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Família real no Brasil (1808)

O bloqueio continental, imposto por Napoleão Bonaparte à Europa, fez a corte portuguesa mudar-se ao Brasil no

início do século 19

Dom João VI decidiu ficar do lado dos ingleses e a solução encontrada para não se submeter a Napoleão foi transferir a Corte portuguesa

para o Brasil1

Entre 25 e 27 de novembro de 1807, cerca de 10 a 15 mil pessoas embarcaram

em 14 navios

Em março de 1808 o príncipe regente preferiu transferir-se para o Rio de Janeiro, então pouco mais que uma vila2

Dom João pôs fim ao monopólio comercial da colônia, decretando a abertura dos portos às

nações amigas

Ele também revogou-se a lei que proibia as indústrias em nosso

território e promoveu a melhoria de portos e a construção de estradas

3

4

Tratado de Comércio e Navegação - taxa de apenas 15% sobre a importação de produtos ingleses

A taxa de importação de produtos portugueses era de

16% e a de produtos de outras nações de 24%.

Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de reino, de modo que todas as terras portuguesas passaram a

chamar-se Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves. 5

Em março de 1816, chegou ao Rio de Janeiro a Missão Artística Francesa que incluía, entre outros, Grandjean

de Montigny, Félix Émile Taunay e Jean Baptiste Debret.

6

Revolução pernambucana (1817)

Último movimento de revolta anterior à Independência e o único que conseguiu ultrapassar a

fase conspiratória e atingir a etapa do processo revolucionário de tomada do poder

Motivo: Grave crise econômica em razão do declínio das exportações do açúcar e do algodão

Princípios de "liberdade, igualdade e fraternidade”7

O movimento de revolta ainda estava em sua fase preparatória, quando o governador ordenou a

prisão dos envolvidos.

Porém, os pernambucanos rebeldes conseguiram resistir ao cerco das tropas militares oficiais. 8

9

Os líderes da rebelião chegaram a constituir um governo provisório, composto por representantes

de várias classes sociais.

A partir de então, para consolidar o movimento

revolucionário, os rebeldes adotaram uma série de

medidas de caráter político e econômico com objetivo de

obter o apoio da população e das elites locais

1820 - Revolução Liberal do Porto

Em abril de 1821, D. João VI embarcou para Lisboa com seu séquito. Em seu lugar deixou o filho Pedro, como

príncipe regente. 10

11

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Começa com o enfraquecimento do sistema colonial e a chegada da corte portuguesa ao Brasil (1808) e só termina em 1824, com a adoção da

primeira Constituição brasileira.

Antecedentes: Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana / Revolução Francesa e à independência dos Estados Unidos

12

A METRÓPOLE PASSOU A EXIGIR A VOLTA DE DOM PEDRO

9 DE JANEIRO DE 1822 (DIA DO FICO)

13

CRÍTICAS AO COLONIALISMO

3 de junho de 1822 – D. Pedro convocou a primeira Assembleia Constituinte brasileira.

1º de agosto, declaradas inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil

14

7 de setembro de 1822 - D. Pedro recebeu uma carta com as exigências das cortes e reagiu proclamando a independência do Brasil.

Bahia, Maranhão e Pará - Só reconheceram a independência em 1823, depois de muitos conflitos entre a população e os soldados portugueses

1825 - A independência foi reconhecida por Portugal

Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil

Império - Primeiro Reinado (1822-1831)

* Momento bastante conturbado da história brasileira - crises de natureza

econômica, social e política

Criação de: órgãos burocráticos e administrativos e de um exército

permanente 15

Elaboração de leis constitucionais

No início de 1823, houve eleições para a Assembleia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta

constitucional do império brasileiro, mas, em virtude de divergências com dom Pedro, a Assembléia logo foi fechada.

A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Estado e outorgada pelo imperador em 25 de

março de 1824

17

•Quando revogada, era a terceira constituição mais antiga do mundo que estava em vigor.

