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..*¦*1 ANNO II—NUMERO 529 MACENT-ALAGOAS -BRASIL - - Órgão do Partido Republicano Conservador \w r c^ b M¦ ;V J- !M SABBADO, 21 DE JULHO DE 1917 Ra» Barão da Ax&adia (Ediaoio do Antigo p*i*oío) ItffM 1NH0CENCÍA A resposta que publica' mos hontem ainda servia para hoje, porque o Jornal. tratou novamente, como é feito. Aliás, bastaria dizer que sendo o dr. Baptista Accioly, no poder, o inver- so do que foram o coronel do seu agrado, do fracasso \ Clodoaldo e o seu subsci da intervenção, dos remanes-, tuto legal, em relação aos centes da oligarchia, etc, refe- direitos individuaes e aos rindo se a uma ^oligarchia* passada e que não era da sua estima. Pela que ahi existe, cujo quadro é bas- tante vultuoso e conhecido, o Jornal se bate a. valer e, mesmo agora, depois dos factos occurrentes nestes dias, finge pensar que ella vae sahir victoriosa, esfor- oa-se em dizer que nós ou- tros estamos perdidos, es- tamos arrazados, quando a verdade é que estaria- mos perdidos diante de uma possibilidade que não exis- te : a do sr. Fernandes Lima, chefe do Jornal e do uma oligarchia ainda do pó, chegar ao governo. Ora.tal coisa não acontecerá e disto o Jornal está tão certo como nós. O Jornal, realmente, faz-se ingênuo, está ensai- ando a arte de fingir a pon- to de dizer que a sua reu- nião de 12 em nada desat- tendeu ou desrespeitou o eminente sr. dr. Baptista Accioly ; a ponto de dizer que da mesma, da sua pre- cipitação <não tem culpa ai- gania* o sr.Fernandes Lima, o chefe estranho a tudo, sem saber de nada, sera aspirar coisa alguma e atè iausente desta capitule alheio ¦po> completo ao movimento aqui operado, etc» ; mas, ?>• des- peito dessa ingenuidade, o Jornal, em consciência, não tem duvidas a respeito do próximo fracasso da sua victoriâ. A beatifica inno- cencia com que elle veste as suas idóas de agora é na verdade iugente mas não é infinita, não chega tão longe quanto parece pela leitura das suas tira- das políticas, E ahi está porque os seus escriptos não illudem ; falta-lhes a fé, o sentimento de confi- anca e de esperança, o elan que anima e dirige as cru- zadas patrióticas. A cru- zada de que elle se faz o paladino surgiu de um ce- rebro que o Jornal deseja apontar como «alheio po> completo* á mesma ; nasceu da ingratidão desse cere- bro que deseja proponde- rar sobre tudo e sobre to- dos.ouvindo somente aquel- lesque jamais discordaiam do seu pensamento, aquel- lea cuja obed.encia foi sempre absoluta, declara- da, positiva. Oligarchia ê precisamente esse domimo de um homem e dos seus amigos incapazes de discre- pancia. Quantas ol:garchias existiram, apparentes ou reaes, agiram assim por esse mesmo processo de assembléas pequenas ou nu- merosas, onde apparece um pensamento, onde a minuta éscripta para o voto do primeiro deliberante ser- virá ipsis virgulis para os de- mais. O Jornal que, muitas vezes, achou essas delibera- cões simplesmente oligarchi- cas, acha-as agora simples- mente... republicanas. interesses do Estado, teria inevitavelmente, não so- mente o nosso, mas o apoio de todos os alagoanos e o applauso de todos os brazi- Jeiros. A, paixão , partidária não deve ir até onde o uqr- nal a arrasta ; a paixão pu- litica não deve ser a coisa feroz e injusta que leva o Jornal a dizer, na sua pro- pria edição de hontem, que levantamos a ideada reelei- ção do dr Baptista Accioly, pretendendo, «sem annueh- CIA DO POVO ALAGOANO, levar isso a ejJeito, etc». Um jornalista que escreve tal coisa em Maceió ; um plurattivo que, seja por que fôr, avança em falar em annuencia do povo ala- goano para a reeleição do homem a quam esse povo dove os seus melhores dias de paz e de riqueza, que- rendo negar essa annuen- cia, ó por certo um incons- ciente, um insensato, um cérebro que está a racla- mar exame de sanidade. Porque seria então que o povo alagoano, isento de um cataclysraa espiritual qua lhe entenebrecesse o raciocínio, o arbítrio e a visão, recusaria annuencia á candidatura do impolluto e fecundo estadista que o arrancou da desordem e da fallencia ?! Dirá o Jornal na sua beatifica innoceacia, na santa simplicidade com que ignora haver em qualquer ponto offendido o dr. Ba- ptista Accioly, que o povo agiria assim por aquella delicadeza com que o par- tido democrata, pela sua cabeça pensaute, jamais falou na reeleição de S.Ex.a *Nãn seria delicado,* desde que o dr. Baptista Accioly não so candidatou jamais á reeleição e também por- que um outro cidadão, quasi um anno antes do pleito, vinha «percebendo» e ca- tando essa ^annuencia* para si. Não nos consta que a viagem do dr. Baptista Ac- oioly tfòra anuunciada antes de qualquer agitação aqui a respeito.* Seria de prever, quando opportuna, a reso- lução que o Jo>nal ante- cipou com o seu desacato. Porem tal resolução não fora «annunciada» ua im- prensa. O desacato indicou o caminho a s. exc. e de- terminou a esperada solida- riedade do venerando sr. coronel Franciscu Rocha com a Nota governamental. A heatiííca innocencia do Jornal não è, felizmente, contagiosa. A communhâo alagoana, immune desse mal, conhece os culpados e os sôfregos nesse caso da suecessão. Pela verdade Completamente autorisados pelo nosso eminente amigo sr. corouel Paes Pinto! affirraamos que. era seus commentarios sobre a palestra qne esse nosso amigo teve com o sr coronel Firraino Vasconcellos, o Jornal de Ala- goas distanciou-se completamente da verdade, dsturpando e mysti - ficando a mesma palestra. Duvidamos que o sr. coronel Firraino confirme com a rospon- sabilidade do soa nome o que escreveu hontem o Jornal, bem como o sr. coronel Assarapçâo na parte que se lhe refere. Devemos adiantar qne a refe rida palestra teve logar muitos dias antes de ser lançada a can- dídatura do dr. Fernandes Lima, antes mesmo da sua viagem a Camaragibe. tomar o trem que está tia hora. Vou p'ras raiihas breuhas, longe e quando tiver tempo man- do noticias minhas. Um criado de V. S.—João Procopio.» 914 II Wm. ü \ dr. maciel Pinheiro Medico cx-auxiliar do ensino na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro Operações, partos, doenças da mulher Injecções na veia, sem dor, dos saes de mercúrio, 606,914etartaroestibiado 3 k. Residência - Rua da) Cadela ¦ VIÇOSA. ALAGOAS J UMA CARTA O Dr. Jorge de Lima disp3e de ampôlas alternas <Neosalvarsan> e francezas (Novarsenobenzol). Ga- rante a efficacia destas ultimas, que sempre tem empregado com o me- llior êxito, como attesram as nume- rosas curas obtidas em sua clinica, CONSULTÂSn Das 7 1/2 ás 10 horas e de 1 i/z ás z 1/2—na Pharmacia Industrial SECÇÃO COMMERCIAL na 4a pagina. PLANTÃO Ficará de plantão na Ins- „, ri„.„ls necessidadeIpectoria da Guarda Civil, de explicar porque apoia-j na noite de hoje o sr. dr. mos o dr. Baptista Accio-|l° commissario de policia Muitas vezes o temos'da capital. «Maceió. 20 de Julho de 1917. —Illm,0 Sr. Dr, Redactor. - Meus respeitos a V. S e toda sua família. V. S. está mettendo este velho matuto em camisa de onze varas, publicando as mi- nhas lettras Sinto muito mesmo n^o pnder ir nesse diário prosear um bocado cora V. S. que è moço sabedor da política, mas é porque perdi um bandão de tem- po a espera do s^ji coronel Fir« mino, e;se qne è intendente, p'ra lhe comprar uma pouca de canoè p'ra quitanda do meu compadre, mas não Io vi porque me disse* rara que elle anda ura tanto atra - palhado com essa historia da con. fereucia do seu coronel Paes Pinto mais o Dr. Fernandes Li- raa. Mus fica pVa outra vista que o matuto velho todo santo raez um pulo atè cá. Couversa puxa conversa, sen doutor, e por isso è que não pos- so ficar erabuxado por causa d»« quelle telegratnraa do Jornal ds Alagoas de hontem, dizendo que o meu amigo sen coronel Fran cisco Rocha mandou dizer no Rio que era solidário com as can didaturas do seu doutor Fertiau- des Lima eseu doutor José Pau- lino, Mas qual, seu doutor. Esta agora è que o tnatnto velho não come nem a pào. Logo uâo esta se vendo nina consa dessa, seu doutor! Cora licença de V. S. mas o homem se pega pela pala- vra e o boi pela ponta. Vamos assuntar essa historia cora geito Eu bem que cunheço o seu coronel Rocha qne é homem drs m^us, homem que quando diz sim é sim mesmo, homem que não torna atraz nem com todos os diabos (cora licença da pala- vra, sen doutor). St aquillo fo^se serio o Jornal fazia ura barulhâo que não era desse mundo ! Qual o que, seu doutor 1 Quem è que vae nisso ! Querem erabru- lhar a verdade e bem rao disse rara que o seu doutor José Pau- lino è quem sabe disso tudo. O que eu sei é que seu coro- nel Rocha e>tà a firme cora seu doutor Baptista, O mais é lorota. Adeus, seu doutor, que eu vou Diário Forense Tribunal Superior DESPACHO Em 20 de Julho de 1917 Passagens Do sr. desembargador fncintho de Mendonça ao sr. desembargador Ber- nardo Lyndolpho. Appellação cível n. •jaq, de São Miguel de Campos. Appel- lante Manoel de Cavalcante, appel- lado dr, José Júlio Bezerra Cavalcante. Do sr. desembargador Bernardo Lyn- dolpho ao sr. desembargador Euthiquio Gama. Appellação cível n. 406. da ca- pitai, apnellantco Estado de Alagoas, appellado Joaquim Coelho Filho. Do sr desembargador Euthiquio Gama ao sr. desembargador Cândido Gonçal- ves. Recurso de «habeas-corpus» n. 832, da capital. Recorrente o Juízo, recorri- da Alexandrina de Barros Feitosa. Do sr. desembargado- Cândido Gon- calves ao sr. desembargador Adalberto Figueiredo. Appellação eivei n. 403. da capital. Appellante o Estado de Ala- goas, appellado dr. José Guedes Ribeiro Lins, Flores, Fantazias ejAygretès, lindn sortimento despachou hoje aCHAPELaRIACHIC. Ocasofiaiojeras Indignado Ibels declarou deca- dente o jornalismo eru França porque «os artigoleiros silo mui- tos e os articulistas são poucos». «O periódico moderno, aceres- centa, pratica a medicina illegal, recommenda venenos, serve de intermediário entre donas de casas suspeitis e jovens de me- nor idade». No Brasil temos a imprensa mercenária «oco de todas as ca- lumnias». E foi essa imprensa que fez ocasoCalogeras ruidoso, sensacional... Ellu ahi está berrante o irapu- dica a cobrir do insultos aos que fugem de sou contacto salaz. O sr. Pandiá nâo pai^a artigos exoondos motivos de actus da Fa- zenda. «O seu erro maior, diz um jornalista, de alto destaque, pare ce ser o tiao ter querido ser amável com certa imprensa. Amável de varias modos»... Essa confissão è de um valor inesti- mavel. Ahi está o motivo por- que se cobre de insultos ao sr. Calogeras. Não rouba e nem dei- xa roubar. Grande defeito em estadista da Republica. Dahi a grita. Estão esfaimados e como elle guarda o osso que è o era- rio—fazem banze. O sr. Medeiros de Albuquer- que, immortal das Lettras. vi- vendo intimamente com a boa e imprensa, do Rio, vasto