anneth-ibpex-pediatria - uti- escores, reanimaÇÃo eventilaÇÃo mecÂnica -ibpex

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TERAPIA TERAPIA INTENSIVAINTENSIVA

EM PEDIATRIAEM PEDIATRIA

TERAPIA TERAPIA INTENSIVAINTENSIVA

EM PEDIATRIAEM PEDIATRIA

Profª Ms Anneth Basílio

INTERDISCIPLINARIDADE

TERAPIA INTENSIVA

ESCORES PROGNÓSTICOS

• Prognóstico de doença

• Análise de variáveis

• Probabilidade de mortalidade

• Variáveis clínicas e laboratoriais

• Assistência de Enfermagem, monitoração, infecção, transporte.

VARIÁVEIS UTILIZADAS EM LACTENTES E CRIANÇAS

Níveis de pressão sistólica e diastólica

Frequência cardíacaFrequência respiratóriaEscala de GlasgowPupilasBilirrubina totalPotássio , cálcio,

glicose e bicarbonato

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ANÁLISE DE VARIÁVEISRESPIRATÓRIAS

• Parâmetros, ajustes, estratégias de ventilação

• Desmame, extubação e CPAP

• Broncoespasmo

• Posicionamento e troca de tubo

• Pneumotórax

• Controle radiológico

HEMODINÂMICA E APARELHO CARDIOVASCULAR

• Aporte hídrico e diuréticos

• Restrição hídrica e utilização de aminas e vasodilatadores

• Monitoração clínica de sinais de choque e hipervolemia

• Realização de exames cardíacos

NUTRIÇÃO E HIDROELETROLÍTICO

• Aporte hídrico e eletrolítico

• Balanço hídrico e nutrição oral e parenteral

• Evolução dos parâmetros nutricionais

• Antropometria ( peso, estatura,perímetro cefálico e pregas cutâneas)

INFECÇÃO E ANTIBIOTICOTERAPIA

• Evolução dos quadros infecciosos

• Evidências de novas infecções

• Antibióticos e bacteriologia

• Tempo e duração de tratamento

• Metabólico, acido-básico, renal e endócrino

NEUROLÓGICO, SEDAÇÃO E ANALGESIA

• Avaliação neurológica, convulsões, sinais focais

• Sinais de hemorragia intracraniana

• Níveis de sedação e analgesia

• Drogas usadas e ajustes de doses

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

ASSISTÊNCIA

• Estabilização de vias aéreas

• Imobilização cervical em trauma

• Respiração

• Oxigenação a 100%

• Suporte circulatório

• Intubação necessária

• Escala de glasgow

• Causa e extensão da lesão

ETIOLOGIA

• Trauma, hipoxia, isquemia

• Hemorragia e convulsões

• Acidose e alcalose • Distúrbios hidro-

eletrolíticos• Infecções

AVALIAÇÃO DO COMA

• Escala de Glasgow em menores de 1 ano

• Abertura ocular

• movimento oculares extrínsecos e intrínsecos íntegros , comprometidos ou ausentes.Pupilas

• Resposta motora

• Flexão e extensão das extremidades, hipertonia, ausência e paralisia flácida

• Resposta verbal• Presença ou ausência

• Escala de Glasgow entre 1 e 2 anos

• Abertura ocular• Fixação do olhar, acompanhamento e

reconhecimento

• Olhar fixo

• Sem contato com o ambiente

• Resposta motora• Movimentação espontânea, retirada do

segmento à estimulação tátil e dolorosa, flexão e extensão dos membros com estímulo doloroso, ausência e paralisia flácida

• Resposta verbal• Balbucia, choro irritado, chora à dor,

gemido à dor, agitação e ausência

AVALIAÇÃO DO COMA

Escala de Glasgow de 2 a 5 anos

• Abertura ocular• Abertura ocular espontânea

• Comando verbal ou estímulo sonoro ou doloroso

• Ausente

• Resposta motora• Obedece prontamente, localiza dor ou

estímulo tátil, retirada do segmento estimulado, flexão e extensão anormal – e ausência, paralisia flácida e hipotonia

• Reposta verbal• Orientado, confuso, choro persistente, sons

incompreensíveis, nenhuma resposta verbal.

