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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE ELVAS
REGULAMENTO INTERNO
Atualizado em Fevereiro de 2013
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
ÍNDICE Preâmbulo --------------------------------------------------------------------------------- 9
Disposições Gerais -------------------------------------------------------------------- 10
Objeto, Âmbito De Aplicação E Princípios Orientadores ---------------- 10
Objeto ------------------------------------------------------------------------------ 10
Âmbito------------------------------------------------------------------------------ 10
Princípios Orientadores ------------------------------------------------------- 10
Regime de Funcionamento do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas 11
Constituição -------------------------------------------------------------------------- 11
Oferta Educativa -------------------------------------------------------------------- 12
Órgãos de Administração e Gestão ----------------------------------------------- 12
Conselho Geral --------------------------------------------------------------------- 13
Composição ---------------------------------------------------------------------- 13
Designação dos Participantes ----------------------------------------------- 14
Processos Eleitorais ----------------------------------------------------------- 15
Mandato --------------------------------------------------------------------------- 16
Competências -------------------------------------------------------------------- 16
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 18
O Diretor ------------------------------------------------------------------------------ 18
Competências -------------------------------------------------------------------- 18
Recrutamento -------------------------------------------------------------------- 21
Procedimento Concursal ------------------------------------------------------ 22
Eleição e Tomada de Posse ------------------------------------------------- 24
Mandato --------------------------------------------------------------------------- 25
Regime de Exercício de Funções ------------------------------------------ 27
Direitos do Diretor--------------------------------------------------------------- 28
Direitos Específicos ------------------------------------------------------------ 28
Deveres Específicos ----------------------------------------------------------- 28
Assessoria da Direção --------------------------------------------------------- 29
Constituição ------------------------------------------------------------------- 29
Perfil ---------------------------------------------------------------------------- 29
Competências ---------------------------------------------------------------- 30
O Conselho Pedagógico ---------------------------------------------------------- 30
2
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Composição ---------------------------------------------------------------------- 31
Eleição e/ou Designação de Representantes --------------------------- 32
Competências do Conselho Pedagógico --------------------------------- 32
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 33
Conselho Administrativo ---------------------------------------------------------- 35
Composição ---------------------------------------------------------------------- 35
Competências -------------------------------------------------------------------- 35
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 36
Mandatos ----------------------------------------------------------------------------- 36
Dissolução dos Órgãos ----------------------------------------------------------- 36
Coordenação dos Estabelecimentos de Ensino---------------------------- 37
Coordenador --------------------------------------------------------------------- 37
Competências -------------------------------------------------------------------- 37
Organização Pedagógica: Estruturas de Orientação Educativa e
Supervisão ------------------------------------------------------------------------------- 38
Definição e Designação ---------------------------------------------------------- 38
Competências ----------------------------------------------------------------------- 38
Departamentos Curriculares ----------------------------------------------------- 39
Constituição dos Departamentos Curriculares -------------------------- 40
Competências dos Departamentos Curriculares ----------------------- 40
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 41
Coordenador de Departamento Curricular ------------------------------- 42
Competências do Coordenador ----------------------------------------- 42
Organização dos Departamentos da Educação Pré-Escolar e do 1º
Ciclo do Ensino Básico --------------------------------------------------------------- 44
Educação Pré-Escolar --------------------------------------------------------- 44
1º Ciclo do Ensino Básico ---------------------------------------------------- 49
Reuniões Interciclos --------------------------------------------------------------- 50
Composição ---------------------------------------------------------------------- 50
Competências -------------------------------------------------------------------- 51
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 51
Reuniões de Conselhos de Anos ---------------------------------------------- 51
Composição ---------------------------------------------------------------------- 51
3
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Competências -------------------------------------------------------------------- 52
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 52
Coordenação dos Diretores de Turma ---------------------------------------- 52
Conselhos de Diretores de Turma dos 2º e 3º Ciclos de Ensino
Básico ----------------------------------------------------------------------------------- 52
Composição ------------------------------------------------------------------ 53
Competências do Conselho de Diretores de Turma ------------------- 53
Funcionamento -------------------------------------------------------------- 54
Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos de Ensino
Básico ----------------------------------------------------------------------------------- 54
Recrutamento ---------------------------------------------------------------- 54
Competências ---------------------------------------------------------------- 55
Diretor de Turma ---------------------------------------------------------------- 55
Diretores de Turma do 2º/3º Ciclo do Ensino Básico ------------------ 56
Recrutamento ---------------------------------------------------------------- 56
Competências ---------------------------------------------------------------- 56
Competências Específicas dos Diretores de Curso ------------------- 58
Competências Funcionamento ------------------------------------------ 59
Mandato ------------------------------------------------------------------------ 59
Conselho de Turma ---------------------------------------------------------------- 60
Composição ---------------------------------------------------------------------- 60
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 61
Competências do Conselho de Turma ------------------------------------ 61
Estruturas de Desenvolvimento Educativo -------------------------------------- 62
Constituem Estruturas de Desenvolvimento Educativo ------------------ 62
Serviços de Apoio Educativos ----------------------------------------------- 63
Objetivos, Enquadramento e Princípios Orientadores ------------ 63
Competências ---------------------------------------------------------------- 63
Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) ----------------------------- 64
Unidade Especializadas de Apoio para Alunos com Multideficiência
e Surdo-Cegueira Congénita-------------------------------------------------------- 66
Objetivos ----------------------------------------------------------------------- 67
Salas de Estudo e/ou Atividades de Complemento Curricular --------- 67
4
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Biblioteca Escolar ------------------------------------------------------------------ 68
Competências -------------------------------------------------------------------- 69
Objetivos da biblioteca Escolar---------------------------------------------- 71
Recursos Humanos ------------------------------------------------------------ 72
Professor Bibliotecário --------------------------------------------------------- 74
Assistente Operacional -------------------------------------------------------- 75
Colabores ------------------------------------------------------------------------- 76
Funcionamento ------------------------------------------------------------------ 76
Articulação entre as Várias Bibliotecas do Conselho ----------------- 77
Representação em Conselho Pedagógico ------------------------------- 78
Regimento ------------------------------------------------------------------------ 78
Atividades ------------------------------------------------------------------------- 79
Normas de Utilização de Livros e Outros Materiais ------------------- 79
Coordenador das BE ----------------------------------------------------------- 80
Parcerias -------------------------------------------------------------------------- 82
Cooperação com o Exterior -------------------------------------------------- 82
Projetos Pedagógicos ------------------------------------------------------------- 82
Desporto Escolar ------------------------------------------------------------------- 83
Objetivos -------------------------------------------------------------------------- 83
Clube do Desporto Escolar --------------------------------------------------- 84
Clubes/Atividades de Complemento Curricular ------------------------- 85
Atividades Curriculares do 1º Ciclo ---------------------------------------- 85
Componente de Apoio à Família no Pré-Escolar ----------------------- 87
Projeto Educativo TEIP3 ------------------------------------------------------ 87
Funcionamento da Escola e Instalações ---------------------------------------- 88
Serviços de administração Escolar/Secretaria ----------------------------- 88
Ação Social Escolar – ASE ------------------------------------------------------ 89
Gabinete de Psicologia e Orientação ----------------------------------------- 89
Sala do Núcleo de Apoios Educativos (Escola Sede) -------------------- 90
Sala da Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência ------------ 90
Refeitório ------------------------------------------------------------------------------ 90
Bar/Sala de Convívio -------------------------------------------------------------- 92
Papelaria ------------------------------------------------------------------------------ 92
5
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Reprografia --------------------------------------------------------------------------- 93
PBX ----------------------------------------------------------------------------------- 94
Instalações Sanitárias ------------------------------------------------------------- 94
Corredores e Pátios ---------------------------------------------------------------- 95
Corredores ------------------------------------------------------------------------ 95
Pátios------------------------------------------------------------------------------- 96
Sala de Professores --------------------------------------------------------------- 96
Sala de Pessoal Não Docente -------------------------------------------------- 97
Portaria -------------------------------------------------------------------------------- 97
Sala de Aula ------------------------------------------------------------------------- 97
Salas de informática --------------------------------------------------------------- 97
Pavilhão Gimnodesportivo ------------------------------------------------------- 98
Espaços e Materiais da Disciplinas de Educação Física ------------- 99
Outras Instalações --------------------------------------------------------------- 100
Diretor de Instalações ------------------------------------------------------- 101
Competências ------------------------------------------------------------------ 101
Elementos da Comunidade Educativa ----------------------------------------- 101
Direitos, Deveres e Medidas Educativas disciplinadas dos Alunos - 101
Direitos dos Alunos ----------------------------------------------------------- 102
Deveres dos Alunos ---------------------------------------------------------- 105
Deveres do Aluno Estabelecidos pelo Agrupamento---------------- 107
Processo Individual do Aluno ---------------------------------------------- 108
Prémios de Mérito ------------------------------------------------------------ 109
Quadro de Excelência ------------------------------------------------------- 110
Organização e Critérios de Seleção --------------------------------- 110
Frequência e Assiduidade ----------------------------------------------------- 111
Faltas e Sua Natureza ------------------------------------------------------- 112
Dispensa da Atividade Física ---------------------------------------------- 113
Justificação de Faltas -------------------------------------------------------- 113
Faltas Injustificadas ---------------------------------------------------------- 116
Excesso Grave de Faltas --------------------------------------------------- 117
Efeito da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas ------- 118
Medidas de Recuperação e de Integração----------------------------- 119
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Infração Disciplinar --------------------------------------------------------------- 121
Qualificação da Infração ---------------------------------------------------- 121
Participação de Ocorrência ------------------------------------------------ 122
Medidas Corretivas e Medidas Disciplinares Sancionatórias ----- 122
Finalidades das Medidas Corretivas e das Disciplinares
Sancionatórias ------------------------------------------------------------------------ 122
Determinação da Medida Disciplinar --------------------------------- 123
Medidas Disciplinares Corretivas ------------------------------------- 124
Ordem de saída de Sala ------------------------------------------------ 126
Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade ------- 127
Mudanças de Turma -------------------------------------------------- 129
Salvaguarda da Convivência Escolar ---------------------------- 129
Medidas Disciplinares Sancionatórias ------------------------------- 130
Cumulação de Medidas Disciplinares ------------------------------- 132
Medidas Disciplinares Sancionatórias Procedimento Disciplinar 133
Celeridade do Procedimento Disciplinar -------------------------------- 134
Suspensão Preventiva do Aluno ------------------------------------------ 136
Decisão Final do Procedimento Disciplinar ---------------------------- 137
Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias139
Pessoal Docente ------------------------------------------------------------------ 140
Direitos --------------------------------------------------------------------------- 140
Deveres -------------------------------------------------------------------------- 143
Deveres Gerais ---------------------------------------------------------------- 143
Deveres para com os Alunos ------------------------------------------ 144
Deveres para com a Escola e as Outros Docentes -------------- 146
Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação ----- 147
Avaliação do Desempenho Docente ------------------------------------- 148
Pessoal Não Docente ----------------------------------------------------------- 148
Direitos do Pessoal Não Docente ---------------------------------------- 149
Deveres do Pessoal Não Docente --------------------------------------- 149
Pais e Encarregados de Educação ------------------------------------------ 150
Direitos --------------------------------------------------------------------------- 150
Responsabilidade dos Pais ou Encarregados de Educação ------ 151
7
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Normas de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho --------------------- 154
Disposições Comuns ---------------------------------------------------------------- 155
Responsabilidades --------------------------------------------------------------- 155
Processo Eleitoral ---------------------------------------------------------------- 155
Mandatos de Substituição ------------------------------------------------------ 156
Inelegibilidade --------------------------------------------------------------------- 156
Regimento -------------------------------------------------------------------------- 157
8
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
PREÂMBULO
O Decreto – Lei nº 75/2008, de 22 de Abril aprova o regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário com as
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de Julho.
Considerando estas propostas governamentais, no sentido do
estabelecimento da autonomia de gestão das escolas, da participação
das forças vivas da comunidade envolvente e da totalidade da
comunidade escolar na promoção do sucesso da aprendizagem e
integração dos discentes na sociedade a que pertencem, o presente
Regulamento Interno aponta para a descentralização e valorização da
identidade desta instituição escolar.
Nesse sentido, numa dinâmica de promoção da “Escola para
Todos”, assenta na flexibilidade da organização da sua gestão
administrativa e pedagógica e promove a participação de pais e
encarregados de educação, autarquia local, associações de carácter
cultural, recreativo, económico ou outras, bem como de toda a
comunidade escolar, numa corresponsabilização que se pretende efetiva
e consequente.
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
I. DISPOSIÇÕES GERAIS 1- – OBJECTO, ÂMBITO DE APLICAÇÃO E
PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1.1 OBJETO
Este Regulamento Interno define o regime de funcionamento do
Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.
1.2 ÂMBITO
Aplica-se a todos os estabelecimentos de educação e ensino
integrados no Agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e
serviços, bem como a toda a comunidade escolar: Alunos, Pessoal
Docente, Pessoal não Docente, Pais e Encarregados de Educação e
comunidade em geral.
O Regulamento Interno entrará imediatamente em vigor logo que
aprovado pelo Conselho Geral do Agrupamento de Escolas.
1.3 PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A autonomia, a administração e a gestão do Agrupamento organiza -
se no sentido de:
a) Desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral,
e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular,
promovendo o sucesso e prevenindo o abandono escolar dos
alunos;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização
da igualdade de oportunidades;
10
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de
realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;
d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis,
normas ou regulamentos e manter a disciplina;
e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os
critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão
eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua
missão;
f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e
administração escolar, designadamente através dos adequados
meios de comunicação e informação;
g) Proporcionar condições para a participação dos membros da
comunidade educativa e promover a sua iniciativa.
II. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE ELVAS
1) CONSTITUIÇÃO
O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas integra os seguintes
estabelecimentos de educação e ensino:
• Escola Básica 2, 3 nº 2 de Elvas (Escola sede do Agrupamento de
escolas nº1 de Elvas)
• Escola Básica 1/JI de Boa-Fé
• Escola Básica 1 de Alcáçova
• Escola Básica 1/JI de Fontainhas
• Escola Básica 1/JI de Raposeira
• Jardim-de-Infância de Alcáçova
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) OFERTA EDUCATIVA
NÍVEIS, CICLOS E ANOS DE ESCOLARIDADE
O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas proporciona uma oferta
educativa à comunidade escolar, desde a Educação Pré-Escolar até ao
3º Ciclo do Ensino Básico. Deste modo, a população escolar pode fazer
todo o seu percurso dentro do Agrupamento, permitindo um melhor
acompanhamento dos alunos, bem como uma maior rentabilização dos
recursos humanos e materiais, entre os estabelecimentos de ensino
integrantes.
O Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas tem ainda ao dispor da
população escolar, ofertas educativas alternativas ao ensino regular,
nomeadamente, Cursos de Educação e Formação(CEF), de Percurso
Curricular Alternativo(PCA) de Programa Integrado de Educação e
Formação(PIEF) de acordo com as necessidades e interesses da
população escolar, e as Unidades Especializadas de Apoio Educativo.
III. ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
A administração e gestão dos agrupamentos são asseguradas por
órgãos próprios, aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e
objetivos referidos nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de
julho.
São órgãos de direção, administração e gestão dos agrupamentos de
escolas os seguintes:
• O Conselho Geral;
• O Diretor;
• O Conselho Pedagógico;
• O Conselho Administrativo.
12
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.1 CONSELHO GERAL
O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela
definição das linhas orientadoras da atividade da escola, assegurando a
participação e representação da comunidade educativa; (ponto 1 do art.º
11º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho).
3.1.1 COMPOSIÇÃO
O Conselho Geral do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas é
composto por vinte e um elementos (sete docentes e catorze não
docentes). O Diretor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem
direito a voto.
O número de elementos que compõem o Conselho Geral é assim
distribuído:
a) Sete representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Seis Representantes dos Encarregados de Educação;
d) Três representantes da Autarquia;
e) Um representante do Centro de Saúde de Elvas;
f) Um representante do Centro de Segurança Social de Elvas;
g) Um representante da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do
Cidadão Deficiente Mental (APPACDM);
13
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.1.2 DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES
Os representantes do Conselho Geral são designados da seguinte
forma:
a) Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os
docentes e formadores em exercício de funções no agrupamento de
escolas, devendo cada lista, integrar um representante de cada nível
de ensino;
b) Os representantes do pessoal não docente são eleitos
separadamente pelos respetivos corpos, nos termos definidos no
regulamento interno;
c) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos
em assembleia geral de pais e encarregados de educação do
agrupamento de escolas, sob proposta da Associação de Pais e
Encarregadas de Educação deste Agrupamento devendo, sempre
que possível, ser um representante de cada nível de
Educação/Ensino existentes no Agrupamento. Na falta da referida
Associação ou outra organização representativa o Diretor do
agrupamento promoverá uma Assembleia de voto por nível de
educação/ensino de forma e serem eleitos: um representante da
Educação pré-Escolar, dois representantes do 1º ciclo, um
representante do 2º ciclo e dois representantes do 3º ciclo.
d) Os representantes do município são designados pela Câmara
Municipal de Elvas, podendo esta delegar tal competência nas
Juntas de Freguesia.
e) Os representantes da comunidade local, quando se trate de
individualidades ou representantes de atividades de caráter
económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais
membros por proposta de qualquer destes submetida a votação;
f) Os representantes da comunidade local, quando se trate de
representantes de instituições ou organizações são indicados pelas
mesmas tendo em conta o seu perfil no sentido de poder colaborar
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
ativamente com o Agrupamento em função do Projeto Educativo.
Estes elementos poderão não ser aceites caso os membros
cooptantes considerem não reunir as características desejadas.
3.1.3 PROCESSOS ELEITORAIS
a) Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente
candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas;
b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros
efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no
Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;
c) As listas do pessoal docente devem assegurar a representação
adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino;
d) As listas serão entregues até 15 dias antes do dia das eleições, ao
presidente ao Diretor, o qual, depois de as rubricar, as fará afixar
nos locais mencionados na convocatória da Assembleia Eleitoral.
e) O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direto, secreto e
presencial;
f) No caso de eleitores, que ao momento, revelem incapacidade física
ou outra, devidamente comprovada, para exercerem o seu direito de
voto em conformidade com a alínea anterior, poderão fazê-lo através
de carta registada, até ao dia fixado no respetivo regulamento
eleitoral, contendo no seu interior um envelope com o voto expresso;
g) As convocatórias mencionam as normas práticas do processo
eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos, hora e local de
escrutínio sendo afixadas nos locais habituais;
h) O pessoal docente e não docente reúnem em separado,
previamente à data de realização das eleições, para escolha das
Mesas Eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e
dois secretários eleitos individualmente;
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
i) As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que
tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;
j) A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva Mesa Eleitoral,
lavrando-se ata, a qual será assinada pelos componentes da mesa.
k) A conversão dos votos das listas em mandatos faz-se de acordo
com o método de representação proporcional da média mais alta de
Hondt;
l) As atas das Assembleias Eleitorais serão entregues, nos 3 dias úteis
subsequentes ao da realização da eleição, ao Diretor, o qual delas
dará conhecimento à Direção Regional de Educação e as afixará em
local próprio;
m) O calendário do processo eleitoral é fixado em regulamento de
eleições a elaborar pela respetiva comissão de eleições, a designar
pelo Conselho Geral de entre os seus pares.
