banco mundial brasil -...

Post on 08-Nov-2018

217 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Brasil Uma Parceria de Resultados

Banco Mundial

Ano fiscal 2011

Banco Mundial SCN, quadra 2, lote A, 7o andar Edifício Corporate Financial Center Brasília, DF 70712-900 Tel.: (61) 3329-1000 www.bancomundial.org.br © 2010, Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento—Banco Mundial Todos os direitos reservados Texto e layout: Mauro Azeredo/Banco Mundial

Oportunidades para todos

O Banco Mundial é um impor-tante parceiro do Brasil há

mais de sessenta anos. O País tem uma das maiores carteiras de projetos com o Banco e o segun-do maior volume total de financi-amentos.

Há diversas razões para isso. Quando olhamos as nações do mundo, o Brasil se destaca por seu enorme potencial natural, humano e institucional. A realiza-ção desse potencial nos últimos anos proporcionou avanços soci-ais e econômicos expressivos ao Brasil e à sua população.

As conquistas obtidas pelo País nas últimas décadas vão muito além de qualquer parceria, mas o Banco Mundial se orgulha de ser parte dessa história, quer nos períodos de crescimento quer nas dificuldades. O Brasil sempre po-de contar com nosso apoio para seus esforços de desenvolvimen-to sustentável — investindo nas pessoas, fortalecendo a infraes-trutura, reduzindo as desigualda-des sociais e regionais, apoiando a estabilidade macroeconômica e promovendo a gestão dos recur-sos naturais.

Prefácio

Nosso papel é auxiliar o País na busca de soluções próprias e du-radouras, trabalhando com os governos federal, estaduais e mu-nicipais.

Dadas as dimensões físicas e eco-nômicas do Brasil, é natural que o papel financeiro de qualquer or-ganismo internacional seja limita-do. Nosso valor também está no conhecimento e na inovação — tanto internacional, que trazemos ao País, quanto brasileiro, que ajudamos a levar a outras nações.

Este documento resume as ope-rações e resultados recentes da parceria do Banco Mundial com o Brasil. Espero que possa dar uma boa visão geral dessa produtiva relação.

Makhtar Diop Diretor do Banco Mundial

para o Brasil

Makhtar Diop, ex-Ministro da

Fazenda do Senegal, é Diretor do

Banco Mundial para o Brasil

desde janeiro de 2009.

Foto

: Ban

co M

un

dia

l

Uma Parceria de Resultados

2

O Banco Mundial trabalha com o Brasil desde 1949, e

já financiou 49,2 bilhões de dóla-res para projetos governamentais no País, o que o torna o Brasil o segundo maior parceiro do Bird.

No Brasil, o Banco financia princi-palmente projetos de desenvolvi-mento econômico e social, com enfoque sobre os principais desa-fios em áreas como infraestrutu-ra, educação, saúde, água, meio ambiente, pobreza rural e prote-ção social.

Ao mesmo tempo, o Banco Mun-dial leva a experiência e o conhe-cimento brasileiro em importan-tes áreas do desenvolvimento global para outros países, como no caso do Bolsa Família, do Pro-grama Nacional de DST/Aids e a

experiência brasileira com o eta-nol.

Ao todo, mais de 370 operações financiadas pelo Banco já foram implementadas no Brasil. Atual-

mente, há 66 projetos de emprés-timo do Bird em atividade, totali-zando mais de 10 bilhões de dóla-res em financiamentos. O Banco realiza uma média de 3 bilhões de dólares em novos emprésti-mos por ano. Os projetos financi-ados pelo Banco Mundial são im-plementados principalmente pe-los governos estaduais e federal, e normalmente requerem contra-partida igual ao valor do emprés-timo.

Além do financiamento de proje-tos, o Banco Mundial tem forte

O Banco Mundial e o Brasil

Financiamentos em execução, por setor e região

O Banco Mundial no Brasil

3

produção técnica em diversas questões relevantes para o de-senvolvimento brasileiro.

Estratégia de Parceria

A cada quatro anos, o Grupo Banco Mundial elabora uma no-va estratégia para orientar a atu-ação no Brasil. O objetivo é ajus-tar-se à evolução do contexto econômico e social do País.

A estratégia é feita em consulta com o Governo Federal, além de contribuições dos governos esta-duais, do Congresso, movimen-tos ambientais e sociais, setor privado e outros parceiros de desenvolvimento no Brasil.

A atual estratégia, já em seu último ano, se estrutura em três pilares: eqüidade, sustentabili-dade e competitividade — apoia-dos sobre uma fundação de polí-

ticas econômicas e de governança (veja quadro abaixo).

O principal enfoque é sobre desa-fios estruturantes e de longo pra-zo, onde o Brasil ainda não conso-lidou soluções e para os quais a experiência internacional e o co-nhecimento do Banco Mundial podem ter grande valor.

Sob a estratégia, foram feitos aproximadamente 11 bilhões de dólares em novos financiamentos do Bird para o Brasil. A maior par-te do apoio financeiro (70%) vem sendo dirigida aos estados.

A estratégia é baseada em uma abordagem de resultados, apoi-ando as prioridades definidas pelo Governo em programas como o PAC. Entre as áreas específicas encontram-se:

desenvolvimento de infraes-

Uma Parceria de Resultados

4

trutura;

estabilidade fiscal de longo prazo;

qualidade da educação bási-ca e média; e

desenvolvimento com con-servação e uso sustentável de biomas sensíveis.

A estratégia identifica áreas onde o Brasil pode beneficiar-se de uma combinação de conhecimen-to, financiamentos e o ‘selo de aprovação’ do Banco.