co- nhedor dos homens deste Brasil essencialmente agrícola assim se ex:rime: «—E comi se explica a grita dos jornais ? Bista que os leitores vejam o; ineditoriais. Etes estão cheios de art;gos de etuprezas cujos inte resses o Ministro da Fazenda feriu. Ora, sera mesmo levantar apenas com o que è publico, no- torio, irrecusável, ninguém pode ter duvida de que todos 03 jor- nais, que subordinam as suas opiniões ao que rende o balcão, tem inais vantajem em apoiar os excelentes clientes das suas se- ções pagas do que um ministro,., que não paga nada. Ha ainda, alem disso, outras couzas...» Andou com acerto o sr. Me- 'loiros não fallanlo nas «outras couzas» evaporados na reticen- cia. Seria pt'Pc;so que ojornalis- ta mostrasse ao publico íocinhos lambuzados no fuSiar estrumei» ras. O "Eclesiastes", diz Forjaz, ti- nha dito que nada de novo ha debaixo do sol. Ora a pouca vergonha é mais velha do que o «Eclesiastos». Isso explica tudo. Porem o que não se explica è q'ie dean- te dessa imprensa corrornoida tremam marechaes, deputados, senadores, juizes, ministros e o próprio sr. presidente da Repu- blica, O saudoso sr. Campos Salles de uma feita confessou ter com- prado jornaes. E porque o sr. Pandiá teima em não comprar ou alugar adjectivos lisongeiros —o resultado e o que estamos vendo :—sendo o sr. Caiogeras um excellentè ministro, honrado e desenvolvendo uma actividade estupenda para resolver os gra- ves problemas financeiros que nos assoberbam e de repente surprehendido por urna pavorosa campanha de diffamação uma verdadeira hemorrhagia. Não o ministro combater o (luxo nem com o perchloreto de ferro e nem com a adrenalmia. C ntra as hemorrlmgias ha os meios mechanicos. O tampão por QXejiyilQ. No,caso jeria eficaz um excellentè tampão de magnífica cortiça que «no Thesouro Ni cio,- nal se pagatà ao portador». A metamorphose seria rápida, assombrosa, Para certa impren- sa passaria o sr. Pandiá Caloge- rasa se? um grande estadista da Republica dos Estados Unidos dn Brasil. E a imbecialidade que hoje o apedreja pàsáaria a ap- plaudil-o. E' da peça. Carradas de razílo tinha o sr. Visconde de Ouro Preto para d'zer : «E-sa diflimação subterrânea, surda, a que ninguém escapa na Brasil, constitua o mais as- quer'so e o mais detestável dos vicios da sociedade brasileira, Cumpre que cs homens de bem se unam para o nobre (im de xtirpar, de anniquilir esse vi- cio». Blas Terra rnercial interpretando sentir cias- se protesta contra esmagadora medida. Aü<?nc'osas saudações, (a) P, de Almeida, presidente. LIoyd. Rio. Associação Cornmereial aguardando resDosta i>'egramnr»as dez encarece digna D rectoria previdenciar vapores reeberem 25.000 saccos assúcar negócios fechados embarques nes- ta quinzena para o Sul evitando assim prejuízos exportadores. Sau- dações. (a) P. di Almeida, pre- sidente. Reuniu-se, hontem ás 15, 30 horas, a Junta de Direcção da Associcção Cornmereial, em ses- são ordinária, com a presença dos seguintes membros; coronéis Pedro de Almeida, presidente; Seraohim Costa, secretario oMinoel Affon- so Viahna, thezouretro. Foi lida e fpprovada a acta da sessão antecedente. Expediente Dous telegram- mas do director do Serviço de Informações, do Rio de Janeiro; um dito do presidente da Asso- ciação Cornmereial de Campes, Estado do Rio e um officio do syndico da Junta Syndical dos Gorreçtores, des'a cidade. Publicações.—Ns. 557 a 561 d"Ò Imparcial", (48 a 153 d"0 Semeador". 1533 a 1537 do "Dia- no Offctal", 458 a 16? do "Jor. nal de Alagoas" e 523 a 527 do "Diário do ,ovo"e"Piuta Semi nal da RecebedoriaEstadoal,desta cHade n. I3 do "Boletim da Alfândega do Rio de Janeiro", "Boletim de Cobçõis" de 23 a a 30 de Junho I9I7, do serviç» de Informações e n. SI do "Mo- nitorMeicantil", d^ Rio de Ja neiro; n. VI do "Bileüm da AssociaçãoComtnerc'1' daB hia", n. I94 da "Revista C 1 umercial", de Fortaleza, e gt 4,. voK^VHI. da "Revista Inter vicional de Dun", de Nova York. Haverá nova reunião no proxi- mo dia 26 do fluente. Nesse sentido produz argu mentjiçãa documentada com ; opinião de constitúçiònáli.stai americanos e europeus, sempr visando a conclusão de que nt caso vertente não h nem bouvi erro de doutrina, e mniip meno; erro de redacção no C/idiço. C artigo em questão, disDõe, na parte impugnala pela critica do sr. Astolpho ReienTe o seguinte: "Todavia, não se deve julgar 3 DO^se "m favor daquelle a quem se mostra, evidenliMn°n,e, não Dertence; a propriedade". Es'€ dispositiva è que paxece- ao sr, Astolnh") Ra/ende envolver u-n erro de doutrina e um grave erro de redacção. A essa critica é que responde o sr, Justioian de Ser- pa: não ha erro de doutrina, por que o disnositivo è uma consa- quencÍ8 logic* dos princípios acceitos pelo Çodigó e é a r<»- producção do a^ftfr» Ifi 26 de Fevereiro de I785 è rl-> Cwoli* lação das Leis Cr-is, de T ixe»' r.a de Freitas, que considerava tal assento uma in^rorptiçâi lu« minosa da O^enaçlo então vi- gente, e tam, em seu apoio, alem de outros, a autirida^e de João Monteiro; não ha erro de '.eda- cçãi, porque, «enlo o Senado approvado a emend\ mas não a tpndo enviado á Câmara, esta não podia sobre ella resolver. Emenda que a câmara revisora adoota e não envia a câmara in>* ciadora, ò emenda que "consti- tucionalmettte" não ex ste, con* clue s. exc , se^do mui*o cum* primentado pelos seus collegas. às cansas (h revolução to i Declara ções de um de- putado italiano 0 Cofeo Civil i! ii cli n Uma refutação do dr. Justiniano de Serpa ao dr. Astolpho Rezende Fez um longo discurso em tor- no do Código Oi vil, refutando a critica que lhe dirigiu pelas O deputado socialista Horacio Raí» mondo, eminente patriota e um dos maio- res oradores italianos, que acaba dere- gressar da Rússia, foi entrevistado pelo director da Agencia Americana na Ita- lia, Sr, Carlos Derada, dando-lhe as s ias impressões s<">brc o extraordinário acontecimento que foi a revolução russa. «Antes de tudo—assim se expressou o deputado Raimondo—devo dizer-lhe que •ortovo-russo, sem •excepeão de classe alguma, nutre sincera e instinetiva sym- pathia pela Itália, admirando a sua his* toria passada e a sua valorosa attitude no presente, e reconhece-lhe inteiramente o direito de reintegração do território nacional pela posse do Trentino, da Is- tria e da Dalmacia.» O deputado Raimondo fez notar que a revolução e a guerra são empresas co- lossaes e que os homens destinados a conduzil-as conjuntamente, quando re- clamam ordem e prudincia, são logo considerados como partidários da tyra- 11 ia. A revolução russa foi iniciada, por obra de uma vasta conspiração, para impor as instituições liberaes, depor o cz^r, organisar a defesa militar e procla- mar imperador o grão.duque herdeiro, porém, as tradições revolucionárias en- p^to sobra o mm A Associação Cornmereial ex pede telegrammas A falta de transporte O sr. coronel Pédfo de Al- meida, presidente da Assodaçã Cornmereial, trammiltiu os so* guintes teleíjrammas : «Exmo. Prasidvinte RVDubljçá. —Rio.—Prejecto ministro Fa- zen Ia taxação assacai- trará des- favorecida industria assuearaira induoitavel ruína. Associaçã-1 Cornmereial coníia apo critério vossencia rbstarà medidi sacrifi- cadora. Respeitosas- saudações, (aj P. de Almeida, presidente. Presidente Senado Federal.— Presidente CamaraFederal.—Rio —Agricultura norte sempre des- cuidada nltos poderes Nição ago- ra surpichendiJa projero taxação assuc v antevê ruim m lustria oolumnas da imprensa o dr. As- tolpho Rezande, O deputado Jus- Icontraram o po\ro prompto para uma tiniann de Serpa, que occuoou Ü revolta completa. Assim o movimento tribuna da Cimara no dia 12 do e"oluclonou rapidamente para a solução extrema. O povo tendo-se tornado se- corrente.n(l0r jos se(JS destjnos hesitou em con- tinuar a guerra estando todo entregue á preoecupação de rbsolver o problema interno, e além disso, nutrindo a illusão de que a revolução ss propagaria á A'- lemanha e à Áustria, d: que resultaria uma paz democrática. Desvanecidas es- tas illusorias esperanças, atravez das lu- tus psychobgicas profundas contra as terríveis seduções aliemãs, repelliu com indignação as propostas para uma par em separado, julgando-a una traição. Ao mesmo tempo, o governo da colliga- ção, comprehendia a necessidade abso» luta de retomar a oflvnsiva contra o éter- no inimigj da liberdade, prevenindo a sua aggressiva stbre as desorganisadas pha- langes da revolução, que seria suffocada. «Agora, porém, meu c?ro Sr. Dírada" —acerescentou o deputado Raimondo— posso afürmar, com absoluta segurança, aos amigos da democracia européa e das Américas, iuí a Rússia está salva, de- vido sobretudo á acção enérgica do mi- nistro da Guerra, Sr. Kerensky, que ape- zar di sua ardente, na revolução, não desconhece os perigos da política dos «meetings». O general Brussiloff leva novamente para as linhas da frente, exércitos de yo- luntarios, que se sujeitam expontânea- Trahva se de uma etnanla ao art. 505 do Código Civil, appro- vada pelo Sonado e que, por não ler sido remettida a Câmara, deixou de ser considerada por esta quanda conheceu das emen- d,.s que lhe foram enviadas. Pensa o sr. Astolpho Rezende que o aludido artigo, na parte visada pela emenda, não deve ser considerado vigente, por isso que não teve a approvação das duas casas do Congresso, O urador, porém, estudando demoradamente o ciso, à luz do direito constituc onal brasileiro e com o auxilio de citações de escriptores estrangeiros, sustenta que o dispositivo impugnado es- regularmente incorporado ao Código, não podenlo 1 sua le- giiimidade ser objícto de julga mento do poder judiciário, En tende o sr. S?rpa que o processo de tormaçáo da lei, nas du is I mente a uma férrea disciplina, inteira- casas do Congresso, não pôde 1 mente dedicados á causa da Pátria e da softVer a "controle" do poder liberdade. ; :..,i;„:.,.,;^ lvi-o „„.,;,„ ~ a .• a A Rússia, após essa profundamudan- judimno.fc.ste conhece de-cons L, psychalogicpa. voita;che-ia de resolu- Utucionalidade das leis quanto | ção a collocír-se ao lado dos alliados, "ao seu objeclo" e não quinto cheia de enthusiastica admiração pela "a quesquer irregularidades de ltalia-<iue luta-so' nimanamemé, conr sua formação" no seio do legis f^^ogantee «plpadcra Austria.at- lativo, e abatendo no Isonzo, a sua prepotente soberania.» as.-ueareira sacrifício 1 •; gido mi- suspeitas indevidas, raciocinandoàisrro Fazanda. Associação Com- INTERESSANTE ~- "-"L..I....ITI III I..II. IJ Lamina» Gillette = Afiara-se bem—Dtizia lSõOO CASA DE MUSICA—Rua do Comniercie, i20=Miceió. - convém. ^f.rn° *?llUtiaal. O verdadeiro SAI>0 sendo VEPDAOE1BO, pois far-se-á uma economia de 50 «"o.¦ f1»^ ,lipâri0ridade ===== traz nas duas extremidades a palavra MARMORÍSOO1 garantia aaicA LOUREIRO, BARBOSA ã C. •&