3.1.4 MANDATO
a) O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de
quatro anos, sem prejuízo dos pontos 1, 2 e 4 do artigo 16º do
Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho;
b) O mandato dos representantes dos pais e encarregados de
educação será de igual período da alínea anterior, exceto se
perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou
designação;
c) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos
são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito segundo a
respetiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do
mandato.
16
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.1.5 COMPETÊNCIAS
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao
Conselho Geral compete:
a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção
dos representantes dos alunos;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do presente
decreto -lei;
c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola
não agrupada;
e) Aprovar os planos anuais e plurianuais de atividades;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de
execução do plano anual de atividades;
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo
diretor, das atividades no domínio da Ação social escolar;
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;
l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades
pedagógicas, científicas, culturais e desportivas em vista o
desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano
anual de atividades;
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de
avaliação do desempenho do diretor;
r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
s) Aprovar o mapa de férias do diretor.
2) Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as
informações necessárias para este realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento
3.1.6 FUNCIONAMENTO
a) O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente sempre que convocado pelo respetivo
presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus
membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor.
b) As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que
permita a participação de todos os seus membros.
3.2 O DIRETOR
a) - O Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento
nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e
patrimonial.
b) - O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um
Subdiretor e por adjuntos sendo os critérios de fixação do número de
adjuntos, estabelecidos por despacho do membro do governo
responsável pela área da educação.
18
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.2.1 COMPETÊNCIAS
1) Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o
Projeto Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico.
2) Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Diretor:
a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:
i) as alterações ao Regulamento Interno;
ii) o Plano Anual de Atividades;
iii) o Relatório Anual de Atividades;
iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;
b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente
e não docente, ouvido também, no último caso, o município.
3) No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Diretor faz acompanhar
os documentos referidos na alínea a) do número anterior dos
pareceres do Conselho Pedagógico.
4) No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e
patrimonial, compete ao Diretor, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;
b) Estabelecer o horário de permanência no estabelecimento de
ensino do Subdiretor e Adjuntos, assegurando uma presença
diária na escola, quer durante o tempo letivo, quer durante as
férias;
c) Elaborar o Projeto de Orçamento, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
d) Elaborar o Plano Anual de Atividades e aprovar o respetivo
documento final, de acordo com o parecer vinculativo do
Conselho Geral;
e) Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do Plano
Anual de Atividades;
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento
curricular nos termos definidos no n.º 5 do artigo 43.º e designar
os diretores de turma
g) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de
horários;
h) Distribuir o serviço docente e não docente;
i) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curriculares, dos
Cursos de Educação Formação, dos Diretores de Turma e as
demais coordenações;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de
associação com outras escolas e instituições de formação,
autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios
definidos pelo conselho geral nos termos da alínea o) do n.º 1 do
artigo 13.º;
k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos
termos dos regimes legais aplicáveis
l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do
desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da
legislação aplicável;
m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e
técnico -pedagógicos.
5) Por Regimento Interno o Diretor fixará as funções e competências a
atribuir ao Subdiretor e a cada um dos seus Adjuntos.
6) Compete ainda ao Diretor, nos termos da legislação em vigor:
a) Representar o agrupamento;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e
não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos
da legislação aplicável;
20
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de
desempenho do pessoal docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
7) O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas
pela Administração Educativa e pelo Município.
8) O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor, nos adjuntos
ou nos coordenadores de escola ou de estabelecimento de
educação pré -escolar as competências referidas nos números
anteriores, com exceção da prevista da alínea d) do n.º 6.
9) Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo
Subdiretor.
3.2.2 RECRUTAMENTO
1) O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.
2) Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento
concursal, prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte.
3) Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no
número anterior docentes de carreira do ensino público ou
professores profissionalizados com contrato por tempo
indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os
casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o
exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos
do número seguinte
4) Consideram-se qualificados para o exercício de funções de
Administração e Gestão Escolar os docentes que preencham uma
das seguintes condições:
a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos
termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da
21
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores
dos Ensinos Básico e Secundário;
b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato
completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou
adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho
executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou
membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos
regimes aprovados respetivamente pelo presente decreto -lei,
pelo Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado pelo
Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, pela Lei n.º 24/99, de 22
de abril, pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo
Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de outubro;
c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como Diretor ou
Diretor Pedagógico de estabelecimento do ensino particular e
cooperativo;
d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração
escolar, como tal considerado, em votação secreta, pela maioria
dos membros da comissão prevista no n.º 4 do artigo 22.º;
5) As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se
referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são
consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não
preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das
candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do
número anterior sem prejuízo do disposto nos números 4 e 5 do
artigo 6º do Decreto-Lei nº 137/2012de 2 de julho (“Disposição final e
transitória”);
6) O Subdiretor e os Adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre
docentes dos quadros de agrupamento/zona pedagógica que
contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em
exercício de funções no Agrupamento.
22
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.2.3 PROCEDIMENTO CONCURSAL
1) Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho
geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias
antes do termo do mandato daquele.
2) Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, o
procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é
obrigatório, urgente e de interesse público.
3) O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os
seguintes elementos:
a) O agrupamento de escolas ou escola não agrupada para que é
aberto o procedimento concursal;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no
presente decreto -lei;
c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão
ao procedimento, com indicação do respetivo prazo de entrega,
forma de apresentação, documentos a juntar e demais
elementos necessários à formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados param a avaliação da candidatura.
4) O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de
escolas ou escola não agrupada, por aviso publicitado do seguinte
modo:
a) Em local apropriado das instalações de cada agrupamento de
escolas ou escola não agrupada;
b) Na página eletrónica do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada e na do serviço competente do Ministério da
Educação e Ciência;
c) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, e
divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através
23
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
de anúncio que contenha referência ao Diário da República em
que o referido aviso se encontra publicado.
5) Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o
conselho geral incumbe a sua comissão permanente ou uma
comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um
relatório de avaliação.
6) Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no
número anterior considera obrigatoriamente:
7) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente
para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das
funções de diretor e do seu mérito;
8) A análise do projeto de intervenção na escola;
9) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.
3.2.4 ELEIÇÃO E TOMADA DE POSSE
1) O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório
referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação
decidir proceder à audição dos candidatos.
2) No caso de o candidato ou de nenhum dos candidatos sair
vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne
novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a
novo escrutínio, ao qual são admitidos, consoante o caso, o
candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira
eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número
de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço
dos membros do conselho geral em efetividade de funções.
3) Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais
votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se
refere o número anterior, o número mínimo de votos nele
estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do
24
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo
66.º do presente decreto -lei.
4) O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor -geral da
Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua
comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando -se
após esse prazo tacitamente homologado.
5) A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação
da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento
eleitoral.
6) O diretor toma posse perante o conselho geral nos 30 dias
subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor -
geral da Administração Escolar, nos termos do n.º 4 do artigo
anterior.
7) O Diretor designa o Subdiretor e os seus Adjuntos no prazo máximo
de 30 dias após a sua tomada de posse.
8) O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias
subsequentes à sua designação pelo Diretor.
3.2.5 MANDATO
1) O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.
2) Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral
delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do
procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
3) A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta
dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções, não
sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
consecutivo.
25
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4) Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou
durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do
quarto mandato consecutivo.
5) Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor
de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o
procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos
termos deste Regulamento Interno.
6) O mandato do Diretor pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da
Administração Escolar, com a antecedência mínima de 45 dias,
fundamentado em motivos devidamente justificados.;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral
aprovada por maioria de dois terços dos membros em
efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da
respetiva gestão, fundada em factos comprovados e
informações, devidamente fundamentadas, apresentados por
qualquer membro do Conselho Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela
aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de
serviço, nos termos da lei.
1) A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo
procedimento concursal.
2) Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm a duração de quatro
anos e cessam com o mandato do Diretor.
3) Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as
situações previstas nos artigos 35.º e 66.º, quando a cessação do
mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi
eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e
gestão do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada até à
tomada de posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de
recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.
26
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4) Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e
não sendo aplicável o disposto no artigo 35.º, a gestão do
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada é assegurada
nos termos estabelecidos no artigo 66.º
5) O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo
por decisão fundamentada do diretor.
3.2.6 REGIME DE EXERCÍCIO DE FUNÇÕES
1) O Diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2) O exercício das funções de Diretor faz-se em regime de dedicação
exclusiva.
3) O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do
cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas,
remuneradas ou não.
4) Excetuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das
escolas ou do pessoal docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução
ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho de
membro do Governo responsável pela área da Educação;
c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer
outras de que resulte a perceção de remunerações provenientes
de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de
curta duração e outras atividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de
associações ou organizações não-governamentais.
27
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5) O Diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso,
devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período
normal de trabalho.
6) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Diretor está
obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim
como do dever geral de assiduidade.
7) O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem
prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área
curricular para a qual possua qualificação profissional.
3.2.7 DIREITOS DO DIRETOR
1) O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos
direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de
escolas ou escola não agrupada em que exerça funções.
2) O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de
segurança social por que está abrangido, não podendo ser
prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das
suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o
tempo de serviço prestado naquele cargo.
3.2.8 DIREITOS ESPECÍFICOS
1) O diretor, o subdiretor e o adjunto gozam do direito à formação
específica para as suas funções em termos a regulamentar por
despacho do membro do Governo responsável pela área da
educação.
2) O diretor, o subdiretor e o adjunto mantêm o direito à remuneração
base correspondente à categoria de origem, sendo -lhes abonado
um suplemento remuneratório pelo exercício de função, a
estabelecer nos termos do artigo 54.º
28
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.2.9 DEVERES ESPECÍFICOS
Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem
funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o diretor e os adjuntos
estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa,
através da via hierárquica competente, sobre todas as questões
relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o
estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade
educativa.
3.2.10 ASSESSORIA DA DIREÇÃO
3.2.10.1 CONSTITUIÇÃO
1) Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o
conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico -
pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício
de funções no agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
2) Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas
no número anterior são definidos por despacho do membro do
Governo responsável pela área da educação, em função da
população escolar e do tipo e regime de funcionamento do
agrupamento.
29
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.2.10.2 PERFIL
Os assessores são recrutados de entre os docentes em exercício
efetivo de funções no Agrupamento, preferencialmente qualificados para
o exercício de outras funções educativas, cujo perfil de formação
corresponda às necessidades do Agrupamento, de acordo com o
respetivo Projeto Educativo.
3.2.10.3 COMPETÊNCIAS
Compete às Assessorias Técnico-Pedagógicas funcionarem em
apoio à Direção Executiva nas seguintes áreas:
a) Administração Escolar
b) Administração Educacional
Compete às Assessorias Técnico-Pedagógicas em especial:
a) Auxiliar o Diretor na elaboração do Plano Anual de Atividades;
b) Colaborar com o Diretor na elaboração de relatórios periódicos e
final do Plano Anual de Atividades;
c) Apoiar o Diretor na constituição de turmas e na elaboração de
horários;
d) Auxiliar o Diretor na execução de atividades no domínio da ação
social e escolar;
e) Apoiar o Diretor na gestão de instalações, espaços, equipamentos e
outros recursos educativos;
f) Colaborar com o Diretor na seleção e recrutamento de Pessoal
Docente e não Docente;
30
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
g) Outras competências definidas pelo Diretor, aprovadas pelo
Conselho Geral.
3.3 O CONSELHO PEDAGÓGICO
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão
pedagógica e orientação educativa do Agrupamento de Escolas,
nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do
pessoal docente e não docente.
3.3.1 COMPOSIÇÃO
1) A composição do conselho pedagógico, estabelecida de acordo com
o Art. 32º do Dec-Lei 137/2012 de 2 de Julho
O Conselho Pedagógico do Agrupamento é constituído até um
máximo de 17 membros pelos seguintes elementos:
a) Presidente do Conselho Pedagógico; (o diretor é, por inerência,
presidente do conselho pedagógico).
b) Coordenador do Departamento da Educação Pré-Escolar;
c) Coordenador do Departamento do 1º Ciclo Ensino Básico;
d) Coordenador do Departamento de Línguas;
e) Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais;
f) Coordenador do Departamento Ciências Sociais e Humanas;
g) Coordenador do Departamento de Expressões;
h) Coordenador do Departamento de Educação Especial;
i) Coordenador do Departamento de Educação Física;
31
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
j) Coordenador de Projetos de Desenvolvimento Educativo;
k) Um Coordenador dos Diretores de Turma (2º ou 3º ciclos ou dos
Cursos);
l) Coordenador das Bibliotecas Escolares;
m) Técnico de psicologia;
n) Coordenador das ofertas educativas;
o) Outros a designar pelo diretor.
3.3.2 ELEIÇÃO E/OU DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES
1) Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares são eleitos
pelos respetivos departamentos, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo diretor para o exercício do cargo;
2) O Coordenador representante dos Coordenadores do Conselho de
Diretores de Turma do 2º Ciclo, ou do 3º Ciclo do Ensino Básico ou
Coordenadores dos Cursos das diferentes ofertas formativas, será
designado pelo Diretor, de entre os docentes do Quadro de
Professores;
3) O Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo será
designado pelo Diretor;
4) O Coordenador das Bibliotecas será designado pelo Diretor;
3.3.3 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO PEDAGÓGICO
Sem prejuízo das competências que lhe sejam legalmente cometidas,
ao Conselho Pedagógico compete:
32
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor ao
Conselho Geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e
do Plano Anual de Atividades e emitir parecer sobre os respetivos
projetos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de
autonomia;
d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal
docente.
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação
escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da
avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou
disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas
estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação
curricular, dos apoios e complementos educativos e das
modalidades especiais de educação escolar;
h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos
Curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica
e de formação, no âmbito do Agrupamento e em articulação com
instituições ou estabelecimentos do Ensino Superior vocacionados
para a formação e a investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de
acordo com o disposto na legislação aplicável;
l) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais
e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e
33
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação
prestado e dos resultados das aprendizagens;
m) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no
processo de avaliação do desempenho do pessoal docente.
3.3.4 FUNCIONAMENTO
a) O Conselho pedagógico reúne ordinariamente, uma vez por mês;
b) O Conselho Pedagógico reúne extraordinariamente sempre que seja
convocado pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de
funções ou sempre que um pedido do Conselho Geral o justifique.
c) Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam
sigilo, designadamente sobre matéria de provas de exame ou de
avaliação global, apenas participam os membros docentes.
d) O Conselho Pedagógico reúne em plenário, nos termos do número
anterior, ou por secções, criadas com o objetivo de dar satisfação a
uma ou a um conjunto de atribuições e sem prejuízo da
obrigatoriedade de existência do Conselho Coordenador da
Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente, cujo regulamento e
calendarização ficarão definidos em capítulo próprio deste
Regulamento;
e) Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas,
designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as
matérias previstas nas alíneas a), b), e), f) j), e k) do artigo anterior,
podem participar, sem direito a voto, a convite do presidente do
conselho pedagógico, representantes do pessoal não docente, dos
pais e encarregados de educação e dos alunos.
f) O Conselho Pedagógico define o seu regime de funcionamento e a
sua organização interna bem como os das suas secções, dos
34
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Departamentos Curriculares e dos Conselhos de Diretores de
Turma, no que diz respeito a:
i. Início de exercício de funções dos seus membros
ii. Duração das reuniões, quer ordinárias, quer extraordinárias;
iii. Convocatórias, nomeadamente quanto à antecedência mínima e
modo de divulgação;
iv. Designação do(s) membro(s) que secretariará(ão) a reunião;
v. Registo e regime de faltas dos seus membros, salvaguardando o
disposto na legislação em vigor.
vi. Os membros do Conselho Pedagógico serão responsáveis,
individual e solidariamente, pelas deliberações tomadas.
3.4 CONSELHO ADMINISTRATIVO
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria
administrativo-financeira do Agrupamento de Escolas.
3.4.1 COMPOSIÇÃO
O conselho administrativo tem a seguinte composição:
a) O diretor, que preside;
b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o
efeito;
c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.
35
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.4.2 COMPETÊNCIAS
a) Aprovar o Projeto de orçamento anual do Agrupamento em
conformidade com as linhas de orientação definidas pelo Conselho
Geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento,
fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade de gestão
financeira do Agrupamento;
d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;
e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente
cometidas.
3.4.3 FUNCIONAMENTO
O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua
iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.
3.5 MANDATOS
Todos os mandatos têm a duração de quatro anos.
3.6 DISSOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS 1) A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do
Governo responsável pela área da educação, na sequência de
processo de avaliação externa ou de ação inspetiva que comprovem
36
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta degradação
ou perturbação da gestão do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada, podem ser dissolvidos os respetivos órgãos de direção,
administração e gestão.
2) No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do
Governo responsável pela área da educação que determine a
dissolução dos órgãos de direção, administração e gestão designa
uma comissão administrativa encarregada da gestão do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
3) A comissão administrativa referida no número anterior é ainda
encarregada de organizar novo procedimento para a constituição do
conselho geral, cessando o seu mandato com a eleição do diretor, a
realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.
3.7 COORDENAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
3.7.1 COORDENADOR
1) A coordenação de cada estabelecimento de educação pré -escolar
ou de escola integrada num agrupamento é assegurada por um
coordenador a designar pelo diretor do agrupamento.
2) Nas escolas em que funcione a sede do agrupamento, bem como
nos que tenham menos de três docentes em exercício efetivo de
funções, não há lugar à designação de coordenador.
3) O coordenador é designado pelo diretor, de entre os professores em
exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de
educação pré -escolar.
4) O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato do diretor.
5) O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o
tempo por despacho fundamentado do diretor.
37
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3.7.2 COMPETÊNCIAS
Compete ao Coordenador:
a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento em
articulação com o Diretor;
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as
competências que por esta lhe forem delegadas;
c) Transmitir as informações relativas a Pessoal Docente, Pessoal
não Docente e alunos;
d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados
de educação, dos interesses locais e da Autarquia nas
atividades educativas;
e) Participar nas reuniões de Coordenadores.
