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CURSO COMPLETO DE

AUDITORIA PARA ÁREA

FISCAL 2015

Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 1

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Apresentação

• Pessoal

• Dinâmica da Aula

• Ordem das questões

• Auditoria é opinião

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AGENDA – parte 1

Aula 1

Aula 2

Aula 3

• Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos. Normas Profissionais de Auditoria. Distinção entre auditoria interna e independente.

• Controles Internos. Risco de Auditoria.

Materialidade e Relevância.

• Planejamento de Auditoria. Evidências

de Auditoria. Fraudes e Erros

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AGENDA – parte 2

Aula 4

Aula 5

Aula 6

• Procedimentos de auditoria e suas aplicações. Testes de auditoria: de observância, substantivos. Auditoria em áreas específicas das demonstrações contábeis.

• Amostragem estatística. Documentação

de Auditoria

• Estimativas Contábeis. Eventos

Subsequentes. Supervisão e Controle

de Qualidade.

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AGENDA – parte 3

Aula 7

Aula 8

• Continuidade Operacional.

Representações Formais.

Contingências.

• Utilização do trabalho de Outros

Profissionais / Relatório de Auditoria

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AULA 05

Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

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AMOSTRAGEM

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Amostragem de Auditoria

Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada e

suficiente quando, considerada com outra evidência de auditoria

obtida ou a ser obtida, será suficiente para as finalidades do

auditor. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens

a serem testados são:

(a) seleção de todos os itens (exame de 100%);

(b) seleção de itens específicos; e

(c) amostragem de auditoria.

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Quando utilizar censo:

• População pequena.

• Há um risco significativo e outros meios não fornecem

evidência de auditoria suficiente e adequada.

• Características são de fácil mensuração.

• Necessidade de alta precisão.

• Custo não é alto.

Amostragem de Auditoria

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Objetivo:

O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o

de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir

quanto à população da qual a amostra é selecionada.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Fonte: Barbetta (2006)

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Definições:

Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de

auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante

para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de

amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas

para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor

concluir sobre toda a população.

População é o conjunto completo de dados sobre o qual a

amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as

seguintes características:

(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e

(b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os

resultados das amostras, incluindo a mensuração do

risco de amostragem.

Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que

constituem uma população

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Estratificação é o processo de dividir uma população em

subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de

amostragem com características semelhantes (geralmente valor

monetário).

Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor

para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor

monetário não seja excedido pela distorção real na população.

Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de

controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um

nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja

excedida pela taxa real de desvio na população.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não

representativo de distorção ou desvio em uma população.

Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com

base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse

sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor

chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não

seja relacionada ao risco de amostragem.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 15

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O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

(a) no caso de teste de controles, em que os controles são

considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso

de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção

relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está

preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela

afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma

opinião de auditoria não apropriada.

(b) (no caso de teste de controles, em que os controles são

considerados menos eficazes do que realmente são ou no

caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção

relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de

conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela

normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer

que as conclusões iniciais estavam incorretas.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 16

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Controles são considerados mais

eficazes do que realmente são.

(Risco de Superavaliação de

Confiabilidade)

Não se detectou distorção relevante mas

ela existe.

(Risco de aceitação Incorreta)

Afeta a Eficácia Controles são

considerados menos eficazes do que realmente são.

(Risco de Subavaliação de Confiabilidade)

Detectou-se distorção relevante mas ela não

existe.

(Risco de rejeição Incorreta)

Afeta a Eficiência

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 17

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Definição da amostra:

Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a

finalidade do procedimento de auditoria e as características da

população da qual será retirada a amostra.

A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a

abordagem de amostragem não estatística como a estatística.

Ao considerar as características da população da qual a amostra

será extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a

seleção com base em valores é apropriada.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Na determinação da amostra o auditor deve levar em

consideração os seguintes fatores (Doutrina):

a) objetivo da amostra

b) população objeto da amostra;

c) estratificação da amostra;

d) tamanho da amostra;

e) risco da amostragem;

f) erro tolerável; e

g) erro esperado.

Amostragem de Auditoria*

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Estratificação:

A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor

estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que

tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de

reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto,

permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem

aumentar o risco de amostragem.

Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma

amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados

para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda

a população, o auditor precisa considerar o risco de distorção

relevante em relação a quaisquer outros estratos que componham

toda a população.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

R$ 5

R$ 100.000

R$ 45.000

R$ 2.500

De R$ 1

a R$

1.000 De R$

1.001 a

R$

10.000 De R$

10.001 a

R$

100.000

Estratificação

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Estratificação:

Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido

dividido em estratos, a distorção é projetada para cada estrato

separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são,

então, combinadas na consideração do possível efeito das

distorções no total das classes de operações ou do saldo da conta.

Seleção com base em valor:

Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a

unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que

compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas

da população, o auditor pode, então, examinar os itens específicos.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Tamanho da amostra:

O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para

reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a

aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco

que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da

amostra.

Risco Amostra

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra:

Testes de Controle

Fator Relação

Taxa tolerável de Desvio Inversa

Taxa esperada de Desvio Direta

Nível de segurança desejado

pelo auditor

Direta

Extensão da avaliação de riscos

dos controles relevantes

Direta

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra:

Testes de Detalhes

Fator Relação

Distorção Tolerável Inversa

Risco de Distorção Relevante Direta

Distorção Esperada Direta

Estratificação da População Redução

Uso de Procedimentos

Alternativos

Inversa

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Métodos de seleção das amostra:

• Seleção aleatória:

Assegura que todos os itens da população tenham a

mesma possibilidade de serem escolhidos.

• Seleção sistemática ou por intervalo:

A seleção do item ocorre de maneira em que haja

sempre um intervalo constante entre cada item

selecionado.

• Seleção ao acaso:

Baseada no julgamento profissional do auditor

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 26

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Métodos de seleção das amostra:

• Amostragem de unidade monetária:

É um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho,

a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão

em valores monetários.

• Seleção de bloco:

Envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da

população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada

em amostragem de auditoria porque a maioria das populações

está estruturada de modo que esses itens em sequência podem

ter características semelhantes entre si, mas características

diferentes de outros itens de outros lugares da população.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Execução de procedimentos de auditoria:

Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria

definidos ou procedimentos alternativos adequados em um

item selecionado, o auditor deve tratar esse item como um

desvio do controle previsto, no caso de testes de controles ou

uma distorção, no caso de testes de detalhes .

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Análise das distorções:

Ao analisar os desvios e as distorções identificados, o auditor talvez

observe que muitos têm uma característica em comum como, por

exemplo, o tipo de operação, local, linha de produto ou período de

tempo. Nessas circunstâncias, o auditor pode decidir identificar todos

os itens da população que tenham a característica em comum e estender

os procedimentos de auditoria para esses itens. Além disso, esses

desvios ou distorções podem ser intencionais e podem indicar a

possibilidade de fraude.

Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera que

uma distorção ou um desvio descobertos na amostra são anomalias, o

auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou

esse desvio não sejam representativos da população.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Projeção das distorções:

Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a

população, as distorções encontradas na amostra, objetivando

obter uma visão mais ampla da escala de distorção.

Quando a distorção tiver sido estabelecida como uma anomalia,

ela pode ser excluída da projeção das distorções para a

população.

Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção

explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra

também é a taxa de desvio projetada para a população como um

todo.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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Avaliação dos resultados da amostragem:

O auditor deve avaliar:

(a) os resultados da amostra; e

(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma

base razoável para conclusões sobre a população

que foi testada.

Amostragem de Auditoria (NBC TA 530)

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1 - (FCC/TCE-RS/2014) - A amostragem é uma técnica que

tem por finalidade determinar a extensão de um teste de

auditoria ou método de seleção de itens a serem testados.

Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra

selecionada deve proporcionar uma informação de

auditoria:

(A) suficiente e apropriada.

(B) efetiva e padronizada.

(C) realística e relevante.

(D) material e útil.

(E) formal e mensurável.

Exercícios

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2 - (FCC/TCE-RS/2014) - Segundo as Normas Brasileiras de

Contabilidade Técnicas de Auditoria – NBC TA, a

amostragem em auditoria destina-se a possibilitar

conclusões a serem tiradas de uma população inteira com

base no teste de amostragem dela extraída (NBC TA 500).

Existem muitos métodos para selecionar amostras (NBC TA

530), entre os principais citados nas normas. Aquela em que

a quantidade de unidades de amostragem na população é

dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de

amostragem é a seleção:

(A) em bloco.

(B) estatística.

(C) aleatória.

(D) ao acaso.

(E) sistemática.

Exercícios

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3 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Dois analistas de desenvolvimento

de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria

interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do

Metrô, em 2013. Em razão do volume de informações,

utilizaram técnica de auditoria para a seleção de itens que

deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. Essa

técnica utilizada é denominada:

(A) dimensionamento do trabalho de auditoria.

(B) direcionamento do trabalho de auditoria.

(C) amostragem.

(D) testes de parcialidade.

(E) seleção de suficiência de informações.

Exercícios

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4 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - O auditor da empresa

Seringueira S.A. elaborou exame seletivo nas notas fiscais

emitidas, para confirmação do saldo de Contas a Receber

e da Receita do período. Referido procedimento:

(A) é suficiente para confirmação dos saldos, por expressar o

perfil da população inteira.

(B) é um meio eficiente de constituir uma amostragem em

auditoria.

(C) não é um meio eficiente de obter evidência de auditoria.

(D) é um meio eficiente de obter evidência de auditoria, mas

não podem ser projetados para a população inteira.

(E) não é um meio de evidências previsto nas normas de

auditoria, sendo vedada a utilização.

Exercícios

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5 - (FCC / TRT-12ª/ 2013) - A técnica utilizada para que,

estatisticamente, seja possível formar um conceito mais

seguro do todo a ser auditado é chamada de:

(A) seleção objetiva.

(B) inspeção por pontos relevantes.

(C) auditoria especializada.

(D) exame qualitativo.

(E) amostragem.

Exercícios

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6 - (FCC / ICMS-SP / 2013) - É correto afirmar, em

relação ao fator de confiança na seleção da amostra, que

quanto:

(A) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e

menor o nível de segurança obtido.

(B) menor o fator de confiança, maior o tamanho da amostra

e da estratificação permitida.

(C) maior o fator de confiança, menor o tamanho da amostra

e menor o nível de segurança obtido.

(D) menor o fator de confiança, menor o tamanho da amostra

e da estratificação permitida.

(E) maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e

o nível de segurança obtido.

Exercícios

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7 - (FCC / ISS-SP / 2012) - O aumento no uso de

procedimentos substantivos no processo de auditoria para

confirmação dos saldos do contas a receber da empresa

Financia S.A.:

(A) exige a estratificação da amostra.

(B) obriga que a amostra seja aleatória.

(C) possibilita um aumento da amostra.

(D) causa uma diminuição da amostra.

(E) não influencia no tamanho da amostra.

Exercícios

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8 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A estratificação da amostra

pode ser útil quando:

(A) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe

a amostra.

(B) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros.

(C) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a

serem selecionados.

(D) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a

serem selecionados.

(E) for pequeno o número de itens que compõe a amostra.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 39

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9 - (FCC / TRE-SP / 2012) – A técnica de amostragem que

consiste em dividir uma população em subpopulações,

cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem

com características semelhantes é denominada

amostragem:

(A) randômica.

(B) estratificada.

(C) de seleção em bloco.

(D) aleatória.

(E) de seleção com base na experiência do auditor.

Exercícios

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10 - (FCC / INFRAERO / 2011) – Em relação à utilização de

amostragem na auditoria, é correto afirmar:

(A) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente

probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da

utilização do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem

selecionados.

(B) A estratificação é o processo de dividir uma população em

subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de

amostragem com características heterogêneas.

(C) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve

considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e

os esperados.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 41

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(FCC / INFRAERO / 2011) – Em relação à utilização de

amostragem na auditoria, é correto afirmar:

(D) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor

está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da

amostra atingiu o objetivo da auditoria.

(E) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor

deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e,

se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o

procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria

alternativos.

Exercícios

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11 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 530, que versa

sobre a utilização de amostragem em auditoria, é correto afirmar:

(A) O objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a

variabilidade dos itens de cada estrato e permitir que o tamanho da

amostra seja aumentado.

(B) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a

aceitar, menor deve ser o tamanho da amostra.

(C) Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente

representativo de distorção ou desvio em uma população.

(D) O método de seleção da amostra em que o auditor não segue

nenhuma técnica estruturada é denominado método de seleção

aleatório.

(E) Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos

substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos

substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 43

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12 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Para propiciar

representatividade da população contábil aplicada nos

testes de auditoria, o auditor pode estipular intervalos

uniformes entre os itens a serem selecionados como um

método de seleção de amostras denominado:

a) números aleatórios.

b) amostragem de atributos.

c) amostragem sistêmica.

d) amostragem por bloco.

e) amostragem ao acaso.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 44

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13 - (FCC/TCM-CE/ACE/2010) - Conforme normas

técnicas de auditoria independente, NÃO se refere à

definição de uma amostragem de auditoria:

A) a possibilidade de existência de fraude.

B) os fins específicos da auditoria.

C) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra.

D) as condições de desvio ou distorção.

E) a natureza da evidência da auditoria.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 45

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14 - (ESAF/RFB/2014) – A eficiência da auditoria na definição e

utilização da amostra pode ser melhorada se o auditor:

a) aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco

inerente e com características semelhantes.

b) diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar a seleção não

estatística para itens similares.

c) concluir que a distorção projetada é maior do que a distorção real

de toda a amostra.

d) estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas

que tenham características similares.

e) mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a

empresa auditada.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 46

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15 - (ESAF / CGU/ 2012) - Nos casos em que o auditor

independente desejar reduzir o tamanho da amostra sem

aumentar o risco de amostragem, dividindo a população

em subpopulações distintas que tenham características

similares, deve proceder a um(a):

a) Estratificação.

b) Seleção com base em valores.

c) Teste de detalhes.

d) Seleção sistemática.

e) Detalhamento populacional.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 47

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16 - (ESAF / SEFAZ/PRJ / 2010) - Avalie, se verdadeiro ou

falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem

estatística em auditoria e assinale a opção que indica a

sequência correta.

I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o

tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros

controles a serem utilizados;

II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada

unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser

selecionada;

III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como

o uso de procedimentos de auditoria não apropriados;

Exercícios

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(ESAF / SEFAZ/PRJ / 2010)

IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra

inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco

identificado de distorção relevante.

a) V, V, F, V

b) F, V, V, V

c) V, V, V, F

d) F, F, F, V

e) V, F, V, F

Exercícios

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17 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao realizar o

processo de escolha da amostra, deve considerar:

I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de

amostragem;

II. que estratificação é o processo de dividir a população em

subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de

amostragem com características homogêneas ou similares;

III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem,

sem considerar os erros esperados.

a) Somente a I é verdadeira.

b) Somente a II é verdadeira.

c) I e III são verdadeiras.

d) Todas são falsas.

e) Todas são verdadeiras.

Exercícios

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18 - (CESPE/AFT/2013) - A aplicação do método da

amostragem é, em geral, recomendada nos trabalhos de

auditoria, exceto no caso de a população e a amostra serem

muito pequenas, no de a população ser grande e suas

características serem de difícil mensuração ou no de não

haver necessidade de alta precisão.

Exercícios

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19 - (CESPE/TCU/2013) - Recomenda-se o emprego de

amostragem estatística na auditoria, exceto em casos de

amostra extensa, difícil mensuração das características da

população e desnecessidade de alta precisão.

Exercícios

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20 - (FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito de uma amostra

de auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve

considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as

características da população da qual será retirada a amostra.

II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de

forma que cada unidade de amostragem da população tenha a

mesma chance de ser selecionada.

III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve

considerar os fins específicos a serem alcançados e a

combinação de procedimentos de auditoria que devem

alcançar esses fins.

Exercícios

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(FGV/ISS-Recife/2014) - A respeito de uma amostra de

auditoria, analise as afirmativas a seguir.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Exercícios

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21 - (FGV/ACI-Recife/2014) - A respeito da amostragem

de auditoria, analise os itens a seguir.

I. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto

a aceitar afeta o tamanho exigido da amostra.

II. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar,

menor deve ser o tamanho da amostra.

III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve

considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as

características da população da qual será retirada a amostra.

IV. O auditor deve selecionar itens para a amostragem, de

forma que cada unidade de amostragem da população tenha a

mesma chance de ser selecionada.

Exercícios

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(FGV/ACI-Recife/2014) - A respeito da amostragem de

auditoria, analise os itens a seguir.

Assinale:

(A) se somente os itens I, II e III estiverem corretos.

(B) se somente os itens II, III e IV estiverem corretos.

(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.

(D) se somente os itens I, II e IV estiverem corretos.

(E) se todos os itens estiverem corretos.

Exercícios

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22 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam

exemplos de método utilizado pelo auditor para selecionar

amostras, à exceção de uma. Assinale-a.

(A) Seleção por intervalo.

(B) Seleção aleatória.

(C) Seleção sistemática.

(D) Seleção ao acaso.

(E) Seleção de bloco.

Exercícios

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23 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O método de

seleção de amostras em que a quantidade de unidades de

amostragem na população é dividida pelo tamanho da

amostra para dar um intervalo de amostragem é uma

seleção:

(A) aleatória.

(B) sistemática.

(C) ao acaso.

(D) de bloco.

(E) de unidade monetária.

Exercícios

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24 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – O Conselho

Federal de Contabilidade – CFC, com relação à amostragem em

auditoria, define o termo anomalia como:

A) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra,

possa ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo

procedimento de auditoria.

B) a distorção ou o desvio comprovadamente não representativo de

distorção ou desvio em uma população.

C) o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma

sendo um grupo de unidades de amostragem com características

semelhantes.

D) um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível

apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja

excedido pela distorção real na população.

E) o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é

selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.

Exercícios

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25 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - Segundo a NBC TA 530 –

Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º

1222/09, assinale a afirmativa incorreta.

(A) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a

aceitar não afeta o tamanho da amostra exigido.

(B) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante

aplicação de fórmula com base em estatística ou por meio do

exercício do julgamento profissional.

(C) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são

selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma

probabilidade conhecida de ser selecionada.

(D) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para

selecionar os itens da amostra.

(E) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar,

maior deve ser o tamanho da amostra.

Exercícios

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26 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Antes de iniciar os

testes de auditoria, é necessário que o auditor determine

uma amostra para examinar, que esteja de acordo com o

volume de transações realizadas. Com isso, o tamanho da

amostra selecionada para os testes de auditoria deve:

(A) ser representativo dentro da população, e todos os seus itens

devem ter a mesma oportunidade de serem selecionados.

(B) ser calculado de acordo com o valor total do ativo da

empresa.

(C) ser definido de acordo com o prazo final da auditoria.

(D) corresponder, no mínimo, a 25% da população total dos

processos críticos e chaves da empresa, que é objeto de análise.

(E) corresponder sempre ao total da população de cada processo

auditado.

Exercícios

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27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Para a execução

dos testes de auditoria, é necessário que o auditor escolha uma

amostra dentro do universo do processo auditado a fim de

otimizar o tempo da auditoria, reduzir os custos e produzir o

relatório final dentro do prazo determinado. Para a definição

da amostragem, o auditor deve:

(A) escolher as primeiras e as últimas três transações ou registros

para teste por possuírem maior probabilidade de estar com erros ou

fraudes.

(B) definir a população para teste de acordo com sua experiência

ou utilizando alguma metodologia predefinida, como softwares e

planilhas de seleção aleatória.

Exercícios

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(C) definir uma população para teste superior a 90% do universo

total do processo auditado, garantindo que todos os riscos sejam

cobertos.

(D) selecionar o processo com maior risco para a empresa, ou seja,

aquele que possa impactar significativamente seu patrimônio e

afetar a continuidade dos negócios.

(E) selecionar a população para teste de acordo com as auditorias

anteriores, ratificando os resultados já alcançados e garantindo a

qualidade da auditoria.

Exercícios

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28 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – Com base na NBC TA 530,

analise as assertivas abaixo e assinale A, para aumento, ou R,

para redução, em relação aos fatores que influenciam o tamanho

da amostra para os testes de detalhes.

( ) Aumento na avaliação do auditor sobre o risco de distorção

relevante.

( ) Aumento no uso de outros procedimentos substantivos

direcionados à mesma afirmação.

( ) Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma

distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população.

( ) Aumento na distorção tolerável.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para

baixo, é:

A) A – R – A – R. B) A – A – A – R.

C) R – R – R – A. D) A – R – R – A.

E) A – A – A – A.

Exercícios

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29 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC

TA 530 – Amostragem em Auditoria, em relação à definição da

amostra, tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria

Independente, é correto afirmar que:

a) A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e

avalie a evidência de auditoria em relação a algumas

características dos itens selecionados de modo a concluir ou

ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada.

b) Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos em

uma amostra selecionada de forma que nem todas as unidades da

população tenham a mesma chance de serem selecionadas,

proporcionando ao auditor uma base razoável para que conclua

sobre a população como um todo.