A parceria também identifica no-vas maneiras pelas quais outros países em desenvolvimento po-dem aproveitar a enorme experi-

Principais investimentos por região (milhões de US$)

Financiamentos ao Brasil por ano (bilhões de US$)

49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97 '00 '03 '06 '09

0

1

2

3

4

O Banco Mundial no Brasil

5

ência do Brasil em á-reas como federalismo fiscal, biocombustíveis, energia limpa, aids e programas de transfe-rência condicional de renda.

A estratégia inclui um arcabouço para o en-volvimento com o setor público (Bird) e privado (IFC) na Amazônia (veja quadro ao lado).

Oportunidades para todos

A estratégia de parceria vai além do apoio a programas no Brasil e contribui para impulsio-nar o crescente papel do País como um parceiro do de-senvolvimento internacional. O Brasil é um dos 20 maiores doa-dores da Agência Internacional de Desenvolvimento (AID), a parte do Banco Mundial que faz crédi-tos e empréstimos subsidiados aos países mais pobres.

O Banco está engajado como um parceiro ativo do Brasil em desafi-os globais e regionais como mu-danças climáticas, combustíveis limpos, comércio e integração em infraestrutura, ajudando a asse-

gurar a voz e a participação do Brasil, assim como de outros países emergentes, nas discus-sões internacionais.

Nas parcerias ‘sul-sul’, o Banco traz a sua credibilidade e ‘selo de aprovação’ para apoiar a multi-plicação internacional de experi-ências inovadoras do Brasil, tais como o etanol, Bolsa Família, DST/aids e os programas comu-nitários de redução da pobreza no Nordeste.

Amazônia: preservação com de-senvolvimento e oportunidades

Vinte e quatro milhões de brasileiros vivem na Amazô-

nia. Essa população precisa de serviços e oportunida-

des, mas em um contexto ambiental sensível. Para

ajudar o Brasil nesse desafio, foi elaborado um arca-

bouço especial para a atuação do Banco na Amazônia,

amplamente discutido com o governo, setor acadêmi-

co, setor privado e sociedade civil nacional e interna-

cional. O arcabouço define os princípios para o Banco

na região:

Estabilizar a contribuição da Amazônia para a

conservação da natureza e serviços ambientais

globais.

Ajudar o Brasil a gerenciar o fluxo de outros re-

cursos naturais e bens na região, no contexto do

desenvolvimento sustentável.

Aumentar o acesso a serviços básicos para a população que vive na Amazônia brasileira.

Garantir emprego e crescimento econômico sustentável.

Uma Parceria de Resultados

6

s ediado em Washington, EUA, o Banco Mundial é a mais

importante agência de desenvol-vimento econômico e social glo-bal, com financiamentos de 58,7 bilhões de dólares no ano fiscal 2010 (julho de 2009 a julho de 2010).

O Banco teve um papel central no apoio às economias atingidas pela crise financeira internacio-nal, fortalecendo programas de recuperação e redobrando esfor-ços em educação, saúde e infraes-trutura, por exemplo.

Da mesma forma, o Banco é uma das mais importantes agências de reconstrução e assistência emer-gencial após catástrofes naturais e humanas—como nos casos do Haiti, Indonésia e Paquistão (veja quadro abaixo).

Ao todo, o Grupo Banco Mundial tem aproximadamente 10.000 funcionários espalhados por mais de 100 escritórios em todo o mundo. No Brasil, o Grupo conta com escritórios do Bird (em Brasí-lia) e da IFC (em São Paulo e Rio de Janeiro), somando mais de 120 pessoas.

O Banco Mundial no mundo Financiamentos no AF 2010

por região—em US$ bilhões

O Banco Mundial no Brasil

7

Parceria entre Brasil e Banco Mundial pelo Haiti

O terremoto de 12 de janeiro de 2010 matou cerca de 230 mil haitianos e deixou um

milhão de desabrigados. Para ajudar o Haiti a se recuperar, o Grupo Banco Mundial

disponibilizou 479 milhões de dólares em doações, cancelou a dívida do Haiti e é um

dos coordenadores da ajuda internacional ao país. O Brasil é um dos principais

parceiros nesse eforço, e foi o primeiro país a contribuir para o Fundo de Recostrução

do Haiti, com 55 milhões de dólares. Já foram alcançados resultados importantes,

como a avaliação estrutural de 300 mil imóveis em Porto Príncipe, fundamental para a

reconstrução. Também foram removidos 90.000 m3 de detritos de canais de

drenagem, reduzindo o risco de inundações; e disponibilizados recursos para que

175.000 crianças voltem a frequentar a escola, entre muitas outras ações.

P or seu Convênio Constituti-vo, o Bird faz empréstimos

apenas a governos (federal, esta-dual ou municipal) ou às agências e órgãos controlados por eles (com aval federal). Os projetos são de propriedade dos governos e implementados por eles, com o acompanhamento e apoio técni-co do Banco.

No Brasil, os financiamentos são coordenados pela Secretaria de Assuntos Internacionais (Seain) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Estados e municípios contatam a Seain para iniciar o processo.

Empresas e outras organizações da iniciativa privada contam com

a Corporação Financeira Interna-cional (IFC). Já a parceria com a sociedade civil normalmente se dá por meio de sub-componentes dos projetos governamentais. Para tal é preciso entrar em con-tato com as agências implemen-tadoras dos projetos.

O ciclo de projetos

Todos os projetos que contam com o financiamento do Banco Mundial passam por um ciclo co-mum. O ciclo busca assegurar que o projeto tenha a máxima quali-dade e potencial de atingir os seus resultados. Veja abaixo um resumo esquemático do ciclo de projetos, com as responsabilida-des em cada etapa.

Como trabalha o Banco Mundial

O ciclo de projetos:

Uma Parceria de Resultados

8

Brasil mais

Justo O apoio do Banco a proje-

tos governamentais nos setores sociais concentra-se em ações que levam oportunida-des, renda e serviços públicos de aos mais pobres e em alcan-çar níveis mais elevados de qualidade e eficiência nesses serviços essenciais. O objetivo é ajudar a diminuir a desigual-dade econômica e social no Brasil, assim como as grandes disparidades regionais.

