aula_3-_sangue_-_10-04-2013
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FISIOLOGIA DO GLÓBULO
RUBRO
FISIOLOGIA HUMANA
O eritrócito foi um dos primeiros elementos a ser observado através do microscópio em 1723.
Durante muito tempo foi considerada uma célula sem importância.
Só no fim do séc. XX se compreendeu que a função do eritrócito, para além das trocas de O2 e CO2 incluíam trocas de NO e clearence imune e de outros componentes sanguíneos solúveis tais como as citoquinas
GLÓBULO RUBRO
O eritrócito é uma célula sem núcleo constituída por uma membrana que tem como função principal servir de invólucro para a Hemoglobina e um sistema enzimático que lhe permite sobreviver durante cerca de 120 dias em circulação
GLÓBULO RUBRO •A principal função do eritrócito é o transporte do oxigénio para os tecidos e a eliminação do anidrido carbónico resultante dos processos de catabolismo.
•Esta função é desempenhada pelo constituinte principal do eritrócito – a hemoglobina
GLÓBULO RUBRO Diâmetro – 7.5 - 8.7 µm VGM – 90 fl Área – 136 µm2
Em repouso a célula tem a forma de um disco bicôncavo
GLÓBULO RUBRO
A forma depende de forças múltiplas
•Ambiente da célula
•Estado metabólico
•Idade
GLÓBULO RUBRO Pelo menos 3 conjuntos de circunstâncias resultam numa forma esférica do eritrócito:
Tumefacção osmótica – quando em soluções hipotónicas a célula adquire água fica tumefacta e depois esférica
Transformação discócito-equinócito – quando há deplecção do ATP intracelular, quando há aumento do cálcio intracelular, aumento do pH
Transformação discócito estomatócito – quando os eritrócitos são expostos a diminuição do pH ou fenotiazinas
GLÓBULO RUBRO
GLÓBULO RUBRO – Membrana
Funções da membrana o Manter a forma o Suporte para antigénios o Transporte de iões
A deformabilidade de uma célula depende da membrana e do conteúdo do citoplasma, contudo o citoplasma do eritrócito normal actua como um liquido ideal e em condições fisiológicas tem uma viscosidade muito baixa
A forma e deformabilidade do eritrócito são largamente determinadas pela sua membrana
GLÓBULO RUBRO O glóbulo rubro contém membrana em excesso suficiente para permitir deformabilidade
GLÓBULO RUBRO–Membrana A membrana do glóbulo rubro é constituída por
o Lipideos 40% o Proteínas 52% o Hidratos de Carbono 8%
GLÓBULO RUBRO–Membrana
Os lipideos da membrana têm como função: o Fornecer continuidade física o Servir de suporte às proteínas transmembranares
GLÓBULO RUBRO – Membrana Os lipideos da membrana são de 2 tipos:
o Colesterol não esterificado o Fosfolipideos
GLÓBULO RUBRO–Membrana Os fosfolípideos contendo colina:
Fosfatidilcolina
Esfingomielina
Glicolípideos
estão preferencialmente distribuídos na parte externa da membrana
GLÓBULO RUBRO–Membrana Fosfatidiletanolamina
Fosfatidilserina
Fosfatidilinositol
estão preferencialmente distribuídos na parte interna da membrana
GLÓBULO RUBRO–Membrana A assimetria dos lipideos da membrana é mantida por 2 transportadores:
Flipase – translocase dependente do ATP que rapidamente transporta fosfatidilserina e etalonamina da parte externa para a parte interna
Flopase – move os fosfolipideos mais lentamente no sentido inverso
A interferência com estes transportadores leva a aumento de fosfatidilserina na parte externa com aumento do potencial trombogénico
GLÓBULO RUBRO–Membrana
O colesterol está e equilíbrio com o colesterol não esterificado plasmático.
O conteúdo em colesterol da membrana é influenciado pelos níveis de colesterol plasmático e pela actividade da enzima lecitina colesterol aciltransferase (LCAT) e ácidos biliares.
