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Avanços conceituais aplicados

a IATF em vacas de cria

Pietro S. Baruselli

Professor Titular e Pesquisador 1A CNPq

Departamento de Reprodução Animal

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Universidade de São Paulo

Amazon region

Fazendas parceiras Fazendas parceriras

Capricornia tropics (24

parallel)

USP Campus de Pirassununga

(Fazenda experimental)

Rebanho bovino

brasileiro

Classificação mundial ?

Fonte: FAOSTAT set/2012 (http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/Q/*/E)

212,8 210,8

92,7 87,3 83,0

48,0

0

50

100

150

200

250

Brasil Índia Estados Unidos

União Européia

China Argentina

Milh

ões d

e c

aeb

eças

Países

Principais rebanhos bovinos em 2011

http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/Q/*/E




Produção de carne


12,0

9,0

8,0

6,2

2,4

0 2 4 6 8 10 12 14

Estados Unidos

Brasil

União Européia

China

Argentina

Milhões de toneladas

Principais países produtores de carne bovina em 2011

Fonte: FAOSTAT set/2012 (http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/Q/QL/E)

http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/Q/QL/E



Exportação de

carne bovina


Produção de leite


89,0

57,4

38,6

32,1 31,4 30,3

24,4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Estados Unidos Índia China Brasil Rússia Alemanha França

Bilh

õe

s d

e li

tro

s d

e le

ite

Principais países produtores de leite Bovino

2011

Fonte: FAOSTAT set/2012 (http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/browse/Q/QL/E)




Diagnóstico dos gargalos

Propostas para solução

Cadeia de produção

de carne bovina

Reprodução animal

1.Eficiência

reprodutiva

2. Melhoramento

genético

1. Eficiência

reprodutiva do

rebanho brasileiro

Sistema de produção de bezerros

O primeiro elo da cadeia

da carne bovina

Eficiência reprodutiva do rebanho brasileiro 2011

N° Matrizes1 74.487.416

N° Bezerros Desmamados2 48.624.855

N° Bezerros Nascidos3 52.514.843

Taxa de Desmama4 (%) 65,3

Taxa de Nascimento5 (%) 70,5

IEP6 17,0 1Número de fêmeas em idade reprodutiva (vacas e novlhas > 2anos); 2Número de bezerros desmamados; 3Estimativa

do número de bezerros nascidos (considerando 8% de mortalidade); 4Taxa de desmame = N° Bez. Desm./N° Matrizes; 5Estimativa da taxa de nascimento = N° Bez. Nasc./N° Matrizes; 6Intervalo entre partos.

Estimativas empregando informações do Anualpec 2012 Departamento de Reprodução Animal, FMVZ/USP

Gráfico. Taxa anual de nascimento (número de bezerros nascidos / número de fêmeas em idade reprodutiva). Adaptado de Anualpec 2012.

61,2 62,3

63,5 64,9

63,5 63,9

69,1

73,2

69,7 68,1

70,3 71,4 70,5

40

45

50

55

60

65

70

75

80

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Taxa de nascimento (%)

Departamento de Reprodução Animal, FMVZ/USP

~ 60 a 65%

~ 70%

Gráfico. Intervalo entre partos (cálculos baseado no número de fêmeas em idade reprodutiva e bezerros desmamados, considerando 8% de mortalidade entre nascimento e desmama. Adaptado de Anualpec 2012.

19,6 19,3 18,9 18,5 18,9 18,8 17,4

16,4 17,2 17,6 17,1 16,8 17,0

0

5

10

15

20

25

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Inte

rval

o e

ntr

e p

arto

s, m

ese

s

Ano


Intervalo entre partos (meses)

Reprodução X Produção

N° Matrizes 74.487.416

N° Bezerros Nascidos 52.514.843

Taxa de Nascimento (%) 70,5

21.972.573 vacas sem produzir bezerro /ano

~ 21,9 milhões de hectares (1 vaca/hectare)

Adaptado de Anualpec 2012


Reprodução X Produção

Aumento de 10% na taxa de nascimento

+ 7.244.843 bezerros/ano

+ 1.666.314 toneladas carne/ano (230kg/carcaça)


