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Gestão Financeira – Unidade 3

Educação a Distância – EaD

Professor: Flávio Brustoloni

Gestão Financeira

Cronograma: Turma ADG0096

Gestão Financeira

Data Atividade

02/082º Encontro

1ª Avaliação Disciplina

26/07 1º Encontro

09/083º Encontro

2ª Avaliação Disciplina

16/084º Encontro

3ª Avaliação Disciplina (FINAL)

Unidade 3

CURTO PRAZO E TÓPICOS ESPECIAIS

Objetivos da Unidade:• Estudar a gestão baseada em valor;

• Conhecer o que vem a ser capital de giro;

• Verificar a estrutura do ativo e passivo circulante, sua influência no capital de giro;

• Estabelecer a necessidade de capital de giro;

• Conhecer algumas modalidades de incorporações, tais como arrendamento, fusões e aquisições;

• Conhecer a história e estrutura do SFN – Sistema Financeiro Nacional;.

• Analisar os riscos, investimentos e financiamentos de curto prazo;

TÓPICO 1

Gestão baseada em Valor

1/75

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Recorrendo ao exemplo da camisaria, apresenta-se um DRE por regime de competência e outro por regime de

caixa, considerando algumas variáveis:* Compra de camisetas: R$ 84.000,00,

tendo pago 80% em 2010.* Venda de camisetas: R$ 120.000,00,

tendo recebido 70% em 2010.

(Estamos na página 132 da apostila)2/75

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Demonstração de Resultados

(Estamos na página 132 da apostila)3/75

Tópico 1

Regime de Competência

(=) ROB 120.000,00

Regime de Caixa

(=) ROB

(-) Impostos (10%) 12.000,00

(=) ROL 108.000,00

(-) CMV 84.000,00

(=) Lucro Bruto 24.000,00

(-) Despesas Administrativas 6.000,00

(-) Despesas com Pessoal 15.600,00

(=) Lucro Operacional 2.400,00

(-) Impostos

(=) ROL

(-) CMV

(=) Lucro Bruto

(-) Despesas Administrativas

(-) Despesas com Pessoal

(=) Lucro Operacional

84.000,00

12.000,00

72.000,00

67.200,00

4.800,00

6.000,00

15.600,00

(16.800,00)

QUADRO 63 – DRE REGIME DE COMPETÊNCIA x REGIME DE CAIXA

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Observe-se que contabilmente (regime de competência) é

demonstrado um lucro operacional, sendo que no regime de caixa

aparecem necessidades de suprimento de valores.

(Estamos na página 132 da apostila)4/75

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

A empresa faturou R$ 120.000,00, mas recebeu R$ 84.000,00, e não foo

considerada a inadimplência neste exemplo. Os impostos continuam sendo calculados sobre o faturamento e pagos

integralmente, independente do recebimento dos clientes. E por aí vão as

diferenças.

(Estamos na página 132 da apostila)5/75

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Se a camisaria esteja avaliada em R$ 300.000,00 e apresenta um lucro operacional de R$ 30.000,00, seu

retorno é de 10%. Se aumentar o valor da empresa diminuirá o percentual de

retorno, e vice-versa.

(Estamos na página 133 da apostila)6/75

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Se o valor da empresa for de R$ 330.000,00 com lucro operacional de R$ 30.000,00, o retorno diminui para 9,09%. Se o valor da empresa diminuir para R$

270.000,00, o seu retorno passa a ser de 11,11%.

(Estamos na página 133 da apostila)7/75

Tópico 1

2 Criação de Valor e Custo de Oportunidade

Se para os investidores a rentabilidade exigida é de 15%, a empresa avaliada

em R$ 300.000,00 teria que estar gerando lucro de R$ 45.000,00. Como o lucro operacional é de R$ 30.000,00, a empresa poderia valer no máximo R$

200.000,00.

(Estamos na página 133 da apostila)8/75

Tópico 1

3 Resultado Operacional e Efeito do IR

Tópico 1

3 Resultado Operacional e Efeito do IR

A legislação brasileira considera o lucro operacional após o desconto das

despesas financeiras, ou seja, são consideradas despesas operacionais

da empresa.

