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Professor César Abicalaffe Ap. 1 – Págs. A,B + 1 a 9 e 9A
EDUCAÇÃO
A
DISTÂNCIA
CURSO PARA
FORMAÇÃO DE CONSULTORES
CONTÁBIL – FINANCEIROS / AUDITORIA – Planejamento e
Acompanhamento DE GESTÃO
É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação
sob as penas da lei de direitos Autorais.
A partir de
CURITIBA – PARANÁ e Baln. Camboriú - SC
Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s / Auditoria – Planejamento e Acompanhamento de Gestão
Uma realização:
Autor e Ministrante:
PROF. CÉSAR ABICALAFFE Contador, Economista, Consultor e Pesquisador (desde 1957) sobre
causas de fracasso e caminhos para o sucesso de empresas e
profissionais brasileiros; Professor Universitário (desde 1970) e de Pós-
Graduação (desde1985); Membro da Academia Brasileira de Ciências
Contábeis (desde 1999) e da ACIN – Associação Científica Internacional
Neopatrimonialista. Diretor do Instituto Indicare e da Renaccon – Rede
Nacional de Consultore(a)s/Controllers Contábil -Financeiros / Auditoria
– Planejamento e Acompanhamento – de Gestão.
E-mail: professor@cesarabicalaffe.com.br
Professor César Abicalaffe
DIRETRIZES DO CURSO
1ª Parte: O QUE, POR QUE, PARA QUE e QUAL O GANHO com o curso
Uma pesquisa iniciada em 1960 sobre as causas de fracassos de muitas empresas
brasileiras (algumas das quais levando ao constrangimento máximo quando não ao
suicídio ou enfartes de empresários) e se, em contra-partida, haveria um caminho
para maiores lucros, sucessos e sustentabilidade empresarial – levou à descoberta –
confirmada na década de 90 pelos estudos de balanços de empresas brasileiras para
fusões, compras ou joint-vetures com empresas internacionais (que precisavam ser
ajustados desde então) e após a realização de 5 Rankings de Maiores e Melhores
Empresas (Sociedades Anônimas com balanços publicados em Diário Oficial) de que
ALGO PODERIA SER ENSINADO COM A MÁXIMA ÊNFASE
para executivos, assessores CONTÁBEIS principalmente - como também de
Administração e Economia - em apoio aos dirigentes empresariais envolvidos com
diversificadas exigências em suas respectivas empresas para que acrescentassem UM
ÍTEM em seus focos:
A APLICAÇÃO PRAGMÁTICA DA CIÊNCIA CONTÁBIL,
pouco usada no Brasil em seu aspecto científico, desviada que foi sua aplicação –
daquela que ficou conhecida apenas por “CONTABILIDADE” – para atender às
exigências e pressões do fisco (ampliada nos últimos anos com a utilização pela
Receita Federal dos melhores computadores e softwares do mundo que cruzam
informações, descobrindo fontes antes-ocultas de receitas, gerando pesadas punições –
financeiras e até na liberdade pessoal – que, após as reclamações – levarão à
descoberta de que os empresários e executivos brasileiros estão entre os melhores do
mundo só lhes faltando detalhamentos – PARA SER UTILIZADA - da Ciência da
Riqueza, Prosperidade e Sustentabilidade empresarial, a CIÊNCIA CONTÁBIL.
Pouco eficazes foram as quase 300 palestras proferidas em eventos municipais,
estaduais e nacionais, pois o hábito de tal foco fiscal - praticamente exclusivo - foi
consolidado ao longo de décadas que, mesmo os melhores argumentos, geravam
aplausos mas não a almejada aplicação-prática como consequência (além daquelas
feitas por este autor desde 1990 e alguns outros raros), até que, também devido a
estudos e providências-formais de décadas, foi sancionada a Lei 11.628/07 e a Medida
Provisória 449/2008 obrigando a:
Convergência da Contabilidade Brasileira para padrões internacionais,
com total adesão, apoio e medidas para implantação promovidas pelo Conselho Federal
de Contabilidade e parceiros, visando melhor aproveitamento da CIÊNCIA CONTÁBIL,
conforme se percebe no artigo a seguir:
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Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s/Auditoria–Planejamento e Acompanhamento de Gestão
A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL: UM COMPARATIVO ANTES E
DEPOIS DA ADOÇÃO DO PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL.