Escala de Glasgow acima de 5 anos

• Abertura ocular• Abertura ocular espontânea• Comando verbal ou estímulo doloroso• Ausente• Resposta motora• Obedece prontamente, localiza dor ou

estímulo tátil, retirada do segmento estimulado, flexão e extensão anormal – e ausência, paralisia flácida e hipotonia

• Reposta verbal• Orientado, conversa inteligível,

desorientado,confuso, sons incompreensíveis, nenhuma resposta verbal.

CUIDADOS INTENSIVOSespecíficos

• Acesso periférico e central

• Posição, permeabilidade, compatibilidades e incompatibilidades

• Sinais de infecção e controle radiológico

• Posicionamento da criança, aspiração, monitoramento,curativos, administração medicamentosa

EIXOS

Níveis pressóricosFrequência CardíacaFrequência respiratóriaGasometria arterial e

índices de oxigenação e trocas gasosas

Oximetria de pulsoEscala de GlasgowNíveis de eletrólitos

ALTURA E PESO

FREQUÊNCIA DE PULSO

NÍVEIS PRESSÓRICOS

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

• Instabilidade hemodinâmica e distúrbios metabólicos graves

• Insuficiência respiratória e prematuridade

• Procedimentos invasivos• Equipamentos específicos

próprios

HUMANIZAÇÃO EM UTI

• Abordagem holística do paciente

• Liberação do horário de visitas aos pais e avós

• Horário para informações

• Reuniões semanais com o grupo de pais

• Identificação específica

Assistência no Suporte Básico de Vida - PCR

• Abrange avaliação, restauração e manutenção de uma ventilação e circulação efetiva.

• O SBV deve focar-se na prevenção das causas de parada e na detecção precoce e rápida do tratamento dos comprometimentos na parada cardiopulmonar na criança criticamente enferma ou traumatizada

• Ao contrário da parada cardíaca do adulto, a parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito, e geralmente não é resultado de causa cardíaca primária

• A parada cardiopulmonar em crianças é muito menos comum e representa freqüentemente um evento terminal de choque progressivo ou da falência

Insuficiência cardiorrespiratória PCR

• Evento PREVISÍVEL e pode ser ANTECIPADO

• Trauma grave ou de evolução rápida e desfavorável de doença aguda

• Negligência ou conduta inapropriada em paciente com disfunção respiratória e ou circulatória

• Transporte inapropriado de paciente instável

ANATOMIA E FISIOLOGIA

Existem diferenças anatômicas e fisiológicas que são percebidas nas vias aéreas de uma criança quando comparadas a de um adulto, devendo ser consideradas para melhor adequação do suporte básico de vida.

Tanto a via aérea superior como a

inferior são menores que as do adulto, o que acarreta maior risco de obstrução e conseqüentemente falência respiratória na presença de secreções, sangue, edema e corpo estranho.

IDADE E ETIOLOGIADIRETRIZES

• Quanto à idade – definição de recentemente nascido, neonato, lactente e criança

• Recentemente nascido – os primeiros minutos ou horas que seguem ao nascimento

• Neonato – primeiros 28 dias de vida

• Lactente – inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade

• Criança – de 1 a 8 anos de idade

• SINAIS DE PCR Ausência de pulso Ausência de respiração Inconsciência Midríase e aparência de

morte CONSEQUÊNCIAS DA

PCR: Interrupção de oxigenação dos órgãos

Morte celular e lesão celular Morte cerebral Hipotermia

OCORRÊNCIAS

• PCR na criança < que 8 anos

• Deterioração respiratória com hipoxemia e hipercapnia

• Deterioração circulatória

• Má perfusão e má oxigenação de órgãos e tecidos

• Rápida abordagem clínica

• Inexistência de esforço respiratório

• Ausência de pulso central

• Má circulação periférica • Não resposta a

estímulos

PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

A parada respiratória é definida como ausência de respiração com atividade cardíaca detectável;

A parada cardiaca é a cessação da atividade mecânica determinada pela incapacidade de palpar o pulso central, ausência de resposta e apnéia.

o Diagnóstico da PCR:o inconsciênciao ausência de pulsos nas

grandes artériaso ausência de respiraçãoo midríase

• Avaliar : Inconsciência

(ausência de resposta) Apnéia (ausência de

respiração) Ausência de pulso

central (ausência de circulação).

