aplicaÇÃo da tÉcnica de classificaÇÃo abc na …
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(1) Universidade Veiga de Almeida - Estudante de Engenharia Elétrica (2) Universidade Federal Fluminense – Aluno de Mestrado em Sistemas de Gestão
APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO ABC NA REVISÃO DAS CRITICIDADES DO PLANO DE MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE
CLIMATIZAÇÃO EM UMA PRODUTORA DE CONTEÚDO TELEVISIVO
Guilherme Pires Vieira(2)
Vinicius Alves Roque(1)
Resumo:
Este trabalho apresenta uma revisão das classificações de criticidades dos
equipamentos de climatização de um complexo televisivo, utilizando os métodos
de curva ABC e definição de critérios para classificação segundo JPIM.
Em busca de melhorar a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, com
a proposta de mitigar as interrupções dos processos por uma má priorização e
para redução de custos com aplicação de mão de obra em maquinários que
possuem uma classificação de criticidade inadequada, este trabalho tem como
objetivo revisar as classificações de criticidades destes equipamentos, através
da utilização da curva ABC, que determina os graus de relevância, de modo que
haja uma distribuição de criticidades adequadas, apresentando como resultado
uma distribuição mais alinhada com os conceitos de Manutenção que regem o
setor de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM)
Os resultados práticos conquistados com este trabalho são a mitigação dos
riscos de parada de processos produtivos desnecessárias que ocorrem por uma
má priorização de atendimentos e otimização de aplicação de mão de obra.
Tendo ambos os resultados, ganhos financeiros com redução de custos com
Manutenção.
1 Introdução
Dentro do mundo corporativo, onde grandes empresas costumam possuir
características de competitividade em relação a produtividade, lucro e qualidade
na entrega, há processos dentro da manutenção que são determinantes dentro
desses indicadores.
No contexto atual de Manutenção, onde empresas possuem indicadores de vendas, segurança, meio ambiente e motivação, a Manutenção tem um valor importante dentro do âmbito de desenvolvimento das companhias (KARDEC & NASCIF 2019).
O ambiente competitivo de hoje exige que as indústrias tentem sustentar todos
os recursos de produção, minimizando o investimento de capital. Sendo, do
ponto de vista da Manutenção, maximizar a confiabilidade dos equipamentos,
incluindo prolongar sua vida útil. Assim, eles concluem que melhorar a eficácia
da Manutenção é uma fonte potencial de economia financeira (ETI; OGAJI;
PROBERT 2006).
A preocupação com a indicação correta da classe atribuída ao equipamento é
factual dentro de um processo produtivo dentro do âmbito de manutenção, para
racionalização da importância do desempenho das máquinas que possuem
impacto direto na produção.
2 Referencial teórico
2.1.1 Conceito da manutenção
Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas,
incluindo a supervisão para manter ou recolocar um item no estado no qual
possa desempenhar uma função requerida (NBR 5462, 1994).
Segundo a norma europeia (BSI-EN13306, 2018), Manutenção é a combinação
de todas as ações técnicas e administrativas durante o ciclo de vida de um item
destinado a retê-lo ou restaurá-lo para um estado que ele possa executar sua
função.
A manutenção é uma atividade que detém grande relevância estratégica dentro
das empresas, tendo a responsabilidade de preservar a confiabilidade,
segurança e custos dos ativos e instalações (TAVARES, 1996).
Com respeito a estratégias e performance, (KUMAR et al., 2013) afirmam que o
principal foco da Manutenção deve ser como criar valor para a organização, isto
é, o objetivo é encontrar sistemas ou modelos que podem ser usados para
avaliar as estratégias de Manutenção e determinar valor para uma organização.
Em outra interpelação, (FRASER; HVOLBY; TSENG, 2015) alegam que
Manutenção e sua gestão não são mais vistas como um “mal necessário”, sendo
notória a sua importância estratégica para as empresas competitivas.
Conforme demonstração da figura I, a Associação Brasileira de Manutenção –
Abraman (2005), apresenta um conceito procurando atender aos critérios de
confiabilidade e mantenabilidade. Existem três principais tipos de manutenção,
sendo eles; Preventiva, corretiva e preditiva.