(Estamos na página 133 da apostila)8/75

Tópico 1

(Estamos na página 134 da apostila)9/75

Tópico 1

Modelo Tradicional Modelo Ajustado

QUADRO 64 – RESULTADO OPERACIONAL E EFEITO DO IR

(=) ROB (Rec. Op. Bruta) 120.000,00

(-) Impostos (10%) 12.000,00

(=) ROL (Rec. Op. Líquida) 108.000,00

(-) CMV 84.000,00

(=) Lucro Bruto 24.000,00

(-) Despesas Administrativas 6.000,00

(-) Despesas de Pessoal 15.600,00

(-) Despesas Financeiras 250,00

(=) Lucro antes do IR (LAIR) 2.150,00

(-) Provisão IR (30%) 645,00

(=) Lucro Líquido 1.505,00

(=) ROB (Rec. Op. Bruta)

(-) Impostos (10%) 12.000,00

(=) ROL (Rec. Op. Líquida) 108.000,00

(-) CMV

(=) Lucro Bruto

(-) Despesas Administrativas 6.000,00

(-) Despesas de Pessoal 15.600,00

(=) Lucro antes do IR (LAIR)

(-) Provisão IR (30%) 720,00

(=) Lucro após o IR 1.680,00

(=) Lucro Líquido 1.505,00

(-) Despesa Financ antes IR(250) – Economia do IR (720-645=75)

75,00

120.000,00

24.000,00

84.000,00

2.400,00

3 Resultado Operacional e Efeito do IR

3 Resultado Operacional e Efeito do IR

* No modelo tradicional, a empresa conta com capital de terceiros, aferindo um lucro

operacional menor, bem como uma provisão menor do IR;

* Já no modelo ajustado, que é apenas gerencial, revela o uso de capital próprio,

impactando num lucro operacional maior e uma provisão de IR maior.

(Estamos na página 134 da apostila)10/75

Tópico 1

4 EVA (Economic Value Added)

O EVA (Valor Econômico Agregado) é uma metodologia na qual a

contabilidade passou a reconhecer rentabilidade sobre os capitais

próprios, a juros de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

(Estamos na página 135 da apostila)11/75

Tópico 1

4 EVA (Economic Value Added)

Esta se trata de uma medida de desempenho, partindo do princípio de que o capital investido no negócio deve ser remunerado acima do seu

custo, e proporciona alguns benefícios para a empresa:

(Estamos na página 135 da apostila)12/75

Tópico 1

4 EVA (Economic Value Added)

* Definição clara dos objetivos da empresa;* Definição de taxa mínima dos projetos;

* Evidencia algumas questões como estrutura de capital, custo de capital de

terceiros, custo de capital próprio, política de dividendos, custo de manutenção de

ativos não operacionais.

(Estamos na página 135 da apostila)13/75

Tópico 1

4 EVA (Economic Value Added)

Para elevar o EVA de uma empresa, devemos considerar:

* Eficiência Operacional;* Eficiência Financeira;

* Crescimento Rentável;* Racionalização do Capital.

(Estamos na página 135 da apostila)14/75

Tópico 1

5 Cálculo do EVA

Cálculo do EVA com base no passado

(Estamos na página 136 da apostila)15/75

Tópico 1

* Ajustar a estrutura patrimonial pelos ativos não operacionais;* Calcular o lucro operacional;* Calcular o CMPC;* Determinar o EVA (Lucro Oper. – Custo de Capital de Terceiros – Custo do Capital Próprio)

5 Cálculo do EVA

Cálculo do EVA projetado

(Estamos na página 136 da apostila)16/75

Tópico 1

* Calcular o ativo operacional líquido;* Calcular o CMPC;* Calcular o lucro operacional projetado;* Determinar o EVA (lucro oper. – capital total)

5 Cálculo do EVA

Fórmula do cálculo do EVA

(Estamos na página 136 da apostila)17/75

Tópico 1

EVA = Lucro líquido – Custo Capital (Terceiro e Próprio)

5 Cálculo do EVA

(Estamos na página 137 da apostila)18/75

Tópico 1

O CMPC apura o custo de todos os capitais e seus dados podem ser extraídos do Balanço

Patrimonial.O ativo operacional representa os

investimentos para que a empresa consiga gerar receitas: caixa, contas a receber, estoques, etc.O passivo operacional representa os passivos

não onerosos, ou os de funcionamento: fornecedores, impostos a recolher, etc.

