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2001

Preparação da União Europeia para os

importantes alargamentos de 1 de Maio de

2004 e 1 de Janeiro de 2007 a Leste e a Sul

O Tratado foi assinado em 26 de Fevereiro

de 2001 e entrou em vigor em 1 de Fevereiro

de 2003.

As conclusões do Conselho Europeu de

Helsínquia de 1999 requeriam que a UE

estivesse em condições de, no final de 2002

acolher como novos Estados-Membros os

países candidatos que estivessem preparados

para a adesão.

O Tratado de Nice visava tornar as

instituições da UE mais eficientes e legítimas

Preparar a UE para o seu próximo grande

alargamento.

Nas conferências intergovernamentais (CIG)

de Maastricht e Amesterdão haviam sido

discutidas várias questões institucionais, que

não foram, porém, satisfatoriamente

resolvidas

O tamanho e a composição da Comissão

A ponderação dos votos no Conselho

A extensão das deliberações por maioria qualificada.

Com base num relatório da Presidência

finlandesa, o Conselho Europeu de Helsínquia

decidiu no final de 1999 que as questões não

resolvidas e todas as restantes modificações

necessárias à preparação para o alargamento

deveriam ser abordadas numa CIG

Uma nova distribuição de lugares no

Parlamento Europeu

Uma cooperação reforçada mais flexível

O controlo do respeito dos direitos e valores

fundamentais no seio da EU

Um reforço do sistema judicial da UE.

O Tratado de Nice conferiu ao Presidente da

Comissão poderes para atribuir

responsabilidades aos comissários e

redistribuí-las no decurso do mandato.

O Presidente escolhe ainda os vice-

presidentes e decide o seu número.

O Tratado de Amesterdão tinha fixado o

número máximo de deputados ao PE em 700.

Em Nice, o Conselho Europeu entendeu ser

necessário, tendo em vista o alargamento,

rever o número de deputados por cada

Estado-Membro.

A nova composição do Parlamento foi

igualmente utilizada para contrabalançar a

alteração da ponderação de votos no

Conselho.

O número máximo de deputados ao PE ficou

desde então fixado em 732.

Derivado à grande sobrecarga de processos e

de trabalho, houve necessidade de introduzir

várias medidas, por forma a agilizar e

resolver de forma mais eficaz os problemas

do Sistema Judicial da União Europeia.

Os poderes legislativos do Parlamento foram

aumentados, bem como a obrigatoriedade de

Parecer Favorável do Parlamento ao

estabelecimento de cooperações reforçadas

em domínios abrangidos pela codecisão.

O aumento de competências, obrigaram a uma reforma profunda no Sistema Judicial. Estas alterações são compostas por nove artigos principais, um Protocolo relativo ao estatuto do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Primeira Instância e, ainda, por cinco Declarações.

( Artigos 220º, 225ºA, 229ºA e 230º do Tribunal de Justiça. Artigos 210º, 220º, 224º, 225º e 225ºA do Tribunal de Primeira Instância).

Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE).

Tribunal de Justiça passou a ser composto por tantos juízes quantos os Estados-Membros. Os advogados-gerais continuam a ser oito, mas o Conselho pode sempre, por unanimidade, aumentar esse número.

Face ao aumento do número de juízes decorrente do futuro alargamento da CE, o Tratado de Nice alterou o Estatuto do Tribunal, com vista a adaptar a sua organização interna. Assim, para manter a eficácia da jurisdição e a coerência da sua jurisprudência, o Tribunal poderá reunir-se em "grande secção" de onze juízes (entre os quais o Presidente do Tribunal e os presidentes das secções de cinco juízes).

Foi criado um novo artigo (229°-A) com

sentido de instituir a CE, com uma base

jurídica que permitirá ao Conselho,

deliberando por unanimidade, atribuir-lhe

competência para decidir sobre litígios

ligados a títulos de propriedade industrial.

Esta disposição visa essencialmente os

contenciosos entre particulares em que

esteja implicada a futura patente

comunitária.

Também se procedeu ao alargamento do

direito de recurso do Parlamento Europeu

perante o Tribunal de Justiça através do novo

artigo 230.°. Este último pode recorrer ao

Tribunal de Justiça nas mesmas condições

que as outras instituições.

Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias (TPICE)

Tem que ter, pelo menos, um juiz por Estado-Membro, confiando-lhe a tarefa de fixar o número exacto dos seus juízes conforme o novo artigo 224°.

O Conselho pode criar câmaras jurisdicionais especializadas encarregadas de conhecer, em primeira instância, certas categorias de recursos em matérias específicas conforme consta na Declaração nº 16 deste tratado.

O Parecer Favorável do Parlamento era agora

exigido em todos os domínios em que a

cooperação reforçada esteja relacionada

com uma questão abrangida pelo processo de

codecisão, favorecendo assim, a união entre

os Estados-Membros, e uma maior identidade

dos mesmos no novo Sistema Judicial.

A Carta dos Direitos Fundamentais consolida,

os direitos fundamentais aplicáveis ao nível

da União Europeia (UE).

Estabelece os princípios éticos e os direitos

destinados aos cidadãos e aos residentes da

UE, relacionados com a dignidade, liberdade,

igualdade, solidariedade, cidadania e justiça

Em Abril de 1989, o Parlamento proclamou a

Declaração dos Direitos e Liberdades

Fundamentais. As tentativas posteriores para

conceder a esta Declaração o estatuto de um

documento juridicamente vinculativo foram,

no entanto, infrutíferas.

Em 1997, após a adoção do Tratado de

Amesterdão, o Parlamento solicitou, uma vez

mais, a adoção de uma Carta dos Direitos

Fundamentais de natureza vinculativa

capítulo I - Dignidade

Protege o direito à dignidade, à vida e à

integridade do ser humano e reafirma a proibição

da tortura e da escravidão.

O capítulo II (Liberdades) protege os direitos,

como o direito à liberdade e ao respeito pela

vida privada e familiar, juntamente com o

direito de contrair matrimónio e de

constituir uma família.

O capítulo III (Igualdade) reafirma o princípio

de igualdade e da não-discriminação, bem

como o respeito pela diversidade cultural,

religiosa e linguística.

O capítulo IV (Solidariedade) garante a

proteção dos direitos dos trabalhadores.

O capítulo V (Cidadania): O direito de eleger

e de ser eleito nas eleições para o

Parlamento Europeu e nas eleições

municipais.

O capítulo VI (Justiça) reafirma o direito à

ação e a um tribunal imparcial.

O Tratado foi assinado em 26 de Fevereiro de

2001 pelos 15 Membros e entrou em vigor em

1 de Fevereiro de 2003.

Em Amesterdão é abortada a entrada de

países do leste da Europa, serviu de pano de

fundo para uma nova peça de cariz

constitucional, a acrescentar ao complexo

mosaico jurídico em que assenta o processo

de construção europeia.

Durante 2 anos, os trabalhos da Convenção

repartiram-se por uma «fase de

auscultação», na qual a Convenção procurou

identificar as expectativas e necessidades

dos Estados-Membros e dos cidadãos da

União Europeia

O Tratado de Nice visa tornar as instituições

da UE mais eficientes e legítimas e preparou

a UE para o seu próximo grande

alargamento.(Países da Europa do Leste)

Uma melhor divisão de competências, mais

democracia, transparência, eficácia, assim

como a redação de uma Constituição para os

cidadãos da Europa.

Contudo o acordo celebrado em Nice não

terá tido acolhimento triunfal quer pelos

protagonistas Políticos envolvidos no

processo de integração, assim como a

opinião pública dos Estados

Na medida em que Nice conseguiu encontrar

um consenso sobre estas questões, não pode

deixar de se assinalar o progresso realizado

Na sequência de dois referendos negativos

realizados em França e nos Países Baixos, o

processo de ratificação do Tratado que

estabelece uma Constituição para a Europa

não foi concluído

CIG chegou à conclusão de que o principal

imperativo era o de alterar o peso relativo

dos Estados-Membros, um assunto que

nenhuma CIG abordara desde o Tratado de

Roma.(1957)

O Parlamento conseguiu atingir um número

considerável dos seus objetivos iniciais, que,

na sua maioria, foram consagrados no

Tratado de Lisboa.

2001

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