como eliminar o gargalo "primÍparas". alternativas para melhorar a taxa de prenhez em...

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Alternativas para aumentar a eficiência reprodutiva de vacas primíparas em programas de IATF

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ELIMINANDO O GARGALO

“PRIMÍPARAS”

RENATO WIHBY GIROTTOSócio Diretor - RG Genética Avançada – Água Boa/MTrggenetica@rggenetica.com.br(66)3468-1999

IntroduçãoVacas primíparas mantidas a pasto frequentemente são associadas a baixos índices reprodutivos em relação as vacas pluríparas (Sá Filho et al., 2012; Sá Filho et al., 2009b). Essa baixa eficiência pode ser

atribuída a maior incidência de anestro em vacas de primeira cria quando mantidas

exclusivamente a pasto (Wiltbank, 1970). O anestro pós parto ocorre devido o comprometimento do

eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, mais especificamente a produção de GnRH e pulsatilidade de LH, componentes necessários para que ocorra a ovulação e a

prenhez(Yavas and Walton, 2000).Alguns fatores são condicionantes para as maiores taxas de anestro pós-parto em

vacas primíparas, dentre eles: 1) época da parição em relação ao início da estação

reprodutiva e, 2) escore condição corporal durante o período pré e pós-parto.

PRIMÍPARAS

Estratégias Utilizadas 2011-2014

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com Pós Parto curto

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com Pós Parto curto

Estratégias Utilizadas 2011-2014

Condição corporal no pré e pós parto de vacas primíparas

Figura 1. Condição corporal (médias dos quadrados mínimos) no pré e pós-parto de vacas primíparas Nelore e ½ Nelore+ ½ Red Angus, de acordo com o mês de parição (Meneghetti and Vasconcelos, 2008).

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO0.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

25.00%

30.00%

35.00%

40.00%

45.00%

50.00%

40.80%

25.05%

18.88%

4.21%

11.06%

0% 0%

39%

31% 30%

0.00% 3.64%

45.90%

42.26%

8.19%

DIST 2011/12 DIST 2012/13 DIST 2013/14

91,8% das primíparase pariram entre

outubro e dezembro

Ajuste da estação de monta de vacas primíparas

Gráfico 1: Distribuição nascimento de vacas nelore primíparas submetidas a IATF de acordo com a Estação de monta. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

2011/12 2012/13 2013/140.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

80.00%

90.00%

100.00%

48.14%

70.18%

91.81%

Efeito do manejo em ralação a concentração de parição

Gráfico 2: Efeito do manejo na concentração de vacas primíparas parindo entre o mês deOutubro a Dezembro. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Efeito do mês de parição na taxa de prenhez de vacas primíparas

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

36.45% 35.16%

51.30%

27.91% 28.32%

60.71%58.64%

50.46% 46.03%0.5122

0.4321 0.4258

% PIA 2011/12 % PIA 2012/13 % PIA 2013/14

Gráfico 3: Taxa de prenhez de vacas nelore primíparas submetidas a protocolo de IATF deacordo com o mês de parição. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com Pós Parto Curto

Estratégias Utilizadas 2011-2014

ECC vcs probabilidade de prenhez

Escore de condição corporal ao parto

2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0

Pro

ba

bilid

ade

de

pre

nhe

z ao

s 60

da

si a

pós

IAT

F

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0P=0.0007

Figura 2. Probabilidade de prenhez após 60 dias da IATF de acordo com o escore de condição corporal ao momento do parto (Ayres, 2008).

BCS 5.0

BCS 4.5

BCS 4.0

BCS 3.5

BCS 3.0

BCS 2.5

BCS 2.0

BCS 1.5

Novilhas devem parir com ECC ≥ 3,5 para chegarem no D-0 do protocolo com ECC ≥ a 3,0

Distribuição de ECC de vacas primípara de acordo com a E.M.

2.25 2.5 2.75 3 3.25 3.50.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

3.62%

17.71%

51.37%

12.62%

2.20%0.00%

DIST 2011/12 DIST 2012/13 DIST 2013/14

Gráfico 4: Distribuição de ECC de vacas nelore primíparas submetidas a IATF de acordo com a Estação de monta. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

77,48% das primíparasEntraram na estação

com Ecc ≥ a 3

Nota de corte para ECC ao parto de vacas primíparas

2011/12 2012/13 2013/140.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

80.00%

90.00%

14.82%

62.31%

77.48%

Gráfico 5: Efeito do manejo na concentração de vacas primíparas com ECC ≥ a 3 no dia 0 do Protocolo de IATF. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Efeito do ECC na taxa de prenhez de vacas primíparas

2.25 2.5 2.75 3 3.25 3.5

27.02% 27.62%

34.47%

50.39%

66.66%

41.38%45.12%

46.90% 45.71%

50.72%

33.33%

45.39%

59.92%

52.19%

58.90%

PIA 2011/12 PIA 2012/13 PIA 2013/14

Gráfico 6: Taxa de prenhez de vacas nelore primíparas submetidas a protocolo de IATF deacordo com o ECC no dia 0 do protocolo . Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com Pós Parto Curto

Estratégias Utilizadas 2011-2014

Avaliação de ECC no dia 0 e dia 50 da E.M.

PRIMÍPARA0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

3.1 3.1

IATF - 2013/14 -30d DG 2014/14 50

Gráfico 7: Avaliação de Escore de Condição Corporal (ECC) no dia 0 e dia 50 da estaçãoDe monta. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com pós parto curto

Estratégias Utilizadas 2011-2014

SUPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA

Pré parto:

Maior eficiência alimentar

Maior ingestão de alimentos

Somente gestação como prioridade metabólica

Maior facilidade de aumento da condição corporal

VACA GESTANTE: Manter escore de condição corporal (ECC) visando à eficiência reprodutiva e saúde neonatal do bezerro.

“O status nutricional da vaca, durante a gestação, pode afetar o futuro da saúde e a produtividade dos descendentes (Funston et al., 2012).”

VACAS GESTANTE VCS NUTRIÇÃO

Ajuste da estação de monta

Nota de corte para ECC ao parto

Locação dos lotes em pastos com histórico de balanço energético positivo durante a E.M.

Manejo nutricional estratégico no terço final da gestação

IATF com pós parto curto

Estratégias Utilizadas 2011-2014

Pós parto vcs ECC

Figura 3. Condição corporal das vacas Nelore e ½ Nelore + ½ Red Angus na Faz. 1 e vacas Nelore na Faz. 2, de acordo com o número de dias pós-parto (Meneghetti and Vasconcelos, 2008).

Pós Parto na IATF - Primíparas

30-45 50-65 65-80

43.13%

36.00%

20.44%

Gráfico 8: Distribuição de dias pós parto de vacas nelore primíparas submetidas a IATF.Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Efeito do P.P. na taxa de prenhez de vacas primíparas

30-45 50-65 65-80

50.00%

58.52%

54.43%

% Prenhez

Gráfico 9: Taxa de prenhez de vacas nelore primíparas submetidas a IATF de acordo com o período pós parto. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

Efeito da E.M. na taxa de prenhez na IATF de vacas primíparas

PRIMÍPARA

37.67%

44.24%

54.36%

2011/12 2012/13 2012/14

Gráfico 10: Taxa de prenhez de vacas nelore primíparas submetidas a IATF de acordo coma estação de monta. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2014

16,69%

RG Genética Avançada – Água Boa/MTRenato W. Girotto - Diretor(66)3459-1999 / 8128-4733rggenetica@rggenetica.com.br

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