Exercícios

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(FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 530 –

Amostragem em Auditoria, em relação à definição da amostra,

tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria Independente, é

correto afirmar que:

c) Estratificação é o processo de dividir a população em subpopulações,

cada qual contendo unidades de amostragem de características

heterogêneas para permitir uma análise mais apropriada da população

com um todo.

d) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é

afetado pelo tamanho da amostra exigido. Quanto maior o risco que o

auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra a

ser efetuada.

e) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é

afetado pelo tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o

auditor está disposto a aceitar, menor deve ser o tamanho da amostra a

ser efetuada.

Exercícios

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30 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as

afirmativas abaixo sobre amostragem em auditoria.

1. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e

avalie a evidência de auditoria em relação a algumas

características dos itens selecionados de modo a concluir, ou

ajudar a concluir, sobre a população da qual a amostra é

retirada.

2. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a

abordagem de amostragem não estatística como a estatística.

3. O uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados

das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem,

não pode ser considerado amostragem estatística.

4. A seleção aleatória dos itens da amostra pode ser considerada

amostragem estatística.

Exercícios

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(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas

abaixo sobre amostragem em auditoria.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

B. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.

C. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.

D. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.

E. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

Exercícios

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31 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as definições de

métodos de seleção de amostra abaixo:

1. A quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo

tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por

exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras

50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Para o seu

uso, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da

população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem

corresponda a um padrão em particular da população.

2. Tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a

avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

3. O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora

nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria

qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente e, desse modo,

procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma

mesma chance de seleção.

Exercícios

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(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as definições de

métodos de seleção de amostra abaixo:

Assinale a alternativa que identifica corretamente as definições listadas.

A. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem de unidade monetária 3. Amostragem

estatística

B. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem de unidade monetária 3. Seleção ao

acaso

C. 1. Seleção ao acaso 2. Seleção sistemática 3. Amostragem de unidade

monetária

D. 1. Amostragem estatística 2. Seleção sistemática 3. Seleção ao acaso

E. 1. Seleção sistemática 2. Amostragem estatística 3. Seleção ao acaso

Exercícios

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32 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Na definição da

amostra de auditoria, o auditor deve considerar as

características da população e a finalidade do procedimento de

auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o

tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um

nível mínimo aceitável. Assinale a alternativa que identifica

corretamente essa redução de risco.

A. Cada unidade da população deve ter a mesma chance de ser

selecionada para a amostra.

B. Os procedimentos de auditoria devem ser aplicados em menos de

100% dos itens de população.

C. Ao se aplicarem técnicas adequadas para que os itens mais

relevantes possam ser selecionados, obtém-se uma grande

diminuição no risco de amostragem.

Exercícios

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(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Na definição da

amostra de auditoria, o auditor deve considerar as

características da população e a finalidade do procedimento de

auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o

tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um

nível mínimo aceitável. Assinale a alternativa que identifica

corretamente essa redução de risco.

D. O volume de itens selecionados na amostra deve estar

relacionado com a quantidade de horas contratadas para o processo

de auditoria.

E. O risco de que a conclusão do auditor baseada em uma amostra

possa ser diferente da conclusão que se alcançaria no exame de

todos os itens na população não tem relação com o tamanho da

amostra.

Exercícios

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DOCUMENTAÇÃO DE

AUDITORIA

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Documentação de Auditoria (NBC TA 230)

Definições:

Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos

de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante

obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente

também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou

outras formas de armazenamento, em forma física ou

eletrônica que contêm os registros que constituem a

documentação de trabalho específico.

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Natureza e Finalidade:

A documentação de auditoria fornece:

(a) evidência da base do auditor para uma conclusão

quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor;

e

(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada

em conformidade com as normas de auditoria e

exigências legais e regulamentares aplicáveis.

Documentação de Auditoria (NBC TA 230)

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Natureza e Finalidade:

A documentação de auditoria serve ainda para:

• assistir a equipe de trabalho no planejamento e

execução da auditoria;

• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis

pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no

cumprimento de suas responsabilidades de revisão;

• permitir que a equipe de trabalho possa ser

responsabilizada por seu trabalho;

Documentação de Auditoria (NBC TA 230)

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Natureza e Finalidade:

A documentação de auditoria serve ainda para:

• manter um registro de assuntos de importância

recorrente para auditorias futuras;

• permitir a condução de revisões e inspeções de controle

de qualidade; e

• permitir a condução de inspeções externas em

conformidade com as exigências legais, regulamentares e

outras exigências aplicáveis.

Documentação de Auditoria (NBC TA 230)

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Objetivo:

O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça:

(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do

relatório do auditor; e

(b) evidências de que a auditoria foi planejada e

executada em conformidade com as normas e as

exigências legais e regulamentares aplicáveis.

Documentação de Auditoria (NBC TA 230)

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O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja

suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum

envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de

auditoria executados para cumprir com as normas de

auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e

a evidência de auditoria obtida; e

(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as

conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos

profissionais significativos exercidos para chegar a essas

conclusões.

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A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de

auditoria dependem de fatores como:

(a) tamanho e complexidade da entidade;

(b) riscos identificados de distorção relevante;

(c) importância da evidência de auditoria obtida;

(d) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas;

(e) natureza dos procedimentos de auditoria a serem

executados.

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Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos

procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

(a) as características que identificam os itens ou assuntos

específicos testados;

(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que

foi concluído; e

(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data

e extensão de tal revisão.

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Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar

procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras

conclusões após a data do relatório, o auditor deve

documentar:

(a) as circunstâncias identificadas;

(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a

evidência de auditoria obtida e as novas conclusões

alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

(c) quando e por quem as modificações resultantes da

documentação de auditoria foram executadas e

revisadas.

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A documentação de auditoria pode ser registrada em papel,

em formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de

documentação de auditoria incluem:

(a) programas de auditoria;

(b) análises;

(c) memorandos de assuntos do trabalho;

(d) resumos de assuntos significativos;

(e) cartas de confirmação e representação;

(f) listas de verificação;

(g) correspondências (inclusive correio eletrônico)

referentes a assuntos significativos.

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Classificação quanto à natureza*:

Os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua

natureza em:

a) Correntes:

Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria.

Ex.: Extratos bancários, plano de trabalho.

b) Permanentes:

Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,

Manuais.

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Técnicas de elaboração*:

• Tiques (Símbolos) são utilizados para evidenciar o

serviço executado.

• Devem ser identificados com o nome do auditor, data

base da auditoria e indicação do processo auditado,

procedimentos efetuados, documentos analisados e

conclusão do auditor.

• Referência Cruzada é uma técnica utilizada para

evidenciar trabalhos realizados em uma área que tenha

influência em outras áreas de trabalho, por meio da

utilização de letras codificadoras dos papéis de trabalho.

Estas codificações devem ser inscritas ao lado da

informação que se quer amarrar.

Documentação de Auditoria

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Arquivamento:

O auditor deve montar a documentação em arquivo de

auditoria tempestivamente após a data do relatório do

auditor. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter

sido completada, o auditor não apaga nem descarta

documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim

do seu período de guarda dessa documentação.

A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas de

Auditores Independentes, determina que um limite de tempo

apropriado para concluir a montagem do arquivo final de

auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do

relatório do auditor.

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Arquivamento:

O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é

inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor!!!

Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de

auditoria existente ou acrescentar nova documentação de

auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, deverá

documentar as razões específicas para fazê-lo e quando e por

quem foram executados e revisados.

Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido

completada, o auditor não apaga nem descarta documentação

de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período

de guarda dessa documentação.

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Arquivamento:

Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de

auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de

natureza administrativa. Por exemplo:

apagar ou descartar documentação superada;

selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;

conferir itens das listas de verificação evidenciando ter

cumprido os passos relativos ao processo de montagem do

arquivo;

documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu

e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do

relatório de auditoria.

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33 - (FCC/TCE-GO/2014) - No decorrer dos trabalhos de

auditoria das demonstrações contábeis da empresa

Distribuidora de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor

independente constatou que o valor do saldo da conta

duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença

de R$ 150.000,00, referente a três duplicatas, de um mesmo

cliente, pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do

saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA

230, o auditor deve registrá-la:

(A) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com

ressalvas.

(B) no livro de ocorrências de achados de auditoria.

(C) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem

ressalvas.

(D) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).

(E) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.

Exercícios

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34 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a

execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações

Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A,

constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à

vista, após o recebimento em dinheiro do valor da venda, foram

adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar

R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em consequência, as

duas notas fiscais foram contabilizadas por um valor a menor

do que o recebido. Com relação à constatação (evidência de

auditoria), deve o Auditor, nos termos da NBC TA 230,

(A) recomendar ao contador que realize a conciliação bancária

mensalmente.

(B) registrar no relatório de auditoria.

(C) registrar no livro de anotações de achados de auditoria.

(D) solicitar ao chefe da tesouraria devolução do valor apropriado.

(E) registrar em documentação de auditoria (papéis de trabalho).

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35 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada

na tesouraria de determinada empresa de produtos

alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de

agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou

três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou

recebimento do material. A fim de evidenciar os exames

realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e

recomendações, as informações e provas obtidas no curso da

auditoria serão registrados:

(A) no relatório de auditoria.

(B) no programa de auditoria.

(C) na ata de conclusão da auditoria.

(D) nos papeis de trabalho.

(E) no certificado de auditoria.

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36 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho:

I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria

executados, da evidência de auditoria relevante obtida e das

conclusões alcançadas pelo auditor.

II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam

compreendidos por qualquer usuário da informação contábil.

III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de

suporte aos relatórios e como prova em questões judiciais.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) II e III.

(B) I.

(C) II.

(D) I e III.

(E) I e II.

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37 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho devem ter

abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do

planejamento de auditoria em grau:

(A) relativo.

(B) suficiente.

(C) adequado.

(D) relevante.

(E) exato.

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38 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A Companhia de Calçados

Impróprios do Brasil S. A. contratou determinada empresa

de auditoria independente para executar a auditoria das

demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado

em 31/12/2012. O documento preparado pelo auditor

contendo o registro dos procedimentos de auditoria

executados, das evidências obtidas e das conclusões

alcançadas e denominado:

(A) programa de auditoria.

(B) papeis de trabalho.

(C) relatório de auditoria.

(D) parecer de auditoria.

(E) certificado de auditoria.

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39 - (FCC / TRT-12ª / 2013) - Os documentos que têm por

finalidade o registro das informações e fatos verificados

durante a auditoria e que servem de suporte para

conclusões, ações e recomendações denominam-se:

(A) papéis de trabalho.

(B) resumos dos testes de auditoria.

(C) documentos de evidenciação.

(D) relatórios de aspectos relevantes.

(E) pareceres prévios.

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40 - (FCC / TCE-AM / 2013) - No contexto dos

procedimentos e métodos de auditoria, os papéis de trabalho

são:

(A) documentos que comprovam a realização de trabalhos de

auditoria e não se confundem com a documentação de auditoria.

(B) um retrato fiel da fiscalização, contendo a documentação de

todas as questões que a auditoria aborde em seu relatório.

(C) preparados pelo auditado e conferidos pelo auditor, que tem

o dever de atestar a regularidade dos atos.

(D) registros de procedimentos de auditoria executados, de

evidências relevantes obtidas e de conclusões alcançadas pelo

auditor.

(E) documentos físicos e não eletrônicos, uma vez que têm que

ser assinados pelo auditor.

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41 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Sobre os papéis de trabalho é

correto afirmar que são:

(A) de propriedade da empresa ou órgão auditado.

(B) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o

planejamento da auditoria.

(C) o conjunto de formulários que contém os apontamentos

obtidos pelo auditor durante o seu exame.

(D) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo

de auditoria.

(E) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar

arquivados por, pelo menos, dez anos após a emissão do parecer

de auditoria.

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42 - (FCC / INFRAERO / 2011) – Ao conjunto de

formulários que contém os apontamentos obtidos pelo

auditor durante o seu exame dá-se o nome de:

(A) papéis-espelho.

(B) registros de riscos de auditoria.

(C) papéis de trabalho.

(D) registros de planejamento de auditoria.

(E) quadro sinótico de auditoria.

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43 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - No que se refere à

guarda da documentação, o Auditor, para fins de fiscalização

do exercício profissional, deve conservar a boa guarda pelo

prazo de:

(A) dezoito meses, a partir da data de emissão do relatório e

parecer relacionado com os serviços realizados.

(B) dois anos, a partir da data do término dos serviços

realizados.

(C) três anos, a partir da data do início dos serviços realizados.

(D) cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer, de

toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres

relacionados com os serviços realizados.

(E) dez anos, a partir da data de entrega ou publicação do seu

parecer relacionado com os serviços realizados.

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44 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em auditoria,

são considerados permanentes somente os seguintes

papéis de trabalho:

(A) guias de auditoria, questionários e diagramação de

rotinas.

(B) gráficos, questionários e diagramação de rotinas.

(C) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria.

(D) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de

auditoria.

(E) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos.

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45 - (ESAF/ RFB / 2014) – São características do auditor

experiente possuir experiência prática de auditoria e

conhecimento razoável de:

a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais

aplicáveis.

b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos

judiciais cíveis dos diretores.

c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios

estratégicos realizados pelos seus concorrentes.

d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à

atividade da entidade e das atividades dos conselheiros em outras

empresas.

e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela

empresa e pelos seus concorrentes.

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46 - (ESAF/ RFB / 2014) – É permitido ao auditor externo,

durante o processo final de montagem dos arquivos da

auditoria concluída, modificar os documentos de auditoria.

Não se inclui como modificação possível:

a) apagar, descartar ou destruir documentação superada.

b) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho.

c) substituir carta de circularização dos advogados, com nova

posição das contingências.

d) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter

cumprido os passos pertinentes à montagem do arquivo.

e) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes

da data do relatório de auditoria.

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47 - (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da

documentação de auditoria (Papéis de Trabalho), no que

se refere à forma, ao conteúdo e a extensão, o auditor deve

levar em conta os seguintes fatores, exceto:

a) importância da evidência de auditoria obtida.

b) tamanho e complexidade da entidade auditada.

c) riscos identificados de distorções relevantes nas

demonstrações contábeis.

d) natureza dos procedimentos de auditoria a serem

executados.

e) volume dos recursos das transações auditadas.

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48 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos pela

documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida

na execução da auditoria, os papéis de trabalho possuem

as seguintes características, exceto:

a) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que

formalmente autorizada pela entidade auditada.

b) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as

evidências obtidas por meios eletrônicos.

c) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.

d) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo

de cinco anos, a partir da data de emissão do parecer.

e) sua padronização não é obrigatória.

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49 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Analise as seguintes afirmativas sobre os

papeis de trabalho de auditoria:

I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente,

confidencial e corrente.

II. Tem como, uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as

conclusões emitidas.

III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes

ou que não sejam conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte

dos demais papéis de trabalho.

Assinale se:

(A) somente I estiver correta.

(B) somente I e II estiverem corretas.

(C) I, II e III estiverem corretas.

(D) somente II estiver correta.

(E) somente III estiver correta.

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50 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a

finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.

(A) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de

elaboração do plano de auditoria e para conhecimento da entidade

auditada.

(B) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada

por seu trabalho, em possíveis questionamentos da auditoria.

(C) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para

auditorias futuras, quando não houver a aceitação da empresa auditada.

(D) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com

as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

(E) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela

direção e supervisão do trabalho de auditoria no cumprimento de suas

responsabilidades de revisão.

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51 - (FGV/SUDENE/2013) - Assinale a alternativa que

indica o tipo de papel de trabalho de natureza

permanente.

(A) Aplicações financeiras.

(B) Receitas e despesas.

(C) Revisão analítica.

(D) Questionário de controle interno.

(E) Cópias de contratos bancários de financiamentos de longo

prazo.

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52 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Com a finalidade de

atender à norma de auditoria que estabelece que o

profissional responsável deve colher elementos

comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu parecer

sobre as demonstrações contábeis examinadas, os

auditores elaboram:

(A) papéis de trabalho.

(B) notas explicativas.

(C) relatório de auditoria.

(D) parecer de auditoria.

(E) planejamento de trabalho.

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53 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Os papéis de

trabalho podem ser classificados como permanentes ou

correntes de acordo com a sua aplicabilidade no

processo de auditoria. São exemplos de papéis de

trabalho correntes:

(A) as cópias de atas de reunião

(B) as normas de auditoria interna

(C) o contrato social e suas alterações

(D) os contratos bancários de financiamento a longo prazo

(E) os questionários de controle interno

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54 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Os

elementos utilizados pelo auditor no registro de todas as

evidências, mediante observação, inspeção, indagação e

investigação, obtidas ao longo da execução do serviço de

Auditoria, são os:

(A) procedimentos de Auditoria

(B) testes de observância

(C) testes substantivos

(D) papéis de trabalho

(E) programas de trabalho

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55 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo a

metodologia de mercado e as boas práticas de auditoria, os

papéis de trabalho podem ser classificados, quanto à sua

natureza, em dois tipos: permanentes e correntes. São exemplos

de papéis de trabalho permanentes, EXCETO:

(A) as atas das reuniões de assembléia geral extraordinária.

(B) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.

(C) os manuais de procedimentos internos.

(D) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa

auditada.

(E) a revisão analítica das contas contábeis.

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56 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - De acordo com

uma das normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis

de trabalho que suportem sua opinião para emissão do parecer

final. Os papéis de trabalho representam a (o):

A) marca e a metodologia da equipe de auditoria responsável pelo

trabalho.

B) autorização prévia da alta administração para realização da

auditoria.

C) dever de cada membro da equipe de auditoria dentro do trabalho

realizado.

D) registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução da

auditoria.

E) controle e gerenciamento dos riscos inerentes ao processo de

auditoria.

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57 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010) - Os papéis de

trabalho são ferramentas muito valiosas durante a execução do

processo de auditoria, pois são os documentos que:

(A) evidenciam e suportam a conclusão do auditor, além de

representar a garantia quanto à integridade, à exatidão e à qualidade

dos procedimentos realizados e resultados gerados.

(B) evidenciam a efetiva aquisição dos serviços de auditoria frente

aos órgãos reguladores e fiscalizadores.

(C) comprovam a experiência técnica dos auditores que estão

executando um determinado trabalho.

(D) relatam o papel a ser exercido pelos membros da equipe de

auditores quanto às especificidades do trabalho.

(E) comprovam a independência da equipe de auditoria em relação

à alta administração da empresa.

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58 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Conforme a NBC TA 230 –

Documentação da Auditoria, no caso específico de trabalho de

auditoria, o período de retenção da documentação deve ser

estabelecido em políticas internas das firmas de auditoria, mas o

recomendável é que esse período não seja inferior a:

a) Cinco anos, a partir da data da contratação do auditor independente

ou, se superior, da data da contratação do auditor independente do

grupo.

b) Cinco anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se

superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.

c) Dez anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se

superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.

d) Dez anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,

se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.

e) Três anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,

se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.

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59 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - A documentação de

auditoria, preparada para atender às exigências da NBC TA

230 e às exigências específicas de documentação de outras

normas de auditoria relevantes, deve fornecer evidência:

a) da aplicação de procedimentos de auditoria para revisão dos

sistemas de controles internos, objetivando a definição da

profundidade e da extensão dos trabalhos.

b) da aplicação dos procedimentos de auditoria para obter o

conhecimento das atividades da entidade auditada, para

identificação de transações relevantes que afetam as

demonstrações contábeis.

Exercícios

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(COPS / ICMS-PR / 2012)

c) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade

com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares

aplicáveis.

d) da execução da auditoria de acordo com as Normas

Brasileiras de Contabilidade estabelecidas pela CVM (Comissão

de Valores Mobiliários) aplicadas à Auditoria Independente.

e) de que o auditor tem capacidade para emitir uma conclusão

quanto ao cumprimento do programa específico de auditoria.

Exercícios

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60 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Os papéis de trabalhos

elaborados pelo auditor independente no decorrer da

auditoria devem ficar em poder:

a) da autoridade que solicitou a auditoria.

b) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

c) do auditor.

d) do diretor da entidade auditada.

e) do contador da entidade auditada.

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61 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - De acordo com as normas

brasileiras de contabilidade, assinale a alternativa que

apresenta, corretamente, o período mínimo recomendado

para retenção da documentação de trabalho de auditoria

realizado.

a) 1 ano.

b) 2 anos.

c) 3 anos.

d) 5 anos.

e) 10 anos.

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62 - (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) - Constituem

documentos e registros dos fatos, informações e provas,

obtidos no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames

realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e

recomendações. Devem ter abrangência e grau de detalhe

suficientes para propiciarem a compreensão do

planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão

dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como

do julgamento exercido e do suporte das conclusões

alcançadas. O texto trata de:

(A) Processos de auditoria.

(B) Programa de trabalho.

(C) Procedimentos alternativos.

(D) Papéis de trabalho.

(E) Relatório de auditoria.

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63 - (VUNESP/TJ-SP/2013) - Constitui(em) documentos e

registros dos fatos, informações e provas, obtidas no curso da

auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar

suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

Trata-se:

(A) dos procedimentos de auditoria.

(B) do relatório de recomendações.

(C) dos papéis de trabalho.

(D) das provas de auditoria.

(E) do parecer de auditoria.

