anno i — numero 9
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^ <s x " v-t ** -•
o PRTÒ AlEGRE'^rBRAZlL
Escriptorio
Rua da C)ncordia n°. 2
11 de Dezembro do 1003 0 ExEMPLO
REDACTORES
Esperldião Calisto e Tácito Pires JORNAL DO POVO
ANNO I — NUMERO 9
Ass ig natui»as
Atino u$Joo j Trimestre. 8tooo
Semestre., 6tooo 1 Mez ílooo
Pagtmtntq adiantada
Gerente — Vital Baptista
EXPEDIENTE
" O Exemplo „ apparece se-
manalmente.
Acceitam-se e publicam-se
gratuitamente todos os arti-
gos concordsntes com a norma
de conducta da (olha, bem
como as declarações "de
ope- "
rarioa sem trabalho e que quei-
ram collocaçlo.
Todas as reclamações refe
reates a parte inedictorial de*
vem ser dirigidas ao gerente
da folha.
BRINDE AOS NOSSOS AMIGOS
De hoje até o dia í3 de deiembro
distribuiremos aos nossos amigos quems tioiorom listas de assignantes
oauUUas numeradas que dài dir jit°
ao) seguintes brindos
Primeiro
Para a cnutolla correspondente a
dezena do primeiro prêmio da i» lo-
teria do Estado que for eztrabida no
met do janeiro.Assígnatur* gratuita do « O J£xam>
pio • durante dous annos e ao Um de
cada anno a respectiva oolleçlo enca-
dernada,
Segundo
Para a cautella correspondente a
detona do 2*. prêmio.Assignotura gratuita durante um
anno e a respectiva colleyio encador-
nada.
Terceiro
Para a cuutolla correspondente a
d»«na do 8*. prêmio.Asaignatura gratuita darante 6
mote*.
Brindes aos assignantes
Aos assignantos que hajam pagosoai assigcaturas de dtzembro antes
do dia 95 desse mea, oflerecemos os
seguintes blindes que sorâo sartoa-
doa pelo* números dos respectivos
recibos:
1*. — Asaignatura gratuita daran
to doas annos e collovlo encaderna,
da ao ütn do prtmoiro anuo.
t°. — Asaignatura gratuita duran*
Io um anno e respectiva collacçlo
encadernada.
8°. — Assgnatura gratuito duran
te seis meies.
•/*, — Asaignatura gratuita duran
ti três metes.
Estes prêmios sot&> assim dístri-
buidos:
O 1° para a centena do Io prêmio;O i" para a centena do S* prêmio;O U* para a centena do !)° prêmio;O -f* para a centena do premo-
Aos nossos assignantes
Prevenimos aos nossos ín-
vorecedoros cm geral que es-
tamos etfectuando as cobr«n-
çts atrasadas e a de Dezem»
bro o pedimos o obséquio de
deixarem em soas casas a
respectiva importancia atim
de facilitar o trabalho da
cobrança e nlo roubar mui-
to tempo ao cobrador.
Tem graça
Ser e não parecer. Eis a sciencia...
ou antes — o pharol da especie humana,
preferindo à^verdade soberana
a lei da bypocfesia e d'apparencia.
Este finge ter posses na indigencia;
de ser moço este velho ahi se ufana!
mas como cada qual a si se engana,
a ninguém prejudica esta demencias
Eu acho-lhe até graça... sobre tudo,
quando vejo o senhor Manoel das ripas
querer passar por sobrio, por sisudo...
Muito amigo da pinga, dòra as tripas
por um copo de tinto, e a miúdo
vai bebel-o á, taverna... atras dai pipas\
Porto Alegre
Aí.
P
TEMPORE...
Causa riso ou faz pena ver a gente
certos nomes de horóes, nomes bonitos,
Conduiidos abi por uns typitos
que não valem d'aquelles um só dente.
Eu conheço um Pausaneas escrevente;
Um Pompeu... vendedor de peixes fritos;
um Cezar que não vence nem mosquitos.
t m Themislhocles... cabo simplesmente!
Sei d'um pobre meirinlio.... Scipilo;
Alexandre... conheço um sapateiro,
por signal um bem grande lemendlo !