Figura I: Distribuição ideal de equipamentos por nível de criticidade
Fonte: Abraman (2005)
2.1.2 Curva ABC e classificação das criticidades dos equipamentos
2.1.3 Curva AB
A curva ABC (também conhecido como 80-20) tem como método a definição de separar os itens conforme suas importâncias e foi baseada no teorema criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto em estudo estatístico realizado no século XIX, onde foi constatado que 80% da renda italiana era de posse de 20% da população. Em fim do ano de 1940, o engenheiro de gestão da qualidade Joseph Moses Jura, identificou e defendeu que a aplicabilidade e disseminação dos 80-20 para quase quaisquer outros cenários.
2.1.4 Criticidade e classificação das classes de equipamentos
Em 1995 o JIPM – Japan Institute of Plant Maintenance (1995), recomendou uma metodologia de classificação ABC, feito avaliação de equipamentos e máquinas, nesse método a criação do fluxo os critérios são escolhidos pelos responsáveis da análise realizando perguntas para direcionamento de avaliação do sistema. A criticidade é caracterizada por diferentes interpretações, de acordo com a finalidade e processos analisados. Definindo criticidade como característica que define o grau de importância na atividade de um maquinário ou processo, sendo as classificações definidas dentro de aspectos de segurança, meio ambiente, qualidade e critérios específicos (MOSS, WOODHOUSE, 1999).
Figura II: Classificação ABC (Fluxo de decisão)
Fonte: JIPM (1995)
Figura III: Classificação ABC (Critérios de decisão)
Fonte: JIPM (1995)
Segundo (TELES, 2019), uma distribuição ideal dos equipamentos estariam representados conforme figura IV.
Figura IV: Distribuição ideal de equipamentos por nível de criticidade
Fonte: Jhonata Teles, 2019
3 Metodologia
A metodologia utilizada para elaboração do trabalho, foi com base em pesquisa
documental, através de levantamento de dados de equipamentos de
refrigeração, no sistema computadorizado de gestão de manutenção. Com base
nas informações extraídas foi constatado um desequilíbrio referente a
distribuição e classificação das criticidades das máquinas e equipamentos.
O tratamento dos dados levantados foi argumentado com base na definição do
método de classificação ABC através de um fluxo de decisão conforme
apresentado nas figuras II e III.
A B C
SMASegurança e
Meio Ambiente
Acidentes pessoais,
danos materiais e
agressões ao meio
ambiente
Exposição a risco de
acidentes a pessoas, ao
meio ambiente ou ao
patrimônio
Nenhum risco
IPImpacto na
produçãoCessa todo o processo Cessa parte do processo Não afeta
REquipamento
reserva
Não possui equipamento
reserva
Possui 1 equipamento
reserva
Possui 2 ou mais
equipamentos reserva
M Mantenabilidade 24h por dia.Dois turnos ou horário
administrativo.
Ocasionalmente ou não
faz parte do processo
produtivo.
OTempo de
funcionamento
Os tempos de reparo são
elevados (superior de
24h).
Os tempos de reparo são
suportáveis (inferior a
12h).
Os tempos de reparo são
suportáveis (inferior a 4h).
Classe
4 Estudo de Caso
O objeto de estudo apresentado, trata-se de uma organização produtora de
conteúdos televisivos, onde realiza transmissões em tempo real, tendo a parte
de climatização de ambientes produtivos um impacto relevante na operação.
Diante de tamanha operação, é necessário que equipamentos de
responsabilidade da manutenção não apresentem indisponibilidade, evitando
interrupções na entrega do produto fim da organização.
Buscando garantir a disponibilidade operacional e uma redução de custo, é
necessária que seja elaborada uma matriz de classificação de criticidade de
equipamentos eficiente, de forma que haja confiabilidade na definição dos
critérios de cada operação.
Em análise realizada de dados extraídos do sistema computadorizado de gestão
de manutenção, foi identificado que há equipamentos em escritórios, salas de
reunião e alguns ambientes de convivência, com a mesma criticidade de
máquinas que possuem impactos direto na atividade fim da companhia.
A operação de climatização das áreas possui um total de 360 equipamentos,
dentre estes são 44,4% críticos A, 36,1% críticos B, 19,4% críticos C. Sendo fan
coil, o maior número de equipamentos instalados nas dependências da empresa.