Exercícios

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AULA 06

Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

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EVENTOS

SUBSEQUENTES

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Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

Definições:

Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do

último período coberto pelas demonstrações contábeis.

Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que

todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis foram

elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que

assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis.

Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do

auditor independente sobre as demonstrações contábeis de acordo

com a NBC TA 700.

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Definições:

Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o

relatório do auditor independente e as demonstrações contábeis

auditadas são disponibilizados para terceiros.

Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das

demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor

independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório.

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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Os objetivos do auditor em relação aos eventos

subsequentes são:

(a) obter evidência sobre se os eventos ocorridos entre a

data das demonstrações contábeis e a data do relatório do

auditor independente que precisam ser ajustados ou

divulgados nas demonstrações contábeis, estão

adequadamente refletidos; e

(b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao

conhecimento do auditor independente após a data de seu

relatório, que, se fossem do seu conhecimento naquela data

(do relatório), poderiam ter levado o auditor a alterá-lo.

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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Término do Exercício Social

Emissão do Relatório de

Auditoria

Divulgação das Demonstrações

2 1 3

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis

e a data do relatório do auditor independente

O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria

desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das

demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor

independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas

demonstrações contábeis foram identificados.

O auditor independente deve executar tais procedimentos de forma

a cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e a

data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa data.

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis

e a data do relatório do auditor independente

Se, em decorrência dos procedimentos aplicados, o auditor identificar

eventos que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações

contábeis, o auditor independente deve determinar se cada um desses

eventos está refletido de maneira apropriada nas referidas

demonstrações contábeis de acordo com a estrutura conceitual

aplicável.

O auditor independente deve solicitar à administração e, quando

apropriado, aos responsáveis pela governança, uma representação

formal de que todos os eventos subsequentes à data das demonstrações

contábeis e que, segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável,

requerem ajuste ou divulgação, foram ajustados ou divulgados.

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório, mas antes da data de

divulgação das demonstrações contábeis

O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum

procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis

após a data do seu relatório. Entretanto, se, após a data do seu

relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações

contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do

seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor

a alterar seu relatório, ele deve:

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório, mas antes da data de

divulgação das demonstrações contábeis

(a) discutir o assunto com a administração e, quando

apropriado, com os responsáveis pela governança;

(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser

alteradas e, caso afirmativo;

(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas

demonstrações contábeis.

Eventos Subsequentes (NBC TA 560)

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2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório, mas antes da data de

divulgação das demonstrações contábeis

Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor

independente deve:

(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias da alteração;

(b) estender os procedimentos de auditoria até a data do novo

relatório do auditor independente; e

(b) fornecer novo relatório de auditoria sobre as

demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do

auditor independente não deve ter data anterior à data de

aprovação das demonstrações contábeis alteradas.

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2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório, mas antes da data de

divulgação das demonstrações contábeis

Entretanto, se a legislação não proíbe a administração de restringir

a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou

eventos subsequentes que causaram essa, o auditor pode limitar os

procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes a essa

alteração. Nesses casos, o auditor independente deve alterar o

relatório para incluir data adicional restrita a essa alteração que

indique que os procedimentos do auditor independente sobre os

eventos subsequentes estão restritos unicamente às alterações das

demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.

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Exemplo de dupla data

(Data do relatório do auditor independente), exceto para a

Nota Y, que é de (data da conclusão dos procedimentos de

auditoria restritos à alteração descrita na Nota Y).

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3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a divulgação das demonstrações contábeis

Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor

independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento

de auditoria em relação às demonstrações contábeis. Entretanto, se,

após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor

independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu

conhecimento na data do relatório do auditor independente, poderia

tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor independente deve:

(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado,

com os responsáveis pela governança;

(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser

alteradas e, caso afirmativo, indagar como a administração

pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis.

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3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a divulgação das demonstrações contábeis

Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor

independente deve:

a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias das alterações e revisar as providências

tomadas pela administração para garantir que todos os que

receberam as demonstrações contábeis juntamente com o

respectivo relatório do auditor independente sejam

informados da situação;

b) quando a legislação proibir a administração de restringir a

alteração das DCs aos efeitos dos eventos subsequentes que

causaram essa alteração:

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3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a divulgação das demonstrações contábeis

(i) estender os procedimentos de auditoria até a data do

novo relatório do auditor independente e datar o novo

relatório com data posterior à data de aprovação das

demonstrações contábeis reapresentadas; e

(ii) fornecer novo relatório do auditor independente sobre

as demonstrações contábeis reapresentadas;

(c) quando a legislação não proibir a administração de

restringir a alteração das DCs aos efeitos dos eventos

subsequentes que causaram essa alteração, alterar o relatório

do auditor independente no que se refere às alterações

realizadas nas DCs pela administração.

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3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a divulgação das demonstrações contábeis

O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou

reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa

que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das

demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório

anterior fornecido pelo auditor independente.

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3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a divulgação das demonstrações contábeis

Caso a administração não tome as providências necessárias para

garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis

emitidas anteriormente sejam informados da situação e não altere as

demonstrações contábeis nas circunstâncias em que o auditor considere

necessário, o auditor independente deve notificar a administração e

os responsáveis pela governança, de que o auditor independente

procurará evitar o uso por terceiros daquele relatório no futuro.

Se, apesar dessa notificação, a administração ou os responsáveis pela

governança não tomarem as referidas providências necessárias, o

auditor independente deve tomar as medidas apropriadas para tentar

evitar o uso por terceiros daquele relatório de auditoria.

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1 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Union S.A. após

ter publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de

auditoria externa percebeu que o inventário físico de bens

patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações,

constatou a necessidade de contabilizar a baixa de R$

4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou

condições de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A

direção determinou a abertura das demonstrações e a

contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido

50%. Nestas condições, deve o auditor externo:

A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até

data anterior aos novos fatos e as demonstrações contábeis,

juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os fatos

apresentados até esta data.

Exercícios

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(FCC/TRT 15ª Região/2013) –

B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias das alterações e emitir relatório restrito à

Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração

decidir se deve republicar as demonstrações e o novo relatório de

auditoria.

C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias das alterações, revisar as providências tomadas pela

Administração para garantir que todos os que receberam as

demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório

foram informados da situação e, se necessário, apresentar novo

relatório de auditoria.

Exercícios

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(FCC/TRT 15ª Região/2013) –

D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início

dos trabalhos e a divulgação das demonstrações contábeis, sendo de

responsabilidade da Administração da Empresa o não

reconhecimento dos fatos tempestivamente.

E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram

executados conforme informações apresentadas pela empresa e que

não foi possível refazer os trabalhos em função da empresa não ter

concordado com a complementação de honorários para execução

do trabalho complementar.

Exercícios

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2 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Delta Petróleo S.A. está

encerrando, em fevereiro de 2012, o processo de auditoria de

suas demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 2011. Os

trabalhos da auditoria estão em fase de finalização e a empresa

informa ao mercado a ocorrência de um grande vazamento que

afetará a continuidade de suas operações no Brasil, uma vez

que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o

auditor deve:

(A) exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis

específicas para atender às demonstrações exigidas nessa situação

de descontinuidade.

(B) emitir relatório de auditoria com abstenção de opinião por não

ter tempo hábil para reconduzir a auditoria para uma demonstração

financeira pelos critérios de realização dos ativos e passivos.

Exercícios

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(FCC / ISS-SP / 2012)

(C) manter o seu relatório de auditoria, evidenciando em

notas explicativas a descontinuidade.

(D) abster-se de emitir opinião, uma vez que

conjunturalmente a situação da empresa se modificou,

alterando todo o planejamento da auditoria.

(E) ressalvar o parecer, evidenciando a possibilidade de

descontinuidade e mantendo as demonstrações financeiras.

Exercícios

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3 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 560, evento

subsequente é aquele ocorrido entre a data:

(A) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua

aprovação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório.

(B) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e

fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a data de divulgação das demonstrações contábeis.

(C) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor

independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório.

Exercícios

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(FCC / TCE-SE / 2011)

(D) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do

relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao

conhecimento do auditor independente após a data de aprovação

das demonstrações contábeis.

(E) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua

divulgação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data de aprovação das demonstrações

contábeis.

Exercícios

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4 - (FCC / TCM-CE / 2010) - A utilização dos eventos

subsequentes aplicados às contas de contas a pagar tem como

objetivo:

A) verificar se os valores pagos após a data de encerramento das

demonstrações contábeis foram corretamente provisionados.

B) avaliar as alterações significativas no fluxo dos procedimentos

contábeis após o fechamento das demonstrações contábeis.

C) complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria

aplicados durante a avaliação dos saldos das demonstrações

contábeis, a fim de concluir sobre a adequação do saldo da conta.

D) certificar se os valores pagos foram efetivamente debitados em

conta-corrente da empresa auditada.

E) certificar se a contabilização dessas contas são corretas.

Exercícios

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5 - (ESAF / RFB / 2014) - A administração da empresa Elevação

S.A. restringiu a alteração das demonstrações contábeis aos

efeitos do evento subsequente que causou a alteração. A

legislação vigente, à qual a empresa está subordinada, não

proíbe a empresa de proceder desta forma. Nesta situação, o

auditor deve alterar o relatório de auditoria para:

a) retificar a data definitiva em que a empresa deverá fazer a

publicação, ressalvando essa alteração nas demonstrações

contábeis, sem emitir posição sobre o evento subsequente.

b) incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os

procedimentos do auditor independente, sobre os eventos

subsequentes, estão restritos unicamente às alterações das

demonstrações contábeis descritas na respectiva nota explicativa.

Exercícios Exercícios

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(ESAF / RFB / 2014)

c) substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento

subsequente, mencionando a impossibilidade de avaliação dos

impactos.

d) adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento

subsequente, mencionando a responsabilidade dos administradores

sobre os efeitos desse novo evento.

e) determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a

reavaliação das demonstrações contábeis de forma completa e

evidenciando que não há impactos nas demonstrações

anteriormente apresentadas.

Exercícios Exercícios

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6 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - As seguintes

opções constituem exemplos de transações e eventos

subsequentes, exceto:

a) perda em contas a receber decorrente de falência do

devedor.

b) alteração do controle societário.

c) aporte de recursos, inclusive como aumento de capital.

d) variação sazonal dos custos com insumos.

e) destruição de estoques em decorrência de sinistro.

Exercícios

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7 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Grandes

Negócios S.A. adquiriu a principal concorrente, após o

encerramento do balanço e a emissão do parecer pelos auditores.

No entanto, a empresa ainda não havia publicado suas

demonstrações com o parecer. Nessa situação, a firma de auditoria

deve:

a) manter o parecer com data anterior ao evento, dando encerramento

aos trabalhos.

b) obrigatoriamente, rever o parecer considerando o fato relevante.

c) estabelecer que a empresa inclua o evento relevante nas notas

explicativas.

d) refazer o parecer considerando as novas informações, determinando

nova data para publicação das demonstrações contábeis.

e) decidir se as demonstrações devem ser ajustadas, discutir o assunto

com a administração e tomar as medidas apropriadas às circunstâncias.

Exercícios

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8 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - Não corresponde a um

evento subsequente que gera ajuste nas demonstrações

financeiras:

A) decisão definitiva de processo judicial, dando ganho ou

perda da causa que represente valor relevante.

B) perda de valor de investimentos, em decorrência do declínio

do valor de mercado das ações.

C) descoberta de erros ou fraudes posteriores, que afetam o

resultado da empresa.

D) determinação de valores referentes a pagamento de

participação nos lucros ou referente a gratificações assumidas

legalmente e não formalizadas.

E) ativos deteriorados, que constavam com valor significativo e

que não foram ajustados.

Exercícios

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9 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às transações e

eventos subsequentes, analise as afirmativas a seguir.

I. A decisão ou pagamento em processo judicial após o final

do período contábil a que se referem as demonstrações

contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação

presente ao final daquele período contábil, é um exemplo de

evento subsequente que origina ajuste.

II. A falência do cliente ocorrida após o período contábil a

que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que

já existia uma inadimplência na conta a receber ao final

daquele período, não habilita o ajuste no valor contábil da

conta a receber.

Exercícios

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(FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às transações e eventos

subsequentes, analise as afirmativas a seguir.

III. O evento subsequente à redução do valor de mercado de

investimentos ocorrida no período entre a data do balanço e a

data de autorização de conclusão da elaboração das

demonstrações contábeis, não é passível de ajuste.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

Exercícios

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10 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - O período

compreendido entre o término do exercício social e a emissão

do parecer é denominado período subsequente, e o auditor deve

considerá-lo parte normal da auditoria. Isso ocorre porque,

dependendo da natureza e da materialidade dos eventos,

ajustes contábeis nas demonstrações contábeis podem ser

requeridos. Como exemplo disso, é possível citar perdas

significativas em contas a receber e sentenças judiciais.

Especificamente em relação aos eventos e transações ocorridos

após a divulgação das demonstrações contábeis, é correto

afirmar que:

(A) o auditor não tem responsabilidade e deve fazer indagações

sobre as demonstrações contábeis.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011)

(B) o parecer a ser emitido deverá obrigatoriamente estar

enquadrado na modalidade “com ressalvas”.

(C) o auditor ficará impedido de emitir um parecer “sem

ressalvas”.

(D) ao tomar conhecimento, após a divulgação das demonstrações

contábeis, de fato anterior à data de seu parecer que, se fosse

conhecido, poderia tê-lo levado a emitir documento com conteúdo

diverso do que foi, deverá decidir se as demonstrações contábeis

precisarão de revisão.

(E) quando a administração alterar significativamente as

demonstrações contábeis divulgadas, o auditor não deverá ignorar

essas alterações, mesmo já tendo emitido seu parecer sobre elas.

Exercícios

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11 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA

610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna,

aprovado pela Resolução 1229/09, o auditor, se após a

data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das

demonstrações contábeis, tomar conhecimento de fato

que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório,

poderia ter levado a sua alteração, deve:

(A) manter o relatório sem qualquer alteração e comunicar o

fato a administração para que, a seu critério, adote as medidas

corretivas necessárias.

(B) revisar as providências tomadas pela administração

divulgando-as no âmbito interno da empresa juntamente com

o seu relatório para que todos sejam informados da situação.

Exercícios

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(FGV / SEAD-AP / 2010) –

(C) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser

alteradas e, caso afirmativo, indagar como a administração

pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis.

(D) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias das alterações, ainda que a administração não

altere as demonstrações contábeis.

(E) deixar de executar qualquer procedimento de auditoria em

relação às demonstrações contábeis após a data do seu

relatório, mesmo que tome conhecimento de eventos

subsequentes.

Exercícios

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12 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente da

Companhia AZ tomou conhecimento de fatos relacionados a ela

após a data do seu relatório, contudo antes da data de divulgação

das demonstrações contábeis. Caso esses fatos fossem do seu

conhecimento na data da emissão do relatório, poderiam tê-lo

alterado. Quando a administração decide alterar as demonstrações

contábeis, o auditor deve:

A) Aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas

circunstâncias da alteração.

B) Não fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações

contábeis alteradas.

C) Fornecer novo relatório do auditor independente, com data anterior

à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.

D) Comunicar aos órgãos de fiscalização.

E) Convocar uma assembleia geral.

Exercícios

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13 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - No processo de

auditoria podem ocorrer situações de novos fatos chegarem ao

conhecimento do auditor independente, mesmo após a data do seu

relatório, porém antes da data de divulgação das demonstrações

contábeis. Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto:

1. O auditor independente não tem nenhuma obrigação em relação às

demonstrações contábeis após a data do seu relatório.

2. O auditor independente tem a obrigação de determinar se as

demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo,

deve indagar como a administração pretende tratar o assunto nas

demonstrações contábeis.

3. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, em função da

determinação do auditor independente, este deve fornecer novo

relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O

novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à

data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas.

Exercícios

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(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - No processo de auditoria

podem ocorrer situações de novos fatos chegarem ao conhecimento do

auditor independente, mesmo após a data do seu relatório, porém antes

da data de divulgação das demonstrações contábeis.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A. É correta apenas a afirmativa 1.

B. É correta apenas a afirmativa 2.

C. É correta apenas a afirmativa 3.

D. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.

E. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

Exercícios

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14 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com o que

estabelece a NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, qual das

situações abaixo melhor representa a data da autorização para

conclusão das demonstrações financeiras?

a) Quando o departamento contábil conclui a minuta das

demonstrações contábeis.

b) Quando a Administração examina as demonstrações e autoriza a

sua emissão em forma final.

c) Quando os membros do conselho de administração se reúnem com

os auditores independentes e aprovam as demonstrações

financeiras a serem publicadas.

d) Quando os auditores independentes emitem seu relatório sobre as

demonstrações contábeis.

e) Quando as demonstrações contábeis são formalmente aprovadas

pelos acionistas na sua reunião anual.

Exercícios

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SUPERVISÃO E

CONTROLE DE

QUALIDADE

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Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

A NBC PA 01 afirma que o objetivo da firma é estabelecer e

manter um sistema de controle de qualidade para obter

segurança razoável que:

(a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as

exigências regulatórias e legais aplicáveis; e

(b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais

relatórios emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do

trabalho são apropriados nas circunstâncias.

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Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

A NBC TA 220 estabelece que o objetivo do auditor é

implementar procedimentos de controle de qualidade no

nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável

de que:

(a) a auditoria está de acordo com normas profissionais e

técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis; e

(b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas

circunstâncias.

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Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no

trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma

da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso

exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma

da mesma rede.

Pessoa externa qualificada é uma pessoa de fora da firma com

competência e habilidades que poderia atuar como sócio

encarregado do trabalho, por exemplo, um sócio de outra firma ou

um empregado (com experiência apropriada) de outra firma de

auditoria, cujos membros podem realizar auditorias e revisões de

informações contábeis históricas ou outros serviços de asseguração

e serviços correlatos.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo

projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou

antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela

equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o

Relatório.

Revisor de controle de qualidade do trabalho é um sócio ou outro

profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente

qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma

delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e

autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os

julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as

conclusões atingidas para elaboração do relatório de auditoria.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

A firma deve estabelecer e manter um sistema de controle de

qualidade que inclua políticas e procedimentos que tratam dos

seguintes elementos:

(a) responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

(b) exigências éticas relevantes;

(c) aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e

de trabalhos específicos;

(d) recursos humanos;

(e) execução do trabalho;

(f) monitoramento.

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A designação de equipes de trabalho e a determinação do nível

de supervisão necessário pela firma incluem, por exemplo,

considerar se a equipe de trabalho:

• possui experiência prática de trabalhos de natureza e

complexidade semelhantes;

• entende as normas técnicas e as exigências regulatórias e

legais aplicáveis;

• possui conhecimento e especialização técnica, incluindo

conhecimento de tecnologia da informação relevante;

• possui conhecimento dos setores relevantes em que os

clientes operam;

• possui capacidade para emitir uma opinião profissional; e

• entende as políticas e procedimentos de controle de

qualidade da firma.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Revisões

O sócio encarregado do trabalho deve assumir a

responsabilidade de realizar as revisões de acordo com as

políticas e procedimentos de revisão da firma.

Na data, ou antes, da data do relatório, o sócio encarregado

do trabalho deve, por meio de uma revisão da

documentação da auditoria e de discussão com a equipe

de trabalho, estar convencido de que foi obtida evidência de

auditoria apropriada e suficiente para suportar as conclusões

obtidas e o relatório a ser emitido.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Revisão de controle de qualidade do trabalho

Para auditoria de demonstrações contábeis de companhias abertas,

e para os outros trabalhos de auditoria, se houver, para os quais a

firma determinou a necessidade de revisão do controle de

qualidade do trabalho, o sócio encarregado do trabalho deve:

(a) determinar que foi designado um revisor do controle de

qualidade do trabalho;

(b) discutir assuntos significativos que surgem durante o

trabalho de auditoria, incluindo aqueles identificados durante a

revisão do controle de qualidade do trabalho, com o revisor de

controle de qualidade do trabalho; e

(c) não datar o relatório até a conclusão da revisão do controle

de qualidade do Trabalho.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Revisão de controle de qualidade do trabalho

O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma

avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe

de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa

avaliação deve envolver:

(a) discussão de assuntos significativos com o sócio

encarregado do trabalho;

(b) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;

(c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa

aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e

das conclusões obtidas; e

(d) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e

consideração se o relatório é apropriado.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para tratar e

resolver diferenças de opinião dentro da equipe de trabalho,

com as pessoas consultadas e, quando aplicável, entre o sócio

encarregado do trabalho e o revisor de controle de qualidade do

trabalho. Essas políticas e procedimentos devem requerer que:

(a) as conclusões obtidas sejam documentadas e

implementadas; e

(b) o relatório não seja datado até o assunto ser resolvido.

Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

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Supervisão e Controle de Qualidade

(NBC PA 01 e NBC TA 220)

Auditor realiza o Trabalho

• Responsabilidade do sócio encarregado do trabalho

Revisor revisa o trabalho

• Profissinal interno ou externo, com experiência e que não tenha participado da auditoria.

Caso haja alguma divergência, discutem DENTRO da própria firma de Auditoria.

• Só depois de resolvidas as diferenças é que o relatório é datado e encaminhado à entidade auditada.