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ANNO II—NUMERO 529

MACENT-ALAGOAS -BRASIL

- -

Órgão do Partido Republicano Conservador \w r c^ b

¦ ;V J-

!M

SABBADO, 21 DE JULHO DE 1917

Ra» Barão da Ax&adia (Ediaoio do Antigo p*i*oío)

ItffM 1NH0CENCÍAA resposta que publica'

mos hontem ainda serviapara hoje, porque o Jornal.tratou novamente, como é

feito. Aliás, bastaria dizerque sendo o dr. BaptistaAccioly, no poder, o inver-so do que foram o coronel

do seu agrado, do fracasso \ Clodoaldo e o seu subscida intervenção, dos remanes-, tuto legal, em relação aoscentes da oligarchia, etc, refe- direitos individuaes e aosrindo se a uma ^oligarchia*

passada e que não era dasua estima. Pela que ahiexiste, cujo quadro é bas-tante vultuoso e conhecido,o Jornal se bate a. valer e,mesmo agora, depois dosfactos occurrentes nestesdias, finge pensar que ellavae sahir victoriosa, esfor-oa-se em dizer que nós ou-tros estamos perdidos, es-tamos arrazados, quando averdade é que só estaria-mos perdidos diante de umapossibilidade que não exis-te : a do sr. FernandesLima, chefe do Jornal e douma oligarchia ainda do pó,chegar ao governo. Ora.talcoisa não acontecerá e distoo Jornal está tão certo comonós. O Jornal, realmente,faz-se ingênuo, está ensai-ando a arte de fingir a pon-to de dizer que a sua reu-nião de 12 em nada desat-tendeu ou desrespeitou oeminente sr. dr. BaptistaAccioly ; a ponto de dizerque da mesma, da sua pre-cipitação <não tem culpa ai-gania* o sr.Fernandes Lima,o chefe estranho a tudo,sem saber de nada, seraaspirar coisa alguma e atèiausente desta capitule alheio

¦po> completo ao movimento aquioperado, etc» ; mas, ?>• des-peito dessa ingenuidade, oJornal, em consciência, nãotem duvidas a respeito dopróximo fracasso da suavictoriâ. A beatifica inno-cencia com que elle vesteas suas idóas de agora éna verdade iugente masnão é infinita, não chegatão longe quanto parecepela leitura das suas tira-das políticas, E ahi está

porque os seus escriptosnão illudem ; falta-lhes afé, o sentimento de confi-anca e de esperança, o elan

que anima e dirige as cru-zadas patrióticas. A cru-zada de que elle se faz o

paladino surgiu de um ce-rebro que o Jornal desejaapontar como «alheio po>completo* á mesma ; nasceuda ingratidão desse cere-bro que deseja proponde-rar sobre tudo e sobre to-dos.ouvindo somente aquel-lesque jamais discordaiamdo seu pensamento, aquel-lea cuja obed.encia foisempre absoluta, declara-da, positiva. Oligarchia ê

precisamente esse domimode um homem e dos seusamigos incapazes de discre-

pancia. Quantas ol:garchiasjá existiram, apparentes oureaes, agiram assim poresse mesmo processo deassembléas pequenas ou nu-merosas, onde sò appareceum pensamento, onde aminuta éscripta para o votodo primeiro deliberante ser-virá ipsis virgulis para os de-mais. O Jornal que, muitasvezes, achou essas delibera-cões simplesmente oligarchi-cas, acha-as agora simples-mente... republicanas.

interesses do Estado, teriainevitavelmente, não so-mente o nosso, mas o apoiode todos os alagoanos e oapplauso de todos os brazi-Jeiros. A, paixão , partidárianão deve ir até onde o uqr-nal a arrasta ; a paixão pu-litica não deve ser a coisaferoz e injusta que leva oJornal a dizer, na sua pro-pria edição de hontem, quelevantamos a ideada reelei-ção do dr Baptista Accioly,pretendendo, «sem annueh-CIA DO POVO ALAGOANO,levar isso a ejJeito, etc».Um jornalista que escrevetal coisa em Maceió ; umplurattivo que, seja lá porque fôr, avança em falarem annuencia do povo ala-goano para a reeleição dohomem a quam esse povodove os seus melhores diasde paz e de riqueza, que-rendo negar essa annuen-cia, ó por certo um incons-ciente, um insensato, umcérebro que está a racla-mar exame de sanidade.Porque seria então que opovo alagoano, isento deum cataclysraa espiritualqua lhe entenebrecesse oraciocínio, o arbítrio e avisão, recusaria annuenciaá candidatura do impollutoe fecundo estadista que oarrancou da desordem e dafallencia ?! Dirá o Jornal nasua beatifica innoceacia, nasanta simplicidade com queignora haver em qualquerponto offendido o dr. Ba-ptista Accioly, que o povoagiria assim por aquelladelicadeza com que o par-tido democrata, pela suacabeça pensaute, jamaisfalou na reeleição de S.Ex.a*Nãn seria delicado,* desdeque o dr. Baptista Acciolynão so candidatou jamaisá reeleição e também por-que um outro cidadão, quasium anno antes do pleito,vinha «percebendo» e ca-tando essa ^annuencia* parasi.

Não nos consta que aviagem do dr. Baptista Ac-oioly tfòra anuunciada antesde qualquer agitação aqui arespeito.* Seria de prever,quando opportuna, a reso-lução que o Jo>nal ante-cipou com o seu desacato.Porem tal resolução nãofora «annunciada» ua im-prensa. O desacato indicouo caminho a s. exc. e de-terminou a esperada solida-riedade do venerando sr.coronel Franciscu Rochacom a Nota governamental.A heatiííca innocencia doJornal não è, felizmente,contagiosa. A communhâoalagoana, immune dessemal, conhece os culpadose os sôfregos nesse casoda suecessão.

Pela verdadeCompletamente autorisados

pelo nosso eminente amigo sr.corouel Paes Pinto! affirraamosque. era seus commentarios sobrea palestra qne esse nosso amigoteve com o sr coronel FirrainoVasconcellos, o Jornal de Ala-goas distanciou-se completamenteda verdade, dsturpando e mysti -ficando a mesma palestra.

Duvidamos que o sr. coronelFirraino confirme com a rospon-sabilidade do soa nome o queescreveu hontem o Jornal, bemcomo o sr. coronel Assarapçâona parte que se lhe refere.

Devemos adiantar qne a refe •rida palestra teve logar muitosdias antes de ser lançada a can-dídatura do dr. Fernandes Lima,antes mesmo da sua viagem aCamaragibe.

tomar o trem que jã está tia hora.Vou p'ras raiihas breuhas, lálonge e quando tiver tempo man-do noticias minhas.

Um criado de V. S.—JoãoProcopio.»

914II Wm.

ü

\ dr. maciel PinheiroMedico cx-auxiliar do ensino

na Faculdade de Medicinado Rio de Janeiro

Operações, partos, doenças damulher

Injecções na veia, semdor, dos saes de mercúrio,606,914etartaroestibiado

3

k.Residência - Rua da) Cadela ¦VIÇOSA. ALAGOAS J

UMA CARTA

O Dr. Jorge de Lima disp3e deampôlas alternas <Neosalvarsan> efrancezas (Novarsenobenzol). Ga-rante a efficacia destas ultimas, quesempre tem empregado com o me-llior êxito, como attesram as nume-rosas curas obtidas em sua clinica,

CONSULTÂSnDas 7 1/2 ás 10 horas e de 1 i/z

ás z 1/2—na

Pharmacia Industrial

SECÇÃO COMMERCIALna 4a pagina.

PLANTÃOFicará de plantão na Ins-

„, ri„.„ls necessidadeIpectoria da Guarda Civil,

de explicar porque apoia-j na noite de hoje o sr. dr.

mos o dr. Baptista Accio-|l° commissario de policiaMuitas vezes o temos'da capital.

«Maceió. 20 de Julho de 1917.—Illm,0 Sr. Dr, Redactor. -Meus respeitos a V. S e todasua família. V. S. está mettendoeste velho matuto em camisa deonze varas, publicando as mi-nhas lettras Sinto muito mesmon^o pnder ir nesse diário prosearum bocado cora V. S. que èmoço sabedor da política, mas éporque perdi um bandão de tem-po a espera do s^ji coronel Fir«mino, e;se qne è intendente, p'ralhe comprar uma pouca de canoèp'ra quitanda do meu compadre,mas não Io vi porque me disse*rara que elle anda ura tanto atra -palhado com essa historia da con.fereucia do seu coronel PaesPinto mais o Dr. Fernandes Li-raa. Mus fica pVa outra vista quecá o matuto velho todo santo raezdá um pulo atè cá.

Couversa puxa conversa, sendoutor, e por isso è que não pos-so ficar erabuxado por causa d»«quelle telegratnraa do Jornal dsAlagoas de hontem, dizendo queo meu amigo sen coronel Francisco Rocha mandou dizer lá noRio que era solidário com as can •didaturas do seu doutor Fertiau-des Lima eseu doutor José Pau-lino,

Mas qual, seu doutor. Estaagora è que o tnatnto velhonão come nem a pào. Logo uâoesta se vendo nina consa dessa,seu doutor! Cora licença de V. S.mas o homem se pega pela pala-vra e o boi pela ponta.

Vamos assuntar essa historiacora geito Eu bem que cunheçoo seu coronel Rocha qne é homemcá drs m^us, homem que quandodiz sim é sim mesmo, homem quenão torna atraz nem com todosos diabos (cora licença da pala-vra, sen doutor). St aquillo fo^seserio o Jornal fazia ura barulhâoque não era desse mundo !

Qual o que, seu doutor 1 Quemè que vae nisso ! Querem erabru-lhar a verdade e bem rao disserara que o seu doutor José Pau-lino è quem sabe disso tudo.

O que eu sei é que seu coro-nel Rocha e>tà a pè firme coraseu doutor Baptista, O mais élorota.

Adeus, seu doutor, que eu vou

Diário ForenseTribunal Superior

DESPACHOEm 20 de Julho de 1917

PassagensDo sr. desembargador fncintho de

Mendonça ao sr. desembargador Ber-nardo Lyndolpho. Appellação cível n.•jaq, de São Miguel de Campos. Appel-lante Manoel de Sà Cavalcante, appel-lado dr, José Júlio Bezerra Cavalcante.

Do sr. desembargador Bernardo Lyn-dolpho ao sr. desembargador EuthiquioGama. Appellação cível n. 406. da ca-pitai, apnellantco Estado de Alagoas,appellado Joaquim Coelho Filho.

Do sr desembargador Euthiquio Gamaao sr. desembargador Cândido Gonçal-ves. Recurso de «habeas-corpus» n. 832,da capital. Recorrente o Juízo, recorri-da Alexandrina de Barros Feitosa.

Do sr. desembargado- Cândido Gon-calves ao sr. desembargador AdalbertoFigueiredo. Appellação eivei n. 403. dacapital. Appellante o Estado de Ala-goas, appellado dr. José Guedes RibeiroLins,

Flores, Fantazias ejAygretès,

lindn sortimento despachouhoje aCHAPELaRIACHIC.

OcasofiaiojerasIndignado Ibels declarou deca-

dente o jornalismo eru Françaporque «os artigoleiros silo mui-tos e os articulistas são poucos».

«O periódico moderno, aceres-centa, pratica a medicina illegal,recommenda venenos, serve deintermediário entre donas decasas suspeitis e jovens de me-nor idade».

No Brasil temos a imprensamercenária «oco de todas as ca-lumnias». E foi essa imprensaque fez ocasoCalogeras ruidoso,sensacional...

Ellu ahi está berrante o irapu-dica a cobrir do insultos aosque fugem de sou contacto salaz.

O sr. Pandiá nâo pai^a artigosexoondos motivos de actus da Fa-zenda.

«O seu erro maior, diz umjornalista, de alto destaque, parece ser o tiao ter querido seramável com certa imprensa.Amável de varias modos»... Essaconfissão è de um valor inesti-mavel. Ahi está o motivo por-que se cobre de insultos ao sr.Calogeras. Não rouba e nem dei-xa roubar. Grande defeito emestadista da Republica. Dahi agrita. Estão esfaimados e comoelle guarda o osso que è o era-rio—fazem banze.

O sr. Medeiros de Albuquer-que, immortal das Lettras. vi-vendo intimamente com a boa emà imprensa, do Rio, vasto co-nhedor dos homens deste Brasilessencialmente agrícola — assimse ex:rime: —

«—E comi se explica a gritados jornais ?

Bista que os leitores vejam o;ineditoriais. Etes estão cheios deart;gos de etuprezas cujos interesses o Ministro da Fazendaferiu. Ora, sera mesmo levantar

apenas com o que è publico, no-torio, irrecusável, ninguém podeter duvida de que todos 03 jor-nais, que subordinam as suasopiniões ao que rende o balcão,tem inais vantajem em apoiar osexcelentes clientes das suas se-ções pagas do que um ministro,.,que não paga nada.

Ha ainda, alem disso, outrascouzas...»

Andou com acerto o sr. Me-'loiros não fallanlo nas «outrascouzas» evaporados na reticen-cia. Seria pt'Pc;so que ojornalis-ta mostrasse ao publico íocinhoslambuzados no fuSiar estrumei»ras.

