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Contexto histórico: Nas últimas décadas, a cultura brasileira vivenciou um

período de acentuado desenvolvimento tecnológico eindustrial;entretanto,neste período ocorreram diversascrises no campo político e social.

Os anos 60 (época do governo democrático-populistade J.k) foram repletos de uma verdadeira euforiapolítica e econômica , com amplos reflexos culturais:Bossa nova, Cinema novo, Teatro de Arena, asVanguardas e a televisão.

Contexto histórico:Na década de 80 desenvolveram-se

as manifestações literárias a partirde duas linhas principais: apermanência de autores e a rupturacom valores tradicionais.

CARACTERÍSTICAS Mistura de tendências estéticas (ecletismo)

União da arte erudita e da arte popular

Prosa histórica, social e urbana

Poesia intimista, visual e marginal

Temas cotidianos e regionalistas

Engajamento social e literatura marginal

Experimentalismo formal

Técnicas inovadoras (recursos gráficos, montagens, colagens, etc.).

Formas reduzidas (minicontos, minicrônicas, etc.)

Intertextualidade e metalinguagem

POESIA

Concretismo:O concretismo foi realizado e

idealizado pelos irmãos Haroldo eAugusto de Campos e por DécioPignatari.

É um tipo de poesia vanguardista,de caráter experimental,basicamente visual.

Concretismo Provavelmente da década de 1950 até os nossos dias; Liderado por Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de

Campos.

Características: Geometrização e visualização da linguagem; Uso de materiais gráficos e visuais e transmitir a realidade das

grandes cidades, com seus anúncio propagandísticos, outdoors e néon.

Desdobramentos: Neoconcretismo, no Rio de Janeiro; Poema-processo; Poesia-práxis.

Olho por Olho- Augusto campos

Décio Pignatari-

Concretismo

Concretismo

Poema- ProcessoUma outra variante do concretismo

foi uma radicalização ainda maior--o poema- processo-, criação deWlademir Dias Pino e Álvares deSá, utilizando sobretudo signosvisuais e dispensando o uso dapalavra.

CARACTERÍSTICAS Linguagem não verbal

Espírito revolucionário e inovador

Poema experimental e visual

Uso de símbolos visuais

Poema- Processo

Poesia- Práxis Em 1962, Mário Charmie lidera em grupo dissidente,

contra o radicalismo dos “mais concretos” e instaura apoesia – práxis.

Poesia dinâmica, transformada pela interferência oumanipulação do leitor, ou seja, por sua prática (práxis)periodicidade e repetição das palavras, cujo sentido edicção mudam, conforme sua posição no texto

Em sua obra Lavra-lavra faz uma espécie de manifesto:“as palavras não são corpos inertes, imobilizados apartir de quem as profere e as usa...”

CARACTERÍSTICAS Produção de múltiplas interpretações

Rejeição ao formalismo e academicismo concretista

Maior valorização do conteúdo em detrimento da forma

Poesia Visual e Social

AGIOTAGEM - CHARMIEUmDoisTrêso juro: o prazoo pôr / o cento / o mês / o ágiop o r c e n t á g i o.dezcemmil

o lucro: o dízimoo ágio / a mora / a monta em péssimoe m p r é s t i m o.muitonadatudoa quebra: a sobraa monta / o pé / o cento / a quotah a j a n o t aagiota.

Poesia-social: A poética da resistência

Seu principal mentor é o maranhenseFerreira Gullar,que,em 1964, rompe com apoesia Concreta e retoma o versodiscursivo e temas de interesse social

(guerra fria, corrida atômica,neocapitalismo, terceiro mundismo),buscando maior comunicação com o leitore servir como testemunha de uma época.

Poesia- social

Poesia marginal Poesia de produção alternativa, divulgada à margem da

editoração oficial, porém ocupando seu espaço na literaturapoesia das ruas, do corpo a corpo dos poetas nas filas doscinemas, dos teatros e outras; nos bares, nas praças, nosinstitutos culturais, nas escolas, nas editoras, e até na salade aula de alguns professores liberais.

Os poetas alternativos levaram a poesia para as ruas,democratizaram a arte, declamaram bem alto... Cartões,camisas, o papel, a brochura, o xérox, o espaço, vozesecoando nas praças, nos palcos, nas telas dos cinemas, nospátios, nos bares, nas calçadas.

