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Gestão de Água e Esgoto
Fernando Dalmazzo Sanches
Gerente de Mercado e Concessões - Cagece
Perfil Institucional
Apresentação
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece é uma so ciedade
de economia mista, criada pela Lei Nº 9.499, de 20 d e julho de 1971,
vinculada à Secretaria das Cidades, e tem como finali dade a prestação
dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em
todo o Estado do Ceará.
Participação Societária
84,0552%
15,5307%0,4141%
Governo do Estado
Prefeitura de Fortaleza
Outros
A CAGECE abastece 149, das 184 sedes municipais e 110 distritos e vilas, totalizando 259 localidades. Em 62% das sedes munici pais o
abastecimento é feito por água superficial e em 38% por água subterrânea.
110 distritos e
vilas
259 localidades
149 resp. Cagece
Nos demais municípios, o abastecimento de água é de responsabilidade das Prefeituras, através dos SAAES (Sistemas Autônomos de Água e Esgoto).
184 municípios
35 resp. Prefeituras
Serviços de Água no Estado
SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
• A cobertura de abastecimento de água no Estado é de 96,91%, beneficiando 4,5 milhões de pessoas em 259 localidades.
96,91%
Abastecimento de Água
� O município de Fortaleza possui
cobertura de abastecimento de água de 97,8%, beneficiando 2,4 milhões de pessoas.
Abastecimento de Água
97,8%
� Quanto ao total de ligações de água em Fortaleza, 98,7% são hidrometradas
Ligações com Hidrômetro
98,7%
Rede de Distribuição
4.795 km1.000 km
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
50,56%
Esgotamento Sanitário
SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
• No Estado, são atendidas 70 localidades, com cobertura de 35,74%, beneficiando 1,67 milhão de pessoas.
�A Cagece trata 100% do esgoto coletado,
contribuindo para preservação do meio
ambiente
35,74%
Esgotamento Sanitário
100%
Tratamento
Esgoto coletado
�Em Fortaleza, a cobertura é de 50,56%.
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Sistemas de Gestão da Qualidade
Sistema de Tratamento e Controle de Qualidade de Água da ETA Maranguape, ETAs I e II de Itapipoca, ETA de Russas, ETA Poty (Crateús), ETA Jaburu (Tianguá) e ETA Gavião
Processo de Calibração e Manutenção de Medidores do Laboratório de Hidrometria da Cagece
Processo de Controle de Qualidade da Água e dos Efluentes do Laboratório Central
Processo de Atendimento Presencial a Clientes em 12 Lojas de Atendimento da Capital e 2 Lojas em Juazeiro do Norte - CE
Certificações NBR ISO 9001:2000
Comparativo: Empresas Estaduais de Saneamento
Fonte: Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS)Ministério das Cidades – Ano de Publicação: 2009
Dados referentes a 2007
COMPARATIVO OUTRAS EMPRESAS DE SANEAMENTO
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Índice de perdas na distribuição [percentual]
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
COMPARATIVO OUTRAS EMPRESAS DE SANEAMENTO
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MA
Índice de perdas faturamento [percentual]
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
COMPARATIVO OUTRAS EMPRESAS DE SANEAMENTO
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
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Despesa de exploração por m3 faturado [R$/m³]
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
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econhecimentos
� 2008 – 7ª Maior Empresa do Ceará
� 2007 – 2ª Melhor Empresa em Desempenho Social e 5ª Maior
Empresa do Ceará
� 2006 – 2ª Melhor Empresa em Desempenho Social e 4ª Maior
Empresa do Ceará
� 2005 – 5ª Maior Empresa do Ceará
� 2004 – 5ª Maior Empresa do Ceará
� 2003 – 1ª Melhor Empresa em Desempenho Social e 5ª Maior
Empresa do Ceará
� 2002 – 5ª Melhor Empresa em Desempenho Social e 8ª Maior Empresa do Ceará
� 2001 – 3ª Melhor Empresa em Desempenho Social
Prêmio Delmiro Gouveia
Troféu Bronze do Prêmio Nacional da Qualidade no
Setor de Saneamento –PNQS 2008 (Quatro
Unidades de Negócio da Capital foram reconhecidas)
Eficiência em GestãoRecebimento de Prêmios Reconhecimentos de Qualidade e Excelência