O Banco Mundial atua princi-palmente nas áreas de educa-ção, saúde e proteção social,

como no Programa Bolsa Família, no qual o Banco teve papel funda-mental para a sua estruturação técnica.

Os programas de redução da po-breza rural no Nordeste, resulta-do de mais de vinte anos de par-ceria do Banco com iniciativas nessa área, contribuem para a geração de renda e infraestrutura social básica em algumas das re-giões mais pobres do País, e já vêm sendo adaptados por outros países. Atualmente, a nova gera-ção de projetos está abrindo os mercados nacional e internacio-nal para os produtores rurais .

Foto

: Fer

nan

do

Biz

erra

Jr.

/BG

Pre

ss/B

anco

Mu

nd

ial

O Banco Mundial no Brasil

9

Programa Bolsa Família FED

Segunda Fase

Financiamento: US$ 200 milhões

Aprovação: 16 de setembro de 2010

Ministério do Desenvolvimento Social

Reforço da capacidade em três áreas princi-

pais: o cadastramento de beneficiários, a

gestão de benefícios e o acompanhamento

das condicionalidades; consolidação do siste-

ma de monitoramento e avaliação do progra-

ma; e integração de outros programas de

proteção social com o Bolsa Família.

Proacre AC

Financiamento: US$ 120 milhões

Aprovação: 18 de dezembro de 2008

Secretaria de Planejamento do Acre

Fornecimento de serviços básicos de saúde,

educação e extensão agrícola para comunida-

des isoladas. Promoção de inclusão social e

econômica em áreas rurais e apoio à capaci-

dade de empreendimento em comunidades

urbanas de baixa renda.

Educar PE

Financiamento: US$ 154 milhões

Aprovação: 14 de abril de 2009

Secretaria de Educação de Pernambuco

Melhoria da infraestrutura e dos equipamen-

tos escolares, assim como a qualidade e a

disponibilidade de professores. Modernização

e operacionalização do sistema de monitora-

mento de estudantes e implementação do

Sistema de Avaliação da Educação de Per-

nambuco (SAEPE). O programa abordará a

defasagem entre idade e série no ensino

básico, fundamental e médio.

Saúde da Família FED

Financiamento: US$ 83,45 milhões

Aprovação: 25 de abril de 2008

Ministério da Saúde

Aumento do acesso à atenção básica nas

áreas urbanas de grandes municípios; melho-

ria da qualidade técnica e da satisfação dos

pacientes com a atenção primária; e aumento

da eficiência e efetividade dos provedores de

serviços de saúde da família.

Qualisus Rede FED

Financiamento: US$ 235 milhões

Aprovação: 29 de janeiro de 2009

Ministério da Saúde

Desenvolvimento de redes regionais de saú-

de, com a melhoria da qualidade e da eficiên-

cia de hospitais e centros de saúde locais,

assim como de sistemas de transporte e de

logística importantes para o atendimento nas

regiões e grupos selecionados.

Microbacias II SP

Financiamento: US$ 78 milhões

Aprovação: 25 de maio de 2010

Secretaria de Agricultura de São Paulo

Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo

Promoção do desenvolvimento rural susten-

tável e a competitividade agrícola, aumentan-

do as oportunidades de emprego e renda para

cerca de 22 mil pequenos agricultores e suas

famílias e populações rurais vulneráveis.

Uma Parceria de Resultados

10

Aids SUS FED

Financiamento: US$ 67 milhões

Aprovação: 18 de maio de 2010

Ministério da Saúde

Melhorar a vigilância, a prevenção e o contro-

le das DSTs e HIV/aids entre os grupos sob

maior risco. O projeto tornará mais eficiente a

gestão dos programas anti-retrovirais, ligan-

do a alocação de recursos a resultados, apoi-

ando ações descentralizadas do Governo e de

organizações da sociedade civil e também

aportando capacitação e inovação.

Brasília Sustentável DF

Financiamento: US$ 57,64 milhões

Aprovação: 25 de agosto de 2005

Secretaria de Desenvolvimento Urbano e

Meio Ambiente do Distrito Federal

Urbanização de habitações irregulares e

redução da poluição hídrica e melhoria da

qualidade de vida nas comunidades de Águas

Lindas e Vicente Pires. Proteção do Parque

Nacional de Brasília por meio de coleta de

resíduos sólidos.

Projeto Rio Rural RJ

Financiamento: US$ 39,52 milhões

Aprovação: 10 de setembro de 2009

Secretaria de Agricultura do RJ

Aumento da renda e melhoria das condições

de vida de aproximadamente 150 mil pessoas,

com mais acesso à infraestrutura socioeconô-

mica básica, maior produtividade e conectan-

do os agricultores a mercados consumidores.

Pará Rural PA

Financiamento: US$ 60 milhões

Aprovação: 12 de dezembro de 2005

Secretaria Especial de Produção do Pará

Geração de renda em áreas degradadas do

Estado, promoção de atividades na área

fundiária e de zoneamento. Fornecimento de

recursos de contrapartida para investimentos

pequenos e médios de associações de produ-

tores em áreas degradadas.

Comunidades Duráveis AP

Financiamento: US$ 4,8 milhões

Aprovação: 7 de dezembro de 2004

Adapa—Amapá

Redução da pobreza urbana e rural por meio

de melhor acesso a serviços sociais, à infraes-

trutura básica, a atividades produtivas que

preservam o meio ambiente e ao crédito.

Criação de capital social, com treinamento e

participação de grupos minoritários nas deci-

sões do projeto.