E até a recordar o grego arteiro
que cortou por trocista o rabo ao do,
conheço... isto 6 demais I um tiverneiro!!
Porto Alegre.
Aí.
o4 Oerneia.
Assignantes
Considerando bem, cada
jornal tem, pelo menos, oito
classes de assignantes, ex-
cluindo os íilantes, que sSo
a assignantes honorário >.
Exemplifiquamoss.
»
Vom ao escriptorio um ci-
dadão.
Desejo tomar uma assi-
gnatura...
O empregado, deaonvolven.
do uma solicitude fácil do
adevinhar á vista de tão
< agradavel » intimativa, agar
ra o talã \ indaga o nome,
pronomes e qualidades do
cavalheiros, e....
Prompto....
Elle tira da cartoin e pa-
ga.... um anno adiantado.
Es»o é da primeira classes
dos « excelentes.»
•
O cobrador bate palma,
Quom 6 ? — pergunta um
criado.
Entroguo esta cara a
seu amo
( E' o recibo de uma assi-
gnatura ).
D'ahi a pouco, volta o cria-
do com o cobro.
O assignanto pagou sem
reclamar.
B' da segunda classe, dos
dignos.
+
Mas entílo v. s. quer
que eu venha I....
Hoje ó Io.... Olho vo-
nha no dia 15....
E o cobrador vac e volta
no dia aprazado.
Tras o recibo T
Sim senhor; aqui es-
là?
Aqui está o dinheiro.
O homem foi pontual; per-
tence, portanto, á terceira
classe, dos «melhores».
Acabado o terceiro trimesj
tre, assignanto, corro
logo ao escriptorio, para sa-
Msfazer o segundo.
Porteuce á quarta cIjsjo ó
dos «bons».
O cobrador chega ao es-
criptorio:
O assignanto da rua «tal»
numera «tal», não pagou....
Ha seis mezes 1....
Ora ó uma massada!....
Di» sempre: «Venha logo ve-
nha amanhã, vonha, de-
pois....» o nada de dar o
dinheiro.
Pois si elle 6 do quinta
casse: fc «ruim»....
#
Um bello dia, recebamos
um grande masso dejornaes
com a seguinte nota:
« Devolvido á redacçlo
por não poder continuar.»
Quem manda?
E' um assignanto que
lou a folha durante tres an-
nos, o ao cabo sao-so com
aquella nota.... sem «notas».
Sexta classo, já so vC: é
dos péssimos,
#
O entregandor é chamado
a contas.
O assignanto tal diz que
nlo paga porquo dnrante o
o met só recebou a folha
duas veses.
Nlo pódo ser entro-
guei-a todos os dias.
NSo entregou
Entreguoi
Nâo ha tal...
Afinal do contas, o au-
joitinho recebeu a folha o não
quer pagar.
E' da sétima classe: dos
«cynicos.»
*
Desejo fallar ao roda-
ctor!
(E' um sujeito que vem
furioso).
A's suas ordens....
Como é que nlo sahiu
uma noticia que eu mandei
dos anncs da minha sogra, e
outra sobre o baile do coro-
nel I
Tal vos qne não as reco-
bossemos....
Qu-li... Faierem isso
a mim quo sou assignanto
velho....
Mtts....
Nlo assigno mais a fo-
lha
Oh I sonhorl porém....
Nlo assigno mais, já
disso I
E o homem retira-so fu-
I .030.
Deixai o : portonco & oita-
va classo, é «palerma», J
Cumpra notar, agora quo
os maisiamissos tão sempre
os mais exigentes pelo jornal
o pelas noticias.
Ext.
»s<^' • V •,/S• 'XS' •/^S» • /N. •
^LEGÍ^ES
Entro bespanbol • portuguor: — Na
minha Urra encontra se videiras quedflo vinho • quina,
—Po » na minha eúoontra-se vaccas
que d Io caía com leite.
Km uma escola agrícola:
—Como se póie oonserrar o carnei-
ro sempre fresoo '!
—Toaq oi ando-o.
O c4go se entrega iqnelle
Que o toldos por caridade.