O "Eclesiastes", diz Forjaz, ti-nha dito que nada de novo hadebaixo do sol. Ora a poucavergonha é mais velha do que o«Eclesiastos».

Isso explica tudo. Porem oque não se explica è q'ie dean-te dessa imprensa corrornoidatremam marechaes, deputados,senadores, juizes, ministros e opróprio sr. presidente da Repu-blica,

O saudoso sr. Campos Sallesde uma feita confessou ter com-prado jornaes. E porque o sr.Pandiá teima em não comprarou alugar adjectivos lisongeiros—o resultado e o que estamosvendo :—sendo o sr. Caiogerasum excellentè ministro, honradoe desenvolvendo uma actividadeestupenda para resolver os gra-ves problemas financeiros quenos assoberbam — e de repentesurprehendido por urna pavorosacampanha de diffamação — umaverdadeira hemorrhagia.

Não vá o ministro combater o(luxo nem com o perchloreto deferro e nem com a adrenalmia.C ntra as hemorrlmgias ha osmeios mechanicos. O tampão porQXejiyilQ. No,caso jeria eficaz umexcellentè tampão de magníficacortiça que «no Thesouro Ni cio,-nal se pagatà ao portador».

A metamorphose seria rápida,assombrosa, Para certa impren-sa passaria o sr. Pandiá Caloge-rasa se? um grande estadista daRepublica dos Estados Unidos dnBrasil. E a imbecialidade quehoje o apedreja pàsáaria a ap-plaudil-o. E' da peça.

Carradas de razílo tinha o sr.Visconde de Ouro Preto — parad'zer : —

«E-sa diflimação subterrânea,surda, a que ninguém escapana Brasil, constitua o mais as-quer'so e o mais detestável dosvicios da sociedade brasileira,Cumpre que cs homens de bemse unam para o nobre (im dextirpar, de anniquilir esse vi-

cio».Blas Terra

rnercial interpretando sentir cias-se protesta contra esmagadoramedida. Aü<?nc'osas saudações,(a) P, de Almeida, presidente.

LIoyd. — Rio. — AssociaçãoCornmereial aguardando resDostai>'egramnr»as dez encarece dignaD rectoria previdenciar vaporesreeberem 25.000 saccos assúcarnegócios fechados embarques nes-ta quinzena para o Sul evitandoassim prejuízos exportadores. Sau-dações. (a) P. di Almeida, pre-sidente.

Reuniu-se, hontem ás 15, 30horas, a Junta de Direcção daAssocicção Cornmereial, em ses-são ordinária, com a presença dosseguintes membros; coronéis Pedrode Almeida, presidente; SeraohimCosta, secretario oMinoel Affon-so Viahna, thezouretro.

Foi lida e fpprovada a actada sessão antecedente.

Expediente — Dous telegram-mas do director do Serviço deInformações, do Rio de Janeiro;um dito do presidente da Asso-ciação Cornmereial de Campes,Estado do Rio e um officio dosyndico da Junta Syndical dosGorreçtores, des'a cidade.

Publicações.—Ns. 557 a 561d"Ò Imparcial", (48 a 153 d"0Semeador". 1533 a 1537 do "Dia-no Offctal", 458 a 16? do "Jor.nal de Alagoas" e 523 a 527 do"Diário do ,ovo"e"Piuta Seminal da RecebedoriaEstadoal,destacHade n. I3 do "Boletim daAlfândega do Rio de Janeiro","Boletim de Cobçõis" de 23 aa 30 de Junho I9I7, do serviç»de Informações e n. SI do "Mo-nitorMeicantil", d^ Rio de Janeiro; n. VI do "Bileüm daAssociaçãoComtnerc'1' daB hia",n. I94 da "Revista C 1 umercial",de Fortaleza, e gt 4,. voK^VHI.da "Revista Inter vicional deDun", de Nova York.

Haverá nova reunião no proxi-mo dia 26 do fluente.

Nesse sentido produz argumentjiçãa documentada com ;opinião de constitúçiònáli.staiamericanos e europeus, semprvisando a conclusão de que ntcaso vertente não h "¦ nem bouvierro de doutrina, e mniip meno;erro de redacção no C/idiço. Cartigo em questão, disDõe, naparte impugnala pela critica dosr. Astolpho ReienTe o seguinte:"Todavia, não se deve julgar 3DO^se "m favor daquelle a quemse mostra, evidenliMn°n,e, nãoDertence; a propriedade". Es'€dispositiva è que paxece- ao sr,Astolnh") Ra/ende envolver u-nerro de doutrina e um grave errode redacção. A essa critica é queresponde o sr, Justioian • de Ser-pa: não ha erro de doutrina, porque o disnositivo è uma consa-quencÍ8 logic* dos princípiosacceitos pelo Çodigó e é a r<»-producção do a^ftfr» Ifi 26 deFevereiro de I785 è rl-> Cwoli*lação das Leis Cr-is, de T ixe»'r.a de Freitas, que consideravatal assento uma in^rorptiçâi lu«minosa da O^enaçlo então vi-gente, e tam, em seu apoio, alemde outros, a autirida^e de JoãoMonteiro; não ha erro de '.eda-cçãi, porque, «enlo o Senadoapprovado a emend\ mas não atpndo enviado á Câmara, estanão podia sobre ella resolver.Emenda que a câmara revisoraadoota e não envia a câmara in>*ciadora, ò emenda que "consti-tucionalmettte" não ex ste, con*clue s. exc , se^do mui*o cum*primentado pelos seus collegas.

às cansas (hrevolução to i

Declara ções de um de-

putado italiano

0 Cofeo Civil i! ii clin

Uma refutação do dr. Justiniano deSerpa ao dr. Astolpho Rezende

Fez um longo discurso em tor-no do Código Oi vil, refutandoa critica que lhe dirigiu pelas

O deputado socialista Horacio Raí»mondo, eminente patriota e um dos maio-res oradores italianos, que acaba dere-gressar da Rússia, foi entrevistado pelodirector da Agencia Americana na Ita-lia, Sr, Carlos Derada, dando-lhe ass ias impressões s<">brc o extraordinárioacontecimento que foi a revolução russa.

«Antes de tudo—assim se expressou odeputado Raimondo—devo dizer-lhe que•ortovo-russo, sem •excepeão de classealguma, nutre sincera e instinetiva sym-pathia pela Itália, admirando a sua his*toria passada e a sua valorosa attitudeno presente, e reconhece-lhe inteiramenteo direito de reintegração do territórionacional pela posse do Trentino, da Is-tria e da Dalmacia.»

O deputado Raimondo fez notar que arevolução e a guerra são empresas co-lossaes e que os homens destinados aconduzil-as conjuntamente, quando re-clamam ordem e prudincia, são logoconsiderados como partidários da tyra-11 ia.

A revolução russa foi iniciada, porobra de uma vasta conspiração, paraimpor as instituições liberaes, depor ocz^r, organisar a defesa militar e procla-mar imperador o grão.duque herdeiro,porém, as tradições revolucionárias en-

p^to sobra o mmA Associação Cornmereial ex

pede telegrammas

A falta de transporteO sr. coronel Pédfo de Al-

meida, presidente da AssodaçãCornmereial, trammiltiu os so*guintes teleíjrammas :

«Exmo. Prasidvinte RVDubljçá.—Rio.—Prejecto ministro Fa-zen Ia taxação assacai- trará des-favorecida industria assuearairainduoitavel ruína. Associaçã-1Cornmereial coníia apo critériovossencia rbstarà medidi sacrifi-cadora. Respeitosas- saudações,(aj P. de Almeida, presidente.

Presidente Senado Federal.—Presidente CamaraFederal.—Rio—Agricultura norte sempre des-cuidada nltos poderes Nição ago-ra surpichendiJa projero taxaçãoassuc v antevê ruim m lustria

oolumnas da imprensa o dr. As-tolpho Rezande, O deputado Jus- Icontraram o po\ro prompto para umatiniann de Serpa, que occuoou Ü revolta completa. Assim o movimentotribuna da Cimara no dia 12 do e"oluclonou rapidamente para a solução

extrema. O povo tendo-se tornado se-corrente. n(l0r jos se(JS destjnos hesitou em con-

tinuar a guerra estando todo entregue ápreoecupação de rbsolver o problemainterno, e além disso, nutrindo a illusãode que a revolução ss propagaria á A'-lemanha e à Áustria, d: que resultariauma paz democrática. Desvanecidas es-tas illusorias esperanças, atravez das lu-tus psychobgicas profundas contra asterríveis seduções aliemãs, repelliu comindignação as propostas para uma parem separado, julgando-a una traição.Ao mesmo tempo, o governo da colliga-ção, comprehendia a necessidade abso»luta de retomar a oflvnsiva contra o éter-no inimigj da liberdade, prevenindo a suaaggressiva stbre as desorganisadas pha-langes da revolução, que seria suffocada.

«Agora, porém, meu c?ro Sr. Dírada"—acerescentou o deputado Raimondo—posso afürmar, com absoluta segurança,aos amigos da democracia européa e dasAméricas, iuí a Rússia está salva, de-vido sobretudo á acção enérgica do mi-nistro da Guerra, Sr. Kerensky, que ape-zar di sua ardente, fé na revolução, nãodesconhece os perigos da política dos«meetings».

O general Brussiloff leva novamentepara as linhas da frente, exércitos de yo-luntarios, que se sujeitam expontânea-

Trahva se de uma etnanla aoart. 505 do Código Civil, appro-vada pelo Sonado e que, pornão ler sido remettida a Câmara,deixou de ser considerada poresta quanda conheceu das emen-d,.s que lhe foram enviadas.

Pensa o sr. Astolpho Rezendeque o aludido artigo, na partevisada pela emenda, não deveser considerado vigente, por issoque não teve a approvação dasduas casas do Congresso,

O urador, porém, estudandodemoradamente o ciso, à luz dodireito constituc onal brasileiroe com o auxilio de citações deescriptores estrangeiros, sustentaque o dispositivo impugnado es-tá regularmente incorporado aoCódigo, não podenlo 1 sua le-giiimidade ser objícto de julgamento do poder judiciário, Entende o sr. S?rpa que o processode tormaçáo da lei, nas du is I mente a uma férrea disciplina, inteira-casas do Congresso, não pôde 1 mente dedicados á causa da Pátria e dasoftVer a "controle" do poder liberdade. ;:..,i;„:.,.,;^ lvi-o „„.,;,„ ~ a .• A Rússia, após essa profundamudan-judimno.fc.ste conhece de-cons L, psychalogicpa. voita;che-ia de resolu-Utucionalidade das leis quanto | ção a collocír-se ao lado dos alliados,"ao seu objeclo" e não quinto cheia de enthusiastica admiração pela"a quesquer irregularidades de ltalia-<iue luta-so' nimanamemé, conrsua formação" no seio do legis f^^ogantee

«plpadcra Austria.at-lativo, e abatendo no Isonzo, a sua

prepotente soberania.»

as.-ueareira sacrifício 1 •; gido mi-suspeitas indevidas, raciocinandoàisrro Fazanda. Associação Com-

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LOUREIRO, BARBOSA ã C.•&

Page 2: MACENT-ALAGOAS -BRASIL ;V J- M ItffM 1NH0CENCÍAmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00529.pdf · 2015-06-12 · ..*¦ *1 ANNO II—NUMERO 529 MACENT-ALAGOAS -BRASIL - -Órgão

Segunda pagiua IKAftfC »3 POVO Maceió 21 de Julho de 1917

diarTo do povoFOLHA MATUTINA

Propriedade e dírecçãoDo BachaM Pio Jardim

ASS!Ü.\'ATURACapitalMez

Fora da Capital ,SemestreAnnoNumero cio diaAtrazado

s$ooo

i-fSoeo2S.Ç000

$100Szoo

—As reclamaçõespor escripto.

devem ser feitas I

Não se devolvem autographos

Annexa a eeta redacção funecionauma Secção de Obras, onde se impri-mem c.iriões de visitas e de boas festas,participações, mcmoranduns, fituras etalões, progr.inimas, mappas e demaistrabalhss concernentes á arte graphica-

E' nosso agente viajante no interior doEstado, para fins commcrciaes. o sr,Luiz Cardoso Paes, com çuem se deve-rão entender os assignantes e demaisinteressados.

Girenfe M:ajor 3ose' Pereirade Lima—*

I Aqui e aili...