IV. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA: ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO
4.1 DEFINIÇÃO E DESIGNAÇÃO
As estruturas de orientação educativa colaboram com o conselho
pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a coordenação,
supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o
trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal
docente.
Com vista ao desenvolvimento do Projeto educativo da escola, são
constituídas as seguintes estruturas no sentido de assegurar o
acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspetiva
da promoção da qualidade educativa:
38
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) Departamentos curriculares;
b) Coordenação dos diretores de turma;
c) Conselhos de turma;
d) Coordenação dos cursos.
4.2 COMPETÊNCIAS
Às estruturas de orientação educativa compete:
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e
dos programas e orientações curriculares e programáticos definidos
a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes
curriculares por iniciativa do Agrupamento de Escolas;
b) Organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver em
contexto de sala de aula;
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.
4.3 DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Os departamentos curriculares são órgãos de apoio do conselho
pedagógico que asseguram a articulação na aplicação horizontal dos
planos de estudo em cada ano/ciclo de ensinos (Pré Escolar e Básico),
bem como a articulação vertical entre todos os ciclos de ensino básico.
As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica
visam:
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo
nacional e dos programas e orientação curriculares e
programáticas definidas a nível nacional, bem como o
39
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do
agrupamento de escolas;
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades
de turma ou grupo de alunos;
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
d) A avaliação do desempenho do pessoal docente.
4.3.1 CONSTITUIÇÃO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Os departamentos são constituídos pelos docentes das diferentes
disciplinas ou áreas disciplinares integradas nos respetivos códigos de
recrutamento dos pré-escolar, 1º, 2º, 3ºciclos do ensino básico. No
Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, existem 8 departamentos:
Departamento do Pré-Escolar – Grupo 100
Departamento do 1º Ciclo – Grupo 110
Departamento de Línguas – Grupos de recrutamento: 200; 210:
220; 300; 320; 330; 350.
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais – Grupos
de recrutamento: 230; 500; 510; 520; 540; 550
Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Grupos de
recrutamento: 200; 290; 400; 410 e 420
Departamento de Expressões - Grupos de recrutamento: 240; 250;
530; 600;
Educação Especial - 910
Educação Física – 260- 620
40
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4.3.2 COMPETÊNCIAS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Compete às estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão
Pedagógica:
a) Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projeto
educativo, Plano Anual de Atividades, (Projeto TEIP – enquanto o
Agrupamento for considerado como tal);
b) Elaborar o plano anual de atividades do agrupamento que leve à
concretização do projeto educativo das escolas;
c) Colaborar com o conselho pedagógico na identificação de
necessidades de formação, elaboração e execução do plano de
formação dos professores da escola;
d) Desenvolver em conjugação com os serviços de psicologia e
orientação medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e
avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo;
e) Fomentar a partilha de experiências e recursos de formação, tendo
em vista o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores;
f) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamentos e
material didático e promover a interdisciplinaridade, assim como o
intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras
escolas.
g) Coordenar a planificação das atividades pedagógico/didáticas
relativas aos programas das disciplinas/áreas disciplinares, das
atividades letivas e não letivas;
h) Promover e colaborar na produção de materiais de apoio à atividade
letiva;
i) Definir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de
espaços e equipamentos;
41
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
j) Colaborar na definição de competências essenciais, no quadro do
sistema de avaliação do ensino básico.
4.3.3 FUNCIONAMENTO
1) Os departamentos reunirão, ordinariamente uma vez por mês, e
extraordinariamente, sempre que se torne necessário, por iniciativa
do respetivo coordenador, por solicitação do diretor ou a pedido de
dois terços dos seus membros.
2) No final de cada reunião será lavrada uma ata na qual deverá
constar o conteúdo da reunião.
4.3.4 COORDENADOR DE DEPARTAMENTO CURRICULAR
Os departamentos curriculares são coordenados por um docente
eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo diretor para o exercício do cargo, observados os critérios
definidos no artigo 43º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho.
4.3.4.1 Competências do Coordenador
Compete ao coordenador do departamento curricular:
a) Representar o departamento curricular no conselho pedagógico;
b) Designar os relatores responsáveis pelo acompanhamento do
processo de avaliação no departamento;
c) Coordenar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelos relatores
do seu departamento curricular;
42
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os
docentes que integram o departamento curricular;
e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos
programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objetivos
e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;
f) Coordenar a planificação das atividades letivas e não letivas;
g) Promover o trabalho de equipa de professores que leccionam as
mesmas disciplinas e anos;
h) Coordenar o desenvolvimento curricular de modo a uniformizar a
lecionação dos conteúdos;
i) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do
Agrupamento com vista ao desenvolvimento de estratégias de
diferenciação pedagógica;
j) Coordenar a planificação das aulas de apoio educativo, com os
professores envolvidos;
k) Coordenar o processo de adoção dos manuais escolares;
l) Coordenar a elaboração e compilação de materiais didáticos para as
aulas de apoio educativo;
m) Organizar o dossier de departamento, o qual deve conter, entre
outros, os seguintes elementos:
i) Programas das disciplinas lecionadas no departamento;
ii) Planificações;
iii) Critérios de avaliação;
iv) Legislação e informações de interesse para o departamento;
v) Exemplares dos testes e de outros instrumentos de avaliação
usados pelos professores
vi) Exemplares de material didático elaborado pelo departamento.
43
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
n) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes
curriculares locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar a
aprendizagem dos alunos;
o) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação de
instrumentos de autonomia da Escola;
p) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de
estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;
q) Coordenar a reflexão dos resultados escolares e apresentar ao
conselho pedagógico as propostas do departamento para o plano de
melhoria dos mesmos;
r) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento
para o plano anual de atividades;
s) Apresentar ao conselho pedagógico as propostas do departamento
para a elaboração do projeto educativo;
t) Coordenar a elaboração de matrizes, cotações e critérios de
correção dos exames elaborados a nível o Agrupamento e de
equivalência à frequência e verificar a sua correção;
u) Apresentar ao conselho pedagógico os critérios de avaliação das
disciplinas que integram o respetivo departamento;
v) Convocar e presidir às reuniões do respetivo departamento;
w) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido.
44
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4.4 ORGANIZAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO
4.4.1 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
1- CALENDÁRIO ESCOLAR
a) A partir dos normativos emanados anualmente pelo Ministério da
Educação, a Direção Executiva faz uma proposta de Calendário
Escolar para o ano letivo, que apresenta na última reunião do
Conselho Pedagógico do ano letivo que está a terminar.
b) Esta proposta de Calendário Escolar para a Educação Pré-Escolar
prevê as duas componentes: Calendário das atividades letivas e
Calendário das atividades de apoio à família.
c) Esta proposta será apresentada à autarquia e aos pais e
encarregados de educação na primeira reunião de pais a realizar em
cada um dos quatro Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar,
antes do início das atividades do ano letivo.
d) O calendário das atividades letivas e das atividades de apoio à
família deve estar afixado nos Estabelecimentos de Educação Pré-
Escolar.
2- HORÁRIOS DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
a) O horário de funcionamento diário dos Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar tem a duração mínima de oito horas.
45
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, na reunião a
realizar antes de se iniciar o ano letivo, sempre com a presença de
elementos da Direção Executiva e da Autarquia, entre outros
assuntos é determinado, o horário letivo e o horário das atividades
de apoio à família (serviço de almoço e prolongamentos de horário)
que se irão desenvolver em cada um dos Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar.
c) O horário letivo – cinco horas diárias - deve ser dividido em duas
partes, em que nenhuma delas pode ter a duração inferior a duas
horas.
d) - O horário das atividades de apoio à família contempla dois
serviços: serviço de almoço e prolongamentos de horário.
e) O serviço de almoço tem a duração de acordo com o funcionamento
estipulado nesse estabelecimento de ensino ou no que se encontra
inserido.
f) O prolongamento de horários abrange dois momentos distintos, um
antes do início das atividades letivas e outro no fim das atividades
letivas, também de acordo com o funcionamento estipulado nesse
estabelecimento de ensino ou no que se encontra inserido.
g) O seu estabelecimento depende da conjugação entre necessidades
manifestadas pelos pais e encarregados de educação e pelos
recursos físicos e humanos existentes em cada um dos
estabelecimentos, garantindo que os serviços reúnam condições de
segurança para a permanência das crianças.
3- FUNÇÕES DOS DOCENTES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
a) O pessoal docente da Educação Pré-Escolar deve exercer as suas
funções letivas e não letivas de acordo com o que é previsto na
legislação em vigor, nomeadamente Estatuto da Carreira Docente,
46
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Perfil Geral de Desempenho Profissional do educador de infância e
dos professores do ensino básico e secundário.
b) Na planificação das suas atividades letivas com o grupo de crianças
de que é titular, o docente da Educação Pré-Escolar deve ter por
base os documentos macros do Agrupamento e as Orientações
Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
c) A avaliação periódica do desenvolvimento das atividades a nível de
grupo e de cada criança deve estar na base da reformulação de
estratégias a seguir para se obter os resultados pretendidos.
d) Em caso de necessidade de faltar, o educador de infância deve
organizar um plano de atividades que deve ser desenvolvido pelas
animadoras colocadas pela autarquia, que asseguram a componente
de apoio à família, até ao máximo de 2 dias com a colaboração do
pessoal não docente.
4- CRITÉRIOS E REGRAS GERAIS
1. ADMISSÃO DAS CRIANÇAS NO JARDIM DE INFÂNCIA
Serão admitidas as crianças que perfaçam os 3 anos até ao final do
2º período de acordo com as seguintes disposições: - as crianças que
perfaçam os 3 anos até 31 de dezembro, podem ingressar no Jardim de
Infância no início do ano letivo;
Dependendo de decisão do diretor do agrupamento, no 2º período
as crianças só podem ingressar no jardim de infância quando
completarem os 3 anos de idade.
Após este período apenas serão admitidas as crianças de 5 anos e que
no ano seguinte ingressam no 1º ciclo.
47
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2. ACESSO, SEGURANÇA E PERMANÊNCIA NOS ESTABELECIMENTOS
DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Nos Jardins de Infância do Agrupamento as entradas,
permanências e saídas do edifício devem ter em conta:
a) Os encarregados de educação são responsáveis pelo
acompanhamento do seu educando no percurso casa – escola e
escola – casa.
b) As crianças só devem ser confiadas diretamente ao pessoal técnico
do Jardim de Infância (educadora de infância, assistente operacional
e animadora do OMTJ).
c) As crianças só podem sair acompanhadas pelos pais e
encarregados de educação ou pelos seus representantes
devidamente reconhecidos, conforme conste no seu processo
individual ou com pré-aviso.
d) A quando do regresso a casa, a criança só saíra do estabelecimento
de ensino com menores, mediante termo de responsabilidade
assinado pelo encarregado de educação.
3. FALTAS NO JARDIM-DE-INFÂNCIA:
a) Sempre que a criança tenha necessidade de faltar ao Jardim-de-
Infância, tal facto, deve ser comunicado ao Educador de Infância na
véspera ou no próprio dia.
b) Sempre que o número de faltas ultrapasse os trinta dias consecutivos,
por motivo não fundamentado, o encarregado de educação será
contatado por carta registada com aviso de receção.
c) Na sequência do ponto anterior não ser devidamente esclarecedor,
compete ao Diretor manter ou não a inscrição da criança, caso haja
lista de espera.
48
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4. HORÁRIO
a) Os encarregados de educação deverão assegurar que a criança não
permaneça no Jardim de Infância para além do horário acordado no
início do ano letivo conforme necessidade das famílias.
5. MATERIAL
a) O estabelecimento não se responsabiliza pelo desaparecimento ou
danos provocados em qualquer brinquedo ou objeto trazido de casa
pela criança, independentemente da sua natureza ou valor.
6. DOENÇA
a) Quando a criança estiver doente (febre, diarreia, ou
indisposição grave) deverá ficar em casa.
b) Em caso de febre ou doença que coloque em risco a saúde de
outros (doença contagiosa, devidamente atestada pelo médico)
a criança não deverá frequentar o estabelecimento, devendo o
encarregado de educação comunicar de imediato, de forma a
serem tomadas as devidas precauções.
c) Ao regressar terá que apresentar uma declaração médica
atestando o seu restabelecimento.
7. – MEDICAMENTAÇÃO
a) Quando houver necessidade do aluno tomar um medicamento, este
deve ser entregue ao docente titular de grupo ou assistente
operacional, sendo administrado perante apresentação de fotocópia
49
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
da prescrição médica devidamente assinada pelo Encarregado de
Educação e identificado com o nome da criança, dose e horário de
administração do mesmo.
4.4.2 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
1. HORÁRIO
O horário das atividades letivas poderá não ser uniformizado para os
quatro polos do 1º ciclo sendo obrigatório que todos garantam atividade
letiva das nove às quinze horas e trinta minutos com um período de
almoço de uma hora e trinta minutos.
2. CARGA HORÁRIA
A carga horária letiva baseada no DL 139/2012 de 5 de Julho, de
vinte e cinco horas, é distribuída da seguinte forma: oito horas de Língua
Portuguesa, sete horas de Matemática, cinco horas de Estudo do Meio e
cinco horas de Expressões que inclui duas horas das áreas não
disciplinares.
3. ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
As Atividades de Enriquecimento Curricular funcionam das quinze
horas e trinta minutos às dezassete horas e trinta minutos.
De acordo com a oferta do Município as atividades de
enriquecimento curricular são as seguintes:
Apoio ao Estudo com uma carga horária de 90 minutos, Ensino do
Inglês com 90 minutos, Atividade Física e Desportiva 90 minutos e
Atividade Lúdico-expressiva 120 minutos.
50
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4. COADJUVAÇÃO
Sempre que haja um docente com horas disponíveis, dever-se-á
utilizar esse recurso para coadjuvar nas diferentes áreas curriculares e
disciplinares.
4.5 REUNIÕES INTERCICLOS
As reuniões interciclos são estruturas pedagógicas que asseguram a
articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1 º Ciclo do Ensino Básico.
4.5.1 COMPOSIÇÃO
Fazem parte das reuniões interciclos todos os educadores de
infância e os professores do 1º ciclo titulares de turmas com o 1º ano de
escolaridade, do Agrupamento.
4.5.2 COMPETÊNCIAS
a) Fazer o levantamento das áreas curriculares mais críticas para os
alunos e planear estratégias de trabalho com vista a melhorar as
aprendizagens;
b) Planificar atividades conjuntas;
c) Assegurar o desenvolvimento de atividades de acordo com o
Projeto Educativo do Agrupamento;
51
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Avaliar trimestralmente o trabalho desenvolvido, tendo em conta
eventuais reformulações e otimização do desempenho dos alunos.
4.5.3 FUNCIONAMENTO
As reuniões Interciclos realizam-se mensalmente.
4.6 REUNIÕES DE CONSELHOS DE ANOS
As reuniões de conselhos de ano são estruturas pedagógicas que
asseguram um trabalho de articulação entre todos os professores
titulares de turmas maioritariamente constituídas por alunos dos 1º, 2º,
3º e 4º anos de escolaridade.
4.6.1 COMPOSIÇÃO
Das reuniões de conselhos de ano fazem parte todos os professores
do Agrupamento titulares de turmas maioritariamente constituídas por
alunos dos 1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade.
4.6.2 COMPETÊNCIAS
a) Fazer o levantamento das áreas curriculares mais críticas para os
alunos e planear estratégias de trabalho com vista a melhorar as
aprendizagens;
b) Planificar atividades conjuntas;
c) Assegurar o desenvolvimento de atividades de acordo com o
Projeto Educativo do Agrupamento;
52
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Avaliar trimestralmente o trabalho desenvolvido, tendo em conta
eventuais reformulações e otimização do desempenho dos alunos.
4.6.3 FUNCIONAMENTO
As reuniões de conselhos de ano ocorrem mensalmente,
preferencialmente na sequência das reuniões ordinárias do
departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico.
4.7 COORDENAÇÃO DOS DIRETORES DE TURMA
A coordenação dos conselhos de diretores de turma será
assegurada por um coordenador designado pelo diretor, de acordo com
a legislação em vigor.
4.7.1 CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA DOS 2º E 3º CICLOS DE ENSINO BÁSICO
O Conselho de Diretores de Turma é a estrutura de orientação
educativa que assegura a organização, o acompanhamento e a
avaliação das atividades a desenvolver com os alunos, com os
encarregados de educação e as atividades constantes do Plano Anual
de Atividades/Projeto curricular de turma.
4.7.1.1 COMPOSIÇÃO
1) O Conselho dos Diretores de Turma é constituído por todos os
Diretores de Turmas do respetivo ciclo e Coordenadores dos Cursos
CEF.
53
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) O Diretor nomeia, de entre os respetivos Conselhos, um
Coordenador para cada um dos ciclos;
3) O Diretor nomeia, de entre os Coordenadores, um que integrará o
Conselho Pedagógico;
4) Ao Coordenador referido no ponto anterior compete:
1) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico,
visando a formação dos professores e a realização de ações que
estimulem a interdisciplinaridade;
2) Analisar as propostas dos Conselhos de Diretores de Turma e
transmiti-las ao Conselho Pedagógico;
3) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e
encarregados de educação;
4) Promover a interação entre a escola e a comunidade.
4.7.2 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA
Compete ao conselho de diretores de turma:
1) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico,
visando a formação dos professores e a realização de ações que
estimulem a interdisciplinaridade;
2) Analisar as propostas dos Conselhos de Diretores de Turma e
transmiti-las ao Conselho Pedagógico;
3) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados
de educação;
4) Promover a interação entre a escola e a comunidade.
54
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4.7.2.1 FUNCIONAMENTO
Os Conselhos de Diretores de Turma reúnem, ordinariamente, uma
vez por trimestre, e extraordinariamente sempre que os Coordenadores
ou dois terços dos seus membros o considerem necessário e pertinente.
4.7.3 COORDENADOR DE DIRETORES DE TURMA DO 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO
1) No sentido de articular as atividades de todas as turmas do 2º e 3º
Ciclos do Ensino Básico, em colaboração com os Diretores de
Turma, haverá um Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º
Ciclos do Ensino Básico.
2) Os coordenadores deverão trabalhar em estreita articulação na
organização, preparação e apresentação da documentação/
atividades.
4.7.3.1 RECRUTAMENTO
Podem ser Coordenadores de Diretores de Turma do 2ºe 3º ciclos
do Ensino Básico, todos os professores do quadro, em exercício efetivo
de funções que lecionem turmas dos 2º e 3º ciclos, de preferência com
formação especializada na área da orientação educativa ou
coordenação pedagógica.
