
Tem
pera
tura
(ºC
)
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
Hum
idad
e R
elat
iva
(%)
50
Outubro 2003 – 99Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
:8� �?(<$� 4�� 3�A%:� ?8
• Varies greatly from one building to another
• Vapour amounting to some 10 kg a day
• Two people in a bedroom can produce over1 kg of water vapour during one night
Outubro 2003 – 100Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
A24<$@%<$� 4
• No indoor heating minimise ventilation• Windows low permeability to air• Natural extractions are not dimensioned according
to technical recommendations• When in the presence of mechanical air extraction
systems, they are quite often connected to the lighting system, which allows them to work for avery brief period of time
51
Outubro 2003 – 101Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
A24<$@%<$� 4
• In kitchens, individualextractors lose very significant amounts of charge
• They cause acoustic discomfort
• They run for only a few hours
Outubro 2003 – 102Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
/B> 8� =(� :$($<B�� 3�$4�� � 8�(� %<$4> =,/B> 8� =(� :$(�$428<$%
• In Portugal, turn-of-the-century constructions have no problems with condensation
• Their indoor surfaces are covered with gypsum and lime, even without heating,insulation or treatment of thermal bridges
52
Outubro 2003 – 103Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
A%:� ?8�:28; 2%C$@$<B�� 3�$4�� � 8�:%$4<2��=?83%(2=
• There is an ever-greater use of painting or varnishing systems that make it difficult for vapour exchanges to occur between the air and materials
• We consider that this technological course of actionis highly negative
• It reduces the hygroscopic inertia in constructions
Outubro 2003 – 104Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
</28; %@�$4=?@%<$� 4�� 3�</2�24A2@� :2
• RCCTE was a very positive contribution when into effect in the early 1990’s
• Thermal insulation is a necessary condition, but nota sufficient condition, for preventing condensation
• The technology using double walls with hollow bricks, combined with reinforced concrete porticoed structures, makes continuous thermal insulation difficult
53
Outubro 2003 – 105Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
</28; %@�C8$�> 2=
• The treatment of thermal bridges is important, but under no circumstances must it produce instability in the façades with resulting cracks and water infiltration
• In buildings where indoor relative humidity hovers around 95 %, there are no acceptable criteria fortreating thermal bridges
Outubro 2003 – 106Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
� ?<�� � 8�(@$; %<2�(� 4�$<$� 4=
• Buildings and their envelope have to be thought out as a function of where they are tobe put up
• The enclosures of buildings in Bragança, Porto and Lisbon need to be put up differently
54
Outubro 2003 – 107Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
=� @%8�8%�$%<$� 4
• The effect of solar radiation is very significant fornon steady-state heat transfer
• The indoor temperature of the elements is differentfor walls facing north and south.
• The criteria to be met by the walls must take this requirement into consideration
• The criterion for treating a thermal bridge facing north and south is not the same
Outubro 2003 – 108Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
� 8�28$4>�(%?=2=�$4�%�/$28%8(/$(%@�3%=/$�4�D /$(/82> ?@%<2�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
Design parametersDesign parameters
• Thermal insulation
• Ventilation system
• Nature of indoor coverings
• Orientation
55
Outubro 2003 – 109Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
� 8�28$4>�(%?=2=�$4�%�/$28%8(/$(%@�3%=/$�4�D /$(/82> ?@%<2�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
User parametersUser parameters
• Indoor temperature
• Production of vapour
• Use of a ventilation system
Outubro 2003 – 110Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
� 8�28$4>�(%?=2=�$4�%�/$28%8(/$(%@�3%=/$�4�D /$(/82> ?@%<2�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
• The design and construction of buildings alone cannot do away with the problem of condensation
• The vital parameter for controlling condensation in Portugal is the indoor relative humidity, whichdoes not depend only on the building’s envelope
56
Outubro 2003 – 111Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
� 8�28$4>�(%?=2=�$4�%�/$28%8(/$(%@�3%=/$�4�D /$(/82> ?@%<2�=?83%(2�(� 4�24=%<$�4
• The project and construction of buildings in this sphere needs to be centred on ventilation,thermal insulation and hygroscopicity of coverings
• Users need to concern themselves mostly with ventilation and artificial dehumidification
Outubro 2003 – 112Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
/� D �<� �=� @A2�</2�:8� C@2; �� 3�(�4�24=%<$� 4�$4�:� 8<?> %@
• Indoor temperature — In winter, the indoor temperature needs to be higher than or equal to 20 ºC. Only with continuous heating systems is it possible to reach this temperature
• Indoor relative humidity — Indoor relative humidity should be less than 70 %, as this value is easily reached with indoor temperatures at 20 ºC
57
Outubro 2003 – 113Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
/� D �<� �=� @A2�</2�:8� C@2; �� 3�(�4�24=%<$� 4�$4�:� 8<?> %@
• Production of vapour — The production of vapourand ventilation should lead to a hygrometry that isunder 4 g/m³. If the production of vapour is 800 g/h,then the ventilation flow has to be greater than or equal to 200 m³/h
• Ventilation — The ventilation flow should be in therange of 0,7 to 0,8 renewals per hour. A 250 m³ 3-bedroom apartment should have a continuous flow of around 200 m³/h
Outubro 2003 – 114Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
/� D �<� �=� @A2�</2�:8� C@2; �� 3�(�4�24=%<$� 4�$4�:� 8<?> %@
• Hygroscopicity/hygroscopic inertia — Studies that have already been conducted do not allow for a quantification of aminimum value for the hygroscopicity of coverings; however,hygroscopic inertia should be maximised
• Thermal insulation — The coefficients of heat transfer forwalls and roofs depend on the climate of the area where the building is located. For Porto, the U-coefficient for walls androofs should be less than or equal to 0,8 W/(m²·ºC) and 0,6 W/(m²·ºC), respectively
58
Outubro 2003 – 115Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
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• Thermal bridges — The treatment of thermal bridges is quite complex in double walls, which iswhy we consider it acceptable not to treat the thickness of the slabs, as long as the ratio between the thickness and the piedroit is less than 7 % andthe wall is around 0,40 m thick. The beams andpillars should have U-coefficients that are less than1,2 W/(m²·ºC)
Outubro 2003 – 116Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
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• Outdoor climate — The ventilation, thermal insulation and treatment of thermal bridges depend on the outdoor climate. However, the change in parameters that was previously proposed is not very significant
• Solar radiation — The requirement for the treatment of thermal bridges depends on the direction in which the façade faces
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Outubro 2003 – 117Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO FACE ÀS CONDENSAÇÕES SUPERFICIAIS
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• In Portugal, since there is no heating, andgiven the low indoor temperature (t ≤ 15 ºC),the problem cannot be resolved without usingartificial dehumidification, which is the only way to reduce indoor relative humidity
Outubro 2003 – 118Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CONCLUSÕES
CONFORTODURABILIDADE
Os estudos de caracterização do comportamento higrotérmico da envolvente são fundamentais no
PROJECTO DE EDIFÍCIOS
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Outubro 2003 – 119Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CONCLUSÕES
CONFORTODURABILIDADE
Os estudos de caracterização do comportamento higrotérmico da envolvente são fundamentais no
PROJECTO DE EDIFÍCIOS
Outubro 2003 – 120Vasco Peixoto de Freitas – Paulo da Silva Pinto
CONCLUSÕES
CONFORTODURABILIDADE
Os estudos de caracterização do comportamento higrotérmico da envolvente são fundamentais no
PROJECTO DE EDIFÍCIOS
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