diário oficial - alerj notícias (19/11/15)

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A população do estado do Rio conta com mais um meio de informação para ficar por dentro das principais notícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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PARTE IIPODER LEGISLATIVO

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE

DESDE 1º DE JULHO DE2005

ANO XLI - Nº 212QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

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Em cena: Zumbi dos Palmares no Tiradentes

Peça discute papel dos negros na sociedade brasileira>Página 3

BRT deverá ligar Niterói a Itaboraí

Segundo o Governo, sistema transportará 200 mil pessoas>Página 3

Sintonize a nova Rádio Alerj via web

Programação terá notícias e entrevistas>Página 2

Repercussão

ONG comemora pionerismo e torce por menos burocraciaCoordenador da ONG

Meu Rio, que propõe proje-tos e políticas públicas via redes sociais, João Senise comemorou a aprovação da emenda pela Assembleia Le-gislativa. Em entrevista, ele conta como o grupo partici-pa do debate sobre o tema e os próximos passos para re-gulamentar o instrumento.

Como vocês acompanha-ram esse debate?

Desde que lançamos a plataforma Legislando, em que cidadãos podem dar ideias sobre projetos de lei, estávamos pensando nesse tema. Quando descobrimos a PEC, procuramos os auto-res, e pedimos para que ela entrasse logo em pauta.

Como vão atuar agora?O próximo passo é a re-

gulamentação desse instru-mento, para que haja o mí-nimo possível de burocracia e, ao mesmo tempo, seja se-guro contra fraudes. Essa é uma ideia pioneira. Por isso mesmo, tem que funcionar da melhor maneira para po-der servir de exemplo.

E m mais uma ini-ciativa pioneira no País, a Assembleia Legislativa do Es-

tado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a Emenda Constitu-cional 61/15, que permite a coleta pela internet de assi-naturas para projetos de lei de iniciativa popular. De autoria do presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), e do depu-tado Marcelo Freixo (PSol), a emenda foi aprovada por 47 votos favoráveis e nenhum contrário na última terça-fei-ra, e foi publicada no Diário Ofi cial de ontem (18/11).

A emenda modifi ca o ar-tigo 119 da Constituição Estadual, que r e g u l a m e n-ta os projetos de iniciativa popular - que devem ter as-sinaturas de, no mínimo, 2% do eleitorado do estado dis-tribuídos em pelo menos 10% dos municípios. A mudança não altera a quantidade de as-sinaturas necessárias, apenas a forma como elas podem ser coletadas. O sistema de rece-bimento de assinaturas ainda será defi nido por meio de um decreto que vai regulamentar a nova emenda.

Para Marcelo Freixo, esse mecanismo ajuda a aproxi-mar a população do parlamen-to: “É um projeto que reforça a democracia, ampliando a participação e oxigenando o legislativo. Isso é muito im-portante”, destaca o deputa-do. “Não costumamos receber projetos de iniciativa popular porque ninguém consegue re-colher essa quantidade enor-me de assinaturas fi sicamen-

te. Agora, a sociedade poderá não só reclamar e cobrar, mas propor seus projetos”, come-mora Freixo.

Segundo o deputado, a re-gulamentação deverá ser feita com a participação de orga-nizações e entidades que já trabalham com o debate de políticas públicas através da internet e das redes sociais. Uma das possibilidades é cru-zar os dados do cidadão com bancos de dados eleitorais por exemplo, com a confi rmação da assinatura através de men-sagem no celular.

Para o presidente da Co-missão Especial pelo Cum-primento das Leis, conhecida como Cumpra-se, deputado Carlos Minc (PT), a emen-

da ajuda a au-mentar a pro-ximidade do cidadão com a legislação. “Comemora-mos a apro-vação dessa

emenda, que vai garantir a motivação das pessoas para, com mais facilidade, partici-parem do processo legislati-vo”, afi rmou.

Outras frentesJorge Picciani ressaltou o

caráter pioneiro da proposta, e lembrou de outras vezes em que a Casa saiu na frente em temas como o fi m do nepotis-mo, lei de cotas, passe livre e o fi m do voto secreto, entre outras. “O parlamento do Rio é um parlamento de vanguar-da. A lei de cotas nas univer-sidades nasceu no Brasil aqui, em 1999, e hoje está em todas as universidades públicas do País. A lei do nepotismo nós votamos três anos antes do Supremo, e o voto aberto vo-tamos uma década antes do Congresso nacional”, lembra.

