aula 3 cibercultura - histórico, características e valores

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Novas tecnologias da comunicação2016

aula 2: introdução à cibercultura

Ana Brambillaambrambilla@casperlibero.edu.br

Michelle Prazeresmprazeres@casperlibero.edu.br

Aula de hoje

15 min

relações entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informática/ telecomunicações na década de 1970cultura

contemporânea

…Bourdieu!

Espaço estruturado de posições, com valores e

regras em que agentes e instituições travam lutas a partir de suas posições e das relações dinâmicas que estabelecem entre si.

>>> Por que é importante falar de cibercultura para entender as relações entre o jornalismo e as mídias digitais?

Tecnologia e social

Cibernética“um campo mais vasto que inclui não apenas o estudo da linguagem mas também o estudo das mensagens como meios de dirigir a maquinaria e a sociedade, o desenvolvimento de computadores e outros autômatos [...], certas reflexões acerca da psicologia e do sistema nervoso, e uma nova teoria conjetural do método científico”.

Norbert Wiener afirmou que o dispositivo de controle de máquinas - de transmissão de mensagens e feedback - era idêntico ao princípio do corpo humano “emergindo do sistema nervoso para os músculos, e reentrando ao sistema nervoso pelos órgãos dos sentidos”.

Cibercultura e ciberespaçoO espaço das redes;A cultura a ele relacionada.

Leis fundadoras

Leis fundadoras1. libertação do pólo da emissão;

2. conexão em rede;

3. reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais.

Remixagem

“Conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens, cut-up de informação a partir das tecnologias digitais”.

Remix

Remix

Remix

Uma cultura de época�sensorium (Benjamin); entorno (Barbero).- aparatos tecnológicos digitais e capazes de rede (computador, celular, tablets, etc.);- �estruturas tecnológicas (como a internet), meios (como sites e blogs) e produtos a eles relacionados (como softwares, games, etc.);- �conteúdos e valores produzidos e que circulam nas redes;�- universo institucional que os produz (empresas e instituições relacionadas ao mercado de tecnologia); e- �modelo mental e modos de percepção.

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Pensando o jornalismo

em condição de cibercultura...

O que precisamos entender? Tecnologias enquanto...contexto: ciberculturaconjunto de aparatos: mobile, computadores, máquinas, ferramentas; conteúdos: quem são os agentes e fontes?

De que repertório precisamos?

O jornalismo está mudando… ?

1) A noção de jornalismo se amplia

‘jornalismo digital’, ‘webjornalismo’, jornalismo online, etc.

Questões centrais

Questões centrais2) Contexto e aportes teórico-metodológicos: cibercultura e convergência; cultura hacker (jornalismo hacker);jornalismo e tecnologias livres; commons; jornalismo independente;jornalismo cidadão e CGU;open journalism; ...

Questões centrais: o jornalista cuida de todo processo de comunicação

3) Mudanças nos processos de produção(relação com as mídias digitais, linguagem, transmídia, multimídia, etc); curadoria; dados...4) Mudanças nos processos de distribuição e veiculação. Redes sociais, audiência participativa, conteúdo gerado por usuário.5) Mudanças na relação com o público e nos produtosRecepção e audiência. SEO. SMO. Engajamento.

Questões centrais6) Novos modelos de negócio: empreendedorismo, mídias sociais, novas empresas e estruturas de mercado.

7) Novas narrativas: mobile, multimídia, transmídia, crossmedia, infotainment.

Em síntese...* A importância de ter um olhar (crítico)para este universo;* Apropriar-se do ferramental suficiente;* Pensar nos objetivos do processo jornalísticoe nas potências que as tecnologias podem agregar a ele.

Utopia ciberculturalEUGÊNIO TRIVINHO é Professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PEPGCOS/PUC-SP). É Presidente da ABCiber - Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (gestões 2007-2009 e 2009-2011) e Coordenador Geral, na PUC-SP, do CENCIB - Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura. Seus temas de trabalho são a crítica filosófica, sociológica e política da comunicação, da cultura pós-moderna, da civilização mediática e da cibercultura.

CiberculturaA mais recente configuração sócio-histórica da civilização mediática; não se reduz aos objetos, processos, comportamentos e relações internos ao cyberspace, ainda que seja o epicentro comunicacional descentrado deste arranjamento.

>>> É preciso exercer a crítica.Pensamento teórico sobre a cibercultura é um “estado de coisas”.

Estruturas estruturadas e estruturantes da ciberculturaMegatecnoburocracia internacional: rede institucional internacional responsável pela produção e circulação de produtos ciberculturais e pela fomentação acelerada do cyberspace; Reescritura:informatização, virtualização, ciberespacialização, hipertextualização, cibericonização, interatividade.

Estruturas estruturadas e estruturantes da ciberculturaLógica da reciclagem estrutural: movimento inflexível e compulsivo da megatecnoburocracia no sentido de firmar o imperativo da mais-potência como vcalor de mercado (legitimidade).

Dromocracia: velocidade como vetor tecnológico de organização da sociedade. Somente em aparência vive-se uma democracia, com epicentro nas relações entre Estado, partidos e sociedade civil. Vive-se na dromocracia, com epicentro nos media, redes e linguagens informáticos. Comunicação:1º poder.

Lógicas estruturantesDromoaptidão: capacidade de sintonia com a velocidade estrutural das mudanças; domínio de determinados fatores de privilégio (senhas infotécnicas de acesso à cibercultura).

Gerenciamento infotécnico da existência: processo estrutural e impessoal, ditado pelas regras de mercado global e lazer próprios da cibercultura. Talha toda vida humana.

Estratificação sociodromocrática: nova forma de exclusão e hierarquização dos seres. Forma uma nova miséria técnica.

Em síntese...O contexto cultural-comunicacional e sua centralidade;

O contexto interdependente em relação às demais instituições socializadoras, formando nos indivíduos uma configuração;

- Interdependência com preponderância da cibercultura?

Os riscos de uma nova utopia e da necessidade de exercer a crítica;

Os riscos de, diante desta nova utopia, incorrermos em determinismos.

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