Doentes com doença hepática, com níveis alterados de LCAT acumulam excesso de lipídeos na membrana eritrocitária resultando em alterações da morfologia (células em alvo) e por vezes diminuição da sobrevida média.
GLÓBULO RUBRO–Membrana
A análise bidimensional mostra a membrana constituída por mais de 100 proteínas diferentes
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteínas da Membrana A análise das proteínas em
electroforese em gel de poliacrilamida após dissolução com SDS mostra a presença de 12 proteínas.
Com a coloração pelo azul de Coomassie as proteínas são numeradas de 1 a 8.
Com a coloração pelo PAS as bandas são numeradas de 1 a 4
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteínas da Membrana o Proteínas transmembranares ou
Integrinas o Proteínas do citoesqueleto ou
periféricas
GLÓBULO RUBRO–Membrana
Proteínas Integrais o Proteína Banda 3 o Glicoforinas A B C D
Transporte de iões
Suporte de antigénios dos grupos sanguíneos
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteína Banda 3
Codificada por um gene localizado no cromossoma 17
Apresenta 3 domínios diferentes: Hidrofilico citoplasmático; Hidrofóbico transmembranar; Acidico terminal
Contem oligonucleotidídeo com actividade atg Ii
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteína Banda 3 tem como funções: o Transporte de aniões
o Ligação física da camada lipidica ao esqueleto da
membrana (proteínas 4.1 e 4.2)
GLÓBULO RUBRO–Membrana Glicoforinas A B C Produtos de genes de cromossomas
diferentes o A e B gene no cromossoma 4 o C gene no cromossoma 2
Domínio extracelular com carga fortemente negativa
GLÓBULO RUBRO–Membrana
o Glicoforina A especificidade atg M N
o Glicoforina B especificidade S s
o Glicoforina C especificidade para o grupo Gerlich
o Glicoforina C interactua com a proteína 4.1 regulando o conteúdo da membrana nesta proteína
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteínas periféricas Situam-se na superfície citoplasmática da camada
lipídica Constituem o esqueleto da membrana Podem ser facilmente libertadas por alteração da força
iónica do meio
GLÓBULO RUBRO–Membrana
Proteínas periféricas Espectrina Actina Proteína 4.1 Aducina Anquirina
GLÓBULO RUBRO–Membrana Espectrina Constituída por 2 subunidades diferentes ο α espectrina gene no cromossoma 1 ο β espectrina gene no cromossoma 14
GLÓBULO RUBRO–Membrana Actina o Filamentos curtos e uniformes modulada
pela tropomiosina e tropomodulina
As terminações dos tetrameros de espectrina associadas aos oligomeros de actina formam uma rede de aspecto hexagonal
GLÓBULO RUBRO–Membrana Proteína 4.1 Codificada por um gene situado no cromossoma 1 o Forma um complexo ternário com a junção actina -
espectrina estabilizando-a
GLÓBULO RUBRO–Membrana Aducina o Proteína que estabiliza a junção actina-espectrina
cuja acção é mediada pelas concentrações de cálcio intracelular
GLÓBULO RUBRO–Membrana Anquirina o Codificada por um gene localizado no cromossoma 8
o Apresenta sítios distintos de ligação à espectrina e
proteína banda 3
GLÓBULO RUBRO–Membrana Deformabilidade da Membrana Papel da espectrina A deformação ocorre com mudança da forma geométrica sem que
haja modificação da área de superfície. Há um rearranjo da rede do esqueleto da membrana
GLÓBULO RUBRO–Membrana Deformabilidade da Membrana
A deformabilidade é influenciada pela
forma e geometria da célula E pela viscosidade citoplasmática (os
componentes lipidicos e as integrinas desempenham uma papel fundamental na manutenção da concentração de hemoglobina na célula)
DOENÇAS DA MEMBRANA
o Defeitos na estrutura vertical da membrana (espectrina, anquirina ou banda 3 ou perda de lípideos) resultam na formação de esferócitos.