Vanguarda: Alerj aprova emenda constitucional que facilita participação Fotos: Rafael Wallace

Iniciativa muda o artigo 119 da Constituição do Estado do Rio

ANDRÉ COELHO

Aprovada na sessão de terça-feira, emenda ainda

precisa ser regulamentada por decreto que vai detalhar regras para a validação das

assinaturas digitais

Assinatura digital valerá para leis de iniciativa popular

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Serviço de Atendimento ao Cliente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro: Tel.: 0800-2844675 das 9h às 18h

DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO

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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras

As matérias publicadas nas páginas 1 a 4 são de responsabilidade da Subdiretoria

Geral de Comunicação Social da AlerjDaniella Sholl

Diretora de Comunicação Social

Everton SilvalimaCoordenação

Ana Paula Teixeira e Rodrigo CortezDesign e diagramação

cm/col R$ 132,00cm/col para Municipalidades R$ 92,40

RECLAMAÇÕES SOBRE PUBLICAÇÕES DE MATÉRIAS: Deverão ser dirigidas, por escrito, ao Diretor-Presidente da Imprensa Ofi cial do Estado do Rio de Janeiro, no máximo até 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

PREÇO PARA PUBLICAÇÃO:

ENVIO DE MATÉRIAS: As matérias para publicação deverão ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mídia eletrônica nas Agências Rio ou Niterói.PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamações sobre publicações de matérias deverão ser encaminhados à Assessoria para Preparo e Publicações dos Atos Oficiais - à Rua Pinheiro Machado, s/nº - (Palácio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244.

PUBLICAÇÕES

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RI O - Rua São José, 35, sl. 222/24Edifício Garagem Menezes CortesTels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549

NITERÓI - Av. Visconde do Rio Branco, 360, 1º piso, loja 132, Shopping Bay Market - Centro, Niterói/RJ. Tels.: (0xx21) 2719-2689, 2719-2693 e 2719-2705

Haroldo Zager Faria TinocoDiretor-Presidente

Valéria Maria Souto Meira SalgadoDiretora Administrativa

Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres

Diretor-Industrial

Mirella D’EliaEditora

j.mp/instalerj

Apopulação fl umi-nense ganhou mais uma ferra-menta para fi car

por dentro do que acontece na Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj). É a Rádio Alerj na web, onde o internauta encontra música, notícias, debates, entrevistas e ainda pode acompanhar ao vivo todas as sessões plenárias.

Todas as reportagens da rádio podem ser ouvidas e bai-xadas através de download. E a Agência Radioweb, que de-

senvolveu a tecnologia, dispo-nibiliza ainda o material no site www.agenciaradioweb.com.br para 2.200 rádios AM e FM afi liadas de todo o Brasil. Desse total, 72 são emissoras do Es-tado do Rio. A repórter Teresa Klein é quem grava em formato de rádio as reportagens produ-zidas pela equipe da Subdireto-ria de Comunicação da Alerj.

“A grande vantagem é a mensuração do alcance do ma-terial produzido, pois recebe-mos relatórios diários mostrando quais emissoras aproveitaram cada spot nosso”, explica a dire-tora de Comunicação Social da Alerj, jornalista Daniella Sholl.

Em outubro, foram produzi-das 48 reportagens pela equipe da Casa, com um total de 4.015 veiculações em emissoras co-merciais, comunitárias e edu-cativas do Brasil. Entre as 72 emissoras cadastradas no Rio, 58 usaram o material, com um aproveitamento total de 638 veiculações no Rio. A matéria sobre a Semana Lixo Zero, em novembro, foi transmitida em 725 rádios de 596 cidades.

”Essa é mais uma iniciativa para aproximar a Alerj do cida-dão e levar a ele conhecimento do trabalho que nós fazemos aqui dentro”, diz o presidente da Casa, Jorge Picciani.

Foto: Rafael Wallace

FELIPE TEIXEIRA

Picciani dá entrevista à jornalista Teresa Klein em um dos programas gravados para irem ao ar

Online

A Rádio Alerj já pode ser acessada pelos sites www.aler.rj.gov.br/radio_alerj.htm ou www.radioalerj.com.br. Em tablets e smar-tphones, basta baixar o apli-cativo Radio Alerj nas lojas Android e iOS. Para reforçar o caráter participativo do

projeto, a rádio tem área para comentários dos visitantes e está integrada com as redes sociais da Alerj.

A ferramenta foi desen-volvida pela Subdiretoria de Comunicação Social da Casa, com tecnologia da Agência Radioweb.

“A Rádio Alerj é seme-lhante a uma rádio FM, com boa música e jornalismo qualifi cado. A diferença é que não necessita de trans-missor nem de antena, pois opera via internet”, explica o diretor da Agência Radio-web, Paulo Borges.