5 Cálculo do EVA

(Estamos na página 137 da apostila)19/75

Tópico 1

Balanço PatrimonialATIVO

Ativo Oper. Líquido 8.000,00

PASSIVO

Capitais de Terceiros

Total Ativo 8.000,00

Capitais Próprios

Total Passivo

4.000,00

4.000,00

8000,00

QUADRO 67 – BALANÇO PATRIMONIAL

O retorno obtido pelo Ativo Operacional Líquido deve ser pelo menos o CMPC.

5 Cálculo do EVA

(Estamos na página 137 da apostila)20/75

Tópico 1

Partindo dos números do quadro anterior, vamos calcular o lucro mínimo que o AOL deve gerar,

considerando as taxas abaixo:

CMPC Bruto

R$ 4.000,00 * 12% = 480,00

R$ 4.000,00 * 18% = 720,00+

= 1.200,008.000,00

= 15%

CMPC Líquido

R$ 4.000,00 * (12% *(1 – 0,30) = 336,00

R$ 4.000,00 * (18% *(1 – 0,30) = 504,00+

= 840,008.000,00

= 10,5%

Imposto de Renda (30%)

5 Cálculo do EVA

(Estamos na página 138 da apostila)21/75

Tópico 1

Considerando o AOL de R$ 8.000,00 e com um CMPC líquido de 10,50%, precisamos ter um lucro líquido de R$ 840,00 para o ponto

de equilíbrio.Este resultado de R$ 840,00 representa um

limite do qual acima deste valor encontramos os gastos da operação (matéria-prima, energia-elétrica, etc), e abaixo deste os

gastos com estrutura de capital de terceiros e capital próprio.

5 Cálculo do EVA

(Estamos na página 138 da apostila)22/75

Tópico 1

A possibilidade de agregar valor está na redução dos custos com a

estrutura de capital. Isto pode ser reduzir taxas de financiamento,

captando mais recursos onde o custo é menor e redução do ativo operacional

(estoques, por exemplo).

6 Resumo das Demonstrações de Resultado

(Estamos na página 140 da apostila)23/75

Tópico 1

Para facilitar a análise dos resultados, as demonstrações podem ser resumidas da seguinte forma:

6 Resumo das Demonstrações de Resultado

(Estamos na página 140 da apostila)24/75

Tópico 1

(=) LO (Lucro Oper. Depois do IR 1.008,00 840,00 672,00

A B C

(-) GEC (Gastos com estrutura de capital) 840,00 840,00 840,00

(=) EVA 168,00 0,00 (168,00)

Análise da Situação Boa (LO>GEC)Equil

(LO=GEC) Ruim

(LO<GEC)

QUADRO 71 – RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO

6 Resumo das Demonstrações de Resultado

(Estamos na página 140 da apostila)25/75

Tópico 1

EVA é o valor que a empresa agrega após ter remunerado o capital de terceiros e o capital próprio, capitais estes que estão

financiando a empresa, logo:* EVA = 0: retorno mínimo esperado

* EVA > 0: retorno acima do esperado* EVA < 0: retorno abaixo do esperado

TÓPICO 2

Capital de Giro

26/75

1 Introdução

Tópico 2

1 Introdução

(Estamos na página 147 da apostila)27/75

Tópico 2

Muitas vezes, as pessoas conseguem reunir o capital para iniciar um empreendimento e logo

nos primeiros meses ou anos de atividade enfrentam dificuldades de mantê-lo, em função da necessidade de mais capital para o giro de

suas atividades.O mesmo também ocorre em empresas que já estão em atividade há algum tempo e algumas

decisões tomadas podem levá-la a uma necessidade maior de capital de giro.