PARADA CÁRDIORRESPIRATÓRIA

FATORES DE RISCO FR > 60 Esforço respiratório grave,

balanceio de cabeça, respiração irregular – GASPING

Cianose ou saturação < 70- 80% e queda no nível de consciência

Não reconhece a família

FATORES DE RISCO FC > 180 OU < 80 abaixo

de 5 anos – FC > 160 acima de 5anos

Sinais de choque Convulsões Admissão em UTI Trauma grave, queimadura

extensa, hipotonia e baixa resposta à dor

A seqüência do SBVP(Suporte básico de vida pediátrico): O ABC da RCP

• AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

• Observar responsividade e desconforto respiratório, nível de consciência

» A – Avaliar via aérea» B – Avaliar respiração» C – Circulação

SAV

• Ventilação específica• Obtenção de via aérea

avançada• Obtenção de acesso

vascular• Administração de

fármacos• Desfibrilação elétrica

• CENÁRIO HOSPITALAR

• EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

• EQUIPE TREINADA EM RCP E UTI

EMERGÊNCIA

Primária: Vias aéreas. Respiração. Circulação. Hemorragia Observar características : Imóvel, respiração agônica,

palidez acentuada ? Observar nível de consciência e respostas a estímulos. Posicionamento da vítima Há respiração espontânea ? Assistência ventilatória Secundária: Lesão na coluna Posição lateral de segurança

ESTRATÉGIA

Antecipar a parada cardíaca para preveni-la é muito mais eficaz do que tratá-la quando já instalada ...

ANTECIPANDO A PARADA...• Reconhecer antecipadamente as

crianças em risco para ter uma parada cardíaca...

• Insuficiência Respiratória ou circulatória• Hipóxia e acidose

•Situação de risco ...• Pronto –Atendimento,UTI, enfermarias• Avaliação rápida e criteriosa da função

ventilatória e da circulação do paciente• 30 segundos a 1 minuto

INTERVENÇÕES DE SAV

• PROTOCOLOS FACILITADORES

• VIA AÉREA SEGURA PARA VENTILAÇÃO EFETIVA

• Intubação, máscara laríngea, máscara facial apropriada

• Oxigenação máxima

• Ventilação com bolsa-valva com reservatório

• Esvaziamento gástrico com SNG

• Acesso vascular

• Monitoramento cardíaco

• Fármacos

• Desfibrilação

• Estabilização pós reanimação

EMERGÊNCIA

AVALIAÇÃO VENTILATÓRIA

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

OBSERVAÇÕES

• A ventilação boca a boca fornece 16 a 17% de Oxigênio

• Administre oxigênio por cânula nasal ou máscara.

• A concentração de oxigênio ofertada depende do fluxo de Oxigênio e da ventilação-minuto do paciente

CUIDADOS ESSENCIAIS

oA hiper-ventilação aumenta a pressão intra-torácicao Diminui retorno venosoo Reduz débito cardíaco

oA hiper-ventilação pode levar a distensão gástrica e suas complicações

oA hiper-ventilação não é necessária e pode ser prejudicial, reduzindo o fluxo sanguíneo gerado pelas compressões torácicas

ATENÇÃO À VENTILAÇÃO

• Abra as vias aéreas• Fixe a máscara à face • Na ausência de suspeita de

trauma cervical, incline a cabeça p/ trás, enquanto 2 ou 3 dedos são posicionados sob o ângulo da mandíbula p/ trazê-la para cima e p/ frente, movendo a língua da faringe posterior

• Ponha o indicador e o polegar em forma de C sobre a máscara e exerça uma pressão p/ baixo sobre a máscara, enquanto outros dedos mantém a elevação da mandíbula p/ criar firme aderência