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15 - (ESAF / RFB / 2014) - É correto afirmar que:

1. a firma de auditoria tem por obrigação estabelecer e manter sistema

de controle de qualidade para obter segurança razoável que a firma e

seu pessoal cumprem com as normas profissionais e técnicas e as

exigências legais e regulatórias aplicáveis.

2. a firma de auditoria deve estabelecer e manter sistema de controle de

qualidade para obter segurança razoável que os relatórios emitidos pela

firma ou pelos sócios do trabalho são apropriados nas circunstâncias.

Exercícios

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(ESAF / RFB / 2014) - É correto afirmar que:

3. o objetivo do auditor é implementar procedimentos de controle de

qualidade no nível do trabalho que forneçam ao auditor segurança

razoável de que a auditoria está de acordo com normas profissionais e

técnicas e exigências legais e regulatórias aplicáveis.

a) Todas são falsas.

b) Somente 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente a 3 é verdadeira.

d) Somente a 2 é falsa.

e) Todas são verdadeiras.

Exercícios

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16 - (ESAF / RFB / 2012) - A Revisão do Controle de

Qualidade do Trabalho é desenhada para fornecer uma

avaliação objetiva, na data, ou antes da data, do relatório, dos

julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das

conclusões a que se chegou durante a elaboração do relatório.

Essa revisão deve ser feita:

a) por profissional qualificado e que tenha participado do

processo de auditoria.

b) somente por profissional da firma que efetuou a auditoria e

desde que não tenha participado do trabalho.

Exercícios

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(ESAF / RFB / 2012)

c) após a entrega do relatório de auditoria ao cliente, permitindo a

avaliação de todo o trabalho, inclusive os eventos subsequentes.

d) somente por profissional externo a firma de auditoria e desde

que tenha as qualificações requisitadas.

e) também pelas firmas de auditoria de pequeno porte, podendo

ser utilizado profissionais externos, desde que tenham as

qualificações necessárias.

Exercícios

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17 - (ESAF / CVM / 2010) - O responsável pela revisão da

qualidade dos trabalhos de auditoria deve realizar uma

avaliação objetiva dos julgamentos significativos levando em

conta os seguintes aspectos, exceto:

a) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e

considerar se o relatório é apropriado.

b) discussão de assuntos significativos com o encarregado do

trabalho.

c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos

julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das

conclusões obtidas.

d) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.

e) discussão do julgamento e relatório com a direção da entidade

auditada.

Exercícios

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18 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - O programa de controle de

qualidade deve ser estabelecido de acordo com a estrutura da

equipe técnica do auditor e a complexidade dos serviços;

assim, se o auditor não possuir equipe, em trabalho desta

natureza:

a) não poderá aceitar o trabalho visto ser de fundamental

importância à existência de estrutura técnica da equipe.

b) terá limitação na execução de parte do trabalho, tendo de

compor parceria com firma de auditoria maior.

Exercícios

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(ESAF / SEFAZ-CE / 2006)

c) o auditor deverá de forma obrigatória constar de seu parecer a

limitação da equipe técnica, ficando sob sua responsabilidade os

trabalhos.

d) o controle de qualidade é inerente à qualificação profissional

do auditor, a qual confirmará sua competência para a execução do

trabalho.

e) a qualidade do trabalho fica sempre comprometida, sendo

passível de punição ética pelo Conselho Federal de

Contabilidade.

Exercícios

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19 - (FGV/ACI-Recife/2014) - O sistema de controle de

qualidade inclui políticas e procedimentos que tratam dos

seguintes elementos:

I. responsabilidades da liderança pela qualidade na firma;

II. exigências éticas relevantes;

III. aceitação e continuidade de relacionamentos com clientes e

trabalhos específicos;

IV. recursos humanos;

V. execução do trabalho.

Assinale:

(A) se somente os elementos III e V estiverem corretos.

(B) se somente os elementos I e II estiverem corretos.

(C) se somente os elementos II, III e IV estiverem corretos.

(D) se somente os elementos III, IV e V estiverem corretos.

(E) se todos os elementos estiverem corretos.

Exercícios

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20 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O revisor do controle de

qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos

julgamentos e das conclusões feitas pela equipe de trabalho e

atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver

os aspectos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

(A) Revisão da documentação selecionada, relativa aos

julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho, e das

conclusões obtidas.

(B) Revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto.

(C) Discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado

do trabalho.

(D) Implementação das conclusões resultantes das consultas.

(E) Avaliação das conclusões ao elaborar o relatório e consideração

sobre sua adequação.

Exercícios

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21 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – A

respeito do controle de qualidade da Auditoria das

Demonstrações Contábeis, analise as afirmativas a seguir:

I. Os sistemas, as políticas e os procedimentos de controle de

qualidade são de responsabilidade da empresa auditada que

deve seguir as políticas e processos de trabalho implantadas.

II. O revisor do controle de qualidade do trabalho deve

realizar uma avaliação subjetiva dos julgamentos feitos pela

equipe de trabalho e, ao elaborar o relatório, as conclusões

devem envolver a revisão das demonstrações contábeis.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010)

III. No caso de surgirem diferenças de opinião dentro da equipe de

trabalho, com as pessoas consultadas ou, quando aplicável, entre o

sócio encarregado do trabalho e o revisor do controle de qualidade do

trabalho, a equipe de trabalho deve seguir as políticas e procedimentos

da firma para tratar e resolver as diferenças de opinião.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente a afirmativa III estiver correta.

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Exercícios

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22 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - Em consonância com o

Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa

correta.

a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada

da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e

profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões

informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser

feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para

os fatos e circunstâncias. O julgamento profissional não é necessário,

em particular, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria.

b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a

evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou

informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos

documentos e respostas a indagações a serem usadas como

evidências de auditoria.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)

c) No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e,

portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista

e pelas normas profissionais do CFC, exige-se que o auditor seja

independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética

Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a

independência como abrangendo postura mental independente e

independência na aparência. A independência do auditor frente à

entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de

auditoria sem ser afetado por influências que poderiam

comprometer essa opinião, conforme visto no item anterior. A

independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com

integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)

d) A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão

inter-relacionadas. A adequação é a medida da quantidade de

evidência de auditoria. A quantidade necessária de evidência de

auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de

distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a

probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria) e

também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto

melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária). A

obtenção de mais evidência de auditoria, porém, pode não

compensar a sua má qualidade. A confiabilidade da evidência é

influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das

circunstâncias individuais em que são obtidas.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)

e) Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo

projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes,

do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do

trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório. O

processo de revisão do controle de qualidade do trabalho não é

elaborado para auditoria de demonstrações contábeis de

companhias abertas e os outros trabalhos, se houver, para os quais a

firma determinou a necessidade de revisão do controle de qualidade

do trabalho.

Exercícios

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23 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - Considerando o

que determina o Conselho Federal de Contabilidade, assinale

a alternativa correta.

a) Pessoa externa qualificada é uma pessoa de dentro da

firma com competência e habilidades que poderia atuar

como sócio encarregado do trabalho.

b) Pelo menos uma vez a cada seis meses, a firma deve obter

confirmação por escrito do cumprimento de suas políticas

e procedimentos sobre independência de todo o pessoal da

firma, que precisa ser independente por exigências éticas

relevantes.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)

c) No caso específico de trabalho de auditoria, o período de

retenção seria normalmente de pelo menos quatro anos, a partir da

data do relatório do auditor independente ou, se superior, da data do

relatório do auditor independente do grupo. A documentação do

trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério,

disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos

clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do

trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de asseguração, a

independência da firma ou do seu pessoal.

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011)

d) Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos

no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma

firma da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso

exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma da

mesma rede.

e) Recomenda-se, com vistas à manutenção da qualidade

(independência), que seja efetuado o rodízio do sócio do trabalho

após o período de três anos.

Exercícios

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24 - (FGV / SEAD/AP / 2011) - De acordo com a norma relativa ao

controle de qualidade da auditoria das demonstrações contábeis, o

revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma

avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as

conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve

envolver:

(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho.

(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros,

bem como do relatório proposto.

(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os

exames relevantes feitos pela equipe de trabalho.

(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a

consideração se o relatório é apropriado.

(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos

julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões

obtidas.

Exercícios

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ESTIMATIVAS

CONTÁBEIS

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Estimativas Contábeis

Definições:

Estimativa contábil é a aproximação de um valor monetário na

ausência de um meio de mensuração preciso. Este termo é usado

para um valor mensurado do valor justo quando existe incerteza de

estimativa, bem como para outros valores que requerem

estimativas.

Desfecho de estimativa contábil é o valor monetário real resultante

da resolução da transação, evento ou condição de que trata a

estimativa contábil.

Tendenciosidade da administração é a falta de neutralidade da

administração na elaboração e apresentação de informações.

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O auditor deve avaliar, com base nas evidências de auditoria, se as

estimativas contábeis nas demonstrações contábeis são razoáveis

no contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável ou se

apresentam distorção.

O auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente se as divulgações nas demonstrações contábeis

relacionadas com estimativas contábeis estão de acordo com as

exigências da estrutura de relatório financeiro aplicável.

Atenção! uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e

o valor originalmente divulgado nas demonstrações contábeis não

representa necessariamente uma distorção nas demonstrações.

Estimativas Contábeis

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Indicadores de possível tendenciosidade da administração

O auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela

administração na elaboração de estimativas contábeis para

identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da

administração.

Devemos ressaltar que indicadores de possível tendenciosidade da

administração não constituem, por si só, distorções para concluir

sobre a razoabilidade de estimativas contábeis individuais.

Estimativas Contábeis

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Alguns exemplos que podemos citar desses tipos de indicadores de

possível tendenciosidade da administração com relação a

estimativas contábeis são:

Mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração,

quando a administração fez uma avaliação subjetiva de que

houve mudança nas circunstâncias.

Utilização das premissas da própria entidade para estimativas

contábeis do valor justo quando eles são inconsistentes com

premissas do mercado observáveis.

Seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem

uma estimativa pontual favorável para os objetivos da

administração.

Seleção de estimativa pontual que pode indicar um padrão de

otimismo ou pessimismo.

Estimativas Contábeis

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25 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - NÃO é um indicador de

possível tendenciosidade da Administração, com relação a

estimativas contábeis:

(A) mudanças em estimativa contábil ou no método de

elaboração da demonstração contábil, quando a

Administração fez uma avaliação subjetiva de que houve

mudança nas circunstâncias.

(B) utilização das premissas da própria entidade para

estimativas contábeis do valor justo, quando eles são

inconsistentes com premissas do mercado observáveis.

(C) seleção ou elaboração de premissas significativas que

produzem uma estimativa pontual favorável para os objetivos

da Administração.

Exercícios

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(FCC/TRT 15ª Região/2013) - NÃO é um indicador de

possível tendenciosidade da Administração, com relação a

estimativas contábeis:

(D) dimensionamento da provisão para contingências

tributárias fundamentada na posição de probabilidade de

sucesso dos processos apresentada pelos advogados da

empresa.

(E) seleção de estimativa pontual, que pode indicar um

padrão de otimismo ou pessimismo.

Exercícios

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26 - (ESAF/RFB/2014) - Em relação às estimativas

contábeis realizadas pela empresa auditada, o auditor

independente deve:

a) sempre que constatar possível tendenciosidade da

administração, concluir que as estimativas contábeis estão

inadequadas, ressalvando o relatório.

b) periodicamente exigir da administração e de seus

advogados carta de responsabilidade pelas estimativas

efetuadas, eximindo a auditoria de avaliar os cálculos e

premissas.

c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração

na elaboração destas estimativas contábeis, para identificar se

há indicadores de possível tendenciosidade da administração.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 201

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(ESAF/RFB/2014)

d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar,

determinar a modificação dos valores contabilizados, sob

pena de não emitir o relatório de auditoria.

e) aceitar os valores apresentados, por serem subjetivos e de

responsabilidade da administração e de seus consultores

jurídicos ou áreas afins.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 202

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27 - (ESAF / SUSEP / 2010) - As estimativas contábeis

reconhecidas nas demonstrações contábeis da empresa são

de responsabilidade:

a) dos auditores externos.

b) dos advogados.

c) da auditoria interna.

d) do conselho de administração.

e) da administração da empresa.

Exercícios

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28 - (ESAF / AFRF / 2009) - O auditor, ao avaliar as provisões para

processos trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A.,

percebeu que nos últimos três anos, os valores provisionados

ficaram distantes dos valores reais. Dessa forma, deve o auditor:

A) estabelecer novos critérios para realização das estimativas pela

empresa, no período.

B) determinar que a administração apresente novos procedimentos de

cálculos que garantam os valores registrados.

C) ressalvar o parecer, por inadequação dos procedimentos,

dimensionando os reflexos nas demonstrações contábeis.

D) exigir que seja feita uma média ponderada das perdas dos últimos

três anos, para estabelecer o valor da provisão.

E) avaliar se houve o ajuste dos procedimentos, para permitir

estimativas mais apropriadas no período.

Exercícios

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29 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Devido às incertezas inerentes

nas atividades de negócios, alguns itens das demonstrações

contábeis podem ser apenas estimados com maior ou menor

grau de dificuldade. Quanto às estimativas contábeis, é correto

afirmar que a responsabilidade, pela sua definição, é:

(A) do Auditor, que deve demonstrar à administração da empresa

os procedimentos adotados para o seu cálculo.

(B) dos advogados, que devem demonstrar à administração da

empresa os procedimentos adotados para o seu cálculo.

(C) dos advogados, que devem demonstrar ao Auditor os

procedimentos adotados para o seu cálculo.

(D) da administração, que deve demonstrar ao Auditor os

procedimentos adotados para o seu cálculo.

(E) do Auditor, que deve demonstrar aos advogados os

procedimentos adotados para o seu cálculo.

Exercícios

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30 - (FUNDATEC / ICMS-RS / 2009) – As estimativas contábeis

são de responsabilidade da administração da entidade e se

baseiam em fatores objetivos e subjetivos, sendo que o auditor,

para executar seu trabalho, deve:

a) Se assegurar da certeza das estimativas, consideradas de forma

global.

b) Ter conhecimentos suficientes sobre os controles,

procedimentos e métodos utilizados pela entidade nos

estabelecimento de estimativas que resultem em provisões.

c) Evidenciar todas as variações, mesmo se não significativas ou

relevantes.

d) Obter evidências suficientes para identificar partes relacionadas

na fase de planejamento.

e) Aplicar procedimentos específicos em relação aos eventos

ocorridos entre as datas do balanço e a do seu parecer, que

possam demandar ajustes nas demonstrações contábeis.

Exercícios

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31 - (VUNESP/CESP/2009) - As estimativas contábeis

estão baseadas em fatores objetivos e subjetivos,

requerendo julgamento na determinação do valor

adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis.

A responsabilidade pelas estimativas contábeis é:

(A) da auditoria independente.

(B) da auditoria interna.

(C) da comissão de valores mobiliários.

(D) da administração da entidade.

(E) do conselho federal de contabilidade.

Exercícios

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AULA 07

Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

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CONTINUIDADE

OPERACIONAL

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Continuidade Operacional (NBC TA 570)

De acordo com o pressuposto de continuidade operacional, a

entidade é vista como continuando em operação em futuro

previsível.

As demonstrações contábeis, para fins gerais, são elaboradas com

base na continuidade operacional, a menos que a administração

pretenda liquidar a entidade ou interromper as operações, ou não

tenha nenhuma alternativa realista além dessas.

Quando o uso do pressuposto de continuidade operacional é

apropriado, ativos e passivos são registrados considerando que a

entidade será capaz de realizar seus ativos e liquidar seus

passivos no curso normal dos negócios.

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 210

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Continuidade Operacional (NBC TA 570)

A avaliação, pela administração, da capacidade de

continuidade operacional, envolve exercer um julgamento,

em determinado momento, sobre resultados futuros incertos

de eventos ou condições, observados os seguintes fatores:

o grau de incerteza aumenta significativamente quanto

mais distante no futuro ocorrer o evento ou condição, ou o

correspondente resultado;

o tamanho e a complexidade da entidade, a natureza e a

condição de seu negócio e o grau em que ela é afetada por

fatores externos afetam o julgamento;

qualquer julgamento sobre o futuro é baseado em

informações disponíveis na época em que o julgamento é

feito.

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Na ausência de informações ao contrário, a preparação das DCs

presume a continuidade da empresa em regime operacional por um

período previsível não inferior a 12 meses, a partir da data das

demonstrações contábeis.

Responsabilidade do auditor

A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria

suficiente sobre a adequação do uso, pela administração, do

pressuposto de continuidade operacional na elaboração e

apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma

conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade

de continuidade operacional.

Continuidade Operacional (NBC TA 570)

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O auditor não pode prever esses eventos ou condições futuras.

Consequentemente, a ausência de qualquer referência à

incerteza de continuidade operacional, no relatório do

auditor independente, não pode ser considerada uma

garantia da capacidade de continuidade operacional.

Se as demonstrações contábeis foram elaboradas com base na

continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, o

uso do pressuposto de continuidade utilizado pela

administração é inapropriado, o auditor deve expressar uma

opinião adversa, independentemente das demonstrações

contábeis incluírem ou não a divulgação dessa inadequação.

Continuidade Operacional (NBC TA 570)

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Se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o

auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um

parágrafo de ênfase em seu relatório para:

(a) destacar a existência de incerteza significativa

relacionada ao evento ou à condição que pode levantar

dúvida significativa quanto à capacidade de

continuidade operacional; e

(b) chamar a atenção para a nota explicativa às

demonstrações contábeis que divulga os assuntos

referentes à continuidade operacional da empresa.

Se não for feita divulgação adequada nas demonstrações

contábeis, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva ou

adversa, conforme apropriado.

Continuidade Operacional (NBC TA 570)

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Continuidade Operacional (NBC TA 570)

Pressuposto Inapropriado

Opinião Adversa

Pressuposto Apropriado

Divulgado: sem ressalva e

parágrafo de ênfase

Não divulgado: com ressalva ou

adverso

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Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida

significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:

Financeiro

Patrimônio líquido negativo (passivo a descoberto).

Indicações de retirada de suporte financeiro por credores.

Fluxos de caixa operacionais negativos indicados por

demonstrações contábeis históricas ou prospectivas.

Principais índices financeiros adversos.

Prejuízos operacionais significativos ou deterioração

significativa do valor dos ativos usados para gerar fluxos de

caixa.

Incapacidade de pagar credores nas datas de vencimento.

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Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida

significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:

Operacional

Intenções da administração de liquidar a entidade ou

interromper as operações.

Perda de pessoal chave da administração sem reposição.

Perda de mercado importante, clientes importantes, franquia,

licença, ou principais fornecedores.

Dificuldades na manutenção de mão-de-obra.

Falta de suprimentos importantes.

Surgimento de concorrente altamente competitivo.

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Exemplos de eventos ou condições que podem levantar dúvida

significativa quanto ao pressuposto de continuidade operacional:

Outros

Descumprimento de exigências de capital, incluindo outras

exigências legais.

Processos legais ou regulatórios pendentes contra a entidade que

podem, no caso de perda, resultar em indenização que a entidade

provavelmente não terá capacidade de saldar.

Mudanças de legislação, regulamentação ou política

governamental, que supostamente afetam a entidade de maneira

adversa.

Catástrofe não segurada ou segurada por valor inferior, quando

de sua ocorrência.

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1 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria

independente, deve-se :

(A) garantir a viabilidade futura da entidade.

(B) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o

auditor.

(C) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão

Contábil.

(D) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5

anos.

(E) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente

registrado.

Exercícios

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2 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da

empresa Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade

de continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa

forma, deve o auditor:

a) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os efeitos da

situação na continuidade operacional da empresa de forma que os

usuários tenham adequada informação sobre a situação.

b) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos

pelas restrições financeiras apresentadas pela atividade.

c) emitir parecer com abstenção de opinião por não conseguir

determinar a posição econômica e financeira da empresa.

Exercícios

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(ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa

Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de

continuidade da entidade, nos próximos 6 meses. Dessa forma,

deve o auditor:

d) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa

apresente as demonstrações contábeis, de forma a divulgar os

valores dos ativos e passivos por valor de realização.

e) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio que o

processo de descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos

ativos e passivos, a valor de realização.

Exercícios

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3 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Ao avaliar o

pressuposto de continuidade operacional da entidade auditada, o

auditor deve lançar mão de indicações que, isoladamente ou não,

possam sugerir dificuldades na continuação normal dos negócios.

Entre tais indicações, não se inclui:

a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos

vencimentos.

b) alteração na política econômica governamental que afete a todos

os segmentos produtivos.

c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo).

d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital

Circulante).

e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus

compromissos com a entidade.

Exercícios

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4 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - No processo de

auditoria independente, deve-se:

A) garantir a viabilidade futura da entidade.

B) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.

C) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.

D) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.

E) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente

registrado.

Exercícios

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5 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na constatação de evidências

de riscos na continuidade normal das atividades da entidade,

o auditor independente deverá emitir parecer:

a) com abstenção de opinião.

b) sem ressalva e sem parágrafo de ênfase.

c) com ressalva e com parágrafo de ênfase.

d) sem ressalva e com parágrafo de ênfase.

e) adverso e com parágrafo de ênfase.

