diário oficial - alerj notícias (18/02/16)
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PARTE IIPODER LEGISLATIVO
ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE
DESDE 1º DE JULHO DE2005
ANO XLII - Nº 030QUINTA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2016
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AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de JaneiroParte II - Poder Legislativo - com o Caderno de Notícias,circula hoje em um só caderno
Extinção da Fenorte será votada na Alerj
Servidores serão transferidos para a Uenf>Página 2
Carioca-se: exposição de fotos na Alerj
Calendário cultural de 2016 começa na próxima terça-feira>Página 3
PJ: projetos de estudantes podem virar lei
Reformuladas, oito propostas serão discutidas na Alerj >Página 2
Odiretor do Hospi-tal Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Edmar
Santos, afi rmou que para a uni-dade funcionar com 350 leitos precisa de R$ 5 milhões por mês para o pagamento das empre-sas terceirizadas, além de um repasse emergencial de R$ 4, 5 milhões para o reabastecimento de insumos básicos. O hospital, ligado à Uerj, tem capacidade para 500 leitos, mas está ope-rando somente com 170. Duran-te o mês de janeiro, houve altas compulsórias e cancelamentos de internações e cirurgias devi-do às más condições da unida-de. As informações foram repas-sadas durante audiência pública em conjunto, nesta quarta-feira (17/02), das comissões de Tra-balho, Saúde e Educação da Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj), presidas, respectivamente, pe-los deputados Paulo Ramos (PSol), Jair Bittencourt (PR) e Comte Bittencourt (PPS).
Paulo Ramos disse que a Alerj realizará uma reunião com os secretários de Estado de Saú-de, Fazenda e Ciência e Tecno-logia para buscar uma solução ao problema. Nenhum repre-sentante do Governo do Estado esteve presente na audiência desta quarta-feira. “Vou levar ao presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), to-das as demandas necessárias para o funcionamento efetivo do hospital. Temos que convocar todos os secretários de Estado relacionados com a administra-ção do Pedro Ernesto. Acredito que o valor pedido pelo diretor da unidade seja pequeno. A saúde tem que ser prioridade do governo”, afi rma o parlamentar.
Além do atraso no repasse
Unidade da Uerj precisa de R$ 4,5 milhões para reabastecimento de insumosFoto: Thiago Lontra
GUSTAVO NATÁRIO
Deputados, servidores e estudantes da Uerj lotaram o plenário da Alerj para cobrar a solução dos problemas da instituição
Audiência debate crise no Hospital Pedro Ernesto
História
O hospital em númerosInaugurado em 1950, o
Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) tornou-se o hospital escola da antiga Universidade do Estado da Guanabara, atual Uerj, no ano de 1962. O hospital é o único universitário admi-nistrado pelo Estado do Rio de Janeiro. A unidade conta, atualmente, com 525 leitos e mais de 60 especialidades. A instituição é referência em cirurgias renais, cardía-cas e de coração.
Mesmo com a crise da saúde que afeta o Estado, em 2015 foram realizadas no Hupe mais de 9.500 interna-ções, 4.200 cirurgias e 213
mil consultas. A unidade também formou, só no ano passado, 1.360 alunos de graduação, 628 residentes, 116 pós-graduandos e 575 mestrandos e doutorandos.
A audiência pública que discutiu as condições do hospital durante a cri-se contou com a presença ainda dos deputados Dr. Julianelli (Rede), Ge-raldo Pudim (PR), Ana Paula Rechuan (PMDB), Martha Rocha (PSD), Tio Carlos (SDD), Zaqueu Teixeira (PT), Luiz Paulo (PSDB) e Marcelo Freixo, Eliomar Coelho e Flávio Serafi ni, todos do PSol.
para as empresas terceirizadas, que, em alguns casos, chega a sete meses, os residentes do hospital também não estão re-cebendo seus pagamentos cor-retamente. A bolsa-auxílio de dezembro só foi recebida no últi-ma dia 12 de fevereiro. Para o di-retor do HUPE, é necessário a criação de um calendário rígi-do de pagamen-to. “Os residen-tes devem ter o mesmo respeito que os estatutários. Eles preci-sam saber corretamente quan-do vão receber para se planeja-rem. É necessário muito pouco para o Pedro Ernesto sair da cri-se. O Governo só precisa pagar o que está previsto no orçamen-to. Em 2015, eram previstos R$ 95 milhões para custeio, mas a
unidade recebeu R$ 38 milhões apenas no fi m de dezembro, o que fez com que não conseguís-semos nos organizar ao longo do ano”, destaca Edmar Santos.
Letícia Diniz, residente de serviço social, explicou que a bolsa de R$ 2.939,14 é a única
fonte de renda para a maioria dos residentes. “Com exceção dos residentes médicos, todos os outros têm dedicação ex-
clusiva e não podem ter outro vínculo empregatício. As secre-tarias de Fazenda e de Ciência e Tecnologia já nos informaram que a bolsa de janeiro vai atra-sar. Estipulamos que se o paga-mento não acontecer até o dia 19 de cada mês, vamos paralisar os serviços”, ressalta Letícia.