Eu ma entreguei sem reparo
Ao rigor de uma saudade.
Uma mulher bulhenta 4 como uma
goteira em tempo de chuva torraocial
Athenéu popular
Com o numero dous de
nosso jornal e sob a epigra-
phe Escola nocturna — O
Exemplo tratamos dessa obra
tfto necessaria em nosso meio,
ondo as intelligencias estio-
lam-se á carência da necessa-
ria cultura, e hoje voltamos
a occupar-nos delle.
O dsseaso em que a ins-
trucção das classes proletáriasvae votado, ó terrincante pa-
ra quem vê no estado da'"ignorancia-em-
que—crescem .
os filhos dos pobres, o campo
aberto ao vicio a ao crime.
As creanças sem receberem
a instrucçlo necessaria, só
por imprevistos poden ser
nomens capazas de proen-
cher os destinos sociaes re-
servados aos sares de sua es -
pecie que se melhoram pela
cultura intellectual.
Os homens atirados á nouta
da ignorancia, nâo encontran-
do melhores diversões que as
tavernas e os bordeis a alias
se entregam, nSo Jpodendo
embriagar-se nos encuntos
que as sciencias guardam em
seus arcanoB, procuram a
embriaguez no álcool; nlo
tendo noção de dignidade que
nlo saja a repulsa ds insul-
to pela força bruta, lá, vem
um dia em que tentam o ho-
micidío e mesmo o cousumam;
sem protecção, sem trabalho
muitas veies, e sempre se*
mais do que o strictamente
necessário para não morrer
de forno, sem o escudo da
dainstrucção para defendei-os
dos golpes de desejos irnmo-
derados, sem o conhecimento
dos devores que ponham freio
aos assomos de sua animali-
dado, comette os altentados
ao pudor, o lenoctnio, o roubo.
Os crimos elo consequencia
dos vicios, como estas sfto
corollarios da miséria, ou seja
organica, denuncia do dego-
neroncia, ou miieria conse*
quente da falta de meios pa-
ra mantor a vida, ou seja fi-
nalmente, a que queremos
ostirpar, a mizeria intoctual
oriuuda da falta de meios da
cultura, o pauperrismo do
intollecto, nascido da incúria,
da falta de iniciativa dos diri-
gentes ou de particulares bem
intencionadas, no sentido de
ostirpal-a.
Dirão muitos que somos
posimistas ou que fazemos
opposiçlo syatematica, porquo
havendo no Kstado setecentas
escolas mantidas polo govor-
no, ha meios de instruir-se o
Povo. Poróm, nâo somos pes-
simistas nem queremos fa-
zor opposição a ninguém;
reconhecemos um mal, que-
romos na medida da nossas
forças romedial-o — eis tudo.
Quo se nlo preoccupem os
que nos lerem com quem so-
mos. nem com o que somos
o pensa somente oa utilidade
do quo queremos faxer o que
no proximo numero diremos
com minúcia.
>+<::>+<::>+<• :>-*-<
Uma malhar l>ur«ra 4 eotno a tua
aombra M corras atrás «Telia «lia te
fage, se foje* ella te acompanha.
EI
O EXEMPLO 1De "fcxaclo Tauromachia
Guerra e instrticçâo
Os gastos feito pela Fran-ça com aa guerras durante oséculo que findou, sobem a89.616 milhões de trancos, ousejam 30 francos por segun-do.
Todos os estados ',da terragastaram com à instrücção2.650 milhões de francos ouseja 31 vezes menos do quegastou a França com as guer-ras.
0 álcool e a loucura
Em Franfi ha 80 mil alie-nados nos .diversos aBylos edestes mais de 20 mil devema loucura dir.eçt».ou..indi.te,;ctamente á influencia do ai-cool.
Ila segunda metade do se-culo passado o numero dealienados se foi elevando epor toda parte vae crescendoparallelamente com o aug-mento do fabrico e consumodo álcool. A loucura tan omais victimas faz quanto maisso generaliza o uzo do ai-cool.
No departamento de Sene,diiem aa estatísticas a terçaparle das pessoas que eulou-quecera è devido ao boberemdemasiadamente.