Exercícios

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6 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Para dimensionar se a

empresa terá continuidade de suas atividades, o auditor deve

avaliar se haverá normalidade nas operações da empresa pelo

período de:

a) seis meses após a data das demonstrações contábeis.

b) dois anos após a data das demonstrações contábeis.

c) um ano após a publicação das demonstrações contábeis.

d) seis meses após a publicação das demonstrações contábeis.

e) um ano após a data das demonstrações contábeis.

Exercícios

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7 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Uma

empresa de auditoria, às vésperas de emitir seu parecer de

auditoria sem ressalvas para a empresa Alfa, recebe

informação de que a matriz de Alfa entrou em processo de

descontinuidade. Nessa situação, o auditor :

(A) deve alterar seu parecer para a modalidade “adverso”.

(B) deve alterar seu parecer para a modalidade “com ressalvas”.

(C) deve alterar seu parecer para a modalidade “com abstenção

de opinião”.

(D) deverá renunciar ao trabalho.

(E) deverá emitir parecer sem ressalvas.

Exercícios

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8 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Quanto à continuidade normal

dos negócios da empresa auditada, assinale a alternativa que

apresenta, corretamente, a responsabilidade do auditor.

a) Apresentar parágrafo de ênfase no relatório de auditoria

eximindo-se da responsabilidade da continuidade dos negócios da

empresa auditada, por ser esta uma responsabilidade da

administração.

b) Determinar um período mínimo de continuidade operacional da

empresa auditada, contado da data de elaboração e apresentação

das demonstrações contábeis, e expressar em seu relatório a certeza

quanto à capacidade de continuidade operacional.

Exercícios

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(COPS / ICMS-PR / 2012)

c) Obter evidência de que a entidade auditada não venha a sofrer

solução de continuidade, no mínimo cinco anos contados da data das

demonstrações contábeis objeto da auditoria.

d) Obter dos administradores uma carta de responsabilidade com o

objetivo de garantir a permanência da entidade auditada no mercado

por período não inferior a um ano, a contar da data do balanço objeto

da auditoria.

e) Obter suficiente evidência de auditoria sobre a adequação do uso

pela administração do pressuposto de continuidade operacional na

elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, e expressar

uma conclusão sobre a existência de incerteza significativa quanto à

capacidade de continuidade operacional.

Exercícios

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9 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente, ao

analisar a continuidade dos negócios de seu cliente, deparou-se

com as seguintes situações:

I. existe a grande probabilidade de perda de um fornecedor

estratégico para a atividade da empresa.

II. a empresa está com dificuldades de substituir o Diretor

Financeiro e o de Produção que pediram demissão da empresa.

III. a empresa apresenta Passivo a Descoberto.

Com base nas situações acima, considera-se um indicador

financeiro de descontinuidade o que está contido em:

(A) I e II, apenas.

(B) II e III, apenas.

(C) II, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) III, apenas.

Exercícios

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10 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 570 –

Continuidade Operacional, quando a entidade apresenta incerteza

relevante em relação a sua continuidade, mas o auditor conclui que o

pressuposto de continuidade sustentado pela administração é apropriado,

o auditor deve:

a) Estar satisfeito sobre a adequação das informações prestadas em notas

explicativas e incluir um parágrafo de ênfase sobre a incerteza, fazendo

menção da nota explicativa que trata do assunto.

b) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida pela

norma, e, em caso positivo, ressalvar sua opinião, chamando a atenção dos

usuários sobre a incerteza de continuidade.

c) Avaliar se as notas explicativas divulgam toda a informação requerida pela

norma, e, em caso positivo, incluir parágrafo de outros assuntos.

d) Emitir sua opinião sem qualquer modificação ou parágrafo de ênfase ou

de outros assuntos, já que conclui que o pressuposto de continuidade

continua válido.

e) Emitir opinião adversa.

Exercícios

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11 - (VUNESP/CESP/2009) - Na hipótese de haver evidências de

riscos na continuidade normal dos negócios da entidade, o auditor

independente deve:

(A) solicitar a rescisão do contrato de prestação dos serviços de

auditoria, cobrando antecipadamente pelos serviços já executados.

(B) informar os órgãos competentes sobre o risco na continuidade,

sobretudo a comissão de valores mobiliários.

(C) contatar os credores para que eles acionem a justiça para solicitar a

falência da entidade.

(D) enumerar as causas que levaram a entidade à situação atual e

solicitar imediatas providências para que tais fatos não voltem a

ocorrer.

(E) avaliar os possíveis efeitos nas demonstrações contábeis,

especialmente quanto à realização dos ativos.

Exercícios

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REPRESENTAÇÕES

FORMAIS

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Representações Formais (NBC TA 580)

Definição:

É uma declaração escrita pela administração, fornecida ao

auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra

evidência de auditoria. Representações formais, neste contexto,

não incluem as demonstrações contábeis, as afirmações nelas

contidas ou livros e registros comprobatórios.

Embora forneçam evidência de auditoria necessária, as

representações formais, sozinhas, não fornecem evidência de

auditoria apropriada e suficiente a respeito de nenhum dos

assuntos dos quais tratam.

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 233

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O auditor deve solicitar à administração que forneça representação

formal:

• de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela

elaboração das demonstrações contábeis de acordo com

a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo

quando relevante a adequada apresentação;

• de que forneceu ao auditor todas as informações e

permitiu os acessos necessários conforme entendimentos

nos termos do trabalho de auditoria; e

• que todas as transações foram registradas e estão

refletidas nas demonstrações contábeis.

Representações Formais (NBC TA 580)

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Quando o auditor entender que é necessário obter uma ou mais

representações formais para corroborar outras evidências de auditoria

relevantes para as demonstrações contábeis ou para uma ou mais

afirmações específicas nas demonstrações contábeis, ele deve solicitar

tais representações formais.

A data das representações formais deve ser tão próxima quanto

praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as

demonstrações contábeis.

As representações formais devem ter a forma de carta de representação

dirigida ao auditor.

Se as representações formais forem incompatíveis com outras evidências

de auditoria, o auditor deve executar procedimentos de auditoria para

tentar solucionar o assunto.

Representações Formais (NBC TA 580)

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Se a administração não fornecer uma ou mais das

representações formais solicitadas, o auditor deve:

(a) discutir o assunto com a administração;

(b) reavaliar a integridade da administração e avaliar o

efeito que isso pode ter sobre a confiabilidade das

representações (verbais ou escritas) e da evidência de

auditoria em geral; e

(c) tomar ações apropriadas, determinando o possível efeito

sobre a sua opinião no relatório de auditoria.

Representações Formais (NBC TA 580)

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Se o auditor concluir que as representações formais não são

confiáveis, ele deve tomar ações apropriadas, inclusive determinar

o possível efeito na sua opinião no relatório de auditoria.

O auditor deve abster-se de emitir opinião no relatório sobre as

demonstrações contábeis se:

(a) o auditor concluir que há dúvida suficiente a respeito da

integridade da administração, de tal modo que as

representações formais não sejam confiáveis; ou

(b) a administração não fornecer as representações formais

exigidas.

Representações Formais (NBC TA 580)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 237

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Segundo a NBC TA 210, quando a administração não

reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em

fornecer as representações formais, não seria apropriado

que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, a menos

que seja exigido por lei ou regulamento.

Representações Formais (NBC TA 580)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 238

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Representações Formais (NBC TA 580)

Se está no período de contratação do auditor e a administração já manifesta que não irá fornecer as representações formais...

• Segundo a NBC TA 210, não seria apropriado o auditor aceitar o trabalho, a menos que seja exigido por lei ou regulamento.

Se chegou ao final dos trabalhos e a administração, naquele momento, se recusa a fornecer as representações formais...

• Nesse caso, segundo a NBC TA 580, o auditor deverá emitir um relatório de auditoria com abstenção de opinião.

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 239

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Modelo de Representação Formal

Representações Formais (NBC TA 580)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 240

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12 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A carta de responsabilidade

da administração da empresa auditada responsabiliza:

A) a diretoria financeira e a de controladoria.

B) o conselho de administração e o conselho fiscal.

C) a diretoria executiva.

D) o conselho de administração.

E) a governança e a administração.

Exercícios

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13 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Resistente S.A. não

concordou em apresentar a carta de responsabilidade da

administração. Nesse caso, o auditor:

A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que

exigido por lei.

B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar a

auditoria.

C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo e

evidenciando a recusa no relatório da auditoria.

D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ou

regulamento.

E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em

qualquer situação.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 242

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14 - (FCC / TRE-CE / 2012) - A empresa Resistente S.A.

não concordou em apresentar a carta de responsabilidade

da administração. Nesse caso, o auditor:

A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda

que exigido por lei.

B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e

recusar a auditoria.

C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de

escopo e evidenciando a recusa no relatório da

auditoria.

D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por

lei ou regulamento.

E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em

qualquer situação.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 243

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15 - (FCC / SEFAZ-SP / 2009) - A carta de responsabilidade da

administração é um documento que compõe os papéis de

auditoria. Dessa forma, NÃO seria seu objetivo:

A) impedir que o auditor possa ser processado societária ou

criminalmente.

B) delimitar as responsabilidades do auditor independente e da

administração.

C) dar maior credibilidade às informações verbais recebidas

durante a auditoria.

D) dar garantia ao auditor independente quanto às suas

responsabilidades, após a publicação das demonstrações.

E) atender as normas de auditoria independente.

Exercícios

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16 - (FCC / SEFAZ-PB / 2006) - Identifique entre os eventos

abaixo aquele que a única evidência de auditoria é a carta de

responsabilidade da administração.

A) Manutenção de um investimento específico como investimento

de Longo Prazo.

B) Comprovação das responsabilidades e alçadas de cada Diretor.

C) Existência de processos cíveis, trabalhistas e tributários contra a

empresa.

D) Confirmação da existência física de bens do Ativo Imobilizado.

E) Saldo das Contas relativas a Tributos da empresa Ativos e

Passivos de Curto e Longo Prazo.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 245

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17 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao

realizar auditoria na empresa Construção S.A., aplicou

todos os procedimentos de auditoria necessários ao

trabalho, realizando os trabalhos em conformidade com

as normas de auditoria. Ao solicitar a carta de

responsabilidade da administração da empresa, esta deve

ser emitida na data:

a) de encerramento das demonstrações contábeis.

b) do término dos relatórios de revisão.

c) da publicação das demonstrações contábeis.

d) de emissão do parecer dos auditores.

e) em que o auditor finalizar os trabalhos em campo.

Exercícios

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18 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que não

possa ter expectativa razoável quanto à existência de

outra evidência de auditoria pertinente, deve o auditor

obter declarações por escrito da administração, sobre os

assuntos significativos para as Demonstrações Contábeis,

por meio da (o) chamada (o):

a) Carta de Representação da Administração.

b) Circularização dos Consultores Jurídicos.

c) Carta de Responsabilidade da Administração.

d) Termo de Diligência.

e) Carta de Conforto.

Exercícios

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19 - (ESAF / SUSEP / 2006) - A ação a ser praticada pelo

auditor, quando da recusa por parte da administração da

empresa auditada na apresentação de cartas de

declarações de responsabilidade é:

a) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.

b) emitir parecer sem ressalva, desde que conste das notas

explicativas.

c) emitir um parecer com abstenção de opinião ou adverso.

d) recusar os trabalhos, e não emitir nenhum parecer.

e) emitir um parecer sem ressalva ou adverso.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 248

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20 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O não

fornecimento, pela administração da empresa auditada,

das Representações Formais exigidas ao auditor

independente caracteriza:

A) limitação de escopo.

B) impossibilidade de auditoria.

C) suspensão da auditoria.

D) fraude em auditoria.

E) a renúncia ao trabalho.

Exercícios

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21 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O auditor, ao

não solicitar representações formais relativas às

responsabilidades da administração à empresa auditada,

não estaria atendendo:

A) ao conteúdo da documentação de auditoria.

B) aos princípios contábeis brasileiros.

C) ao processo de emissão de parecer adequado.

D) às demonstrações contábeis.

E) aos procedimentos ligados aos testes de superavaliação.

Exercícios

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22 - (ESAF / AFRFB / 2003) - Dos objetivos a seguir

relacionados, qual não corresponde aos objetivos do

auditor na obtenção da Carta de Responsabilidade da

Administração.

a) Atender às normas contábeis geralmente aceitas.

b) Obter evidência auditorial por escrito.

c) Delimitar as responsabilidades do auditor e da

administração.

d) Dar mais confiabilidade às informações verbais obtidas.

e) Atender às normas de auditoria independente.

Exercícios

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23 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente da

Companhia DS recebeu a recusa da administração em fornecer as

representações formais exigidas e a permissão aos acessos

necessários, conforme entendimentos nos termos do trabalho de

auditoria, e foi informado que todas as transações foram

registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis. Diante

dessa situação, o auditor deve:

A) Emitir opinião adversa no relatório sobre as demonstrações

contábeis.

B) Emitir opinião com ressalva no relatório sobre as demonstrações

contábeis.

C) Abster-se de emitir opinião no relatório sobre as demonstrações

contábeis.

D) Emitir opinião sem ressalva no relatório sobre as demonstrações

contábeis e informar aos responsáveis pela governança.

E) Convocar uma assembleia geral.

Exercícios

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CONTINGÊNCIAS

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Contingências (NBC TG 25)

Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de

eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em

saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios

econômicos.

Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos

passados e cuja existência será confirmada apenas pela

ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não

totalmente sob controle da entidade.

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Contingências

Passivo contingente é uma obrigação possível que resulta de

eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela

ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não

totalmente sob controle da entidade; ou uma obrigação presente

que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida

porque:

• não é provável que uma saída de recursos que

incorporam benefícios econômicos seja exigida para

liquidar a obrigação; ou

• o valor da obrigação não pode ser mensurado com

suficiente confiabilidade.

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Ativo Contingente

Tipo

Entrada de

benefícios

econômicos é

praticamente

certa

Entrada de

benefícios

econômicos é

provável, mas

não

praticamente

certa

Entrada de

benefícios

econômicos é

possível (não

provável)

Ação

O ativo não é

contingente.

Deve ser

reconhecido

Apenas

divulga

Nem

reconhece

nem divulga

Contingências

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Passivo Contingente

Tipo

Obrigação

presente com

saída

provável de

recursos

Obrigação

presente com

saída

possível (não

provável) de

recursos

Obrigação

com

probabilidade

remota de

saída de

recursos.

Ação

Reconhece a

provisão e

divulga

Apenas

divulga

Nem

reconhece

nem divulga

Contingências

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A administração da entidade é a responsável pela adoção

de políticas e procedimentos para identificar, avaliar,

contabilizar e/ou divulgar, adequadamente, os passivos não

registrados e as contingências.

Entretanto, o auditor deve considerar alguns

procedimentos na realização de um exame para identificar

passivos não registrados e contingências ativas ou passivas, e

assegurar-se de sua adequada contabilização e/ou divulgação

nas demonstrações contábeis examinadas.

Contingências

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Com respeito aos passivos não-registrados e às contingências, o

auditor deve, entre outras coisas:

a) indagar e discutir com a administração a respeito das

políticas e dos procedimentos adotados para identificar, avaliar

e contabilizar e/ou divulgar os passivos não-registrados e as

contingências;

b) obter, formalmente, da administração uma descrição das

contingências na data de encerramento das Demonstrações

Contábeis.

c) obter representação formal da administração, contendo a

lista de consultores ou assessores jurídicos que cuidam do

assunto.

Contingências

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24 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A empresa Terceserv S.A. possui

prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos

apurados nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00.

Opera em Mercado extremamente competitivo e não há por

parte da administração expectativa de obtenção de lucros

nos próximos 5 anos. A empresa aposta na qualidade dos

serviços prestados para superar a concorrência e começar a

gerar lucro. Como não há prescrição do crédito tributário, a

empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do

crédito. Nesse caso, o auditor externo deve:

(A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja

irrelevante, uma vez que a empresa infringe regra contábil e

fiscal.

Exercícios

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(FCC / ISS-SP / 2012)

(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não

atender aos pronunciamentos contábeis vigentes.

(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa

não atenda ressalvar o relatório de auditoria.

(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir

relatório de auditoria sem ressalva ou ênfase.

(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do

período, uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de

auditoria sem ressalva.

Exercícios

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25 - (FCC / TCE AM / 2012) – O auditor externo da empresa

Pública S.A. (entidade de economia mista) elaborou a revisão das

contingências trabalhistas, cíveis e tributárias constatando a

seguinte posição de probabilidades de perdas:

Prováveis R$ 100.000,00

Possíveis R$ 50.000,00

Remotas R$ 30.000,00

Ao examinar as provisões constituídas e notas explicativas e

considerando as normas vigentes pertinentes a contingências, para

validar as demonstrações contábeis com relação a esses fatos,

deverá contar que a empresa:

(A) não reconheceu provisões, visto que empresas públicas e entidades

de economia mista não estão sujeitas à contestação

judicial.

Exercícios

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(FCC / TCE AM / 2012)

(B) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 180.000,00.

(C) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 150.000,00 e

apresentou nota explicativa, evidenciando as contingências remotas

no valor de R$ 30.000,00.

(D) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 100.000,00 e

evidenciou, em nota explicativa, o valor de R$ 50.000,00, relativo

às possíveis perdas.

(E) reconheceu, no passivo, provisões no valor de R$ 100.000,00 e

evidenciou em nota explicativa.

Exercícios

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26 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - NÃO pode ser

entendida e contabilizada como provisão para

contingência a provisão para:

a) danos ambientais.

b) autuações fiscais.

c) indenizações trabalhistas.

d) garantias de produtos.

e) 13o salário e férias.

Exercícios

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27 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Em resposta a

uma circularização, os advogados da entidade auditada assim

classificaram as chances de perda nos processos judiciais em que

aquela (auditada) era ré:

Considerando a situação acima e sabendo que o contador adotou os

procedimentos corretos, consoante a regulamentação do CFC para

estimativas e contingências, o auditor deverá certificar-se de que

(sabendo que os saldos são relevantes):

Exercícios

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(FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011)

(A) não foram mencionados quaisquer dos valores acima, uma vez que

ainda não houve decisão judicial definitiva.

(B) apenas as contingências fiscais devem ser contabilizadas.

(C) todas as contingências acima devem ser contabilizadas.

(D) em relação à contingência trabalhista enquadrada como remota, não

deve ser feito registro no balanço patrimonial nem ser mencionada em

notas explicativas.

(E) a contingência trabalhista classificada como provável não deve ser

contabilizada.

Exercícios

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28 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O auditor independente

da Companhia RR identificou, nos seus testes, que há uma

obrigação possível de um passivo contingente significativo que

pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída

de recursos. O tratamento dado pela Companhia a essa

situação foi de não reconhecer nenhuma provisão e de não fazer

divulgação alguma relacionada a esse passivo contingente. Qual

a recomendação do auditor nessa situação?

A) Propor a provisão no passivo.

B) Concordar com a posição da Companhia.

C) Propor a provisão no passivo e a sua divulgação em nota

explicativa.

D) Propor a divulgação em nota explicativa.

E) Comunicar aos órgãos reguladores.

Exercícios

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29 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – Assinale a

alternativa que não representa, em uma auditoria, uma

fonte de informação para identificação de possíveis

contingências tributárias.

A) Relatório com opinião modificada dos auditores

independentes do ano anterior.

B) Nota explicativa sobre riscos contingentes passivos

considerados possíveis, porém não provisionados.

C) Relatório de consultoria tributária.

D) Resposta da confirmação externa do saldo disponível nos

bancos.

E) Autuação fiscal do ano anterior.

Exercícios

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30 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente,

auditando as demonstrações financeiras de um cliente no ano de

2013, notou que, no ano de 2012, a empresa deixou de reconhecer

uma despesa de depreciação no valor de R$18.000,00. Notou,

também, que uma provisão para pagamento de processos

trabalhistas no valor de R$25.000,00, contabilizada em 2012, deve

ter o seu valor revertido, pois o departamento jurídico da empresa

informou que, segundo novas informações do processo, a perda

desse valor é remota, não justificando mais a sua contabilização. O

acerto dessas duas operações em 2013 causará o seguinte impacto

no resultado líquido da empresa:

(A) aumento de R$43.000,00.

(B) aumento de R$18.000,00.

(C) redução de R$43.000,00.

(D) aumento de R$25.000,00.

(E) redução de R$25.000,00.

Exercícios

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31 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - O Auditor Independente, ao

verificar as demonstrações financeiras da empresa AUDITADA

S/A, verificou que a empresa mantém valores depositados em

juízo no montante aproximado de R$2.150 mil, relacionados,

principalmente, a processos trabalhistas, para os quais não

possui informações suficientes para justificar a sua manutenção

como ativo, além de estar envolvida em processos trabalhistas

classificados como perdas prováveis por seus consultores legais

em montante aproximado de R$950 mil, para os quais não

mantém provisão para perdas, sendo as distorções relevantes

para a empresa. Na opinião do Auditor, exceto pelos possíveis

efeitos do assunto citado anteriormente, os demonstrativos

financeiros da empresa AUDITADA S/A apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição

patrimonial e financeira da empresa.