BOLSA FLUXO DEPENDENTE

Bolsa fluxo-dependente (baraka) – distensão gástrica e pressão cricóide

Ausência de distenção no estômago

Aspiração esporádica das vias aéreas

VENTILAÇÃO

OBSERVAÇÕES

o Checar esvaziamento gástrico antes da intubação

o Realizar a manobra de sellick com compressão cricóide e compressão do esôfago

o Diminuição do risco de aspiração

o Prevenção de distensão abdominal

INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO

Paciente em comaObstrução funcional e/ou mecânica das vias aéreas ( laringite

epiglotite, atresias de coanas)Insuficiência respiratória agudaNecessidade de pressões elevadas p/ garantir troca de gases

alvéolos – hiper-ventilação controladaAusência de reflexos protetores das vias aéreasPermite o controle da respiração em pacientes gravemente

enfermosBradipnéia ou apnéiaSuporte ventilatório em distúrbios hemodinâmicos,

metabólicos e neurológicos

VANTAGENS DA INTUBAÇÃO

• Intubação endotraqueal• Vantagens

» Garante ventilação e ventilação adequada» Não tem distensão gástrica» As pressões nas vias aéreas podem ser

controladas

• A via aérea da criança é mais complacente• A língua é relativamente maior, a abertura

glótica é mais alta e anterior no pescoço, • Via aérea é proporcionalmente menor do

que no adulto

ATENÇÃO

As tentativas de intubação não devem exceder a 30 segundos e a FC e pulso devem ser continuamente monitorizados

O tamanho das lâminas depende da idade do paciente, podem ser retas e curvas

Interrompa as tentativas se bradicardia, a coloração e/ou perfusão se deteriorar

Observar a saturação e proceder à ventilação com VPP

Em lactentes e crianças menores de 2 anos, utilizar travesseiro p/ flexionar o pescoço, a cabeça deve estar apoiada em superfície plana e um pequeno rolo sob os ombros p/ elevá-los .

Com 8 A 10 anos são utilizadas sem cuff

TÉCNICA DE INTUBAÇÃO

o Posicionamento da criança em decúbito dorsal horizontal com discreta extensão do pescoço

o Aspiração das vias aéreas superiores e oxigenação de 100 % de 4 a 5m

o Escolha do diâmetro adequado da cânula endotraquealo Sedação e bloqueador neuromuscular dependendo da condição

clínicao Intubação orotraqueal em situações de emergênciao Intubação nasotraqueal em casos de laringite viral ou pós

extubaçãoo Fixação da cânula com a numeração na altura do lábio

superior e realização de raio X torácico

INTUBAÇÃO

ESCOLHA DO TOT

• O Rn prematuro e recém nascido a termo – tubos sem cuff e de 2,5 a 3,5 de diâmetro interno.

• A partir do 1 ano de vida com cuff

• Maior de 1 ano – Idade em anos + 4 dividido por 4 em tubos sem cuff

• Idade em anos + 3 dividido por 4 se tubo com cuff

CUIDADOS COM O TOT

Fixação do TOT; Inúmeras técnicas

de fixação pata TOT e nasotraqueais;

Risco de extubação acidental;

Troca da fixação;Realizar raio X para

confirmação do TOT

VERIFICAÇÃO DE POSICIONAMENTO

• Verificação da ventilação bilateral pulmonar

• Murmúrio vesicular• Ausculta pulmonar• Observação do fluxo

de ar pela cânula• Raio X de tórax

COMPLICAÇÕES

o Apnéia, hipoxemia, bradicardia, aumento de níveis pressóricos, arritmias associadas à hipotensão;

o Espasmos de glote, tosse e vômitoso Perda de dentes, lesão de lábios e gengivaso Ulceração da parede posterior da faringeo Epistaxe,traumatismos da mucosa nasalo Precoce: laceração e erosão ou hematoma

de cordas vocais e da traquéia

ATENÇÃO

• POSICIONAMENTO- Inclinar a cabeça e elevar o queixo

• Se trauma, elevar apenas a mandíbula• Verificação de pulso < 1ano –braquial e

femoral,1 a 8 anos- carotídeo e femoral, > 8anos –carotídeo

• Se pulso presente –suporte respiratório• Se pulso ausente- iniciar compressões

torácicas e ventilações

AVALIAÇÃO DO PULSO

AUSÊNCIA DE PULSO Iniciar imediatamente a reanimação ;Avaliar e manter a via aérea e realizar a

intubação para ventilação;Administrar oxigênio a 100% e garantir uma

ventilação efetiva , com boa expansão torácica;