o Lesão na rede horizontal de espectrina resulta numa fragmentação mais severa ou em eliptocitose ligeira
DOENÇAS DA MEMBRANA
o Esferocitose hereditária o Eliptocitose hereditária o Estomatocitose hereditária o Piropoiquilocitose hereditária
DOENÇAS DA MEMBRANA
Esferocitose hereditária
É uma doença autossómica dominante em cerca de 75% dos casos e recessiva em 25%
Frequência de 1/2000 na Europa e Estados Unidos
Envolvimento de múltiplos locus de genes por mutações pontuais, delecções e defeitos no processamento do ARN
DOENÇAS DA MEMBRANA
Esferocitose hereditária
A gravidade da doença é muito variável podendo haver casos com hemólise muito ligeira e compensada e casos com hemólise grave e clínica de anemia.
DOENÇAS DA MEMBRANA Esferocitose hereditária
Os esferócitos têm uma área de superfície da membrana reduzida relativamente ao volume e são mais frágeis quando comparados com os glóbulos normais
Esferocitose hereditária
Os defeitos podem estar o Complexo actina- espectrina- banda 3 o Complexo espectrina-proteína 4.1- glicoforina o Conexão entre a dupla camada e a espectrina
Eliptocitose hereditária
oAnomalia estrutural da espectrina
oDeficiência de proteína 4.1
Estomatocitose hereditária
Anomalia da membrana que leva a uma permeabilidade aumentada ao sódio.
Estomatocitose adquirida pode aparecer na doença hepática e em regimes de hiperalimentação (lipideos)
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
A molécula da hemoglobina é composta por 4 cadeias globinicas e 4 grupos heme
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Para a síntese da hemoglobina é necessário: o Adequado fornecimento e libertação de ferro o Adequada síntese de protoporfirina o Adequada síntese de globina
SÍNTESE DA HEMOGLOBINA
SÍNTESE DO HEME A síntese do heme ocorre nas mitocôndrias e citoplasma dos percursores dos eritrócitos.
SÍNTESE DA GLOBINA
HEMATOPOIESE
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
Estrutura primária o Cadeia α 141 aminoácidos o Cadeia β 146 aminoácidos
A substituição de 1 ácido glutâmico por 1 valina na posição 136 da cadeia beta leva à formação de uma hemoglobina anormal HbS
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
Estrutura secundária o 75% forma uma hélice α o 8 elementos de hélice A-H
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Estrutura terciária o Grupos polares exteriores o nicho hidrofóbico para o anel
do heme
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
Estrutura quaternária o cavidade central para o 2,3 DPG o 2 cadeias α e 2 não α unem-se para formar um
tetramero
Para funcionar como meio primário de trocas de O2 e CO2 a Hemoglobina deve preencher 4 critérios: • Ser capaz de transportar grande quantidade de O2
• Ser altamente solúvel
• Captar e libertar O2 a “pressões adequadas”
• Deve ser um bom tampão
oA principal função da hemoglobina é o transporte de O2 para os tecidos e do CO2 para os pulmões
oA mioglobina é uma proteína que contem heme, existente nos músculos esqueléticos e no músculo cardíaco, que apresenta uma afinidade muito maior para o O2
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
Mioglobina
Hemoglobina
Monómero
Curva de dissociação hiperbólica
Tetramero
Curva sigmoidal
Os grupos heme não sofrem oxigenação e desoxigenação simultânea
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Curva de dissociação do O2 da hemoglobina tem uma
forma sigmoidal em contraste com a da mioglobina o que vai permitir uma maior libertação de O2 a nível tecidular
Embora a hemoglobina e a mioglobina fiquem saturadas com O2 à pressão parcial existente nos pulmões, apenas a hemoglobina liberta O2 à pressão parcial a nível tecidular
A curva de saturação da hemoglobina é sigmoidal; é um composto de uma curva de baixa afinidade e alta afinidade
-Inicialmente a Hb está num estado T de baixa afinidade
-A ligação de O2 converte-a num estado R de alta afinidade
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
o P50 do O2 = 26 mm Hg
o Interacção heme - heme
o estado T da forma deoxi o estado R da forma oxi
Perutz traça uma analogia com o apetite
O apetite do heme cresce com a “comida” (O2) e reciprocamente, a perda de oxigénio pelo heme diminui a afinidade para o oxigénio dos restantes grupos heme.