Finalista do Prêmio Nacional de Gestão Pública (PQGF) – GESPÚBLICA – do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão – Ciclo
2007/2008
� Prêmio FIEC de Desempenho Ambiental 2008
� Selo de Responsabilidade Cultural 2008
� Prêmio Top of Quality Ambiental 2007
� Guia Exame da Boa Cidadania Corporativa, Melhores Práticas –Troféu pelo trabalho no Centro de Pesquisa sobre Tratamento e
Reuso de Águas Residuárias (prática destaque na categoria Meio
Ambiente)
�Selo Responsabilidade Social (2006) – Destaque pelo trabalho de
inclusão social desenvolvido junto ao SINE-IDT através do
Programa Portas Abertas
Eficiência em Gestão Responsabilidade Social e Ambiental
� Selo Saúde Social Iprede (2006)
� Prêmio Balanço Social Aberje-Apimec-Ethos-Fides-Ibasa –
destaque na categoria Regional Norte/Nordeste do 4º Prêmio
Balanço Social 2005
� Destaque na Revista Veja como uma das 6 companhias de
saneamento do país sem problemas financeiros (2005)
� Prêmio Ambientalista do Ano – Troféu Jefferson Alencar (2003)
� Destaque entre as 50 maiores empresas estatais por venda no
país pela Revista Exame (2003)
� Destaque entre as 10 maiores empresas do Ceará e entre as 100
maiores empresas do Norte e Nordeste pela Revista Exame (2003)
Destaques e Reconhecimentos
� Destaque entre as 10 maiores organizações em aumento de
vendas no Norte e Nordeste pela Revista Exame (2003)
�10º lugar nos critérios Giro do Ativo e Margem de Atividade no
ranking do anuário 1000 do Jornal Valor Econômico (2003)
� 6º lugar nos quesitos Rentabilidade e Liquidez Corrente no ranking
do Anuário 1000 do Jornal Valor Econômico (2003)
� Prêmio Procel 2002-2003 – Projeto Inovador do Prêmio Nacional
de Conservação e Uso Racional de Energia
� Melhor empresa prestadora de serviço público do Estado do
Ceará na pesquisa de opinião realizada pelo Ibope, Abert e Acert
(2001 e 2002)
Destaques e Reconhecimentos
O desafio do saneamento e seus
impactos
“Todas as pessoas, em qualquer estágio de desenvolvimento e condição sócio-econômica
têm o direito a ter acesso a um suprimento adequado de água potável e segura.”
Organização Mundial de Saúde
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
DÉFICIT DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Saneamento no mundo - Os Estados Unidos e a maior parte dos países europeus já resolveram o problema de saneamento há muitas décadas. Em alguns países, há mais de um século. Os investimentos que são feitos atualmente nesses países referem-se à modernização ou ampliação dos sistemas já implantados.
52%
96%
44,7
%
17,5
%
74,4
%
8%
-
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
urbana rural total
nº de domicilios Não atendidos egoto Não atendidos água
Saneamento no Brasil Fonte: PNDA 2003, IBGE
Fonte: www.census.gov
IMPACTOS DA FALTA DE SANEAMENTO
�80% de todas as doenças e pelo menos 1/3 das mortes nos países em desenvolvimento estão associadas a problemas em relação a água (Agenda 21- ONU – 1992);
No Brasil:
�A chance de filhos nascidos mortos sobe 24% com a ausência de esgotamento sanitário (Trata Brasil);
�A falta de saneamento básico (contaminação por coliformes fecais) é a principal causa da mortalidade infantil por diarréia e doenças parasitárias (Trata Brasil);
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
IMPACTOS DA FALTA DE SANEAMENTO
�60% das faltas de crianças à escola se dão por motivo de saúde (Trata Brasil);
�34% da ausência de crianças de 0 a 6 anos em creches e salas de aula devem-se a doenças relacionadas à falta de saneamento (PNAD);
�65% das internações hospitalares de crianças com menos de 10 anos são provocadas por males oriundos da deficiência ou inexistência de tratamento de esgoto e água limpa (Trata Brasil);
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
1. INGESTÃO DE ÁGUA CONTAMINADA (DIRETAMENTE PELA ÁGUA) –cólera, febre tifóide, amebíase, leptospirose, giardíase, hepatite infecciosa e diarréias agudas;
IMPACTOS DA FALTA DE SANEAMENTO
Fonte: Organização Mundial da Saúde
3. CAUSADA POR PARASITAS ENCONTRADOS EM ORGANISMOS QUE VIVEM NA ÁGUA ou POR INSETOS VETORES COM CICLO DE VIDA NAÁGUA: esquistossomose, dengue, malária, febre amarela, filariose e oncocercoses.
