aula de introduÇÃo À agronomia

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Disciplina – Introdução à AgronomiaTema:Estudo do Solo

Prof. Msc. Alex Aguiar Lédo

SOLO• Para os Agrônomos solo

seria melhor definido como o

material mineral ou, que

recobre a superficie do planeta

orgânico, inconsolidado e

serve como o meio natural

para o crescimento das plantas

terrestres. Entre o solo e o

material de onde ele é

derivado, existem diferenças

marcantes do ponto de vista

físico, químico, biológico e

morfológico.

PERFÍL DO SOLO

• Horizontes do Solo

PERFÍL DO SOLO...

• Solos jovens

                                             

•O solo é formado a partir de rochas, que com ajuda do clima e de microrganismos se transforma num material solto e macio.

•É composto de ar, água, matéria orgânica e mineral.

                                             

Fatores de formação dos solos

• Na paisagem, os solos diferenciam-sedevido à ação de seus fatores de formação,cuja atuação é de caráter independente.

• Os fatores de formação do solo são cinco:- Material de origem- Clima- Relevo- Organismos vivos- Tempo

                                             

                                             

• É o material intemperizado, de natureza mineral ou orgânica que deu origem aos solos por processos pedogenéticos. •Esse material pode já ter sofrido transporte e deposição, o que é muito comum nas condições de clima tropical.

Material de origem

Material de origem...

• O material de origem é constituído por minerais com diferentes graus desuscetibilidade ao processo de intemperismo o qual pode ser físico, químico e biológico.

• Ele pode estar relacionado com vários atributos do solo: químico, granulométrico, morfológico e mineralógico.

Material de origem...

• Rochas basálticas dão origem a solos de textura argilosa ou muito argilosa enquanto que solos derivados de arenito são arenosos.

• Materiais de origem ricos em quartzo, conferem ao solo cor clara.

Clima

• Os elementos do clima, cuja a atuação sobre a pedogênese é mais direta, são:

-radiação solar (calor), precipitação pluvial (água) e pressão atmosférica (vento).

- O calor influi diretamente nas atividades das reações químicas e processos biológicos que ocorrem no perfil do solo.

Clima...

• A água promove a reação de hidrólise (ataque de íons H+ à estrutura de minerais, com conseqüente colapso e destruição dos minerais) onde ocorre a hidratação do solo.

• A água excedente atua no desenvolvimento do perfil do solo conforme a sua quantidade: regiões onde a quantidade de água excedente é grande, geralmente apresentam solos mais profundos, pois a velocidade dos processos pedogenéticosé mais acentuada.

Clima...

• O vento causa a erosão eólica e o ressecamento da superfície do solo.

• O clima relaciona-se diretamente com o tipo de vegetação local, que pode ter grandes variações botânicas.

Intemperismo predominante

• Os processos de intemperismo físico e químico não ocorrem isoladamente, mas simultaneamente.

• Conforme as condições climáticas, podem predominar os processos de intemperismo físico ou os de intemperismo químico.

• Em climas secos (frios ou quentes) predomina o intemperismo físico; em climas úmidos predomina o intemperismo químico.

Intemperismo

Rocha recémexposta

ROCHA

TEMPO

ROCHA

ROCHA ROCHA

Solo jovemraso

Solo intermediário -pouco desenvolvido

Solo maduro - bemdesenvolvido

AA

B

A

B

C

Horizontes do Solo

Composição volumétrica do solo

CONSERVAÇÃO DO SOLO

• 1-Erosão;• 2 – Nutrição das Plantas;• 3 – Perda da Matéria Orgânica;• 4 - Homem

1 - EROSÃO• Definição – É o arrastamento das partículas do solo pelas

águas, pelos ventos ou por gelo. A erosão pode ser lenta: causada pela netureza;

Acelerada: causada pelo homem. Agentes da erosão: água – erosão hídrica;

ventos - erosão eólica

geleiras – erosão glacial.

Erosão hídrica:

- Tipos – Espirro – é o deslocamento de partículas do solo no momento em que a gota de chuva entra em contato com o solo.

- Laminar – é a remoção gradual de uma fina camada superficial, de espessura relativamente uniforme, cobrindo parcialmente todo o relevo.

EROSÃO LAMINAR SEVERA

Sulcos – é o desgaste em faixas estreitas dirigidas ao longo dos maiores declives do terreno

Ravinas

• Vossoroca – é o deslocamento de massas do solo, formando grandes desbarrancamentos ou cavidades no solo.

EROSÃO EÓLICA

Forma bizarra produzida pela erosão eólica.Salar de Uyuni, Bolivia

DANOS CAUSADOS PELA EROSÃO

• Redução da matéria orgânica do solo;

• Estragos de estradas;

• Estragos em represas e canais;

• Redução da quantidade de água absorvida pelo solo;

• Queda de produção das lavouras;

• Maior exposição do solo, causando uma maior perda de umidade.