Projeto Alto Solimões AM

Financiamento: US$ 24,25 milhões

Aprovação: 26 de fevereiro de 2008

Secretaria de Planejamento do Amazonas

Melhoria das condições sociais e econômicas

com o uso sustentável dos recursos naturais,

beneficiando 230 mil habitantes da região de

Alto Solimões com um maior acesso a servi-

ços básicos de água e saúde para as comuni-

dades do interior do Amazonas.

O Banco Mundial no Brasil

11

Projetos de Redução da Pobreza Rural no Nordeste

Os projetos de redução da pobreza rural (PCPRs) no Nordeste adotam uma abordagem comunitá-

ria, na qual as associações locais decidem sobre as necessidades de investimento, financiam os

investimentos e determinam os contratos. Essas associações asseguram metas simples e mensurá-

veis de redução da pobreza, transparência e difusão das melhores práticas entre os membros da

comunidade. Nome Financiamento Aprovação Estado

Sergipe Integrado US$ 20,8 milhões 23 de setembro de

2008 SE

Cooperar II US$ 20,9 milhões 25 de novembro de

2008 PB

Produzir II e III US$ 54,35 milhões 28 de julho de 2009 BA

Programa Desenvolvi-

mento Solidário I e II US$ 45 milhões 18 setembro de 2007 RN

Uma Parceria de Resultados

12

Criança brinca de amarelinha na creche

Qui Lombinho em Salvador, Bahia

Foto

: Ale

jan

dro

Lip

szyc

/ Ban

co M

un

dia

l

Projeto Integrado de BA

Gestão de Água e Saúde

Financiamento: US$ 60 milhões

Aprovação: 2 de novembro de 2010

Secretaria de Planejamento da Bahia

Expansão do acesso à água potável, ao sanea-mento e à atenção básica de saúde nos muni-cípios mais atingidos por doenças intestinais infecciosas, por meio de intervenções selecio-nadas nas áreas de saúde e água, entre as quais: campanhas de vacinação, estabeleci-mento de equipes de saúde da família e expansão e melhoria da qualidade e da efici-ência dos serviços de saúde materna e neona-tal em 25 hospitais selecionados no estado; gestão adequada dos recursos hídricos e construção de sistemas de abastecimento de água e de módulos de saneamento simplifica-dos nas áreas rurais. Ampliação da capacida-de técnica do governo para modernização dos setores de saúde, água e planejamento.

Bra

sil m

ais

Sustentável O apoio do Banco Mundial

para um Brasil sustentá-vel é direcionado à melhoria da qualidade de vida por meio da prestação de melhores serviços à população em áreas urbanas e rurais, e de uma gestão efici-ente dos abundantes recursos naturais do Brasil.

Nos últimos anos, o Brasil obte-ve importantes progressos na proteção e desenvolvimento sustentado da Amazônia e de outros biomas, além da gestão de recursos hídricos. No entan-

to, saneamento e controle da poluição ainda são grandes desa-fios. O Brasil também tem avan-çado em programas de habitação e eletrificação rural, bem como na legislação ambiental.

O Banco vem respondendo aos pedidos de apoio dos governos Federal, estaduais e municipais que aliam proteção ambiental e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e desenvolveu uma estratégia específica para a Ama-zônia (veja quadro na página 6).

Fo

to: Z

ig K

och

/Ban

co M

un

dia

l O Banco Mundial no Brasil

13

SEM-DPL FED

Financiamento: US$ 1,3 bilhão

Aprovação: 5 de março de 2009

Ministério da Fazenda

Ministério do Meio Ambiente

O Primeiro Empréstimo Programático para

Desenvolvimento de Políticas de Gestão

Ambiental Sustentável impulsiona políticas

públicas como ações para aumentar o valor

econômico da floresta em pé, e instrumentos

econômicos, como o aumento do perfil ambi-

ental de fontes de financiamento como o

BNDES.

Progerirh CE

Financiamentos: US$ 103 milhões

US$ 136 milhões

Aprovação: 18 de dezembro de 2008

6 de janeiro de 2000

Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará

O Projeto de Gerenciamento Integrado de

Recursos Hídricos do Estado do Ceará busca

consolidar o sistema de gestão de recursos

hídricos do Estado e seus instrumentos, e ao

mesmo tempo apoia o aumento do abasteci-

mento de água para usos múltiplos.

Projeto Águas Limpas ES

Financiamentos: US$ 71,5 milhões

US$ 36 milhões

Aprovação: 24 de fevereiro de 2009

1 de julho de 2004

CESAN, SEAMA—Espírito Santo

Instalações de coleta e tratamento de esgoto

e expansão do sistema de tratamento de

esgoto da Grande Vitória. Elaboração do

plano diretor de saneamento para a região

metropolitana, ampliando a capacidade de

captação de água e das usinas de tratamento

e a eficiência do abastecimento da CESAN.

Gestão Sustentável PE

dos Recursos Hídricos

Financiamento: US$ 190 milhões

Aprovação: 14 de janeiro de 2010

Secretaria de Recursos Hídricos de PE

Melhorar os serviços de água e saneamento

para a população residente na bacia do Rio

Capibaribe e a Região Metropolitana do

Recife, por meio de melhor gestão e desen-

volvimento institucional. Melhoria da eficiên-

cia do abastecimento de água e saneamento.

Expansão dos serviços de água e saneamento.

Mananciais do Alto Tietê SP

Financiamento: US$ 104 milhões

Aprovação: 9 de julho de 2009

CDHU—São Paulo

Proteção e recuperação de áreas ambiental-

mente sensíveis e degradadas nas bacias

secundárias. Tratamento das principais fon-

tes poluidoras dos reservatórios. Oferecimen-

to de serviços integrados de abastecimento

de água e saneamento para a população de

baixa renda. Urbanização de habitações

irregulares.