Exercícios

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(CETRO / ISS-SP / 2014) –

Com base nas informações descritas, é correto afirmar que o

Auditor Independente deverá emitir, ao final do seu trabalho,

um relatório de auditoria:

(A) sem ressalvas.

(B) com abstenção de opinião.

(C) com parágrafo de ênfase.

(D) com ressalva.

(E) com negativa de opinião.

Exercícios

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32 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Quanto aos procedimentos que

devem ser executados pelo Auditor Independente, no que diz

respeito aos passivos não registrados e às contingências, analise

as assertivas abaixo.

I. Indagar e discutir com a administração a respeito das políticas e

dos procedimentos adotados para identificar, avaliar e contabilizar

e/ou divulgar os passivos não registrados e as contingências.

II. Examinar os documentos em poder do cliente, vinculados aos

passivos não registrados e às contingências, incluindo

correspondências e faturas de consultores jurídicos.

Exercícios

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(CETRO / ISS-SP / 2014)

III. Obter, formalmente, da administração, uma descrição das

contingências na data do encerramento das Demonstrações

Contábeis e para o período que abrange essa data e a data de

emissão do parecer de Auditoria sobre essas demonstrações,

incluindo a identificação dos assuntos sob os cuidados profissionais

de consultores jurídicos.

É correto o que se afirma em:

(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) III, apenas.

(E) I, II e III.

Exercícios

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AULA 08

Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

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UTILIZAÇÃO DO

TRABALHO DE OUTROS

PROFISSIONAIS

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Pode ser útil ao auditor independente quando ele envolver outros

auditores na auditoria de demonstrações contábeis, mesmo que não

envolva demonstrações contábeis de grupos. Por exemplo, o

auditor pode envolver outro auditor para observar a contagem de

estoques ou fazer a inspeção física de ativos fixos em local remoto.

O envolvimento de outro auditor não altera a responsabilidade

do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente

para conseguir uma base razoável para suportar sua opinião.

O Relatório de Auditoria sobre as demonstrações contábeis não

deve se referir ao trabalho do outro auditor.

Utilização do Trabalho de Outros Auditores Independentes

(NBC TA 600)

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Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

Existe a probabilidade de que a função de auditoria interna da

entidade seja relevante para a auditoria se a natureza das

responsabilidades e atividades da função de auditoria

interna estiver relacionada com os relatórios contábeis da

entidade e se o auditor espera utilizar o trabalho dos auditores

internos para modificar a natureza, época ou reduzir a

extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados.

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Definições:

Função de auditoria interna, auditor interno ou auditoria

interna, utilizadas de forma alternada ao longo desta Norma

se referem à função ou pessoas de uma entidade que

executem atividades de asseguração e consultoria projetadas

para avaliar e melhorar a eficácia da governança, dos

processos de controle interno e gestão de risco da entidade.

Assistência direta é a utilização de auditores internos para

executar procedimentos de auditoria, sob a direção,

supervisão e revisão do auditor independente .

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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Os objetivos da função de auditoria interna são determinados

pela administração e, quando aplicável, pelos responsáveis

pela governança. Embora os objetivos da função de auditoria

interna e o do auditor independente sejam diferentes, os

meios utilizados pela auditoria interna e pelo o auditor

independente para alcançar seus respectivos objetivos podem

ser semelhantes.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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Os objetivos e o alcance da função de auditoria interna

geralmente incluem as atividades de asseguração e

consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos

processos de governança, gestão de risco e controle interno da

entidade.

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Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 280

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Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função

de auditoria interna e ele espera utilizar o trabalho dessa função para

modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos

procedimentos de auditoria a serem diretamente executados pelo

próprio auditor independente, inclusive quando ele pretende obter

assistência direta dos auditores internos são:

(a) determinar se o trabalho da auditoria interna ou se a

assistência direta dos auditores internos pode ser utilizado e, em caso

positivo, em quais áreas e em que extensão;

(b) se utilizar o trabalho da auditoria interna, o auditor

independente deve determinar que esse trabalho é adequado para os

fins da sua auditoria; e

(c) se utilizar os auditores internos para prestar assistência direta,

o auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o

trabalho executado pelos auditores internos de forma apropriada.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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O auditor independente deve determinar se o trabalho da

auditoria interna pode ser utilizado para os fins da auditoria,

considerando o seguinte:

(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria

interna na organização e suas políticas e procedimentos

propiciam objetividade dos auditores internos;

(b) o nível de competência da função de auditoria interna;

(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem

sistemática e disciplinada, incluindo controle de

qualidade.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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O auditor independente deve executar procedimentos de

auditoria suficientes sobre o conjunto do trabalho da auditoria

interna que ele planeja utilizar para determinar a sua adequação

para fins da sua auditoria, incluindo a avaliação se:

(a) o trabalho da auditoria interna foi planejado,

executado, supervisionado, revisado e documentado de modo

apropriado;

(b) foi obtida evidência suficiente e apropriada que

possibilite a auditoria interna chegar a conclusões razoáveis; e

(c) as conclusões alcançadas são apropriadas nas

circunstâncias e os relatórios elaborados pela auditoria interna

são consistentes com os resultados do trabalho realizado.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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Determinação se os auditores internos podem ser utilizados para

prestar assistência direta para fins de auditoria

Se a utilização de auditores internos para prestar assistência direta

não for proibido por lei ou regulamento, como no caso brasileiro

em que não existe tal proibição, e o auditor independente pretende

utilizar os auditores internos para prestar assistência direta no

trabalho de auditoria das demonstrações contábeis, o auditor

independente deve avaliar a existência e a importância das ameaças

à objetividade, bem como o nível de competência dos auditores

internos que fornecerão a assistência. Essa avaliação deve incluir

investigação sobre os interesses e relacionamentos dos auditores

internos que podem criar ameaça à objetividade deles.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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O auditor independente não deve utilizar auditor interno

para prestar assistência direta se:

(a) existirem ameaças significativas à objetividade do

auditor interno; ou

(b) o auditor interno não tem competência suficiente para

executar o trabalho proposto.

O auditor independente assume integral responsabilidade

pela opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade

do auditor independente não é reduzida pela utilização do

trabalho feito pelos auditores internos.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência

direta para fins de auditoria, o auditor independente deve:

(a) obter concordância formal do representante autorizado

da entidade de que os auditores internos estão autorizados e

seguirão as instruções do auditor independente e que a

administração da entidade não vai interferir no trabalho que o

auditor interno executar para o auditor independente; e

(b) obter a concordância, também formal, dos auditores

internos de que eles vão manter confidencialidade sobre os

assuntos específicos, conforme instruído pelo auditor

independente e que qualquer ameaça à objetividade será

prontamente informada aos auditores independentes.

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Documentação

Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria

interna, ele deve incluir na documentação de auditoria:

(a) a avaliação:

(i) se a posição hierárquica da auditoria interna e suas

políticas e procedimentos dão adequado suporte para a

objetividade dos auditores internos;

(ii) do nível de competência da auditoria interna;

(iii) se a auditoria interna aplica uma abordagem

sistemática e disciplinada, incluindo controle de

qualidade;

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Documentação

Se o auditor independente utilizou o trabalho de auditoria

interna, ele deve incluir na documentação de auditoria:

(b) a natureza e a extensão do trabalho utilizado e a

base para sua decisão; e

(c) os procedimentos de auditoria executados pelo

auditor independente para avaliar a adequação dos trabalhos

realizados.

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Documentação

Se o auditor independente utiliza auditores internos para

prestar assistência direta na auditoria, ele deve incluir na

documentação de auditoria:

(a) a avaliação da existência e da importância das

ameaças à objetividade dos auditores internos e a

avaliação do nível de competência dos auditores internos

utilizados para prestar assistência direta;

(b) a base para a decisão sobre a natureza e a extensão

do trabalho executado pelos auditores internos;

(c) quem revisou o trabalho executado, assim como a

data e extensão dessa revisão, de acordo com a NBC TA

230;

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Documentação

Se o auditor independente utiliza auditores internos para

prestar assistência direta na auditoria, ele deve incluir na

documentação de auditoria:

(d) os acordos formais firmados com o representante

autorizado da entidade e dos auditores internos; e

(e) os papéis de trabalho elaborados pelos auditores

internos que prestaram assistência direta sobre o trabalho

de auditoria.

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna (NBC TA 610)

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O auditor é o único responsável por expressar opinião de

auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela

utilização do trabalho de especialista contratado pelo

auditor.

Se o auditor, tendo utilizado o trabalho desse especialista e

seguido a NBC TA 620, concluir que o trabalho desse

especialista é adequado para fins da auditoria, o auditor pode

aceitar que as constatações ou conclusões desse especialista

em sua área de especialização constituem evidência de

auditoria apropriada.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 291

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Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com

especialização em área que não contabilidade ou auditoria,

contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é utilizado pelo

auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e

apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio,

ou uma pessoa que faz parte da equipe, incluindo equipe

temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), ou externo.

Especialista da administração é uma pessoa ou organização com

especialização em área que não contabilidade ou auditoria,

contratado pela administração, em que o trabalho nessa área é

usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações

contábeis.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 292

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O auditor deve obter entendimento na área de especialização

do especialista do auditor suficiente para permitir ao auditor :

(a) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do

trabalho desse especialista para fins da auditoria; e

(b) avaliar a adequação desse trabalho para fins da

auditoria.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

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O acordo sobre as atribuições e responsabilidades do auditor e

do especialista do auditor pode incluir, também, o acordo

sobre o acesso aos papéis de trabalho um do outro, assim

como sua retenção. Quando o especialista do auditor é um

membro da equipe de trabalho, os papéis de trabalho desse

especialista fazem parte da documentação de auditoria.

Salvo se estabelecido de outra forma, os papéis de trabalho

dos especialistas externos do auditor pertencem a eles e não

fazem parte da documentação de auditoria.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

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Se o auditor determina que o trabalho do especialista do

auditor não é adequado para fins da auditoria, o auditor deve:

(a) estabelecer acordo com esse especialista sobre a

natureza e a extensão do trabalho adicional a ser

executado pelo especialista; ou

(b) executar procedimentos adicionais de auditoria

apropriados nas circunstâncias.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

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Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor

independente

O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista

do auditor em seu relatório que contenha opinião não

modificada.

Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do

auditor em seu relatório porque essa referência é relevante para

o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua

opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência

não reduz a sua responsabilidade por essa opinião. Nessas

circunstâncias, o auditor pode precisar da permissão do

especialista do auditor antes de fazer essa referência.

Utilização do Trabalho de Especialistas (NBC TA 620)

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Utilização do Trabalho de Outros Profissionais

Resumindo...

Mesmo que utilize trabalhos do auditor interno, de

especialistas (internos e externos) do auditor ou de um outro

auditor independente, a responsabilidade será do auditor

independente responsável pela opinião acerca das

demonstrações contábeis!

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1 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Para que a auditoria externa

possa utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório

que:

(A) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a

serem tratados, mantendo assim a independência.

(B) haja subordinação dos auditores internos aos auditores

externos.

(C) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as

determinações da administração da empresa e dos órgãos de

governança.

(D) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a

revisão sejam feitas pela auditoria externa.

(E) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a

competência técnica dos auditores internos.

Exercícios

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2 - (ESAF / RFB / 2014) – O auditor independente, ao utilizar o

trabalho específico dos auditores internos, deve:

a) ressalvar que o trabalho foi efetuado pelos auditores internos e a

responsabilidade é limitada, registrando que a empresa tem

conhecimento da decisão por utilizar estes trabalhos.

b) incluir, na documentação de auditoria, as conclusões atingidas

relacionadas com a avaliação da adequação do trabalho dos

auditores internos e os procedimentos de auditoria por ele

executados sobre a conformidade dos trabalhos.

c) restringir a utilização a trabalhos operacionais, de elaboração de

cálculos e descrição de processos que não ofereçam riscos ao

processo de auditoria, visto que a responsabilidade é limitada sobre

eles.

Exercícios

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(ESAF / RFB / 2014) – O auditor independente, ao utilizar o

trabalho específico dos auditores internos, deve:

d) dividir as responsabilidades com a administração da empresa

auditada, restringindo seus trabalhos ao limite da auditoria

realizada e à documentação produzida pelos seus trabalhos.

e) assumir a qualidade dos trabalhos da auditoria interna, incluindo

em seus papéis de trabalho como documentação suporte e

comprobatória.

Exercícios

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3 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito do uso de especialista de

outra área em auditoria, é correto afirmar, exceto:

a) na avaliação do trabalho do especialista, não cabe ao auditor

revisar ou testar a fonte de dados utilizada.

b) na emissão de parecer sem ressalva, o auditor não pode fazer

referência ao trabalho de especialista no seu parecer.

c) a certificação profissional, licença ou registro em órgão de classe

é um dos elementos de verificação da competência do especialista.

d) a responsabilidade, quanto à qualidade e propriedade das

premissas e métodos utilizados, é do especialista e não do auditor.

e) É atribuição do auditor obter evidência adequada de que o

alcance do trabalho do especialista é suficiente para os fins da

auditoria.

Exercícios

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4 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - O auditor, ao realizar

processo de auditoria na empresa Mother S.A., constata a

existência de benefício de Previdência Privada concedido a seus

funcionários. A empresa participa com 80% das contribuições

totais, tendo pactuado em contrato a participação e a

complementação das insuficiências de fundos. No intuito de

aplicar os procedimentos de auditoria na área, a empresa de

auditoria contrata firma especializada em cálculos atuariais,

para verificação. Assim, a responsabilidade do auditor:

A) limita-se aos trabalhos por ele efetuados, sendo a firma

especializada responsável pelos trabalhos especiais, tendo o auditor

que mencionar o nome da empresa responsável pelos trabalhos e os

efeitos apurados.

Exercícios

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B) é igual à da empresa contratada, respondendo pelos erros ou

fraudes que possam surgir, sendo obrigatória a menção da empresa

contratada no parecer de auditoria.

C) fica restrita à sua competência profissional, e, na ocorrência de

emitir parecer sem ressalva, não poderá fazer referência do

especialista no seu parecer.

D) é compartilhada com a empresa contratada na avaliação das

metodologias e técnicas utilizadas, respondendo tecnicamente pelos

cálculos e valores apresentados nas demonstrações contábeis.

E) está condicionada à escolha de empresa idônea e competente

que não possua vínculo com a empresa auditada e que não tenha

dependência, sendo a responsabilidade técnica e de avaliação de

metodologias para avaliação dessa área de responsabilidade da

empresa especializada.

Exercícios

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5 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - Quando da utilização de

serviços de especialista, não há responsabilidade do

auditor:

A) em confirmar se o especialista é habilitado.

B) em questionar a capacidade do especialista, desde que

habilitado.

C) quando o especialista for funcionário da empresa auditada.

D) se o especialista for independente e não possuir vínculo

com a empresa.

E) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.

Exercícios

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6 - (ESAF / RFB / 2003) - O auditor externo, ao utilizar o

trabalho de terceiros para complementar seus trabalhos, não

terá responsabilidade quando executado por:

a) contador na função de auditor interno da empresa auditada para a

qual realizou trabalhos.

b) perito contratado pelo cliente para elaboração de laudo de

reavaliação de ativos.

c) consultores tributários ou advogados para complemento dos

trabalhos da auditoria.

d) especialistas da área de informática para revisão dos sistemas da

empresa auditada.

e) especialistas legalmente habilitados para suporte aos trabalhos da

auditoria externa.

Exercícios

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7 - (ESAF / SUSEP / 2002) - Quando o auditor interno

coopera, em tempo integral, com o trabalho do auditor

independente, conforme acordo pré-estabelecido com a

administração da entidade, a responsabilidade do parecer

é:

a) compartilhada entre o auditor interno e o independente.

b) única e exclusiva do auditor interno.

c) única e exclusiva do auditor independente.

d) única e exclusiva da administração da empresa.

e) compartilhada entre a administração e o auditor interno.

Exercícios

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8 - (FGV/ACI-Recife/2014) - Para determinar o efeito do

trabalho dos auditores internos na natureza, época ou extensão

dos procedimentos da auditoria independente, o auditor

independente deve considerar:

(A) a natureza e o alcance do trabalho específico executado, ou a

ser executado, pelos auditores externos.

(B) os riscos avaliados de distorção relevante no nível de

afirmações para classes específicas de transações, saldos contábeis

e divulgações.

(C) o grau de objetividade envolvido na avaliação da evidência de

auditoria coletada pelos auditores internos como suporte para as

afirmações irrelevantes.

(D) a extensão e a utilização de um trabalho específico dos

auditores internos em outras empresas.

(E) a probabilidade do trabalho dos auditores internos ser adequado

para os fins da auditoria de conformidade.

Exercícios

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9 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 620, o

especialista é necessário para ajudar o auditor nos assuntos

relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

(A) No entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus

controles internos.

(B) Na identificação e na avaliação dos riscos de distorção

relevante.

(C) Na definição e na execução de procedimentos adicionais de

auditoria para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação,

que compreendem testes de controle ou procedimentos

substantivos.

(D) Na avaliação da suficiência e na adequação da evidência de

auditoria obtida na formação de opinião sobre as demonstrações

contábeis.

(E) Na determinação e na implementação de respostas gerais às

evidências avaliadas no nível dos relatórios.

Exercícios

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10 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Para determinar se o

trabalho dos auditores internos está adequado aos fins da

auditoria, o auditor independente deve avaliar as

circunstâncias a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

(A) A competência técnica dos auditores internos.

(B) A probabilidade de que o trabalho dos auditores internos

seja realizado com o devido zelo profissional.

(C) O grau de materialidade envolvido na avaliação da

evidência de auditoria coletada pelos auditores internos.

(D) A probabilidade de que haja comunicação eficaz entre os

auditores internos e o auditor independente.

(E) A objetividade da função de auditoria interna.

Exercícios

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11 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – O

auditor independente, para determinar se o trabalho dos

auditores internos é adequado, deve avaliar os aspectos

relacionados nas alternativas a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

A) A objetividade da função de auditoria interna.

B) A competência técnica dos auditores internos.

C) A necessidade do uso do trabalho de especialistas para

executar a auditoria interna.

D) O zelo profissional demonstrado pelos auditores internos

durante o trabalho.

E) A comunicação eficaz entre os auditores internos e o

auditor independente.

Exercícios

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12 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA

620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata

do uso do trabalho de especialistas, o auditor não deve

assumir o seguinte procedimento:

(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do

trabalho do especialista para fins da auditoria, devendo para

tanto obter entendimento na área de especialização.

(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele

contratado, quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e

os objetivos do seu trabalho.

(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo

a relevância e a razoabilidade das suas constatações ou

conclusões e a consistência com outras evidências de

auditoria.

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(FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA 620,

aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do

uso do trabalho de especialistas, o auditor não deve

assumir o seguinte procedimento:

(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e

objetividade necessárias na área de contabilidade e auditoria,

condição indispensável para sua contratação.

(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do

especialista para obter evidências de auditoria apropriada e

suficiente, em área que não seja contabilidade e auditoria.

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13 - (COPS / ICMS-PR / 2012) - Com base nas normas

brasileiras de contabilidade editadas pelo Conselho Federal de

Contabilidade e aplicadas à Auditoria Independente, assinale a

alternativa correta.

a) A contratação e o fornecimento de trabalhos de especialista são

de total responsabilidade da empresa auditada, ficando sob sua

responsabilidade todo o trabalho executado.

b) O auditor é o único responsável por expressar opinião de

auditoria, e essa responsabilidade é mantida mesmo com a

utilização do trabalho de especialista contratado por ele.

c) O auditor deve incluir, em seu relatório, informações relativas às

auditorias realizadas por especialistas, a fim de dividir a

responsabilidade sobre o trabalho.

Exercícios

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(COPS / ICMS-PR / 2012)

d) O auditor está totalmente isento da responsabilidade sobre o

trabalho prestado por especialista durante a realização da auditoria.

e) O auditor deve fazer uma ressalva em seu relatório, sempre que

são utilizados trabalhos de especialistas no transcurso dos trabalhos

de auditoria.

Exercícios

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OPINIÃO DO AUDITOR

INDEPENDENTE E

PARÁGRAFO DE ÊNFASE

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Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)

Os objetivos do auditor são:

(a) formar uma opinião sobre as demonstrações

contábeis com base na avaliação das conclusões

atingidas pela evidência de auditoria obtida; e

(b) expressar claramente essa opinião por meio de

relatório de auditoria por escrito que também

descreve a base para a referida opinião.

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Opinião não modificada

Opinião não modificada ou sem modificações é a opinião

expressa pelo auditor quando ele conclui que as

demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os

aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório

financeiro aplicável.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)

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O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os

requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:

(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente

as práticas contábeis selecionadas e aplicadas;

(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são

consistentes com a estrutura de relatório financeiro

aplicável e são apropriadas;

(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são

razoáveis;

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)

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O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os requisitos da

estrutura de relatório financeiro aplicável:

(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis

são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;

(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas

para permitir que os usuários previstos entendam o efeito de

transações e eventos relevantes sobre as informações

incluídas nas demonstrações contábeis; e

(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis,

incluindo o título de cada demonstração contábil, é

apropriada.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)

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Características do Relatório de Auditoria:

Destinatário

O relatório do auditor independente é normalmente

endereçado às pessoas para quem o relatório de auditoria é

elaborado, frequentemente para os acionistas ou para os

responsáveis pela governança da entidade, cujas

demonstrações contábeis estão sendo auditadas.

