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Profª Tathiane Milaré
Educação no período de 1945-1964
Revisão • Brasil colônia
– Influência dos jesuítas – Reformas de Marquês de Pombal
• Brasil Império – Chegada da Família Real – Constituição de 1824 (gratuidade; dever do estado) – Lei de 15 de outubro de 1827 (orientação do ensino;
descentralização)
• Brasil República – 1889-1930: Diversas Reformas – 1930-1945 – Era Vargas – Reformas; Manifesto de 32;
Constituição de 34 e 37 – 1945-1964 – Reformas; Constituição de 46; LDB – 1964-1985 – Ditadura Militar
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1942
• Decreto-lei 4.073, em 30 de janeiro de 1942 (Lei Orgânica do Ensino Industrial)
• Decreto-lei 4.048, em 22 de janeiro de 1942, cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
• Decreto-lei 4.244, em 9 de abril de 1942 (Lei Orgânica do Ensino Secundário)
• Decreto-lei 6.141, em 28 de dezembro de 1943 (Lei Orgânica do Ensino Comercial)
Após 1945
• Decreto-lei 8.529, em 02 de janeiro de 1946 (Lei Orgânica do Ensino Primário)
• Decreto-lei 8.530, em 02 de janeiro de 1946 (Lei Orgânica do Ensino Normal)
• Decreto-lei 8.621 e 8.622, em 10 de janeiro de 1946, criam o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)
• Decreto-lei 9.613, em 20 de agosto de 1946 (Lei Orgânica do Ensino Agrícola)
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Atividade
• Grupos de 5 a 6 alunos
• Elaborar um resumo/esquema com: – Objetivos
– Características
– Organização
– Aspectos positivos e negativos
de cada reforma proposta para 1) Ensino Técnico; 2) Ensino Secudário; 3) Ensino Primário; 4) Ensino Normal; 5) Ensino no SENAI e SENAC entre 1942 e 1946.
Contexto Nacional (após 1945)
fim da Ditadura Vargas
redemocratização institucional do país
proletarização; urbanização; industrialização
Petrobrás; Eletrobrás
Constituição de 1946
1946-1964: Brasil Nacional-desenvolvimentista
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Constituição de 1946
Liberdade de pensamento
Art.141, § 5º - É livre a manifestação do pensamento, sem que dependa de censura [...] A publicação de livros e periódicos não dependerá de licença do Poder Público.; § 7º - É inviolável a liberdade de consciência e de crença [...]
Art.168, item VII, “é garantida a liberdade de cátedra”
Art. 173 – “As ciências, as letras e as artes são livres”
Art. 174 – “O amparo à cultura é dever do Estado”
Constituição de 1946 União legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional Art 166 - A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola.
Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
Art 167 - O ensino dos diferentes ramos será ministrado pelos Poderes Públicos e é livre à iniciativa particular, respeitadas as leis que o regulem.
Art 168 - A legislação do ensino adotará os seguintes princípios: I - o ensino primário é obrigatório e só será dado na língua nacional; II - o ensino primário oficial é gratuito para todos; o ensino oficial ulterior ao
primário sê-lo-á para quantos provarem falta ou insuficiência de recursos; III - as empresas industriais, comerciais e agrícolas, em que trabalhem mais de
cem pessoas, são obrigadas a manter ensino primário gratuito para os seus servidores e os filhos destes;
IV - as empresas industrias e comerciais são obrigadas a ministrar, em cooperação, aprendizagem aos seus trabalhadores menores, pela forma que a lei estabelecer, respeitados os direitos dos professores;
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Constituição de 1946
Consequência:
• Criação de projeto em 1947
• Muitas discussões e debates (13 anos!)
• Embates: educação particular X pública; centralização X descentralização
• LDBEN nº4024 sancionada em 1961
Projeto de 1959
• Art. 3º - A educação da prole é direito inalienável e imprescritível da família.
• Art. 4º - A escola é, fundamentalmente, prolongamento e delegação da família.
• Art.5º - Para que a família, por si ou pro seus mandatários, possa desobrigar-se do encargo de educar a prole, compete ao Estado oferecer-lhe os suprimentos de recursos técnicos e financeiros indispensáveis, seja estimulando a iniciativa particular, seja proporcionando ensino oficial gratuito ou de contribuição reduzida.