Iniciar as compressões torácicas e checar a eficiência destas pelo pulso;

Realizar acesso venoso. Impossibilidade : via intra-óssea. ToT;

Administração medicamentosa;Monitorização cardíaca

MONITORIZAÇÃO

MONITORAMENTO CARDÍACO

• Ritmo de assistolia• Atividade elétrica sem pulso• EPINEFRINA + MANOBRAS DE SBV• PCR súbita e inesperada• Fibrilação ventricular• TV sem pulso• Desfibrilação elétrica• Monitoramento eletrocardiográfico

OXIMETRIA DE PULSO

PONTOS DE REFERÊNCIA E TÉCNICAS PARA COMPRESSÃO

• Porção inferior do esterno• < 1 ano- dois polegares ou com 2 dedos• 1 a 8 anos- duas mãos• Relação compressão e ventilação – RN 3:1• < 1 ano -30:2 ( 1 ) 15:2 ( 2 )• 1 a 8 anos e > 8 anos• 100 compressões por minuto sem pausas• Desfibrilação não recomendada em < 1 ano

ATENÇÃO

A bradicardia (FC < 60) é um ritmo terminal comum em crianças

Não se deve esperar parada sem pulso para iniciar compressões torácicas em crianças com sinais de má perfusão que não melhoram com oxigenação e ventilação.

Recomendação atual de uma proporção de 30:2 entre compressões e as ventilações para RCP por 01 socorrista.

EXCEÇÃO: RN a reanimação permanece para 02 socorristas 3:1

INDICAÇÕES DE MCE

• Se a FC=ZERO ou persiste abaixo de 60 mesmo com VPP a 100%

• 100 a 120 minutos sincronizada com a respiração 3:1• A bradicardia neonatal é resultado da

expansibilidade pulmonar insuficiente e hipoxemia acentuada

• A MCE só está indicada se após 30 segundos de VPP o RN apresentar FC < 60 bpm

MASSAGENS CARDÍACAS

TÉCNICAS

POSIÇÃO DAS MÃOS E PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES

ERROS COMUNS

POSIÇÃO INCORRETA DAS MÃOSPROFUNDIDADE INADEQUADA DAS

COMPRESSÕESVENTILAÇÃO COM FORÇA

EXACERBADA INCAPACIDADE DE MANUTENÇÃO DE

PERMEABILIDADE DE VAS NÃO UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIOTOXICIDADE

REANIMADORES

Garantir a via aérea, ventilação e oxigenação adequada;

Realizar compressões torácicas

Realizar acesso venoso Realizar administração de

drogas Monitorização cardíaca e

checagem de pulsos Aspiração de vias aéreas

COMPRESSÕES TORÁCICAS

Adultos Crianças Menor 01 ano

Duas mãosUma ou

duas mãos

Duas mãos envolvem tórax, compressão com

polegares

Linha dos mamilosLogo abaixo da

linha dos mamilos

4 a 5 cmUm terço a metade do diâmetro

torácico

AÇÕES PRECONIZADAS

Folha de parada cardíaca Tempo para o cálculo das

doses das medicaçõeso BICARBONATO DE SÓDIOo ADRENALINAo GLUCONATO DE CÁLCIOo ATROPINAo LIDOCAÍNAo DOPAMINA TAMANHO DOS TUBOS

TRAQUEAIS

ACESSOS CIRCULATÓRIOS

ACESSOS

• Acesso periférico e acesso central - fármacos

• Veia femoral Sem consecução ( 90s)

Acesso intra-ósseo

Local – medula óssea tibial anterior

VIA INTRA TRAQUEAL

• A MEDICAÇÃO VIA TUBO : TODAS AS DOSES SEM DILUIÇÃO

• Sonda e SF• Ventilação com

pressão +• Administração por via

traqueal:» A atropina» N naloxone» E epinefrina» L lidocaína

FÁRMACOS

• OXIGÊNIO E EXPANSÃO VOLUMÉTRICA

• PCR e CHOQUE

• ADRENALINA-Eleva a pressão de perfusão liberando oxigênio para o coração

• 2ª dose e as demais iguais a 1ª dose( 3 a 5 m)

• ATROPINA- Bradicardia sintomática

• Reflexo vagal- intubação

• Bradicardia e hipotensão- adrenalina

• BIC- Correção de acidose metabólica

• Cálcio e glicose

• Amiodarona mais do que a lidocaína em taquiarritmias ou FV REFRATÁRIA A CHOQUES

MEDICAMENTOS

• O uso de medicações na reanimação neonatal é excepcional, desde que a ventilação e MCE sejam realizadas de forma efetiva.