4.7.3.2 COMPETÊNCIAS
Compete ao Coordenador de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos:
a) Articular as atividades de todas as turmas do 2º e 3º ciclos da EB 2,3
de Elvas;
55
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) Articular pedagogicamente com todas as turmas do 2º e 3º Ciclos;
c) Articular conjuntamente com os outros Coordenadores de Direção
de Turma atividades de natureza pedagógica e curricular.
d) Apoiar e acompanhar todos os Diretores de Turma;
e) Transmitir informações aos Diretores de Turma através de
reuniões de Conselhos de Diretores de Turma.
f) Coordenar a ação do respetivo Conselho, articulando estratégias
e procedimentos;
g) Submeter ao Conselho Pedagógico, através do representante do
Conselho de Diretores de Turma, as propostas do Conselho que
coordena;
h) Apresentar à Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido.
4.7.4 DIRETOR DE TURMA
O diretor de turma coordena o plano de trabalho a desenvolver com
os alunos, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica
e de adequação curricular, destinadas a promover a melhoria das
condições de aprendizagem e a articulação escola-família.
O diretor de turma deverá ser, preferencialmente, um professor dos
quadros, nomeado pelo diretor de entre os professores da turma.
4.7.5 DIRETORES DE TURMA DO 2º/3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
No sentido de articular as atividades de todas as turmas do 2º e do
3º Ciclo do Ensino Básico, em colaboração com os Diretores de Turma,
haverá um Coordenador de Diretores de Turma do 2º e do 3º Ciclos do
Ensino Básico.
56
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4.7.5.1 RECRUTAMENTO
Podem ser Coordenadores de Diretores de Turma do 2º e 3º Ciclos
do Ensino Básico, todos os professores do quadro, em exercício efetivo
de funções que lecionem turmas do 2º e 3º ciclos, de preferência com
formação especializada na área da orientação educativa ou
coordenação pedagógica e, se possível, do quadro de professores.
4.7.5.2 COMPETÊNCIAS
Compete ao Diretor de Turma no 2º e do 3º Ciclos, no desempenho
das suas funções, com as devidas adaptações:
a) Promover junto do conselho de turma a realização de ações
conducentes à aplicação do Projeto educativo do Agrupamento,
numa perspetiva de envolvimento dos encarregados de educação e
de abertura à comunidade,
b) Assegurar a adoção de estratégias coordenadas relativamente aos
alunos da turma, bem como a criação de condições para a
realização de atividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito
da área – escola;
c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos,
divulgando junto dos professores da turma a informação necessária
à adequada orientação dos mesmos alunos e fomentando a
participação dos pais e encarregados de educação na concretização
das ações adequadas;
d) Manter atualizado o registo de assiduidade dos alunos;
e) Convocar os pais e encarregados de educação ou, quando maior de
idade, o aluno, pelo meio mais expedito, quando o número de faltas
justificadas e injustificadas dos alunos atingir o limite de acordo com
a lei em vigor;
57
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
f) Dar conhecimento aos encarregados de educação no caso da falta
de assiduidade não justificada às aulas, solicitando uma resposta no
prazo de cinco dias úteis subsequentes;
g) Elaborar e conservar atualizado o processo individual do aluno,
facultando a sua consulta aos professores da turma, pais e
encarregados de educação e outros intervenientes no processo
educativo do aluno, devendo para o efeito ser garantida a
confidencialidade dos dados nele contidos;
h) Apreciar ocorrências de natureza disciplinar, decidir da aplicação de
medidas imediatas no quadro das orientações da lei em vigor;
i) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e
encarregados de educação na aplicação de medidas educativas
decorrentes da apreciação de situações de natureza disciplinar;
j) No início de cada ano letivo, deve garantir a eleição do delegado e
subdelegado de turma e, na impossibilidade de uma eleição
democrática, nomear provisoriamente os alunos para desempenhar
essas funções. Logo que possível deverá promover nova eleição;
k) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos
alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador,
solicitando, se necessário, a participação de outros intervenientes na
avaliação;
l) Coordenar a elaboração do plano educativo em colaboração com os
serviços de apoio educativo e especializado e manter informado o
encarregado de educação;
m) Garantir o acordo prévio do encarregado de educação para a
programação individualizada do aluno e para o correspondente
itinerário de formação recomendados nos termos previstos para
retenções repetidas;
n) Elaborar, em caso de retenção do aluno, um relatório que inclua
uma proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou
de cumprimento de um plano de apoio específico e submetê-lo à
58
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
aprovação do conselho pedagógico, através do coordenador de
diretores de turma;
o) Propor, na sequência da decisão do conselho de turma, medidas de
apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação;
p) Convocar reuniões extraordinárias do conselho de turma, ouvido o
diretor;
q) Apresentar ao respetivo coordenador de diretores de turma o
relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas
de apoio educativo;
4.7.6 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DOS DIRETORES DE CURSO
(CURSOS CRIADOS AO ABRIGO DOS DESPACHOS CONJUNTOS 948/2003 E 453/2004)
a) Articular o curso e as atividades do Agrupamento;
b) Fazer o levantamento da assiduidade de formandos e formadores;
c) Promover protocolos de parceria com instituições e empresas
públicas e privadas.
d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas
dos alunos, e, aplicar a avaliação modular prevista no Ofício Circular
nº 30 de 4/4/2005 que tem orientações para a gestão dos programas
e a avaliação dos alunos do Despacho Conjunto nº 453/04;
e) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo
proposto;
f) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e
encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e
avaliação dos alunos;
g) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os
alunos, pais e encarregados de educação;
59
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
h) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de
educação promovendo a sua participação;
i) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido.
4.7.6.1 COMPETÊNCIAS FUNCIONAMENTO
O Conselho de Curso reunir-se-á semanalmente de acordo com a
legislação em vigor.
4.7.6.2 MANDATO
O diretor de curso deverá ser o docente responsável pela
componente prática do curso e será designado no início de cada CEF e,
sempre que possível, tem a duração do respetivo curso.
4.8 CONSELHO DE TURMA
O conselho de turma é a estrutura de orientação educativa
responsável pela organização das atividades da turma e pelo
acompanhamento e avaliação dos alunos. É da responsabilidade do
conselho de turma o acompanhamento e avaliação das atividades a
desenvolver com os alunos que deve ser objeto de um Projeto curricular
de turma, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e
de adequação curricular para a turma destinadas a promover a melhoria
das condições de aprendizagem e à articulação escola - família.
60
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4.8.1 COMPOSIÇÃO
a) O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por
um delegado dos alunos, por um representante dos pais e
encarregados de educação (eleito por/de entre os pais e
encarregados de educação da turma) e pelo docente de apoio
educativo e Psicólogo, nos casos das turmas com alunos que
estejam a ser acompanhados pelos serviços especializados de apoio
educativo;
b) A coordenação do desenvolvimento do plano de trabalho do
conselho de turma é da responsabilidade do diretor de turma;
c) O diretor de turma é o interlocutor no relacionamento da instituição
escolar com os pais ou encarregados de educação dos alunos da
turma;
d) No desenvolvimento da sua autonomia, o Agrupamento de Escolas
pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em
particular do processo educativo de um grupo de alunos;
e) Os conselhos de turma elaboram os seus próprios regimentos, nos
primeiros trinta dias do seu mandato, os quais, respeitando os
princípios gerais do regulamento interno do Agrupamento, definem
as respetivas regras de organização e funcionamento;
f) As reuniões de conselho de turma são convocadas pelo diretor.
4.8.2 FUNCIONAMENTO
1) O Conselho de Turma reúne, ordinariamente, no princípio do ano
letivo, no final de cada período e, sempre que razões de ordem
pedagógica, disciplinar ou de interesse para a turma o exijam, de
acordo com o estipulado em Conselho Pedagógico.
61
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) O Conselho de Turma é convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, a
pedido do Diretor de Turma, ou a pedido de dois terços dos seus
membros.
3) Quando o Conselho de Turma reúna para efeitos de avaliação,
apenas participam os membros docentes, e se necessário, técnicos
dos Serviços Especializados de Educação Especial e Psicólogo;
4) Quando o Conselho de Turma se reunir por questões de natureza
disciplinar é presidido pelo Diretor ou por quem o substitua;
4.8.3 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE TURMA
Compete ao Conselho de Turma:
a) Articular as atividades dos professores que compõem o Conselho de
Turma, com vista à interdisciplinaridade, em colaboração com os
Departamentos Curriculares;
b) Detetar dificuldades e outras necessidades dos alunos em colaboração
com os Serviços Especializados de Apoio Educativo e o Psicólogo;
c) Elaborar o Plano de turma o qual deve integrar estratégias de
diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da
sala de aula.
d) Planificar e desenvolver iniciativas no âmbito do Plano de turma (PT);
e) Comunicar ao Diretor os casos disciplinares cuja gravidade entenda que
excedem a sua competência;
f) Proceder à avaliação dos alunos nos termos da legislação em vigor;
g) Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados
de educação no percurso escolar dos alunos;
62
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
V. ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO
5
As estruturas de desenvolvimento educativo destinam-se a promover
a existência de condições que assegurem a plena integração escolar
dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de
orientação educativa.
5.1 CONSTITUEM ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO:
a) Serviços de Apoio Especializado;
b) Salas de Estudo e/ou Atividades de Complemento Curricular
c) Biblioteca / Centro de Informação e Documentação;
e) Projetos de Desenvolvimento Educativo:
• Desporto escolar
• Clubes/Atividades de Complemento Curricular
o Atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo (AEC)
- Componente de apoio à família na educação pré-escolar (CAF)
5.1.1 SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVOS
5.1.1.1 OBJETIVOS, ENQUADRAMENTO E PRINCÍPIOS ORIENTADORES
1) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a
promover a existência de condições que assegurem a plena
integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade
63
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
com as estruturas de Coordenação e Supervisão, assim como com o
Diretor e Conselho Pedagógico do Agrupamento.
2) A atividade dos Serviços Especializados de Apoio Educativo visa,
nomeadamente, a consecução dos seguintes objetivos:
a) Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo as
dificuldades de base, diferentes ritmos de aprendizagem ou
outras necessidades dos alunos que exijam medidas de
compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios
psicológico, pedagógico e educativo;
b) Organizar e gerir modalidades de apoio educativo em
resposta a necessidades identificadas que afetam o sucesso
escolar dos alunos.
3) - Constituem os Serviços Especializados de Apoio Educativo do
Agrupamento os seguintes serviços:
b) Serviço de Psicologia e Orientação (SPO):
c) Grupo de Educação Especial (grupo 910);
5.1.1.2 COMPETÊNCIAS
Os Serviços Especializados de Apoio Educativo têm como função
garantir da existência de condições que assegurem a plena inclusão
escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as estruturas
de orientação educativa. Assim, sem prejuízo das atribuições genéricas
e específicas legalmente estabelecidas, compete aos Serviços
Especializados de Apoio Educativo/professores que prestam apoio
especializado:
1) Colaborar com os órgãos de administração e gestão e com as
estruturas de orientação educativa do Agrupamento, coadjuvando-os
na deteção de necessidades educativas específicas e na
organização e incremento dos apoios educativos adequados;
64
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) Contribuir ativamente colaborando na diversificação de estratégias e
métodos educativos, de forma a promover o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças e jovens do agrupamento;
3) - Colaborar na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às
competências, capacidades e interesses dos alunos, bem como as
realidades locais;
4) - Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo do
agrupamento, na perspetiva do fomento da qualidade e inovação
educativa.
5.1.2 SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)
a) O Serviço de Psicologia e Orientação - SPO — enquadra-se na Lei
de Bases do Sistema Educativo nº 46/86 de 14 de Outubro,
nomeadamente no seu art. 260;
b) O SPO é um serviço especializado de apoio educativo da
Agrupamento, sendo um parceiro na promoção da existência de
condições que asseguram a plena integração escolar dos alunos,
devendo conjugar a sua atividade com as outras unidades de apoio
especializado bem como com as estruturas de orientação educativa;
c) O SPO foi criado pelo Despacho Conjunto 217TMF/ME196, de 25 de
Setembro, ficando sedeado na escola sede .
d) O SPO conta com uma vaga de psicólogo(a) na sua composição
técnica permanente. A equipa de técnicos que formam este serviço
deverá ser alargada sempre que se justifique e estejam reunidas
condições mínimas para o desenvolvimento das atividades dos
vários técnicos (sejam eles técnicos de serviço social, terapeutas,
conselheiros de orientação ou outros);
e) O (s) técnico (s) do SPO depende (em), administrativamente, da
Direção Executiva, sem prejuízo do referido no número anterior. A
65
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Direção Executiva deverá garantir a prestação de apoio
administrativo e logístico necessário à execução dos objetivos do
Serviço;
f) O SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um Plano Anual
de Atividades que deve ser aprovado pelo órgão de Direção, e que
integra o Plano Anual de Atividades do Agrupamento;
g) As competências atribuídas ao SPO estão organizadas em três
grandes áreas:
• -Apoio psicopedagógico;
• -Apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da
comunidade educativa e da orientação escolar e profissional
(DL. nº 190/91, de 17 de Maio, Artigos 3° e 6°);
As funções deste serviço devem ainda ser definidas anualmente, de
acordo com o Plano Anual de Atividades;
h) O SPO trabalha procurando estabelecer relações de cooperação
entre os membros da comunidade e articula, sempre que possível, o
seu funcionamento com outros serviços da comunidade (Segurança
Social, Saúde, Autarquia, Empresas, Entidades particulares, entre
outros), na melhoria das condições de promoção do sucesso
educativo dos alunos. Como unidade especializada de atendimento,
o SPO procurará articular o seu funcionamento com as outras
unidades de apoio educativo, procurando melhorar às respostas com
as estruturas de orientação educativa e com órgãos de
administração e gestão;
i) Sempre que solicitado(a) e lhe seja possível o(a) psicólogo(a)
colaborará com outras estruturas, nomeadamente Conselhos de
Turma, Coordenação de Ano, Departamento Educação Especial e,
Departamentos Curriculares;
j) Os utentes do SPO são os alunos, professores, encarregados de
educação, familiares e outros que de algum modo possam contribuir
66
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
para a promoção da qualidade educativa da escola e para o
desenvolvimento global dos alunos;
k) O Gabinete de Psicologia é uma área de atendimento, com espaço
próprio, do Serviço de Psicologia e Orientação -SPO- sedeado na
Escola Sede do Agrupamento, onde o técnico com habilitação e
autorização para o exercício da sua atividade, atua no campo da
atividade profissional da psicologia, nomeadamente no serviço
direto, supervisão, consultoria, peritagem, Projetos ou outro.
l) A organização e funcionamento do Gabinete de Psicologia
decorrerão do regulamento no Serviço de Psicologia e Orientação.
m) O Gabinete de Psicologia poderá recorrer a psicólogos estagiários e
a criar extensões de atendimento em outro(s) núcleo(s) de Escolas
do Agrupamento desde que solicitado pela Direção Executiva e
depois de estarem reunidas as condições humanas e materiais para
o exercício da atividade.
5.1.3 UNIDADE ESPECIALIZADAS DE APOIO PARA ALUNOS COM MULTIDEFICIÊNCIA E SURDO-CEGUEIRA CONGÉNITA
Sem prejuízo do apoio a alunos e jovens portadores de outro tipo de
necessidades educativas especiais de carácter permanente/prolongado,
o apoio aos alunos portadores de multideficiência e/ou Surdo cegueira
congénita será prestado nas Unidades Especializadas de Apoio a Alunos
com Multideficiência e surdo cegueira congénita, as quais têm
abrangência concelhia, e na sala de aula através de pequenas
integrações.
67
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5.1.3.1 OBJETIVOS (De acordo com o artigo 26º do Dec-Lei nº
3/2008 de 7 de Janeiro)
a) Promover a participação dos alunos com multideficiência e surdo-
cegueira congénita nas atividades curriculares, entrosando com os seus
pares de turma;
b) Aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares
visando o desenvolvimento e a integração social e escolar dos alunos;
c) Proceder às adequações curriculares necessárias;
d) Assegurar a participação dos pais/encarregados de educação no
processo de ensino e aprendizagem;
e) Assegurar os apoios específicos ao nível das terapias, da psicologia, da
orientação e mobilidade;
f) Organizar o processo de transição para a vida pós-escolar.
5.2 SALAS DE ESTUDO E/OU ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR
Mediante apresentação de Projeto por parte de docentes
interessados, com o parecer favorável do Conselho Pedagógico e
ratificado pelo Diretor, e caso os recursos humanos e físicos da Escola o
permitam, poderão ser implementadas Salas de Estudo ou outras
atividades de complemento curricular, tais como, Clubes, Ateliers ou
Laboratórios de diversas disciplinas/áreas.
As atividades de enriquecimento curricular constituem um conjunto
de atividades não curriculares que se desenvolvem, predominantemente,
para ocupar o tempo livre dos alunos e são de frequência facultativa
5.3 BIBLIOTECA ESCOLAR
68
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
A Biblioteca Escolar tem um papel fundamental a desempenhar no
Agrupamento, propiciando à comunidade educativa, uma aprendizagem
num contexto diverso da sala de aula, momentos lúdicos na aquisição de
competências e a dinamização de um espaço onde é possível a consulta
de documentos em diversos suportes, o visionamento de filmes, o
acesso a jogos didáticos/estratégia, a meios audiovisuais, a meios
informáticos, atividades de cariz extracurricular, bem como um, um
espaço propiciador do estudo e da concentração.
Deve ser um lugar onde os alunos:
a) se sintam num ambiente que lhes pertence e se habituem a
considerar o livro e a informação como necessidades do dia-a-dia e
como inesgotáveis fontes de prazer e de desenvolvimento pessoal;
b) tenham acesso à informação e ao conhecimento, através de grande
diversidade de livros, jornais, revistas, audiovisuais e tecnologias de
informação;
c) possam descobrir e alimentar o prazer de ler e de se informarem
recorrendo a fontes documentais disponíveis nos mais variados tipos
de suportes;
d) possam estudar e encontrar com facilidade fontes documentais, se
habituem a selecionar e gerir informação para realizarem atividades
curriculares (individualmente ou em grupo, autonomamente ou com
apoio docente e de técnicos especializados);
e) adquiram competências e autonomia no domínio da informação
escrita, digital e multimédia e produzam documentos em suportes e
linguagem diversificadas.
Deve ser um lugar onde os professores:
a) se sintam num ambiente que lhes pertence e adquiram o hábito de
tomar iniciativas e participar na sua animação, atualização e
enriquecimento;
69
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) encontrem informação variada, utilizável no seu trabalho docente, e
possam requisitar livros e outros documentos nos mais variados tipos
de suportes para as atividades da sala de aula;
c) recolham sugestões, ideias e materiais que os inspirem e apoiem no
seu trabalho docente e no ajustamento aos alunos e às turmas;
d) possam recorrer ao professor bibliotecário, ao assistente operacional
da biblioteca ou a outros professores da equipa para debater
modalidades de incentivo aos alunos incutindo-lhes o prazer de ler e
a aprendizagem centrada na procura autónoma de informação.