Abaixo está a demonstração das criticidades e gastos anual com aplicação de
mão de obra na execução de Manutenção preventiva baseada no tempo.
Tabela I: Classificação de criticidade atual
Fonte: O autor
Equipamentos Criticidade A Criticidade B Criticidade C Total de Equipamentos
AR CONDICIONADO DE JANELA 1 1
BOMBA 7 1 8
BOMBA CENTRÍFUGA 23 13 36
CAIXA PLENO 45 37 82
CHILLER 6 6
COMPRESSOR 1 2 2 5
EXAUSTOR 5 2 1 8
FAN-COIL 113 32 9 154
FAN-COIL BABY 2 8 10
SECADOR DE AR / AIR DRYER 1 1
SELF-CONTAINED 1 1
SPLIT-SYSTEM 8 19 18 45
TORRE DE ARREFECIMENTO 1 1
VENTILADOR 1 1 2
Quantitativo por criticidade 160 130 70 360
% por criticidade 44,40% 36,10% 19,40%
Tabela II: Análise de custo anual de mão de obra prevista em fan coil
Fonte: O autor
Baseado nos dados pode-se inferir que a classificação de criticidade dos
equipamentos de criticidade A na organização, podem acarretar em uma falha
na priorização do atendimento e gerar custos adicionais com mão de obra em
sua manutenção do plano preventivo, conforme tabelas I e II, visto que os
equipamentos apontados como crítico A, contabilizam o maior quantitativo,
estando em desacordo com as recomendações de literatura.
Seguindo a ideologia de uma distribuição ideal, apresentada na figura IV, será
realizada a reclassificação das criticidades dos equipamentos na organização,
evitando que os profissionais sejam induzidos ao erro em caso de surgir a
necessidade de atendimentos simultâneos em máquinas caracterizadas como
críticos A.
Figura IV: Distribuição inicial das criticidades
Fonte: O autor
Seguindo a metodologia para classificação ABC de equipamentos pela definição
em critérios, baseado nas figuras II e III, foi realizado a aplicação do método em
cada tipo equipamento. Foi possível chegar no resultado utilizando 5 critérios.
Nas tabelas abaixo estão a redistribuição proposta das criticidades revisadas.
1ME 3ME 6ME Total
Criticidade A 11.105,64R$ 12.692,16R$ 28.240,06R$ R$ 52.037,86
Criticidade B 3.594,24R$ 7.997,18R$ R$ 11.591,42
Criticidade C 1.010,88R$ 2.249,21R$ R$ 3.260,09
R$ 66.889,37
Tabela V: Aplicação do fluxo de decisão de critérios nos fan coils de classe A
Fonte: O autor
Equipamento descrição SMA IP R O M CriticidadeCriticidade
antiga
FAN COIL,39EB05P66HVA C A A A C A A
FAN COIL, TRAYDUS, FSP D 375 C A A A C A A
FAN COIL, TRAYDUS, FSP-D-375 C A A A C A A
FAN COIL, TROCALOR, TFC13, 12,5 C A A A C A A
FAN COIL, TROCALOR, TFC 13, 12,5 C A A A C A A
FAN COIL;39V08V C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB42B, 9TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB42B, 9TR C A A A C A A
FAN COIL, BRYANT, ITC05VT, 5.0TR C A A A C A A
FAN COIL, BRYANT, ITC05VT, 5.0TR C A A A C A A
FAN COIL, 1, TRANE, WLVAGE03PHD, 20 TR C A A A C A A
FAN COIL, 1, TRANE, WLVAGE03PHD, 20 TR C A A A C A A
FAN COIL, TRANE, WDVA04ADAE3PED, 6 TR C A A A C A A
FAN COIL, TRANE, WDVA04ADAE3PED, 6 TR C A A A C A A
FAN COIL, TRANE, WLVA17AGD03PKK, 8,8 TR C A A A C A A
FAN COIL, CARRIER, 39V10T C A A A C A A
FAN COIL, CARRIER, 39V10T C A A A C A A
FAN COIL;39V05V C A A A C A A
FAN COIL, TROCALOR, 5TR C A A A C A A
FAN COIL, TROCALOR, 5TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB32, 5 TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB32, 5 TR C A A A C A A
FAN COIL, 1, AIR QUALITY, 7.5TR C A A A C A A