2 Ativos Circulantes

Tópico 2

2 Ativos Circulantes

(Estamos na página 149 da apostila)28/75

Tópico 2

Nos ativos circulantes avalia-se o ciclo de conversão de caixa (CCC), ou seja, o

prazo desde o início do processo de produção ao recebimento de caixa.

CCC = IME + PMR - PMP

2 Ativos Circulantes

(Estamos na página 149 da apostila)29/75

Tópico 2

O Ativo Circulante subdivide-se em:

* Ativo Circulante Financeiro: caixa, bancos e aplicações financeiras;

* Ativo Circulante Operacional: contas a receber, estoques, etc.

3 Passivos Circulantes

Tópico 2

3 Passivos Circulantes

(Estamos na página 150 da apostila)30/75

Tópico 2

É preciso cumprir com o passivo circulante pagando as contas, mas é

preciso decidir entre as fontes comuns de financiamento destas contas de

curto prazo: contas a pagar, despesas a pagar, notas promissórias, linhas de

crédito, etc.

3 Passivos Circulantes

(Estamos na página 151 da apostila)31/75

Tópico 2

O Passivo Circulante também está subdividido em:

* Passivo Circulante Financeiro: duplicatas descontadas, empréstimos

bancários, etc;* Passivo Circulante Operacional: água,

luz, telefone, impostos, telefone, etc.

4 Necessidades de Capital de Giro

Tópico 2

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 151 da apostila)32/75

Tópico 2

O capital que se move entre as contas do ativo circulante compreende o capital de

giro da empresa (ASSAF, 2009).Este capital de giro irá pagar os

empréstimos de curto prazo expressos no passivo circulante.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 152 da apostila)33/75

Tópico 2

O Capital de Giro (CDG) também pode ser denominado de Capital Circulante

Líquido (CCL) e, para determiná-lo, subtraímos o passivo circulante do ativo

circulante: CDG = AC - PC

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 152 da apostila)34/75

Tópico 2

Podemos demonstrar com uma empresa que tenha em seu ativo circulante o

valor de R$ 18.582,00 e no seu passivo circulante R$ 15.859,00.

O capital de Giro Líquido da empresa será positivo em R$ 2.723,00.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 153 da apostila)35/75

Tópico 2

O capital de giro é dividido em Capital de Giro Permanente (CGP) e Capital de Giro

Variável (CGV). O capital de giro permanente é o montante mínimo de

dinheiro que precisamos ter aplicado no ativo circulante para que a empresa possa

honrar seus compromissos no passivo circulante.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 154 da apostila)36/75

Tópico 2

Já o Capital de Giro Variável (CGV) é representado pelas necessidades adicionais

e temporais de recursos, verificadas em determinados períodos e motivadas por:

prazos de recebimento, prazos de pagamento, aumento no volume de vendas

e política de estoques altos.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 154 da apostila)37/75

Tópico 2

Imagine se a empresa conseguisse comprar as mercadorias para pagamento a prazo e receber de seus clientes todas as vendas à vista. Desta forma, não haveria necessidade de capital de giro. Dependendo da atividade,

muitas vezes precisamos comprar, pagar, estocar, produzir, vender para depois

receber.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 155 da apostila)38/75

Tópico 2

Quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de capital de giro.

Assim, a aplicação do sistema Just-in-Time pode reduzir os efeitos dos prazos médios,

implicando menor necessidade de capital de giro, refletindo em menores custos e permitindo uma maior lucratividade.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 155 da apostila)39/75

Tópico 2

Ciclo Operacional é a denominação dada ao intervalo de tempo em que a

empresa permanece sem a entrada de recursos dos seus clientes, necessitando de capital para financiar os seus custos,

ou seja, necessita de capital de giro.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 155 da apostila)40/75

Tópico 2

O Ciclo Financeiro avalia o período compreendido entre a primeira

movimentação de caixa, seja pagamento e/ou recebimento, até o recebimento da

venda do produto.