Fatores que afetam a erosão hídrica• A) declividade do terreno.

- comprimento da rampa

- altura da rampa

• B) Natureza do solo.

- solos argilosos – menor erosão - média 10,5 ton/ha;

- solos arenosos – maior erosão – média de 21,6 ton/ha.

• C) Clima.

- Fatores hídricos que afetam: - intensidade da chuva;

- duração da chuva;

- distribuição da chuva.

d) Manejo do solo

Vegetação Perdas de solo em Kg/ha/ano Matas 4 Pastagens 700 Café 1.100 Algodão 38.000

Coberturas do solo Palha queimada 19.790 Palha incorporada 18.250 Palha com adubo verde 10.300

2 – Nutrição das plantas• Retirada de nutrientes do solo pelas plantas, causando

um maior empobrecimento do solo devido a não reposição dos mesmos nutrientes;

• Quanto maior o número de plantas em uma área maior e mais rápido é o empobrecimento do solo.

3 – Perda da matéria orgânica• Consequências: - perda da camada superficial expondo o solo a

intempéries; - empobrecimento do solo; - maior erosão; - menor penetração de umidade.

Queima da matéria orgânica pelo fogo.

O corte indiscriminado de árvores e as queimadas.

4 – HOMEM

• Uso da terra sem utilização de técnicas adequadas;

• Desmatamentos inadequados;

• Queimadas em áreas impróprias;

• Plantio morro abaixo.

Práticas de Conservação do Solo

• Práticas de Caráter EdáficoSão aquelas que dizem respeito ao solo em si, procurando manter ou melhorar sua fertilidade.

a) Ajustamento a sua capacidade de uso;b) Controle de queimadas;c) Adubações;d) Rotação de culturas;e) Adubação verde;f) Consorciação de culturas;g) Calagem.

Prática de adubação verde

Prática de adubação verdeC

rota

laria

junc

ea

Prática de adubação verdeC

rota

laria

junc

ea c

v. I

ac 1

Prática de adubação verde

Mucuna preta Stizolobium spp

• Práticas de Caráter vegetativoSão aquelas que visam o controle natural da erosão.

a) Formação e manejo adequado de pastagens;

b) Reflorestamento;

c) Cultura em faixas;

d) Controle adequado de capinas;

e) Cobertura morta;

f) Plantio mais cedo ou mais tarde;

g) Plantio de quebra ventos.

Práticas de Caráter vegetativo

Quebra-ventos arbóreos Curvas de Nível

Práticas de Caráter vegetativo

• Práticas de Caráter MecânicoSão as que dizem respeito ao trabalho de conservação do solo com utilização de máquinas.

a) Preparo do solo;

b) Plantio em curvas de nível;

c) Fazer subsolagem;

d) Disposição racional de carreadores;

e) Estrutura para controle de vossorocas;

f) Estruturas para desvio e infiltração de águas que escoam das estradas;

g) Aplicação de herbicidas;

h) Construção de terraços.

Construção de terraços

   Prática do plantio direto

Plantio em curvas de nível.

Plantio direto

Curvas de Nível

PREPARO DO SOLO• GRADE ARADORA SENDO ARRASTADA POR UM TRATOR DE

ESTEIRAS

PREPARO DO SOLO

• ARADO DE DISCOS USADO EM TRATOR DE PNEUS

GRADE NIVELADORA

SUBSOLADOR

• GRADE ARADORA

• GRADE ARADORA

• GRADE NIVELADORA

• ARADO DE DISCOS REVERSÍVEL

• ARADO DE AIVECA REVERSÍVEL

• ARADO GRADEADOR

ARADO DE TRAÇÃO ANIMAL

CULTIVADOR DE TRAÇÃO ANIMAL

SOLO DEVIDAMENTE PREPARADO

PLANTADEIRA ADUBADEIRA TRAÇÃO ANIMAL

PLANTADEIRA ADUBADEIRA MANUAL (MATRACA)

PLANTADEIRA TRAÇÃO MECÂNICA

Plantadeiras adubadeiras

COBERTURA MORTA

• COBERTURA MORTA COM PALHAS E COM FILME PLÁSTICO

CULTURAS COM COBERTURA MORTA até aqui

TUTORAMENTO

CULTURA COM TUTORAMENTO

IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL

IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL

IRRIGAÇÃO POR SULCOS

IRRIGAÇÃO POR AUTOPROPELIDO

IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO

IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

PUVERIZAÇÃO COM AVIÃO

PULVERIZAÇÃO COM ATOMIZADORES

TIPOS DE PULVERIZADORES

ATOMIZADOR COSTALATOMIZADOR PARA TRATORES

PULVERIZADOR COSTAL

PULVERIZAÇÃO COM PULVERIZADORES DE BARRAS

PULVERIZADOR COSTAL

PULVERIZADOR DE BARRAS DE ARRASTO

COLHEDEIRA DE MILHO

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