cuidados com o cliente diabÉtico profª mary r. quirino polli rosa

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CUIDADOS COM O CLIENTE DIABÉTICO

PROFª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA

Evolução de atendimentos no SUS - período de 1998 a 2004

DIABETE MELLITUS

Doença crônica devida a deficiência absoluta

ou relativa de insulina, ou a resistência às

ações desse hormônio.

É um distúrbio do metabolismo que afeta

primeiramente a glicose, mas também tem

repercussões importantes sobre o

metabolismo dos lipídeos e proteínas.

TIPOS DE DIABETES

Tipo 1: Antigamente chamado de

Diabetes Mellitus insulino-

dependente

Tipo 2: Antigamente chamado de

Diabetes Mellitus do adulto

Polifagia

SINAIS E SINTOMAS

Poliúria

Desânimo, fraqueza,cansaço

físico

Polidipsia

SINAIS E SINTOMAS

DIAGNÓSTICO

- Anamnese

- Glicemia de jejum

- Teste oral de tolerância a glicose (=/acima de

200 mg/dl)

- Pós Prandial

- Hemoglobina glicosilada (até 90 dias, e deve

ficar menor 7%) e frutosamina (4 a 6 semanas- 205 a

285 micromol/L).

TRATAMENTO

- Alimentação

- Exercício

- Medicação

ALIMENTAÇÃO

EXERCÍCIOS

Reduzem a glicose sanguínea e os

fatores de risco cardiovasculares

Diminuem o stress; níveis de

colesterol total e triglicerídeos

TRATAMENTO

hipoglicemiantes orais

"biguanides" (Metformin): reduz a

quantidade de açúcar fabricada pelo

fígado.

“sulfonylureas” (Glibencamida- Daonil;

Clorpropamida- Diabinese) e Glinidas

(Repaglinida e Nateglinida): estimulam o

pâncreas a fabricar mais insulina.

Insulina (Regular – 30 a 60 min, pico 2 a 3 hs,

duração 3 a 6 Hs; NPH – 2 a 4 H., pico 4 a 10

Hs, duração 10 a 16 H.).

TRATAMENTO

COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES

Hipoglicemia (glicose abaixo de 50

a 60 mg/dl)

Cetoacidose Diabética

Síndrome Hiperosmolar não

cetótica

Sintoma Hiperglicemia Hipoglicemia

Início Lento Súbito(minutos)

Sede Muita Inalterada

Urina Muita quantidade Inalterada

Fome Muita Muita ou normal

Perda de peso Freqüente Não

Pele Seca Normal ou úmida

Mucosa da Boca

Seca Normal

DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA

DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E DIFERENÇA ENTRE HIPOGLICEMIA E HIPERGLICEMIAHIPERGLICEMIA

Sintoma Hiperglicemia Hipoglicemia

Suores Ausentes Freqüentes e frios

Tremores Ausentes Freqüentes

Fraqueza Presente Sim ou não

Cansaço Presente Ausente

Glicose no sangue

Superior a 200 mg%

40 a 60 mg% ou menos

Hálito cetônico Presente ou ausente

Ausente

COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO

Complicações Macrovasculares Doença coronariana

Doença vascular cerebral: AVC isquêmico

Complicações Microvasculares

Nefropatia diabéticaRetinopatia diabética Doença vascular periférica: doença arterial periférica oclusiva

PÉ DIABÉTICO

Pontos no pé que devem ser testados com monofilamento

DEZ DICAS PARA OS PÉS!

Lave seus pés diariamente

Cheque seus pés diariamente

DEZ DICAS PARA OS PÉS!

Faça exames regulares de seus pés quando for ao médico

Controle seu açúcar no sangue

Compre sapatos com muito cuidado

Peça ao seu médico uma prescrição para o calçado

Antes de vestir seus sapatos

verifique dentro dos mesmos

• Use meias limpas • Tenha cuidado com os elementos • Nunca ande descalço

Procure...

Alterações na pele, de tipo:

• bolhas • inchaço

• cortes • fendas entre os dedos

Alterações na cor manchas azuladas,

avermelhadas ou esbranquiçadas

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica Normas e Manual Técnico n° 16. Brasília: Ministério de Saúde. 2006

GOMES, Ivan Lourenço.(tradutor). Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabarra Koogan, 2008

SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G.; BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 v

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Tratamento e acompanhamento do Diabetes Mellitus. Diretrizes da sociedade brasileira de Diabetes. Rio de Janeiro, 2009. p. 400.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Rastreamento do diabetes tipo 2 Idade >45 anos.

Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC

>25).

Obesidade central (>94 cm para homens e

>80 cm (altura das cristas ilíacas).

Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes.

Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg).

CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA, 2006CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA, 2006

Colesterol HDL ”35 mg/dL e/ou triglicerídeos

em”150 mg/dL.

História de macrossomia ou diabetes

gestacional.

Diagnóstico prévio de síndrome de ovários

policísticos.

Doença cardiovascular, cerebrovascular ou

vascular periférica definida.

Rastreamento do diabetes tipo 2

SINDROME METABÓLICA

O termo Síndrome Metabólica descreve

um conjunto de fatores de risco metabólico

que se manifestam num indivíduo e

aumentam as chances de desenvolver

doenças cardíacas, acidente vascular

encefálico e diabetes.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, 20092009

SINDROME METABÓLICA

Gordura abdominal - homens cintura 102 (94) cm e nas mulheres maior que 88 (80) cm.

Baixo HDL - Em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl.

Triglicerídeos elevado - 150mg/dl ou superior

Pressão sanguínea alta - 135/85 mmHg ou superior ou em tratamento

Glicose elevada - 110mg/dl ou superior.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, 2009

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