Eliseu Pereira Lara1 (com observações em itálico, grifos e negritos do Prof. César Abicalaffe)
RESUMO:
As alterações ocorridas na legislação contábil, visando à adequação às normas internacionais, que
possibilita tratamento global das informações contábeis, promoveram significativas alterações na
estrutura do balanço patrimonial e passou a exigir atenção redobrada por partes dos gestores e
profissionais ligados a área contábil, pois implicará em mudança de postura deixando o antigo
legado de rotinas padronizadas e normatizadas para uma nova postura fundamentada em princípios e
capacidade de julgamento. (Para a qual o Prof. Antonio Lopes de Sá fazia sérias advertências, porém
possíveis de serem contornadas). Diante desse cenário, o presente estudo tem por objetivo discorrer sobre
as principais alterações observadas na estrutura do balanço patrimonial e instigar o leitor, sobretudo
empresários e profissionais da área contábil, para a importância de aprofundar os estudos das
demais alterações promovidas pela alteração da legislação, além das ocorridas na estrutura do balanço
patrimonial.
Palavras Chave: Patrimônio. Contabilidade. Alterações Legislação Contábil. IFRS (Internacional
Financial Reporting Standards) – Padrão Contábil Internacional. 1. Mestre em Administração, Professor da
UNIVALE.
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da civilização a contabilidade tem se apresentado como instrumento de
mensuração das atividades empresariais, capaz de demonstrar a qualquer tempo a situação
(patrimonial) financeira e econômica) de uma entidade.
A partir de 2008, com o advento da lei 11.638/07 e a Medida Provisória 449/2008, a contabilidade
sofre alterações significativas objetivando adequar a forma de apresentação das informações
contábeis de conformidade com o IASB – Comitê Internacional de Normas Contábeis, órgão
responsável pela elaboração do padrão contábil internacional, o IFRS.
As normas IFRS foram adotadas pelos países da União Européia a partir de 31 de dezembro de 2005
com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas
abertas européias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.
Atualmente numerosos países têm projetos oficiais de convergência das normas contábeis locais para
as normas IFRS, inclusive o Brasil, que, recentemente, através do Conselho Federal de
Contabilidade e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis assinaram um memorando de
entendimentos com o IASB inserindo a contabilidade brasileira nas questões
regulatórias globais, que já são ou estão sendo adotadas por 117 nações.
O presente trabalho aborda, não de forma exaustiva, algumas das mudanças ocorridas na estrutura do
balanço patrimonial introduzidas pelas alterações na legislação para adequação as normas
internacionais de contabilidade, ilustrando a estrutura do balanço patrimonial tradicional instituída pela
lei 6404/76 e as alterações introduzidas pela lei 11.638/07, pela medida provisória 449/08, seguido de
algumas considerações a respeito destas alterações, que inicialmente deveriam afetar somente as
companhias de capital aberto e as empresas de grande porte e, passará também, sob o ponto de vista de
alguns doutrinadores a ser exigida para todas as empresas. (Para que se torne o mais próximo
possível da “realidade” – como tive de fazer nos balanços apresentados para empresários europeus
em 1990 e passei a fazê-lo desde então para poder efetuar a ANÁLISE DE GESTÃO mais próxima
possível da verdade e para tal criei até o termo “ACERTOS” do Ativo e “ACERTOS” do Passivo (que
a Lei chama de “AJUSTES”, na PLANILHA-SÍNTESE-DE BALANÇOS – apresentada neste curso -
para fins de Análise/Auditoria de Gestão com uso via internet do software INDICARE que criei em
1985 e foi refeito em sociedade com o Instituto Indicare no ano 2.000, aprimorando fórmulas visando
a maior “veracidade” agora confirmada pela Lei para Convergência. Pouquíssimas alterações
precisarão ser feitas neste curso que além de atual, tornou as mudanças - que desde 1990 fiz – agora
também LEGAIS.) 2
Professor César Abicalaffe
A CONTABILIDADE E O BALANÇO PATRIMONIAL FRENTE AO IFRS
O patrimônio sempre se apresentou como objeto de mensuração pela contabilidade durante todo seu
período histórico, este compreendendo o período antigo, passando para o período medieval, para o
período moderno até os dias atuais, denominado de período científico. (Aleluia! O que falo,
defendo e ensino desde 1990 e neste curso também: Contabilidade CIENTÍFICA para a Gestão…).