Reágua SP

Financiamento: US$ 64.5 milhões

Aprovação: 4 de maio de 2010

Secretaria de Saneamento e Energia de SP

Aumentar a disponibilidade de água limpa nas

cinco bacias hidrográficas de São Paulo que

sofrem extrema escassez de água (Piracicaba/

Capivari/Jundiaí, Alto Tietê, Sapucaí Mirim/

Grande, Mogi Guaçu e Sorocaba/Médio Tie-

tê), dando prioridade a intervenções voltadas

à população de baixa renda.

Uma Parceria de Resultados

14

Recuperação do Bacanga MA

Financiamento: US$ 35,64 milhões

Aprovação: 17 de julho de 2008

Prefeitura de São Luís

Aumento da competitividade econômica em

áreas específicas, incluindo o turismo, a pre-

servação da herança cultural e o complexo

portuário-industrial. Melhorias no saneamen-

to e abastecimento de água e apoio para a

reintegração de áreas informais. Reabilitação

da Represa do Bacanga contra inundações.

Gestão de Recursos Hídricos RN

Financiamento: US$ 35,9 milhões

Aprovação: 18 de setembro de 2007

Secretaria do Meio Ambiente e Recursos

Hídricos do Rio Grande do Norte

Aperfeiçoar e expandir a infraestrutura básica

de fornecimento de água nas áreas rurais de

baixa renda, compreendendo a reabilitação e

expansão das redes de abastecimento de

água potável e melhoria de sistemas de irriga-

ção. Fortalecimento institucional e gestão

dos recursos hídricos.

Projeto Lagoas do Norte PI

Financiamento: US$ 31,13 milhões

Aprovação: 27 de março de 2008

Prefeitura de Teresina

Melhoria das condições de vida para 100 mil

habitantes que vivem às margens de lagoas

situadas na zona norte de Teresina com o

aumento do abastecimento de água e sanea-

mento.

Viver Melhor II BA

Financiamento: US$ 49,3 milhões

Aprovação: 6 de dezembro de 2005

Companhia de Desenvolvimento Urbano do

Estado da Bahia

Provisão de infraestrutura urbana para comu-

nidades de baixa renda de Salvador e outras

cidades. Intervenções de escoamento, estra-

das, pavimentação, água e saneamento,

manejo dos resíduos sólidos. Investimentos

sociais, como o fortalecimento de organiza-

ções locais, geração de renda, instalações

como creches e postos de saúde.

Desenvolvimento TO

Sustentável do Tocantins

Financiamento: US$ 60 milhões

Aprovação: 9 de dezembro de 2003

Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

Estabelecimento e fortalecimento de planeja-

mento participativo multissetorial nos níveis

regional e municipal. Expansão do sistema

estadual de proteção ambiental; aprimora-

mento dos instrumentos de zoneamento

agroecológico; consolidação das áreas de

conservação já existentes e criação de novas.

Melhoria das estradas vicinais, acesso das

comunidades rurais aos mercados.

Projeto Prometrópole PE

Financiamento: US$ 46 milhões

Aprovação: 24 de abril de 2003

COMPESA—Pernambuco

Melhoria da qualidade de vida de 1,2 milhão

de moradores de áreas irregulares da Região

Metropolitana de Recife, aumentando o

acesso a serviços de água, saneamento, habi-

tação, transporte e escoamento.

O Banco Mundial no Brasil

15

Programa de Desenvolvimento Municipal do Rio Grande do Sul

O programa busca fomentar a competitividade das cidades e da região e fortalecer a capacida-

de municipal de gerar renda e empregos, melhorando ao mesmo tempo serviços de infraestru-

tura urbana, como saneamento e transporte.

Nome Financiamento Aprovação Cidade

Uruguaiana Vencerá US$ 6,83 milhões 23 de julho de 2008 Uruguaiana

Santa Maria 2020 US$ 13,95 milhões 23 de dezembro de

2008 Santa Maria

Projeto Rio Grande US$ 8,1 milhões 7 de julho de 2009 Rio Grande

Bagé Rainha da

Fronteira US$ 6,6 milhões 23 de julho de 2008 Bagé

Pelotas Polo do Sul US$ 18,9 milhões 15 de janeiro de 2008 Pelotas

Fo

to: S

cott

Wal

lace

/Ban

co M

un

dia

l

Comunidade de baixa renda em Salvador, Bahia, exemplo de áreas prioritárias para

intervenções de urbanização e saneamento do projeto Viver Melhor II.