Segue hoje para o Rio de Janeiro oillustre sr. capitão de corveta RicardoGreenhalgh Barreto, digno Capitão doPorto deste Estado.

Ao brioso official de marinha, que emnossa capital tem sabido conquistar asmelhores sympathias, desejamos felizviagem.

* *O Presidente Wilson acaba de pu-

blicar uma proclamação contra as ex«plorações que o commercio e a indus-iria fazem ".ctualmtnte com os seusproduetos ou mercadorias, em virtudeda guerra.

Um telegramma de 12 do coirentodizia :

cWASHINGTON, 12 (Havas) - Opresidente Wilson puulicou uma procla-mação relaiiva á hxaçao ue preços con-vidamlo iodos os commercidnies a sa»criticar os seus, interesses pessoaes aosinteresses superiores du pjiz,

Nessa proclamação declara o picsi-dente Wilson que o governo e o publicopagarão preços equuativos durante aguerra, nus njj luieiaiao lucros exur-Ditames.

U patriotismo dos commerciantes,diz u proclamação, deve ser egual aodos mortos e fenuos dus campos ue ba-talha da Trança, ou uitão nao e patno-lismo.

O presidente Wilson critica vehemen-temente us armauores, que, tendo eleva-do exageradanierite o preço uos fretes,suscitaram um obstáculo quasi insupe-ravei pura a cuiiuucu ua guerra e lem-Dra a urgência que na em que muueiuue «.itituue, pois aasim fòfhecíín a Alie-ilianlu um meio unoiciasnuo ue di:trotaros exércitos alliauus.>

O gesto üú presidente americano de-via ser imitado por todos os governose meditado pelas classes que áctualmeh-te se aproveitam da carestia para tornara situação ainda mais critica, ei* ex-clusivo proveito próprio.

»•

Pelo «Commandatuba», segue hojepara Penedo, acompanhado de sua exma.família, o distineto moço sr. AntônioMiguel de Souza, digno escriptu-tario da Delegacia Fiscal e que alli vae.servir como Escrivão da Meza de Ren •das Federaes.

O sr. Antônio Miguel teve a finezade trazer nos pessoalmente as suas des-pedidas, fineza que agradecemos, desc-jando-lhe felicidades extensivas a suadigna familia.

Na compulsória do exercito serãoatinigidos, este anno, 3 generaes de di-visão, 2 de brigada, 12 coronéis, 13 te-nentes coronéis, 29 majores. 4j capi»tães, 44 primeiros tenentes e 31 segus-dos tenentes, acarretando a despezaannual de 17J5 contos.

Assumiu interinamente o cargo deCapitão do Porto, na ausência do seutitular effectivo, o sr. capitão tenenteArestides Beltrão, digno ajudante daCapitania.

• *Os navios de guerra «Floriano*1 e

«Deodoro» e alguns outros serão reuni-dos á divisão do norte — sector Bahia ePará.

O sector do Centro — Bahia e San» Itos — será confiado a uma divisão de |couraçados. O sector do sul a uma di-visão de cruzadores.

Vindo de sua propriedade agrícola,acha-se nesta capital o illustre ciinicodr. Ascundino Fragoso, a quem cumpri-mentamoi,

*O dr. Pandiá i^alogeras, ministro da

Fazenda,mandou apprehender os bilhetesda loteria da Bahia, a venda na capitalfederal.

Foram autoadas, por sua ordem, va-rias emprezas que distribuíam «coupons»de brindes sorteaveis, sem autorisaçãodo ministério da Fazenda,

Recebemos uma carta do CirculoCatholico de Viçosa solicitando a re-messa do DlARIO DO POVO para a suabibliotheca cm formação, o que de bomgrado satisfaremos.

* *Foram presos pela policia do Rio de

Janeiro dois anarchistas, membros da«Renovação Anarcbista» e convocadoresdos últimos «meetings». Eram ladrões.

•O sr. ministro da Viação mandou

organisar edital abrindo concorrênciapara exploração do trecho já concluídodo porto de Recife,

CUIDJS DOA Fabrica de Srabão Dois Irmãos, única fabricante do VER-

DADEIRO SABÃO MARMORISADO, avisa aos consumidoresde seu produeto, que estão apparecendo diversos typos de sabõesordinários em imitação ao seu* acreditado produeto, os quaesnão devem ser comparados ao Marmorisado, em virtude de se-rem manufacturados com matérias alcalinas nocivas aos teci-dos e a pelle.

O verdadeiro sabão Marmorisado não se cenfundf comqualquer outro, em vista de estarem todas as barras carimba-das nas extremidades com a palavra — MARMORISADO —denomiuação exclusiva de seu produeto e registrada na JuntaGommercial.

Ouidadc com as imitações.Qualquer barra de sabão que não estiver carimbada com

a palavra—MARMORISADO não ó de nossa fabricação.Eis o Fac-simile do nosso sabão :

TELEGRAMMASServiço especial para o »'Bíario do Povo"

cia do dr. A bdon Baptista.

gagjggHBjggfe'#¦¦;

m&WmÊ&m

Maceió-Jaraguá, Fevereiro 1917.r

LOUREIRO BSRBOSA & C.(8-2 P. S. O.)

|ÃWgyi

Dr. Baptista AcciolyA recepção de s. exc.

RIO, 20.E' esperado amaukãaqui

no vapor »Ceara' o dr. Ba-ptista Accioly, governadordesse Estado.

Comparecerão ao seu de-sembarque os representan-tes de todos os Ministros ebem assim do exmo. Pre-sidente da Republica.

Tocara' durante o desem- blicanos.barque do dr. Baptista Ac- —cioly a banda de musica do RIQ ZQ

A ArSentina rompida

Ministério da Marinha. Chegou, via New York,Antes do G:vernador de um telegramma informan-

Alagoas regressar será' offe- do que a Allemanha rom-recido a s. exc. um almo- Peu diplomaticamente com™ ^„i„ t. - ^ - a Argentina em vista dosço pela representação Con ^ dam)ta do chanoel.servadora aqui presente. ler Hoaorio Puerreydon a

TT J respeito do torpedeamentoUm mry sensacional do aa^io argentino Tü,0<

O sr. Ruy de los Lha-

E' candidato officialgeneral Lauro Muller.

A China calmaRIO, 2o.

Considera-se solidificadaa Republica Chineza, quan-to ao momento presente.

O general Chaug Luu,que se havia homisiado nalegação hollandeza, capi-tulou definitivamente, ca-hiudo em poder dos repu-

Estará de plantão hoje a pharmacia«Central», à rua i° de Março.

Um milagreAppariçào de uma santa

Voltamos aos aaat gos temposO nosso collega O Semeador

estampou houtem o seguinte te-legrmuiua :

«kiu.iiu.- Os jorüàes aqui tra-tam detalhadamente de um pro-digioso milagre passado um Ni-ctueroy.

Uma creança de cineu aniios deidade quando passava na sexta,feira ultima na Estrada do Vira -douro as 13 horas, viu a distan-cia de 12 metros uma .santa queapproximou se da creança e quelhe abfiu us braços, sorrindo edesappaieceudo.

U testbiíiiiuüo des^a creançatem causüvu um verdadeiro ai-voroçu em toda a população doEstado do Kio, sendo desde lioutem exttraordinaria a romaria delieis ao local da appariçào •»

A HISTORIA DAS TRÊS CASACASUü úJNDt UE BfthPENüY

Quanta recordação!Quem íia mais ! quem dá mais!

Havia um grande vozeno emcerta altura da ma da Assem-blóa, vozeno que partia de umaloja. Os transeuntes passavampela porta donde vinha a gritariae entravam. Era a casa do lei,loeiro Virgílio, de interior con-fuso como o de uma i.essas ca-sas de bug'gjngas e de arte,de velhana e pacoulh;, láo

bem descriptas, là em Paris,pelo gênio inimitável doEilzac.Cadeiras esparsas e atravancadasno meio de folhas dô armário, deespelhos de cryital limnidoedemolduras quebradas ; faqueirosde prata ingleza, moveis de es-tylo Império, mobüias de perobae de imbui', «btaffets» de mar-more escuro, jardões de Satzunàe espelhos de g.faça florentina,uns puiiclies e umas vag-is telas,baldes, iiMMgadores, jarros e ba-cias, medalhões, limpadas,amparinas, alampadários, pen-

tes de lart ruga, alabastros ebronzes; e uma infinidade decousas mais, tudo cabotinamentefazia ua ampla saia de Virgílio,onde cavalheiros e damas con-siilíavam "o catalogo, a esperado lote que lhes interessava.

Eslava no auge do suaeloquenciü prògoeira o donoda c. sa quando começamos asentir a suffocação do ambiente.Bradava o leiloeiro :

Lote 85. Três fardas bor-dadas a ouro e um chapéo ar-mado, que pertenceram a antigotitular do Império.

Houve uma pausa. Alguns doseircuinstantes olhavam com curió-sid. de as casacas e o ch:-pòa ar-mado ; a miioria. porém, de-clí IOU C c lhar impaciente parai relação dos outros objectos,. áespera de outro lote.

Mas o leiloeiro Virgílio nãodesanimou :

-—Meus senhores, estas casacapertenceram ao condo de lhe-pendy, Ninguém pôde calcularcom que dor de cdroçãò eu asrago ao marlello. Ista tudo de-j mil reis ! Vejam só ! Qualquerveria pertencerão Museu Nacio-jbotão dourado da farua vale

mos, senhores, quanto valemessas casacas e o chapèj arma-do ?...

Trinta mil reis —> lançouuma voz timida.

E o leiloeiro, enlhusiasmado :—Trinta mil reis ! Tciaho

trinta mil reis. Trinta mil reis,trinta mil ieis, trinta mil reis...

E elevava a voz em tonalida-des imprevistas para accentuaros últimos trinta mil reis. Vie-rara depois os quarenta, os cin*coenta, os sessenta, os setenta, esempre a mesma cüntilena :

—Senhores essas tardas sãodocumentos históricos. Amanhãum pintor nacional quer repro-duzir uma scenu do .antigo regi-men, e onde ha de ir buscar omodelo das fardas de então ?Olhem que todos os borbadossão de prata dourada...

Voltava-se depois para o moçode leilão e bradava, em voz decom mando :

—Ponha a farda de perfil !Gire, gire o manequim, para queos freguezes vejam a maravi-lha. < [V*j—O manequim também fazparte do lote ? — indagou ai-guem.

Não, níio fazia, respondeu, de-sanimado o leiloeiro. Si exis-•iam ali freguezes que olhavamo manequim e não as fardas,que se letiiiàssèm, que deixas-sem de comprar ; o faidão de-via absorver a atteução de todos-Era um legado histórico...

Oitenta mil reis.' — lançououtra v.z.

Oitenta mil reis, oitenta

Frei FlavioPara a serenidade de Maria Dutra

...Erguen.ao-se um pouco coma physiononiia resignada, os olhostristts, Frei FÍaviu, apertandoas mãos de Frei Luiz - que forasempre o mais ain go — disseainda :

—...Fluies... Muitas llores......E a cabeça tombou inerte...Frei Luiz; os olhos cheies ae

lagrimas, com as mãos anti-g^s, serenamente fecheu lhe osolhos...

O sol tecia um lindo dia azul,e íazia grande claridade na cellado monge.

O mosteiro levantava-se entregrandts arvores seculares quepunham sombras nas alamedas eno granitoenvelnecidodoed iioio

...O ultimo pedido de FreiFlavio:--Floits . muitas flores...

E Frei Luiz, que vmha uesdeO 8eminano com o monge falle-cide, d;sse acs cuti\s dotinor deFlavio pelas llores :

—Cena vez, quundo estavanum dos primeiros aniios de vidareligiosa. Flavio omáia a cellaa.m llores,

O Superior, sabendo, advert'U o de que não c.nvinlia ãcoramuiiidade squJh orn menia ção.

I? nunca mai? se i oriu n . cl!aâç Flavio.

Algum tempo depois, o Supe-

nal, si estives emos num outropaiz. iMas qual .'. Na. nossa terraé lamentável o descaso por essascousas. donde se evola o per-fume do passado. E' uriaa lem-branca do Império. Vamos, va-

ricr recebeu de Frei Flavio umpedido :

—Sua familia lhe enviara uma'naigem da Virgem e sol.citavalicença para que ella iodos osdias tivesse flores.

O Supeiior consentiu, e FreiFlavio òfferiando floies à Vir-gem, tinha as sempre conasigo.