• Vias: traqueal, veia umbilical, via intra-óssea

• Adrenalina –1:10.000 (1:9)

• Dose: 0,1-0,3 mL/kg/dose da solução a 1/10.000 (0,01 – 0,03 mg/kg)-diluição em soro fisiológico e NÃO EM ÁGUA DESTILADA por via endotraqueal (UMA ÚNICA VEZ) e a seguir, se necessário, endovenosa (0,1 a 0,3 mL/kgdose)

• Expansores de volume: SF ou Ringer lactato ( SERINGA OU BURETA) -VEIA UMBILICAL

OBSERVAÇÕES

• Reposição de volume se sinais de choque.• Considerar pneumotórax, hipertensão pulmonar

persistente,cardiopatias graves, hipovolemia.• O uso do bicarbonato de sódio é controverso

(raramente é necessário). Não deve ser usado no início da reanimação, pois pode piorar o estado clínico

• Pode ser deletério às funções miocárdica e cerebral

DESFIBRILAÇÃO

Administração de corrente elétrica ao coraçãoDiretamente com tórax

abertoIndiretamente através da

parede torácicaDesfibrilador externo

automático

DESFIBRILAÇÃO

FV –TV sem pulso - monitoraçãoNão se tenta palpar o pulso ou checar o ritmo

após a administração do choque Após o choque realiza-se 5 ciclos ou 2

minutos de RCP antes de checar o ritmo Se um ritmo organizado for visualizado

então, pesquisa-se a presença de pulso através da palpação

ATENÇÃO

• Crianças acima de 10 Kg e carga de acordo com o peso ( 2j-Kg)- Adrenalina

• Distúrbio metabólico,hipotermia, hipovolemia,hipoxemia,pneumotórax hipertensivo.

• Amiodarona –lidocaína• Recuperação do ritmo cardíaco• Preservação da função cerebral e lesão orgânica

secundária

DECISÃO DE REANIMAÇÃO E TRANSPORTE DE PACIENTE GRAVE

• Discussões bioéticas• Reversibilidade ou não

da doença de base• Não respostas às

manobras e medicações

• VIA AÉREA• RESPIRAÇÃO• CICULAÇÃO• TEMPERATURA• PROCEDIMENTOS• MONITORAMENTO• EQUIPAMENTOS• FÁRMACOS

SINAIS DE CHOQUE

Pulsos finos e de difícil palpação

Extremidades friasAgitação,

sonolência,torpor.ComaRespiração

acidóticaHipotensão

Oferecer oxigênio Acesso venoso emergencial Reposição rápida de volume Sustentação inotrópica com

dopamina e dobutamina ou adrenalina

Corrigir a acidose empiricamente ou por gasometria

REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO

• Remoção manual de corpo estranho

• Se não visualizar o corpo estranho não tente removê-lo

• Quando a via aérea é aberta na vítima inconsciente e sem respiração, é usada a manobra de elevação da língua e mandíbula – apreenda ambas, língua e mandíbula, entre o polegar e os dedos e eleve-os.

Manobras de desobstrução Manobras de desobstrução das vias aéreasdas vias aéreas

OBSERVAÇÕES PERTINENTES

A sobrevivência após uma parada cardíaca gira em torno de 7 a 11 %, sendo que a maioria têm sintomas neurológicos;

Importância de intervenção rápida no caso de PCR.

