gestão democrática e participativa do sus bahia 2008 superintendência de recursos humanos da...
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Gestão Democrática e Participativa do SUS
Gestão Democrática e Participativa do SUS
Bahia 2008
Superintendência de Recursos Humanos da SaúdeDiretoria de Gestão da Educação e do Trabalho na SaúdeCoordenação de Gestão da Educação Permanente
Conceitos interessantesConceitos interessantes
“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está
marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.
(DALLARI, D. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)
Direitos Civis (século XVIII)
são os direitos a igualdade perante a lei; o direito a um julgamento justo; o direito de ir e vir; o direito à liberdade de opinião; entre outros.
Direitos Políticos(século XIX)
são os direitos à liberdade de reunir; o direito de associação; o direito de votar e de ser votado; o direito de pertencer a um partido político: o direito de participar de um movimento social, entre outros (parlamento e e governo)
Direitos Sociais(século XX)
são os direitos à educação, previdência social; o direito à saúde e tantos outros direitos neste sentido. Para serem exercidos necessitam da ação do Estado
Direitos humanos
A vida é um direito humano do qual ninguém pode ser privado.
• Saúde;• Educação;• Salário justo;• Moradia;• Alimentação;• Vestuário;• Trabalho;• Previdência;• Participação política.
A solidariedade constitui a essência da nação, lança suas
raízes no passado, faz a atmosfera vital do presente e reúne os
esforços comuns para tranformar em realidade o sonho de um provir
melhor.
Duarte, Gleuso Damasceno, Conjuntura atual em OSPB, Ed. Lê, Belo Horizonte, 1993
COMO ESTÃO ASSEGURADOS NOSSOS DIREITOS À SAÚDE:COMO ESTÃO ASSEGURADOS NOSSOS DIREITOS À SAÚDE:
Art. 198 – “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede organizada de cordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade”.
Constituição Federal 1988 Art. 196 - “Saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido por políticas
econômicas e sociais que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário ás ações e serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação”(Brasil, 1988)
Lei 8080/ 90 e Lei 8142/ 90Contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
• Há um descompasso evidente entre o nível do direito legal e o pleno exercício do direito.
• É importante lembrarmos que “é função prática da linguagem dos direitos, a de emprestar força particular às reivindicações dos movimentos que demandam para si e para os outros satisfação de novas carências materiais e morais; ao mesmo tempo em que a torna enganadora e obscurece a diferença entre o direito reivindicado e o direito reconhecido e protegido” (Bobbio, 1992: 10).
Democracia ParticipativaDemocracia Participativa
• Mudança de lógica – evolução de democracia de baixa intensidade (participação por representação no estado) para democracia de alta intensidade (participação direta nas decisões)
• Construção de um novo– Resistências/desafios
• (Im)paciência histórica– Acúmulo histórico
• Eterno desafio da representação• Organização de redes
RedesRedes
• Formada por pessoas;
• Nodos heterogêneos
• Comunicação;
• Vínculo;
• Sem limite determinado;
• Sem começo ou fim
Trabalho em redeTrabalho em rede
• Avanço/desafio contemporâneo– Organização institucional– Organização social– Resistência
• Revisão do Território– Territos - terror– Porosidade dos limites
• Comunicação - fundamental
• Participação - essencial
ParticipaçãoParticipação
• Tudo começa pelo dever-direito constitucional:
“TODO O PODER EMANA DO POVO QUE O EXERCE POR MEIO DE
REPRESENTANTES ELEITOS
(Democracia Representativa)
OU DIRETAMENTE”
(Democracia Participativa)
CF – ART.1 § ÚNICO
ParticipaçãoParticipação
“Participar é ter poder de definir os fins e os meios de uma prática social, exercido diretamente ou através de mandatos, delegações ou representações.”