Na Normandia veiiflcou-se
EmvBuenos-Aytes embarca-rà a 15 do corrente, a qua-drilha dirigida pelo destrobandarilheiro José Dias (ÉlToreríto) que, por conta daempreza Gutierres & Oomp.,vem-abrir a temporada tau-rina nesta capital.
A quadrilha organizada porTorerito está assim constitui-da: cavalleiro, Ernesto Way.rauch; espadas, Miguelito eBarrerita; bandarilheiros: Cu-co, Cbiquito e Torerito-
Os forcados atè agora con-tragados fão: Montenegro queíez nome em Pelotas na tem.
porada passada; Jcsè Simões,nosso conhecido desde o tem-
po do admhavei Tinoco, eVictc r Vasseur, um pegadorha muito atastado dos circu-los e que foi discípulo do
pegador portuguoz José Ma-ria, cabo de íoicadis doiuesquecivj! Ponte3.
Segundo as informsçoss
por nós colhidas, os elemen-tos desconhecidos que consti-tuom a quadrilha, uadi des-merecem dos que já conbe-
D.ilo Voe dei Tueblo deCordoba ( Republ ca Argenti-na )" que era uma ^cidade da-quella Republica foram ven-didos em leilão os livros daBiblioteca Popular para pagaros alugueis da casa que occu-pava.
Na feira do Novogorod(Rússia) houve, em fins domez próximo findo um in-cidente trágico.
Oito elephantes, enfuteci-dos, demoliram as paredesda < menagerie > o precipita-ram-8a através da cidace,espalhando o terror, e mas-sacrando todos os habitantesque encontraram na sua pas-sagem.
Coutam-so mais de 100mortos e feridos, E' incalcu-lavei o numero de carros eomnibus voltados, de vitrinespartidas e do arvores e pos-tes lelegraphicos arrancadospelos elophantoa.
Festa da Conceição
Ante hontem, 8, realizou-sena matriz da Conceição a'esta desta santa, tendo oconcurso de fieis sido en r-me.
A ceramr rcoisçã i constoudo uma cerimonia religiosa,iralizada pela niaDha no tem-pio o do illuminaçã >, niuzeae fogos, á noule.
f
Irregularidade
cemos, o basta isto e o crer-mos que a empreza interessa-se oin trazer bons touros, pa-ra garautirraos aos amantesdesto gênero de diversõesbelíssimas taides.
Anniversario
A antiga sociedade bailan-le «Rainha da Noule» prepara-so para fostejar com toda apampa o seu auniversario,que passará no dia 20 docorrente. Para este lira jácomiç «rara a ensaiar o hyiu-no da sociedade que deve sercautado na noute do baile.
Por motivo de moléstia dapessoa incumbida do traba-Ibo material do nosso jorualo numero 8, correspondenteao m-ii de Novembro, appa-receu nos primeiros dias docorrente mo/; esse mal, poièm,será compensid) pela publi-cacto do mais um numerono mez.qne vae marchando.
Em família
O lar da progenitora dagentil moça d. Almorinda d sSiiros encheu-se na tarde ona noute .le 5, do alegrias,de flores e de amigas de suafilha que reuniram-se ali pa-ra festejar o anniversario da-quolla interessante joveu.
No dia 3, uma verdadeiraromaria de amigos foi á casado velho o conceituado opt;-rio ar. Clemente de Ossiraa,curapriinental-o por motivode sou annivors rio.
FelicidadeFizeram annos:
A 2:A grames»
menina Alber-tina, filha deAlberto da Ca.mnraBarcellcs;
A 5:O nosso amigo Juvencio
Abreu;A 6'.A interessante creança Ma-
ria, filha do sr. ValencioNunes;
A 8:A^senhoritÀ Maria Concei-
ção do Santos;A exraa. sra. d. Lucinda
Pereira;A 9:A interessante joven d.