FAN COIL, QUALITY, ILQ10-V1-ESQ C A A A C A A
FAN COIL, QUALITY, ILQ10-V1-ESQ C A A A C A A
FAN COIL, TRANE,7,5 TR C A A A C A A
FAN COIL, TROPICAL BRYANT, 25TR C A A A C A A
FAN COIL, TROPICAL BRYANT, 25TR C A A A C A A
FAN COIL, CARRIER, 30TR - RJ-007301 C A A A C A A
FAN COIL, TRANE C A A A C A A
FAN COIL, HITACHI, KAHKZ-GL.100VIL C A A A C A A
FAN COIL, HITACHI, KAHKZ-GL.100VIL C A A A C A A
FAN COIL, 1, AIR QUALITY, 10TR C A A A C A A
FAN COIL, 2, AIR QUALITY, 10 TR C A A A C A A
FAN COIL, TRAYDUS, 10 TR C A A A C A A
FAN COIL, TRAYDUS, FLP-105-10/2 C A A A C A A
FAN COIL, AIR QUALITY, 7.5TR C A A A C A A
FAN COIL, AIR QUALITY, 7,5 TR C A A A C A A
FAN COIL, HITACHI, MOD RAM-IT-3-VE, TR C A A A C A A
FAN COIL, HITACHI, MOD RAH-LT-3-VE, 6TR C A A A C A A
FAN COIL, TRANE, WDVA08AGAE3PGJ C A A A C A A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-4TR V1, 4TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI,9TR C A A A C A A
FAN COIL, 1, TROPICAL,7.5TR C A A A C A A
FAN COIL, 2, TROPICAL, IPS7.5TR, 7.5TR C A A A C A A
FAN COIL, CARRIER, 39EB06P66HVA C A A A C A A
FAN COIL, CARRIER, 39EB06P66HVA C A A A C A A
FAN COIL, TROCALOR, TFCV-10-BR-HDF, 10TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB19, 5 TR C A A A C A A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB32, 5TR C A A A C A A
FAN COIL BABY, CARRIER, 40HP14 C A A A C A A
FAN COIL, BRYANT, ITC 08VT, 8TR C A A A C A A
Tabela IV: Aplicação do fluxo de decisão de critérios nos fan coils de classe B
Fonte: O autor
Equipamento descrição SMA IP R O M CriticidadeCriticidade
antiga
FAN COIL BABY, TRANE, UNT1200H6P6DVC00 C A B A C B B
FAN COIL BABY, TRANE, UNT1200H6P6DVC00 C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDSA14ADEE3P, 12,5 C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDSA14ADEE3P, 12,5 C A B A C B B
FAN COIL, AR QUALITY, ILQ-S-7,5V1, 7,5TR C A B A C B B
FAN COIL, TROCALOR, TFCH08-6RE, 7,5 TR C A B A C B B
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB43A, 6 TR C A B A C B B
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB43B, 6 TR C A B A C B B
FAN COIL;39V08V C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGB03PFK, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGB03PFK, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TROCALOR TFCV-05-8R-HDF 5 TR C A B A C B A
FAN COIL, TROCALOR, TFCV-05-8R-HDF, 5 TR C A B A C B A
FAN COIL, TROCALOR, TFCV-05-8R-HEF, 5 TR C A B A C B A
FAN COIL, TROCALOR, TFCV-05-8R-HEF, 5 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, WDSA06AGBE3P, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDSA06AGA3DP, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB24, 6 TR C A B A C B A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB24, 6 TR C A B A C B A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB24, 6 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE,WLVA17AGD03PKK, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WLVA17AGD03PKK, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WLSA17AGDD3P, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGB03PFK, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDSA06AGBE3P, 8,8 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA14ADAE3PJJ 15 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE Nº 02, 15 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, WDA08ADAE3PHG, 8TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA08ADAEPHG, 8TR C A B A C B B
