endoftalmite na cirurgia do glaucomaveranatura.pt/.../cursos_workshops/cirurgia_de_glaucoma.pdf ·...

Post on 02-Aug-2020

18 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

ENDOFTALMITE NA

CIRURGIA DO

GLAUCOMA

ENDOFTALMITE NA CIRURGIA

DO GLAUCOMA

ENDOFTALMITE INFECCIOSA

Uma das complicações mais graves

da cirurgia intraocular

Criação de bolha nos procedimentos filtrantes

aumenta a vulnerabilidade à infecção

Incidência

~0,1% na cirurgia de catarata

0,1 a 2% nos procedimentos filtrantes

BLEBITE - I

Microrganismos são os da flora ocular

- Estreptococcus

- Estafilococcus

- Haemophilus influenzae

Infecção confinada à bolha, sem envolvimento

do vítreo

Espaço subconjuntival → C. Anterior → Vítreo

BLEBITE - II

Seidel frequente

Bolha com aspecto esbranquiçado e

perda de transparência

Hipotonia, câmara anterior plana

Após resolução, bolha pode falhar

BLEBITE - III

Tratamento agressivo, com

antibióticos de largo espectro

Prevenção é essencial

- Antibioterapia prolongada em casos de risco

elevado

ENDOFTALMITE

AGUDA

TARDIA

ENDOFTALMITE

AGUDA

< 6 Semanas

Contaminação no intra/perioperatório

Agente mais frequente:

- Estafilococcus

> 6 Semanas, até anos

Entrada de microrganismos através da bolha

Agentes mais frequentes:

- Estreptococcus

- Haemophilus influenzae

- Estafilococcus (-)

ENDOFTALMITE

TARDIA

FACTORES DE

RISCO

Uso de antifibróticos (MMC/5FU)

Presença de bolha (DDG menos frequente)

Bolhas inferiores

Manipulação da bolha (needling, suturas, LC)

Bolhas com leakage

Alterações das pálpebras

Nos DDG, jovens, exposição do tubo

SINAIS E SINTOMAS

Dor, ↓AV, olho vermelho

Instalação mais insidiosa do que na c. catarata

Bolhas muitas vezes com leakage

Inflamação da conjuntiva, CA e vítreo

DIAGNÓSTICO

Terapêutica empírica com ajuste subsequente

Colheita de amostras de HA e vítreo

Clínico

MICROBIOLOGIA

Após cirurgia da catarata - Estafilococcus coagulase– 70%

- Staphylococcous aureus 10%

- Estreptococcus 9%

Após trabeculectomia - Estreptococcus na endoftalmite aguda

- Estreptococcus e H. influenzae na endoftalmite tardia

- Agentes Gram-

Após colocação de dispositivos de drenagem

- Microbiologia idêntica à da cirurgia da catarata

Vancomicina/Clindamicina Gram+

Ceftazidima/Amicacina Gram -

Anfotericina B/Voriconazole/Capsofungina

TRATAMENTO - I

INJECÇÃO INTRAVÍTREA DE AB

DE LARGO ESPECTRO

TRATAMENTO - II

Corticoterapia diminui inflamação e

melhora resultados visuais

Antibioterapia iv, subconjuntival e tópica

Resolver leakage (pp se hipotonia/câmara plana)

Na cirurgia com DDG, remoção é discutível

- Tópicos no dia seguinte à injecção intravítrea

- Subconjuntivais/intravítreos

TRATAMENTO - III

VITRECTOMIA

Não é consensual, mas deve ser considerada

em muitos casos

- Não é possível extrapolar dados do EVS

- Microrganismos mais virulentos

- Progressão rápida

- Prognóstico visual muito reservado

RESUMO

Menos frequente com dispositivos de drenagem

Endoftalmite mais frequente após cirurgia filtrante

Blebite antecede frequentemente endoftalmite

Microrganismos envolvidos mais virulentos

Tratamento agressivo, vitrectomia mais precoce

CASO CLÍNICO

Trabeculectomia OD 2011 / OE Abr 2013 (MSS)

J.C., 78A, pseudofáquica, GPAA

Julho 2013

- VODcc = 5/10, VOEcc = 5/10

- PIO OD = 8mmHg, PIO OE = 13mmHg

- Boa bolha ODE

- Blefarite ODE

CASO CLÍNICO

Outubro de 2013

- Abcesso em ponto de sutura corneana

- Hipópion

- Descompensação da córnea

- ECO -> Vitrite

ENDOFTALMITE OD

CASO CLÍNICO

Ceftazidima ev, antibioterapia tópica

Injecção intravítrea

Evolução favorável

- VOEcc = 3/10

Vancomicina + Ceftazidima

OBRIGADO

top related