Sendo também um lugar, onde a comunidade escolar, pode
encontrar registos de memórias do Agrupamento e do seu meio
envolvente, através de documentos ali produzidos, contribuindo assim
para reforçar a identidade da escola e da comunidade local.
A Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas
é constituída por um conjunto de recursos físicos (instalações e
equipamento), humanos (professores, pessoal não docente) e
documentais (papel, audiovisual e informático), organizados de modo a
oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua
formação e informação.
5.3.1 COMPETÊNCIAS
A Biblioteca Escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e
recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar
desenvolverem capacidade crítica e utilizadores efetivos da informação
em todos os suportes e meios de comunicação.
As Bibliotecas Escolares articulam-se com as redes de informação e
de bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca
Pública da UNESCO.
A equipa da biblioteca, apoia a utilização de livros e outras fontes de
informação, desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou
70
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
eletrónicas, presenciais ou remotas. Estes recursos complementam e
enriquecem os manuais escolares e metodologias de ensino.
As bibliotecas escolares, disponibilizam os seus serviços de igual
modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente
da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto
profissional ou social. Aos utilizadores que, por qualquer razão, não
possam utilizar os serviços e materiais comuns da biblioteca, devem ser
disponibilizados serviços e materiais específicos.
Estando integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, deve constituir-
se como núcleo da organização pedagógica do Agrupamento,
vocacionado para as atividades culturais e de lazer, para a informação e
o estudo, tendo em vista realizar os seguintes objetivos:
a) Dinamizar atividades culturais, de lazer e de aprendizagem, abertas a
toda a comunidade educativa;
b) Constituir um meio fundamental para a promoção da democratização
do acesso às fontes do conhecimento;
c) Tornar possível a plena utilização dos seus recursos, contribuindo
para dotar o Agrupamento de um fundo documental adequado às
necessidades das diferentes disciplinas, áreas curriculares não
disciplinares, atividades extracurriculares e Projetos de trabalho,
adequados aos diversos anos de escolaridade e níveis etários;
d) Desenvolver nos alunos, competências relacionadas com o saber-
estar e saber-agir, bem como com o trabalho de investigação, de
consulta, tratamento e produção da informação;
e) Orientar os alunos para um trabalho de pesquisa e de estudo,
individual ou em grupo, por solicitação do Professor ou da sua
própria iniciativa, de forma a obter sínteses informativas em
diferentes suportes;
f) Possibilitar aos professores planificarem as suas atividades de ensino-
aprendizagem, diversificando as situações de aprendizagem e
recorrendo a documentos variados, em diferentes suportes;
71
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
g) Associar a frequência dos alunos na Biblioteca Escolar, também à
ocupação dos tempos livres, estimulando, entre outros, o prazer de
ler e o interesse pelas ciências, a arte e a cultura;
h) Apoiar os alunos na aprendizagem nomeadamente, na aquisição de
competências relacionadas com a utilização das TIC’s;
i) Organizar atividades com e para a Comunidade Escolar que
encorajem a consciência e a sensibilidade culturais e sociais;
j) Fornecer apoio, no contexto da formação contínua, aos elementos da
Comunidade Escolar.
5.3.2 OBJETIVOS DA BIBLIOTECA ESCOLAR
A Biblioteca Escolar é parte integrante do processo educativo, são
objetivos essenciais deste espaço, o desenvolvimento da literacia,
das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da
cultura, nomeadamente:
a) Apoiar e promover os objetivos educativos definidos de acordo com
as finalidades e currículo da escola;
b) Criar e manter nos discentes o hábito e o prazer da leitura, da
aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;
c) Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação
que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o
desenvolvimento da imaginação e o lazer;
d) Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de
avaliação e utilização da informação, independentemente da
natureza e do suporte, tendo em conta as formas de comunicação
no seio da comunidade;
e) Providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e
globais e às oportunidades que confrontem os alunos com ideias,
experiências e opiniões diversificadas;
72
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
f) Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização
para as questões de ordem cultural e social;
g) Trabalhar com alunos, professores e encarregados de educação, de
modo a cumprir a missão da escola;
h) Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à
informação são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e
responsável e à participação na democracia;
i) i)Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar
junto da comunidade escolar e fora dela.
5.3.3 RECURSOS HUMANOS
BIBLIOTECA ESCOLAR ESCOLA BÁSICA N.º 1 DE BOA-FÉ
1) Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa
que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no
regulamento interno.
2) Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são
designados pelo diretor do agrupamento ou da escola não agrupada
de entre os que disponham de competências nos domínios
pedagógico, de gestão de Projetos, de gestão da informação, das
ciências documentais e das tecnologias de informação e
comunicação.
3) Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada
a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas
do conhecimento de modo a permitir uma efetiva
complementaridade de saberes.
4) O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo
diretor de entre os professores bibliotecários.
73
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
BIBLIOTECA ESCOLAR DA ESCOLA BÁSICA 2,3 N.º 2 DE ELVAS
1) O professor bibliotecário deixa de estar a tempo inteiro na Biblioteca
escolar (35h semanais) tendo sido atribuída pelo menos uma turma.
Assim, o professor bibliotecário deixa de estar em exclusivo na BE
passando a ter componente letiva e todas obrigações inerentes
(reuniões de departamento, reuniões de conselho de turma e
reuniões de avaliação). Este professor bibliotecário coordena as duas bibliotecas escolares.
2) Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa
que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no
regulamento interno.
3) Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são
designados pelo diretor do agrupamento ou da escola não agrupada
de entre os que disponham de competências nos domínios
pedagógico, de gestão de Projetos, de gestão da informação, das
ciências documentais e das tecnologias de informação e
comunicação.
4) Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada
a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas
do conhecimento de modo a permitir uma efetiva
complementaridade de saberes.
5) O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo
diretor de entre os professores bibliotecários.
5.3.4 PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO
1) Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca
escolar, a gestão da biblioteca da escola não agrupada ou do
conjunto das bibliotecas das escolas do agrupamento.
74
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno,
compete ao professor bibliotecário:
a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do
agrupamento ou da escola não agrupada;
b) Promover a articulação das atividades da biblioteca com os
objetivos do Projeto educativo, do Projeto curricular de
agrupamento/escola e dos Projetos curriculares de turma;
c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s)
biblioteca(s);
d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional
e pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca;
e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de
informação, promovendo a sua integração nas práticas de
professores e alunos;
f) Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento
dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação
e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com
todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;
g) Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento
curricular incluídas no plano de atividades ou Projeto educativo
do agrupamento ou da escola não agrupada;
h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo
Projetos de parceria com entidades locais;
i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um
relatório anual de auto -avaliação a remeter ao Gabinete
Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);
j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos
termos do regulamento interno.
75
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5.3.5 ASSISTENTES OPERACIONAIS DAS BIBLIOTECAS
São funções da assistente operacional:
a) Tratamento documental dos documentos em diferentes suportes,
supervisionado pelo do professor bibliotecário;
b) Proceder à conveniente arrumação dos livros e de outro material;
c) Controlar os prazos de requisições, não permitindo que sejam
ultrapassados;
d) Comunicar ao Coordenador da Biblioteca Escolar o
desaparecimento ou a danificação de qualquer obra, indicando
sempre que possível o responsável pelo facto;
e) Comunicar ao Coordenador da Biblioteca Escolar qualquer infração
às normas de funcionamento da mesma;
f) Apoio aos utilizadores, na facilitação e localização de informação;
g) Esclarecimento e vigilância, não permitindo a presença de qualquer
elemento que perturbe o trabalho dos restantes utilizadores;
h) Auxiliar na conservação do espaço;
i) Colaborar na elaboração do plano de atividades da Biblioteca
Escolar, bem como na implementação do mesmo;
j) Auxilio na recolha de dados estatísticos e evidências no processo de
autoavaliação da Biblioteca Escolar, de acordo com as orientações
do Coordenador da Biblioteca.
5.3.6 COLABORADORES
São considerados professores colaboradores, os docentes que
possuem 1 ou 2 tempos semanais na biblioteca escolar, sendo as suas
funções essencialmente a de apoio aos utentes.
76
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5.3.7 FUNCIONAMENTO
1) A Biblioteca depende diretamente do Diretor, para efeitos
administrativos, nomeará e afetará à biblioteca os recursos humanos
necessários ao seu bom funcionamento, designadamente um
Coordenador e equipa;
2) A Biblioteca Escolar, estará aberta durante o horário de
funcionamento normal da Escola Sede, com a presença de um
assistente operacional e professores pertencentes à equipa, sempre
que possível;
3) O horário de funcionamento será das 9horas às 17horas, sem
interrupção na hora de almoço, sempre que haja elementos da
equipa que o assegurem. O mesmo deve estar exposto em local
visível junto à entrada das suas instalações;
4) A Biblioteca Escolar é, prioritariamente, um local destinado à leitura
e ao estudo a que terão acesso alunos, professores, assistentes
operacionais, pais e encarregados de educação e outros
interessados, desde que devidamente autorizados para o efeito;
5) A frequência deverá fazer-se com a atitude e o comportamento que
o local exige:
a) Os utentes devem manter o máximo silêncio, na área de leitura a
fim de não perturbar quem necessita de concentração;
b) Observar sempre os cuidados necessários no manuseamento
dos livros e outros materiais disponíveis;
c) Acatar as recomendações e orientações dos elementos da
equipa da Biblioteca Escolar e/ou do assistente operacional,
presentes;
d) Não é permitido comer, deitar papéis para o chão, bem como
realizar atividades que de algum modo possam perturbar o bom
funcionamento da Biblioteca;
77
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6) Qualquer comportamento impróprio dentro das instalações deve ser
comunicado ao Diretor, mediante participação disciplinar sob pena
de procedimento disciplinar, segundo a gravidade da mesma.
7) O espaço da Biblioteca Escolar está aberto a qualquer iniciativa de
carácter cultural desde que autorizada pelo Diretor;
8) A população escolar do Agrupamento, através das suas estruturas
representativas, deverá sugerir ao Coordenador da Biblioteca
Escolar a aquisição de novas obras;
9) Poderão, ser realizadas nas instalações da Biblioteca Escolar, outras
atividades que não as referidas anteriormente, como a realização de
jogos pedagógicos ou de estratégia, trabalhos de grupo, desde que
respeitem as regras de comportamento previstas;
10) Qualquer regra ou princípio omisso neste regulamento será resolvida
pelo Coordenador da Biblioteca Escolar.
5.3.8 ARTICULAÇÃO ENTRE AS VÁRIAS BIBLIOTECAS DO CONSELHO
Mensalmente reúne o Grupo Concelhio, formado pelos professores
bibliotecários e coordenadores das bibliotecas escolares do Concelho de
Elvas, Diretores dos respetivos estabelecimentos de ensino e parceiros
– Biblioteca Municipal, Museu de Arte Contemporânea e Arquivo
histórico e Coordenadora Interconcelhia. Onde se planificam, articulam e
calendarizam atividades a realizar nas bibliotecas escolares do
concelho.
78
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5.3.9 REPRESENTAÇÃO EM CONSELHO PEDAGÓGICO
A Biblioteca Escolar estará representada em Conselho Pedagógico
pelo coordenador das bibliotecas escolares do agrupamento, o qual terá
a função de informar este órgão do funcionamento, politica documental,
plano de atividades, autoavaliação
5.3.10 REGIMENTO
A Biblioteca Escolar cumpre funções desenvolvendo políticas e
serviços, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso
material e intelectual fontes de informação apropriadas, disponibilizando
equipamentos e dispondo de pessoal qualificado.
A Biblioteca Escolar será estruturada e organizada de modo a
proporcionar:
a) Pesquisa bibliográfica;
b) Leitura individual;
c) Empréstimo domiciliário;
d) Requisição de espaço, por solicitação prévia;
e) Atividades de dinamização cultural;
f) Acesso a suporte informático para pesquisa e execução de
trabalhos;
g) Formação de utilizadores;
h) Consulta de material audiovisual
79
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5.3.11 ATIVIDADES
Anualmente será realizado um plano de atividades conjunto, entre a
Biblioteca Escolar do 1º ciclo e a Biblioteca Escolar da escola sede, o
qual privilegiará a articulação entre os diferentes departamentos
curriculares, clubes ou conselho de docentes, conselho de turma, que
assim queiram desenvolver atividades em articulação com a Biblioteca
Escolar.
O Plano de Atividades será apresentado em Conselho Pedagógico,
pelo coordenador das Bibliotecas Escolares para posterior aprovação.
A Biblioteca Escolar estará aberta, à cedência de espaço, para
exposições ou outras atividades dinamizadas pelo corpo docente, com
requisição prévia do mesmo.
5.3.12 NORMAS DE UTILIZAÇÃO DE LIVROS E OUTROS MATERIAIS
1) A utilização do material disponível na Biblioteca Escolar, fora das
instalações da mesma, por parte dos alunos e professores do
agrupamento, deve ser previamente solicitado ao assistente
operacional responsável ou ao professor bibliotecário preenchendo
para isso ficha de requisição própria;
2) Só é permitida a requisição de videocassetes, DVD’s e CD’s aos
docentes do agrupamento, devendo ser respeitados os prazos
estipulados quer de requisição quer de devolução;
3) Na utilização interna, o assistente operacional fornecerá o material
solicitado, sem requisição, mas efetuando um registo em suporte
informático para fins de tratamento estatístico posterior;
4) Para consultas ou leituras domiciliárias será feito um registo em
suporte informático, respeitando as seguintes normas:
80
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) O número máximo de livros requisitados é de três, sendo o prazo
de entrega de oito dias;
b) Findo o prazo, e em caso de não ser pedida a sua prorrogação,
deverão as obras ser devolvidas;
c) O prolongamento do prazo previsto carece do preenchimento de
nova requisição, dependendo esta renovação, da autorização do
funcionário responsável;
d) É expressamente proibido escrever, recortar ou danificar qualquer
livro;
e) Não estão abrangidas, pela leitura domiciliária as obras de
referência bem como: dicionários, enciclopédias, atlas e obras
não catalogadas, bem como outras, que o Coordenador da
Biblioteca Escolar, achar por bem subtrairmos a essa forma de
leitura;
f) Todas as obras requisitadas deverão ser devolvidas até oito dias
antes do encerramento do ano letivo;
g) Todo o utente deverá zelar pelo bom estado e conservação das
obras que requisita;
5) Será vedada temporária ou definitivamente a utilização dos serviços
da Biblioteca Escolar, aos utentes que se recusarem a acatar o
disposto neste regulamento.
5.3.13 COORDENADOR DAS BE
O Coordenador das Bibliotecas Escolares do Agrupamento será
escolhido pelo Diretor.
Cabe aos Coordenador das Bibliotecas Escolares, as seguintes
funções:
a) Garantir o bom funcionamento das instalações;
81
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) Coordenar a equipa das Bibliotecas Escolares e servir de
intermediário entre estes e o Diretor;
c) Dinamizar a utilização da Biblioteca da Escola Sede e da Escola
Básica nº1 pelos professores dos diferentes ciclos de ensino;
d) Orientar os trabalhos de registo, catalogação e arquivo dos
documentos e demais material recebido;
e) Atualizar o ficheiro do inventário dos livros e restante material que
deve estar organizado de modo a ter-se uma perceção clara dos
títulos que podem ser requisitados ou meramente consultados nas
instalações das Bibliotecas Escolares;
f) Promover junto de docentes e discentes, a divulgação das obras
recebidas ou adquiridas, documentos e restante material;
g) Dinamizar as Bibliotecas Escolares em cooperação com os
professores responsáveis dos diversos Projetos, departamentos
curriculares, conselho de docentes e conselhos de turma;
h) Fazer relatórios trimestrais da frequência e utilização das
instalações;
i) Definir uma estratégia de aquisição de novas obras, a propor ao
Diretor;
j) Fomentar ações dentro da Escola que incrementem o gosto pela
leitura e estudo;
k) Estabelecer uma calendarização e expô-la na plataforma Moodle
aquando da requisição de espaço para utilização léctica;
l) Anualmente atualizar o inventário dos equipamentos existentes na
Biblioteca Escolar e fornecê-lo às Escolas do Agrupamento;
m) Autorizar a utilização desses equipamentos, por parte dos
professores e alunos do agrupamento, mediante pedido efetuado à
Escola Sede;
n) Manter um arquivo, com a duração de dois anos letivos, das
requisições efetuadas.
82
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
o) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido.
p) Assistir às reuniões de Conselho Pedagógico.
q) Regulamentar a utilização da Biblioteca Escolar, de acordo com as
suas especificidades e para além do exposto no Regulamento
Interno.
5.3.14 PARCERIAS
São parceiros da Biblioteca Escolar:
• - Câmara Municipal de Elvas;
• - Museu de Arte Contemporânea;
• - Arquivo Histórico.
5.3.15 COOPERAÇÃO COM O EXTERIOR
• - Linhas de Elvas;
• - Rádio SIM;
• - Rádio Elvas;
• - Portal Tudobem;
• - Europe Direct
5.4 PROJETOS PEDAGÓGICOS
Todos os projetos serão desenvolvidos em função do Projeto
Educativo do Agrupamento devendo ser anexados ao Plano Anual de
Atividades.
83
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Para a sua coordenação geral existe um Coordenador de Projetos
com assento no Conselho Pedagógico.
O professor coordenador dos diferentes projetos em
desenvolvimento será designado pelo Diretor.
5.5 DESPORTO ESCOLAR
O programa do Desporto Escolar pretende constituir-se como um
instrumento de combate ao insucesso escolar e de melhoria de
qualidade de ensino e aprendizagem promovendo estilos de vida
saudáveis, que contribuam para o desenvolvimento da prática
desportiva.
5.5.1 OBJETIVOS
1. O Projeto Desporto Escolar deve constituir parte integrante do
Projeto Educativo e do Plano de Atividades, de uma forma articulada
e continuada.
2. Assim, pressupõe-se que seja transversal (interdisciplinar) e
operacionalizado, em total complementaridade, com o trabalho
efetuado na disciplina curricular de Educação Física e em
articulação com os respetivos docentes.
3. O Projeto Desporto Escolar deverá ser plurianual, de modo a
consolidar a sua afirmação e continuidade, contribuindo para a
criação de uma cultura desportiva da escola.
4. Compete ao Grupo Disciplinar de Educação Física propor o
Coordenador do Desporto Escolar.
5. O Coordenador referido no número anterior é nomeado pelo Diretor.
6. Compete ao Coordenador do Desporto Escolar a elaboração de um
plano de atividades, que será proposto para aprovação ao Conselho
84
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Pedagógico.