A contabilidade procura desde então registrar e avaliar o desempenho dos negócios, (A GESTÃO)
evidenciando e mensurando o retorno dos capitais investidos, sejam estes de origem próprios ou de
terceiros.
Para Marion (2005, p. 24), “a Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os resultados das
empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de decisões”. (Nas
grandes empresas, pois nas médias, pequenas e micros, raramente foi usada com tal finalidade, como
constatei desde 1970, quando comecei a lecionar… mais de 40 anos pregando “no deserto”e que
poderia gerar aumento de lucros e sustentabilidade em 93% delas conforme 5 anos de estudos e
realizações de Rankings de Maiores e Melhores para o Jornal Indústria e Comércio de Curitiba – PR,
sob minha responsabilidade).
Ainda, segundo o autor:
a Contabilidade surgiu basicamente da necessidade de donos de patrimônio que desejavam mensurar,
acompanhar a variação e controlar suas riquezas. Daí poder-se afirmar que a Contabilidade surgiu em função
de um usuário específico, o homem proprietário de patrimônio, que, de posse das informações contábeis, passa a
conhecer melhor sua “saúde” econômico-financeira, tendo dados para propiciar tomada de decisões mais
adequadas (MARION, 2005, p 26). (Nas pequenas e micros, raramente foi usada com tal finalidade).
O princípio fundamental da contabilidade, segundo seu precursor o frade Luca Paccioli, é que não há
devedor sem credor e vice-versa, de forma que para que haja um investimento faz-se necessário haver
recursos para financiá-los. Assim a contabilidade, vem ao longo do tempo, registrando todas (?) as
ocorrências no meio empresarial e apresentando os resultados obtidos nas transações realizadas pelas
empresas e comunicando aos interessados esses resultados, através das demonstrações contábeis. Em
especial o balanço patrimonial que evidencia o patrimônio da entidade.
Uma forma padrão é adotada pela contabilidade para evidenciar esta relação entre as origens dos
recursos (identificando as fontes dos recursos - de onde vieram) e aplicações destes recursos
(investimentos realizados - onde foram investidos) em dois grandes grupos: ATIVO e PASSIVO.
Marion (2005) comenta que este patrimônio, definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações,
é demonstrado da seguinte forma: No Ativo os bens e direitos que possam ser mensuráveis
monetariamente, e que possam representar benefícios presentes ou futuros. No Passivo as obrigações
que serão exigidas por terceiros, complementadas pelos recursos investidos pelos donos deste
patrimônio, ou acumulados pelo processo de gestão deste patrimônio, sendo estes recursos
denominados de Patrimônio Líquido.
Essa forma de demonstração pode ser visualizada da seguinte maneira:
Figura 1 – Demonstração do Patrimônio.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Bens + Direitos
(-) PASSIVO
(Capital de Terceiros)
(=) PATRIMÔNIO LIQUIDO
(Capital Próprio) Fonte: José Carlos Marion. Contabilidade Empresarial. 2005, p.49.
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Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s/Auditoria–Planejamento e Acompanhamento de Gestão
Assim, analisando os elementos que compõem a demonstração, pode-se observar, no ativo os valores
positivos do patrimônio, e no passivo os elementos negativos do patrimônio representados pelas
dívidas para com terceiros, bem como ainda, com o capital próprio representado pelo patrimônio
líquido.
Para definir Ativo, Sergio de Iudícibus (2009) apresenta definições de vários autores e órgãos e opina
parecer mais adequada duas, dentre as definições, a saber: a de Eliseu Martins que define ativo como
os benefícios futuros provocados por um agente...; e outra, uma definição apresentada por Iudícibus e
alguns alunos da USP e da PUCSP que diz que ativos são recursos controlados por uma entidade
capaz de gerar, imediata ou mediatamente, fluxos de caixa.