4 Necessidades de Capital de Giro

(Estamos na página 155 da apostila)41/75

Tópico 2

Ciclo Operacional = PME(Mp) + PMF + PMV + PMC

Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional – PMPF - PMDD

Ciclo Econômico = Ciclo Operacional – PMC

Onde:PME (Mp): Prazo Médio Estocagem Matéria PrimaPMF: Prazo Médio de FabricaçãoPMV: Prazo Médio de VendaPMC: Prazo Médio de CobrançaPMPF: Prazo Médio de Pagamento aos FornecedoresPMDD: Prazo Médio de Desconto de Duplicatas

TÓPICO 3

Incorporações e Falências

42/75

1 Introdução

Tópico 3

1 Introdução

(Estamos na página 161 da apostila)43/75

Tópico 3

No esforço de manter bons resultados na empresa, podem surgir oportunidades de arrendamento, fusões e aquisições, como

alternativas para evitar situações mais complicadas, como a falência da

empresa.

2 Arrendamentos

Tópico 3

2 Arrendamentos

(Estamos na página 161 da apostila)44/75

Tópico 3

O arrendamento é uma modalidade onde você pode se apropriar de uma

empresa por um tempo, por meio de um contrato, as partes pactuam todas as condições de arrendamento entre si:

arrendador e arrendatário.

2 Arrendamentos

(Estamos na página 161 da apostila)45/75

Tópico 3

Com esta simplificação da expressão “aluguel”, cabe a decisão de arrendar ou comprar, ou

seja: arrendar os ativos, tomar dinheiro emprestado para comprá-los ou, ainda, adquiri-

los com recursos líquidos disponíveis. Esta decisão compreende as técnicas de orçamento

de capital, onde identificamos os fluxos de caixa relevantes e aplicamos técnicas de valor

presente líquido. Conforme Gitman (2003), para isso é necessário:

2 Arrendamentos

(Estamos na página 162 da apostila)46/75

Tópico 3

1ª Possibilidade

Determinar as saídas de caixa depois do Imposto de Renda em cada ano da opção de

arrendamento, compreendendo o ajuste fiscal simples dos pagamentos anuais de aluguel e o custo do exercício de uma opção de compra no

último ano do prazo de arrendamento.

2 Arrendamentos

(Estamos na página 162 da apostila)47/75

Tópico 3

2ª Possibilidade

Encontrar as saídas de caixa depois do Imposto de Renda em cada um dos anos da alternativa de

compra. É necessário ajustar a soma dos pagamentos programados de acordo com a

despesa de manutenção pelos benefícios fiscais resultantes das deduções permitidas por custos de

manutenção, depreciação e juros.

2 Arrendamentos

(Estamos na página 162 da apostila)48/75

Tópico 3

3ª Possibilidade

Calcular o Valor Presente das saídas de caixa associadas às alternativas de arrendamento e compra usando o custo de capital de terceiros

depois do Imposto de Renda como taxa de desconto.

2 Arrendamentos

(Estamos na página 162 da apostila)49/75

Tópico 3

Optar pela alternativa de menor valor presente líquido de saídas de caixa,

sendo esta a alternativa de financiamento mais barata.

3 Fusões e Aquisições

Tópico 3

3 Fusões e Aquisições

(Estamos na página 162 da apostila)50/75

Tópico 3

Na aquisição, a união das empresas resulta, principalmente, na manutenção

da identidade de uma das empresas. Um exemplo prático é o GRUPO

UNIASSELVI, que expandiu suas atividades com outros sócios nos

primeiros anos de existência criando faculdades nos municípios vizinhos.

3 Fusões e Aquisições

(Estamos na página 163 da apostila)51/75

Tópico 3

As fusões e aquisições são motivadas por:

* Crescimento ou diversificação;* Sinergia;* Captação de fundos;* Aquisição de gerência ou tecnologia;* Considerações fiscais;* Aumento da liquidez;* Defesa contra aquisição hostil.

3 Fusões e Aquisições

(Estamos na página 163 da apostila)52/75

Tópico 3

As fusões podem ser classificadas em:

* Fusão horizontal: quando duas empresas do mesmo ramo de atividade se unem;* Fusão vertical: quando adquire um fornecedor ou cliente;* Fusão congenérica: quando é adquirida uma empresa do mesmo setor genérico, mas não do mesmo ramo específico;* Formação de conglomerado: combinação de empresas em ramos não relacionados.