+ 2,6 bilhões de litros de leite (auto suficiência)

N° Matrizes (2011) 74.487.416

N° Bezerros Nascidos 52.514.843

Taxa de Nascimento (%) 70,5

Quantidade de bezerros

• Produzir a maior quantidade de bezerros / matrizes / ano

1. Eficiência Reprodutiva

Gestação

Parto (1)

D-30

Involução

uterina

Período de concepção

Concepção

Intervalo entre partos e período de serviço na eficiência

reprodutiva em Bos taurus e Bos indicus

Gestação 280 dias

(Bos taurus)

Parto (2)

Intervalo entre partos (12 meses)

Período de serviço (85 dias)

Período de serviço (75 dias)

Gestação 290 dias (Bos Indicus)

TABELA - Efeito dos períodos de serviço e gestação

sobre o intervalo entre partos e taxa de nascimento

Período de

Serviço

(dias)

Período de

gestação

(meses)

Intervalo

entre-partos

(meses)

Taxa de

nascimentos

(%)

435 (14,5m) 9,5 24 50

315 (10,5m) 9,5 20 60

255 (8,5m) 9,5 18 65

225 (7,5m) 9,5 17 70

195 (6,5m) 9,5 16 75

165 (5,5m) 9,5 15 80

135 (4,5m) 9,5 14 86

105 (3,5m) 9,5 13 90

75 (2,5m) 9,5 12 100

FONSECA (1991)

Intervalo entre o parto e a concepção

Parto

225 dias

75 dias

Parto

365 dias

Período de serviço = 225 dias (7,4 meses)

Intervalo entre partos = 515 dias (17 meses)



515 dias

Gestação de 290 dias

Parto +


Parto + Reduzir:

- 150 dias PS

- 5 meses IEP

225 dias

75 dias

2. Melhoramento genético

• Qualidade de bezerros

CRUZAMENTO INDUSTRIAL MELHORAMENTO GENÉTICO

Touro

testado Rebanho

comercial

MELHORAMENTO GENÉTICO

Touro testado

X

Rebanho comercial

AGROP. CAFÉ NO BULE RIBAS DO RIO PARDO - MS

Luciano Penteado

Médico Veterinário

Melhoramento genético

N° Matrizes (2009) 72.448.426

Quantidade de touros (1/25) 2.897.937

Quantos touros são avaliados geneticamente?


3 a 5%?

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

AUMENTO DA QUANTIDADE

E DA QUALIDADE DE CARNE

Melhoramento genético

Percentual de vacas inseminadas artificialmente no Brasil

Vacas e novilhas (> 24 m)

= 72.448.426 cab.

Total de sêmen comercializado

= 12.340.321 doses / ano

Anualpec 2010; Asbia, 2012

2,0 doses/

concepção

8 a 10% do rebanho

brasileiro é inseminado

artificialmente

IA (Inseminação artificial) Emprego de Touros superiores

Taurinos Zebuínos

IA (Inseminação artificial) Reposição do rebanho com fêmeas superiores

(precocidade sexual e habilidade materna)

IA (Inseminação artificial) Machos para abate

(aumentar a eficiência de ganho de peso)

CRUZAMENTO INDUSTRIAL

AGROPEC. ESTRELA DO CÉU

Lavínia / SP

Márcio Marques


Luciano Penteado


Márcio Marques


Peso dos bezerros desmamados de acordo com a raça Responsável técnico: Renato Girotto

211

254 254

0

50

100

150

200

250

300

NELORE ANGUS HEREFORD

926 473 157

43Kg

Gráfico 1: Peso a desmama de bezerros machos de acordo com a raça. Faz. Sto Antônio, Araguaiana/MT. 2012

Benjamin Piveta Assunção

Fazenda Água Santa

Rio Verde – MS (Pantanal) Responsável técnico: Luciano Penteado

13

28

0

50

100

150

200

250

300

NELORE TOURO NELORE IA ANGUS IA

FÊMEAS (PESO AJUSTADO AOS 240 DIAS)

195 208

223

Baixa adaptabilidade de touros

Bos taurus às condições tropicais

Fatores limitantes do

emprego da IA como

ferramenta do

melhoramento genético

1. COMPORTAMENTO

ESTRAL

DETECÇÃO DE ESTR0: O GRANDE PR0BLEMA DA I.A.