•Vigência mais longa

ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

Os trabalhadores assalariados em

geral, os soldados, as mulheres, os

índios e os menores de 25 anos eram excluídos da vida política nacional

No final do império apenas 1,5% da população brasileira tinha direito ao voto. 18

O voto não era obrigatório para os cidadãos, mas censitário.

Padroado - A Igreja Católica, declarada religião oficial do

Brasil, tinha elevada influência sobre as relações políticas

nacionais.

19

A forma de governo era a monárquica, hereditária, constitucional e representativa.

20

O país foi dividido formalmente em províncias e o poder político estava

dividido em quatro

21

• Imperador•Magistrados

•Deputados• Imperador

executivo legislativo

moderadorjudiciário

22

Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de

Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por dom João VI

Com a Constituição em vigor, a separação entre a colônia e a metrópole foi finalmente concretizada.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecê-la oficialmente

Foi por intermédio da Inglaterra que Portugal reconheceu a

independência brasileira em troca de uma indenização de dois

milhões de libras

24

CONSERVADORES

•desejavam a criação de um governo fortemente centralizado, com uma

monarquia dotada de amplos poderes

LIBERAIS

•desejavam a criação de uma monarquia constitucional e a

descentralização administrativa e autonomia das províncias

Confederação do Equador - 1824

Foi um movimento contrário à

centralização do poder imperial

25

Começando em Pernambuco, ampliou-se rapidamente para outras províncias da região, como Ceará, Paraíba e

Rio Grande do Norte.

Em Pernambuco, o movimento teve um aspecto popular e fundamentalmente urbano. Contou também com o apoio

da intelectualidade local. 26

A revolta explodiu depois de sucessivos episódios ocorridos após a outorga da Constituição.

Em julho DE 1824, Pais de Andrade

lançou um manifesto de

caráter revolucionário.

Objetivos: Elaboração de um projeto constitucional liberal, extinção do tráfico negreiro e a organização de

forças populares de resistência à repressão imperial

As medidas tomadas pela Confederação, contudo,

acabaram levando à divisão do próprio movimento

27Frei Caneca

Guerra da Cisplatina (1825 – 1828 )

Conflito ocorrido entre o Império do Brasil e a

Argentina pela posse da Província Cisplatina – atual

Uruguai

28

A população brasileira era de 4,5 milhões de pessoas, enquanto que a população das

Províncias Unidas era de 600.000.

O Exército brasileiro de 1826 contava com 10.000 homens, estando 6.000 deles na Banda Oriental

Embora a população uruguaia fosse pequena, o país teve menos

dificuldade em levantar um Exército. 29

Dado os impasse em terra, o bloqueio naval brasileiro, os altos custos para os beligerantes da

continuação da guerra, os britânicos pressionaram para que um acordo fosse firmado.

Desse modo, Brasil e Argentina renunciaram às

suas conquistas e reconheceram como Estado independente a Província Oriental, que passou a se

chamar República Oriental do Uruguai

30

Na realidade, a guerra era impopular desde o início, pois para muitos brasileiros representava aumento de

impostos para o financiamento de mais um conflito

31

D. Pedro havia depauperado os cofres públicos e

sacrificado a população por uma causa perdida

Noite das garrafadas - (1831)

Conflito envolvendo portugueses que apoiavam d. Pedro 1° e brasileiros que

faziam oposição ao imperador

O conflito, que ocorreu nas ruas do Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1831, levou esse nome pelo fato de

os brasileiros terem utilizado pedras e garrafas para atacar os portugueses

32

* Oposição e crítica sistemática ao imperador

33

LÍBERO BADARÓ

Viagens pelas províncias, na tentativa de diminuir a oposição

a seu governo

A 7 de abril de 1831, D. Pedro I renunciou ao império, deixando o país nas mãos de seu primogênito, D. Pedro

II, que na época tinha 5 anos

D. Pedro I faleceu em Sintra em 183434

Período Regencial (1831-1840)

Instituiu-se a Regência Trina Provisória, com um breve mandato que abrangeu o período de abril a julho de 1831

Ao fim do mandado provisório, o Parlamento estabeleceu a Regência Trina Permanente de 1831 a 1835

