apresentação do powerpointsherique.com.br/wp-content/uploads/2015/10/apresentação... ·...
Post on 08-Nov-2018
214 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Insalubridade
Periculosidade
Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho Jaques
Sherique
sherique@gbl.com.br
•ENTIDADE DE CLASSE
•REPRESENTAÇÃO DOS
TRABALHADORES /
EMPREGADORES
•SOCIEDADE EM GERAL
NECESSIDADE
DOCUMENTO
MTE / DSST
GT
GRUPO TÉCNICO
CTPP
TTB
TEXTO TÉCNICO
BÁSICO
DIÁRIO OFICIAL
DA UNIÃO
GTT
GRUPO TÉCNICO
TRIPARTITE
CONSULTA PÚBLICA
PARA SUGESTÕES
Publicação no Diário
Oficial
Criação de uma Norma Regulamentadora
CONCEITOS TÉCNICOS E LEGAIS DA INSALUBRIDADE
Conceito Legal (CLT art. 189) Limite de Tolerância
Atividades e Operações Acima de LIMITES DE TOLERÂNCIA (LT)
Anexos:
1. Ruído contínuo
2. Ruído de Impacto
3. Calor
5. Radiações Ionizantes
11. Agentes Químicos (com LT)
12. Poeiras
Abaixo de LIMITES DE TOLERÂNCIA (LT) Anexo 4 – Iluminamento (revogado)
Atividade Específicas Anexos:
6. Hiperbáricas
13. Agentes Químicos (sem L.T)
14. Agentes Biológicos (avaliação qualitativa)
Comprovadas por Inspeção Anexos:
7. Radiações Não Ionizantes
8. Vibrações
9. Frio
10. Umidade
CONCEITOS TÉCNICOS E LEGAIS DA INSALUBRIDADE
Conceito Legal CLT art. 189
NR 19 e 20
Atividades e Operações Explosivos (anexo 1 da NR-16)
Inflamáveis (anexo 2 da NR-16)
Radiações Ionizantes (Portaria 518/2003)
Energia Elétrica Lei 7369 de 20/09/1985
Dec. 92212 (26/12/1985)
Dec. 93412 de 14/10/1986Obs. NBR – Sistemas Elétricos de Potência – NBR 5460
CONCEITOS TÉCNICOS E LEGAIS DA PERICULOSIDADE
Técnicos de Radiologia
(Raio X e Raio Gama)
Lei 7394 de 29/10/1985
Dec. 92.790 de 17/06/1986
CONCEITOS TÉCNICOS E LEGAIS DA INSALUBRIDADE E
DOS RISCOS DE VIDA
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
São consideradas atividades ou
operações insalubres, aquelas
que se desenvolvem acima dos
limites de tolerância previstos
nos seguintes anexos:
• Anexo n. 1: Limites de tolerância para ruído
contínuo ou intermitente;
• Anexo n. 2: Limites de tolerância para
ruídos de impacto;
• Anexo n. 3: Limites de tolerância para
exposição ao calor;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Anexo n. 5: Radiações ionizantes;
• Anexo n. 11: Agentes químicos cuja
insalubridade é caracterizada por limite
de tolerância e inspeção no local de
trabalho;
• Anexo n. 12: Limites de tolerância para
poeiras minerais.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
São também consideradas
atividades ou operações
insalubres, aquelas que se
desenvolvem nas
atividades/operações
mencionadas nos seguintes
anexos:
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Anexo n. 6: Trabalho sobre pressões
hiperbáricas;
• Anexo n. 13: Agentes químicos;
• Anexo n. 14: Agentes biológicos.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Ou ainda, aquelas atividades que
venham a ser comprovadas
através de Laudo de inspeção do
local de trabalho, constante dos
seguintes anexos:
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Anexo n. 7: Radiações não-ionizantes;
• Anexo n. 8: Vibrações;
• Anexo n. 9: Frio;
• Anexo n. 10: Umidade.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Para fins de elaboração do Laudo
Técnico, deve-se considerar como
limite de tolerância a concentração ou
intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente que não
causará dano à saúde do trabalhador
durante a sua vida laboral.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
O exercício de trabalho em
condições de insalubridade, de
acordo com os anexos citados
acima, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional incidente
sobre o salário mínimo da região
equivalente a:
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• 40% (quarenta por cento) parainsalubridade de grau máximo;
• 20% (vinte por cento) para insalubridadede grau médio;
• 10% (dez por cento) para insalubridadede grau mínimo.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
No caso de incidência de mais de
um fator de insalubridade, será
apenas considerado o de grau
mais elevado para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada
a percepção cumulativa.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
A eliminação ou neutralização dainsalubridade determinará a cessaçãodo pagamento do adicional respectivoe ocorrerão com a adoção de medidasde ordem geral, que conservem oambiente de trabalho dentro doslimites de tolerâncias, e/ou com autilização de Equipamentos deProteção Individual.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
A comprovação da insalubridade dar-se-á
pela emissão de Laudo Técnico elaborado
por Engenheiro de Segurança do
Trabalho ou Médico do Trabalho,
devidamente habilitados.