Fêmeas Bos indicus apresentam cio de curta duração

2. Anestro

pós parto

Parto

70 a 80 dias 100 a 250 dias

I.A. I.A.

Baixa eficiência reprodutiva

IEP 12 meses

IEP > 13, 14... m

ⓟ

Crescimento folicular durante o pós parto • Anestro pós-parto

E2

P4

E2

P4 P4 P4

Parto 50 dias

IEP=11,1m

P4

Estro Estro

Parto 160 dias

IEP=15m

70 a 80`dias

IEP=12m

LH

LH

LH

P4

+

Nutrição Amamentação

Contribuição da IATF

para a eficiência

reprodutiva e produtiva

?

EFICIÊNCIA

REPRODUTIVA DE VACAS

DE CORTE INSEMINADAS

EM TEMPO FIXO

Monta natural X Observação de cio + IA X IATF

45 dias EM

Touro Parto

55 dias

45 dias EM

Cio / IA Parto

55 dias

IATF

45 dias EM

+ Cio / IA Parto

55 dias

IATF

45 dias EM

+ Touro Parto

55 dias

23.3

44.3

63.5

75.3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100 Cio/IATouroIATF + Cio/IAIATF + Touro

Figura. Taxa de prenhez aos 45 de estação de monta em

vacas Nelore inseminadas em tempo fixo conforme o manejo.

%

Penteado et al., 2005

P<0,05

a

b

c

d

(113/150) (94/148) (66/149) (35/150)

IATF + Touro

EFICIÊNCIA

REPRODUTIVA DE VACAS

DE CORTE INSEMINADAS

EM TEMPO FIXO

Monta natural X IATF + Monta natural

Parto 45 ±15 d

P4t

Grupo MN (n=255 vacas)

Grupo IATF + MN (n=252 vacas)

Introdução Retirada

Manejo dos

touros

(1/25)

VE eCG

IATF

Monta natural (MN)

Monta natural (MN)

9

Dias da

Estação

de Monta 0 18 150

Introdução Retirada

Pro

po

rçã

o d

e n

ão

ges

tan

tes,

%

Estação de monta (dias)

IATF + MN

MN

Figura. Curva de sobrevivência da proporção de vacas não gestantes por dia da estação de monta (EM) de 90 dias para

vacas de corte lactantes recebendo somente monta natural (MN; n = 255) durante toda a EM ou a associação entre IATF

no início da EM seguido de MN (IATF + MN; n=252). A mediana do intervalo entre o início da EM e a concepção para as

fêmeas do submetidas a MN e IATF + MN foi de 55 e 11 dias (risco ajustado = 1.63; intervalo de confiança a 95% de

1.33 a 2.01), respectivamente. Sá Filho et al., Theriogenology (2012)

+ 44 dias + 9%

+

Eficiência reprodutiva e

produtiva de vacas de

corte conforme o

intervalo entre partos

EM

01/11 31/01

EM

31/01 01/11

1º mês 2º mês 3º mês

1º ANO 2º ANO

PERÍODO DE CONCEPÇÃO (1ª EM) x

DATA DO PARTO (2ª EM)

Concepção

1º mês

14/08 13/09

(-79 a -49)

Parto

2º mês

14/09 13/10

(-48 a -19)

3º mês

14/10 12/11

(-18 a 11)

13 (105d)

1/8/2005 1/8/2006 1/8/2007 1/8/2008 1/8/2009 1/8/2010 1/8/2011 1/8/2012 1/8/2013 1/8/2014 12 (75d)

1° Parto 2° Parto 3° Parto 4° Parto 5° Parto 6° Parto 7° Parto 8° Parto 9° Parto 10° Parto

1/8/2005 31/8/2006 30/9/2007 29/10/2008 28/11/2009

1/8/2005 30/9/2006 29/11/2007 14 (135d)

1/8/2009 30/9/20010 29/11/2011

1/8/2005 30/10/2006 15 (165d)

1/8/20008 30/10/2009 01/08/2011 30/10/2012

1/8/2005 19/11/2006 16 (195d)