Ainda segundo o autor:
O termo recursos é amplo, incluindo tangíveis e intangíveis. (OS INTANGÍVEIS SÃO INCLUÍDOS NA
“PLANILHA-SÍNTESE-INDICARE” SOMADOS – juntos na mesma linha/coluna dos INVESTIMENTOS – que
eu fazia desde 1990 e continuo fazendo e orientando para que façam o mesmo…). O fato de serem controlados
por uma entidade é uma dimensão mais moderna de ativo. Ao controlarmos, podemos ter ou não a
propriedade. Por outro lado, a posse nem sempre é indispensável para caracterizar um ativo. Podemos ter
adquirido um ativo e ele estar em trânsito, não chegou, fisicamente, em nossa entidade, mas, nem por isso,
deixa de ser ativo (IUDÍCIBUS, 2009, P.125). (Ou os LEASINGs que antes não eram contabilizados, mas eu já
os registrava – para fins de análise mais próxima da realidade que sempre orientei – no ATIVO (bens) e no PASSIVO (dívidas) como a Lei manda hoje. Na ocasião, os mesmos valores que eram inclídos eu os deduzia na
linha ACERTOS para que o TOTAL do ativo na PLANILHA fosse o mesmo total do ativo do BALANÇO.
Doravante essas somas e depois deduções em acertos ou ajustes, não precisarão mais ser feitas, pois seus valores JÁ estarão nos balanços e nos respectivos totais).
Já para definir o Passivo, Iudícibus o trata como sinônimo de exigibilidade por entender que o termo
passivo engloba todas as contas com saldo credor do lado direito do Balanço Patrimonial.
A estrutura ilustrada inicialmente apresenta algumas subdivisões em seus grupos do ativo e passivo as
quais serão apresentadas a seguir observando a estrutura do balanço patrimonial antes e após as
alterações da legislação.
A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTES E DEPOIS DAS ALTERAÇÕES
INTRODUZIDAS PELA LEI 11.638/07 E PELA MEDIDA PROVISÓRIA 449/2008.
A ciência da contabilidade é regulamentada pela Lei da S/A 6.404/76, que determina que os
componentes do patrimônio sejam representados inicialmente em dois grandes grupos:
Ativo (bens + direitos) e Passivo (capital de terceiros + capital próprio).
Antes de sofrer as alterações com fins específicos de ajustar a contabilidade das empresas às
normas internacionais de contabilidade, a estrutura do balanço patrimonial era a seguinte:
BALANÇO PATRIMONIAL
Figura 2 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Lei 6.404/76.
ATIVO PASSIVO E PL
Circulante
(normalmente até 365 dias)
Realizável a Longo Prazo (normalmente após 365 dias)
Permanente Investimentos
Imobilizado
Diferido
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Professor César Abicalaffe
Circulante
(normalmente até 365 dias)
Exigível a Longo Prazo (normalmente após 365 dias)
Resultado de Exercícios Futuros
Patrimônio Líquido
Capital
Lucros Acumulados Fonte: adaptado: José Carlos Marion. Contabilidade Empresarial. 2005, p.68.
No ativo os bens e direitos figuravam obedecendo ao grau decrescente de liquidez, sendo assim
subdividido em subgrupos: Ativo Circulante (onde serão registrados os componentes de bens e direitos
que serão realizados dentro de um exercício social); Ativo Realizável a Longo Prazo (onde serão
registrados os componentes de bens e direitos que serão realizados em prazos superior a um exercício
social); Ativo Permanente (onde serão registrados as aplicações que permaneceram no patrimônio por
uma longa data, sendo representados por: investimentos, imobilizado e diferido).
Já no passivo as obrigações figuravam obedecendo ao grau de exigibilidades, sendo assim subdivididos
nos seguintes subgrupos: Passivo Circulante (onde serão registradas as obrigações que serão exigidas
dentro de um exercício social); Passivo Exigível a Longo Prazo (onde serão registradas as obrigações
que serão exigíveis após um exercício social); Patrimônio Líquido (onde serão registrados os capitais
investidos pelos proprietários / investidores, acrescidos de lucros gerados pela gestão e ou diminuídos
dos prejuízos gerados pela gestão).
Para adaptar a forma de evidenciar as informações no padrão das normas internacionais a estrutura do
balanço patrimonial sofreu algumas alterações introduzidas inicialmente pela lei 11.638/07 e ficou da
seguinte forma:
BALANÇO PATRIMONIAL
Figura 3 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Lei 11.638/07.
ATIVO PASSIVO E PL
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente Investimentos
Imobilizado
Intangível Diferido
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Resultado de Exercícios Futuros
Patrimônio Líquido Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Fonte: elaborado pelo autor.