Diogo Antônio Feijó

35

36

Uma das primeiras medidas da Regência Trina Permanente, que assumiu o governo imperial após a abdicação de dom Pedro 1º, foi a criação da Guarda

Nacional, em 18 de agosto de 1831

Embora sua principal função fosse auxiliar as forças policiais e o Exército na manutenção da ordem interna e

externa, não foram poucas as vezes em que a Guarda Nacional se colocou à frente dessas tropas

37

Se, de um lado, a Guarda Nacional contribuiu para o fortalecimento da Regência, de outro serviu aos

mandatários locais, concedendo-lhes mais poder e privilégios

38

1860 - Mais de 500 mil, contra 16 mil do Exército regular.

Última aparição pública - 1922, ano em que foi extinta

Final do século 19 Perda de espaço

Em 1834, os políticos moderados conseguiram fazer uma reforma na Constituição do Império, instituindo o Ato

Adicional. Surgiu então, a Regência Una.

Responsabilizado pela onda de rebeliões, Feijó renunciou em 1837.

O senador pernambucano, Pedro Araújo Lima, assumiu a regência e

permaneceu no cargo até 1840

39

Revoltas no Período Regencial

A Revolta dos Malês – Bahia 1835

40

Cerca de 1500 negros armaram uma conspiração com o objetivo de libertar seus companheiros islâmicos e matar

brancos e mulatos considerados traidores

41

No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos negros.

Duzentos escravos foram levados aos tribunais.

Suas condenações variaram entre a pena de morte, os trabalhos forçados, o degredo e os açoites, mas todos foram barbaramente torturados, alguns até

a morte

De características

populares, ocorreu na

província do Grão Pará.

CABANAGEM (1835 – 1840)

42

Revoltas no Período Regencial

A eclosão do movimento deveu-se ao abandono político e a miséria da população (que vivia em cabanas).

43

A rebelião acabou sendo massacrada em 1840 com um saldo de 40 mil mortes, numa população que não chegava a 100 mil

habitantes.

A massa rebelde chegou a tomar o governo, porém, não houve consenso sobre que rumo

tomaria o levante e ocorreram traições internas

Ocorreu na Bahia, sob a liderança do médico Francisco Sabino, e foi um movimento cuja especificidade era

proclamar uma República provisória até a maioridade de D. Pedro 2º

SABINADA (1837 - 1838)

44

Revoltas no Período Regencial

Acabou se desenrolando uma guerra civil sangrenta que foi

sufocada por uma intensa repressão militar, apoiada pelos

latifundiários em Salvador.

Teve inicio no Maranhão e caracterizou-se por ser popular. Líderes: Raimundo Gomes, Manuel Francisco

dos Anjos Ferreira, e o quilombola, negro Cosme.

BALAIADA (1838 – 1841)

45

Revoltas no Período Regencial

46

O movimento que abalou o Maranhão, apesar das mortes, inclusive de Manuel Francisco, “o Balaio”

Apenas foi pacificado após ser nomeado o Presidente da Província, o Coronel Luís Alves de Lima e Silva

(futuro Duque de Caxias)

Eclosão da revolta no Rio Grande do Sul, devido ao centralismo do Governo Regencial e ausência de

proteção do charque nacional em concorrência com o

charque platino.

REVOLUÇÃO FARROUPILHA (1835 - 1845)

47

Revoltas no Período Regencial

Os líderes Bento Gonçalves, Davi Canabarro receberam o apoio de Giuseppe Garibaldi.

48

Somente em 1845 o movimento acabou, sendo

negociada a paz com Duque de Caxias.

Chegaram a proclamar duas Repúblicas: Piratini ou Rio

Grandense e República Juliana ou Catarinense.

49

O Golpe da Maioridade (1840)

50

Abril de 1840 - Clube da Maioridade

Emenda constitucional que antecipou a maioridade do

imperador

Com 15 anos de idade, Pedro de Alcântara foi coroado e recebeu o título de Pedro 2º

51

Em 1847foi instituído o Parlamentarismo, que passou a funcionar articulado ao

Poder Moderador

O imperador em vez de escolher todos os seus

ministros, escolhia apenas o primeiro-ministro.