1/8/20008 19/11/2009 01/08/2011 19/11/2012

1/8/2005 18 (255d)

1/8/2007 1/8/2009 1/8/2011

No

Crias

10

1/8/2011 30/8/2012 29/9/2013 29/10/2014 9

1/8/2013 30/9/2014 8

1/8/2014 7

1/8/2014 7

1/8/2013 5

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE NA ESTAÇÃO DE MONTA DE 4 MESES

(01/Out a30/Jan.; Nº DE PARTOS COM REAPROVEITAMENTO DA MATRIZES)

1/8/2005 17 (225d)

1/8/2007 1/8/2009 1/8/2011 1/8/2013 5

IEP

13 (105d)

1/8/2005 1/8/2006 1/8/2007 1/8/2008 1/8/2009 1/8/2010 1/8/2011 1/8/2012 1/8/2013 1/8/2014 12 (75d)

1° Parto 2° Parto 3° Parto 4° Parto 5° Parto 6° Parto 7° Parto 8° Parto 9° Parto 10° Parto

1/8/2005 31/8/2006 30/9/2007 29/10/2008 28/11/2009

1/8/2005 30/9/2006 29/11/2007 14 (135d)

1/8/2005 30/10/2006 15 (165d)

1/8/2005 19/11/2006 16 (195d)

1/8/2005 18 (255d)

No

Crias

10

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE NA ESTAÇÃO DE MONTA DE 4 MESES

(01/Out a30/Jan.; Nº DE PARTOS COM REAPROVEITAMENTO DA MATRIZES)

1/8/2005 17 (225d)

IEP

5

3

2

2

1

1

Estação de monta

início meio final

Taxa de

prenhez

90%

Exemplo 1

30% 30% 30%

Exemplo 2

10% 20% 60%

60%

Exemplo 3

20% 10%

90%

90%

=

=

=

Taxa de prenhez ao final da EM ?

IATF

Gráfico. Efeito da data Juliana (calendário Juliano; 1 = 1º de Janeiro;

365 = 31 de Dezembro) sobre o peso ao desmame de 730.578 bezerros

da raça Nelore (1500 a 3000 amimais/dia). Uberaba, 1975 a 1995.

Fonte: ABCZ

Agosto e Setembro

Prenhez de

início de EM

1º mês 2º mês

Est. Monta

Outubro / Novembro

Nascimento

Moreira Salles Agropecuária Ltda

Fazenda Moreira Salles

Moreira Salles – Paraná Responsável técnico: Luciano Penteado

216 208

190

195

200

205

210

215

220

225

230

235

Fevereiro/2009 Março/2009 Abril/2009

FÊMEAS

(Peso Ajustado aos 205 dias)

233

223

204

- 10 (4%)

- 19

(9%)

Peso a desmama de acordo com o mês de nascimento (Nelore)

Responsável técnico: Renato Girotto

218,70

214,93

203,54

195

200

205

210

215

220

NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO

- 3,77kg

- 15,16kg

387 360 372

Relação

touro/vaca para o

repasse de vacas

inseminadas em

tempo fixo

IATF

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA (IATF + Touro)

D50

D50

D40

Parto

D106 D71

D40

Parto

D106 D71

21 dias

D40

Sincronização

IATF Parto

D106 D50

35 dias

Nelore

3,0%

(1/33)

D71

Nelore

5,0%

(1/20)

Nelore

4,0%

(1/25) Sincronização

IATF

Sincronização

(Marques et al., 2007)

US

10

dias

(n=243)

(n=469)

(n=268)

9,9%

15,1%

27,2%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

3% (1/33) 4% (1/25) 5% (1/20)

Ta

xa

de

pre

nh

ez (

%)

Gráfico – Taxa de prenhez ao primeiro repasse após a IATF

(n=980) de vacas Nelore submetidas a diferentes relações

touro/vaca, Brasilândia, 2007. Marques et al., 2007

24/243 71/469 73/268

C

B

A

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Dias após a IATF

% d

as v

acas q

ue r

eto

rnara

m

em

cio

4

36

52

19 20

41

1

9

2 1

22

10

0

Distribuição do cio de vacas vazias

após a IATF (n=217)