oA hemoglobina é uma molécula alostérica, isto é a sua função e estrutura são influenciadas por outras moléculas
oO 2,3-DPG é o principal controlador da afinidade O2-Hb nos eritrócitos humanos
oO aumento de 2-3-DPG leva a uma diminuição da afinidade para o O2
o O óxido nítrico NO é outro efector alostérico da Hb. Aperda de O2 a nível tecidular resulta na transição da Hb para o estado T e libertação de NO
GLÓBULO RUBRO-Hemoglobina
A transição da forma T (deoxi) para a forma R (oxi) é acompanhada pela rotação dos dimeros αβ ao longo da região de contacto α1β1
A estrutura T é estabilizada por pontes salinas que são quebradas à medida que a molécula passa para a forma R
T R
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina
A ligação de O2 roda as cadeias de globina
Movimento respiratório da hemoglobina
Algumas hemoglobinas de alta afinidade para o O2 ou P50 baixa aparecem por substituição de um aminoácido que leva à perda de ligações que estabilizam o tetrâmero na conformação T
A hemoglobina F liga mal o 2,3-DPG e por isso tem alta afinidade para o O2
O sangue armazenado com níveis mais baixos de 2,3DPG tem maior afinidade para o O2
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Modificações Fisiológicas da
Afinidade da Hb para o Oxigénio
o Aumento de H+, CO2, Cl- , 2,3DPG e temperatura diminuem a afinidade da Hb para o oxigénio fortalecendo as pontes salinas e deslocam a curva para a direita
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Efeito de Bohr O aumento dos hidrogeniões a nível
dos tecidos leva a uma diminuição do pH e da afinidade da hemoglobina para o O2 com libertação do O2 para os tecidos
Este efeito é instantâneo e pode ser localizado a um sítio específico
CO2+H2O HCO3-+H+
Nos pulmões os hidrogeniões são perdidos à medida que a hemoglobina se liga ao oxigénio e o CO2 é eliminado
GLÓBULO RUBRO –Hemoglobina Num adulto normal estão presentes as
seguintes hemoglobinas o Hb A (α2 β2) – 97% o Hb A2 (α2 δ2) –2-3% o Hb F (α2 γ2) –<1%
HEMOGLOBINOPATIAS-
Drepanocitose
Drepanocitose
Drepanocitose
Talassémias
Variação regional
HEMOGLOBINOPATIAS- Modelos de doenças moleculares
HEMOGLOBINOPATIAS- Modelos de doenças moleculares
HEMOGLOBINOPATIAS- Modelos de doenças moleculares
HEMOGLOBINOPATIAS- Modelos de doenças moleculares
HEMOGLOBINOPATIAS- Modelos de doenças moleculares
GLOBULO RUBRO–Metabolismo O Glóbulo rubro necessita de energia para: Manter o ferro da Hb numa forma divalente Manter conc intracelulares elevadas de K Manter conc baixas de Na e Ca Manter os grupos sulfidrilicos das enzimas na
forma reduzida Manter a forma bicôncava da célula
GLOBULO RUBRO–Metabolismo o Se o eritrócito é privado de energia o sódio e o
cálcio intracelular aumentam, o eritrócito adquire a forma esférica e é rapidamente removido da circulação.
o As enzimas existentes no eritrócito maduro são formadas durante a eritropoiese pelas células nucleadas e em menor quantidade pelo reticulócito.