Um dos objetivos desta alteração era ajustar a estrutura e adequar as informações do balanço
patrimonial às normas internacionais de contabilidade, porém, devido ao tempo decorrido entre a sua
tramitação e aprovação, as normas internacionais evoluíram e, também devido a adesão da União
Européia, esta lei não contemplou as novas alterações das normais internacionais, como por exemplo, a
extinção do Ativo Diferido (que faz parte da PLANILHA-SÍNTESE e, em balanços anteriores à lei os
valores lá estão e assim serão transpostos para a Planilha… em balanços posteriores onde o Diferido
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Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s/Auditoria–Planejamento e Acompanhamento de Gestão
não mais existir, o valor a ser colocado no local respectivo será ZERO…) e também questões relativas
ao tratamento fiscal das alterações, exigindo novas alterações que vieram com a MP 449/08 e com as
novas normas emitidas pela CVM, pelo CFC, SUSEP e BACEN e ficou da seguinte forma:
BALANÇO PATRIMONIAL
Figura 2 – Ativo, Passivo e seus sub-grupos de acordo com a Medida Provisória 449/08.
ATIVO PASSIVO E PL
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Investimentos
Imobilizado somados e incluídos na mesma linha da “Planilha-Síntese”
Intangível
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Fonte: elaborado pelo autor.
Em resumo, as principais alterações na estrutura do balanço patrimonial envolveram: a nova inclusão
agora feita na legislação com a criação, no ativo e no passivo, do subgrupo “nãocirculante”; (QUE
NÃO INFLUI NA ANÁLISE/AUDITORIA DE GESTÃO E SIM SEUS COMPONENTES) a inclusão do
“Intangível” no subgrupo Não Circulante (QUE NA PLANILHA É SOMADO A INVESTIMENTOS); a
eliminação do grupo “permanente” do “Ativo Diferido” (A PARTIR DE QUANDO SE COLOCARÁ O
VALOR ZERO NA PLANILHA) ; eliminação do grupo de “Resultados de Exercício Futuros” (A
PARTIR DE QUANDO SE COLOCARÁ O VALOR ZERO NA PLANILHA); eliminação ou
congelamento das “Reservas de Reavaliação, Reservas de Prêmios por Emissão de Debêntures,
Reservas de Doações e Subvenções”; eliminação da conta “Lucros Acumulados” (A PARTIR DE
QUANDO SE COLOCARÁ O VALOR ZERO NA PLANILHA) e criação da conta de “Ajustes de
Avaliação Patrimonial” (LANÇADOS NA PLANILHA EM ACERTOS)
As alterações ocorridas em função da legislação citada anteriormente, não alteraram somente a
estrutura do balanço patrimonial, mas provocaram outras mudanças que não são abordadas no presente
artigo, devido a sua complexibilidade e extensão, (MAS QUE CONSTARÃO DOS BALANÇOS E
ASSIM TAIS VALORES SERÃO TRANSPOSTOS PARA A PLANILHA) como por exemplo: os critérios
de avaliação do ativo; os critérios de avaliação do passivo; proibição da prática da reavaliação
espontânea de ativos; aplicação ao término de cada exercício social o teste de recuperabilidade de
ativos (teste do impairment); registro, em contas do ativo e passivo, dos contratos de arrendamento
mercantil (leasing); a forma de escrituração, bem como também, aspectos relacionados ao tratamento
fiscal produzidos pelas alterações como a instituição do RTT, do Fcont que visam a ajustar os efeitos
produzidos no lucro pelas novas alterações, ajustando-os ao lucro tributável; a eliminação da
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), substituída pela Demonstração dos
Fluxos de Caixa, demonstração essa não obrigatória para companhias fechadas com patrimônio líquido
inferior a R$ 2.000.000,00; a obrigatoriedade para as companhias abertas de elaboração da
Demonstração do Valor Adicionado, dentre outras.
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Professor César Abicalaffe
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A contabilidade SEMPRE (?) esteve apoiando as organizações (GRANDES E MÉDIAS; AS
PEQUENAS E MICROS NÃO…) no processo de registro, controle, planejamento, tomada de decisão e
evidenciação de sua situação, e como mencionado no presente trabalho, passa por significativas
alterações que visam ao tratamento das informações de forma global, possibilitando vantagens para o
meio empresarial que terá uma melhora significativa em retratar seu patrimônio com mais
precisão e de forma padronizada com as empresas de outros países, facilitando o processo de
comunicação, acesso a créditos e novos investidores. (ok. Como ajudei a acontecer em 1990).