2. MÁ HIGIENE PESSOAL OU CONTATO COM ÁGUA CONTAMINADA(PELE/OLHOS) (CAUSADA PELA FALTA DE LIMPEZA E DE HIGIENE COM A ÁGUA):– pediculose (piolho), conjuntivite bacteriana aguda, salmonelose, tricuríase, enterobiase, ancilostomiase, ascaradiase, escabiose, tracoma.
O uso de água tratada pode evitar a contaminação de doenças, de diversas maneiras:
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
�Questões de curto prazo: poluição da água causada por elementos microbiológicos ou químicos;
IMPACTOS DA FALTA DE SANEAMENTO
Questões de médio e longo prazo: consumo regular e contínuo de água fora dos padrões de potabilidade durante meses ou anos de água contaminada com produtos químicos, certos metais e pesticidas
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
SANEAMENTO É ...
Saneamento básico
Saúde• Água como alimento essencial
• Redução de doenças
Qualidade de vida
• Comodidade
• Privacidade / Dignidade
Desenvolvimento do ser humano
• Altura e pesos adequados
• Absenteísmo na escola e no trabalho
• Indústria / comércio / serviços / turismo
Preservação do meio ambiente
•Manutenção de mananciais (uso racional)
• Preservação do solo, mares, rios e lagoas
Sistema de abastecimento de água
FONTE DE ÁGUA POTÁVEL
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
FONTE DE ÁGUA POTÁVEL
GARANTIA DA QUALIDADE DA ÁGUA
• Laboratório Estação de Tratamento de Água:
�análise de 2 em 2 horas análise de 2 em 2 horas do PH, turbidez e cor aparente
� análise de hora em hora do cloro residual
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
GARANTIA DA QUALIDADE DA ÁGUA
• Laboratório Regional:
� ETA - 8 (oito) análises mensais de PH, turbidez, cloro residual, cor aparente e bacteriológico;
� análise semanal (4 mensais) da condutividades e ferro total
�análise mensal da alcalinidade, durezatotal, cálcio, magnésio, cloretos, sulfato, nitrito, amônia, nitrato, flúor e alumínio.
� Rede de distribuição: 41 (quarenta e uma) análises mensais de PH, turbidez, cloro residual, cor aparente e bacteriológico;
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
• Análises realizadas no laboratório central (Fortaleza):
� Água Bruta : análise hidrobiológica bimensal
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
• Laboratório contratado (BIOAGRI - São Paulo / SP) :
� ETA - análise semestral de compostos inorgânicos e análise trimestral de trialometanos
� Rede de Distribuição: análise trimestral de trialometanos.
• Em 2008 foram coletadas 9.434 amostras na rede de distribuição, nas quais foram realizadas 48.473 análises, com 99,02% dos resultados considerados dentro dos padrões
da portaria 518 do Ministério da Saúde .