Deputados e secretários
de Estado vão buscar soluções
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O ito projetos de lei apresentados por estudantes da rede pública estadual
que participaram da 9a edição do Parlamento Juvenil, realiza-do em novembro de 2015 pela Alerj, foram reformulados pelo coordenador do projeto, deputado Wanderson Nogueira (PSB) e publicados no Diário Ofi cial do Legislativo desta quarta-feira (17/02). Os projetos vão seguir para votação no plenário e, se aprovados, seguirão para a san-ção do governador.
As propostas tratam de te-mas diversos, abrangendo desde educação até o cuidado com a ali-mentação. Segundo Wanderson Nogueira, a política necessita da juventude. “Nunca um projeto que saiu do Parlamento Juvenil se tor-nou lei. Essa é uma oportunidade. As ideias eram muito boas e não poderiam ser desperdiçadas”, diz o deputado. De autoria de Ryan Moreira, de Nova Friburgo, o pro-jeto de lei 1.400/16, propõe que os estágios das escolas de formação de professores aconteçam em sa-las com ao menos um aluno com
Foto: Thiago Lontra
Deputado Comte Bittencourt: “Conseguimos mostrar a importância da aprovação do projeto”
VANESSA SCHUMACKER
Oito propostas feitas por estudantes durante o PJ podem virar lei
Parlamento Juvenil:projetos são apresentados
Foto: Lucas Moritz
Coordenador do Parlamento Juvenil, o deputado Wanderson Nogueira (PSB) ‘adotou’ oito ideias
Deverá ser votado na pró-xima terça-feira (23/02), na Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro (Alerj), o projeto de lei 1.315/15, que acaba com a Fundação Es-tadual do Norte Fluminense (Fenorte) e transfere os ser-vidores da instituição para a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). A informação foi divulgada pelo presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), em audiência pública realiza-da ontem para esclarecer dú-vidas em relação ao projeto. Segundo Comte, fi cou claro que a Fenorte não tem mais um papel concreto.
A mensagem chegou à Casa no fi nal de 2015, rece-beu quinze emendas e saiu de pauta. De acordo com o presi-dente da comissão, a matéria não foi votada à época porque ainda havia dúvidas sobre o
projeto. “Conseguimos escla-recer as dúvidas e mostrar a importância da aprovação desse projeto”, diz Comte.
Os deputados Tio Carlos (SDD), Bruno Dauaire (PR) e Jair Bittencourt (PR), queparticiparam da audiência, concordaram em votar pelo fechamento da Fenorte. “Meu voto será dado com aperto no coração por se tratar da minha região, mas percebi a necessi-dade de aprovação dessa me-dida”, diz Dauaire.
Segundo Comte, a co-missão vai apresentar duas emendas. A primeira sugere a extinção dos cargos comissio-nados da Fenorte; a segunda prevê a incorporação dos ser-vidores inativos e pensionis-tas às carreiras da Uenf.
O presidente da Fenorte,Amaro Luiz Rangel, é a favor da manutenção da institui-ção. Ele alega que os gastos com comissionados são irrisó-rios e que a instituição pode atender 35 municípios. O de-putado Comte contesta.
Projeto prevê extinção da Fenorte
BUANNA ROSA
defi ciência.“Já tive um companheiro de
classe que tinha síndrome de down e o professor não sabia como lidar em algumas situações. Queria que fosse uma mudança que não gerasse custos para o governo. Fiquei muito feliz ao o projeto publicado, e ainda mais por saber que ele, se aprovado, pode ajudar muitas pessoas”, diz
Ryan. Atualmente os professores em formação só precisam passar 20 horas em contato com alunos com defi ciência.
Incentivar pesquisas cientí-fi cas nas escolas estaduais foi a proposta de Wini de Moura, de Sumidouro, que se tornou o pro-jeto de lei 1.405/16. “Todos os países desenvolvidos se baseiam na ciência para a educação. O
Brasil precisa valorizar a capaci-dade intelectual do seu povo. O meu projeto é também para que o governo incentive as empresas a investirem na educação’, explica.
Criado em 1998 e instalado em 2003, o Parlamento Juvenil busca aproximar os jovens da po-lítica. Nesta edição, 82 estudan-tes foram escolhidos pelos pró-prios colegas, por voto direto.
Em pauta
Conheça os outros PLs
PL 1.399/16:Cria a Semana da Diversi-dade Cultural
PL 1.401/16:Inclui prova de redação em concursos
PL 1.402/16:Indicação no rótulo de ali-mento com agrotóxico
PL 1.403/16:Obriga cobrança fraciona-da em estacionamentos
PL 1.404/16:Cria o programa de bolsas de monitoria nas escolas estaduais
PL 1.406/16:Cria o dia de combate à in-tolerância religiosa
PL 1.407/16:Cria um programa de recolhi-mento de lixo eletroeletrônico
Contexto
Saiba o que muda com o fi m da fundaçãoReitor da Uenf, Luiz Pas-
soni diz que a medida vai ajudar a universidade, que precisa de mais funcioná-rios para atender seus qua-tro mil alunos. Presidente da Associação de Servidores da Fenorte, Gustavo Guima-
rães também é favorável ao projeto. “Os profi ssionais se-rão valorizados”, defende. O reitor da Uenf explica que o reforço no quadro de fun-cionários vai ajudar a insti-tuição a cumprir seu papel. “O governo precisa reco-
nhecer o papel da univer-sidade no desenvolvimento de pesquisas. A mudança vai beneficiar as regiões Norte e Noroeste”, afirma Passioni. A Uenf oferece 16 cursos presenciais e três de educação à distância.