Precauções padrão – todo fluido dos pacientes são potencialmente infectados

Administração de O² - administre oxigênio a todo paciente gravemente enfermo ou traumatizado com IRA, choque ou trauma

CÂNULAS

MENSURAÇÃO DA CÂNULA

VISUALIZAÇÃO DAS CORDAS VOCAIS

INTUBAÇÃO

CONSIDERAÇÕES

o A epinefrina é feita se o FV/TV sem pulso persiste após o primeiro choque, devendo ser repetida a cada 3 a 5 minutos se persistirem estes ritmos

o Os antiarritmicos devem ser feitos caso a FV/TV sem pulso persista após 2 ou 3 choques + RCP + adrenalinao Epinefrina é recomendado (1 mg podendo ser repetida

a cada 3 a 5 minutos)o atropina ainda pode ser considerada para assistolia com

freqüência baixa (1 mg cada 3 a 5 minutos com dose máxima de 3 mg)

Ventilação Mecânica

• Modo de suporte

• Permitir trocas gasosas e reduzir o trabalho respiratório;

• Minimizar o risco de lesão pulmonar e desconforto respiratório do paciente;

• Pressão negativa ou positiva

• Invasiva ou não invasiva

VENTILAÇÃO MECÂNICA

INDICAÇÃO FORMAL

• Parada cardiorrespiratória

• PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS• APNÉIA , BRADICARDIA E

HIPOGLICEMIA• Doença da MEMBRANA HIALINA

( Insucesso do CPAP, ACIDOSE PERSISTENTE, SURFACTANTE

• GASOMETRIA ARTERIAL

• PAO² < 50-60 em FIO² > 60

• PACO² > 50-60

INDICAÇÃO RELATIVA

• Exaustão ou falência respiratória

• Coma e hiper-ventilação

• Choque grave

• Insuficiência cardíaca e neurológica (Glasgow < 8)

JULGAMENTO CLÍNICO

Objetivos da Ventilação Mecânica

Melhorar a troca gasosa pulmonar Reverter a hipoxemia e aliviar a acidose

respiratória Aliviar o desconforto respiratório Diminuir o consumo de oxigênio e reverter a

fadiga respiratória Alterar a relação pressão : ventilação Prevenir e reverter a atelectasia e melhorar

a complacência pulmonar Possibilitar a regeneração pulmonar Evitar outras complicações

VENTILAÇÃO=RETIRADA DE CO²= CORREÇÃO DA ACIDOSE REPIRATÓRIA

• Ventilação alveolar• PO² ideal- 50-80mmHg• Saturimetria- 90-95%• Atentar para o peso

(2Kg) e retinopatia da prematuridade

• PCO² ideal- 40-50 mmHg

RESPIRADORES

VOLUME- CONTROLADO

• VANTAGENS• VOLUME CORRENTE

CONSTANTE• CONTROLE PRECISO

DO FLUXO• DESVANTAGENS • FLUXO NÃO

CONSTANTE

LIMITADA A PRESSÃO

• VANTAGENS• SIMPLICIDADE

• CONTROLE PRECISO DO VOLUME ALVEOLAR E PIP

• MELHORA A DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO

• DESVANTAGENS• VOLUME MINUTO

VARIÁVEL COM A PRESSÃO

OBSERVAÇÕES

Escolha do tipo de ventilador e estratégia de ventilação

Ajuste correto dos parâmetrosMelhor oxigenação e

ventilação

MODALIDADES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

VENTILAÇÃO CONTROLADA

• Todas as ventilações são fornecidas pelo aparelho de ventilação a uma frequência, pressão ou volume, fluxo inspiratório e tempo inspiratório pré-determinado.

• Indicada em lesões do SNC, anestesia ou pós operatório imediato, sedação rigorosa

ASSISTIDA CONTROLADA

• Entre as respirações iniciadas pelo aparelho a criança pode desencadear uma resposta ao aparelho de ventilação

• Indicada para crianças com musculatura respiratória incapaz de realizar todo o trabalho

• DESVANTAGENS: Dor,ansiedade, alcalose metabólica

MODALIDADES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

VENTILAÇÃO INTERMITENTE

o Modo de ventilação mais utilizado em pediatria

o O ventilador fornece as respirações mandatárias com a frequência, pressão ou volume pré-determinados podendo a criança respirar espontaneamente

o A respiração mandatória ocorre concomitante ao esforço inspiratório do paciente

o Forma de desmameo SARA e pneumonias intensas.