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Características do Relatório de Auditoria

Parágrafo Introdutório

O parágrafo introdutório do relatório do auditor independente deve:

(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram

auditadas;

(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas;

(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as

demonstrações contábeis;

(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e

demais notas explicativas; e

(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que

compõe as demonstrações contábeis.

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Características do Relatório de Auditoria

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações

contábeis

O relatório do auditor independente deve descrever a

responsabilidade da administração pela elaboração das

demonstrações contábeis. A descrição deve incluir uma

explicação de que a administração é responsável pela elaboração

das demonstrações contábeis de acordo com a estrutura de relatório

financeiro aplicável e pelos controles internos que a administração

determinar serem necessários para permitir a elaboração de

demonstrações contábeis que não apresentem distorção relevante,

independentemente se causadas por fraude ou erro.

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Características do Relatório de Auditoria

Responsabilidade do auditor

O relatório do auditor independente deve especificar que a

responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis com base na auditoria.

O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi

conduzida em conformidade com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria.

O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas

normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e

realize a auditoria para obter segurança razoável de que as

demonstrações contábeis não apresentem distorção relevante.

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Características do Relatório de Auditoria

Responsabilidade do auditor

O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria

especificando que:

(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para

obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e

divulgações nas demonstrações contábeis;

(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento

do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção

relevante nas demonstrações contábeis, independentemente

se causadas por fraude ou erro.

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Características do Relatório de Auditoria

Responsabilidade do auditor

O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria

especificando que:

(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das

práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis feitas pela administração, bem como

a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis,

tomadas em conjunto.

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Características do Relatório de Auditoria

Opinião do auditor

Exemplo: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis

consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos

os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira

consolidada da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas

controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho

consolidado de suas operações e os fluxos de caixa consolidados

para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo

International Accounting Standards Board – IASB e as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

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Características do Relatório de Auditoria

Data do relatório do auditor independente

O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à

data em que ele obteve evidência de auditoria apropriada e

suficiente para fundamentar a sua opinião sobre as demonstrações

contábeis, incluindo evidência de que:

(a) todas as demonstrações que compõem as demonstrações

contábeis, incluindo as respectivas notas explicativas,

foram elaboradas; e

(b) as pessoas com autoridade reconhecida afirmam que

assumem a responsabilidade sobre essas demonstrações

contábeis.

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Título e Destinatário

Introdução

Seção sobre a responsabilidade da administração

Seção sobre a responsabilidade do auditor e a extensão

da auditoria

Seção sobre a opinião do auditor

Local, data e assinaturas

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O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria

de acordo com a NBC TA 705 se:

(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as

demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam

distorções relevantes; ou

(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e

suficiente para concluir se as demonstrações contábeis

tomadas em conjunto não apresentam distorções

relevantes.

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Opinião com ressalva

• Tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis;

• Ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

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Opinião adversa

• O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

Abstenção de opinião

• O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

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Natureza do

assunto

Julgamento do auditor sobre a

disseminação de forma generalizada

dos efeitos sobre as DCs.

Relevante mas não

generalizado

Relevante e

generalizado

DCs apresentam

distorções

relevantes

COM RESSALVA ADVERSA

Não foi possível

obter evidência de

auditoria suficiente

e adequada

COM RESSALVA ABSTENÇÃO DE

OPINIÃO

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Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em

circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas

incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido

evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das

incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis devido à possível interação das

incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas

demonstrações contábeis.

Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para

descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as

demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções

sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se

houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria

apropriada e suficiente.

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Se o auditor concluir que os possíveis efeitos de distorções não

detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam

ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na

opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação,

o auditor deve:

renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de

acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou

se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do

seu relatório de auditoria independente não for possível,

abster-se de expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis.

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Parágrafo contendo a base para a modificação

Quando o auditor modifica a opinião sobre as demonstrações

contábeis, ele deve, além dos elementos específicos requeridos pela

NBC TA 700, incluir um parágrafo no seu relatório de auditoria

independente que fornece uma descrição do assunto que deu

origem à modificação. O auditor deve colocar esse parágrafo

imediatamente antes do parágrafo da opinião no seu relatório de

auditoria independente, utilizando o título “Base para opinião com

ressalva,” “Base para opinião adversa” ou “Base para abstenção de

opinião”, conforme apropriado.

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Se a modificação for decorrente da impossibilidade de obter

evidência de auditoria apropriada e suficiente, o auditor deve

incluir as razões dessa impossibilidade no parágrafo contendo a

base para a modificação.

Mesmo que o auditor tenha emitido uma opinião adversa ou se

absteve de expressar uma opinião sobre as demonstrações

contábeis, ele deve descrever no parágrafo contendo a base para a

modificação as razões para quaisquer outros assuntos dos quais

ele está ciente que teriam requerido uma modificação da

opinião, assim como os respectivos efeitos.

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Comunicação com os responsáveis pela governança

Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório,

ele deve comunicar aos responsáveis pela governança as

circunstâncias que levaram à modificação prevista e o texto

proposto da modificação.

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Informações suplementares apresentadas com as

demonstrações contábeis

No caso de serem apresentadas informações suplementares com as

demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura

de relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas

informações suplementares estão claramente diferenciadas das

demonstrações contábeis auditadas.

Se essas informações suplementares não estão claramente

diferenciadas das demonstrações contábeis auditadas, o auditor

deve pedir que a administração mude a forma de apresentação das

informações suplementares não auditadas. Se a administração se

recusar a fazê-lo, o auditor deve explicar no relatório do auditor

independente que essas informações suplementares não foram

auditadas.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 705)

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Parágrafo de Ênfase e outros adicionais (NBC TA 706)

É o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um

assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas

demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do

auditor, é de tal importância, que é fundamental para o

entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)

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Quando o auditor incluir um parágrafo de ênfase no relatório, ele

deve:

(a) incluí-lo imediatamente após o parágrafo de opinião no

relatório do auditor;

(b) usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado;

(c) incluir no parágrafo uma referência clara ao assunto

enfatizado e à nota explicativa que descreva de forma

completa o assunto nas demonstrações contábeis; e

(d) indicar que a opinião do auditor não se modifica no que

diz respeito ao assunto enfatizado.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)

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Circunstâncias em que um parágrafo de ênfase pode ser necessário:

• existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de

litígio excepcional ou ação regulatória;

• aplicação antecipada (quando permitido) de nova norma

contábil (por exemplo, nova prática contábil introduzida pelo

Conselho Federal de Contabilidade (CFC)) com efeito

disseminado de forma generalizada nas demonstrações

contábeis, antes da sua data de vigência;

• grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito

significativo sobre a posição patrimonial e financeira da

entidade.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)

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Situações em que é exigida a inclusão de um parágrafo de

ênfase:

• Eventos subsequentes.

• Dúvida quanto à continuidade operacional da empresa.

• Auditoria de propósitos especiais.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)

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Parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente

Se o auditor considera necessário comunicar outro assunto, não

apresentado nem divulgado nas demonstrações contábeis, e que de

acordo com seu julgamento é relevante para o entendimento, pelos

usuários, da auditoria, da responsabilidade do auditor ou do relatório de

auditoria, e não for proibido por lei ou regulamento, ele deve fazê-lo

em um parágrafo no relatório de auditoria, com o título “Outros

assuntos” ou outro título apropriado. O auditor deve incluir esse

parágrafo imediatamente após o parágrafo de opinião e de qualquer

parágrafo de ênfase, ou em outra parte do relatório, se o conteúdo do

parágrafo de outros assuntos for relevante para a seção Outras

Responsabilidades de Relatório.

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 706)

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Exemplo

Opinião do Auditor Independente (NBC TA 700)

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14 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - O objetivo da auditoria é

aumentar o grau de confiança nas demonstrações

contábeis por parte dos usuários. No relatório do auditor

independente deve constar que a elaboração e adequada

apresentação das demonstrações contábeis de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil é de

responsabilidade:

(A) do controle interno.

(B) da auditoria interna.

(C) dos acionistas majoritários.

(D) do departamento de contabilidade.

(E) da administração.

Exercícios

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15 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - O relatório do auditor independente

sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a auditoria

foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, também,

que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas

pelo auditor e que:

(A) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de

solucionar e prevenir fraudes e erros.

(B) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da

entidade.

(C) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter

segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de

distorção relevante.

(D) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de

responsabilidade do sistema de controle interno da entidade.

(E) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria

interna.

Exercícios

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16 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Bartolomeu Guimarães,

auditor independente, na realização de auditoria das

demonstrações contábeis da empresa Baratão do Norte

S/A, tendo obtido evidências de auditoria apropriadas e

suficientes, concluiu que as distorções detectadas,

individualmente ou em conjunto, são relevantes e

generalizadas para as demonstrações contábeis. Nestas

condições, o auditor deve:

(A) emitir uma opinião adversa.

(B) emitir uma opinião sem ressalva.

(C) emitir uma opinião com ressalvas.

(D) abster-se de opinar.

(E) emitir uma opinião pela irregularidade.

Exercícios

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17 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nas circunstâncias em que o

auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e

suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em

conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas

demonstrações contábeis; ou, não consegue obter evidência

apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião,

mas conclui que os possíveis efeitos de distorções não

detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis

poderiam ser relevantes, mas não generalizados, sua opinião a

ser expressada, no parecer ou relatório de auditoria, deve ser:

(A) com ênfase.

(B) com abstenção.

(C) com ressalva.

(D) adversa.

(E) limpa.

Exercícios

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18 - (FCC/TCE-RS/2014) - Durante a realização do seu

trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável

relativa às informações nem emitir opinião com ressalva.

Nesse caso, o auditor deve:

a) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se

possível.

b) aumentar o tamanho da amostragem.

c) convocar reunião com os administradores da instituição

auditada.

d) solicitar reforço para sua equipe de auditoria.

e) trancar a auditoria

Exercícios

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19 - (FCC/ASLEPE/2014) - Quando o auditor conclui que

as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os

aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório

financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião:

(A) idônea.

(B) conclusiva.

(C) favorável.

(D) não modificada.

(E) modificada.

Exercícios

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20 - (FCC / TRT-12ª/ 2013) - Quando o auditor encontra

evidência relevante, mas não generalizada, deve emitir

uma opinião:

(A) adversa.

(B) com abstenção.

(C) inconclusiva.

(D) com ressalva.

(E) relativizada.

Exercícios

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21 - (FCC / SABESP / 2012) – Considere as seguintes assertivas

em relação ao Parecer dos Auditores Independentes:

I. As demonstrações consolidadas de grupo de sociedades que

inclua companhia aberta serão obrigatoriamente auditadas por

auditores independentes registrados na Comissão de Valores

Mobiliários.

II. No Primeiro Parágrafo, o Parecer de auditoria deve identificar a

entidade, quais demonstrações contábeis foram auditadas,

especificar a data ou o período de cada demonstração auditada,

bem como o resumo das principais práticas contábeis e demais

notas explicativas.

Exercícios

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(FCC / SABESP / 2012)

III. O relatório do Auditor Independente deve especificar que a

responsabilidade do auditor é a de expressar uma opinião sobre as

demonstrações contábeis, com base na auditoria conduzida de

acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Está correto o que consta em:

(A) I, apenas.

(B) II, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I e III, apenas.

(E) I, II e III.

Exercícios

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22 - (FCC / MPE PE / 2012) – De acordo com a NBC TA

705, se houver impossibilidade de obter evidência de

auditoria apropriada e suficiente e o auditor julgar que o

possível efeito desse fato sobre as demonstrações contábeis

for relevante e generalizado, ele deve emitir um relatório

(nova denominação do antigo parecer de auditoria):

(A) sem ressalva.

(B) com abstenção de opinião.

(C) com ressalva.

(D) adverso.

(E) limpo.

Exercícios

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23 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Segundo a NBC TA 705, que

trata da opinião do auditor independente, caso as

demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes

que, no julgamento do auditor, estão disseminadas em

vários elementos, contas ou itens das demonstrações

financeiras, esse profissional deve emitir um relatório:

(A) padrão.

(B) com ressalva.

(C) com opinião adversa.

(D) com abstenção de opinião.

(E) sem ressalva.

Exercícios

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24 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Quando as demonstrações

financeiras representam adequadamente a posição

patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer:

(A) conclusivo.

(B) sem especificações.

(C) extroverso.

(D) finalístico.

(E) sem ressalva.

Exercícios

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25 - (FCC / NOSSA CAIXA / 2011) - Quando ocorrer

incerteza quanto a fato relevante, cujo desfecho poderá

afetar significativamente a posição patrimonial e

financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas

explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve:

(A) emitir parecer adverso.

(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem

ressalva.

(C) emitir parecer com abstenção de opinião.

(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o

assunto.

(E) emitir parecer com ressalva.

Exercícios

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26 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – No processo de auditoria,

para emissão de relatório, deve-se obter:

(A) documentação mínima que suporte o processo de auditoria

independente, sem a necessidade de confirmação da fidedignidade

dos documentos, ainda que haja indícios de fraude.

(B) confirmação dos eventos, dentro do processo de revisão

analítica, limitando-se a revisão dos documentos selecionados por

amostra estatística, independentemente do nível de risco oferecido.

(C) evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do

risco de auditoria a um nível aceitável baixo.

(D) confirmação de que as demonstrações contábeis não

apresentam quaisquer níveis de fraude ou erro.

(E) confirmação do risco inerente da entidade, que é igual para

todas as classes relacionadas de transações apresentadas nas

demonstrações contábeis.

Exercícios

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27 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O processo de auditoria e a

emissão de relatório de auditoria sem ressalva:

a) não isenta o administrador e os agentes de governança das

responsabilidades legais e normativas.

b) divide a responsabilidade pelas demonstrações contábeis com os

administradores e transfere a responsabilidade de eventuais fraudes

não constatadas, para a firma de auditoria.

c) exime da responsabilidade os administradores e a diretoria

executiva da empresa, dividindo as responsabilidades com os

agentes de governança.

d) não elimina a possibilidade de erros materiais e de distorções

relevantes nas demonstrações contábeis.

e) elimina a responsabilidade dos agentes de governança das

responsabilidades legais e normativas.

Exercícios

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28 - (FCC / TCM-CE / 2010) - Uma opinião modificada

dos auditores independentes, segundo a natureza da

opinião que contém, pode ser do tipo:

(A) negativa, positiva, limpa ou contrária.

(B) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa.

(C) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com

ressalva ou sem ressalva.

(D) generalizada ou contrária.

(E) sem ressalva, pericial contábil ou adversa.

Exercícios

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29 - (FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada) - Em

relação ao relatório do auditor independente, é correto

afirmar:

A) A data do relatório e a data da conclusão dos trabalhos de

auditoria devem necessariamente coincidir, inexistindo exceções

à essa regra.

B) Em caso de emissão de relatório com opinião não

modificada, não há necessidade de o auditor elaborar o

parágrafo de extensão dos trabalhos e o parágrafo de opinião.

C) A limitação na extensão dos trabalhos do auditor pode

obrigá-lo a emitir parecer com ressalva ou com abstenção de

opinião.

Exercícios

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(FCC/Metrô/Analista Contábil/2010/adaptada)

D) Caso o auditor emita opinião adversa, ele deve descrever os

motivos e a natureza das divergências num parágrafo

imediatamente posterior ao da opinião.

E) Quando as demonstrações contábeis são divulgadas de forma

comparativa com a do exercício anterior e houver mudança de

auditores, o auditor atual está obrigado também a emitir parecer

sobre as demonstrações do exercício anterior.

Exercícios

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30 - (FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada) - Considere as

seguintes afirmações:

I. O auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes

e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações

contábeis.

II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma

opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis

significativamente incorretas.

III. O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a

natureza da opinião que contém, em parecer sem ressalva, parecer

com ressalva, parecer adverso e parecer com parágrafo de ênfase.

Exercícios

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(FCC/SEFAZ-RO/AFTE/2010/adaptada)

IV. Na determinação da amostra, o auditor deve levar em

consideração somente a população objeto a estratificação e o

tamanho da amostra.

Está correto o que se afirma em:

A) III e IV, apenas.

B) II e IV, apenas.

C) II e III, apenas.

D) I, II, III e IV.

E) I e II, apenas.

Exercícios

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31 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Em uma

auditoria em que não foi possível obter comprovação

suficiente para fundamentar uma opinião, devido às

limitações no escopo dos exames realizados, o auditor:

a) deve emitir um parecer adverso.

b) deve emitir um parecer com negativa de opinião.

c) deve emitir um parecer com ressalvas.

d) deve emitir um parecer sem ressalvas.

e) não deve emitir qualquer parecer.

Exercícios

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32 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao avaliar as

demonstrações contábeis da empresa Evolution S.A.,

identificou que a empresa está discutindo a similaridade de

seus produtos com produtos de concorrentes que possuem

isenção de tributação. A empresa não vem recolhendo o

referido tributo há mais de 5 anos e o valor relativo a essa

contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser contrária

à empresa, a mesma entrará em processo de descontinuidade. A

decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa

forma deve o auditor emitir parecer:

a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as

demonstrações contábeis.

b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às

demonstrações contábeis.

Exercícios

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(ESAF / SUSEP / 2010)

c) adverso, por não permitir avaliar as demonstrações contábeis.

d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa.

e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo

referência à nota explicativa que deve descrever detalhadamente o

evento.

Exercícios

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33 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Assinale a

opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte

frase: “O auditor deve emitir parecer ______(1)______

quando verificar que as demonstrações contábeis estão

incorretas ou incompletas, em tal magnitude que

impossibilite a emissão do parecer ______(2)______.”

a) (1) adverso // (2) com ressalva

b) (1) com ressalva // (2) adverso

c) (1) com abstenção de opinião // (2) com ressalva

d) (1) com abstenção de opinião // (2) adverso

e) (1) adverso // (2) com abstenção de opinião

Exercícios

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34 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa de

Transportes S.A. é uma empresa que tem seus registros

contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de

fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para

registro das concessões que diverge significativamente, do

procedimento estabelecido pelo Conselho Federal de

Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir

parecer:

a) sem abstenção de opinião.

b) adverso.

c) com ressalva.

d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a

divergência.

e) com abstenção de opinião.

Exercícios

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35 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Na emissão de parecer

com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de uma

entidade, pode-se afirmar que:

a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer

devendo este comunicar à administração da empresa da suspensão dos

trabalhos.

b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,

qualquer desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa

influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.

c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer

aspecto das demonstrações.

d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,

qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário

dessas demonstrações.

e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer,

qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário

dessas demonstrações.

Exercícios

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36 - (ESAF / Pref. De Natal / 2008) - Não é um procedimento a ser

aplicado pelo auditor na elaboração do parecer (relatório) de

auditoria:

A) mencionar em parecer com abstenção de opinião qualquer desvio

relevante que possam influenciar os usuários das demonstrações.

B) emitir parecer adverso, quando verificar que as demonstrações

contábeis estão incorretas ou incompletas.

C) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, quando

houver limitação na extensão do trabalho.

D) utilizar expressões como: exceto quanto, sujeito a, ou com

exceção de.

E) incluir todas as razões que fundamentaram a emissão de seu

parecer com ressalva, adverso ou com negativa de opinião.

Exercícios

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37 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O auditor, ao expressar opinião

de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em

todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma

estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte

efeito:

(A) revela as distorções do planejamento da auditoria das

demonstrações contábeis.

(B) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o

que gera segurança para os usuários.

(C) proporciona o aumento de evidências de auditoria das

demonstrações contábeis.

(D) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis

por parte dos usuários.

(E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela

administração foram alcançados.

Exercícios

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38 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da Auditoria

Independente, analise as afirmativas a seguir.

I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão

apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em

conformidade com a estrutura de relatório financeiro.

II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de

auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a

formar opinião sobre as demonstrações contábeis.

III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é

conduzida com base na premissa de que a administração e, quando

apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de

certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da

auditoria.

Exercícios

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(FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da Auditoria Independente,

analise as afirmativas a seguir.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Exercícios

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39 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - O trabalho de

auditoria concluiu que as demonstrações contábeis

consolidadas não representaram adequadamente a

situação patrimonial, econômica e financeira da entidade

controladora auditada, por deixar de contemplar os

demonstrativos de uma de suas controladas com a qual

mantém operações e apresenta saldos não realizados de

lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão

de um parecer:

(A) com ressalva relevante.

(B) com ressalva simples.

(C) não modificado.

(D) adverso.

(E) abstenção de opinião.

Exercícios

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40 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Leia o fragmento a seguir.

“Salvo declaração em contrário, entende‐se que o auditor

considera satisfatórios os elementos contidos nas

demonstrações contábeis examinadas e nas exposições

informativas constantes das notas que as acompanham.” O

fragmento é relativo

(A) a um parecer.

(B) à execução do trabalho.

(C) ao papel de trabalho.

(D) à pessoa do auditor.