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PODER LEGISLATIVO �������� � �
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Serviço
Exposição Carioca-seData: De 23 de fevereiro a 18 de março. Entrada franca.Local: Palácio Tiradentes - Rua 1° de Março, s/n° - Praça XV – Centro - Tel: 2588 1186Horário: De segunda a sába-do das 10 às 17h. Domingos e feriados das 12 às 17h.
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DIÁRIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO
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PUBLICAÇÃO SEMANAL - Quintas-feiras
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Walter Freitas NettoDiretor FinanceiroJorge Narciso Peres
Diretor-Industrial
Mirella D’EliaEditora
j.mp/instalerj
A exposição Cario-ca-se, do grupo de fotógrafos 6por6, inaugura a tem-
porada 2016 de atividades da Subdiretoria-Geral de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A abertura da mostra acontece na próximaterça-feira (23/02), às 18h. O evento terá a presen-ça dos artistas, no salão nobre do Palácio Tiradentes. A expo-sição permanecerá aberta até o dia 18 de março, das 10h às 17h de segunda a sábado, e aos domingos, das 12h às 17h.
Sob a curadoria de Vivian Faingold, a coletiva apresenta
a generosidade de cada um de seus integrantes, a diversidade e qualidade em suas várias for-mas de traduzir a imagem e a visão personalizada da cidade onde vivem.
“Trata-se de um conjunto de imagens que ilustra o ponto de vista dos fotógrafos sobre o Rio de Janeiro, que, juntos, con-versam e formam o conceito do Carioca-se sem perder a carac-terística do olhar individual”, diz Vivian.
Além do grupo, outros três convidados com olhares apai-xonados pela cidade maravilho-sa fazem parte da amostra, com 41 trabalhos ao todo.
O grupo 6por6 surgiu da união de ex-alunos de um curso de pós-graduação da Universi-
dade Candido Mendes (Ucam), em 2012, dedicado a fotografar diversos temas em comum. São eles: Alex Gaudêncio, An-dré Ribeiro, Celia Satil, Cida Alves, Rosângela Batista, Sté-ferson Faria. Os convidados são Adriana Medeiros, Caroli-na Souza de Almeida e Larrion Nascimento.
Foto: Rosângela Batista
Arco do Teles: trabalho de Rosângela Batista, uma das fotógrafas cariocas do coletivo 6por6
SYMONE MUNAY
Mostra Carioca-se traduz olhares sobre a cidade
Visões cariocas em exposição
Ônibus do ConsumidorO ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estará até amanhã (19/02) na Avenida Ministro Edgar Romero, em frente à quadra do Império Serrano, em Madureira. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.
Ordem do dia
A troca de mercadorias no comércio do Estado do Rio não poderá ser restrita a determinados dias e ho-rários, devendo ser feita durante todo o período de funcionamento das lojas. É o que determina o projeto de lei 2.840/14 do deputa-do Átila Nunes (PSL), que a Alerj aprovou na última terça-feira (16/02), em se-gunda discussão.
O deputado explica que a medida atenderá aos con-sumidores que não possuem horários fl exíveis para conse-
guir trocar os produtos quan-do necessário. “O estabeleci-mento que possui um horário para vender e outro restrito para a troca cria um dese-quilíbrio na relação de con-sumo”, afi rma o parlamentar. O local que não cumprir a norma estará sujeito a san-ções previstas no Código de Defesa do Consumidor, com multa mínima de R$ 600.
O texto segue para o governador Luiz Fernan-do Pezão, que terá 15 dias úteis para decidir pela san-ção ou veto.
Troca de mercadorias sem restrição
Os depósitos de veículos rebocados do Departamento de Trânsito do Estado (De-tran-RJ) podem passar a fun-cionar também em fi nais de semana e feriados. Além dis-so, o veículo só poderá ser le-vado com o acompanhamen-to de um agente de trânsito. É o que prevê o projeto de lei 1.092/15, do deputado Dioní-sio Lins (PP), que a Alerj apro-vou nesta quarta-feira (17/02), em segunda discussão.
A proposta determina ain-da que todos os pátios e de-
pósitos tenham câmeras para impedir danos aos veículos. O deputado explica que o proje-to vai dar mais segurança e reduzir o prejuízo aos cida-dãos. “É injusto o motorista pagar por duas ou três diárias quando o carro é guinchado na sexta-feira ou no feriado. A norma melhora a vida do mo-torista”, explica Dionísio.
O projeto será enviado ao governador Luiz Fernan-do Pezão, que terá 15 dias úteis para sancionar ou ve-tar o texto.
Detran nos fi nais de semana
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