Uma Parceria de Resultados

16

Programas Especiais de Doação

Nome Doação

(US$ mi) Aprovação

Estado/

Entidade

Pro-

grama

Projeto de Biodiversidade do

Rio Grande do Sul 5 22/12/2009 RS GEF

Projeto de Consolidação Institucional e

Tranversalização da Biodiversidade Nacional 22 31/01/2008 FED GEF

Projeto Florestas para Vida 4 18/11/2008 ES GEF

Co-geração de Resíduos de Madeira em Lages 7,5 18/01/2007 Lages Ecoe-

nergia CF

Restauração de Ecossistemas em Matas

Ciliares 7,75 21/06/2007 SP GEF

Co-geração de Bagaço de Cana 0,55 1/12/2005 Ecoenergy CF

Geração no Aterro Nova Gerar—RJ 18,52 03/12/2008 Nova Gerar FC

Conservação e Gerenciamento da Caatinga -

Mata Branca 10 26/06/2007 FED, BA, CE GEF

Conservação da Biodiversidade

Bonito/Rio Mimosa 0,7 27/06/2007 MS GEF

AquaBio – Gerenciamento de Recursos Aquá-

ticos na Amazônia 7,18 13/06/2006 FED GEF

Projeto Plantar - MG - 04/09/2002 Plantar FC

Gerenciamento de Ecossistemas no

Norte-Nordeste Fluminense 6,73 31/05/2005 RJ GEF

Iniciativa Cerrado Sustentável 13 18/03/2010 GO, TO, ICM-

Bio, Funbio GEF

Reflorestamento com Espécies Nativas nos

Reservatórios da AES-Tietê 4,9 29/09/2010 SP FC

Projeto de Transporte Sustentável e

Qualidade do Ar 8,53 29/12/2009

Belo Horizon-

te, Curitiba,

São Paulo

GEF

Legenda: GEF: Fundo para o Meio Ambiente Global

FC: Financiamento de carbono

FED: Federal

O Banco Mundial no Brasil

17

PNMA II FED

Financiamento: US$ 24,3 milhões

Aprovação: 22 de setembro de 2009

Ministério do Meio Ambiente

A Fase dois do Programa Nacional de Meio

Ambiente II busca Reforçar a capacidade de

gestão ambiental das instituições ambientais

no âmbito Federal, estadual e municipal, e a

gestão integrada de ativos ambientais.

Projeto Capibaribe Melhor PE

Financiamento: US$ 32,76 milhões

Aprovação: 20 de dezembro de 2007

Prefeitura do Recife

Melhorias de moradia, saúde, educação e

emprego com mais e melhores serviços públi-

cos urbanos nas áreas de baixa renda do

Recife. Investimentos na qualidade dos espa-

ços urbanos ao longo das margens dos rios;

regularização de propriedade e abastecimen-

to de água e saneamento nas comunidades

informais.

Projeto Água Viva MG

Financiamento: US$ 17,27 milhões

Aprovação: 21 de março de 2007

Prefeitura de Uberaba—CODAU

Tratamento de 100% do esgoto coletado e

prevenção de enchentes na cidade por meio

de macrodrenagem. Aumento da eficiência e

qualidade do serviço de abastecimento de

água. Assist. Técnica para a FED

Sustentabilidade Ambiental

Financiamento: US$ 8 milhões

Aprovação: 15 de setembro de 2005

Ministério do Meio Ambiente

Fortalecimento do sistema de gerenciamento

ambiental, incluindo a definição de indicado-

res e fortalecendo a capacidade gerencial do

Ministério do Meio Ambiente. Melhoria do

sistema de conservação da biodiversidade o

uso sustentável dos recursos naturais (agenda

verde); do sistema de riscos ambientais por

produtos perigosos (agenda marrom); e do

sistema de recursos hídricos (agenda azul).

Assistência Técnica FED

para o Setor Habitacional

Financiamento: US$ 4 milhões

Aprovação: 10 de novembro de 2005

Ministério das Cidades

Apoio à política habitacional, com recursos

para a reorganização do Ministério das Cida-

des. Desenvolvimento do mercado financeiro

da habitação e melhoria do arcabouço legal e

regulatório para empréstimos habitacionais.

Desenvolvimento urbano e territorial.

Uma Parceria de Resultados

18

Gestão de Resíduos FED

Sólidos e Financ. de Carbono

Financiamento: US$ 50 milhões

Aprovação: 2 de novembro de 2010

Caixa Econômica Federal

Fortalecimento da capacidade da CEF para

planejar produtos de empréstimo para o setor

de resíduos sólidos, preparação e gestão de

projetos de financiamento de carbono e

estruturação de operações mistas.

Fo

to: C

hri

stia

n K

nep

per

/ E

mb

ratu

r

Competitivo Brasil mais

O crescimento sustentado e de longo prazo requer

uma base ampla, com a parti-cipação ativa do setor privado e a criação de um ambiente adequado e oportunidades de investimento. Para ajudar o País a atingir esses objetivos, o Bird trabalha com os gover-nos federal, estaduais e muni-cipais, em coordenação com a Corporação Financeira Inter-nacional (IFC), o braço do Gru-po Banco Mundial para o setor privado.

O apoio do Banco para au-

mentar a produtividade e os inves-timentos se concentra em tornar mais eficientes a infraestrutura e a regulação da concorrência, refor-çar o setor financeiro, alcançar u-ma moderna política de inovação e um ambiente mais favorável para o desenvolvimento empresarial, es-pecialmente para empresas de pequeno e médio porte.

O Banco também apoia os esforços nas áreas de seguridade social e reforma fiscal, base para um me-lhor desempenho social, fiscal e macroeconômico no Brasil.

O Banco Mundial no Brasil

19

Trens e Sinalização SP

Financiamento: US$ 112,91 milhões

US$ 550 milhões

Aprovação: 21 de setembro de 2010

1 de maio de 2008

Sec. de Transportes Metropolitanos de SP

Aumento da capacidade de transporte de

linhas selecionadas de trens e metrô em SP,

com benefícios para a população de baixa

renda, e melhor eficiência e competitividade

da cidade.

Projeto Pró-Vicinais SP

Financiamento: US$ 326,78 milhões

US$ 166,65 milhões

Aprovação: 3 de agosto de 2010

9 de julho de 2009

Dep. de Estradas de Rodagem de SP

Reabilitação de até 12 mil quilômetros de

estradas vicinais pavimentadas, melhorando a

eficiência do sistema. Fortalecimento institu-

cional da administração rodoviária do estado.

Parceria pelo MG Desenvolvimento II

Financiamentos: US$ 461 milhões

US$ 976 milhões

Aprovação: 6 de abril de 2010

1 de maio de 2008

Secretaria de Planejamento de MG

Implementação da segunda geração do pro-

grama ‘Estado de Resultados’, ampliando a

oferta e a melhoria da qualidade e da eficiên-

cia de serviços e bens públicos, reforçando os

avanços fiscal e macroeconômico e incenti-

vando o crescimento econômico e a redução

da pobreza no Estado.