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Projeto de 1959 • Art. 6º É assegurado o direito paterno de prover, com
prioridade absoluta a educação dos filhos; e dos particulares, de comunicarem a outros os seus conhecimentos, vedado ao Estado exercer ou, de qualquer modo, favorecer o monopólio do ensino.
• Art. 7º - O Estado outorgará igualdade de condições às escolas oficiais e às particulares: – a) pela representação adequada das instituições
educacionais nos órgãos de direção de ensino; – b) pela distribuição de verbas consignadas para a educação
entre as escolas oficiais e as particulares proporcionalmente ao número de alunos atendidos;
– c) pelo conhecimento, para todos os fins, dos estudos realizados nos estabelecimentos particulares.
Projeto de 1959
• Art. 70 – Além dos recursos orçamentários destinados a manter e expandir o ensino oficial, o Fundo Nacional do Ensino Primário, o do Ensino Médio e do Ensino Superior proporcionarão recursos, previamente fixados, para a cooperação financeira da União com o ensino de iniciativa privada, em seus diferentes graus.
• Campanha em Defesa da Escola Pública – Educadores da velha geração dos “pioneiros”
– Centro de atuação e irradiação: Universidade de São Paulo
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Educação no Período Militar 1964-1984
Profª Tathiane Milaré
PNE 1962/1970 Meta
Ensino Primário • Matrícula até 4ª série de 100% da
população escolar de 7 a 11 anos • Matrícula na 5ª e 6ª séries de 70%
da população escolar de 12 a 14 anos
Ensino Médio • Matrícula nas duas primeiras séries
do ginásio de 30% da população de 11/12 a 14 anos;
• Matrícula nas duas últimas séries do ginásio de 50% da população de 13 a 15 anos;
• Matrícula nas séries do colegial de 30% da população de 15 a 18 anos
Ensino Superior • Matrícula da metade dos que
terminavam o colegial
Dados de 1970
• De 7 a 11 anos73,6% na escola
• De 7 a 14 anos 68,32% na escola
• De 13 a 14 anos 32,45% na escola primária; 19,79% na escola média
• De 15 a 18 anos 6,5% no curso primário; 21,4% no ensino médio
• 62,24% dos que concluíam o colegial ingressavam no ensino superior
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Contexto
• 1964 – Golpe Militar
• Acordos MEC-USAID (United States Agency for International Development)
• Ajustes na LDB – Lei 5540 de 1968 – Reforma Universitária
– Formação de Grupo de Trabalho
– Movimento Estudantil – resistência; movimento próprio
• Lei 5692 de 1971 – Ensino Primário e Médio
• Salário-Educação (1964)
• Substituição da UNE pelo DCE (1967)
• Movimento Brasileiro de Alfabetização -MOBRAL (1970)
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Reforma Universitária
• Indissociabilidade entre pesquisa e ensino
• Abolição da cátedra
• Consagração da autonomia universitária
• Instituição do regime de créditos; matrícula por disciplinas; cursos de curta duração
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5540.htm
Reforma Universitária
• Art. 4º As universidades e os estabelecimentos de ensino superior isolados constituir-se-ão, quando oficiais, em autarquias de regime especial ou em fundações de direito público e, quando particulares, sob a forma de fundações ou associações. – Abertura indiscriminada de escolas isoladas
– Expansão do Ensino Superior
– Transformação em Universidades após Constituição de 1988
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Lei 5692 1971
• Grupo de Trabalho instituído em 1970 • FE/UnB • 60 dias para conclusão dos trabalhos • Características
– Integração vertical dos graus – Continualidade-Terminalidade (Formação Geral e
Formação Especial) – Flexibilidade – Racionalização-Concentração (+ resultados – custos) – Gradualidade de Implantação – Valorização do professorado – Sentido próprio para o supletivo
Próxima aula...
• Atividades – LDB 4024/61
– Lei 5692/71
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Bibliografia
• ROMANELLI, O.O. História da Educação no Brasil 1930/1973. 38.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2012
• SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas- 6.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
• SILVA, R.A. Golpe militar e adequação nacional à internacionalização capitalista (1964-1984). Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_militar_intro.html>
Bibliografia
• NASCIMENTO, M.N.M. Educação e Nacional-desenvolvimentismo no Brasil. Disponível emhttp://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_nacional_desenvolvimentista_intro.html
• LDBEN https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm
• ROMANELLI, O.O. História da Educação no Brasil 1930/1973. 38.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2012
• SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas- 6.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
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