FAN COIL, TRAYDUS, FLP 750 L, 30 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRAYDUS, HLP450L C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, 8TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, 8 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, 8 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, WDVA08AGB03PGK, 12 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, WDVA08AGB03PGK, 12 TR C A B A C B A
FAN COIL, 2, AIR QUALITY, ICQ-7.5-6 FILA C A B A C B B
FAN COIL, AIR QUALITY, 12,5TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, 11 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE, 11 TR C A B A C B A
FAN COIL, TRANE C A B A C B A
FAN COIL, TRANE C A B A C B A
FAN COIL, TRANE C A B A C B A
FAN COIL AIR QUALITY- 6TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WLVA08AGA3PHG000, 11,7 C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WLVA08AGA3PHG, 11,7 T C A B A C B B
FAN COIL, AR QUALITY, ILQ-S-5VI, 5TR C A B A C B B
FAN COIL, COLDEX TOSI, 9TR C A B A C B B
FAN COIL, TROPICAL, ITS3TR(V1), 3 TR C A B A C B B
FAN COIL BABY, YORK, YSK25-6E3 C A B A C B B
FAN COIL BABY, CARRIER C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA10ADAD3PHG 15 TR C A B A C B B
FAN COIL, TRANE, WDVA10ADAE3PHG000 15 TR C A B A C B B
FAN COIL, 1, BRYANT, TBITC096, 7.5 TR C A B A C B B
FAN COIL, 2, BRYANT, TBITC096, 7.5 TR C A B A C B B
FAN COIL;40HP18B-S C A B A C B A
FAN COIL;40HP18B-S C A B A C B A
FAN COIL;40HP18B-S C A B A C B A
FAN COIL BABY, YORK, YGFC-08STCB3EF C A B A C B B
FAN COIL BABY, YORK, YGFC-08STCB3EF C A B A C B B
FAN COIL BABY, YORK C A B A C B B
FAN COIL BABY, CARRIER, 40HP14 C A B A C B B
Tabela V: Aplicação do fluxo de decisão de critérios nos fan coil de classe C
Fonte: O autor
Equipamento descrição SMA IP R O M CriticidadeCriticidade
antiga
FAN COIL,TRANE, WDVA08AGA03PGJOO,11,7
TR C C B C C C C
FAN COIL TRANE C C B C C C C
FAN COIL, TRANE 12,5 TR C C A C C C A
FAN COIL, TRANE, 12,5 TR C C A C C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-5VI, 5TR C C A C C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-5VI, 5TR C C A C C C A
FAN COIL, BRYANT, ITC05VT, 5.0TR C C A C C C A
FAN COIL, BRYANT, ITC05VT, 5.0TR C C A C C C A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB32, 4 TR C C A C C C A
FAN COIL, COLDEX TOSI, AC-COB32, 4 TR C C A C C C A
FAN COIL, 1, TRANE, WDVA03AGA03PCG,4,5TR C C A C C C A
FAN COIL AIR QUALITY, ILQS7,5TRV3DIR C C A C C C A
FAN COIL AIR QUALITY C C A C C C A
FAN COIL BABY, TROPICAL, FCTS2,5 C C A C C C A
FAN COIL, 1, TRANE, WDVA03AGA03PCG,4,5 T C C B C C C C
FAN COIL, CARRIER, 39V02T C C B C C C C
FAN COIL, TROCALOR, TFCH, 20 TR C C A C C C A
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGA03PDD, 9 TR C C A A C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-25V1, 25TR C C B A C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-25V1, 25TR C C B A C C A
FAN COIL, TRANE, WDA06AGAD3PDD C C A A C C A
FAN COIL, TRANE, WDA06AGAD3PDD C C A A C C A
FAN COIL, TRANE, WDA06AGAD3PDD C C A A C C A
FAN COIL AIR QUALITY- 6TR C C A A C C A
FAN COIL, TOSI, OF39537, 4TR - RJ-009852 C C A A C C A
FAN COIL, TOSI, OF39570, 4TR - RJ-009853 C C A A C C A