Lcecadia dos Santos, irmãdo nosso amigo sr. JoséFrancisco dos Santos;
Fazem annos.-A 15:O sr. Eu ebio Corrêa de
Sá;O sr. Claudino Boavenlura
Jardim;A 17:O nosso amigo sr. José de
Lemos;' O menino Elpidio, Ilibo
do nosso amigo, sr. Octavi oOu luaiúis;iCt^'XíX^3^SSrSSSSS5£=í^5
Iribunt popularJNa rsormanuia veiiucuu-oo c » j . ii-u».
tm 1894 que os dom teiços 0 ensino popular nos Estados Unidos
dts ȟyl;t'ti mlcoolutas ouolcoolistas.
erami 111 i
fi hos de
A sombra da Terra no "espaço
Era M Tentps do Patízencontramos o seguinte quetraduzimos:
«No momento em que cessao crepu8Cu;o vespertino, \t-se do lado do nascente, ai -
gumas vezes a sombra daterra. E isto poude-so compro-var domingo, 21 do Selem-bro, 4 noute no observatóriode Juvtsy. A luz da lua, que,apelar de sua intoncidadoapparento, era demasiado do -bil, para impedir que so visseo pheuomcno, posto quo bri-lhasso na mesma parto docòo, tomava in.vs iiqirecio-nante o vspectaculo.
A immensa inai.ch» som-bria de cor negra esvordeada,(oi subindo letitamenio ate aozonith. Sua fôrma era porfn -lamento circular e a coroavauma cinta de luz afoguoada,pallida, causada pela atmos-phora íllumit adi em virludoda refrfccçao.
Grande quantidade de nu-vensiohas que sulcavam océo impeliram calcular a ai-tura angular da luz afogued*e deduzir desta altura a daatmosphera, pon^ra tSo dei-xou por isso o phenomeno doter menos intoressaule.
No annuario da fíepiea oflievieus de 1900, encontramoso seguinte:
«NosEstadis Unidos badose uuiversidades custeadaspor particulares, com um ca-
pilai superior a 55 nui.hõdsde dollars, e.itre as quaes afundada o cuslead«. por St;in.ford. com um capital do 17milhões, 2ü co legios mantidospor ogual tórraa cem ura ca-
pitai do 32 niilboos. Existembibliothocas publicas o mu-Bous em capital superior a15 milhões; etc, etc.»
E aqui. ¦. nada.
Lyra Florestina
Esta associação jà dou cc-meço acs ensaios para c con.certo com que pretendo com-memorar o seu anniversaibque breve passara.
Nova assoelação
No sa ão existente á ruaVisconde do Rio Brano, uanouto do ti do corroute, umanova sociedade, fundada porjovens moradoras dos cir-ciiinvisinhai.ç.t-i, dou seu pri-raiiiro bailo.
Remédio ?
— Um medico amoricano,do Clrcago, rccoi'a o so^uin-te contra as dores rhouraati-cas. Torac-so um rabanelo eraspe-se deutio do ura copodecorvf-j» branca. Doixe-soem intu&to duaute uma noi-te. Essa bebida acalma ins-laalanearaento as dores. A.osso remédio popular contrao rheumrtismo poder-se-iajuntar uma longa lista: o loi-te do cabra, as cataplastnasdo crioade cavaiio, a cebolacrua applicada a parte dolo-r.dr, a fior do enxofro m>s tapatos e a) castanhas da In-di i no bolso, alem de mui-tos outros.
Instrücção familiar
Na nonte do 6 do corroídoo pela uyrapatliica iniciativa deuma comtnis'ão de graciosastuoçis, ícatizou so no salãodesta associação uma agra-dabilissima roumlo dançuito,quo prolongou-se ato A raa-drugada, sempro afinada pelodaptsao d) chie o do bailo.
0 dia de Natal
Para essa dia além da,,co-tumeiras d versõa», t-.-r.i opovo mais na capelu <l« SPedro a íosla dn S. S. daConceição, que a devoçã) ero-cta naquetla capella, em vetdo real «ar no dia 5, resolveutransferir para o dia 25
A sociedade « Recreio dasNove» levará aeffeito no dia13 do corrente mais uma desuas agraduvda reu:: ã •, soba dirccçflo d.»s senUoritas:Brandina Multa, Anlonina Pe-roz e dos cavalheiros: JoRoPodro do Amaral o Jfão doLima.
m + jj + m + jEnfermos
Tem obtido sensivoia ma-lhoras em seu estado de S»ú-de a oxtna. sra. d. C-i.ididaChavos, cxtroinoso inãe_daintolligento joven d. Sophi»Chaves.