Projeto de Transporte FED

Rodoviário

Financiamento: US$ 501,25 milhões

Aprovação: 6 de junho de 2006

Ministério dos Transportes

Melhoria da qualidade dos gastos públicos no

setor rodoviário, por meio de contratos com

base em resultados e da capacitação do

DNIT. Apoio na descentralização progressiva

da rede rodoviária federal para os estados.

Linha 5 do Metrô SP

Financiamento: US$ 650,4 milhões

Aprovação: 20 de abril de 2010

Sec. de Transportes Metropolitanos de SP

Aquisição e instalação de pelo menos 26

novos trens e equipamentos de sinalização,

bem como portas de plataforma para todas as

estações da Linha 5. Assistência técnica para

a realização de estudos para apoiar a estraté-

gia de mudanças climáticas do Metrô e avaliar

o impacto da Linha 5 sobre as emissões de

gases com efeito estufa.

Energia + FED

Financiamento: US$ 495 milhões

Aprovação: 10 de julho de 2010

Eletrobras

Melhorar a qualidade dos serviços de forneci-

mento, reduzir as perdas de energia elétrica e

aumentar a sustentabilidade de seis compa-

nhias de distribuição de energia do Sistema

Eletrobras: Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí,

Rondônia e Roraima, beneficiando cerca de

três milhões de pessoas.

Uma Parceria de Resultados

20

MS Forte MS

Financiamento: US$ 300 milhões

Aprovação: 4 de maio de 2010

Agência Estadual de Gestão de Empreendi-

mentos de Mato Grosso do Sul

Reabilitação de cerca de 750 km e pavimenta-

ção de 450 km de estradas estaduais, para

melhorar as ligações entre as regiões nordes-

te e sul do Estado. Fortalecimento institucio-

nal da capacidade ambiental do Estado.

Segunda Fase da SP

Linha 4 do Metrô

Financiamentos: US$ 130 milhões

Aprovação: 4 de maio de 2010

Sec. de Transportes Metropolitanos de SP

Completar quatro estações iniciadas durante

a Fase 1 (São Paulo-Morumbi, Fradique Couti-

nho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie),

construir uma nova estação (Vila Sônia) com

seu túnel de acesso e instalar os sistemas

necessários para pôr em operação essas

estações.

PET II RJ

Financiamento: US$ 211,7 milhões

Aprovação: 9 de julho de 2009

Secretaria de Transportes do Estado do RJ

O Programa Estadual de Transportes envolve

a aquisição de um mínimo de trinta trens

elétricos e o fornecimento de assistência

técnica para a Secretaria Municipal de Trans-

portes do Rio de Janeiro para a realização de

estudos sobre tarifas, atualização da política

de transporte integrado e o plano diretor de

gestão do uso do solo e da qualidade do ar.

Premar BA

Financiamento: US$ 100 milhões

Aprovação: 14 de novembro de 2006

Secretaria de Transportes da Bahia

O Projeto Integrado de Gestão das Rodovias

Estaduais da Bahia busca aumentar a eficiên-

cia do uso da infraestrutura rodoviária com

obras de reabilitação, recapeamento, segu-

rança e recuperação ambiental, e o fortaleci-

mento da capacidade das instituições estadu-

ais.

Gestão Multissetorial DF

Financiamento: US$ 130 milhões

Aprovação: 9 de abril de 2009

Secretaria de Planejamento do DF

Melhoria na administração e prestação de

contas do setor público, com práticas de

gestão por resultados e aperfeiçoamento do

controle fiduciário. Modernização do sistema

educacional, descentralização e integração do

atendimento de saúde e fortalecimento do

transporte público.

Crescimento Integrado II CE

Financiamento: US$ 240 milhões

Aprovação: 30 de setembro de 2008

Secretaria de Planejamento do Ceará

Ampliação de avanços sociais e modernização

institucional do Estado em gestão pública,

educação, saúde, gestão de recursos hídricos

e saneamento; e ambiente para negócios e

inovação.

O Banco Mundial no Brasil

21

Cidades do Ceará CE

Financiamento: US$ 46 milhões

Aprovação: 24 de fevereiro de 2009

Secretaria das Cidades do Ceará

Melhoria da infraestrutura nos municípios do

Cariri, abrangendo transporte, um aterro

sanitário regional, drenagem, modernização

dos centros urbanos e apoio ao turismo.

Estabelecimento do Geoparque Araripe.

Assistência Técnica FED

no Setor Energético

Financiamento: US$ 12,12 milhões

Aprovação: 24 de junho de 2003

Ministério de Minas e Energia

Implementação do programa de reformas nos

setores de eletricidade e gás. Desenvolvimen-

to de mercados e regulação. Aumento do

acesso e disponibilidade de eletricidade, gás

natural e GLP, inclusive por meio de reformas

tarifárias. Fortalecimento da estrutura ambi-

ental do setor. Planejamento de expansão.

Santos Novos Tempos SP

Financiamento: US$ 44 milhões

Aprovação: 24 de novembro de 2009

Prefeitura de Santos

Reforço da capacidade institucional do muni-

cípio para oferecer mais e melhores serviços

públicos. Revitalização da zona noroeste da

cidade. Elaboração de estudos para revitaliza-

ção da cidade portuária; produção de estudos

de desenvolvimento econômico regional;

prevenção de riscos de deslizamentos em

encostas próximas à zona noroeste da cidade;

aumento de áreas verdes urbanas.

Crianças em creche do bairro de Alaga-

dos, em Salvador. A escola foi financia-

da pelo projeto Produr para ajudar a

erradicar o trabalho infantil. As ações

iniciadas pelo projeto vem sendo conti-

nuadas pelo Viver Melhor II, do Governo

da Bahia.

Foto

: Ale

jan

dro

Lip

szyc

/Ban

co M

un

dia

l

Uma Parceria de Resultados

22

Brasil mais

Sólido O crescimento duradouro

e vigoroso do Brasil pre-cisa estar sustentado sobre sólidos fundamentos econô-micos. O País obteve enormes avanços nas últimas décadas, com a estabilização da econo-mia, a responsabilidade fiscal, a política de metas de inflação e o câmbio flutuante.

