hemorragia 45%

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Ácido Tranexâmico reduz de forma segura a mortalidade por hemorragias em pacientes com traumatismos Aqui está a evidência. Hemorragia 45%. Lesões do SNC 41%. Falência de orgãos 10%. Outros 4%. A cada ano, milhões morrem por hemorragias causadas por traumatismos. - PowerPoint PPT Presentation

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Ácido Tranexâmico reduz de forma segura a mortalidade por hemorragias em pacientes com

traumatismos

Aqui está a evidência

Hemorragia45% Lesões do

SNC41%

Falência de orgãos10%

Outros4%

Anualmente, ocorrem milhões de mortes por traumatismos. Muitos pacientes sobrevivem até chegarem ao hospital. Este slide mostra

as causas de morte hospitalar por traumatismos

A cada ano, milhões morrem por hemorragias causadas por traumatismos

Em pacientes com trauma hemorrágico:

A coagulação ocorre rapidamente no local da lesão vascular

Fibrinólise – ocorre a quebra os coágulos sanguíneos

Em pacientes com hemorragias severas, a fibrinólise piora o sangramento

Coagulação e Fibrinólise

Ativadores de plasminogênio convertem plasminogênio em plasmina, no vaso lesionado.

Plasmina liga-se ao coágulo sanguíneo, e o fragmenta. Isso é fibrinólise.

Fibrinólise

Ácido tranexâmico inibe plasmina e reduz a decomposição do coágulo

Ácido tranexâmico reduz fibrinólise

Ácido tranexâmico (ATX) reduz em aproximadamente um terço a necessidade de hemotransfusões

em pacientes cirúrgicos

TXA

ATX – melhora ATX – piora

0,61 (0,54–0 ,69)

RR (95% CI)

0,4 0,8 1,2 1,6

Necessidade de hemotransfusão

Ácido tranexâmico reduz sangramento cirúrgico

Ácido tranexâmico reduz a decomposição do coágulo

Ácido tranexâmico reduz sangramento cirúrgico

Muitos pacientes com traumatismos morrem por hemorragias

Para avaliar se o ácido tranexâmico poderia salvar vidas de pacientes com hemorragias por traumas, nós conduzimos um

ensaio clínico de ampla extensão denominado CRASH-2

O ensaio clínico CRASH-2

Mais de 20.000 pacientes com sangramento por traumatismos foram randomicamente alocados para receberem ácido tranexâmico ou placebo (de aspecto similar)

Foram incluídos todos os pacientes traumatizados adultos, cujas lesões haviam ocorrido em um intervalo prévio de até 8 horas, e cuja avaliação médica era que havia ou poderia haver hemorragia significante

Foram coletados dados sobre mortes ocorridas no hospital quatro semanas após o trauma, e sobre todos os efeitos colaterais importantes

Métodos

Tratamento Dose de ácido tranexâmico

Dose de ataque1g em 10 minutos

(por injeção intravenosa lenta ou em infusão isotônica intravenosa)

Manutenção 1g em 8 horas(em infusão isotônica intravenosa)

Nós usamos a seguinte dosagem de ácido tranexâmico

Pacientes recrutados

20.211 pacientes

de 274 hospitais

em 40 países

Nós randomizados um amplo número de pacientes traumatizados

10.096 receberam TXA 10.115 receberam placebo

10.093 dados iniciais 10.114 dados iniciais

Foram seguidos = 10,060 (99,7%)

Foram seguidos = 10,067 (99,5%)

20,211 randomizados

1 retirou consentimento

47 perdas de seguimento

33 perdas de seguimento

3 retiraram consentimento

Nós tivemos um excelente seguimento

ATX n (%) Placebo n (%)Gênero Masculino 8.439 (83,6) 8.496 (84,0) Feminino 1.654 (16,4) 1.617 (16,0) [desconhecido] 0 1

Idade (anos) <25 2.783 (27,6) 2.855 (28,2) 25–34 3.012 (29,8) 3.081 (30,5) 35–44 1.975 (19,6) 1.841 (18,2) >44 2.321 (23,0) 2.335 (23,1) [desconhecida] 2 2

Fatores estavam bem balanceados no início do estudo (linha de base)

ATX n (%) Placebo n (%)Tempo decorrido a partir do trauma (horas) ≤1 hora 3.756 (37,2) 3.722 (36,8) >1 a ≤3 horas 3.045 (30,2) 3.006 (29,7) >3 horas 3.006 (29,7) 3.380 (33,4) [desconhecido] 5 6

Tipo de trauma Contundente 6.812 (67,5) 6.843 (67,7) Penetrante 3.281 (32,5) 3.271 (32,3)