5.5.2 CLUBE DO DESPORTO ESCOLAR
O Diretor deverá, em consonância com os Docentes de Educação
Física, providenciar para que se crie e organize o Clube do Desporto
Escolar, com dimensão de Projeto de Escola e providenciar para que se
criem condições mínimas para o desenvolvimento das atividades
desportivas: docentes qualificados; espaços, equipamentos e materiais
adequados para a prática das modalidades/atividades, durante todo o
ano letivo; tempos disponíveis para as atividades, com clara distinção
dos períodos destinados aos treinos e à competição:
a) Cada Clube do Desporto Escolar deverá ter um Coordenador,
cargo exercido por um Docente de Educação Física, por indicação
do Diretor.
b) O Clube do Desporto Escolar deverá adotar um modelo
organizativo de acordo com o respetivo Projeto, pressupondo uma
Direção, um grupo de Docentes, um grupo de alunos praticantes e
outros que voluntariamente o queiram integrar.
c) O Clube do Desporto Escolar responsabiliza-se pela
dinamização e organização das atividades internas e externas,
prepara as candidaturas ao Programa do Desporto Escolar, elabora
os relatórios decorrentes da adesão ao programa e zela pela
manutenção, atualização e operacionalização de todos os
instrumentos e recursos de gestão, bem como da realização das
atividades previstas.
d) Deverá ser dinamizada e incentivada a participação dos alunos
no planeamento e gestão das atividades desportivas (dirigentes,
árbitros, juízes e cronometristas).
e) Deverá ser sempre observado, nas atividades do Desporto
Escolar, o respeito pelas normas do espírito desportivo.
85
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
f) Na orientação das equipas desportivas escolares deverá ter-se
sempre em consideração o combate ao consumo de substâncias
dopantes, às regras de higiene e segurança e todos os aspetos
referentes à saúde e bem-estar.
g) Deverá ser oferecido aos alunos um leque de atividades, que
dê resposta às suas motivações e interesses, proporcionando-lhes
as atividades individuais e coletivas adequadas aos diferentes níveis
de prestação motora e estrutura corporal.
h) Como instrumento de inclusão e promoção do sucesso escolar,
as atividades do Desporto Escolar devem privilegiar alunos que
apresentem maiores riscos de insucesso e/ou abandono.
i) Na definição das modalidades a desenvolver, deve ter-se em
conta a continuidade de atividades já oferecidas contribuindo para a
criação de uma cultura desportiva de escola e a inclusão de novas
atividades, que permitam o alargamento da prática desportiva a
alunos (as), com necessidades educativas especiais de carácter
prolongado.
5.5.3 CLUBES/ATIVIDADES DE COMPLEMENTO
CURRICULAR
As atividades de complemento curricular terão por finalidade o
desenvolvimento de atividades de componente curricular de, natureza
eminentemente lúdica, cultural e recreativa.
A integração dos alunos nas atividades de complemento curricular
será realizada por opção destes.
5.5.4 ATIVIDADES CURRICULARES DO 1º CICLO
De acordo com o Despacho 14460/2008, consideram-se atividades
de enriquecimento curricular no 1ºCiclo do Ensino Básico as que incidam
nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das
86
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
tecnologias da informação, de ligação da Escola com o meio, de
solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação,
nomeadamente:
a) Atividades de apoio ao estudo.
b) Ensino do Inglês.
c) Ensino de outras línguas estrangeiras.
d) Atividade física e desportiva.
e) Ensino da música.
f) Outras expressões artísticas.
g) Outras atividades que incidam nos domínios identificados.
Os planos de atividades dos agrupamentos de Escola incluem
obrigatoriamente para todo o 1º Ciclo como atividades de
enriquecimento curricular as seguintes:
a) Atividades de apoio ao estudo.
b) Ensino do Inglês.
A atividade do Ensino do Inglês desenvolve-se em blocos de 90
minutos semanais distribuídos por 45 minutos.
A articulação das AECS (atividades de enriquecimento curricular) é
feita em primeira instância no Conselho de Docentes e posteriormente
com o professor titular de turma, de acordo com o Projeto Curricular de
Turma. Estas atividades são da competência da autarquia.
Os professores das AECS reúnem, no início do ano letivo, e no final
de cada período com o Grupo Disciplinar do 2º Ciclo.
Tendo em conta as características físicas das Escolas Básicas do 1º
Ciclo do Agrupamento, só será possível oferecer outras atividades para
além do apoio ao estudo e do Inglês no caso em que essas referidas
condições físicas o permitirem.
87
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
As atividades de enriquecimento curricular devem constar do Plano
Anual de Escola - (as atividades de enriquecimento curricular têm
regimento próprio).
5.5.5 COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NO PRÉ-ESCOLAR
Dentro das possibilidades e de acordo com as necessidades das
famílias o Agrupamento disponibiliza o serviço de almoço e
prolongamento de horário em todos os Jardins de Infância, mediante
protocolos estabelecidos com as autarquia e/ou outras instituições
locais. A componente de apoio à família processa-se de acordo com as
seguintes normas:
a) As atividades referidas no ponto número 1 devem ser desenvolvidas,
preferencialmente, em sala polivalente ou, na impossibilidade, em
outra sala, e supervisionadas pelas Educadoras de Infância.
b) Compete ao educador de infância zelar pela supervisão pedagógica
das atividades de animação neste período. Entende-se por
supervisão pedagógica a que é realizada no âmbito da componente
não lectiva de estabelecimento, para a programação,
acompanhamento e avaliação das atividades.
c) Quando os Jardins de Infância se integram numa escola agrupada
com o 1º ciclo do ensino básico, a supervisão, mencionada no
número anterior, é realizada pelo coordenador do respetivo
agrupamento, com a colaboração das educadoras de infância.
5.5.6 PROJECTIVO EDUCATIVO TEIP3
De acordo com o Projeto Educativo o agrupamento de escolas nº 1
de Elvas integra um Projeto TEIP3 com o objetivo de proporcionar
condições mais favoráveis ao processo ensino-aprendizagem,
88
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
pretendendo fundamentalmente, através de estratégias e de recursos
diversificados, promover:
a) O sucesso escolar e educativo de todos os alunos;
b) Anular tendências como o abandono e absentismo escolares;
c) Promover uma participação mais ativa da família no processo
educativo dos seus educandos;
VI. FUNCIONAMENTO DA ESCOLA SEDE E INSTALAÇÕES
6 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA E INSTALAÇÕES
6.1 SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR /SECRETARIA
1) Os Serviços de Administração Escolar têm por finalidade apoiar
administrativamente os órgãos de gestão do Agrupamento,
assegurando os serviços de expediente, alunos, pessoal,
contabilidade e outros.
2) O horário de funcionamento dos Serviços de Administração Escolar
deve ser afixado à entrada, sendo o mesmo ininterrupto das 9 horas
às 17 horas e 30 minutos. O serviço encerra ao público às 17 horas.
3) Os utentes dos Serviços de Administração Escolar devem ser
atendidos de uma forma cortês com a maior rapidez possível;
4) Estes mesmos devem aguardar pacientemente a sua vez de serem
atendidos;
5) O/A chefe dos serviços administrativos deve proceder à indicação da
distribuição de serviço pelos assistentes técnicos;
6) Não é permitido permanecer sem motivo ou fazer barulho no espaço
de atendimento ao público de forma a não perturbar o trabalho dos
funcionários.
89
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.2 AÇÃO SOCIAL ESCOLAR - ASE
Para além de todas os serviços inerentes, os Serviços de
Administração Escolar integram o serviço do ASE, que tem como
objetivo, prestar apoio aos alunos mais carenciados em termos
económicos, no que respeita à atribuição de subsídios de alimentação,
alojamento, transporte, livros e material escolar duradouro e não
duradouro.
Da ASE depende ainda o Seguro Escolar a que todos os alunos têm
direito desde acidentados durante o decorrer das atividades letivas ou no
percurso casa /agrupamento / casa
A ASE é um serviço fundamental no Agrupamento chamando-se por
isso a atenção o seguinte:
a) Sempre que ocorra um acidente que causa lesões, os alunos só
estarão cobertos pelo seguro escolar desde que o diretor de turma
participe junto do ASE num prazo máximo de vinte e quatro horas;
b) Se o acidente1 ocorreu num dos estabelecimentos de ensino do
Agrupamento devem ser acompanhados por um assistente
operacional e no percurso casa/Agrupamento/casa, devem ser
apresentadas duas testemunhas.
6.3 GABINETE DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
a) Este serviço é realizado no Gabinete de Psicologia, localizado na
Escola sede, em local próprio;
b) A mancha horária de funcionamento do Serviço de Psicologia e
Orientação comporta duas componentes: uma componente de
1 Não estão cobertos pelo seguro escolar os acidentes ocorridos no transporte casa /agrupamento /casa se
este se efetuar em veículo de duas rodas.
90
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
atendimento (destinada ao trabalho direto com alunos, professores,
encarregados de educação, etc.) e uma componente de preparação
da intervenção (destinada a atividades de preparação da intervenção
do psicólogo(a), como sejam, deslocação para contacto com
organismos da comunidade, auto- formação, reuniões, organização
dos Serviços, etc.).
6.4 SALA DO NÚCLEO DE APOIOS EDUCATIVOS (ESCOLA SEDE)
Em geral os apoios educativos são realizados na sala de aula. Os
apoios fora da sala de aula serão sempre de carácter excecional, e
sempre que o aluno exija técnicas especiais para o acesso ao currículo
normal, como é o caso dos alunos com deficiências visuais, auditivas ou
motoras, designadamente, nas situações em que é necessário introduzir
linguagens alternativas ou equipamentos específicos, compete ao
professor com formação especializada apoiar diretamente o aluno.
6.5 SALAS DAS UNIDADES ESPECIALIZADA DE APOIO À MULTIDEFICIÊNCIA E SURDO CEGUERIA CONGÉNITA
As Unidades Especializadas de Apoio à Multideficiência
funcionam em locais próprios com instalações e materiais adequadas às
atividades a desenvolver. Uma Sala funciona na escola sede e a outra
na EB1/JI do 1º ciclo da Boa-Fé.
91
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.6 REFEITÓRIO
O refeitório funciona das 12H às 14H.
O refeitório destina-se a ser utilizado por todos os alunos,
professores e funcionários que assim o desejem. Para satisfação e
operacionalidade de quem utiliza e de quem nele trabalha, algumas
normas se torna necessário cumprir.
a) O refeitório está aberto de segunda a sexta-feira para serviço de
almoços, em horário a estabelecer no início de cada ano letivo (o horário de funcionamento será afixado nos locais próprios);
b) Só pode usufruir do serviço de refeitório quem estiver munido da
respetiva senha que deverá ser comprada na véspera na papelaria,
ou no próprio dia até às onze horas com multa;
c) O utente, que não utilizar a sua senha não terá direito à restituição
da respetiva importância;
d) A ementa das refeições será afixada na porta do refeitório, junto da
papelaria e na sala de professores semanalmente;
e) Todos os utentes do Refeitório devem respeitar as filas de espera;
f) Os utentes têm direito a uma quantidade razoável e equilibrada, de
alimentos:
sopa, prato do dia (peixe ou carne com o respetivo
acompanhamento), fruta ou doce e pão;
g) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço nas
instalações da cozinha;
h) Não é permitido comer no refeitório qualquer espécie de refeição a
não ser aquela fornecida pela Escola;
i) Depois de comer, devem os utentes devolver o seu tabuleiro ao
balcão da cozinha e arrumar a sua cadeira.
j) Não é permitido o consumo de refrigerantes.
92
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.7 BAR/SALA DE CONVÍVIO
O horário do bar é no período da manhã das 8H 30 às 12H 30 e no
período da tarde das 14H às 17H.
O Bar encontra-se à disposição de alunos, professores e restantes
funcionários.
a) O horário de funcionamento do bar deverá ser afixado no próprio
local, de forma bem visível, o mesmo devendo acontecer com o
preçário;
b) Os produtos adquiridos no Bar só podem ser consumidos no próprio
local ou em locais referenciados previamente;
c) Só se pode adquirir produtos no Bar mediante pré-pagamento e
apresentação da respetiva senha;
d) Os alunos devem formar, ordeiramente, duas filas de espera;
e) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço no
interior do Bar;
f) Todos têm o dever de ser corretos para os funcionários do bar;
g) Todos os utentes têm o direito de ser, atenta e higienicamente,
atendidos;
h) O recinto do Bar deve ser limpo diariamente pelos assistentes
operacionais a ele afetos.
6.8 PAPELARIA
O Horário da papelaria é no período da manhã das 8H 30 às 12H
20 e no período da tarde das 14H às 17H todos os dias à exceção das
quartas-feiras que no período da manhã encerra às 13H. Entre as 11h e
as 11h 20 está encerrado.
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
A Papelaria é um serviço polivalente que visa satisfazer as
necessidades da população escolar em termos de material duradouro ou
não duradouro, impressos normalizados e venda de senhas. A Papelaria
deve servir, de uma forma rápida e acessível, todos os alunos,
professores e funcionários do Agrupamento.
a) O horário da Papelaria deve ser afixado em local bem visível, junto à
mesma, o mesmo devendo acontecer com o preçário;
b) Os artigos vendáveis deverão ser expostos de uma forma visível, de tal
modo que a população escolar tenha conhecimento da sua existência;
c) Os utentes da Papelaria devem esperar calmamente a sua vez de serem
atendidos;
d) Toda a população escolar tem o direito de sugerir qual o tipo de material
que deve ser vendido na Papelaria;
e) Não é permitida a entrada de ninguém estranho ao serviço no interior da
Papelaria.
6.9 REPROGRAFIA
A reprografia funciona no período da manhã das 8H 30 às 12H 30 e
no período da tarde das 14H 30 às 17H.
A Reprografia é o local onde se executam trabalhos de reprodução
de testes escritos, textos de apoio e outros documentos de interesse
para a população escolar.
a) O responsável pela Reprografia é o Ecónomo;
b) O horário de funcionamento da Reprografia será afixado à entrada;
c) Os utentes serão atendidos em local próprio, não podendo entrar no
interior da Reprografia pessoas estranhas ao serviço;
d) Os originais devem ser entregues com pelo menos quarenta e oito
horas de antecedência, responsabilizando-se o funcionário pela
entrega dos trabalhos findo esse prazo. Excetuam-se os pequenos
94
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
trabalhos de urgência comprovada, derivados da necessidade do
funcionamento administrativo do Agrupamento;
e) Devem ser os próprios utentes a entregar os trabalhos e a levantá-
los;
f) Os trabalhos policopiados serão pagos segundo uma tabela
publicada pela Direção Executiva e afixada na Reprografia e noutros
locais, julgados convenientes.
g) Não são pagas as Fichas de Avaliação, os Textos de Apoio e os
trabalhos de carácter obrigatório, sendo neste caso, a respetiva
requisição apreciada pelo Diretor que julgará da sua pertinência;
h) O pagamento dos trabalhos deve ser efetuado no ato do
levantamento dos mesmos. Será preenchido um impresso
mencionando a quantia, a qual é entregue ao tesoureiro;
i) Os utentes da Reprografia têm o direito de ser atendidos com
respeito e consideração pelo funcionário, tendo este o direito de ser
tratado de igual forma pelos utentes;
j) Deve o funcionário zelar pela conservação do material e comunicar
ao Diretor as deficiências detetadas. Deve ainda guardar sigilo
absoluto dos trabalhos efetuados.
6.10 PBX O PBX funciona no período das 9 horas às 17 Horas e 30
Minutos.
a) Este serviço será assegurado por vários assistentes
operacionais;
b) O horário de funcionamento do PBX será afixado à entrada.
6.11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
95
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
As Instalações Sanitárias são estruturas indispensáveis ao bom
funcionamento do Agrupamento. As normas de utilização são de todos
sobejamente conhecidas, pelo que aqui se enumeram as mais
importantes:
a) Deve ser rigorosamente mantida a limpeza dos sanitários, paredes e
pavimentos, evitando-se deitar papéis e outros detritos para o chão,
não se devendo conspurcar as paredes com riscos e/ou frases;
b) Deve ser utilizado o autoclismo sempre que os sanitários sejam
usados;
c) Deve-se ter cuidado na forma de utilização das torneiras, a fim de
evitar possíveis inundações ou danificação das mesmas;
d) Deverá haver material sanitário (sabão, papel higiénico, toalhetes,
etc.) em locais previamente estabelecidos;
e) O funcionário do piso deverá durante os intervalos letivos ajudar os
alunos na boa utilização das instalações, assim como dos materiais;
f) Compete aos assistentes operacionais encarregados da limpeza,
manter as casas de banho em boas condições de higiene, bem
como a comunicação à Direção Executiva de qualquer ocorrência
fora do normal que surja nas mesmas.
6.12 CORREDORES E PÁTIOS
6.12.1 CORREDORES
a) A circulação pelos corredores deve ser feita de forma ordeira, sem
correrias ou atropelos;
b) Durante o decorrer das aulas não é permitida a circulação nos
corredores, excetuando os corredores de acesso BE e outros
serviços.
96
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.12.2 PÁTIOS
É uma obrigação daqueles que os utilizam preservarem a sua
conservação, asseio e boa utilização, norteando-se pelas seguintes
normas:
a) Os espaços destinados ao recreio devem servir para a sã
convivência, onde sejam banidos a agressividade e outros actos
menos próprios;
b) O estado de limpeza deve ser preservado, evitando-se conspurcar
as paredes com riscos ou frases, papéis ou quaisquer outros
detritos, os quais devem ser deitados nos caixotes do lixo
disponíveis;
c) As grades de vedação que circundam o recinto escolar não podem
ser usadas para entrar ou sair do recinto;
d) No recinto escolar não é permitida a circulação de bicicletas ou
veículos motorizados. Excetua-se as entradas de veículos para
carga e descargas que não o poderão fazer nas horas dos intervalos
e deverão circular a baixa velocidade.
6.13 SALA DE PROFESSORES
A sala de Professores destina-se a:
a) Permitir o convívio entre os professores;
b) Afixar a legislação, convocatórias e informações destinadas ao corpo
docente.
97
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.14 SALA DE PESSOAL NÃO DOCENTE
A Sala do Pessoal Não Docente destina-se a:
Permitir o convívio entre o Pessoal Não Docente;
a) Afixar a legislação, convocatórias e informações destinadas ao
Pessoal Não Docente.
6.15 PORTARIA
A Portaria destina-se a:
a) Controlar a entrada/saída de alunos;
b) Controlar e identificar a entrada/saída de pessoas que acedam ao
recinto escolar;
c) Abrir e fechar o portão de serviço para cargas e descargas.
6.16 SALAS DE AULA
As salas de aula destinam-se:
a) A lecionar as diferentes disciplinas;
b) A promover sinergias entre alunos/alunos e alunos/professores;
c) A divulgar convocatórias e informações respeitantes aos alunos e
encarregados de educação.