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DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
• Padronização da rede (energia, pressão
e vazamentos)
• Instalação e manutenção dos
hidrômetros
• Controle de perdas físicas de água
(fraudes, vazamentos, energia, material
de tratamento, desabastecimento da
população, etc)
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Sistema de esgotamento sanitário
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA RESIDÊNCIA
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
DISPOSIÇÃO DAS UNIDADES
Elevatória (48)ETE (39)TOTAL = 87
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CECOE
CONTROLE DE QUALIDADE DO ESGOTO
• PH (Potencial Hidrogênico): A medida do pH é a concentração hidrogênica das águas, o mesmo deve se encontrar entre 6,0 e 8,0. Valores fora desta faixa tornam o meio extremamente seletivo para vários seres vivos.• OD (Oxigênio Dissolvido): Concentração de oxigênio dissolvido na água.• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): A DBO expressa a quantidade de oxigênio utilizada por microrganismos aeróbios para oxidar biologicamente a matéria orgânica.• Demanda Química de Oxigênio (DQO): A DQO expressa a quantidade de oxigênio utilizada para oxidar quimicamente a matéria orgânica.• Sólidos Sedimentáveis (SS): A análise de SS permite determinar o volume ocupado pelos sólidos após sedimentação em cone Inhoff, por uma hora.• Sólidos Totais (ST) e Sólidos Suspensos Totais (SST): Resíduo Total ou Sólidos Totais (ST) é o termo empregado para material que permanece em um cadinho após evaporação da água da amostra e sua subseqüente secagem em estufa, a 103ºC - 105°C. Sólidos Suspensos Totais (SST) constituem-se da fração dos ST que fica retida em um filtro.
• Sulfeto: Ocorre freqüentemente em águas residuárias, oriundo de despejos industriais, da decomposição de matéria orgânica ou da redução de sulfatos. Mesmo em concentrações muito baixas jácausa odores na água e no ar. É muito tóxico, ataca metais diretamente e corroe tubulações de concreto porque é oxidado biologicamente a ácido sulfúrico nas paredes das tubulações.• Temperatura : Medido em º C, com termômetro.
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Gestão tarifária
POLÍTICA TARIFÁRIA
Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a
sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que
possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:
�I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário:
preferencialmente na forma de tarifas e outros preços
públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos
serviços ou para ambos conjuntamente;
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
POLÍTICA TARIFÁRIA
Art. 29. § 1o ... a instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico observará as seguintes diretrizes:I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas àsaúde pública;II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço;IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos;V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência;VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços;
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Cagece = TARIFA
� Lei de concessão de serviços públicos (Lei 8.987/95) - art. 6º, § 3º,
permite a concessionária dos serviços públicos a cobrar pelos serviços
prestados. ;
� Lei 11.445/2007
� Contrato de concessão e agencia reguladora
� Não e tributo - taxa (compulsório e atividade plenamente vinculada)
