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Desafios para o manejo de pastagens no dia a dia

José Arlindo Freato da Silva Marques

Formação

• Engenheiro agrônomo – 1990 (ESALQ)

• Especialização em Administração Rural – 2004 (LAVRAS)

• Especialização em Manejo de Pastagem – 2005 (ESALQ)

• Especialização em Nutrição Animal – 2006 (ESALQ)

Visitas anuais

• Número de visitas realizadas em fazendas no ano de 2011: 384.

• Número de visitas realizadas até novembro de 2012: 381.

Foco da consultoria

• Gado de leite: 01 propriedade

• Gado de leite e corte: 01 propriedade

• Gado de corte Bellman: 91 propriedades

• Gado de corte particular: 50 propriedades

Frequência de visitas

• Depende do nível de intensificação

• Início do trabalho: mais visitas

• A demanda de visitas acaba sendo um acordo entre o consultor e o proprietário

• Maioria das fazendas: visitas a cada 02 ou 03 meses

• Varia de 01 a 14 vezes por ano

Consultor

• Conhecimento técnico

• Experiência

• Comprometimento com a fazenda e com os resultados

• Dedicação

• Paciência

• FUNÇÃO: dar opções (não decidimos)

• Relatórios de cada visita e programação

Atuação do Consultor

• Atuar de maneira ampla na fazenda

• Alteração no sistema de produção

• Planejar o sistema de produção (longo prazo)

• Planejamento para o ano agrícola corrente

Alterações no sistema de produção

• Aumento da eficiência técnica, produção de bezerros, arrobas/ha/ano, etc

• Aumento da receita líquida e da rentabilidade por área

• Estação de monta

• Matar boi de 03 anos x 02 anos

• Ganhos de peso: 05 @ x 09 @/cab/ano

• Lotação anual: 1,00 x 5,00 UA/ha/ano

Planejar o ano agrícola

• Evolução do rebanho ao longo do ano (entradas e saídas)

• Áreas de reformas de pastos degradados

• Extensão das áreas adubadas

• Kg N/ha/ano a aplicar em cada módulo

• Acertar as divisões das pastagens e formação dos módulos de manejo

• Inverno: suplementação, confinamento, etc

Desafios com a mão de obra

• Baixa qualidade da mão de obra

• Pouco interesse pelo trabalho de manejo das pastagens

• Não dá importância aos princípios de manejo da planta: raízes, reservas, fotossintese, etc

• “Ciumes”: méritos do sucesso para quem?

• Acha que sabe mais que o consultor

• Alta rotatividade

Desafios com o proprietário

• Expectativa exagerada com os resultados

• Muitas vezes procura orientação técnica quando a fazenda está na UTI

• Proprietário não acompanha o trabalho, não sabe o que acontece na fazenda, não cobra do técnico, administrador ou peão

• Proprietário é um “visitante” na fazenda

• Não dá o apoio necessário para o consultor

Treinamento da mão de obra

• Palestras com material mais teórico no início do trabalho e em outras ocasiões para relembrar

• Nas visitas técnicas fazer as explicações ‘in loco’ dos erros e acertos

• Não se cansar de embasar a prática de campo com as explicações teóricas

• Treinar proprietário, gerente, capataz e peão

Começo do trabalho

• Ter o mapa da fazenda

• Começar “pequeno”

• Escolha da pastagem para intensificar: sempre o melhor

• Tipo de capim: alto potencial de produção

• Braquiaria brizanta (marandu e piatã)

• Facilidade de manejo

• Planejamento: abril

Calagem

• Coleta de amostras em abril

• Saturação de bases objetivo: 70 a 80 %

• Deriva pelo vento

• Largura de trabalho durante a aplicação

• Tipo de calcário de acordo com análise de solo

• Ideal: abril a maio

• GPS agrícola

Adubação fosfatada

• Fontes de P: esterco de galinha, MAP, Reativos, SuperSimples e fórmulas

• Nível de correção do P no solo

• Época de aplicação

• Largura de trabalho – uniformidade

• GPS agrícola

Adubação nitrogenada

• Fonte de N principal: nitrato de amônio.

• Fazendas grandes: nitrato e uréia

• Quando aplicar e quando parar

• Quantidade a aplicar/ha/ano

• Kg N/ha/pastejo

• Largura de trabalho

• Uniformidade de distribuição da máquina

Adubação nitrogenada

• Rendimento operacional do maquinário

• GPS agrícola

• Problemas de veranicos

• Adubar 1000 ha de pastos com 50 kg N/ha

• 250 ha x 04 adubações/ano ou

• 500 ha x 02 adubações/ano

Consequencias da desuniformidade nas adubações

• Correção de solo desigual

• N: taxas de crescimento da planta heterogênea

• Desuniformidade de pastejo

• Menor resposta à adubação aplicada

• Possibilidade de acamamento

• Maiores perdas no pastejo

Controle de lagartas

• Ocorrência é quase certa

• Danos são grandes

• No início do trabalho: não conseguem identificar os sinais de ataque

• Proprietário não quer controlar

• Controle no início do ataque: fase da raspagem

FERTILIDADE DO SOLO

• 02 situações bem distintas

• Níveis muito altos de correção

• Níveis muito baixos de correção

• Recomendações da agricultura

• Calagem

• Potassagem

• Fosfatagem

• gessagem

Manejo do pastejo

• Número de piquetes por módulo

• Tamanho dos módulos

• Manejo por período de descanso na entrada

• Manejo por resíduo de folhas e hastes na saída dos animais

• Ajuste nas taxas de lotação nas visitas – treinamento com os funcionários

• Pesagem frequente dos animais para avaliação dos resultados

Tudo faz parte do resultado final

• Proprietário enxerga todos os custos diretos

• Difícil enxergar os resultados obtidos

• Pesagem frequente dos animais na recria e engorda para avaliação do desempenho

• Medição dos resultados na cria

• Se necessário alteração no atual sistema

• Nutrição dos animais: determinar para cada categoria

PERSISTÊNCIA

• Aumento da produção nos primeiros 03 anos

• Estabilidade após o 4o ano.

• Sistema tem que ser simples de ser tocado

• “ ARROZ COM FEIJÃO” bem feito

• Todo ano fazemos tudo igual, portanto os resultados são conhecidos e o planejamento fácil de ser realizado

• Tempo para ajustar uma fazenda: 04 a 06 anos

Fazenda Mosquito

Módulo UA/ha (verão) UA/ha (inverno)

UA/ha (atual) UA/ha (à corrigir)

S 4,60 1,72 3,29 4,64

D 4,13 2,02 1,91 3,10

E 3,43 2,02 2,14 2,93

G 3,71 1,75 2,98 3,75

Mapa de chuvas (2012)

J F M A M J J A S O N

376 70 90 198 77 206 9 0 152 5 114

Ataque de lagartas

Ataque de lagartas

Forma nova sem daninhas

Situação limite

Fazenda de 5,00 UA/ha/ano

Tipo de gado para ganhar $

Pesquisa em solos arenosos do cerrado

Pastos degradados

Stress hídrico

Touceira morta

Perfilhamento

Cobertura morta

Enraizamento

Tanzânia x Mombaça

Resíduo de pastejo

Resíduo muito alto

Gado em pastejo

Pasto pulmão

Centro da touceira

Ditado

•NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA

Realidade

•A PRÁTICA NADA MAIS É DO QUE A TEORIA BEM APLICADA