6.17 SALAS DE INFORMÁTICA
A Salas de informática destinam-se:
a) A ser utilizadas como salas de aula de disciplinas no âmbito das
TIC;
98
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) Incrementar o contacto com as novas Tecnologias de Informação
e Comunicação dos discentes;
c) Promover a formação de Pessoal Docente e Não Docente ao
nível das novas tecnologias.
a) Na sala devem estar sempre funcionários e/ou professores para
orientar o trabalho dos alunos;
b) Os utilizadores devem respeitar o regulamento de funcionamento
existente na sala;
c) Os alunos devem acatar as recomendações e orientações do
funcionário e/ou professores presentes;
d) Qualquer comportamento impróprio dentro das instalações deve
ser comunicado à Direção Executiva.
e) Os utilizadores devem cuidar do material existente na sala;
f) No caso de os utilizadores da sala de Informática encontrarem
uma anomalia no equipamento ao iniciar a aula, informar de
imediato o professor;
g) Em caso de dano no equipamento (computadores, periféricos ou
material da sala) ou no software, efetuado na presença do
professor, é feita imediata participação escrita por este e pelo
aluno.
h) A utilização da Sala TIC, por parte dos professores e alunos do
pré-escolar e/ou do 1º ciclo, obriga-os a efetuarem um pedido de
autorização, com a devida antecedência, à Escola Sede.
6.18 PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO
O seu horário é das 9H às 17H, prolongando-se até às 18.30 H
nos dias em que decorre o Desporto Escolar.
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.18.1 ESPAÇOS E MATERIAIS DA DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Os espaços que o Agrupamento dispõe, localizados na EB 2,3 nº2
são os seguintes:
a) Pavilhão Gimnodesportivo;
b) Campo de Jogos;
c) Balneários;
a) A sua utilização é rotativa de acordo com o planeado, por decisão
do grupo de educação Física do 2º e 3º ciclos, esta utilização é
extensiva aos Jardim-de-infância e às Escolas do 1º Ciclo do
Ensino Básico.
b) As portas dos balneários estarão fechadas durante o decorrer das
aulas, sendo apenas abertas pelo funcionário caso algum aluno
que esteja em aula necessite de ir à casa de banho.
c) À zona de “gabinetes”, local de trabalho dos professores e
arrecadação de material é expressamente proibido o acesso dos
alunos sem conhecimento prévio dos professores.
d) No gabinete dos professores existe uma pequena farmácia, que
pode ser utilizada como recurso imediato, em caso de acidente
ligeiro.
e) Todo o material portátil ou fixo tem utilização específica pelo que
só deve ser utilizado como tal e não com fins diferentes.
f) O material deve ser sempre arrumado pelos seus utilizadores -
alunos, professores e funcionários nos locais específicos e
próprios que lhe estão destinados no gabinete ou arrumação.
g) Para o transporte do material nomeadamente bolas, o qual deve
ser feito no início da aula, devem-se utilizar sacos de rede
existentes no gabinete.
100
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
h) As quantidades de material a utilizar nas aulas são da
responsabilidade de cada professor, tendo em conta o programa,
espaços e restantes colegas que à mesma hora lecionem.
i) As instalações só serão cedidas com a autorização do diretor de
instalações, após auscultação do grupo de Educação Física e
sem prejuízo das atividades curriculares e extra curriculares de
Educação Física do Agrupamento.
j) Qualquer entidade ou grupo disciplinar diferente de Educação
Física, fica desde logo obrigado a respeitar o determinado, pelo
grupo de Educação Física, no que toca à utilização de espaços e
materiais.
k) Os danos ou estragos ocorridos nas instalações durante o período
de cedência são da inteira responsabilidade de quem a solicitou,
pelo que terão de assegurar a sua reparação ou pagamento.
l) No período de cedência das instalações, os funcionários de
serviço são os responsáveis pelo funcionamento das regras de
utilização determinadas, pelo que as suas ordens devem ser
respeitadas e cumpridas.
m) O Pavilhão Gimnodesportivo é utilizado por outras entidades a
partir das 19h sob a responsabilidade da Câmara Municipal de
Elvas. As normas de utilização constam do protocolo que foi
celebrado entre a EB 2,3, nº2 e a C.M.E.
6.19 OUTRAS INSTALAÇÕES
A Escola garante ainda as instalações destinadas aos gabinetes de
direção e sala dos Diretores de Turma.
101
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6.19.1 DIRETOR DE INSTALAÇÕES
O Diretor de Instalações terá que ser um docente do quadro de
professores em exercício efetivo de funções na Escola Básica 2-3 nº 2
de Elvas; que será nomeado pelo Diretor.
O Diretor de Instalações será responsável pelos espaços e
materiais de Educação Física;
6.19.2 COMPETÊNCIAS
Compete ao Diretor de Instalações:
1) Zelar pela conservação dos espaços e materiais à sua
responsabilidade;
2) Atuar de forma célere e diligente sempre que se verifiquem
irregularidades;
3) Proceder à realização de um inventário de materiais mantendo-o
atualizado;
4) Elaborar relações de necessidade depois de ouvidos os
coordenadores dos departamentos que funcionem diretamente nas
instalações e utilizem os materiais à sua responsabilidade.
102
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
VII. ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
7 ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
7.1 DIREITOS, DEVERES E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES DOS ALUNOS
7.1.1 DIREITOS DOS ALUNOS
No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático
e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da
dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável,
da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o
dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios
fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a
Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal
dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem,
a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos
Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e
princípios de afirmação da humanidade.
7.1.2 DIREITOS DO ALUNO(Artigo 6º da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro)
O aluno tem direito a:
a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da
comunidade educativa, não podendo em caso algum ser
discriminado em razão de origem étnica, saúde, sexo, orientação
sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou
social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com
o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de
103
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de
aprendizagens bem sucedidas;
c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal
aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou
encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione
as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,
moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;
d) Usufruir do ambiente e do Projeto educativo que proporcionem as
condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,
moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;
e) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade
e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado
nesse sentido;
f) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias,
designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que
está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora
dela, e ser estimulado nesse sentido;
g) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem
como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e
extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o
desenvolvimento cultural da comunidade;
h) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um
sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as
carências do tipo sócio -familiar, económico ou cultural que
dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;
i) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que
reconheçam e distingam o mérito;
j) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas
necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos
serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços
especializados de apoio educativo do ensino;
104
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
k) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua
integridade física e moral, beneficiando designadamente, da especial
proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade
escolar
l) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou
doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades
escolares;
m) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações
constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou
familiar;
n) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos
órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução
do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do
regulamento interno;
o) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais
funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito,
nos termos da lei e do regulamento interno da escola;
p) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da
escola e ser ouvido pelos professores, diretores de turma e órgãos
de administração e gestão da escola em todos os assuntos que
justificadamente forem do seu interesse;
q) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e
ocupação de tempos livres;
r) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a
definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano
frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do
seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de
cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de
avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios
socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais
105
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência,
e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao
Projeto educativo da escola;
s) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do
respetivo regulamento interno;
t) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de
auto e hétero -avaliação.
A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas h) i) e s) do
número anterior pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada
em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória
aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente Estatuto.
7.1.3 DEVERES DOS ALUNOS (artigo 10º da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro)
O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 40 º do
Estatuto do Aluno (lei nº 51/2012) e dos demais deveres previstos neste
documento, de::
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade,
necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta,
na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os
seus deveres no âmbito das atividades escolares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de
ensino e aprendizagem;
d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade
educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão
da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade
de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções
políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.
e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade
educativa;
106
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena
integração na escola de todos os alunos;
h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na
escola, bem como nas demais atividades organizativas que
requeiram a participação dos alunos;
I) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da
comunidade educativa, não praticando quaisquer atos,
designadamente violentos, independentemente do local ou dos
meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou
patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade
educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a
integridade física e psicológica dos mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações,
material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo
uso correto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da
comunidade educativa;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização
escrita do encarregado de educação ou da direção da escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a
colaboração;
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de
funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da
mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e
de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial
drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma
de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
107
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos,
instrumentos ou engenhos, passíveis de, objetivamente, perturbarem
o normal funcionamento das atividades letivas ou poderem causar
danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro
membro da comunidade educativa;
r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente,
telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas,
nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou
reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto
quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja
diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja
expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela
direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;
s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas
ou não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos
responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou
atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer
membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa,
ainda que involuntariamente, ficar registada;
t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou
através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados
nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da
escola;
u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;
v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da
idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades
escolares, no respeito das regras a (estabelecer pelo Agrupamento);
x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da
comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da
escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes
da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação,
indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.
108
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.1.4 DEVERES DO ALUNO ESTABELECIDOS PELO AGRUPAMENTO
1) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta
escolar;
2) Cumprir as regras de higiene (lavagem de mãos e duche),
nomeadamente antes das refeições, após utilização do WC e após
as aulas de Educação Física;
3) Em situações de pediculose, nomeadamente lêndeas e piolhos, os
alunos deverão permanecer em casa até a resolução do
problema/tratamento; caso o problema não seja resolvido comunica-
se aos organismos devidos (extensível a todos os alunos de todos
níveis de ensino);
4) Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os
serviços do Agrupamento;
5) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, (lei nº 51/2012) as normas
de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da
mesma;
6) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade
educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a
integridade física e moral dos mesmos;
7.1.5 PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO (artigo 11º da lei nº
51/2012)
1) O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu
percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de
educação ou ao aluno maior de idade, no termo da escolaridade
obrigatória.
109
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) São registadas no processo individual do aluno as informações
relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas
a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e
seus efeitos.
3) O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo
em termos disciplinares.
4) 4-Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os
pais ou encarregado de educação, quando aquele for menor, o
professor titular de turma ou o diretor de turma, os titulares dos
órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos
aos serviços de gestão dos alunos e da ação social escolar.
5) Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante
autorização do diretor da escola e no âmbito do estrito cumprimento
das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos
e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua
égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com
competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após
comunicação ao diretor.
O processo do aluno pode ser consultado nos serviços
administrativos do agrupamento, em horário de expediente por quem de
direito (ver números 4 e 5 deste ponto do regulamento).
7.1.6 PRÉMIOS DE MÉRITO (artigo 9º lei nº 51/2012)
1) Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 7º do Estatuto do
Aluno lei nº 51/2012, este regulamento pode prever prémios de
mérito destinado a distinguir alunos que, em cada ciclo de
escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:
a)Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
110
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
Os Conselhos de Turma deverão analisar os casos de superação de
dificuldades e propor ao Conselho Pedagógico a candidatura a um
prémio de mérito.
(Atribuição de prémio simbólico ou de compensação material / podendo ter uma compensação financeira).
a) Alcancem excelentes resultados escolares;
b) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem
atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;
7.1.7 QUADRO DE EXCELÊNCIA
a) A criação de um quadro de excelência pressupõe a existência de
alunos que se destacam pelos resultados excelentes nos vários
domínios académicos. Esta escola apresenta os resultados dos
alunos em escalas normalizadas sem qualquer averbamento que
enalteça os produtos e os alunos.
b) Pretende-se, com o quadro de excelência para os 2º e 3º ciclos,
destacar e reconhecer, junto da comunidade educativa, os alunos
que revelem excelentes resultados nas várias áreas disciplinares ou
disciplinas, que envolvam o domínio cognitivo e cultural.
c) No quadro de excelência destacam-se alunos, individualmente.
111
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.1.7.1 ORGANIZAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
a) O quadro de excelência é organizado por anos de escolaridade e
tem por base as classificações de todas as áreas disciplinares ou
disciplinas.
b) No final de cada período letivo, os Diretores de Turma apresentam
em Conselho Pedagógico, através dos Coordenadores de Diretores
de Turma, os alunos que integrem o quadro de excelência.
c) Os alunos são selecionados e ordenados através dos seguintes
critérios:
i. Alunos com média de classificação final a partir de 4,5 nas áreas
curriculares disciplinares ou disciplinas.
ii. Alunos sem sanções disciplinares.
iii. Alunos sem faltas injustificadas (as justificações aceites são
apenas as normalizadas).
d) Os professores responsáveis por atividades de complemento
curricular (desporto escolar, clubes e outras atividades culturais que
integram o Plano Anual de Atividades) fornecem aos Conselhos de
Turma informação relevante para o quadro de excelência.
e) O quadro de excelência anual resulta dos alunos destacados ao
longo do ano letivo e com o qual se inicia um novo ano escolar.
f) As propostas são ratificadas pelo Conselho Pedagógico, que
delibera a ordenação dos alunos.
g) O quadro de excelência será afixado em frente do gabinete do
GAJF, na Escola Básica 2, 3 nº 2 de Elvas.
112
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.2 FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE (art.13º lei nº 51/2012)
1) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos
termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento dos
deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na
alínea b) do artigo 10º e no nº 3 deste artigo.
2) Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade
são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos
deveres referidos no número anterior.
3) O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a
presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou
equipamento necessários, de acordo com as orientações dos
professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e
comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de
ensino.
4) O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em
que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares
letivas e não letivas em que participem ou devem participar.
5) Sem prejuízo do disposto no presente Estatuto, as normas a adotar
no controlo de assiduidade, da justificação de faltas e da sua
comunicação aos pais ou ao encarregado de educação são fixadas
neste regulamento.
7.2.1 FALTAS E SUA NATUREZA (ARTº. 14º LEI Nº 51/2012) )
1) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de
frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a
inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material
didático ou equipamento necessários.
113
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos há tantas faltas
quantos os tempos de ausência do aluno.
3) As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo
professor responsável pela aula ou atividade ou pelo diretor de
turma em suportes administrativos adequados.
4) As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída de sala de
aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se
faltas injustificadas.
5) Sem prejuízo do disposto no nº 4 do artigo anterior, este
regulamento vai definir o processo de justificação das faltas de
pontualidade do aluno e ou resultantes da sua comparência sem o
material didático e ou outro equipamento indispensáveis, bem como
os termos em que essas faltas, quando injustificadas, são
equiparadas a faltas de presença, para os efeitos previstos no
Estatuto.
6) Compete ao Diretor garantir os suportes administrativos adequados
ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que
este possa ser, em permanência utilizado opara finalidades
pedagógicas e administrativas.
7) A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades
da escola não é considerada falta relativamente às disciplinas ou
áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das
referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da
turma.
7.2.2 DISPENSA DA ATIVIDADE FÍSICA (art. 15º lei nº 51/2012)
1) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de
educação física ou desporto escolar por razões de saúde,
devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar
claramente as contraindicações da atividade física.
114
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar
sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.
3) Sempre que por razões devidamente fundamentadas, o aluno se
encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a
aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em
que seja pedagogicamente acompanhado.
7.2.3 JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS (artº 16º lei nº 51/2012)
1) São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes
motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo
encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de
idade quando determinar um período inferior ou igual a três
dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a
três dias úteis, podendo quando se trate de doença de caráter
crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a
totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a
determinou.
b) Isolamento profilático, determinado por doença
infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno,
comprovada através de declaração da autoridade sanitária
competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação
de faltas por falecimento de familiar, previsto no regime do
contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções
públicas;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia
imediatamente posterior;
115
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença
ou deficiência, que não possa efetuar -se fora do período das
atividades letivas;
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos
casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa
ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e
amamentação, nos termos da legislação em vigor.
h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o
mesmo não possa efetuar -se fora do período das atividades
letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida
como própria dessa religião;
i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas
reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou
consideradas relevantes pelas respetivas autoridades
escolares.
j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta
competição, nos termos legais aplicáveis.
k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se
fora do período das atividades letivas;
l) Outro facto impeditivo da presença na escola, ou em qualquer
atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja
imputável ao aluno e considerado atendível, pelo diretor, pelo
diretor de turma ou pelo professor titular.
m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de
procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser
aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser
aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que
ultrapassem a medida efetivamente aplicada;
116
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de
atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas
disciplinares não envolvidas na referida visita;
o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.
2) A justificação de faltas exige um pedido escrito apresentado pelos
pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, pelo
próprio aluno, ao diretor de turma ou ao professor titular da turma,
com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu,
referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta
escolar, tratando -se de aluno do ensino básico.
3) O diretor de turma ou o professor titular da turma pode solicitar aos
pais ou encarregado de educação, ou ao aluno maior de idade, os
comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da
falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito
for contatada, contribuir para o correto apuramento dos factos.
4) A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o
motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil
subsequente à verificação da mesma.
5) O regulamento interno do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada deve explicitar a tramitação conducente à aceitação da
justificação, as consequências do seu eventual incumprimento e os
procedimentos a adotar.
6) Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o
aluno tem o direito a beneficiar de medidas, a definir pelos
professores responsáveis e ou pela escola, nos termos estabelecidos
no respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da
aprendizagem em falta.
117
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.2.4 FALTAS INJUSTIFICADAS (artº 17º lei nº 51/2012)
1) As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1
do artigo 16.º da lei nº 51/2012;
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da
sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.
2) Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não
aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de
forma sintética.
3) As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados
de educação ou ao aluno maior de idade, pelo diretor de turma ou
pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis,
pelo meio mais expedito.
7.2.5 EXCESSO GRAVE DE FALTAS (art.º 18º lei nº 51/2012)
1) Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:
a) 10 Dias seguidos ou interpolados, no 1º ciclo do ensino básico;
b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina
nos restantes ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do
disposto no número seguinte.
2) Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes,
designadamente nos cursos profissionais, ou noutras ofertas
formativas que exigem mínimos de cumprimento da respetiva carga
horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas
quando ultrapassa os limites de faltas justificadas ou injustificadas
daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou
118
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria
ou definidos, no quadro daquela, no regulamento interno da escola.
3) Quando for atingido metade do limite de faltas previstos nos
números anteriores, injustificadas, os pais ou o encarregado de
educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo
meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que
desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.
4) A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar
para as consequências da violação do limite de faltas e procurar
encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo
do dever de assiduidade.
5) Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por
motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial
da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de
crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas
do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e
diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de
educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua
falta de assiduidade.
7.2.6 EFEITO DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS INJUSTIFICADAS (art.º19º lei nº 51/2012)
1) A ultrapassagem do limite de faltas injustificadas previstos no nº 1 da
artigo 18º constitui uma violação dos deveres de frequência e
assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de
recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o
estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à
aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do
Estatuto do Aluno, lei nº 51/2012.
119
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas
formativas a que se refere o nº 2 do artigo 18º constitui uma violação
dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as
consequências estabelecidas na regulamentação específica da
oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola,
sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas no
Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, lei 51/2012.