Em condições normais 90% da glicose é consumida na glicólise e 10% no shunt das pentoses
Em condições de stress a contribuição do shunt das pentoses pode ser significativamente aumentada
A energia é conseguida pela metabolização da glicose através de duas vias principais a anaeróbia - Glicólise e a aeróbia – a via das pentoses.
Estas vias geram 4 metabolitos intermediários importantes NADH, NADPH, 2,3 DPG e ATP
Para fornecer oxigénio aos tecidos o eritrócito deve manter:
1 – Uma razão alta entre NADH/NAD para reduzir continuamente a metahemoglobina para hemoglobina reduzida
2 –Uma razão alta entre NADPH/NADP para reduzir o glutatião e proteger o eritrócito contra lesões oxidativas
3 – Manter uma concentração elevada de 2,3 DPG para assegurar um fornecimento óptimo de O2 aos tecidos
4 – Manter a flexibilidade e integridade do eritrócito usando o ATP da glicólise.
GLOBULO RUBRO–Metabolismo A estabilidade da membrana do eritrócito e a
solubilidade da hemoglobina dependem de 4 vias metabólicas dependentes da glicose
Via de EMBDEN-MEYERHOFF (glicólise) VIA DA REDUTASE DA METAHEMOGLOBINA VIA DO FOSFOGLUCONATO (shunt das
pentoses) VIA DE RAPAPORT LUEBERING
GLOBULO RUBRO –Metabolismo o A principal fonte de energia é a glicose A velocidade a que a glicose é metabolizada em
piruvato ou lactato, a que o potássio é bombeado para dentro da célula e a que a metahemoglobina ou o glutatião oxidado é reduzido depende das propriedades das enzimas que catalisam cada reacção, do número de moléculas existente, da temperatura e concentração dos substratos, cofactores, activadores, inibidores e iões de hidrogénio dentro da célula.
GLOBULO RUBRO –Metabolismo o A principal fonte de energia é a glicose que é
metabolizada com ganho de 2 moléculas de ATP
GLOBULO RUBRO–Metabolismo
o A via da reductase da metahemoglobina
Usa o NADH gerado pela glicólise para manter o ferro na sua forma ferrosa.
Formas severas de défice de enzima redutase da metahemoglobina levam a cianose e atraso mental
GLOBULO RUBRO–Metabolismo o A via das pentoses ou shunt HM não gera energia, mas
fornece um pool de glutatião reduzido para combater agressões oxidantes do eritrócito
GLOBULO RUBRO–Metabolismo
o A via de Rapoport-Luebering fornece 2,3 DPG
GLÓBULO RUBRO
A concentração de 2,3 DPG é de 15 mmol/g Hb,
mas pode variar rapidamente em caso de
hipoxémia fisiológica (esforço prolongado ou
estadia em altitude) ou estados patológicos
Anomalias nas enzimas podem causar anemia hemolitica, policitemias e metahemoglobinemia
Deficiência de G6PD
oCausa mais comum de hemólise por deficiência enzimática
oLigada ao sexo
oHemólise induzida por: drogas, favas, infecções
oHemólise autolimitada
O GSH evita a oxidação das membranas e Hemoglobina. Na DG6PD a Hb desnaturada precipita na superfície interna da membrana do eritrócito levando à hemólise
Deficiência de Piruvato-quinase
oA formação reduzida de ATP leva a rigidez da membrana e hemólise
oOs sintomas são geralmente ligeiros porque o aumento de 2,3-DPG leva a desvio da curva de dissociação do O2 da Hb para a direita
GLÓBULO RUBRO
Eritrócitos senescentes o 90% são destruídos por hemólise
extravascular Ferro liga-se à transferrina e é reutilizado Globina separada nos vários aminoácidos Anel de protoporfirina – biliverdina – bilirrubina
o 5 - 10% hemólise intravascular
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