Dispondo do Poder Moderador, o imperador detinha a prerrogativa de dissolver os gabinetes ministeriais

52

O imperador nomeava um presidente conservador ou

liberal de acordo com a conjutura política

Oliveira Viana chegou a afirmar que “nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais

liberal que um conservador na oposição...”

53

Revolução Praieira – 1848 (PE)

Péssimas condições econômicas e políticas da província de Pernambuco

* Última manifestação popular contra a monarquia e os poderosos proprietários rurais locais

Portugueses proprietários de praticamente todo comércio local e não admitiam que trabalhadores brasileiros

54

Em 1842, democratas e liberais pernambucanos fundaram o Partido da Praia

Manifesto ao Mundo (1848) - exigia o fim da monarquia e a proclamação de uma república; o fim do voto

censitário; a extinção do Senado Vitalício e do Poder Moderador; o fim dos privilégios comerciais dos

estrangeiros; a liberdade de imprensa

55

A revolução teve início em Olinda, com a derrubada do presidente da

província.

Os revolucionários tentaram tomar Recife,

mas fracassaram.

A Revolução Praieira foi completamente debelada em 1849.

56

Economia do Segundo Reinado

Ciclo da borracha (AM e PA) - Mão de obra indígena e nordestina

Cacau e borracha ganharam

destaque na produção agrícola.

57

Café: expansão e modernização - Francisco de Mello Palheta

A partir de 1760 o produto passou a

ter uma importância

comercial, sendo utilizado para a

exportação.

Inicialmente no Rio de Janeiro, no vale do Paraíba e, posteriormente o Oeste paulista

58

A economia cafeeira foi responsável pelo processo de modernização econômica do século XIX

Com a extinção do tráfico negreiro em 1850 - lei Euzébio de Queirós - os

fazendeiros de café tiveram que encontrar uma solução para suprir a

falta de mão de obra;

Solução: importação de imigrantes europeus

59

Pioneiro: o senador Nicolau de Campos Vergueiro, que trouxe para a sua fazenda famílias da Suíça e da

Alemanha, iniciando o chamado sistema de parceria

O regime de parceria não obteve sucesso, em razão dos elevados juros cobrados sobre as dívidas assumidas pelos colonos para trabalharem no Brasil, os maus tratos recebidos e o

baixo preço pago pelo café cultivado

60

Uma nova política de terras do Império foi sancionada menos de duas semanas depois de aprovada a Lei

Eusébio de Queiroz.

A aprovação da lei n. 601 foi uma tentativa de organizar as doações de terras feitas desde o início do processo de colonização portuguesa e ao mesmo tempo em que se buscava dificultar o acesso à terra por parte dos novos

contingente de trabalhadores

61

Guerra do Paraguai

Francisco Solano López

1864 – Brasil envolvido num conflito armado com o Uruguai. Deposição do ditador Aguirre

(aliado de Solano López)

62

Aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, e ataque a Dourados, em Mato Grosso.

Brasil, a Argentina e o Uruguai firmaram o acordo militar chamado de Tríplice Aliança

63

A guerra do Paraguai durou seis anos, período durante o qual travaram-se várias batalhas.

Além do Duque de Caxias, outro militar que se destacou na

campanha do Paraguai foi o general Manuel Luís Osório

Em 1867, a Argentina e o Uruguai se retiram da guerra.

64

Para o Paraguai, a derrota na guerra foi desastrosa. O

conflito levou à morte cerca de 80% da população do país, na

sua maioria homens.

A guerra também gerou um custoso endividamento do Paraguai com o Brasil. Essa dívida foi perdoada por

Getúlio Vargas.

65

Quilombo dos Palmares

Serra da Barriga - Alagoas e Pernambuco.

* Negros, mestiços, índios e até brancos.

Palmares -região com

grande número de palmeiras

66

Várias expedições foram organizadas pelos senhores de engenho para capturar negros em

Palmares.