Como acessar a Rádio Alerj no computador e no celular

Rádio Alerj estreia na internet e em aplicativo

Voz do Parlamento

Ônibus do ConsumidorO ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj está em Vila Cosmos. O serviço será realizado hoje na Praça Aquidauana, na esquina das Avenidas Meriti e Vicente de Carvalho. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.

Agora é lei

As clínicas de estética do Estado não precisarão mais ter um médico em suas dependên-cias. A obrigatoriedade será mantida apenas quando forem realizados procedimentos inva-sivos ou que façam uso de anes-tésicos. É o que determina a lei estadual 7.103/15, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Ofi -cial da segunda-feira (16/11).

Segundo o deputado Pau-lo Ramos (PSol), que é autor da lei ao lado do presidente da Alerj, deputado Jorge Piccia-

ni (PMDB), a mudança é uma reivindicação dos esteticistas, que reclamam da difi culdade criada pela lei.

O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj) no dia 21 de outubro, quando um grupo de esteticistas acompa-nhou a votação nas galerias do plenário da Casa. Na ocasião, o esteticista Antony Oliver, que atua na área há 22 anos, come-morou a aprovação, e afi rmou que mudança vai ajudar no de-senvolvimento do setor.

Clínica de estética sem médico

Foi publicada no Diário Ofi cial do Poder Executivo da terça-feira (17/11) e sanciona-da pelo governador Luiz Fer-nando Pezão, com vetos a ar-tigos e incisos, a Lei 7.105/15, do deputado Carlos Minc (PT), que cria o sistema ciclo-viário no Estado, para incen-tivar o uso de bicicletas para transporte. O texto determina que a bicicleta seja conside-rada modal efetivo de mobili-dade, com locais específi cos para estacionamento e rede viária própria.

Os vetos voltam a ser ana-lisados pelo plenário da As-sembleia Legislativa do Esta-do do Rio de Janeiro (Alerj) e podem ser derrubados.

O sistema cicloviário de-verá se articular com o trans-porte de passageiros e agregar infraestrutura para a guarda de bicicletas nos terminais de transporte. Segundo o autor, o projeto busca criar condições para que as pessoas usem cada vez mais a bicicleta como meio de transporte para ir trabalhar, por exemplo.

Rio ganha sistema cicloviário

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PODER LEGISLATIVO ������� � �

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D ança, teatro e mú-sica exaltaram a cultura negra no espetáculo “Os

320 anos de Zumbi dos Palma-res”, apresentado nesta quarta-feira (18/11) nas escadarias do Palácio Tiradentes. Inédita e com entrada gratuita, a mon-tagem tem direção de Milton Gonçalves e Ginaldo de Souza e celebra o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. Roc-co Pitanga, Angela Vieira, Qui-téria Chagas e Iléa Ferraz, além da Companhia de Dança Valéria Monã, integram o elenco.

Segundo Ginaldo, a produ-ção pretende destacar o pri-meiro herói negro brasileiro e desmistifi car a ideia de que a

história do país é feita de he-róis brancos. “Zumbi morreu defendendo a liberdade e a cultura do seu povo. Todos so-mos como ele, nas difi culdades da vida, do dia a dia. Estamos falando da mistura de raças do povo brasileiro”, afi rmou.

Rocco Pitanga acredita que expressões culturais como essa são uma forma de trabalhar a au-toestima não só do cidadão ne-gro, mas de todos. “Vivemos em um país miscigenado. É impor-tante abrir questões desse nível de maneira nobre e leve, como faz o espetáculo”, disse o ator.

A apresentação inclui textos do poeta baiano Castro Alves (1847-1871), conhecido como “Poeta dos Escravos”, e do per-nambucano Ascenso Ferreira (1895-1965), que abordam o so-frimento dos escravos negros no passado do Brasil.

Foto: Rafael Wallace

O secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osório, apresentou, na terça-feira (17/11), na Assembleia Legislati-va do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), durante evento realizado pelo Fórum de Desenvolvimento Estratégico, o projeto de expan-são do Sistema BRT, sigla em in-glês que signifi ca Transporte Rá-pido por Ônibus. Segundo ele, o plano de construção do BRT Les-te Metropolitano, que ligará os municípios de Niterói, São Gon-çalo e Itaboraí no trecho da RJ-104, é uma prioridade do Governo do Estado e deve ser executado

até 2018. A meta do Governo é transportar 200 mil passageiros por dia útil nos corredores desse BRT intermunicipal.

“Temos um caso de suces-so na cidade do Rio e, agora, o estado planeja levar o sistema BRT para o transporte intermu-nicipal. O BRT do Leste Metro-politano é fundamental para a Região Metropolitana, que não tem nenhum meio de transpor-te de alta capacidade”, explicou Osório. No projeto, está prevista ainda a integração com a Linha 3 do metrô, que ligará Niterói a São Gonçalo, e a integração com o corredor Transbrasil, possibili-tando a criação de um sistema integrado de transporte público.