Média de retorno: 21,02 ± 0,14 dias

Simulação

IATF

300 vacas 50% 150 vazias

Taxa de prenhez

66% 100 vacas

para repasse

Taxa de retorno

2

9 9

24

1917

10

5 4

1

0

5

10

15

20

25

30

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

dias após IATF

Nú

mero

de v

acas e

m c

io

Número de vacas em cio por dia durante o período de retorno ao

cio após a IATF (n=100)

Dias após IATF

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

3%

(9 touros)

0,2

1,0

1,0

2,7

2,1

1,9

1,1

0,6

0,4

0,1

4%

(12 touros)

0,2

0,8

0,8

2,0

1,6

1,4

0,8

0,4

0,3

0,1

5%

(15 touros)

0,1

0,6

0,6

1,6

1,3

1,1

0,7

0,3

0,3

0,1

Tabela. Número de vacas a serem cobertas por touro no

repasse da IATF com diferentes relações touro/vaca (300

IATF com 50% TP e 66% de taxa serviço 17 a 26 dias pós

IATF)

Parto

+ = 65 a

75%

21 dias

IATF (50%)

50 dias

Monta Natural

(~20%; 1/20)

71 dias

IEP = 11,2m IEP = 11,9m + = 11,4m (50%) (20%)

+ Até final EM

(1/30)

Ressincronização

2/3 IATFs

1. Aumentar o números de vacas gestantes por IA

2. Diminuir a quantidades de touros na propriedade

Melhoramento Genético

MÉTODOS DE

RESSINCRONIZAÇÃO

1. Sincronização após diagnóstico de

gestação

2. Sincronização sem diagnóstico prévio

de gestação

Parto

50 dias

IATF

D0 D30

US Ressincronização

2ª IATF

D40

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Dias após a IATF

% d

as v

acas q

ue r

eto

rnara

m

em

cio

D21

1. Ressincronização (Sincronização após diagnóstico de gestação)

40 dias EM

1. Ressincronização após o

diagnóstico de gestação

1ª IA

RESSINCRONIZAÇÃO

US 2ª IA

30d 0d 40d

1) Sincroniza somente nas vacas vazias

2) Diagnóstico com US aos 30 dias (elevada eficácia)

3) Ajuste de data para dias mais oportunos (28 a 34 dias)

Vantagens desse método:

Análise ressincronização

em vacas de corte

HOFIG RAMOS AGRICULTURA E PECUÁRIA

BRASILÄNDIA / MS

Número de vacas 2009

859 Médico Veterinário , MS:

Márcio de Oliveira Marques

Estação de Monta 2009-10

Região de Brasilândia / MS

Excelente Índice Pluviométrico

Apenas em Multíparas

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA COM A IATF + RE IATF

Eficiência reprodutiva:

57,0% de taxa de concepção à 1a IATF (490/859)

80,3% de taxa de prenhez

Período de serviço = 66.6 dias

Intervalo entre Partos = 11,7 meses


Sincronização

IATF

D55 D85

30 dias

Parto

Ressincronização

IATF

D95

US

D125 D45

40 dias EM

US

Médico Veterinário , MS:


Análise ressincronização

em vacas de corte

HOFIG RAMOS AGRICULTURA E PECUÁRIA

BRASILÄNDIA / MS

Número de vacas 2010

2034 Médico Veterinário , MS:



Seca Severa no Inverno de 2010

300mm de chuva numa única semana de Setembro

Perda de Escore Corporal das vacas




Primíparas



EFICIÊNCIA REPRODUTIVA: 1ª IATF + 2ª IATF (40d)

Eficiência reprodutiva:

55,2% de taxa de concepção à 1a IATF (1.122/2.034)

75,0% de taxa de prenhez

Período de serviço = 65,6 dias

Intervalo entre Partos = 11,7 meses


Sincronização

1ª IATF

D55 D85

30 dias

Parto

Ressincronização

Das Vazias

2ª IATF

D95

US

D125 D45

40 dias EM

US

Taxa d

e p

renhez (

%)

0

20

40

60

80

100

1a IATF

Ressincronização

Total (1a IATF + ressincronização)