Folgamos em registrar quoa estimada sonhorita d. Mi-guslina de Carvalho quo noRio do Janeiro, encontrava-sogravemente enferma, já estácoiupktumonto iestabelecida-
1 cha-íe I a tempo f.»r. vomeute euferiua a galante mr-nua Mana da ü ori», irmãdo digno m ço sr. AugustoMano d i Lemos, e ali had»úo sr. Ar.liui- Pintid* Oamaom casado q rara tem pass»-do om ttauinonto e«to pono-do de moUs-t».
4'J '
In nv.t. n» At rrll„ÜJDÍO h»
»l>,.ir !o •. O HUl*0 hlm *fa** r*,P*11"-a tcltgb iiuf0> • » cré4alil«J«MWlt*.
AgradecimentoAo saber que a minha quo-
rida (Ilha Migue.iua solfriaas dores do uma moléstiamartyaauto que para todosse afliguram incurável, esr ffria longo de sua terra, semter cs carinhos doces quetóumamãi extremosa pode
dar o uma filha dedicadacomo ella o é, pude avaliardo seus etítiiius; tugiu-me atranquillidade do osp»rilo esó desajava vor-mo a sua ca-boceira pura cora os meusatfagos »UX 1 ar a acção benolie* dos medicamentos afimdo savar das garras da mor-tu a minha que ida Migueli-na.
Porem, quando mo prepa.rava par.i satisfazer esteanhelo sonsolador para omeu coração de mãi, tiveo iiiol.ivol prazor do recoborumacarla de minha Miguelinae do nossa amiga inseparávelMaria Jonqut ia Alves, quomo d;r*iu a grata nova doque cu "li ti'. falti a c»bi-caíra de rainha idolatrado, fi-lha, pois, «mu meu iugar, cl-ia encontrou um vordaileiroanjo tutelar, na p -saia do suav.rtuosa bjmfoitora, • s, os* docap. ã i da mar o guerra Can.dulo Lara, a • xra». sra. d.A'yle* Lara, qi.e com a ao-licitude uma mtt cat-nhom,rodeando a enferma dos maisa'tonciosos cuidadoi, a salvou
L
O E EMPLOtia morte; vi que foi quem, )em despero applicòu os re-médios, com que rainha fllhamelhorou.
Ante tamanha divida degratidão que acabo da contra-hlr, para a qual nio ha re-compensa nem agradecimen-to que corresponda ao delica-douvalor moral de sua acçao,lanço mio do meio de viragradecer pelo jornal pub'Lcamente a exma. sra. d*Adyles Lara, afim d* que lo-do o mundo saiba que tenhao meu coraçãi hypofiecado áesta i anta senhora a qua mminha fllha deve a vida.Porto Alegre, 9 XII de 1902
Chriãtina Eulalia.
MocotóNo Botequin Esperança, suculeiv
to mocotó aos sabbados e domln-
gos.215—RUA RIACHOELO—215
Â.CCFIA-SE
ANNUNCIO PAI\A
ESTE LOCAL
COMPLETA LIQUIDAÇÃO
Calçada» •¦atrangalr© «nacional
r.nhi r« Bía Bjt« Universal20Q—Rua Andradas—200
CALÇ DOS BXTRafcZfCl&IBOS
BorzeRuins Bostock, de verniz, para homens, de i<)$ a 20%,Ditos e botinas Bostock, de bezerro, para homens, de 20$ a 25$.Snpato.-! Bo-tock, da vurnií, para homens, a 10$.Botinas Bostock, de bezerro, para rapazes, a 7$.Botinas inglfsu, de pellica, salto baixo, para senhoras, a i59.Ditas Coion, de pellica, bro isadas e pretas, a Laia XV, para sonnhras
de 20$ a t'58ooo.Ditas Yienences, de pellioa, bronuadas e.'pretas, a Luir XV, para senho-
ras, do 5o$ a Sãtaoo.Ditas Ooion, Vlanoncea, de pellica bronzeadas e pretas, a L liz XV,
meninas, do i2t USooo.Sapatos de diversas qualidades, artigo bem ficio, para senhoras, de io»
JSSoao.Sopatinhos Colou de pellioa de 4$ a ioSooo.Diversas botinhas Baly e inglesa, de 6$ a iolooo.