� STF - ... “que, não obstante a sua obrigatoriedade, a contraprestação
ao serviço de esgotamento sanitário não tem caráter tributário. trata-se,
na realidade, de tarifa, não dependendo, portanto, da edição de lei
específica para sua instituição ou majoração”.
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
CUSTO MÉDIO EM 2008 - CAGECE
Água Esgoto Água EsgotoPasep - - 5.900.339,08 2.369.796,46 8.270.135,54 Cofins - - 27.177.318,34 10.915.426,48 38.092.744,82 Pessoal 31.127.073,20 10.137.778,80 48.590.501,66 16.900.714,10 106.756.067,76 Manutenção 26.647.464,27 11.533.370,12 14.642.278,57 9.754.493,77 62.577.606,73 Transporte 1.392.988,52 1.354.904,74 9.236.849,03 3.297.374,85 15.282.117,14 Material 38.885.668,98 1.870.653,07 3.282.170,41 988.426,24 45.026.918,70 Terceiros 53.939.329,94 12.355.481,96 42.264.111,77 16.512.001,29 125.070.924,96 Gerais (343.820,22) 87.558,62 4.257.649,23 1.654.834,84 5.656.222,47 Conc. Fortaleza 2.810.899,63 1.609.963,90 4.420.863,53 (-) Créditos Pasep/Cofins (9.089.788,45) (1.952.675,75) (5.284.147,63) (2.602.544,54) (18.929.156,37) (-) Reversão de Provisões - - - Capitalizáveis - - (26.778.608,00) (10.467.018,13) (37.245.626,13) PDD (437.798,28) (126.383,98) 137.638,70 76.249,59 (350.293,97)
(-) Reversão de PDD - - - - - Depreciação 18.698.745,67 11.070.183,23 16.427.985,88 10.286.563,56 56.483.478,34 Despesas Fiscais/Tributárias 51.702,45 56.166,21 2.042.736,65 1.144.428,70 3.295.034,01
SubTotal 160.871.566,08 46.387.037,02 144.707.723,32 62.440.711,11 414.407.037,53 Despesas Indiretas 144.707.723,32 62.440.711,11 - - - Custo de Capital 92.240.290,14 82.435.860,07 174.676.150,21 Disponibilidades 17.901.336,97 36.446.195,30 54.347.532,27 Contas a Receber 49.363.756,03 18.568.241,34 67.931.997,37 Estoques 27.531.358,01 9.055.509,36 36.586.867,37 Diferido 3.802.924,18 1.185.809,18 4.988.733,36 Imobilizado 670.069.709,34 621.709.745,37 1.291.779.454,71
Custo Total 397.819.579,54 191.263.608,20 589.083.187,74 Volume Faturado 223.503.167,00 87.361.214,00 310.864.381,00
Custo Unitário 1,78 2,19 1,89 Receita 2008 356.859.470,87 142.733.841,37 499.593.312,24 Tarifa Média 1,60 1,63 1,61
GrupoCusto Despesa
Cagece
HISTOGRAMA ÁGUA
FAIXA DE CONSUMO (M3)
QUANTIDADE DE
ECONOMIAS% DO TOTAL
SOCIAL 0-10 67.863 4,90%0-10 579.402 41,83%
11-15 332.434 24,00%16-20 186.054 13,43%21-50 145.915 10,53%> 50 5.438 0,39%
1.317.106 95,08%POPULAR 0-13 17.626 1,27%
0-50 34.285 2,47%> 50 2.139 0,15%
54.050 3,90%0-15 1.228 0,09%
16-50 779 0,06%> 50 474 0,03%
2.481 0,18%0-15 4.493 0,32%
16-50 3.619 0,26%> 50 3.525 0,25%
11.637 0,84%1.385.274 100,00%
CATEGORIA
RESIDENCIAL NORMAL
Total Residencial
% ACUMULADA4,90%46,72%70,72%84,15%
COMERCIAL NORMAL
Total Comercial
INDUSTRIAL NORMAL
Total Industrial
PÚBLICA NORMAL
Total PúblicaTOTAL GERAL
94,69%95,08%95,08%1,27%3,75%3,90%3,90%0,09%0,14%0,18%0,18%
0,84%100,00%
0,32%0,59%0,84%
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Custo do Sistema de Esgotamento
• Investimento superior de 4 a 5 vezes o de água
• Tubulação utilizada na rede é muito maior
• As bombas tem que ter potencia maior, pois o esgoto é mais denso, ocasionando desta forma maior custo de energia elétrica
• A vida útil dos equipamentos é menor, pois o esgoto é mais corrosivo
• Equipamentos e ferramentas especiais para operação dos sistemas
• Adicional ao empregado de esgoto de 20% de insalubridade
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
CÁLCULO COMPARATIVO
Redução das doenças + redução dos gastos com remédio + consumo de água segura + preservação
do meio ambiente