Primíparas/secundíparas

Pluríparas

GERAL

Categoria animal

58,4

52,6 53,1

34,9

56,352,7

80,3

69,4

79,3

411 171 411

Novilhas

56,1

49,3

77,8

831 390 831 5.848 2.554 5.848 9.717 4.263 9.717



Parto

+ = ~75%

40 dias EM

IATF (50%)

50 dias

IEP = 11,2m IEP = 12,5m + = 11,7m

IATF (50%)

90 dias

+ Até final EM

(1/40)

(50%) (25%)

Ressincronização: 2 IATF (40d)

Parto

50 dias

IATF

D0

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

Dias após a IATF

% d

as v

acas q

ue r

eto

rnara

m

em

cio

D21

2. Ressincronização (Sincronização sem diagnóstico prévio de gestação)

32 dias EM

D22

2ª IATF

D32

Ressincronização

D30

US

2. Ressincronização sem

diagnóstico prévio de gestação

1ª IA

Ressincronização

D22 D0

IATF

D30

1mg BE ?? US

D32

Entretanto:

1) Aumenta o gasto com sincronização por tratar animais gestantes

2) Pouca flexibilidade para o diagnóstico de gestação e IATF

Vantagens desse método:

1) Reduz 8 dias de intervalo entre inseminações e o IEP

Protocolo

D-10 D0 D22 D29 D31 D61

Crestar®

US +

PGF+

ECP BE

(1mg) IATF (48h)

1) Grupo BE (n = 241)

GnRH

2) Grupo GnRH (n = 234)

IATF DG

Protocolo

D-10 D0 D22 D29 D31 D61

Crestar®

IATF (48h) IATF DG

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

US +

PGF+

ECP

n=475 novilhas Nelore

37,2%

49,2%

-15%

0%

15%

30%

45%

60%

GnRH BE

% P

ren

he

z

140 137

P = 0.04

Sá Filho et al., SBTE, 2011

RESSINCRONIZAÇÃO EM

NOVILHAS (22 dias após IATF)

42%

49%

71%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1 IATF 2 IATF TOTAL

411 171 411

Sá Filho et al., SBTE, 2011

32 dias de EM

(1 IATF + 2 IATF)

32 d

Med. Vet. MsC Marcio O. Marques e Renato Girotto

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL Grupo Ressincronização 22 dias (n = 330)

Grupo Touro (n = 330)

Protocolo

D-10 D0 D22 D90

Touro

D30 D32 D42

P4

US +

PGF+

ECP +

eCG

BE (1mg)

2ª IATF (48h)

1ª IATF

Protocolo

D-10 D0 D90

Touro

D15

1ª IATF

BE induz mortalidade embrionária?

PERDA GESTACIONAL APÓS RESSINCRONIZAÇÃO - 22 dias após IATF -

BE NÃO induz mortalidade embrionária

65,5

47,5

79,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1a IATF 2a IATF Total

195/

317

93/

122

253/

317 32 d

Gráfico – Taxa de prenhez a 1a e 2a IATF (ressincronização

com início 22 dias após a 1a IATF) em vacas não lactantes

e novilhas ciclando.

%

32 dias EM

Parto

+ = ~75%

32 dias EM

IATF (50%)

50 dias

IEP = 11,2m IEP = 12,2m + = 11,6m

IATF (50%)

82 dias

+

Até final EM

(1/40)


(50%) (25%)

3 IATFs

n=1235 vacas Nelore

Agropecuária HORA, Brasilândia

DVM Rubens César Pinto da Silva

Parto

80 dias EM

52,39% 53,10% 57,73%

52,85%

IATF1x IATF2x IATF3x Total

n=1235 n=420 n=97 n=1752


Ressincronização em Vacas

Zebuínas de Corte

Estação 2011-12

VACAS SUBMETIDAS A 3 IATF’S

Número de fêmeas:

472



Gráfico. Taxas de Prenhez em vacas Nelore Multíparas

submetidas à 3 IATF’s durante a Estação Reprodutiva, 2012.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1a IATF 2a IATF 3a IATF Total

57,6%

91,1%

295/

472

33/

75

62,5%

44,0%

102/

177

430/

472




Parto

+ = ~87%

80 dias EM

IATF (50%)

50 dias

IEP = 11,2m IEP = 12,5m + = 11,9m

IATF (50%)

90 dias

IATF (50%)

130 dias

+

IEP = 13,8m +


(50%) (25%) (12,5%)

+

Até final EM

(1/100)

?