Por outro lado, todo processo de mudança, desta magnitude, gera certo desconforto no meio
administrativo e contábil: no administrativo, aumento de custos com profissionais capazes de
assimilar as novas mudanças, (e fazer a AUDITORIA DE GESTÃO EM PADRÃO INTERNACIONAL
ensinada neste curso e FACILITADA/AGILIZADA com uso do software INDICARE via internet
/Renaccon para então projetar balanços e aí acompanhar as variações do previsto com o real,
corrigindo-as e fazendo assim o USO MÁXIMO DA “CIÊNCIA CONTÁBIL” que para
ISTO foi criada e não apenas para uso fiscal…) investimentos em novas tecnologias
que aliada a outras alterações da legislação, exemplo: nota fiscal eletrônica, certificação digital, dentre
outras, exigem investimentos consideráveis e constantes, onerando as empresas, principalmente as
pequenas e médias; na área contábil, impõem aos profissionais uma quebra de paradigma para
adaptação a todas essas exigências (quando empresários e profissionais entenderem o quanto isto foi
criado para seus mútuos benefícios, serão os primeiros a incentivar seu uso, pois lucrarão como
nunca, além de terem maiores possibilidades de vida longa com maior tranquilidade… como
empresários e como excelentes profissionais.)
Enfim, diante de todas essas alterações, o que se verifica é que, além da mudança em normas, muda
também a filosofia, a postura, o pensamento e a atitude, exigindo dos gestores e profissionais
ligados a esta ciência uma nova filosofia, a da primazia da ESSÊNCIA (a maior proximidade com
a verdade) sobre a FORMA (somente calcada em valores de notas fiscais) orientada por princípios
e não mais por regras formalizadas e detalhadas, exigindo constantemente capacidade de
julgamento profissional. (Aqui a preocupação maxima do mestre dos mestres contábeis, meu
“padrinho na Academia Brasileira de Ciências Contábeis: Prof. Dr.ANTONIO LOPES DE SÁ: que
a capacidade de JULGAR fosse desvirtuada e desse origem a manipulações/fraudes nos balanços –
que de qualquer maneira existem também hoje e ERAM mais difíceis de serem apanhadas…).
BIBLIOGRAFIA - IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manual de contabilidade das sociedades por ações: (aplicável às demais
sociedades)/ Sérgio de Iudícibus, Eliseu Martins, Ernesto Rubens Gelbcke. – 2. ed. – São Paulo : Atlas, 2009. __________. Teoria
da Contabilidade. 9ª. ed., São Paulo: Atlas,2009.- MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 11ª ed., São
2ª Parte: a 1ª. FACE DA “MOEDA PARA A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL”:
A GESTÃO ATRAVÉS DAS DUAS PILASTRAS BÁSICAS, DA CIÊNCIA CONTÁBIL:
2.1 – ANÁLISE EMPRESARIAL – As bases, as fórmulas e como se poderá chegar a
um “Semáforo-Síntese” da Sustentabilidade Empresarial e mais:
– Ranking de Parceiros Sustentáveis; Check-up da Sustentabilidade; Análise de Risco
para Créditos, Análise Completa e Sustentabilidade; Consultoria para Sustentabilidade
e Processo para Certificação (Identificação) da Sustentabilidade Empresarial.
2.2 – A CONTABILIDADE PROSPECTIVA – As projeções para correções dos “pontos
fracos” apontados pela Análise de Sustentabilidade e para “Business Plan” (Plano de
Negócios) visando gerar Balanços e Demonstrativos de Resultados Projetados, para
Análise de Sustentabilidade antecipada e confirmação de objetivos a serem mensalmente
acompanhados por Consultore(a)s Contábil-Financeiro(a)s.
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Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s/Auditoria–Planejamento e Acompanhamento de Gestão
3ª Parte: a 2ª, FACE DA “MOEDA PARA A SUSTENTABIILIDADE EMPRESARIAL”;
O PERFIL DE EMPREENDEDOR(A) numa “GOVERNANÇA CORPORATIVA
MÍNIMA”, nos CICLOS DE VIDA DAS ORGANIZAÇÕES
Um estudo com base em 60 “casos” de empresários bem sucedidos no Brasil e
apresentados na 1ª série de um programa de televisão denominado “Gente que Faz” e
suas interligações com a Contabilidade e as pesquisas do Prof. César Abicalaffe, Ichak
Adizes e outros.