O perito responsável pela elaboração do Laudo
Técnico deverá obrigatoriamente descrever no corpo
do Laudo a técnica e as aparelhagens utilizadas.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
O Laudo Técnico de insalubridade deverá
conter no mínimo os seguintes itens:
• Objetivos;
• Dados da Empresa;
• Dados do Empregado;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Fundamentação Legal, Teórica e
Critérios Adotados: mencionar as
legislações em que se baseou o perito
para a elaboração do Laudo, tanto
pelo critério qualitativo quanto pelo
critério quantitativo, além dos
fundamentos teóricos e critérios
adotados para a elaboração do Laudo;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Instrumentos Utilizados: especificar no corpodo Laudo Técnico a relação dosequipamentos utilizados informando marca,modelo, tipo, fabricante, data de calibração,dentre outros;
• Metodologia de Avaliação: descreverresumidamente no Laudo Técnico ametodologia utilizada para as avaliações;
• Descrição detalhada das máquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas mais utilizadas;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Descrição das Atividades e
Condições de Exposição: transcrever
em detalhes as atividades
desenvolvidas pelo empregado, os
locais de trabalho e os respectivos
agentes insalubres presentes;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Avaliação dos Riscos por Área e Função:
transcrever os dados e informações obtidos
relativos aos locais de trabalho do
empregado de forma clara e objetiva,
informando os resultados das avaliações
quantitativas, tempo de exposição,
informações sobre as análises químicas,
áreas de risco, desenhos, tabelas, ou seja,
tudo que for necessário para facilitar o
entendimento e compreensão do Laudo;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Enquadramento no Grau deInsalubridade: após a análise dosresultados das avaliações e, seencontrada a insalubridade, deve-seproceder a adaptação conforme tabelaa seguir, enquadrando-se asatividades ou operações consideradasinsalubres no respectivo anexo eidentificando o percentual a serrecebido;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
• Conclusão Objetiva: o perito deverá
nesta etapa realizar as suas
conclusões de forma clara e objetiva,
informando se o empregado tem
direito ao respectivo adicional e qual
o seu percentual;
• Datar e assinar o Laudo.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo NR-15
Atividades ou operações que exponham o trabalhador
e Percentual
1 - Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos
limites de tolerância fixados no Quadro constante do
Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20%
2 - Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de
tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20%
3 - Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores
aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20%
GRAUS DE INSALUBRIDADE
4 - Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados
no Quadro 1. 20%
5 - Níveis de radiações ionizantes com radioati,vidade
superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40%
6 - Ar comprimido. 40%
7 - Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
8 - Vibrações consideradas insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. 20%
GRAUS DE INSALUBRIDADE
9 - Frio considerado insalubre em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. 20%
10 - Umidade considerada insalubre em
decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho. 20%
11 - Agentes químicos cujas concentrações
sejam superiores aos limites de tolerância
fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40%
12 - Poeiras minerais cujas concentrações sejam
superiores aos limites de tolerância fixados neste
Anexo. 40%
13 - Atividades ou operações, envolvendo agentes
químicos, consideradas insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. 10%, 20% e
40%
14 - Agentes biológicos. 20% e 40%
GRAUS DE INSALUBRIDADE
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São consideradas atividades e operaçõesperigosas:
As constantes do Anexo 1 da NR-16 -Atividades e Operações Perigosas, parte doDecreto n.º 3.214/78, que trata dasatividades e operações perigosas comexplosivos;
São consideradas atividades e
operações perigosas:
As constantes do Anexo 2 da NR-16 -
Atividades e Operações Perigosas,
parte do Decreto n.º 3.214/78, que
trata das atividades e operações
perigosas com inflamáveis;
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
As atividades constantes do quadro deatividades/área de risco do Decreto n.93.412/86, para os empregados do setor deenergia elétrica, em condições depericulosidade, que regulamentou a Lei n.7.369, de 20/09/85;
As atividades e operações perigosas comradiações ionizantes ou substânciasradioativas previstas no Anexo na PortariaM.T.E. n. 518, de 04/04/2003.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
O exercício de trabalho em condições de
periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por
cento), incidente sobre o salário sem os
acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da
empresa.