3 Fusões e Aquisições

(Estamos na página 163 da apostila)53/75

Tópico 3

Destas fusões e aquisições surgem as denominadas “holding´s”, uma sociedade de investimentos de

capitais que teoricamente tem por objetivo a gestão de uma carteira de

empresas.

4 Falência de Empresas

Tópico 3

4 Falência de Empresas

(Estamos na página 164 da apostila)54/75

Tópico 3

O fechamento ou falência das empresas vai se delineando no

decorrer de sua gestão, que pode estar motivado por:

4 Falência de Empresas

(Estamos na página 164 da apostila)55/75

Tópico 3

* Resultados baixos;* Insolvência (baixa liquidez);* Resultados negativos;* Má administração;* Nível de Atividade Econômica;* Envelhecimento.

TÓPICO 4

Sistema Financeiro Nacional e Gestão Financeira

Internacional

56/75

1 Introdução

Tópico 4

1 Introdução

(Estamos na página 169 da apostila)57/75

Tópico 4

O SFN (Sistema Financeiro Nacional brasileiro) é reconhecido ao redor do mundo, destacando-

se entre os demais países.

2 Sistema Financeiro Nacional (SFN)

Tópico 4

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 169 da apostila)58/75

Tópico 4

A vinda de Dom João VI e da família real ao Brasil viabilizou o

nascimento do primeiro Banco do Brasil, em 1808. A partir deste

momento surgiram muitos outros bancos no Brasil, que iniciaram e

encerraram suas atividades.

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 169 da apostila)59/75

Tópico 4

Destacamos a Inspetoria Geral dos Bancos (1920), a Câmara de

Compensação do RJ (1921) e SP (1932), que, juntamente com os bancos e instituições financeiras, fortaleceram o SFN. Internacionalmente, após a II Guerra Mundial, surge o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco

Mundial.

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 170 da apostila)60/75

Tópico 4

A Superintendência da Moeda e do Crédito surgiu em 1945, que em 1964

deu origem ao Banco Central do Brasil, regulamentando o SFN com o

surgimento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social), do Banco Nacional da Habitação e do Conselho Monetário

Nacional (BACEN, 2011).

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 170 da apostila)61/75

Tópico 4

A evolução de todo o sistema financeiro nacional brasileiro torna-se

um dos mais eficientes e regulamentados do mundo, a partir da

sua estruturação através da Constituição de 1988, que promove o desenvolvimento e equilíbrio do país buscando a estabilidade econômica.

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 170 da apostila)62/75

Tópico 4

Órgãos Normativos

Entidades Supervisoras

Operadores

Conselho Monetário

Nacional (CMN)

Banco Central do Brasil (BACEN)

Instituições Financeiras

captadoras de dinheiro à vista

Demais Instituições Financeiras

Bancos de Câmbio

Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de

terceirosComissão de

Valores Mobiliários (CVM)

Bolsas de Mercados e

FuturosBolsas de Valores

Conselho Nacional de

Seguros Privados (CNSP)

Superintendência de Seguros

Privados (SUSEP)Resseguradores

Sociedades Seguradoras

Sociedades de Capitalização

Entidades Abertas de Previdência

Complementar

Conselho Nacional de Previdência

Complementar (CNPC)

Superintendência Nacional da Previdência

Complementar (SNPC)

Entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de Pensão)

QUADRO 79 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

2 Sistema Financeiro Nacional

(Estamos na página 170 da apostila)63/75

Tópico 4

* Órgãos Normativos: criam as regras e normas;

* Entidades Supervisoras: verificam se as regras estão sendo cumpridas;

* Operadores: agentes que realizam as operações financeiras no dia a dia.

3 Gestão Financeira Internacional

Tópico 4

3 Gestão Financeira Internacional

(Estamos na página 171 da apostila)64/75

Tópico 4

O crescimento, a expansão dos mercados e a evolução das

tecnologias retratam um ambiente altamente globalizado, no qual

podemos ter empresas instaladas em nossa cidade, em que parte do seu capital social pode ser externo ou

totalmente internacional.