Fatores estavam bem balanceados no início do estudo (linha de base)

ATX n (%) Placebo n (%)Pressão arterial sistólica (mmHg) >89 6.901 (68,4) 6.791 (67,1) 76–89 1.615 (16,0) 1.697 (16,8) ≤75 1.566 (15,5) 1.608 (15,9) [desconhecida] 11 18

Escala de coma de Glasgow Grave (3–8) 1.799 (17,8) 1.839 (18,2) Moderada (9–12) 1.353 (13,4) 1.351 (13,4) Meigo (13–15) 6.934 (68,7) 6.908 (68,3) [score desconhecido] 7 16

Fatores estavam bem balanceados no início do estudo (linha de base)

Causas de óbito ATX Placebo Risco de morte Valor 10,060 10,067 de

P

Hemorragia 489 574 0,85 (0,76–0,96) 0,0077

Trombose 33 48 0,69 (0,44–1,07) 0,096

Falência de orgãos 209 233 0,90 (0,75–1,08) 0,25

Trauma craniano 603 621 0,97 (0,87–1,08) 0,60

Outra 129 137 0,94 (0,74–1,20) 0,63

Todas as causas 1463 1613 0,91 (0,85–0·97) 0·0035

Isto é o que encontramos

ATX – pioraATX – melhora

0,8 0,9 1,0 1,1

RR (95% IC)ATX (n= 10,060)

489 (4,9%)

Placebo (n= 10,067)

574 (5,7%)

0,85 (0,76–0,96) 2P=0,0077

O maior benefício é para prevenção de óbitos por hemorragias

1,7 ,8 ,9 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5

RR (99% IC) p=0,000008

≤1 hora 0,68 (0,54–0,86)

>1 a ≤ 3 horas 0,79 (0,60–1,04)

>3 horas 1,44 (1,04–1,99)

0,85 (0,76–0,96)

Óbitos por hemorragias – tratamento precoce é melhor

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 280

200

400

600

800

1000

1200

Deaths due to all other causes

Deaths due to bleeding

Dias

Núm

ero

de m

orte

sTratamento deve ser administrado

precocemente porque óbitos por hemorragias ocorrem logo após o trauma

Mortes por todas as outras causas

Mortes por hemorragias

Risk ratio (95% CI)

ATX – pioraATX –melhora

Receberam TXA (10.060)

ReceberamPlacebo (10.067)

Todos 168 (1,63%) 201 (1,95%)

,6 ,7 ,8 ,9 1 1,1 1,2

AVC 57 (0,56%) 66 (0,65%)(Acidente vascular cerebral)

TVP 40 (0,40%) 41 (0,41%)(Trombose venosa profunda)

EP 72 (0,69%) 71 (0,70%)(Embolia pulmonar)

IM 35 (0,35%) 55 (0,52%)(Infarto miocárdico)

Não houve aumento de trombose

ATX [n=10.060]

Placebo [n=10.067] RR (95% CI) valor

de P

Assintomáticos 1.483 (17,3%) 1.334 (15,8%) 1,11 (1,04 – 1,19) 0,0023

Sintomas menores 3.054 (30,4%) 3.061 (30,4%) 1,00 (0,96 – 1,04) 0,94

Algumas restrições 2.016 (20,0%) 2.069 (20,6%) 0,97 (0,92 – 1,03) 0,36

Dependentes 1.294 (12,9%) 1.273 (12,6%) 1,02 (0,95 – 1,09) 0,63

Completamente dependentes 696 (6,9%) 676 (6,7%) 1,03 (0,93 – 1,14) 0,57

Morte 1.463 (14,5%) 1.613 (16,0%) 0,91 (0,85 – 0,97) 0,0035

Ácido tranexâmico reduz sintomas

CRASH-2 foi conduzido em 4 continentes, e…

mostrou redução de mortalidade em todos!

O uso do ácido tranexâmico tem uma alta relação custo-benefício

Ácido tranexâmico reduz mortalidade por hemorragias em pacientes com traumatismos

Ácido tranexâmico não parece aumentar trombos indesejáveis

Ácido tranexâmico deve ser administrado precocemente – em até 3 horas após o trauma

Ácido tranexâmico não é caro e pode salvar milhares de vidas em todo o mundo, a cada ano

O que nós concluímos?

Depois do ensaio clínico CRASH-2 ácido tranexâmico foi adicionado à lista de Medicamentos Essenciais da OMS (Março 2011)

Ácido tranexâmico está sendo usado agora

Os militares estão usando ácido tranexâmico para tratar acidentados em combates

Ácido tranexâmico está sendo usado em hospitais em todo o mundo

Ácido tranexâmico pode ser administrado em ambulâncias

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