Na manhã seguinte, depois üoenterro de Frei Flavio que foi,conforme seu ultimo desejo, en-tie muitas flores, os monges di-rigiram se á sua cellâ para sepa-ràr livros, papeis, err.íim tudoque deixara.

Encontraram cartas de paren-tes, ;migos, sermõ-s, um poemade Amor à Virgem, inaebado.Jà tinham quasi terminado suamissão quar>ao acharam, mais

escondido, una envellope fechado.Abuno esie, v rjru nrds es^

criptas. A tinta e o papel mos-travam que fora, havia poucotempo escripto. 0 manuscriptodizia :

_ «—A dor de uma saudade vestiu-roe este buiellde nv.nge.

Sint ivgora que em breve voumorrer, e n*o quero que vá com-migo para o lumulo, meu segre' I ções miuha alraâ?.'.'°X Ficamos noivos.

guando i'ste p.:pr>] o desven-'.dar, i;1! estarei sob a tem linda, • Regina era excessivamente

'de-

j!vl. Mas meu grande Des-j?...,!meu Sonho.... a alegria de ter.encontradoa slma irmã que pro-curava aturdi arn-me de modo

; tal que não pensava na con.mn-jpçãn \nva de Regina.

li ii'gma sempre débil..

Masnão tjparecia nunca !,.,Todas quantas passavam ante

mim não tinham a alma d'Essaque meu Desejo formara...

E, eu ia assim pela vida...procurando minha felicidade.

Era Verão... Nos jardins ha-via flores... Os cravos sorriam...

Numa Terra, junto ao M-r,surgiu me, um dia, uma Crea-tura,—que era a perfeita; a ir*mã que minha alma pracurava...E Regina appareceu-me cheiade graças...

Sua alma irmã chegou-se àminha e se uniu serenamente.,.E a perfeição que eu tinha so-nhado, apresentava-se assim, integral, deante de mais olhos demeus sentidos, maravilhados. .Hegma e eu, iamos, emãa te-cendo e augmentando nosso De-seio... nossa Felicidade... làlonge...Sua voz suave, como uma som-bra..„ como um canto de cysnea morrer numa água morta..., 0

gesto lento das mãos, como plu-mas ao,vento ., emfim toda a suaserenidade, ia enchendo do emo-

mais de 80SOOO !E com estes e outros argu

mentus as fardas não for m alemde cem mil reis. O sr. Virgíliodesistiu de vender. Guardou aslardas para outro dia.

de

cheia de fl res.Eu andava n<) mundo

rar ur.i,i felicidade quee di* * ch, ia 'ecenrn-^.. .Uma creatuM irn<.

r.Li ajHjr», «ara qu-? vih,sentisse minha'- proprj sçõej...

5 procrsonha-

u i mi• .s'e itme-

tosse secca apparecia nella,quando em vez,

Sabia que era fraca c nãopassava disso a noção que ellatinha sobre sua saúde.

Sempre me fallava do nossovelho sonho.:., da nossa Felici-d de, ainda tão longe... e suasmãos faziam o gesto de apontaruma Terra Desejada e esperada,lá longe...

Eu dizia também da nossaFelicidade futura..., do que dospoderia vir de lindo.,., e tudoem nós sorria numa esperan-ça...

No meu silencio, porém, com-migo mesmo, pensava na íra-queza de Regina, em sua sau-de ..

E nos momentos de mais com-prehensão, de mais realidadevia bem que não teria essa Se-rena Irmã, por muito tempo......Estávamos em Mai<* Ha-via, em tudo, no ar, na terrauma emoção mais suave.., umacancia nova...

0 céo mais azul, lazia maisazul o Mar, que extasiava nossos olhos, cheio de velas a accenar, locadas pelo vento...A' tarde, ao crepúsculo, quan-do a cinza tfnue desce sobre aterra, ouvíamos o tocar oo sino

a chamar para o Mez de Ma-ria...

A' noite, quando havia lua,ficava a terra toda branca, erastdhos de praia exiendiam-seno M:r...

t m Maio, mirávamos no

Não deixava de inspirar me-lancolia aquella scena de leilão,onde havia algo de doloroso ri-diculo a se desprender do aspe-cto da farda do Paço sobre omanequim moderno, farda deverde escuro muito fechado ecom o forro de setim branco ren-dado pelo trabalho das traças.Em que recepções não figuraraella ? Em que salões não se cur-vara, talvez para apanhar umafior, talvez para uma mesura desaudação a sua mjgestade ?

Si o poeta, ante a luva mur-cha e esquecida de uma mulher,fala da alma das cousas e vê aluva se animar e vê surgir opulso da que lhe fora dona, e vêo braço, e vê a espadua e o colloda creatura que a abandonou,não è demais que haja alguémque possa ver se animar,tambémá farda de um ministro do Im-perio...

Mas como foi parar no lei-,loeiro Virgílio § farda do oondede Bependy ? Expl'ca-se: oantigo ministro ora sogro do dr.Neryál de Gouvòi. mineralogis-t', med co e jurista, fallecídonão ha muito, e que ficou sendoherdeiro dos bens deixados pelopae de sua mulher. Morrendo omineralogista e deixado apenasuma filha, que ê irmã de carida-de na It lia, foi procedida na-turalmente a avaliação'judicialdo espolio, sendo nomeado in-venta'iante o dr, Everardo Ba-ckeuser, amigo intimo do dr.Nerval de Gouvòa. Faziam partedo espolio as três casacas que sãoolijecio desta noticia e que oò leiloeiro Virgílio não pôdevender por menos de cem milre's, por ser superior a qu-antiaaffixada na avaliação judiciaria.Pobres casacas! Quanta recor-dação !

(D*A Noite)

RIO, 20Desperta intenso inte-

resse o próximo julgameD-to do assassino do Gene-ral Pinheiro Machado. Man-so Paiva, o sicario, promet-teu fazer sensacionaes re-velações. Saoese que osadvogados da aceusação

nos, minitro argentino, nãoteve cooitiiunicação do seugoverno.

A Hzspanha em criseRIO, 20.

O governo Hespanhol au-.. -•¦ . ¦¦-- *—¦ nunciou em nota cue não

estão de posse de documèn- dà permissão para as reu-tos que produzirão fortis- ni0e8 partidárias que ha-uma impressão. viam aido OOÜVodas. A pro„A Lanterna, 0 Paiz e ou- HibiçaÒ produziu má im-tros jprnaes salientam aim- pressão, parecendo que aportancia que vae ter o situação vae agravar-se.julgamento marcado para _o dia 2'2. Política fílírainense

RI D. 20.Dr Lauro Muííer O conselheiro Ruy Bar-

ftIO» 2o. boza opinou que o dr, NiloEstá marcada para o dia Peçanha pode^l ser eleito

26 a eleição senatorial de novamente presidente doSanta Catharina, para a Estado do Rio, indepentevagafabdrtá com a renun- de reforma constitucional.

© © ® ®nuHtu mji;iíIL cíyni

^mm$Anníversaríos de hoje

. - -" •¦«...'J, ....... .i ,;íim nuòoitna e defiahava mais. Uma quinto me? do nosso noivado,

quando Regina adoeceu grave-mente.Ella não sabia dizer como prin*cipiara a moléstia... sempre amesma tosse... uma dor no pei-to... aquella febre todos os dias acerta hora...

Uma noite teve a clarividenciade seu estado : tossiu e escarrousangue. Seus olhos dilataram-senuma expressão de certeze ede horror...

As mãos crisparanrse, sobreo peito onde estava a dor.

Comprehendeu, então, que iaacabar...

Lembrou se de que, ha muitotempo deitara sangue pela bo:ca:Soccorrida em casa mesmo nãoteve nada. Fora ninguém soube.

Depois, tudo isso,foi esquecido... Mas agora que novamentepunha sangue pela bocea, lem-brou-se da primeira.

..E a esperança deixou-a.Muiüs vezes, chamava-me

para junto d'ella ; segurando-meas mãos, e, com uma voz que jávinha de muito longe, fallava denessa Felicidade que não alcan-cariamos nunca !... Nunca !--.Eu, transido, lha ia dai.doesperança...

—Que, quando o tempo melho-rasse, quando o sol volta.sí atazer azul o cèu e o mar, quandoas chuvas e a humidade se fossemeHa se restabeleceria...Sorria, então, para mim, comum gr, iideoesanimo no? olhos...Uma noite a chuva cahia, lá

tora e cantava nas vidraças. Aosnossos ouvidos vinha o ruido

Senhoras :—d. Eüta de Souza Leite

bral ;-d

meiro—d—d

Lessa.Senhorinhas :—Áurea Sacramento ;— Levita Miranda.Senhores :—dr. Agripino Ether.Felicitações.

Ca

Angélica Lecpoldina Ro*•Julia Machado ;Angélica L. de Carvalho

AgradecimentosO nosso imigo major Alipio

Mendonça agradeceu-nos em car-ta is ft licitações que lhe dirigi-mos por occasiaode, pelo seu peün^^b^men^la^mSadvogado dr. Bjlthazar Meudon-,Seguiram-se animadas danças,

ça, alcançar sentença favorávelna acção que intentou contra oEstado para tehaver o cargo pu»blico de que foi violentamentedestituído durante o exercíciodo sr. Fernandes Lima.

—Os srs. Jorge Falcão e BenedictoFalcão nos agradeceram a necrologiaescripta sobre a sua pranteada genitòra.

ENLACE OLÍMPIA SILVEIRA-AH-CONCIO PASSOS

Na prospera cidade de Muri-cy, realizou-se no dia 18 do cor-rente o consórcio da sra. d.Olympia da Silveira, proprieta-ria do engenho Serídò, com osr. capiteão Arconcio Passos,agricultor e proprietário em Anel.

A esse acto concorreram mui-tos convidados mio somente destacapital, como também its circum-visinhanças.

Em seguida teve logar um lau-to banquete, durante o qual rei -nou a maior satisfação. Em oc-casião opportuna. servido cham-pagne, felicitou os noivos o nossoconfrade ^Pedro Xavier, desem-

forte de arrebtnar Jas ondasna praia.

Regina peiorara muito, e sen-tiu que íe aca ar..,

...Pigou,rne nas mãos, quebeijou numa anciã, com seuslábios em f;bre, e ainda pvudedizer :

—A nossE Felicidade......Depois um accesso de tosse

mais ferie, uma golfada de sangue

As mãos e a cabeça tomba-ram...

Acabara.E, eu. dolorido, comprimindo

contra o meu, seu corpo aindaquente exclamava :

—E' o m.u amor que mor»re !...

,..Mas viveu sempre! A idòa,a certeza de que não encontra-ria mais outra alma tão irmãassim da minha, como a de ke-giua !... Nunca mais !... Nuncamais!...

A dòr da saudade dessa Crea-tura serena, que encont ei emminha vida, da perfeição dessagrande Alma : tudo isso foi ciei-cendo em meu coração e eu ves-ti este burelde monge para fu-gira Vida...

Mas a lembrança de Reginavinha em tudo !... °—Qjaiado no Coro, entoava-mos a ladainha, e eu cantava

\>f^àoTunisEburnea,BosaXy«W.J«s insigne. deooih-«w.H-dê. é que e«HV, dizendo•- K*gina. que VPam para e„essas nvocaçõas...-O luar entrava pela torre

do mosteiro, onde estava o velhosino, e Lzia tudo branco,., equando o iam t.ingír, eu ajun-

o nomecom o

tava ás suas b d ilidaspara que.de Regina !

luar, a voz íosse mais brgnca, echegasse assim toda branca atèao còa...

Qu.indo.vja a imagem da Vir-gem tão branca, sempre rodeadade llores e velas accesas. a mimparecia que era Regina que esta-va no esqui te, entre llores ecirios...

Regma ! Cama eu precisava detu s mãos para guiar me pelavida...pelos jardins.,.para poisarserenamente num piano e fazei ocantar !. .

Como precisava de tuas Mãospara distribuir esmolas aos quenol-as viessem -"pedir...; comoprecisava de tuss Mãos para aca-riciar acabecinha de um anjinholouro que nós desejávamos ..

Como precisava de tua Bocca parafallar com os humildes, com os pobres,dando-lhes esperança e resignação...

Como precisava de teus Olhos para-ver commigo toda a Belleza esparsa naterra..,

Como precisava de tua Cabeça—cheiade bons desejos—para pensar commigo,para tecer nossa Felicidade,

Como precisava de tua V02 para mi-nha arte, para compor meus versos.por-que o rythmo era o mesmo...

Como precisava de tua Alma parasentir commigo, para ter as mesmas emo-ções sorque ellas seriam Irmãs...