Calçado nacionalDiversas botinas e boruguina, Olarok, do Bio de Janeiro, torramos.
129 a 78$coo.Botinas de beairro Clarck, dois ponteados de am&rallo, a lti$.Ditas dita a ponto amarollo, do 229, por io$.Ditas dita a ponto «mirollo, de J8$, por 9$5ooDitas dita tola groi.su, de 1Í9 por tíS5oo.Ditas dita sola grossa, para uioniuus, de G»5oo a 9%.
Calçado para senhuratBotinhas de pollica, da ouflar, artigo elegante, da 18$, por /o$ooo.Ditas dita de ulast to, art|go ologauie. de iü». por 9$.Dtas dita de colchetes, ponto a-narollo, do 37 a 39, de Joí, por 8$Siapatus de pellica de entrada baixa, do t4$, por ti$ooo.Ditos dito do entrada alta, de (,i8 por 7$5oo,Ditos do luna, artigo forte a IS/joo.Sapatinhos de couto da Busi, artigo forte, do •/$ a 5$.Borzerulus da oouro, artigo furto, do -/$5ou a St,
Êspecialídado om calcadj pjj medida
. PEFUR-ONE & COMI?.
PtiamaciailliançajBua Andradas Neves n°. 31
Consultas diárias
Snr. Undolpho Ramosdas iO as 13 da manhã.
Snr, dr. Arthur Carnaúbade 1 às 3'hnras da tarde.
Grátis aos pobresRIO PARDO
LUSTRADORLaudelino C. Floravanta
Encarrega-se de todo o trabalhode lustrador, dourador e empalhador,empreita essej tr.balhos e oa exeouUem sua casa on em casa particulares.
Acceita-se chamados para firaGarante-se perfeito e modioidade
nos preços
Rua João Alfredoi8 até 2: Qrd.
Aluga-se °acasas do 1220$ na
rua 3 de Novembro n. 5(antigo becoo do Oitavo).
Trata-se com SalvadorAntônio da Silveira, namesma rua n. 23
Ciuamli Civil B0' No escriptorio deg ' L"âj te jornal, à rua F«r- , a?\ aando Machado n*. < \
% 16i, oLcontra-se pes- ma, soa habilitada que ,1
prepara todo o pro- J5í cesso de cmainento. ' 5
0 sol nasce para todos©DB^ÜSIE AyFAQÍairEDBOA
DE
PAÜLINO BBBNABDI
Eáta casa importa diroctnmonto da Europa o tem sempreum grande doposito do caaemiras Francezaa, Inglezaa, tla|ianas, Allemans.
Confeciona fatiotas do gazomira do pura ia do 45S000ato 100ÍOOO
Tom um esplendoroso sorlimonto do bellos chapoos do f ttro tal prrço quo até pároco um presente.
207 — Rua dos Andradas — 207PORTO ALEGRE
Alfaiateria dos operáriosDE
CoRREARIA E COLGHOARJA
ALFREDO ANTUNESNeste casa ha sempre boas fatiotas dos melhores faienttas
e preparam-se por medida, garantindo-se o trabalho.
25 — Sua Aurora — ag
?PADARIA FLORESTATrabalha pelo systema da casa Sassess
Augusto Dias de MelloTendo feito acquisição desta conhecida casa e a rafor-
mado ronvoniontoraente, propOj-so ao publico como fome-codor do pão leito com as raelhjrea farinhas argontinas.
117 — RUA CIIKISTOVÃO COLOMBO — 117
de
João Francisco da SilvaNesta casa oncontra-se sempre promptos arroios para carros e
para carroças, colxôesi cúpulas, almofadões, etc
Acceita-se, também, encomondas de trabalhos consetnontes a e«
ramo.