METODOLOGIA
– PRESENCIAL – Aulas com o próprio Autor – Prof. César Abicalaffe – ou preposto
indicado expressamente por ele;
– SEMI-PRESENCIAIS – Aulas de forma de teleconferência, gravadas com alta qualidade
de imagem e som, em DVDs, a serem transmitidas com acompanhamento de
Professore(a)s ou Consultore(a)s-Ouro da Renaccon, locais e devidamente credenciados
por esta.
– A DISTÂNCIA – As mesmas aulas em DVDs poderão ser adquiridas em seus exercícios
serem realizados pela internet, com dúvidas resolvidas diretamente com a Renaccon.
– ASSISTÊNCIA aos alunos por meio de tutores especializados na sede da Renaccon,
via internet ou por professore(a)s e consutore(a)s por ela credenciados, sempre sob a
supervisão do Autor, Prof. César Abicalaffe ou prepostos expressamente indicados por
ele.
– MATERIAL didático impresso (apostilas).
– COMPUTADOR – Necessário seu uso para exercícios extra- classe, via internet.
AVALIAÇÃO DO(A) ALUNO(A)
– Após a conclusão dos momentos presenciais-virtuais, o(a) aluno(a) deverá:
1) enviar uma PLANILHA para ANÁLISE/AUDITORIA DE GESTÃO, dos 4 balanços
constantes da apostila para receber um MODELO COMPLETO e
2) o BALANÇO PROJETADO a partir do Orçamento anual da apostila..
CERTIFICADO - Será emitido um Certificado pela RENACCON que credenciará o
aluno como CONSULTOR(A) com direito a 12 Guias do Consultor-RENACCON para
fins de atualização após os quais, se desejar, poderá se tornar um(a) associado(a).
CRITÉRIOS PARA CERTIFICAÇÃO – Freqüência mínima de 85% nas aulas/
teleconferências nos cursos presenciais e semi-presenciais, com acompanhamento pelo
mediante lista de presença e para os “a distância” exercício via internet específico para
cada aula.
PROGRAMA DO CURSO
1 = CONSIDERAÇÕES NICIAIS:
BRASIL EXEMPLO? UMA CIDADE-MODELO. EMPRESAS BRASILEIRAS E O
CAMINHO TÍPICO.
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Professor César Abicalaffe
2 = A BASE CIENTÍFICA
PARA A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: O BALANÇO e o que ele pode “dizer” para quem o entende.
3 = BALANÇO – ANÁLISE NDIVIDUAL
–Para evitar desfalques e fraudes; preparando para Análise.
4 = ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA EMPRESARIAL (SUSTENTABILIDADE)
VIA SEUS BALANÇOS
– Síntese dos dados para análise de sustentabilidade.
Situação Patrimonial – As melhores fórmulas extraídas dentre milhares e seus
significados vitais para as empresas.
Situação Financeira – As melhores fórmulas... – Fontes e Usos – 1ª: Versão:
Técnico-Científico-Fontes e Usos – 2ª Versão: finalidade Direcional.
Situação Econômica / Rentabilidade / Diagrama para o sucesso: DUPONT -
Retorno do Investimento - Métodos práticos para aumento da rentabilidade e
técnicas de simulação vantajosa - “Coverage” – recuperação de risco; – Ponto
de Equilíbrio – as várias fórmulas e a aplicável na prática das empresas brasileiras
– Gráficos – As empresas “morrem” por dois motivos básicos: “overtrading” e
“undertrading” – como detectá-los em tempo?
1º TESTE / TRABALHO PRINCIPAL: CHECK-UP E ANÁLISE COMPLETA DE
SUSTENTABILIDADE COMPROVANDO OU A NECESSIDADE DE CONSULTORIA
OU A IDENTIFICAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: QUALIDADE DE
VIDA-FIN. Valendo nota com peso máximo para fins de aprovação/diplomação.
5 = CAPITAL DE GIRO = A MAIOR NECESSIDADE PARA A VIDA EMPRESARIAL -
Os vários níveis - A primeira lei que pode “matar” empresas - O método mais antigo:
“Dias-de-Venda” que abre caminho para os mais sofisticados.