-A Morte levou-te, um dia, em.Maio, no Outomno, numa tosse mais.forte, entre sangue., coberta de flores..

L uro Moutinho.

¦ j. . f

Page 3: MACENT-ALAGOAS -BRASIL ;V J- M ItffM 1NH0CENCÍAmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00529.pdf · 2015-06-12 · ..*¦ *1 ANNO II—NUMERO 529 MACENT-ALAGOAS -BRASIL - -Órgão

- .'¦-;- /

Terceira pagina BiiiíU* ZÚ PüVO M&G» -, á Julho de 1917

5*SS

Banco 5 Ê Bpo cj^lI awiiBalanço em 30 de Junho de 1917

ACTIVO

Acções a emittirApólices em garantia do

fundo de reservaContas correntes garan-

tidas. .Letras descontadas.Letras a receberValores caucionadosValores depositadosAgentes uo Brasil e na

EuropaTitulos do Banco: lb.

1.180.000 a 27Outros titulos

Titulos em liquidaçãoEHficio e mcbilia do

BancoDiversas contasCaixa

10.490:200800012:738.125$105

PASSIVOCapitalFundo de rei ervaContas correntes sem jurosContas correntes com jurosContas correntes .Contas correntes â prazo

fixoAgentes no Brasil e na

EuropaLetras a prêmioDepósitos judiciaesDepositames de titulos e

valoresThesouro Nacional:

c/cambiaes lb 1.000:000 a 27

BônusDividendo do Banco :Pelos a traz dos a

pagarPelo 2'2" a distribuir

a 8>

687:807$50G

1.800:0008000

Diversas contasLucres e perdas

25.000:0008000

5 508:7778339

50.439:941516446.326-676S02317.638:6658874

109,382:370^62498.827:4408517

67.714.9608694

23 228:325$105

3427:3688102

1.435:136$ 027.4bl:362S410

27.361:19S$962

50; 552:22288'4

70.O0O-.0C0 0005.933:4908108

20.938:. 04847553 337:5658147

851:4455593

1.201:9518640

16 321:21880448.909:320*8701.313:8658980

208 209:8118141

8.888:888888051.0728500

2 487:8.78500

100,491:724$4954.615:8493841

503.552:2228814

Rio de Janeiro 9 de Julho de 1917.Homero Baptista, Presidente.A. Mesquita, Chefe da contabilidade.

que se prolongaram até a ma-ulia de 19 assistindo a essa bel-líssiraa festa as seguintes pes-soas :

Senhoras—JitHa Goulart, Ma-ria .Tose do? Passos, Alice Rocha,Dionisia de Oliveira, Isaura Bar-roca, Josepha Chaves de MedeLros, Josepha Ramires e ElzaBarbosa.

Senhorinhas : Alzira Goulart,Armia Goulart, Níoeraia Rarairo,Ismenia Meuezes, Marinette deSã Peixoto, Julietta Barroca,Elvina Machado, Maria Benedicta de Sá Peixoto, FernatidinaMachado, Alipia Machado e Qui-teria Moraes.

Srs: dr. Luiz Barroca,juiz dedireito, padre Júlio de Albnquer-que, corocel Antônio Padua daRocha, corouel Fausto Leite dosPassos, coronel Pedro Rocha,coronel João de Souza Ramos.José Carlos Menezes Rarairo,Oscar Mello, Walfrido e Wal-deraar Sousa, Eraclito de Lima eSouza, engenheiro José PrazeresCoelho, José Ramos de Oliveira,Joaquim Caetano dos Santos,coron.l Lúcio da Costa, coronelEsychio Correia, Pedro Xavier,José Barbosa e outros.

Foram gentilmente trata-dos todos os convivas dessa

encantadora festa, sendo o ser-viço do banquete e do buffet. ir-repreheusivelmeute desempenha-do pelo acreditado Hotel Petropo-lis, desta capital.

Felicidades ao digno casal.

Pela Ia vez comprei no depo-

zito do SARMENTO pran1chás de amarello, louro, perobaibordãozinho e pitimipú—fique,bastante satisfeito pelo preço e.-'grado e o transporte rápido,tanto que eu vou fazer pr pa»ganda do 99 101 da rua 15 epNovembro.

FLORES, Aygretes e pluroasacaba de despachar a Chapela-ria Chie.

1 Previdência Alagoanaí A thesouraria dessa socieda-{de chama com urgência os so-cios em atraso no pecúlio 235,afim de não incorrerem no praso do art. 11 dos Estatutos.

Acha-se com multa de 10'/. opecúlio 236,

Recebe-se sem multa o pecu-lio n°. 237.

O ultimo pecúlio chamado eo 238 e a chamar tem os seguin-tes 239, 240, 241, e 242. '¦

FUMAI Cigarros especiaes deIsaac Menezes na TabcuriaEstrella."ALFANDEGA

Drt MACE OEm 20 de Julho de 1917

Renda de hoje . . 7:492'$050Em igual data de

19I6 . , . . . 17:8858769

Differença paramenos .... 10:3938713

Renda de 1 atèhoje 124:3708795

Em igual data de19I6 I45:5i885i2.

Differença paramenos 2(:147$71q

Ouereis ter os teus moveis

bonitos, fortes e bem feitosentende-te com o Sarmento

ido 99-IOI que receberá boas ins-[t.ucções porque elle tem tabos,

de amarello, louro, pinho, cedro,capacting, pitimipú, bordãozi-nho e parahyba espécies.

Formas para Chapéos, betim,

palha Tagal ede artoz f lindas e modernas despachou hojea CHAPELARIA CHIC.

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Milhares de pessoas curadascom o grande depurativo do sangue «Elixir de Nogueira» dopharmaceutico chimico SjLVEI-RA.

E^

CINE-PATHÈbl^T

Convida as exmas. famílias a assistirem hoje,

o colossal drama de arte e paixão intitulado :

Bandid o por Amor

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Hde programma Êxito sem rival!

MAZONAS— Causou exc.elleme impressão a mensagem di-rigida a Assemblóa Legislativapelo governadar dr. AlcântaraBacellar.

A mensagem è minuciosa, tra-tando largamente dos interessesda agricultura, doesiabelecimentode postos zootechnicos etc. bemcomo dos limites do Amazonascom os Estados do Pará e Mat-to Grosso.

Estuda também criteriosamen-tf1 o problema da instrucçao pu-blica.

PERNAMBUCO-A «Ordem»publica um editorial desmenti 1-<Jo a notici*. publicada no Ri"fsobre um |accordo entre o dr.Manoel Borba, governador doEstado, e o general Dantas Bar-reto.

Diz, nesse editorial, que os re-pubbcanos que auxiliam a vi-gente administração, pugnando,unidos às classes activas do Estado, pelo seu progresso e seuengrandecimento, nenhum accor-do precisam fazer com os seusadversários de hontem.

O dr. Manoel Borba não pre-cisa do contacto dos seus ini-migos nem pedir licença aos seusadversários para trilhar o cami-nho da b^nra e do dever.

RIO DE JhNEIRO-ACons-tituição do Estado será etfecti-vãmente reformada.

—Dizem de Batatal :Ni 5o. districto de Aperibè,

no município de Padua, acabade ser commettido mais um ps-sassinatc, sendo a victima o fa-zendeiro Francisco Heiser, resi-dente em Jaguarembé, munici-pio de I'aocarà. Esse crime foiperpetrado a tiros, sendo seuauetor o syrio Jorge Bichara,negociante ali.

MINAS — Informam de Juizde Fora :

Foi preso aqui o dentista .Toa-quim Cardoso Cruz, envolvido nocaso das notas falsas. Em seupoder, a policia apprehendeu di-versas machinrs para a falsifica-çao.

Foi effectuada tamb3m umaimportante diligencia no sitio deum tal Daibert, sendo apprehtn-didos machinas e àpetrechos des-tiuados à fabricação de dinheirofalso. Nesse sitio, que fica numarrabalde de-ta cidade, foi presoo dentista. Joaquim CardosoCruz, que partia nn trem noc»turno para BeHo Horisonte, de-vidamente escoltado. A <ii'igen-cia foi dirigida pelo dr. Ribeirode Abreu, delegado de policia,pelo alferes Amaral Arruda, daCaDital do Estado, auxiliadospelo ?gente Eduardo Silva, JoséPep, que estava detido em Bel-Io Horisonte, FoLposto em liber-dade. Também foi solto o coro»nel Bello Consta que se achamforagidos; por motivo da persegu;ção policial, N^ouhô Daib-r-e Maria Correia Rodos. A p liciaeffectuaràuma eluadatíva;diligen.cia. As autoridades estão agindoactivamente em perfeito sigillo,para descoberta dos falsários.

—Causou grande satisfaçãoem Pajubâ a noticia de ter sidoassignado o decreto mandandoabrir concurreneia para a construcção da Estrada de Ferro dePiquete a Pedra Branca. Poresse motivo tè r, s? reaüsadoerandes manifestações popularesalli.

Tome o meu conselho não bote

em sua casa caibros e ripasa não ^er do armizera do SARMENTO. Va là que receberáinstrucções, é no 99 101 rua l5de Noverobro.tem bonds na por-ta, e tel phone é o 190.

CünemasFLORIANO—"No limiar da

Loucura'' é o titulo do eraocionante film que a empreza desteelefante casino reservou parahoie.

Itália Manzine, a gloriosa in-terprete do film "No^te de Tempestade", Dillo Lombarde,o gran-de trágico italiano e os demaisinterpretes deste film formamum conjunto artístico que de-sempenha maravilhosamente odesconhecido enredo desta bellaconcepção de Tiber-film.

No pa'co o professor Celso,conhecido pelos seus notáveistrabalhos de tJepathia e auto-suggestão e a sua esposa a Rai-nba Andaluzia farão novos eadmiráveis números.

OüEON—Annuncia para hoje"Coração de Princesa", divididoem 5 ac».os e interpretado pelesartistas, Fritz Perterson e AageHartel, da Nordisk.

DELICIA — Exlrbirà hoje"Nas Mhos dodestino", beliissi-ma interpreação de Lídia Qua-ranta e Dante CãmpelU.

¦^J^úrt bcJ**v«C 3»o ,n£ >»"%*C .ísfVS. ArVãi ^rv& SlrVS. M» « í» «j-i ífv ¦•: i • ¦> <SH _rts» <:'¦..-Ir '•'¦'.* **£'l IÍ3^ *m ny «MU **^ *

^Ã*! I5jfiS Lti9r*D Rj9i3 ElttS &MiJ \10£i LiMü1 LÍr^iEl Ei^i] LÍj^:'.-' Ll^*i !>^>- - R/êi*-] í-*.-1 W^,im. p

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ANTÔNIO MACCHIONIÚnico representante era Alagoas. Para informações dirigir-se a

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5x3Sf5

S*v>S

NOTAS MILITARESTiro Alagoano

ExercidoTendo de effectuar se no dia

22 do corrente um exercício deinfanter^, o sr. presidente pedeo comparecimento de todos osatiradores.

Fundação do TiroTendo de ser commemora''a

a 29 do corrente a data da fun-dação do Tiro Alagoano, o sr,presidente convida a todos os so-cirs a r0mo;irecer á noite oaquartel afimde|tomarera parte nosdiversos exercícios que se prepa-ram para aquelle dia.

Curso de tiroContinua aberta na secretaria ainscripção para o curso de tirono, 2 semestre e chama-se a at-tenÇào dos atiradores que pre-tendem prestar exime em De-zembro, afim de receber a ca-derneta de reservista., para isen-tar-se do sorteio militar.

Registro militarJuntas de alistamento

De accordo còm a sorteio fo«ram iniciados em 15 do cor-rente pehs juntas de alis*amen-to nos 35 municípios deste Es*tado dg Alagoas, os respectivostrabalhos, conforme cotimuni-cação jà récrràida pelo Io, tenen'te Emilio Montenegio do Re*gistro militar

.9a. Bateria de ArtilhariaNo dia 29 do corrente esta

unidade do exercito fará um"exercício na praça ?dr. .Wè Angelo, tomando assim parte nammmemoração da fundação doTiro Alagoano.

Secretaria «Io anterior I

Tu nào sabes, o SARMEN

TO ticou no depozito da rua15 de Ncvembro 99-101 e for-nece vigas importantes de tedosos tamanhos com uma rapidezenorme e barato.

fj-xpedição <le malas

Pelos trens da <Great Western».Para as agencias da linha

principal, raunl de Viçosa, Sa»pucaia Pilar. Bolão, Roçadi-nho, Mirim Leopoldina. Pindo»ba e Mar Vermelho

Impressos atè ás 13 1/2 horasde hoje ; objectos para registrara'ê às 13 horas de hoje ; cartaspara o interior atè ás 13 1/2horas de hoje ; cartas com por-tes duplos atè às 14 horas dehoje.