(E) a um programa de auditoria.

Exercícios

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41 - (FGV / CONSULTOR-ASLEMA / 2013) - O tipo de

parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor

sobre os valores apresentados pelas demonstrações

contábeis auditadas e que expressa um procedimento de

classificação de recebíveis, não refletiu com precisão, de

acordo com os princípios de contabilidade, a posição

patrimonial, mas não representa um erro significativo a

ponto de distorcer os valores dos resultados apresentados.

Esse tipo de parecer é denominado:

(A) adverso.

(B) negativa de opinião.

(C) abstenção de opinião.

(D) com ressalva.

(E) sem ressalva.

Exercícios

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42 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Qual das

situações abaixo impede que o auditor emita um parecer

sem ressalva?

(A) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor.

(B) Chance remota de determinado ativo não ser realizado.

(C) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas

operações.

(D)Discordância junto à administração quanto a

procedimentos contábeis de efeitos relevantes nas

demonstrações.

(E) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho.

Exercícios

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43 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - A firma de

auditoria Auditores Associados foi contratada para emitir

parecer específico sobre o balanço patrimonial de

determinada entidade. Ela disponibilizou acesso ilimitado a

todas as áreas da empresa, a todos os relatórios, registros,

dados, informações e demais demonstrações contábeis, de

forma a serem possíveis todos os procedimentos de

auditoria. Dessa forma, é correto classificar essa auditoria

como:

a) uma limitação no escopo do trabalho.

b) um trabalho de objetivo ilimitado, que deverá gerar parecer

na modalidade com ressalvas, pelo menos.

c) uma indeterminação na profundidade do trabalho.

d) um trabalho de objetivo limitado.

e) uma restrição na profundidade do trabalho.

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44 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - A auditoria

das demonstrações financeiras de sociedades controladas,

avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, por

outros auditores independentes, implica a seguinte obrigação

para o auditor da sociedade controladora:

(A) emitir parecer com abstenção de opinião ou adverso.

(B) emitir parecer com parágrafo de ênfase, em virtude dessa

incerteza.

(C) emitir um parecer com ressalvas, em virtude dessa situação.

(D) desconsiderar essa situação em seu relatório.

(E) destacar esse fato em seu parecer.

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45 - (FGV / SEFAZ-RJ – Analista de CI / 2011) - Quando

houver uma limitação no escopo do trabalho do auditor

provocado pela entidade auditada, o parecer deverá ser

emitido na(s) modalidade(s):

(A) adverso ou com abstenção de opinião.

(B) sem ressalvas.

(C) com parágrafo de ênfase.

(D) adverso ou com ressalva.

(E) com ressalva ou com abstenção de opinião.

Exercícios

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46 - (FGV / Consultor Legislativo - MA / 2013) - O tipo de

parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor sobre

os valores apresentados pelas demonstrações contábeis

auditadas e que expressa um procedimento de classificação

de recebíveis, não refletiu com precisão, de acordo com os

princípios de contabilidade, a posição patrimonial, mas não

representa um erro significativo a ponto de distorcer os

valores dos resultados apresentados. Esse tipo de parecer é

denominado:

(A) adverso.

(B) negativa de opinião.

(C) abstenção de opinião.

(D) com ressalva.

(E) sem ressalva.

Exercícios

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47 - (CESGRANRIO / PETROBRAS DISTRIBUIDORA / 2012) –

O parecer do auditor é um documento formal que representa o

produto final de seu trabalho. É o instrumento pelo qual o auditor

dá conhecimento aos usuários das informações contábeis sua

opinião em relação às demonstrações contábeis analisadas. Como

variam de amplitude, forma e conteúdo, de acordo com a natureza

do exame executado, do alcance dos procedimentos efetuados e dos

fins a que se destinam, os relatórios formais podem ser distinguidos

em diferentes tipos. O parecer de auditoria é também chamado de

relatório:

(A) em forma curta

(B) em forma longa

(C) do tipo especial

(D) dos ciclos operacionais

(E) sobre revisão limitada

Exercícios

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48 - (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011) – Durante

a realização da Auditoria, o auditor detectou a

possibilidade de a empresa ser absorvida pela líder do

setor, em vista da consolidação do segmento no qual ela

atua. Em virtude dessa real possibilidade, o auditor deve

emitir um parecer:

(A) Adverso

(B) Sem Ressalva

(C) Com Ressalva

(D) Com Negativa de Parecer

(E) Com Parágrafo de Ênfase

Exercícios

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49 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Em uma

auditoria na Cia. de Assuntos Gerais, o auditor identificou

diversas transações de valores relevantes com partes

relacionadas, sendo que houve divulgação pelos responsáveis

pela governança de todas as vendas de produtos realizadas a

valores de mercado, exceto de vários veículos vendidos pelo

valor contábil. Como não houve lucro ou prejuízo nessa

operação, os responsáveis pela governança consideraram esse

evento contábil irrelevante. Considerando essa situação, assinale

a alternativa correta associada à decisão do auditor.

A) O evento relatado é relevante e generalizado, e por esse motivo

deve constar no relatório opinião modificada adversa.

B) O evento relatado é irrelevante, e por esse motivo deve constar

no relatório a opinião limpa.

Exercícios

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(FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014)

C) O evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse

motivo deve constar no relatório a opinião modificada com

abstenção de opinião.

D) O evento relatado é relevante, mas não generalizado, e por esse

motivo deve constar no relatório a opinião modificada com ressalva.

E) O evento relatado é relevante e não generalizado, e por esse

motivo deve constar no relatório opinião modificada sem ressalva.

Exercícios

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50 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores

independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte

redação:

“Fomos nomeados auditores da Companhia AB após 31 de dezembro

de 2013 e, portanto, não acompanhamos a contagem física dos estoques

no início e no final do exercício. Não foi possível nos satisfazer por

meios alternativos quanto às quantidades em estoque em 31 de

dezembro de 2012 e 2013 que estão registradas no balanço patrimonial

por R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, respectivamente. Adicionalmente,

a introdução do novo sistema de gestão informatizado na Companhia,

em maio de 2013, resultou em diversos erros na composição dos saldos

dos clientes, sendo que, até a data da conclusão dos nossos trabalhos de

auditoria, a administração ainda não havia conseguido sanar as

deficiências do sistema e corrigir os erros. Não conseguimos confirmar

ou verificar por meios alternativos as contas dos clientes incluídas no

balanço patrimonial, no valor total de R$ 20 milhões, em 31 de

dezembro de 2013.

Exercícios

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(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores

independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte

redação:

“Em decorrência desses assuntos, não foi possível determinar se

teria havido necessidade de efetuar ajustes em relação aos estoques

registrados ou não registrados e nos saldos dos clientes, assim como

nos elementos componentes das demonstrações do resultado, das

mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Devido à

relevância dos assuntos descritos no parágrafo Base, não nos foi

possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para

fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não

expressamos opinião sobre as demonstrações contábeis acima

referidas”.

Exercícios

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(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O relatório dos auditores

independentes referente à Companhia AB, apresenta a seguinte

redação:

Nesse relatório dos auditores independentes, a opinião apresentada é

do tipo:

A) Com ressalva.

B) Sem modificação.

C) Adversa.

D) Abstenção de opinião.

E) Com ênfase.

Exercícios

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51 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O parágrafo de um

relatório elaborado por auditores independentes, referente à

Companhia JX, apresentou a seguinte redação:

“Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para a Nota

Explicativa 32 referente às demonstrações contábeis, que indica que

a

Companhia incorreu no prejuízo líquido de R$ 45 milhões durante o

exercício finalizado em 31 de dezembro de 2013 e que, naquela

data, o passivo circulante da Companhia excedeu o total do ativo em

R$ 20 milhões. Essas condições, juntamente com outros assuntos,

conforme descrito na referida Nota Explicativa, indicam a existência

de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa

quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade”.

Exercícios

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((FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – O parágrafo de um relatório

elaborado por auditores independentes, referente à Companhia

JX, apresentou a seguinte redação:

O parágrafo acima é considerado uma:

A) Ressalva.

B) Ênfase.

C) Abstenção de opinião.

D) Descrição do procedimento aplicado.

E) Limitação com ressalva.

Exercícios

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52 - (CETRO / ISS-SP / 2014) - Um Auditor Independente foi

contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do dia

31/12/2013, não acompanhando, portanto, a contagem física do

estoque no início e no final do período e, por isso, não foi possível

se satisfazer, por meios alternativos, quanto às quantidades em

estoque registradas no balanço ao início e ao final do período. Ao

final desse período, também não conseguiu confirmar ou verificar os

saldos existentes em Duplicatas a Receber devido a problemas no

sistema de controle interno da empresa, que não foram sanados pela

administração até a data do relatório da Auditoria, fazendo com que

não fosse possível verificar a necessidade de ajustes em relação aos

Estoques e às Duplicatas a Receber, bem como nos elementos

componentes da demonstração do resultado, das mutações do

patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, sendo que esses dois

elementos representavam 70% do total do ativo da empresa.

Exercícios

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(CETRO / ISS-SP / 2014)

Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o Relatório

dos Auditores Independentes deverá ser emitido:

(A) com abstenção de opinião.

(B) com ressalva.

(C) sem ressalva.

(D) com parágrafo de ênfase.

(E) com opinião adversa.

Exercícios

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53 - (VUNESP/SPTRANS/2012) - Em todos os casos em que não for

possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no

relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender

aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs

requerem que o auditor:

(A) se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a

renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.

(B) comunique à administração no sentido de obter reconhecimento

quanto à renuncia dos trabalhos.

(C) renuncie aos trabalhos, comunicando o fato ao cliente e ao órgão

regulador da profissão.

(D) emita um relatório de opinião sem a ressalva e inclua os assuntos

que o levaram a emitir esse parecer no relatório de controles internos.

(E) se abstenha de emitir uma opinião ou emita uma opinião com

negativa de opinião, informando tal fato ao órgão regulador.

Exercícios

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54 - (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) - No que tange ao

relatório da auditoria, o auditor, tendo obtido evidência de

auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,

individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas

para as demonstrações contábeis e deverá:

(A) expressar uma opinião parcial.

(B) abster-se de opinar.

(C) emitir um relatório sem ressalva.

(D) expressar uma opinião adversa.

(E) emitir um relatório qualificado.

Exercícios

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55 - (VUNESP/TJ-SP/2013) - O relatório é o documento pelo

qual a Auditoria Interna presenta o resultado dos seus

trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e

imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas

conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela

administração da entidade. Neste contexto, o relatório da

Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes

aspectos:

(A) a metodologia adotada; os principais processos de auditoria

aplicados e sua extensão; a descrição dos fatos encontrados e as

evidências constatadas; e as conclusões e as recomendações

resultantes dos fatos constatados.

(B) o objetivo e a extensão dos trabalhos; os principais processos de

auditoria aplicados e sua extensão; e a descrição dos fatos

encontrados e as evidências constatadas; os riscos associados aos

fatos constatados.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 396

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(VUNESP/TJ-SP/2013) –

(C) os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão;

eventuais pós-limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

a descrição dos fatos encontrados e as evidências constatadas; e os

riscos associados aos fatos constatados.

(D) a metodologia adotada; os principais processos de auditoria

aplicados e sua extensão; o objetivo e a extensão dos trabalhos; e a

descrição dos fatos encontrados e as evidências constatadas.

(E) o objetivo e a extensão dos trabalhos; a metodologia adotada; os

riscos associados aos fatos constatados; e as conclusões e as

recomendações resultantes dos fatos constatados.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 397

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56 - (VUNESP/MPE-ES/2013) - O objetivo de um auditor

independente sobre as demonstrações contábeis é a emissão de um

relatório de auditoria. Esse relatório é o documento por meio do

qual o auditor independente expressa sua opinião, de forma clara e

objetiva, quanto ao atendimento das normas contábeis na

preparação dessas demonstrações contábeis pela empresa auditada.

Portanto, um relatório de auditoria que contenha a seguinte

conclusão: “não foi possível nas circunstâncias emitir um relatório

de auditoria de demonstrações contábeis em uma determinada data

devido a inúmeras razões”, significa que o parecer será classificado

como:

(A) com ressalva.

(B) com negativa de opinião.

(C) sem ressalva.

(D) adverso.

(E) com parágrafo de ênfase.

Exercícios

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 398

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RESUMÃO Prof. Rodrigo Fontenelle, CGAP

Maio / 2015

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Objetivo da Auditoria Independente: expressar uma opinião sobre

as Demonstrações Contábeis.

Planejamento de auditoria: Estratégia Global (mais amplo) e

Plano de Auditoria (mais específico). Não é imutável. Ocorre no

decurso da auditoria. Processo contínuo e iterativo. Não é uma fase

isolada.

Controle Interno: processo implementado pelos responsáveis da

governança, administração e funcionários para fornecer segurança

razoável quanto à realização dos objetivos da entidade.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 400

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Auditor Independente: avalia a efetividade dos controles internos.

Quanto maior a confiabilidade nesses controles, menor o volume de

testes. Comunica as deficiências relevantes aos responsáveis pela

governança.

Materialidade: valor fixado pelo auditor. Abaixo desse valor será

baixa a probabilidade de uma distorção afetar as DCs como um

todo.

Relevância: influencia na decisão dos usuários das DCs. Um item

pode ser relevante e não ser material.

Risco de Auditoria - RA: risco do auditor expressar uma opinião

de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis

contiverem distorção relevante.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 401

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RA = Risco de Distorção Relevante (RDR) x Risco de Detecção

(RD).

RDR = Composto do Risco Inerente – RI (Ausência do controle)

e Risco de Controle – RC (Deficiência do controle)

RD = é o risco do auditor. Quanto maior for o RDR (independe

do auditor), menor será o RD aceito pelo auditor.

Quanto maior for a relevância de um item, menor o risco de

auditoria. Relevância maior implica em mais testes, o que diminui

o RD e consequentemente o RA.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 402

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Requisitos para o exercício da auditoria: requisitos éticos,

julgamento profissional, ceticismo profissional e condução de

auditoria em conformidade com as NBC TAs.

Requisitos éticos para o auditor: (a) Integridade; (b)

Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d)

Confidencialidade; e (e) Comportamento (ou conduta) profissional.

Quando a administração não reconhecer sua responsabilidade, ou

não concordar em fornecer as representações formais, o auditor não

consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

Dessa forma, não é apropriado que aceite o trabalho, a menos que

seja exigido por lei ou regulamento. Nesse caso, conversa com a

Administração.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 403

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O auditor é responsável pela obtenção de segurança razoável de

que as demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estão

livres de distorção relevante, independentemente se causada por

fraude ou erro.

Em casos excepcionais, o auditor pode considerar se a renúncia

ao trabalho (se for possível) é necessária quando a administração

ou os responsáveis pela governança não tomarem a ação corretiva

que o auditor considerar apropriada nas circunstâncias, mesmo

quando a não conformidade não for relevante para as

demonstrações contábeis.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 404

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Ao decidir se a renúncia ao trabalho é necessária, o auditor pode

considerar a possibilidade de buscar assessoramento legal. Se a

renúncia ao trabalho for proibida, o auditor pode considerar ações

alternativas, inclusive descrever a não conformidade em um

parágrafo sobre outro assunto em seu relatório.

Fraude: ato intencional. Envolve dolo para obtenção de vantagem

injusta ou ilegal.

Erro: ato não intencional. Desatenção, desconhecimento, má

interpretação.

Principal responsável pela prevenção e detecção da fraude:

responsáveis pela governança da entidade e administração.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 405

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O auditor NÃO é responsável pela prevenção ou detecção de

erros e fraudes.

Auditor não estabelece juridicamente se realmente ocorreu

fraude.

Comunicação de fraudes: à administração (mesmo que

irrelevante), aos responsáveis pela governança (se relevantes ou se

há participação da administração) e aos órgãos reguladores e de

controle (se há exigência legal).

Quanto maior a confiança nos controles internos, menos

procedimentos adicionais de auditoria serão aplicados.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 406

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Procedimentos de auditora: Testes de Controle (antigo de

observância / de aderência) e Procedimentos Substantivos (antigo

testes substantivos)

Teste de controle: avalia a efetividade dos controles internos

Procedimentos substantivos: objetiva detectar distorções

relevantes. Divide-se em Teste de Detalhes (transações e saldos) e

Procedimentos Analíticos Substantivos (revisão analítica).

Distorções encontradas nos procedimentos substantivos indicam

que o controle interno não está operando efetivamente, mas a

ausência de detecção não significa necessariamente que os

controles são efetivos.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 407

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O auditor pode aplicar os testes de detalhes, os procedimentos

substantivos ou uma combinação dos dois.

Evidência de auditoria: fundamenta a opinião do auditor. Deve

ser adequada (medida da qualidade), suficiente (medida da

quantidade), relevante e confiável.

Quanto mais adequada a evidência, menor a quantidade

necessária. Evidência pode ser física, testemunhal, documental,

analítica, externa ou interna.

Geralmente as evidências externas, documentais, obtidas pelo

próprio auditor e de documentos originais são mais confiáveis.

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Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 408

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Técnicas de auditoria: a) Inspeção (exame de registros e

documentos / bens tangíveis / exame físico); b) Observação (ato

contínuo / acompanhamento); c) Confirmação e Investigação

(circularização / confirmação positiva em preto, branco e negativa);

d) Indagação (entrevista / dentro ou fora da entidade); e) Recálculo

(verificação matemática); f) Reexecução e g) Procedimentos

analíticos (valores significativos / índices)

Documentação de Auditoria (papéis de trabalho): registro dos

procedimentos de auditoria executados. Assiste a equipe no

planejamento, execução e revisão da auditoria.

Pode ser corrente (utilizado apenas no exercício social objeto da

auditoria) e permanente (em mais de um exercício).

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 409

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Sua forma, conteúdo e extensão dependem de fatores como

tamanho e complexidade da entidade; riscos; metodologia e

ferramentas utilizadas; natureza dos procedimentos, entre outros.

Referência Cruzada é uma técnica utilizada para evidenciar

trabalhos realizados em uma área que tenha influência em outras,

por meio da utilização de letras codificadoras dos papéis de

trabalho.

O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria

tempestivamente após a data do relatório do auditor (até 60 dias).

O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não

é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.

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Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 410

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Quanto não utilizar amostragem: a) população pequena, b) risco

significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria

suficiente e adequada e c) custo não é alto.

Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de

auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para

fins de auditoria.

População é o conjunto completo de dados sobre o qual a

amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.

Estratificação é o processo de dividir uma população em

subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de

amostragem com características semelhantes.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 411

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Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor

para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor

monetário não seja excedido pela distorção real na população.

Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de

controles internos previstos aceita pelo auditor.

Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não

representativo de distorção ou desvio em uma população.

Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor

chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não

seja relacionada ao risco de amostragem.

Resumão

Curso Completo para a Área Fiscal – IGEPP 2015 412

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Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor,

com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população

fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

Na estratificação, os resultados dos procedimentos de auditoria

aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser

projetados para os itens que compõem esse estrato.

Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior

deve ser o tamanho da amostra.

Seleção aleatória: assegura que todos os itens da população

tenham a mesma possibilidade de serem escolhidos.

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Seleção sistemática ou por intervalo: a seleção do item ocorre de

maneira em que haja sempre um intervalo constante entre cada item

selecionado.

Seleção ao acaso: baseada no julgamento profissional do auditor.

Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a

população, as distorções encontradas na amostra, objetivando obter

uma visão mais ampla da escala de distorção.

Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção

explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra

também é a taxa de desvio projetada para a população como um

todo.

Resumão

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Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das

demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor

independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor

independente após a data do seu relatório.

Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a

data do relatório do auditor independente: auditor executa

procedimentos e determina se cada um desses eventos está refletido

de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis.

Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das

demonstrações contábeis: não tem obrigação de executar nenhum

procedimento, a não ser que a administração modifique as

demonstrações contábeis.

Resumão

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Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente

após a divulgação das demonstrações contábeis: não tem obrigação

de executar nenhum procedimento, a não ser que a administração

modifique as demonstrações contábeis. Nesse caso, emite novo

relatório com parágrafo de ênfase, chamando atenção da nova

publicação.

Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando

ele conclui que as DCs são elaboradas, em todos os aspectos

relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro

aplicável.

Opinião com ressalva: a) distorções são relevantes, mas não

generalizadas nas demonstrações contábeis; b) distorções não

detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam

ser relevantes, mas não generalizados.

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Opinião adversa: distorções são relevantes e generalizadas para

as demonstrações contábeis.

Abstenção de opinião: distorções não detectadas, se houver, sobre

as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e

generalizadas.

Parágrafo contendo a base para modificação da opinião deve vir

antes do parágrafo da opinião.

Quando o auditor prevê modificar a opinião no seu relatório, ele

deve comunicar aos responsáveis pela governança as circunstâncias

que levaram à modificação prevista e o texto proposto da

modificação.

Resumão

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Parágrafo de Ênfase: refere a um assunto apropriadamente

apresentado ou divulgado nas DCs que, de acordo com o

julgamento do auditor, deve-se chamar atenção dada sua

importância.

Deve ser incluído imediatamente após o parágrafo de opinião no

relatório do auditor e sua opinião não se modifica no que diz

respeito ao assunto enfatizado.

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