Parto

+ = ~87%

64 dias EM

IATF (50%)

50 dias

IEP = 11,2m IEP = 12,2m + = 11,7m

IATF (50%)

82 dias

IATF (50%)

114 dias

+

IEP = 13,3m +


(50%) (25%) (12,5%)

+

Até final EM

(1/100)

?

Quando iniciar a

IATF após o

parto?

Quanto mais precoce, melhor!

52,8% 55,2%52,1%

56,3%52,1%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

40-49 50-59 60-69 70-79 >80

142 759 263 684

641

Gráfico – Distribuição da taxa de concepção à IATF conforme o

período pós-parto (2.489 inseminações) em vacas Nelore

sincronizadas com Crestar + eCG. Camapuã, 2006.

(Penteado et al., 2006)

11m IEP

42 46 47 4931 32 33 34 37

Ta

xa

de

pre

nh

ez (

%)

0

10

20

30

40

50

60

43 42 42 55 42 49 35 53 32

37,2

47,6 47,6 47,3

52,4

49,0

54,3

50,953,1

Intervalo parto - IATF (dias)

Lote A – 224 multíparas

Intervalo Parto IA = 33,4 ± 2,0 dias

Taxa de Prenhez = 46,4%

Lote B – 169 multíparas

Intervalo Parto IA = 45,6 ± 2,6 dias

Taxa de Prenhez = 51,5%

Elaboração - M.V. Lais Vieira

QUAL O LIMITE DE INTERVALO

PÓS-PARTO EM ZEBUÍNOS

PARA A 1ª IATF ???



Linha de montagem

industrial de prenhezes

IATF

BEZERROS EM QUANTIDADE E COM QUALIDADE

Produção de carne conforme

a demanda do mercado

MANEJ0 DE DETECÇÃO DE CI0 PARA

INSEMINAÇÃO ARTICIAL TRADICI0NAL

Fazenda Santa Paula, Lavínia, SP

Med. Vet. MS Márcio Oliveira Marques

MANEJ0 PARA INSEMINAÇÃO ARTICIAL

EM TEMP0 FIXO (SEM DETECÇÃO DE CIO)

Intervalo entre o parto e a concepção

Parto

225 dias

75 dias

Parto

365 dias





515 dias


Parto +


Parto +

225 dias

75 dias

Existe tecnologia

para reduzir:

- 150 dias PS

- 5 meses IEP

✔

BEZERROS EM QUANTIDADE E COM QUALIDADE ✔

Fatores que

interferem na

eficiência da

IATF

Efeito do Escore de

condição corporal na taxa

de prenhez durante a

estação de monta

X

ECC< 3.0 (n = 263) ECC ≥ 3.0 (n = 244)

Pro

po

rçã

o d

e n

ão

ges

tan

tes,

%


Baixo (< 3.0)

Alto (≥ 3.0)

Figura. Curva de sobrevivência da proporção de vacas não gestantes por dia da estação de monta (EM) de 90 dias para

fêmeas classificadas como baixo (ECC< 3.0; n = 263) ou alto (ECC ≥ 3.0; n = 244) no início da EM. As fêmeas foram

submetidas à monta natural (MN) ou à associação entre IATF + MN durante a EM de 90 dias. A mediana do intervalo entre o

início da EM e a concepção para as fêmeas com baixo ECC e alto ECC foi de 79 e 33 dias (risco ajustado = 1.79; intervalo de

confiança a 95% de 1.35 a 2.21), respectivamente.