Pelo expresso:Para União, Barrado Canhoto,

Lage, Serra Grande, Qlycerio,Cinco Pontas, e Recife,

Impressos atè ás 15 L/2 horasde hoje : objectos para registraraté ás lb horas de ^oje ; cartaspara o interior até às lb l/'dhoras de hoje ; cartas com por-tes duplos atè às i6 horas dehoje.

Pelo estafeta :Para Alagoas e S. Miguel.Impressos até ás i3 1/2 horas

de boje ; objectos par» registraraté ás 13 horas de hoje ; cartaspara o interior atè ás 13 1\2horas de hoje; cart-s com por-tes ouplos atè às 14 ho-ras dehoje ;

Pelo vapor Commandatuba:Para Aracaju, Villa Nova e

Penedo com as da margem dorio S. Francisco,

Impressos até às 43 1/2 ho-ras de hoje ; obecto para ragis-trar atè às 13 heras de ho)e ;carta com porte duplo atè às 14horas de hoje.

Que es ter tuas portas fortes

e bem feitas manda fazerno depozito do SARMENTO,quecarás satisfeito*

O exmo. sr. coronel Vice-Go*vernador, em exercicb do cargode Governador do [Fstado, deuhontem os seguintes despachos :

Germano *ntonio Correia, cor-neteiro;' José Me sias dos Santos,tambor; Manoel Gomes de Alen-car, scldadol todos do Btalhãode Policia Militar, pedindo cadaum restituição da quantia de . .l9$680, com fque contribuírampara garantia de fardamento,—Oomn requerem.

Fernando Ribeiro dos Santosanspeçada Manoel Àntoni o Vi-cente e .losó Vieira Ha Silva, soldados do referido Batalhão, nomesmo sentido, quanto a impor-tancia de I4S62O, para cada.—Como requerem.

Joaquim Luciano e Silva eAntônio Lins da Silva, soldadosdo referido Batalhão no mesmosentido, este quanto a quantia deIa:a40 e aquelle quanto a de29:440.—Como requerem.

Na mesma data nomeou os ei-dadàos Francisco Lyra de Men»donça Vasconcellos, Joaquim AH»ves do Nascimento e M-ui^eGonçalves;Sobrinho,l° 20 e3° sup-plentes do Commissario de, Po,licia do município de Maragogy-na ordem em que vão collocaodos; considerou sem effeito -acto de I7 do corrente mez, no*meando o cidadão Carolinun Raumos, contim ínterim do LycsoAlagoano, visto não ter aceitad-dito cargo e nomeou para substi-tuil-o o cidadão José de Lima eSilva.

O Elixir de Nogueira, tem^seu attestade na voz do povo e

de milhares curados.

Usa sp a «Lombrigueira» emqualquer tempo e era todas asidades.

gueira, consegui cura comple-ta, pelo que envio -vos este, parao uso que convier.

De VV. SS. Am0- Alt".Antônio Robrigues F. Júnior.(Emnregado da importante

firma Gomes ds Mattos Irmãos® Cia.Casa Matriz : PELOTAS (Rio

Grande do Sul)Casa Filial e Deposito Geral :

Rio de JaneiroVendem-se em todas as phar-

macias.

Casa de DetençãoDia 19

Foram recolhidos a este es-tabelecimanto. à ordom do dr.Secretario do Interior, vindos domunicípio de Palmeira dos In-dios, os réos Manoel AgostinhoSoares, Manoel Pereira da Sil-va Antônio Maria e Manoel Bel.Io da Sdva; desta cidade, Can-dido de Oliveira. Foram postosem liberdade por p"rt3ria dodr. 1" Commissario; Pedrn Lins.José Bispo, José Fr;<ncisco daSilva e Paulo Ramos,

Existem em tratamento na en-fermaria 3 sentenciados

Permanecem neste estabeleci-men'o 100 sentenciados, 24 pro-nunciados e 9 correccionaes,

Mui» um attestado I

Pernambuco, 5 de Julho de1911.

IUm°. Srs Viuva Silveira &Filho

Peiotas (Rio Grande do Sul).Amigos e Senhores—Attesto

que, soffrendo ha 10 annos dedarthcps e tendo usado innume-ros medicamentos n1cion> s eestrangeiros, nuno encontrei umque me curasse. Usando o 'ms-so prodigioso Elixir tíe No»

Selos usesCompra-ee todo e qual-

qu:r sello usado do Brazil,em peça ou quantidade,dando mais preferencia aosdos annos de 1843, 1844»51. Paga-se Sons preços.

Cartas a C. P. A.-Caixado correio, 74- Maceió

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no antigo Palácio.I - - 6 -30 d—1—7Machinas cie im-

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Encontra-:. ts>toda. cí pharcada?.drogarias e::.-. pi.'VZÍ23 ÍISJ31

m v> ; *gr m

!|9 PhariHhmPoputar Hffl

EDITAIDe ordem do sr. Administra-

dor dos Correios deste Estado,coronel Jacintho Paes Pinto daSilva, faço publico que duranteo praso de trinta dias. a contardesta data, estará aberta nestasecç3o, das 10 à? 15 horas, ainscrincüo cara os logares depraticante de 2a classe.

Os candidatos juntarão a seusreauerimentos d?» inscrioção osseguintes d cumento«:a ) certi-dao, e na falta desta, qualquerprova legal equivalente, de teremmais de 18 annos e menor de30 annos de idade; b) attestadomedico provando que são vacci»nados, não sofOem de moléstiatransmissível, gozam saúde e nãotêm defeito physico, mormentenos órgãos da vista e audição;c) attestado de bom comporta-mente.

Os candidatos que jà estive-ram no effectivo exercício dequalquer emprego postal serãodisoensados da apresentação dosreferidos documentos. As provasdo concurso serão escriptas eoraese versarão sobre as seguin-tes matérias: ?) portuguez-ana-lyse léxica e syntactica de urairecho elassier, s^b dictado; b)írancez-trnr^rrô.' <ob dict3do;clGecgraphL g- I, com desen-volvimenio u nt Prazil; a)arithraet'ca q õ praticas a'èproporções e suas applicações,inclusive.

Será motivo <tf> preferenciapara a classificação o conheci-mento demonstrado perante acommissao exTninadora. de ai-

mat frias:ppiihol, 'taguma fl^s 'Pguir-tps

in«rle?, ai em.to l-p»f-ripru^çao mercantil c

lano. escnpdesenho í'"e!,r-ri,rreiosde Ala-

fgoas.Raul Vieira Falcão, Amanu»

'anSH.

em Mnce-o, J

Page 4: MACENT-ALAGOAS -BRASIL ;V J- M ItffM 1NH0CENCÍAmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00529.pdf · 2015-06-12 · ..*¦ *1 ANNO II—NUMERO 529 MACENT-ALAGOAS -BRASIL - -Órgão

¦-•r.t^WViPWrW ¦! gijgpE^j^wàt^^gg^^r' '<*¦:¦ ¦>

S .' -

Quarta pagina BIAHTOIDO POVO Maceió, 21 do Julho ôé -S17

ii • •

li üPodeis evitar um grande-mal que vos ameaça

o vosso lar, a vossa aaude e finalmente o vosso di-nheiro empregando medicamentos que estragam oestômago e todo o organismo as vezes contrario amoléstia que soffre, podendo V- S. evitar esteestado de cousas jasendo uso do ' Peitoral de JuáComposto» poderoso especifico que cura tosse e rou-

quidão de qualquer naiuieza, bronchite, coqueluchee asthma o ejfeito do 'Peitoral de Juá Composto*em qualquer uma d'estos moléstias é rápido e ef-ficaz.

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febres intermittentes ou sezões.

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alinhavar em carretei e linha <MAECA CRISE>.

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permitte de retalhar aos preços acima.Ha depósitos em grosso e a retalho, também DE

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B. Bank 13, 12 3/4Franco 684

B. Recife Londres 90 dvs1? 1/8 vista 12 7/8Dollar 3S905

b. Alagoas,IngUtrra cob. 13 1/2 90 dias

<3 1/3França $680 $690iNew-York 3$80OItália 7OOHespanha 940K>rtugrl 2&50Ü

B. BrasilVales ouro

Taxa, 11 7/16-Ouro-1.000: 2.oc9

alfândega, ouro-li 7/i6 28009

ASSUCAR:Uzina oe ptimeiraIdern de segundaCrystal 1* jacto

< a- «AmarelloDemeraraBranco purgadoSomenos

Mascavo purgado« bruto

MoscavinhoFatofias de 2$0ü0 a

Reta me 18800 a

ALGODÃO:Por 15 kilos:PrimeirasMedianasSegundas

6$4006$000680005$:i004S8OO•iáOOO48000í$6002830c28100285dü2S4OO^$00(i

AssuearTrapiche Jaraguà

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Syndicato AgrícolaTrapiche Loureiro

« Pohlman & C

S8 524 saes.I4.IOO

25 05523.16519.09a

?.6òo.6.618

30.300

«

a<1>

AlgodãoTrapiche Jaraguà 20 saes,

< Novo G 002 > '

u Williams I.339 «tt Biísileiro 7O9 «

30ÍQ0T|29$2()(>i28S50O

AssuearAlgodão

RESUMO160.529

8I36

Branco de 2-Mascavo de rMascavo de 2"

^ CAFÉ:Café i- puroCafé v c. ass.Café de 2'ARROZ :Arroz em grãoFubá do arroz

MILHO :Milho desolhadoMilho quebradoGraniioFubá florFubá mimosoFarinha de m. ..,.,..Farello de milho 16o

Praça

STOCK DE ASSUCAR E AlGÓDaO:Nos trap.xhes e arrnaítns cr

Jar.gúa:

GÊNEROS DIVERSOS(Refinaria Brenand)

ASSUCAR:Kilo Arroba

Br?nco de r 840 io§5ooTnjtirdjo 84o lcj^oo

7605406bo

l$8ooIS60013400

6007C0

40040046oJOO530

í.ooo

10800o880006S00O

24S000208000iç8ooo

6S0008$ooo

4S00048ooo48500080006S000

loS 00I8600

FrancoEscudoLiraPesetaDollar

S650 $66 r2S4ç58575$9lo

387G0

(LOÜDON 13/NK)Londres,l3 9|16d.e 13 j|8 d.

Franco 8605 SGG5Escudo 28421n'3 %87Peseta 8,8lDollar 38780

de Pernambuco(DIA 3)

CABBIOMoedas para saques

(banco 00 recifk)Londres 13 j/8d. e lj 1/2 d.Libra esf. l7$6H lfrly

(river putk)Londres, 139/16 d. e ,3 3|8 d."¦"'" $655

$G6438780

FrancoDollar

ASSUCAR: "

Nao constou na praça que setivesse realisado vendas em gran-des ou pequenas paitilhas porpreços superiores aos cotadospelos lf kilos, conforme a ta-bella abaixo :Usinas ias. S$90O a 9S20O

Usinas 2as.CrystalisadosDerreiarasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosRetames

8$50Ó a 8$90O88500

NSn houve68500 a 7S000

ySõOO a 680003ff400 a 386003 8200 a 38600

N3o houve28600

ALGODÃO :Tem fechado nestes dias á base

de 348000 pelos 15 kilost> apre-sentando pela minha" a mesma facede negocio e ffch ndo á tarde emposiç?^ mais firaie.

CAFÉ :ilSçCÒ »j i$íütV's'á castando

o sacco de T., ki.otilares.

Os 1! qu.ilid- evendido-: . 11-000.

MILHO :C;) pra s, ?Ç500 ç %%m

qu<.lidade nova *• Estado.

ypjs regu.

•>uperior são

Vapores esperadosmez de Julho

. Lloyd BrazileiroPará o norte :

Capivary, hoje.!:apuca, amanhã,

Para o sul :itassucê, amanhã,Itapuby, a 22.

N. B.-Roga-se aos srs. dire»ctores de estabelecimentos ban-carios e coramerciaes, correcto-res e chefes de repartições pu»blicas a finesa de rometterem in-rornies para esta século, comassiduidade, afim de tornai gu;.l a todas as classes.

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palha T gal e de arioz^ lin-dds p ihndernas despachou hojoa CÜAPELARIA CHIC.

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