Ainda de acordo com o secrer-tário, o projeto conceitual já está pronto: “Está sendo apreciado pelas prefeituras de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí”.

A Baixada Fluminensetambém vai ganhar o siste-ma BRT. Serão quatro ao todo: um na Via Light, outro Rodo-via Presidente Dutra, o tercei-ro entre Belford Roxo e Duque de Caxias e o quarto ligando a Baixada a Petrópolis, na Região Serrana. “Esse projeto ainda está em estudos e consta do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropoli-tana”, explicou Osório. O even-to foi presidido pelo deputado Luiz Paulo (PSDB).

Elenco reunido: dirigida por Milton Gonçalves, peça homenageia primeiro herói negro brasileiro

Sistema BRT deve chegar a outras cidades em 2018VANESSA SCHUMACKER

ISABELA CABRAL ESYMONE MUNAY

Evento marca Dia da Consciência Negra

O grito fortedos Palmares

Foto: Octacílio Barbosa

Osório (em pé) diz que sistema deve transportar 200 mil passageiros

Redução de oito para cinco faixas salariais no piso regional; aumento salarial de 14,3% para os trabalhadores; e mudança de faixa para o piso de duas profi s-sões de nível superior: secretária-executiva e professor do ensino fundamental. Essas foram algu-mas das questões discutidas na audiência pública da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) da segunda-feira (16/11). Presidente do grupo, o deputado Paulo Ramos (PSol) disse que a comissão vai ajudar a intermediar a negociação dos trabalhadores com o Governo.

Representando a União Geral dos Trabalhadores do Rio (UGT-

RJ), Cláudio Fernandes Rosa ex-plicou que, com a proposta de re-dução das faixas salariais, o nível quatro alocaria todas as funções de formação técnica em que os trabalhadores têm registro profi s-sional. Já a faixa cinco seria para as profi ssões de nível superior. Pela proposta dos trabalhadores, haveria ainda uma faixa-base e duas de nível intermediário. “Queremos corrigir distorções. Por exemplo, a profi ssão de secre-tária-executiva é uma categoria profi ssional diferenciada, porque, para exercer essa função, a pes-soa tem que ter nível superior. O professor de ensino fundamental e 40 horas também tem que ter nível superior. Atualmente, essas duas categorias estão inseridas em uma faixa de nível técnico e ganham o correspondente a isso”, argumentou.

Distorções no pisoCAMILLA PONTES

O coordenador de Polícia Pa-cifi cadora, coronel Luiz Cláudio Laviano, revelou, em audiência na Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj), na segunda-feira (16/11), que a Polí-cia Militar também investiga um caso de assédio moral envolven-do um subtenente e uma policial feminina na Unidade de Polícia Pacifi cadora (UPP) de Mangui-nhos, Zona Norte da capital. Des-de outubro, um sargento da UPP do Santa Marta, na Zona Sul, é investigado por assediar sexual-mente policiais femininas. Ele foi denunciado à 8ª Delegacia de Po-lícia Judiciária Militar (DPJM) em 28 de julho. O corregedor-geral da PM, coronel Victor Yunes, in-

formou que aguarda o resultado da investigação para tomar as providências necessárias.

Laviano e Yunes vieram àAlerj a convite das comissões de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marcelo Freixo(PSol), e de Segurança Pública,presididade pela deputada Mar-tha Rocha (PSD), que preten-dem acompanhar o desdobra-mento dos casos e realizar novas audiências. Quanto ao assédio sexual no Santa Marta, o coor-denador das UPPs afi rmou que um sargento e um tenente (por suposta omissão) estão envolvi-dos na denúncia. “As policiais da UPP, o sargento e o tenente citado estão sendo ouvidos. Elas passaram por exame de corpo de delito no Hospital Central da Poli-cia Militar”, disse Laviano.

PM investiga assédioISABELA CABRAL

Plenário

Na semana em que se comemora o Dia da Cons-ciência Negra, a Assem-bleia Legislativa do Esta-do do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, terça (17/11), o projeto de lei 2.426/13, que cria um plano estadu-al de promoção da igual-dade racial no estado. A proposta traz diretrizes, metas e regras para a re-dução das desigualdades e a garantia de direitos. O projeto é de autoria do de-putado André Ceciliano (PT) e da hoje deputada federal Rosângela Gomes (PRB-RJ) e vai para san-ção do governador.

Igualdade

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�� ���� �� ��� � �� ���PODER LEGISLATIVO

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