Graças a esses fundamentos e ao seu forte mercado domésti-co, o Brasil foi um dos países menos afetados pela crise financeira internacional de 2008-2009.

O Banco é parceiro do Brasil nessas conquistas, e, atualmente, trabalha fortemente com os estados, em coordenação com o Tesouro Na-cional, para consolidar o federalis-mo fiscal, melhorar a gestão públi-ca e ajudar esses governos a read-quirir capacidade de investimento e de fornecimento de serviços à população, construindo uma base sólida para o crescimento.

Há grandes desafios, como a quali-dade dos gastos públicos, a previ-dência social e a modernização das administrações públicas em todos os níveis.

Fo

to: T

ho

mas

Sen

net

t/B

anco

Mu

nd

ial

O Banco Mundial no Brasil

23

PARSEP II FED

Financiamento: US$ 5 milhões

Aprovação: 13 de fevereiro de 2007

Ministério da Previdência Social

O Projeto de Assistência Técnica para a Refor-

ma Previdenciária Estadual busca melhorar a

gestão dos Regimes Próprios de Previdência

Social (RPPS) por meio da atualização de

cadastros e da tecnologia de informação, bem

como do apoio à capacitação institucional dos

governos para administrar os sistemas.

Assistência Técnica FED

para Crescimento Equitativo

Financiamento: US$ 12,12 milhões

Aprovação: 8 de julho de 2004

Ministério da Fazenda

Apoio para a redução dos custos de logística,

estruturação de sistemas de regulamentação

e implementação do plano estratégico de

rodovias. Melhoria do ambiente para negó-

cios, processos antitruste, fortalecimento da

Lei de Falências. Aumento da eficiência finan-

ceira por meio da promoção de competição

no setor bancário e implementação da Lei de

Inovação.

Foto

: Clá

ud

io L

ara

Vista do Ministério da Fazenda no Rio. O Banco e o Ministério têm uma exten-sa parceria, inclusive em apoio à susten-tabilidade fiscal nos estados.

Consolidação Fiscal RJ

para Crescimento e Eficiência

Financiamento: US$ 1,045 bilhão

Aprovação: 1 de julho de 2010

Secretaria da Fazenda da Cidade do Rio de

Janeiro

Promover o crescimento econômico por meio

do apoio à política fiscal da Cidade, liberando

espaço para investimentos, aumentando a

qualidade dos serviços de saúde e educação,

simplificando o processo de abertura de

empresas, e modernizando a gestão pública.

Melhorias na receita e maior eficiência em

gastos; expansão do acesso aos serviços de

saúde da família e de cuidados emergenciais,

e aumento da qualidade na educação infantil

e básica. Reformas nos processos de registro

de empresas, planejamento de despesas e

gestão por resultados de médio prazo, assim

como criação de um marco institucional para

parcerias público-privadas em infraestrutura e

fornecimento de serviços.

Pró-Gestão RJ

Financiamento: US$ 18,67 milhões

Aprovação: 26 de agosto de 2010

Secretaria de Planejamento do RJ

Criação de indicadores de desempenho do

setor público para aprimorar projetos estraté-

gicos, permitindo avaliar o impacto e aumen-

tar a transparência. Modernização da gestão

patrimonial imobiliária, previdenciária, e dos

sistemas de saúde. Fortalecimento da capaci-

dade de gestão educacional.

Uma Parceria de Resultados

24

O Banco Mundi-al é uma coo-

perativa de 187 paí-ses que financia projetos para o de-

senvolvimento social e econômi-co de seus membros. Fundado em 1944, é uma das maiores fon-tes de apoio ao desenvolvimento no mundo.

A missão do Banco é combater a pobreza com resultados duradou-ros nos países em desenvolvimen-to. Para tal, o Banco providencia recursos, produz e compartilha conhecimentos e promove parce-rias.

Qual é a diferença entre “Bird”, “Banco Mundial” e “Grupo Ban-co Mundial”?

O Grupo Banco Mundial é forma-do por diversas partes: O Bird (Banco Internacional para Re-construção e Desenvolvimento) financia projetos em países de renda média, como o Brasil, e é a maior agência do Grupo. Em con-junto com a Associação Interna-cional para o Desenvolvimento (AID), forma o que é tradicional-mente conhecido como “Banco Mundial”. A AID faz doações e empréstimos sem juros para os

países mais pobres do mundo.

Já o “Grupo Banco Mundial” é formado pelo Bird, a AID e outras três agências: a Corporação Fi-nanceira Internacional (IFC - que trabalha com o setor privado), a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (AMGI - que faz seguros para investimentos), e o Centro Internacional para Arbitra-gem de Disputas sobre Investi-mentos (CIADI - que julga dispu-tas sobre investimentos). As cinco agências trabalham em conjunto pelo objetivo comum da redução da pobreza e o desenvolvimento social e econômico.

Quem são os proprietários do Banco Mundial?

Os 187 países-membros do Banco Mundial são seus proprietários. Eles são representados por 25 Diretores Executivos que apro-vam projetos e revisam as opera-ções e políticas do Banco no dia-a-dia. A maior parte dos diretores representa diversos países. O grupo de nove países do qual o Brasil faz parte (Colômbia, Ecua-dor, Filipinas, Haiti, Panamá, Re-pública Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname) detém 3,59% dos votos da instituição.

O que é o Banco Mundial?

O Banco Mundial no Brasil

25

Departamento do Brasil SCN, quadra 2, lote A, 7o andar Edifício Corporate Financial Center Brasília, DF 70712-900 Tel.: (61) 3329-1000 www.bancomundial.org.br

Oportunidades para todos

top related