Foi numa dessas expedições que um menino nascido em Palmares foi

capturado e entregue ao padre da vila de Porto Calvo. Quinze anos depois,

esse menino voltaria para Palmares e se tornaria o líder mais importante da

comunidade quilombola: Zumbi

67

Domingos Jorge Velho foi contratado pelos paulistas para liderar a invasão e destruição definitivas de Palmares

No primeiro ataque, em 1692, o exército de Domingos

Jorge Velho foi derrotado.

Em fevereiro de 1694, o principal dos quilombos de Palmares foi atacado novamente. Os quilombolas

resistiram, mas acabaram derrotados.

68

Após a descoberta de seu esconderijo,

Zumbi sofreu uma emboscada e morreu

no dia 20 de novembro de 1695.

A cabeça de Zumbi foi cortada e levada para o Recife, onde foi colocada sob um poste. Era uma forma de as

autoridades desencorajarem novas tentativas de fuga e de acabar com os boatos de que Zumbi era "imortal".

69

Abolicionistas - grupo formado por literatos, religiosos, políticos e

pessoas do povo

O principal fator que manteve a escravidão por

um longo período foi o econômico.

Abolição da Escravatura no Brasil (1888)

70

Lei do Ventre-Livre (1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que

nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos

Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos

7113 de maio de 1888 - Lei Áurea: liberdade total

72

O fim da Monarquia (1889)

Processo lento e

gradual.

Os motivos que levaram

ao fim da monarquia são

estudados como

questões.

73

A questão militar

Desde a Guerra do Paraguai os militares brasileiros ganharam prestígio e passaram a exercer grande

influência política

Os altos cargos da monarquia eram

ocupados por civis, enquanto os líderes

do exército conviviam com suas situações precárias.

Os militares passaram a defender a liberdade para

negros combatentes e melhores condições para

aqueles que tanto batalharam pela causa do país.

74

Manifestações dos militares envolvendo questões militares na imprensa - proibidos de se manifestarem

por tais meios sem a devida autorização do Ministro da Guerra, que também era um civil.

Desentendimento entre os coronéis Cunha Matos, do Piauí, e Sena

Madureira, do Rio Grande do Sul com o Ministro da Guerra (Alfredo Chaves)

75

Em 1887 os militares se uniram e fundaram o Clube Militar para defenderem seus direitos e aspirações.

Tinham como líder o Marechal Deodoro da Fonseca

76

A questão abolicionista

Com a abolição da escravatura o

imperador perdeu seu mais

importante sustentáculo: Os

cafeicultores.

Além de seu óbvio poder econômico, os cafeicultores também possuíam grande força política.

77

Revoltados com a atitude de Pedro II eles retiraram o apoio político e fomentaram o movimento republicano

Passaram a defender a república no Brasil, como forma de garantia de seus privilégios e de acesso mais direto ainda

ás vias administrativas do país.

78

Em março 1872, o bispo do Pará atacou os maçons, ameaçando-os

de não poderem continuar participando

das atividades religiosas.

Questão religiosa

Em dezembro de 1872, o bispo de Olinda determinou que as irmandades expulsassem seus membros maçons

79

Mesmo assim o episódio causou uma ruptura com a Igreja e Pedro II perdeu mais uma importante base de apoio.

O Imperador (que nutria simpatia pelos maçons) mandou prender os dois bispos e logo em seguida os soltou.

80

A sucessão e o futuro reinado foram transformados em

fantasmas assustadores pela propaganda republicana.

Questão Sucessória

A idéia de uma mulher no trono causava arrepios na mentalidade machista da época.

81

Para piorar, pairava sobre a princesa Isabel a figura do conde D'Eu, antipático e estrangeiro.

Tal situação foi mais um combustível para a conspiração que iria derrubar a monarquia

82

No dia 15 de novembro de 1889 a república foi proclamada. No dia seguinte dom Pedro 2º foi convidado

a se retirar do país.

O navio com o imperador partiu na madrugada de 17 de

novembro.

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