10m3 = 10.000 litros = 500 garrafões de 20litros
Água R$ 11,80 ou R$ 0,39 / dia
Esgoto R$ 23,60 ou R$ 0,79 / dia
Café da manhã (família de 5 pessoas)
05 carioquinhas (R$ 0,50) + Leite (R$ 1,10) + Frutas (2,00) = R$ 3,60Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
TARIFA POR CATEGORIA
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
A+E ÁGUA ESGOTO1,89 1,78 2,19
CategoriaFaixa de
Consumo (m3)Tarifa Água
(R$/m3)
Desconto / Aumento sobre
o custo do serviço
Tarifa Esgoto (R$/m3)
Desconto / Aumento sobre
o custo do serviço
Residencial Social - Demanda mínima de 10m³
0 a 10 0,62 -65,2% 0,62 -71,7%
0 a 10 1,18 -33,7% 1,18 -46,1%11 a 15 2,00 12,4% 2,00 -8,7%16 a 20 2,14 20,2% 2,14 -2,3%21 a 50 3,67 106,2% 3,67 67,6%
> 50 6,45 262,4% 6,45 194,5%Comercial I - Demanda mínima de 10m³
0 a 13 1,92 7,9% 1,92 -12,3%
0 a 50 3,99 124,2% 3,99 82,2%> 50 6,04 239,3% 6,04 175,8%
0 a 15 3,69 107,3% 3,69 68,5%16 a 50 4,26 139,3% 4,26 94,5%
> 50 6,44 261,8% 6,44 194,1%0 a 15 2,28 28,1% 2,28 4,1%
16 a 50 3,34 87,6% 3,34 52,5%> 50 5,06 184,3% 5,06 131,1%
Residencial Normal - Demanda mínima de 10m³
ESTRUTURA TARIFÁRIA ATUAL
Industrial - Demanda mínima de 15m³
Pública - Demanda mínima de 15m³
Comercial II - Demanda mínima de 10m³
Custo Médio do Serviço em 2008
Subsídios nas Contas
C. Médio ÁguaR$ 1,79
C. Médio EsgotoR$ 2,19
Custo MédioR$ 1,89
Volume (m³) Vr. Conta (R$) Tarifa Média Volume (m³) Vr. Conta (R$) Tarifa Média10 11,80 1,18 21 36,17 1,72 11 13,80 1,25 22 39,84 1,81 12 15,80 1,32 23 40,46 1,89 13 17,80 1,37 24 47,18 1,97 14 19,80 1,41 25 50,85 2,03 15 21,80 1,45 26 54,52 2,10 16 23,94 1,50 27 58,19 2,16 17 26,08 1,53 28 61,86 2,21 18 28,22 1,57 29 65,53 2,26 19 30,36 1,60 30 69,20 2,31 20 32,50 1,63
IMPACTO FINANCEIRO NA CONTA DO CLIENTE
CATEGORIA CONSUMO VALOR ÁGUAVALOR ÁGUA
+ ESGOTOFAMILIA POR PESSOA FAMILIA POR PESSOA
SOCIAL 10 m³ R$ 6,20 R$ 11,80 R$ 0,21 R$ 0,05 R$ 0,39 R$ 0 ,1013 m³ R$ 17,77 R$ 35,54 R$ 0,59 R$ 0,14 R$ 1,18 R$ 0,2920 m³ R$ 32,35 R$ 64,70 R$ 1,08 R$ 0,26 R$ 2,16 R$ 0,52
ESTRUTURA ATUAL VALOR DIA - AGUA
RESIDENCIAL
VALOR DIA - A+ E
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Regulação e contrato de concessão
PRIMEIRAS CONCESSÕES
• PLANASA (1967) - Plano Nacional de Saneamento – criação pelos estados de companhias de saneamento: viabilidade global dos serviços de água e esgoto, economia de escala e escopo, subsídio cruzado, política tarifária única e equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Características dos contratos
� Inexistência de leis específicas� Concessão por 30 (trinta) anos� Contrato resumido (2 páginas)� Não existia fiscalização� Não existia fixação de metas� O município não participava de decisões� Os usuários desconheciam seus direitos
• Constituição Federal e Lei de defesa do Consumidor - 1990• Lei nº 8.666/93 - lei das licitações – inexibilidade para contratação de serviços técnicos com empresas de notória especialização na área• Lei 8987/95 - lei das concessões públicas
PROGRESSIVA REGULAMENTAÇÃO
� Proposta de concessão abrangente e flexível� Indenização dos ativos� Gestão participativa� Fiscalização pelo município� Bens reversíveis da prestação dos serviços� Plano de prestação de serviços negociado com metas previstas para cada 5
anos� Garantia de direitos aos clientes� Política tarifária � Forma de extinção do contrato
LEI 11.445/2007
� Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico.
� Após longo período de debates, a lei veio regular um setor que, apesar da indiscutível relevância, permanecia sem regulação especifica.