FAN COIL, BRYANT, 3 TR C C A A C C A
FAN COIL, 2, BRYANT,3 TR C C A A C C A
FAN COIL, TRAYDUS, 25 TR C C A A C C A
FAN COIL, TRAYDUS, HLB 270-2012 C C A A C C A
FAN COIL, TRANE, 5TR C C A A C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ICQ-5TR6F, 5 TR C C A A C C A
FAN COIL, AR QUALITY, ICQ5, 5TR C C A A C C A
FAN COIL, BRYANT, ITC03VT, 3 TR C C A A C C A
FAN COIL, BRYANT, ITC03VT, 3 TR C C A A C C A
FAN COIL, AIR QUALITY, ILQ-S-4TRV1, 4TR C C A A C C A
FAN COIL, TRANE, ITC 05 V, 5 TR C C A A C C A
FAN COIL, TROPICAL BRYANT, ITC05VT, 5TR C C A A C C A
FAN COIL, 1, TROPICAL, TBITA003VE, 3 TR C C A A C C A
FAN COIL, 2, TROPICAL, TBITA003VE, 3 TR C C A A C C A
FAN COIL, 1, TROPICAL TBITA007VE, 7,5 TR C C B C C C A
FAN COIL, 2, TROPICAL TBITA007VE 7,5 TR C C B C C C A
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGA03PJF, 9 TR C C B C C C C
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGA03PJF, 9 TR C C B C C C C
FAN COIL, TRANE, WDVA06AGB03PEH C C B C C C C
FAN COIL, TROCALOR, TFCV086RHDF , 6 TR C C B C C C A
FAN COIL, TROCALOR, TFCV086RHDF, 8 TR C C B C C C A
FAN COIL, TROPICAL, WDVA02ADED3PD, 3 TR C C B C C C C
FAN COIL, BRYANT, ITC 08V, 8TR C A A A C C A
FAN COIL, TRANE, HQD, 8,5 TR C C B C C C C
5 Resultados
Após a aplicação da classificação ABC, foi possível chegar dentro da
classificação ideal, segundo a figura IV e chegar a uma redução de 9% em
despesa anual com aplicação de mão de obra.
Tabela III: Classificação de criticidade proposta
Fonte: O autor
Tabela IV: Análise de custo anual de mão de obra prevista em fan coil – pós reclassificação
Fonte: O autor
Equipamentos Criticidade A Criticidade B Criticidade C Total de Equipamentos
AR CONDICIONADO DE JANELA 1 1
BOMBA 8 8
BOMBA CENTRIFUGA 36 36
CAIXA PLENO 45 37 82
CHILLER 6 6
COMPRESSOR 1 4 5
EXAUSTOR 0 8 8
FAN-COIL 51 54 49 154
FAN-COIL BABY 1 8 1 10
SECADOR DE AR / AIR DRYER 1 1
SELF-CONTAINED 1 1
SPLIT-SYSTEM 7 25 13 45
TORRE DE ARREFECIMENTO 1 1
VENTILADOR 2 2
Total Geral 61 133 166 360
% 16,94% 36,94% 46,11%
1ME 3ME 6ME Total
Criticidade A 5.110,56R$ 5.840,64R$ 12.995,42R$ R$ 23.946,62
Criticidade B 6.065,28R$ 13.495,25R$ R$ 19.560,53
Criticidade C 5.391,36R$ 11.995,78R$ R$ 17.387,14
R$ 60.894,29
Figura V: Distribuição final das criticidades
Fonte: O autor
6 Conclusões
A técnica de classificação ABC, aqui utilizada e a qual se trata em uma
combinação de critérios definidos de acordo com a necessidade da operação,
foi de importância fundamental para o processo, pois dentro da metodologia
aplicada, foi possível o enquadramento das criticidades das máquinas em
alinhamento com as recomendações de literatura
Com a aplicabilidade da classificação ABC, é possível além de chegar a
classificação ideal, de maneira que não haja excesso de atendimentos
prioritários dentro do processo, alcançar um potencial de redução de despesas
de mão de obra.
7 Referências Bibliográficas
KARDEK, A.; NASCIF, J. Manutenção Função Estratégica, Qualitymark. 5º
Edição, Rio de Janeiro, 2019.
ETI, M. C.; OGAJI, S. O. T.; PROBERT, S. D. Reducing the cost of preventive
maintenance (PM) through adopting a proactive reliability-focused culture.
Applied Energy, v. 83, n. 11, 2006, p. 1235–1248.
BSI-EN13306. BS EN 13306 : 2017 BSI Maintenance - Maintenance terminology.
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