CPAP-PRESSÃO POSITIVA NA VIA AÉREA

• Nível de pressão positiva é mantido constantemente na via aérea enquanto a criança respira espontaneamente

• Atelectasias• Ventilação não

invasiva

Observações Ventilatórias

• VOLUME MINUTO• VOLUME CORRENTE( Ar X FR)• Quanto maior o volume minuto maior a

retirada de CO²• Frequência respiratória ( 20-25 )• Pressão inspiratória( complacência pulmonar , o

suficiente para a expansão do tórax e de acordo com o volume corrente) e pressão expiratória positiva( PEEP- 2-3 cm de H²o)

• Tempo inspiratório e expiratório – evitar que sejam semelhantes ( 1:3-1:4)

• Fluxo respiratório( 4-6 l/m em RN)• FIO2- 40% com boa oxigenação medida por gasometria

ou oximetria temos um pulmão com uma boa complacência

INSTALAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Checar as condições elétricas e as fontes de oxigênio e ar comprimido

Checar conexões dos circuitos e cânula traqueal Checar sistema de umidificação e temperatura A frequência respiratória é instalada de acordo com a idade da

criança, aumentando-se a FR, aumenta-se a eliminação de CO² A relação tempo de inspiração : tempo de expiração inicial é

de 1:2 O volume corrente depende da complacência pulmonar. A

diminuição doVC leva à retenção de CO² A OXIGENAÇÃO DEPENDE DO FLUXO INSPIRATÓRIO, TEMPO

INSPIRATÓRIO E PEEP( Manutenção dos alvéolos abertos, melhorando a complacência pulmonar)

COMPLICAÇÕES DA VM

o Lesão traquealo Infecçõeso Atelectasiao Hemorragia

pulmonaro Edema pulmonaro Sangramento GIo Lesões pelo oxigênioo Diminuição do débito

cardíaco

ATENÇÃO PARA A VENTILAÇÃO EM CERTAS DOENÇAS

Síndrome de desconforto respiratório agudoAsma e bronquioliteInsuficiência cardíaca congestiva e choque cardiogênicoDoenças neuromuscularesTraumas cranioencefálicos

Manutenção do paciente em VM

• Necessidades hídricas e aporte nutritivo;• Decúbito elevado;• Sedação ( agitação é um dos sinais de

hipo-ventilação);• Checar obstrução de cânula, extubação ,

barotrauma e funcionamento do aparelho;• Curarização;• Avaliação laboratorial ( hemoglobina,

gasometria)• Desmame da ventilação

CAUSAS DE DETERIORAÇÃO DA CRIANÇA

Obstrução do TOT Extubação acidental Intubação seletiva Desconexão e defeito

no ventilador Pneumotórax Crise de

broncoespasmos Crise de hipertensão

pulmonar Embolia pulmonar Hemorragia pulmonar

Ações corretivas comuns...

Desconectar e ventilar com o AMBU

Aspirar o TOT Confirmar a posição do

TOT Drenar pneumotórax Reposição rápida de

volume em casos de deterioração hemodinâmica

REQUISITOS PARA O DESMAME

• Nível de sedação baixo;• Estabilidade cardiovascular;• Equilíbrio ácido básico corrigido;• Função pulmonar adequada;• Infecção sob controle;• Hematócrito entre 30 e 36%

EXTUBAÇÃO

• FiO² < 40 % FR- 4 a 6 respirações por minuto

• Jejum por 4 a 6 h ou aspiração de conteúdo gástrico;

• Aspiração da traquéia e da orofaringe antes da extubação;

• Manter o paciente em CPAP, principalmente RN ou lactentes

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

• Responsabilidades específicas

• Condições materiais e técnico-profissionais

• Aptidão para avaliação

• Tratamentos e orientações adequadas

• Prevenção e promoção à saúde

ENFOQUE FAMILIAR

• IMPORTANTE ESPAÇO EM QUE SE ESTABELECE O CUDADO...

• AMBIENTE E EQUILÍBRIO EMOCIONAL

• PERÍODO GESTACIONAL

• CONHECIMENTO DE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

• HUMANIZAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR

• EMPATIA

• COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM ADEQUADAS

DNA NEBULOSADNA NEBULOSADNA NEBULOSADNA NEBULOSA

VER ALÉM...

SABERES E REFLEXÕES AO CUIDAR...

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