� Art 2o.Princípios Fundamentais:
• Universalização do acesso• Adequação à saúde pública e à proteção do meio ambiente• Eficiência e sustentabilidade econômica• Tecnologia e respeito a capacidade de pagamento
• Soluções graduais e progressivas• Qualidade e regularidade
LEI 11.445/2007 - NOVIDADES
I – Formulação de política pública de saneamento básico e elaboração do plano de saneamento básico
II - Estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira, como condição de validade do plano de saneamento
III – O plano de saneamento é condição de validade do contrato que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico
IV - A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico ……
DETALHAMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO
Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:
I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;
II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;
III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas.
§ 4o Os planos de saneamento básico serão revistos de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual.
§ 5o Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas.....
DETALHAMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO
Convênio de Cooperação Técnica
� Parceria: Cagece X Secretaria da Cidades X Município
� Objetivo: Auxiliar os municípios na elaboração dos Planos de saneamento básico
� Abrangência:
� Abastecimento de água potável
� Esgotamento sanitário
� Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Lei Nº 11.445 de 05/01/2007
Sistemas prioritários de acordo (Vencidos, vincendos, assunções):
• Baturité – José Carlos e Fernando Sérgio;• Paracuru – José Carlos e Fernando Sérgio;• Cariús – Funasa;• Maracanaú – Dalmazzo e Michelyne;• Caucaia – Dalmazzo e Michelyne;• Itapipoca – Emiliana e Sávio;• Barbalha – Emiliana e Sávio;• Bela Cruz – Maurício e Annia;• Itapiúna – Maurício e Annia.
Data de entrega das UN´s e Gesar: 01 de junho de 2009
Participação da Cagece na matriz de trabalho
REGULACAO DO SERVICO
� A regulação dos serviços de saneamento é obrigatória
� Pode ser exercida por agência do município
� Pode ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado
� Em caso de prestação regionalizada, pode-se adotar critérios únicos em toda a área de abrangência
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
REGULACAO DO SERVICO
Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:
�I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;�II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;�III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;�IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão;�V - medição, faturamento e cobrança de serviços;�VI - monitoramento dos custos;�VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;�VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;�IX - subsídios tarifários e não tarifários;�X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação;�XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;�XII – (VETADO).
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Ações de Integração e Interação com a
Sociedade
PROGRAMAS
� INTERAÇÃO SOCIAL NAS OBRAS:� SANEAMENTO É SAÚDE – SANEAR II� SERVIÇOS URBANO DE ÁGUA E ESGOTO – PAC / OGU� SANEAMENTO PARA TODOS – PAC / FGTS
� BRASIL SORRIDENTE - PESMS (FUNASA)� EDUCAÇÃO SANITÁRIA� DESPOLUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS�APROVAÇÃO DA LEI DE OBRIGATORIEDADE DE DESTINAÇÃO CORRETA DO ESGOTO
Seminário sobre Fluoretação - Itaitinga
Brasil Sorridente -Fluoretação
Despoluição dos Recursos Hídricos
Objetivos:
� Redução da carga poluidora dos recursos hídricos da grande Fortaleza
� Proteção do meio ambiente
� Promoção da saúde pública
� Melhoria da qualidade de vida da população
Programa
2000 a 2007
2008 Jan-Set
out/08 nov/08 dez/08 jan/09
VISITAS DOMICILIARES
318.790 3.239 340 469 334 318 323.490
INTERLIGADOS 202.419 1.661 249 353 253 257 205.192
ENVIADOS PARA NOTIFICAÇÃO
21.656 1 23 0 0 1 21.681
TOTALANOAções
DESPOLUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
Palestras
Educação Sanitária
Seminário sobre Saneamento Básico
Educação Sanitária
Visitas domiciliares
Educação Sanitária
Semana de Saneamento Básico nas Escolas
Educação Sanitária
Teatro nas Escolas
Educação Sanitária
Conclusão
GESTÃO DE ÁGUA E ESGOTO
� KNOW-HOW
� CAPACIDADE DE INVESTIMENTO
� GANHO DE ESCALA
� SUBSÍDIO / ACESSIBILIDADE
� GESTÃO EFICIENTE E EFICAZ
Gestão de Água e Esgoto - Fernando Dalmazzo Sanches
Obrigado!!!!
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