“estratégia/pedagogia de aprender a ter poder”
Guia do Conselheiro – Sobral/CE
Matriz estratégica do SUS Bahia
Matriz estratégica do SUS Bahia
MACRO- OBJETIVO
PRINCÍPIOS
DIRETRIZESLINHAS DE AÇÃO
GARANTIR AO CIDADÃO ACESSO INTEGRAL, HUMANIZADO E DE QUALIDADE ÀS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE, ARTICULADOS TERRITORIALMENTE DE FORMA PARTICIPATIVA E INTERSETORIAL
DESCENTRALIZAÇÃO, TRANSVERSALIDADE, COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE E EQUIDADE
GESTÃO DEMOCRÁTICA, SOLIDÁRIA E EFETIVA DO SUS
GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
VIGILÂNCIA DE RISCOS E AGRAVOS À SAÚDE INDIVIDUAL E COLETVA
ATENÇÃO À SAÚDE COM EQUIDADE E INTEGRALIDADE
EXPANSÃO, INTERVENÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM SAÚDE
OBJETIVOS ESTRATÉGICOSEstabelecer uma
Gestão Participativa, Estratégica e
Efetiva do SUS
Fortalecer a Gestão do Trabalho na Saúde
de forma descentralizada e em rede
Organizar o acesso ao SUS
com ações de Controle, Avaliação e Regulação
em Saúde
Promover Qualidade, Transparência
e Ética na Gestão do SUS
Fomentar o desenvolvimentoda Política Estadual de
Promoção da Saúde
Expandir e qualificar a Atenção Básica com
Inclusão Social
Fortalecer a Gestão Compartilhada do
Sistema Estadual deVigilância da Saúde
Reorganizar a Atenção Especializada Ambulatorial
e Hospitalar de forma regionalizada e resolutiva
Promover a integração e a operacionalização
das práticas de vigilância epidemiológica
Promover a atenção integral à saúde de populações estratégicas
e em situações especiais de agravos
Instituir uma Política Estadual de Educação
Permanente em Saúde
Instituir política de atenção às urgências sob as diretrizes
da humanização, regionalização e resolutividade
Ampliar e qualificar a assistência farmacêutica promovendo
o uso racional dos medicamentos
Implantar uma Regionalização Viva e Solidária
Ampliar e qualificar a Assistência Hematológica e Hemoterápica
de forma descentralizada e regionalizada
Promover expansão e melhoria da Infra-estrutura
dos serviços de atenção à saúde
Promover a expansão da base científica e
tecnológica do SUS
MARCO REFERENCIAL SUS - BAMARCO REFERENCIAL SUS - BA
O modelo referencial SUS-BA reflete o pensamento estratégico da SESAB para o ordenamento do SUS no Estado da Bahia. Um processo de construção da saúde, onde o usuário-cidadão é o marco referencial, que deve ter suas necessidades, atendidas, ou seja, o acesso as ações e serviços de saúde com qualidade.Compreendendo que o trabalhador da saúde tem no seu processo de trabalho uma maior aproximação com o sujeito, a Gestão do trabalho, perpassa pelos setores da atenção à saúde, vigilância da Saúde, regulação e assistência farmacêutica. Nesse contexto, as ações do planejamento, auditoria, ciência e tecnologia, controle social, ouvidoria e educação permanente em saúde, são dispositivos para a consolidação do modelo de gestão.
Para tanto, as diretrizes organizativas (descentralização, transversalidade, participação social) e os princípios doutrinários (universalidade, equidade e integralidade) permeiam a Gestão do SUS no Estado da Bahia.
Base da MatrizBase da Matriz
• Formação da Rede de Planejamento do SUS – BA (SESAB NÍVEL CENTRAL)
• Construção do Planejamento Integrado da Saúde– PPA Participativo– Conferência de Saúde
COMPROMISSOS DA REDE DE PLANEJAMENTO
COMPROMISSOS DA REDE DE PLANEJAMENTO
Trabalhar para a legitimação dos espaços decisórios do SUS enquanto espaços de planejamento e avaliação, numa perspectiva coletiva, solidária e participativa.
Trabalhar para a construção integrada dos instrumentos formais de planejamento e gestão do SUS e da Administração Pública na área de saúde de modo coletivo, solidário e participativo.
Ampliação/qualificação dos espaços de participação/controle social
Ampliação/qualificação dos espaços de participação/controle social
• 7 CONFERES• Revisão do Regimento do CES;• Relatórios trimestrais de gestão;• Atenção às especificidades regionais• Linhas de cuidado (linhas guia do usuário)• Coordenação de promoção da equidade em saúde
– Trabalha com populações vulneráveis/ estratégicas: índios, negros/quilombolas; LGBTTT, população carcerária, população do campo
– Articulação com as áreas técnicas
Ampliação/qualificação dos espaços de participação/controle social
Ampliação/qualificação dos espaços de participação/controle social
• Implantação do Comitê de saúde da População Negra;
• Implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS– Implantação da fitoterapia na Bahia
• Implantação da Mesa de Negociação
• Mobilização para o controle da Dengue
• MobilizaSUS
ContatosContatos
• www.saude.ba.gov.br/mobilizasus
• mobilizasus@yahoo.com.br
ReferênciasReferências
• BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus.1992.
• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 out. 1988.
• BRASIL. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990.Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário .Oficial da .União. Brasília, DF, 31 dez.1990.
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