Ética deontológica de kant - 10º ano - filosofia

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Resumo da materia do 10º ano de Filosofia - Ética Deontológica de Kant

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A Ética Deontológica de KantDeontologia é um conjunto de deveres e regras de natureza ética (por exemplo dos médicos).Foi desenvolvida por Immanuel Kant, e defende que as intenções são muito importantes

para avaliar a correção moral de uma ação.

A Teoria do BemDo ponto de vista de Kant só a vontade boa é boa em si mesma. Tudo o resto é bom apenas

instrumentalmente. Devido a que, segundo Kant, todas as coisas podem ser usadas para o mal(como os 'talentos de espírito', a inteligência, a compreensão das coisas,...), exceto a vontade boa.

A importância das intençõesA intenção com que fazemos algo manifesta a nossa vontade. Se tivermos uma vontade boa,

temos boas intenções. Mas qual será a intenção boa em si mesma? Segundo Kant é a intenção decumprir o dever.

Agir Por Dever Ou De Acordo Com O DeverDo ponto de vista de Kant, uma ação só é moralmente boa quando é realizada com a

intenção de cumprir o dever. Uma ação que está de acordo com o dever não é moralmente boa senão tiver sido realizada com a intenção de cumprir o dever (os sentimentos louváveis também sãomoralmente incorretas).

Cumprir O DeverKant pensa que uma ação só é correta quando temos intenção de cumprir o dever. Mas qual

é o dever em cada momento da vida? O nosso dever é cumprir o imperativo categórico.

ImperativosUm imperativo é uma ordem.Um imperativo é hipotético quando tem forma 'se quiseres A, faz B'; um imperativo é

categórico quando tem forma 'faz A'

Obedecer Ao DeverDo ponto de vista de Kant, uma ação só é correta quando temos intenção de cumprir o

imperativo categórico. E qual é o imperativo categórico?

A Formula Da Lei UniversalAge apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne

uma lei universal.

Um Caso Particular

Será correto mentir quando nos dá jeito? A máxima desta ação seria «mente sempre que tedá jeito». Mas, não queremos que toda a gente faça isto, ou seja, não queremos que isto se torneuma lei universal. Logo é incorreto mentir quando nos dá jeito.

A Formula do Fim em SiAge de tal maneira que use a tua humanidade, tanto na tua pessoa, como na de qualquer

outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca como meio.

Formulações do Imperativo categóricoA formula da lei universal: a nossa ação só é correta se pudermos, sem contradição, querer

que toda a gente o faça.A formula do fim em si: a nossa ação só é correta se tratarmos os outros como fins em si, e

não apenas como meios.

→ Duas objeções à ética de KantParece que em alguns casos, mentir é um dever, ao contrario do que defende Kant (mentir a

um ladrão para salvar a vida de um amigo).Em alguns casos, temos deveres incompatíveis (fizemos duas promessas, e mais tarde

descobrimos, que para fazermos uma temos que faltar à outra).

A Autonomia da VontadeKant considera que cumprir o imperativo é a expressão de autonomia da nossa vontade. Pois

o imperativo categórico é instituída pela própria razão, e não por algo que lhe seja alheio (comernão é determinado pela nossa razão, pois é uma necessidade biológica. Logo não é expressão deautonomia de vontade).

Só Contam as Consequências?

Em alguns casos parece-nos que só as intenções contam para saber o que temos o dever de fazer.Noutros casos parece que temos o dever de não fazer algo, mesmo que o façamos com a melhor dasintenções.

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