C«nc»rta-«« arrtamentos «te
401 A - RUA VOLUNTÁRIOS DAPÀTRlA — 401 A
(Esquina da Rua Ramiro Barcellos)
Diligencia de ViamàoEsta diligencia om suas
viagens roguiaros sano dePorto Alegro, As 7 horasda manhA do torças-íoiraso sabbados o do Viamaoas segundas e soxtas-íei-ras as mesmas horas.
Hsrario esperai para as feita
Parto de Porto Alegrotorça, sestaa-íoiras o do-
mingo 2, 5 o 7 do oorren-to a hora monoionada o doViamao quinta-feira o sab-bado, 4 o 6.
A diligencia parte daagenoia A raa da Concoi-Vão, esquina da Várzea,num. 18.
Passagens vendenvse só-monto na vorpora da par-tida.
4r
O EXEMPLO
A ALLIANÇADE
FiyPPE JIAGSSI1LL1I E)A 2DD.VA
Rua dos Andradas num. 259 241 e 24) a.1.-0
Esta è a occasüto apropriada para fazer-se grandes e raies pechinchas na casa•eV jfclllança; pois csíawdo «o /Em áo anno e íendo esía casa grande deposito demercadorias; está vendendo as mesmas a preços sem competência.
JÓIAS E BRILHANTESVariado e grandioso sortimento de jóias com brilhantes e outras pedras finas; dita
com gravuras de todos os gostos ultima novidade.
RelógiosRelógios de ouro, prata, plaque, aço, nickel} dourados e outros. Pendidas, despertadores,
relógios marítimos, reguladores, chronographos.
NOVIDADESBibeloU, delicados objectos de filigrama, artigos em estojos próprios para 2»esenles.
ÓCULOS PINCE-NEZÓculos o pince-nei^de ouro, prata, plaque, nickel, tartaruga aço, a preços baratissimos.
COtUESOrando deposito de coraes em limdissimas jóias modernas, a preços de torraçâo!!!
Secção de Ferragens
Está liquidando seu grande depósitos de ferragens, brinquedos, miudezas c objetospara escríptorio, tintas a okos jhijkís pintados e grande quantidade de litros novos c usados a preços de torraçâo.
Rua dos Andradas 239 241 c 241 A
KSfc
TAPEÇARIADE
Izidro Frederico HomeroEsta casa tem sempre á venda $_colchões, malas, camas de vento 88acolchoadas, cúpulas, almofadôes Metc etc :<>; UBPromptifica com a maior brevi- ^dade qualquer trabalho de estufa- ^S^5@2
Preços Bazoavein73 - RUA. CORONEL GENUÍNO
(Esquina da da Concórdia)73
;"* IwIflIfUtliRIfin M
ií
JOSÉ GODIIHOEsta o/Reina de marcenaria encarrega se
de todo trabalho concernente a esta arte, taescomo confecções de moveis, concertos, etc, etc.
51 — RUA REPUBLICA — 51(Esquina da ri» da Olaria )
PORTO ALEGREí* Si1!•-'• -L-\Mt»)<»*».-»'»N«Tvf»^^j\»-j.»a\r^jx»-j,, -v»".,%r-àf<.
^^\*'.t4Ín«^»\£j\^j^^ .'*»
Aluga-separa
annuncios
FERRARIA i SERALHARIAOCTAVÍO TEftRA
Esptcitiliíta em fogOes de ferro '
ttttto ofíicina prompfiíica, |radaa, poxfota o qualquer trabalho concernente a
esta arte. Ferram-so animaes. sorvico garantido a preços lasoaTala.
(Antiga iíua da Margem^
LOJA DE FAZENDAS E MIUDEZASDE
João PaollnelllE'.ta casa tendo resolvido fazer venda do sou
bellissimo sortimento de fazendas do ]ei o do modas,
com a maior redução possível nos preços, offoreco asua ostiraavol froguozia o ao publico om gorai, chitas,morins, cretono9, tecidos a phantasia o um «om nu*mero de miudezas a« mais utois o bollas por preçostflo baratos quo causam pasmo.
Como. porem, om todos as consa a vista faz féseu propriotarios roga aos amantes daiT pechinchai defazerem uma visiita a sua loja-
249~Rua dos Andradas-492( Emfrenkd Federação )
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