6 = ORÇAMENTO = A “LUNETA” PARA ENXERGAR LONGE E ACOMPANHAR
PASSO A PASSO (o “segredo” para o sucesso das empresas incubadas e todas as
emergentes) – Um consultor júnior pode criar e acompanhar. - Fica mais fácil a partir de
um Balanço e Orçamento Familiar: o 1º passo do “empreendedorismo” e a noção de
VOCÊ S.A.
ORÇAMENTO SEMESTRAL – Pequena EMPRESA
Planilha 1 = O ORÇAMENTO ECONÔMICO (e outros 4 nomes).
Planilha 2 = Estimativa de recebimento das vendas a vista e a prazo projetadas.
Planilha 3 = Estimando o consumo, nível de estoques, compras e seu pagamento.
Planilha 4 = Pagamento de Despesas/Custos Fixos.
Planilha 5 - Pagamento de Despesas/Custos Variáveis e Totais.
Planilha 6 = Prev.de Recebtos e Pagamos relativos ao ano anterior ao balanço inicial.
Planilha 7 = A “ficha-de-rascunho” para o planejamento das necessidades de recursos
adicionais e seus pagamentos (empréstimos e resgate deles).
9
Curso para Formação de Consultore(a)s Contábil - Financeiro(a)s/Auditoria–Planejamento e Acompanhamento de Gestão
Gerando o semáforo do “check-up” e dando visibilidade aos indicadores para os pareceres
individuais e o parecer final dos Consultores sobre a necessidade de Consultoria:
Planilha 8 = O ORÇAMENTO DE CAIXA (muito mais que um simples “Budget”)
Planilha 9 = Dados extras para a projeção prático-científica de um Balanço (a
melhor maneira entre todas as outras).
Planilha 10 – O BALANÇO PROJETADO PARA FINS DE SUSTENTABILIDADE
(o “passo adiante” em todo o processo).
Planilha 11 – A síntese para acoplar ao mais completo método de análise de
sustentabilidade do país.
ORÇAMENTO ANUAL – EMPRESA MÉDIA
Planilhas 1 a 11 ANUAL.
7 = GOVERNANÇA CORPORATIVA MÍNIMA E O CICLO DE VIDA DAS EMPRESAS
E ENTIDADES BRASILEIRAS.
8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO.
9 = O PROJETO DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DAS CIDADES, A PARTIR
DE DUAS LINHAS BÁSICAS DE ATUAÇÃO: O CHECK-UP E A ANÁLISE DE
FORNECEDORES E EMPRESAS DA CIDADE.
10 = FÓRMULAS FINAIS - DEFINITIVA - SECRETA - O SEGREDO DE D. JERÔNIMO -
O CAMINHO “ÓTIMO” QUE PODERÁ/DEVERÁ SER SEGUIDO PELAS EMPRESAS
BRASILEIRAS COM O APOIO DOS CONSULTORES CONTÁBEIS EM AUDITORIA
DE GESTÃO EMPRESARIAL E SEU PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO..
(ESTE CURSO REPRESENTA, EM RESUMO, A “ESSÊNCIA DA
CONTABILIDADE CIENTÍFICA” ampliada com mais fórmulas até totalizar 30
gráficos-de-indicadores, mais 4 resumos através do software INDICARE
obtidos via Planilha e a partir de um modelo completo enviado antes a cada
interessado. 5
NOSSOS ESTUDOS DEMONSTRAM QUE A EMPRESA QUE FAZ ISTO TEM
MAIORES CHANCES DE AUMENTAR SEUS LUCROS E SUSTENTABILIDADE. A
SUSTENTABILIDADE QUE OS CRIATIVOS E ALTAMENTE CAPAZES
EMPRESÁRIOS BRASILEIROS MERECEM E OS CONSULTORES CONTÁBIL-
FINANCEIROS PODERÃO COLABORAR PARA QUE ACONTEÇA; EVITANDO OS
SOFRIMENTOS QUE ACONTECERAM NAS ÚLTIMAS DÉCADAS.
ESPECIALMENTE AGORA, APÓS A CONVERGÊNCIA, O FISCO SUPER-
EQUIPADO, E AS AUTORIDADES CONTÁBEIS INSISTINDO PARA QUE
PROFISSIONAIS FAÇAM O MÁXIMO, A PARTIR DE 2013 – O ANO DA
CONTABILIDADE (CIENTÍFICA) !!!
Prof. César Abicalaffe
9-A
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