gatt vs omc

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G.A.T.T vs O.M.C

Kevin RodriguesNuno RibeiroCarlos Costa

12.3

Escola Cooperativa de Vale S. Cosme – Didáxis

Economia C – 12º ano

Acordo Geral de Tarifas e Comércio

G.A.T.T.

O Acordo Geral de tarifas e Comércio (em inglês:

General Agreement on Tariffs na Trade, GATT) estabeleceu-se em 1947, tendo por objectivo principal atenuar as políticas aduaneiras dos Estados signatários.

Antecedeu a OMC (Organização Mundial do Comércio) e apresentava uma estrutura composta por um conjunto de regras que determinavam o funcionamento do comércio entre os países, baseando-se em acordos multilaterais.

Introdução

Neste acordo, os países eram partes contratantes que

discutiam somente o comércio de mercadorias.

Embora o GATT vigorasse durante cerca de 50 anos e o âmbito das negociações evoluísse gradualmente, este acordo possuía uma estrutura provisória e um secretariado reduzido.

Uma das principais lacunas deste acordo baseava-se na falta de autoridade e instituições que, de certa forma, resolvem-se conflitos de cariz económico entre países, ou seja, falta de consistência.

Introdução

As “Rounds”, ou “Rondas”, eram reuniões

intergovernamentais que tinham por objectivo aplicar as intenções do acordo através do diálogo para se chegar a um consenso.

As “Rounds” ocorreram durantes os 50 anos da organização e visaram sempre o desenvolvimento e crescimento económico.

O GATT apresenta sempre a função de impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas, regulando, provisoriamente, as relações comerciais internacionais.

Rounds (Rondas)

Nome Início Duração Países Assuntos tratados

Genebraa Abril 1947 7 meses 23 Tarifas

Annecy Abril 1949 5 meses 13 Tarifas

Torquay Setembro 1950 8 meses 38 Tarifas

Genebra II Janeiro 1956 5 meses 26 Tarifas, admissão do Japão

Dillon Setembro 1960 11 meses 26 Tarifas

Kennedy Maio 1964 37 meses 62 Tarifas e Anti-dumping

Tóquio Setembro 1973 74 meses 102 Tarifas, medidas não tarifárias, "frameworks”

Rounds (Rondas)

Uruguai Setembro 1986 87 meses 123Tarifas, medidas não tarifárias, regras, serviços, propriedade intelectual, têxtil, agricultura, criação da WTO, etc.

Doha Novembro 2001 ? 141Tarifas, medidas não tarifárias, agricultura, labor standards, ambiente, competição, investimento, transparência, patentes, etc.

Rounds (Rondas)

A O.M.C (Organização Mundial do Comércio) é uma organização internacional que se ocupa da regulamentação do comércio entre países.

Esta organização foi criada em 1995 e desde então, dispõe de uma estrutura permanente.

O.M.C

Esta organização desempenha várias funções, entre as

quais:

I. É capaz de firmar acordos comerciais a nível internacional;

II. Possui um sistema de regulamentação de controvérsias, ou seja é capaz de solucionar conflitos gerados por acordos comerciais entre membros da organização;

III. Supervisiona a aderência aos acordos e a implementação dos mesmos pelos membros da organização;

IV. Gere os acordos do sistema multilateral do comércio;

O.M.C

Para o bom funcionamento da O.M.C, esta

elaborou certos princípios que geriam a sua actuação ao nível do comércio:

1) Princípio da não-discriminação;2) Princípio da Previsibilidade;3) Princípio da Concorrência Leal;4) Princípio da Proibição de Restrições Quantitativas;5) Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado

para Países em desenvolvimento;

Princípios da O.M.C

O princípio da não discriminação: Envolve o Artigo I do GATT 1994, e garante tratamento igual a todos os membros no que se refere aos privilégios comerciais e aos produtos importados e nacionais, os quais não podem ter privilégios em detrimento dos importados.

O princípio da Previsibilidade: baseia-se na previsibilidade de normas e do acesso aos mercados através da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços.

Princípios da O.M.C

O princípio da Concorrência Leal: visa coibir práticas desleais de comércio, mantendo assim um comércio internacional justo.

O princípio da Proibição de Restrições Quantitativas: impede que os países façam restrições quantitativas, ou seja, imponham quotas ou proibições a certos produtos internacionais como forma de proteger a produção nacional. A OMC aceita apenas o uso das tarifas como forma de proteção, desde que a lista de compromissos dos países preveja o uso de quotas tarifárias.

Princípios da O.M.C

Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado para Países em desenvolvimento: Este princípio garante vantagens tarifárias aos países em desenvolvimento, para além de medidas mais favoráveis que deverão ser realizadas pelos países desenvolvidos.

Princípios da O.M.C

Conferência Ministerial da OMC aprova protocolo de adesão da Rússia

Entrada do país na organização agora depende apenas da aprovação do Parlamento russo.Genebra, 16 dez (EFE).- A 8ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) aprovou nesta sexta-feira o protocolo de adesão da Rússia.Trata-se do penúltimo passo para que a Rússia se torne membro de pleno direito da OMC, o que ocorrerá após o Parlamento do país ratificar o protocolo aprovado em Genebra.Desta forma, chegaram ao fim 18 anos de negociações para conseguir a incorporação da Rússia, a única grande economia mundial que ainda estava fora da organização, e que a partir de agora cobre 96% do comércio internacional.O protocolo de adesão deverá ser ratificado pela Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo). Moscovo terá que comunicar à OMC que superou o último trâmite legal e 30 dias depois a Rússia se transformará em membro de pleno direito da organização.Medvedev expressou o pleno apoio de Moscou à organização em seu papel de garantir a estabilidade do sistema multilateral de comércio, sobretudo no atual momento da crise económica mundial.

Fernando Puchol.Genebra, 14 dez (EFE).- Começa nesta quinta-feira a 8ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma reunião bienal marcada pela falta de avanços concretos na liberalização do comércio mundial e pela advertência do diretor-geral da entidade, Pascal Lamy, sobre a paralisia da instituição.Lamy, de 64 anos, ocupa a máxima responsabilidade da OMC desde maio de 2005 após desempenhar cargos políticos em Paris e em Bruxelas, onde foi comissário de Comércio da União Europeia (UE) entre 1999 e 2004.Atualmente, em seu segundo mandato como diretor-geral, que termina em 2013, busca destravar a Rodada de Doha, a grande reforma do sistema de comércio internacional que pretende reduzir os obstáculos ao comércio e revisar as regras atuais que põem em conflito de interesses países ricos e pobres.Lamy defende o impulso ao comércio como a via lógica para sair da crise econômica internacional, mas adverte sobre a falta de "energia" da classe política para enfrentar a atual situação e para se comprometer a fazer concessões.

Diretor-geral da OMC pede energia política para enfrentar crise mundial

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