Poesia marginal

Principais autores: Antônio Carlos Ferreira de Brito, conhecido como

Cacaso (1944-1987)

“Chacal” é o pseudônimo de Ricardo de CarvalhoDuarte, que junto à Cacaso destacou-se como poetamarginal na geração mimeógrafo.

Paulo Leminski Filho (1944-1989)

Receita (Nicolas Behr)

Ingredientes:2 conflitos de gerações4 esperanças perdidas3 litros de sangue fervido5 sonhos eróticos2 canções dos beatlesModo de preparardissolva os sonhos eróticosnos dois litros de sangue fervidoe deixe gelar seu coração

leve a mistura ao fogoadicionando dois conflitos de geraçõesàs esperanças perdidascorte tudo em pedacinhose repita com as canções dos beatleso mesmo processo usado com os sonhoseróticos mas desta vez deixe ferver umpouco mais e mexa até dissolverparte do sangue pode ser substituídopor suco de groselhamas os resultados não serão os mesmossirva o poema simples ou com ilusões.

Da poesia marginal aos nossos dias Um novo perfil de poeta começou a surgir, deixando de ser

um produtor cultural solitário;

O número de poetas é imenso;

Tendências variadas: desde as influências modernistas de 22 ao Concretismo, ainda vivo e atuante;

1970-1980 - Características: experimentalismo, recuperação da oralidade, preocupação ideológica, irreverência e formalismo;

1990 até o momento atual - Segundo o crítico Manuel da Costa Pinto há uma preocupação teórica e metalinguística, o rigor construtivo e a precisão léxica.

Entre os poetas da atualidade que se destacam

Carlito Azevedo, Nelson Ascher, Age de Carvalho, Arnaldo Antunes, Glauco Mattoso, Fernando Paixão, Frederico Barbosa, Antônio Risério, Fabrício Carpinejar.

PROSA

A Prosa Tendência a abandonar a abordagem realista;

Ruptura da narrativa linear e totalizante e com aconstrução de uma narração desordenada,fragmentária, sem um foco narrativo claramentedefinido;

Crônica: difundida em jornais e revistas semanais,revelando ou confirmando autores como LuisFernando Veríssimo, Jô Soares, Marcos Rey, etc.

Romance: desdobra-se em diferentes linhas, como oromance policial, o psicológico, o histórico e omemorialista.

Prosa entre 1956, 1980 e dias atuais

Lygia Fagundes Telles – O jardim selvagem, Antes do baile verde, entre outros.

Dalton Trevisan – A morte na praça, O vampiro de Curtiba, etc.

Fernando Sabino – Encontro Marcado

Moacyr Scliar- A balada do falso Messias

José Cândido de Carvalho – O coronel e o lobisomem

Luís Fernando Veríssimo

O teatro brasileiro nos séculos XX-XXI

Devido à falta de autores e bons textos nacionais, ospalcos brasileiros limitavam-se a encenar comédias decostumes, chanchadas e textos estrangeiros,alimentando a simpatia fácil de uma plateia reduzida;

1943 – inicia-se a renovação do teatro brasileiro, com apeça Vestido de noiva e na presença de um diretor quefazia do espetáculo um trabalho de equipe;

A partir de então, começam a surgir inúmeros grupos eautores que deram novo impulso ao teatro brasileirocontemporâneo;

O teatro brasileiro nos séculos XX-XXI

1948 – O industrial italiano Franco Zampari funda oTeatro Brasileiro de Comédia;

1953 - Foi criado o Teatro de Arena;

1960 – Atuavam no país diversos grupos teatrais decaráter contestador;

Após a promulgação do AI-5, o país passou a viver umafase artística difícil;

Entre os autores do moderno teatro brasileiro: NelsonRodrigues, Gianfrancesco Guarnieri, Dias Gomes,Ariano Suassuna, etc.

Entre os centros de formação de novos atores,destacam-se atualmente o Centro de Pesquisas Teatraise o Teatro Oficina.

Nelson Rodrigues

Obras

Maior dramaturgobrasileiro;

Renovou a dramaturgiabrasileira: jogou com planosdramáticos, instaurou asimultaneidade de tempo eação, utilizou técnicasvariadas de corte e ritmo,próprias da linguagemcinematográfica;

Temas: incestos, suicídios,adultérios, loucura.

A mulher sem pecado;

Vestido de noiva;

Anjo negro;

Valsa n° 6;

Viúva, porém honesta;

Os sete gatinhos;

Bonitinha, mas ordinária;

A falecida;

Etc.

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