O empregado poderá optar pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São consideradas atividades ou operações perigosas: as executadas com explosivossujeitos à degradação química ou autocatalítica ou, ainda, à ação de agentes exteriores, tais como: calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choques e atritos, e as operações de transporte de inflamáveislíquidos ou gasosos liquefeitos, em qualquer vasilhame e a granel.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São excluídos deste enquadramento os transportes em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
A quantidade de inflamável, contida nos tanques de consumo próprio dos veículos, não será considerada para efeito de enquadramento em condições de periculosidade.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Considera-se líquido combustível, para
efeito de enquadramento na NR-16,
todo aquele que possua ponto de fulgor
igual ou superior a 70º C (setenta graus
centígrados) e inferior a 93,3º C
(noventa e três graus e três décimos de
graus centígrados).
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
As áreas de risco previstas na NR-16
devem ser delimitadas sob
responsabilidade dos empregadores,
sendo que todos os trabalhadores que
permanecem na área de risco, no
desempenho de atividades ligadas ao
armazenamento de explosivos ou não,
terão direito ao adicional de 30% (trinta
por cento).
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Não caracterizam periculosidade, para fins depercepção de adicional:
O manuseio, a armazenagem e o transporte delíquidos inflamáveis em embalagens certificadas,simples, compostas ou combinadas, desde queobedecidos os limites consignados no Quadroconstante da norma, independentemente do númerototal de embalagens manuseadas, armazenadas outransportadas, sempre que obedecidas as NormasRegulamentadoras do MTE, a Norma NBR11564/91 da ABNT e as legislações sobre produtosperigosos relativa aos meios de transportesutilizados.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
O manuseio, a armazenagem e o transporte
de recipientes de até cinco litros, lacrados na
fabricação, contendo líquidos inflamáveis,
independentemente do número total de
recipientes manuseados, armazenados ou
transportados, sempre que obedecidas as
Normas Regulamentadoras expedidas pelo
MTE e a legislação sobre produtos perigosos
relativa aos meios de transporte utilizados.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
É exclusivamente suscetível de gerar
direito à percepção da remuneração
adicional o exercício das atividades
constantes do quadro anexo (Risco
Elétrico), desde que o empregado,
independentemente do cargo, categoria
ou ramo da empresa, permaneça
habitualmente em área de risco,
executando ou aguardando ordens, e
em situação de exposição contínua,
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Nesse caso o pagamento do adicional
incidirá sobre o salário da jornada de
trabalho integral, ou ingresse de modo
intermitente e habitual em área de risco,
caso em que o adicional incidirá sobre o
salário do tempo despendido pelo
empregado na execução de atividade
em condições de periculosidade ou do
tempo à disposição do empregador.
O ingresso ou a permanência eventualem área de risco não geram direito aoadicional de periculosidade.
São equipamentos ou instalaçõeselétricas em situação de risco aquelescujo contato físico ou exposição aosefeitos da eletricidade possam resultarincapacitação, invalidez permanente oumorte.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
O fornecimento dos equipamentos deproteção pelo empregador ou a adoção detécnicas de proteção ao trabalhadoreximirão a empresa do pagamento doadicional, salvo quando não for eliminado orisco resultante da atividade do trabalhadorem condições de periculosidade.
O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de promover as medidas de proteção ao trabalhador destinadas à eliminação ou neutralização da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Cessado o exercício da atividade oueliminado o risco, o adicional depericulosidade poderá deixar de serpago.
A caracterização do risco ou da suaeliminação far-se-á através de períciarealizada por Engenheiro de Segurançado Trabalho ou Médico do Trabalhodevidamente habilitados.
CONCLUSÃO
O perito deve buscar o
enquadramento do caso específico
naquilo que prescreve o diploma
legal sobre o assunto
Esse enquadramento deve ser
objetivo e claro
CONCLUSÃO
Quando o diploma legal é omisso sobre
o assunto ou quando, no conceito
técnico pessoal do profissional que
executa a perícia, existem similitudes,
este deve procurar e demonstrar a
analogia técnica que, segundo seu
entendimento, se apresenta, para
apreciação do julgador.
CONCLUSÃO
Não pode, de modo algum,
transbordar de seu entendimento
técnico.
A analogia jurídica é de única e
exclusiva competência do julgador.
top related