3 Gestão Financeira Internacional

(Estamos na página 171 da apostila)65/75

Tópico 4

Uma parcela significativa destas empresas tem sua forma jurídica de Sociedades Anônimas (S.A). Além

desta modalidade, também destacamos as joint-ventures, uma

parceria contratual entre as partes de investimentos, trocas e participação de resultados em determinados projetos,

mantendo a independência das partes.

3 Gestão Financeira Internacional

(Estamos na página 171 da apostila)66/75

Tópico 4

Há que se considerar no orçamento de capital destas empresas que, além do Imposto de Renda local,

também há a incidência de imposto estrangeiro sobre as remessas.

3 Gestão Financeira Internacional

(Estamos na página 171 da apostila)67/75

Tópico 4

Para melhorar a relação comercial entre os países e as empresas internacionais, os governos de

determinados países se unem para criar e manter blocos econômicos, tais como: NAFTA, União Européia

e MERCOSUL.

3 Gestão Financeira Internacional3.1 Riscos

(Estamos na página 172 da apostila)68/75

Tópico 4

Um dos riscos de maior destaque é o risco de câmbio, ou seja, a diferença de valor entre as

moedas dos países.Para que possamos compreender um pouco sobre a variação cambial, voltamos ao exemplo da nossa

camisaria. Vamos comprar uma máquina empacotadora que custa no mercado externo US$ 2.000,00. Hipoteticamente, vamos considerando

que todos os impostos, taxas e alíquotas de importação representem 50% do seu valor; assim, esta máquina vai custar o total de US$ 3.000,00.

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Tópico 4

Supondo que US$ 1,00 esteja valendo R$ 1,55, basta calcular o valor devido em R$ - moeda

nacional: US$ 3.000,00 x R$ 1,55 = R$ 4.650,00.Supondo que destes US$ 3.000,00 tenhamos

dado um sinal de US$ 1.000,00 e o saldo para 30 dias, tivemos uma saída de capital de US$

1.000,00 ou R$ 1.550,00. Ficamos devendo US$ 2.000,00 e a quantos reais (R$)? A resposta a

esta pergunta vai depender da variação cambial.

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Tópico 4

* Aumento do Câmbio: se aumentar o valor do US$ em relação ao R$, este saldo vai nos custar mais caro que o

previsto.

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Tópico 4

* Manutenção do Câmbio: se considerarmos que em 30 dias o câmbio manteve-se estável (1 US$ = R$ 1,55), vamos ter uma saída de caixa apenas

do saldo.

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Tópico 4

* Baixa do Câmbio: supondo que o dólar tenha tido uma queda e passou a valor R$ 1,40 ao final destes 30 dias, nosso valor devido passa a ser de R$

2.800,00 (R$ 300,00 a menos).

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Tópico 4

A variação cambial, além de fatores econômicos e políticos é, principalmente, afetada pelas

diferentes taxas de inflação entre os países.Analisando o impacto destas flutuações,

podemos dizer que num momento em que a taxa de câmbio é baixa, estão favorecidas as

importações (compra de outros países). A medida que esta taxa de câmbio se eleva, tornam-se favoráveis as exportações (venda para outros

países).

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Tópico 4

Ao permitir a importação com baixas taxas, o país pode estar permitindo o ingresso de

determinados produtos que, possivelmente, não é capaz de produzir internamente. Da

mesma forma que, ao proibir ou permitir com altas taxas de importação, o governo pode estar favorecendo a indústria interna para a

produção destes mesmos produtos.

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Tópico 4

É importante ressaltar que estas políticas governamentais podem alterar o risco das operações das empresas

nos diferentes países ou blocos econômicos, representando novas

oportunidades ou ameaças.

Parabéns!!! Terminamos a Unidade.

PRÓXIMA AULA:

Gestão Financeira

4º Encontro da Disciplina3ª Avaliação da Disciplina

(AVALIAÇÃO FINAL)

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