Sá Filho et al., (2012)

+ 46 dias + 29%

BCS: 1,5

Efeito de categoria

(primímara vs plurípara) na

taxa de prenhez durante a

estação de monta

X

Pluríparas (n = 257) Primíparas (n = 250)

Pro

po

rçã

o d

e n

ão

ges

tan

tes,

%


Pluríparas

Primíparas

Figura. Curva de sobrevivência da proporção de vacas não gestantes por dia da estação de monta (EM)

de 90 dias para vacas de corte pluríparas (n = 257) e primíparas (n = 250) submetidas a monta natural

(MN) ou a associação entre IATF + MN durante a EM de 90 dias. A mediana do intervalo entre o início

da EM e a concepção para as fêmeas primíparas e pluríparas foi de 79 e 33 dias (risco ajustado = 1.96;

intervalo de confiança a 95% de 1.55 a 2.49), respectivamente. Sá Filho et al., (2012)

+ 44 dias + 30%

Prenhez conforme ECC e categoria animal

42,28% 48%

52,23% 48,31% 46,66%

27,02% 27,62%

34,47%

50,39%

66,66%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

<=2,25 2,5 2,75 3 >=3,25

MULTÍPARA PRIMÍPARA

Efeito de grupo genético

(cruzadas Nelore x Angus vs

Nelore) na taxa de prenhez

durante a estação de monta

X

Nelore (n = 302) (Bos indicus)

Cruzadas (n = 205) (Bos taurus x Bos indicus)

Pro

po

rçã

o d

e n

ão

ges

tan

tes,

%


Cruzada

Nelore

Figura. Curva de sobrevivência da proporção de vacas não gestantes por dia da estação de monta (EM) de 90 dias para fêmeas Nelore (Bos

indicus; n = 302) ou Cruzadas (Bos taurus x Bos indicus; n = 205). As fêmeas foram submetidas à monta natural (MN) ou à associação entre

IATF + MN durante a EM de 90 dias. A mediana do intervalo entre o início da EM e a concepção para as fêmeas Nelore e Cruzadas foi de 56

e 33 dias (risco ajustado = 1.42; intervalo de confiança a 95% de 1.15 a 1.76), respectivamente.

Sá Filho et al., (2012)

+ 23 dias + 21%

Efeito do controle sanitário

na taxa à IATF

X Vacinados Não

Vacinados

Ferreira et al., 2011

Mercado da IA

no Brasil

0,000

2.000,000

4.000,000

6.000,000

8.000,000

10.000,000

12.000,000

14.000,000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Número de IA (ASBIA) Detecção de Cio + IA Número de IATF

Mercado da IA no Brasil

•Estimativa levando em consideração a venda

de produtos para sincronização

65%

Baruselli et al., 2012 (SBTE)

Figura. Porcentagem de fêmeas inseminadas do rebanho brasileiro por ano [baseado no número de doses de

sêmen comercializado (ASBIA, 2011) e do total de fêmeas aptas para a reprodução (carne e leite) do país;

Anualpec, 2011]. Foram consideradas 1,4 ou 2,4 doses por fêmea para as vacas de corte ou de leite,

respectivamente.

Baruselli et al., (2012); SBTE

5 a 6%

~ 10 %

Manual de I.A.T.F.

ASBIA

Autores:

Prof Dr. Pietro S. Baruselli

MSc. Manoel F. Sá Filho

Ilustrações e editoração:

Fábio de Moraes Francisco

Apoio:

Agradecimentos

• Alunos de pós graduação • Everton Luis Reis

• Márcio de Oliveira Marques

• Manoel de Sá Filho

• Lindsay Gimenes

• Luis Nasser

• Roberto Mendes Porto Filho

• Antônio Jorge Del Rei Moura

• Cláudio Coutinho Bartolomeu

• João Batista de Carvalho

• Marcelo Trigo

• Nelcio Antônio Tonizza de Carvalho

• Rodolfo Cassimiro de A. Berber

• Henderson Ayres

• Claudiney Martins

• Alexandre Henrily Souza

• José Ribamar Torres Junior

• Márcio Leão Ferraz

• José Nelio de Sousa Sales

• Gabriel Armond Crepaldi

• Alessandra Teixeira

• Roberta Ferreira

• Instituições

• FAPESP

• CNPq

• Veterinários colaboradores

• Proprietários

• Empresas

Muito obrigado

pela atenção

avanços conceituais aplicados a iatf em vacas de cria · avanços conceituais aplicados a iatf em...

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