brasil economico - 05.12.2014

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MATTCHMIELEWSKI

LíderdeAplicaçõeseConsultordaTrane

Um dos meios mais eficazes paraatingiroequilíbrioentreofertaepro-curaémelhoraraeficiênciaenergéti-ca em edifícios. A Associação Brasi-leira de Serviços de Conservação deEnergia (Abesco) estima que a inefi-ciência energética em edifícios custemais de R$ 17 bilhões por ano para oBrasil e aponta que equipamentosineficientes— incluindo sistemas dear-condicionado—sãoresponsáveispor uma percentagem significativadesse desperdício.

Os edifícios comerciais conso-memcercade45%daenergiautiliza-da no Brasil, de acordo comoMinis-tériodeMinas eEnergia. Sistemasdear-condicionado são responsáveispor cerca de 60%do consumo total.

Há uma forte pressão financeirapara melhorar a eficiência energéti-ca em prédios novos e já existentes.Em resposta, as empresas dizemquevão investir cerca deR$ 7 bilhões emmelhorias até o fim da década, con-formeoInternationalFinanceCorpo-ration (IFC).

Com a adoção de um conjunto demedidas, construtorese administra-dores podem gerenciar o consumodeenergiapara reduzirgastos eo im-pacto ambiental dos seus edifícios.Além disso, edifícios mais eficientescriamambientes internos saudáveis,confortáveis e produtivos e ajudam

asorganizaçõesa alcançar seusobje-tivos financeiros e operacionais.

Umavezdeterminadoqueacom-panhia está comprometida amelho-rar a eficiência energética, é aconse-lhável a realização de uma auditoriaenergética.Muitasorganizaçõesbus-camajudadeumaEmpresadeServi-çosdeEnergia local (ESE)oudeaudi-torias que examinarão os sistemasdo prédio para garantir que estejamfuncionando de forma eficiente.

De acordo com dados da Trane,líder global no fornecimento de so-luções e serviços de conforto inte-rior e uma marca de IngersollRand, economias da ordem de 10%a 25% são possíveis com estratégiasrelativamente simples, como a re-dução da demanda de pico de ener-gia e a reprogramação dos sistemasde automação predial para adequa-ção aos níveis de ocupação e deagenda operacional.

Medir os resultados é a melhormaneiradegarantirqueasexpectati-vas estão sendo alcançadas emanti-das. A estratégia de manutençãocomplementa a iniciativa e garante omais baixo custo para o ciclo de vidados edifícios. Mesmo em edifíciosbemprojetados, equipadoscommo-dernos sistemas, vão apresentar de-sempenho abaixo do previsto se nãoforem operados emantidos com boaassistência técnica.

Comademandadeenergiaemas-censão no país e mais aumentos detarifa, este é o momento para pro-prietários e operadores de edifíciosno Brasil examinarem o enorme po-tencialqueexisteparamelhorarode-sempenho, reduziros custos energé-ticos e operacionais e diminuir o im-pacto ambiental em seus edifíciosexistentes.

Mais eficiência energéticaem edifícios comerciais

O Brasil já é o nono maior consumidor mundial de energiaelétrica. Mas a demanda continuará a crescer cerca de duasvezes mais rápido que a expansão da economia, conformeprevêaEmpresadePesquisaEnergética (EPE),órgãorespon-sável pelo planejamento energético do Brasil. Esse cresci-mento será de 56%nessa década, o que significa que oBrasilterá de aumentar a produção em 264 mil GWh (gigawatts-hora), o equivalente a incrementar três hidrelétricas de Itai-pu à infraestrutura de geração de energia.

Há uma forte pressãofinanceira paramelhorara eficiência energéticaemprédios existentes enovos. Em resposta, asempresas dizemque vãoinvestir R$7 bilhões

Sexta-feira e fimde semana, 5, 6 e 7 de dezembro de 2014 Brasil Econômico 31

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