3) O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização
dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente
nos termos dos artigos 44º e 45º do Estatuto do Aluno (lei 51/2012).
4) Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências
previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo
meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao
aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor
tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo
individual do aluno.
5) A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido neste regulamento
relativamente às atividades de apoio ou complementares de
inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do
aluno das atividades em causa.
a. Quando o aluno obtiver três faltas injustificadas nas atividades
previstas no número anterior, será excluído das mesmas.
7.2.7 MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO
Fundamentação da aplicação do artigo 20º do Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, Lei nº 51/2012
I. INTRODUÇÃO
120
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
De acordo com o Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, lei nº
51/2012 de setembro, a ultrapassagem, dos limites de faltas
injustificadas previstos no artº 19º, constitui uma violação dos deveres de
frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de
medidas de recuperação e de integração, e ou corretivas específicas,
podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares
sancionatórias, de acordo com o presente diploma legal. As atividades
de recuperação da aprendizagem privilegiarão a simplicidade e a
eficácia. O Conselho de Diretores de Turma fez a proposta que a seguir
se coloca, após ratificação do Conselho Pedagógico.
II. TERMOS DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO, E OU CORRETIVAS ESPECÍFICAS
1) Sempre que um aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas (o
dobro do nº de tempos letivos semanais, por área disciplinar) será
sujeito ao cumprimento de um conjunto de atividades de
recuperação e de integração, propostas pela escola e pelas quais os
encarregados de educação são corresponsáveis. As atividades de
recuperação da aprendizagem são decididas pelo professor da área
disciplinar e são da sua responsabilidade.
2) Independentemente do nº de faltas injustificadas, essas atividades
só poderão ser realizadas, uma única vez, no decurso de cada ano
letivo, por área disciplinar.
3) As atividades são elaboradas, então, após a 1ª ocorrência de
ultrapassagem do limite de faltas.
4) As atividades de recuperação devem confinar-se às matérias
tratadas nas aulas, cuja ausência originou o excesso de faltas do
aluno.
121
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
5) Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade, por
parte do aluno, são desconsideradas as faltas em excesso.
6) Sendo o Diretor de Turma, o responsável pela contagem das faltas e
pelo acompanhamento e cumprimento da assiduidade dos alunos,
cabe-lhe a função de comunicar ao docente da área disciplinar o
momento em que se justifica a aplicação das medidas referidas,
anteriormente.
7) A aplicação das medidas representa um compromisso e deve
envolver, também, os encarregados de educação. Deve ser um
documento formalizado com a assinatura dos vários intervenientes.
8) A não comparência dos encarregados de educação, no processo, é
indicador de falta de colaboração e desresponsabilização, o que
constitui uma agravante na ponderação a efetuar pelo Conselho de
Turma, na avaliação final e na tomada de decisões do Conselho de
Turma.
9) As medidas corretivas específicas constantes nos artigos 26º e 27º
podem incluir, também, para além das medidas tendentes à
recuperação das aprendizagens, a aquisição de competências
sociais e cívicas.
III. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS
A avaliação da aplicação das medidas deve ser feita, no primeiro
Conselho de Turma, após a sua conclusão, baseando-se nos pareceres
dos professores intervenientes e do Diretor de Turma.
Esta avaliação deve ser considerada pelo Conselho de Turma de
avaliação final do ano letivo, que decidirá sobre o efeito da
ultrapassagem do limite de faltas injustificadas. (Compete ao Conselho
Pedagógico determinar os elementos a considerar pelo Conselho de
Turma de avaliação do final do ano letivo, quando tiver que se
122
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
pronunciar, em definitivo, sobre os efeitos da ultrapassagem do limite de
faltas injustificadas.)
Considerar-se-á “incumprimento reiterado do dever de
assiduidade”, quando o aluno após o início de aplicação das medidas
mantiver a situação de incumprimento do dever de assiduidade,
ultrapassando o dobro dos tempos letivos semanais, novamente.
7.3 INFRAÇÃO DISCIPLINAR
7.3.1 QUALIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO (art.º22º da Lei 51/2012, de 5 de
setembro)
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 10.º,
ou no regulamento interno da escola, de forma reiterada e ou em termos
que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades
da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui
infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.
7.3.2 PARTICIPAÇÃO DE OCORRÊNCIA (Artigo 23.º - da Lei 51/2012,
de 5 de setembro)
1) O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou
tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir
infração disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los
imediatamente ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não
agrupada.
2) O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir
infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao professor
titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso de os
123
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia
útil, ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
7.3.3 MEDIDAS CORRETIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS
7.3.3.1 FINALIDADES DAS MEDIDAS CORRETIVAS E DAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Art.º 24º lei nº 51/2012)
1) Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias
prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de
integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos
deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no
exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários,
bem como a segurança de toda a comunidade educativa.
2) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias
visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da
escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da
formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado
da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os
outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu
sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.
3) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial
relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada,
prosseguem igualmente, finalidades punitivas.
4) As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias
devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas
do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito
do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto
educativo da escola, nos termos do respetivo regulamento interno.
124
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.3.3.2 DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DISCIPLINAR (art.º25 lei nº 51/2012)
1) Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a
aplicar, deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento
do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em
que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua
maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.
2) São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do
aluno o seu bom comportamento anterior, o eu aproveitamento
escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza
ilícita da sua conduta.
3) São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a
premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros
e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em
especial se no decurso do mesmo ano letivo.
.
7.3.3.3 MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS (artº
26º lei nº 51/2012)
1) As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas,
dissuasoras e de integração, nos termos do n.º 1 do artigo 24.º,
assumindo uma natureza eminentemente preventiva.
2) São medidas corretivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao
disposto no número anterior, venham a estar contempladas no
regulamento interno da escola:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar;
125
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar,
podendo, para o efeito, ser aumentado o período diário e ou
semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no
local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos
previstos no artigo seguinte:
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou
na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo
dos que se encontrem afetos a atividades letivas;
e) A mudança de turma.
3) A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno,
perante um comportamento perturbador do funcionamento normal
das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local
onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo
de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres
como aluno.
4) Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do
professor, cabendo fora dela, a qualquer professor ou membro do
pessoal não docente.
5) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho é da exclusiva competência do professor
respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a
permanência do aluno na escola.
6) O regulamento interno definirá o tipo de tarefas a executar pelo
aluno, sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva prevista no
número anterior.
7) A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da
medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez,
por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,
independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da
situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das
causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas
126
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
disciplinares corretivas ou sancionatórias nos termos do Estatuto do
Aluno (lei nº 51/2012).
8) A aplicação das medidas corretivas nas alíneas c) d) e e) do nº 2,
deste ponto é da competência do diretor do agrupamento de escolas
ou escola não agrupada que, para o efeito, procede sempre à
audição do diretor de turma ou do professor titular da turma a que o
aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa
multidisciplinar, caso existam.
9) Compete à escola, no âmbito do respetivo regulamento interno,
identificar as atividades, local e período de tempo durante o qual as
mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e
procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista na alínea c) do nº 2.
10) O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas
adaptações, à aplicação e posterior execução da medida corretiva
prevista na alínea d) do nº 2, a qual não pode ultrapassar o período
de tempo correspondente a um ano escolar.
11) A aplicação das medidas corretivas previstas no nº 2 é comunicada
aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno
menor de idade.
7.3.3.4 ORDEM DE SAÍDA DA SALA (Regulamento Interno)
1) A ordem de saída da sala de aula é uma medida corretiva, é da
exclusiva competência do respetivo professor, sendo aplicável ao
aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do
processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada
a prevenir esta situação sendo obrigatório, independentemente da
gravidade, a comunicação ao Diretor de Turma.
2) Implica a permanência do aluno na escola, competindo ao professor,
determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve
127
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
permanecer fora da sala de aula. O aluno é acompanhado pelo
auxiliar de ação educativa para a GAJF onde realizará tarefas
relativas à disciplina da qual o aluno saiu;
3) A título excecional e sempre que o GAJF não possa dar resposta os
alunos serão devidamente encaminhados para a BE cumprindo-se o
ponto anterior;
4) O Diretor de Turma deve comunicar ao encarregado de educação,
da ordem de saída da sala de aula e as ocorrências verificadas.
5) As tarefas realizadas serão registadas e entregues para verificação,
se possível, pelo professor que deu a ordem de saída;
6) A saída frequente do aluno da sala de aula poderá abrir um
processo de averiguação por parte do Diretor.
7.3.3.5 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA OU NA COMUNIDADE (artigo 27º lei nº 51/2012)
1) 1 – O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista
na alínea c) do nº 2 do artigo 26º obedece, ainda, ao disposto nos
números seguintes.
2) 2-O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período
suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste
caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação
ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que assuma
coresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito
celebrado nos termos previstos no regulamento interno da escola.
3) 3-O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob
supervisão da escola, designadamente, através do diretor de turma,
do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando
existam.
128
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4) 4- O previsto no nº 2 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o
horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de
permanecer na escola durante o mesmo.
5) Ao nível do Agrupamento, no âmbito da medida disciplinar corretiva,
acima indicada:
6) – As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário
não coincidente com as atividades letivas, preferencialmente em
períodos suplementares, mas nunca por um prazo superior a dez
dias úteis.
7) – As atividades de integração na escola devem, se necessário e
sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado
pelo aluno.
8) 7– As tarefas, a realizar pelos alunos, são:
a) Participar na limpeza dos espaços escolares;
b) Participar na manutenção da limpeza do refeitório;
c) Ajudar a organizar as instalações desportivas e as restantes
salas específicas;
d) Colaborar na manutenção dos jardins;
e) Colaborar na manutenção das instalações;
f) Realizar trabalhos educativos na biblioteca ou outros espaços
escolares;
g) Outras a definir em Conselho de Turma/Conselho de Docentes.
9) As atividades a realizar pelo aluno deverão ser definidas pelo
Conselho de Turma/Conselho de Docentes, ouvido o encarregado
de educação e cumprindo o previsto no Estatuto.
10) No cumprimento da medida corretiva, no âmbito das tarefas a
realizar, o aluno poderá ser acompanhado pelo auxiliar de ação
educativa, que seja responsável pelo espaço onde se realizarão
essas tarefas.
129
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
No âmbito da medida disciplinar corretiva de condicionamento a certos
espaços escolares
11) O condicionamento a certos espaços escolares ou a utilização de
certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se
encontrem com atividades letivas, os alunos poderão ficar privados
de aceder a:
a) espaços que circundam o pavilhão gimnodesportivo e
respetivos acessos;
b) práticas de atividades lúdicas na BE
c) outros a definir pelo Diretor em função da ocorrência registada.
7.3.3.5.1 MUDANÇA DE TURMA
1) A aplicação desta medida é determinada pelo Diretor sob proposta
do Conselho de Turma/Conselho de Docentes.
2) A aplicação da medida disciplinar corretiva de mudança de turma
reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do
prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes
alunos da turma, ou do normal relacionamento com algum ou alguns
dos alunos dessa turma ou do Conselho de Turma.
3) Essa decisão deverá ser fundamentada pelo Conselho de Turma e
devidamente apreciadas as vantagens e desvantagens dessa
tomada de decisão.
130
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.3.3.5.2 SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR (artigo 37º da lei nº 51/2012)
1) Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno
tenha praticado ato de agressão moral ou física, do qual tenha
resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola por período superior a oito dias, pode requerer
ao diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual não
lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de
origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e
perturbação da convivência escolar.
2) O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias
úteis, fundamentando a sua decisão.
3) O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência
na escola ou no agrupamento de outra turma na qual o aluno possa
ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas
em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem
grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.
7.3.3.6 MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Artigo 28.º lei 51/2012 )
1) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção
disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a
ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar, ser participada de
imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela
teve conhecimento, à direção do agrupamento de escolas ou escola
não agrupada com conhecimento ao diretor de turma e ao professor
tutor ou à equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam.
2) São medidas disciplinares sancionatórias:
131
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) A repreensão registada;
b) A suspensão até três dias úteis;
c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
d) A transferência de escola.
e) Expulsão de escola.
3) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão
registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da
competência do professor respetivo, competindo ao diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas restantes
situações, averbando -se no respetivo processo individual do aluno a
identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi
proferido e a fundamentação, de facto e de direito de tal decisão.
4) A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é
aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam,
pelo diretor do agrupamento de escola ou escola não agrupada,
após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.
5) Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de
educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e
condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória
referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um
plano de atividades pedagógicas a realizar, com
corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o
entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou
acordos com entidades públicas ou privadas.
6) Compete ao Diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar
sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a
realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º,
podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve
ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor
da turma.
132
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7) O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se
refere o número anterior pode dar lugar à instauração de novo
procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância
agravante, nos termos do nº 3 do artigo 25, da lei 51/2012.
8) A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de
escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da
educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a
que se refere o artigo 30º, com fundamento na prática de factos
notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino
dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com
algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
9) A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola
apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e,
frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja
assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na
mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida
de transporte público ou escolar.
10) A aplicação da medida disciplinar de expulsão de escola compete,
com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da educação
precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o
artigo 30º e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade
que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso
ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos
escolares imediatamente seguintes.
11) A medida disciplinar de expulsão é aplicada ao aluno maior quando,
de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de
responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres
como aluno.
12) Complementarmente às medidas previstas no nº 2, compete ao
diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada decidir
sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou,
quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos
133
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o
valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir
pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e
ou a sua situação económica.
7.3.3.7 CUMULAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES (artigo 29º lei 51/2012)
1) A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a e) do
n.º 2 do artigo 26.º é cumulável entre si.
2) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável
apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
3) Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração
apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.
7.3.4 MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS -PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (artigo 30 lei 51/2012)
1) A competência para a instauração de procedimento disciplinar por
comportamentos suscetíveis de configurar a aplicação de alguma das
medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º é do
diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
2) Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de
dois dias úteis, após o conhecimento da situação, emite o despacho
instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um
professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educação
do aluno menor pelo meio mais expedito.
134
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3) Tratando-se de aluno maior, a notificação é feita ao próprio.
4) O diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve
notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o
despacho de instauração do procedimento disciplinar.
5) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo
de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do
despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo
obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências
consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em
particular do aluno e, sendo este menor de idade, do respetivo
encarregado de educação.
6) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil
para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo
do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresentação de
justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser
adiada.
7) No caso do respetivo encarregado de educação não comparecer, o
aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente
por si livremente escolhido e do diretor de turma ou do professor tutor
do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes, de outro
professor da turma designado pelo diretor.
8) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações
feitas pelos interessados.
9) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada, no prazo de três
dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente:
a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente
circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;
b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às
respetivas normas legais ou regulamentares;
135
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
c) Os antecedentes do aluno que se constituem como
circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos previstos
no artigo 25.º;
d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de
arquivamento do procedimento.
10) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a
transferência de escola ou de expulsão da escola, a mesma é
comunicada para decisão do diretor -geral da educação, no prazo de
dois dias úteis.
7.3.5 CELERIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (artigo 31º
lei 51/2012)
1) A instrução do procedimento disciplinar prevista nos números 5 a 8
do artigo 30º prevista nos nºs 5 a 8 do artigo anterior pode ser
substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos
factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em
audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis
subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas
vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos
factos imputados ao aluno.
2) Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do
instrutor, o aluno, o encarregado de educação do aluno menor de
idade e, ainda:
a) O diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista,
ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um
professor da turma designado pelo diretor;
b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.
3) A não comparência do encarregado de educação, quando
devidamente convocado, não obsta à realização da audiência.
136
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
4) Os participantes referidos no número 2 têm como missão exclusiva
assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se
referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto
aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem
como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de
reconhecimento.
5) Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os
elementos previstos nas alíneas a) e b) do nº 9 do artigo 30º, o qual
previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao
aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de qua não
está obrigado a assiná-lo.
6) O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados
validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de
todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz
antes de qualquer outro elemento presente.
7) O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado
circunstância atenuante, nos termos e para os efeitos previstos no nº
2 do artigo 25º da lei nº 51/2012, encerrando a fase de instrução e
seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.
8) A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a
necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor
aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da
audiência oral prevista no artigo anterior.
7.3.6 SUSPENSÃO PREVENTIVA DO ALUNO (Artigo 32.º lei 51/2012)
1) No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante
decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua
instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a
suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado,
sempre que:
137
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora
do normal funcionamento das atividades escolares;
b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da
tranquilidade na escola;
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do
procedimento disciplinar.
2) A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do
agrupamento de escolas ou escola não agrupada considerar
adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões
devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da
decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer
caso, exceder 10 dias úteis.
3) Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período
de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação das
aprendizagens, são determinados em função da decisão que vier a
ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos
no Estatuto do Aluno e no presente regulamento.
4) Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são
descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória
prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 28.º a que o aluno venha a
ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no
artigo 30º.
5) Os pais e os encarregados de educação são imediatamente
informados da suspensão preventiva aplicada ao filho ou educando
e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe,
o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve
participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças
e jovens, ou na falta, ao Ministério Público junto do tribunal de
família e menores.
138
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6) Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o
período de ausência da escola, o plano de atividades previsto no n.º
5 do artigo 28.º
7) A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica,
pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao
serviço do Ministério da Educação e Ciência responsável pela
coordenação da segurança escolar, sendo identificados
sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que
motivaram a decisão de suspensão.
7.3.7 DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR (Artigo 33 lei nº 51/2012)
1) A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente
fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a
contar do momento em que a entidade competente para o decidir
receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4,
deste artigo.
2) A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir
do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória,
sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da
medida, nos termos do número seguinte.
3) A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da
referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º, pode ficar
suspensa por um período de tempo e nos termos e condições em
que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável,
cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida
disciplinar sancionatória no respetivo decurso.
4) Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar
sancionatória de transferência de escola ou de expulsão de escola o
prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis,
139
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção
Geral de Educação.
5) Da decisão proferida pelo diretor-geral da educação que aplique a
medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve
igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino
para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede
previamente à audição do respetivo encarregado de educação,
quando o aluno for menor de idade.
6) A decisão final do procedimento disciplinar é notificada
pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi
proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo
encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.
7) Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja
possível, é realizada através de carta registada com aviso de
receção, considerando -se o aluno, ou, quando este for menor de
idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados
na data da assinatura do aviso de receção.
8) Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar
sancionatória igual ou superior a cinco dias úteis e cuja execução
não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos nºs 2 e 3
anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à
respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco.
7.3.8 EXECUÇÃO DAS MEDIDAS CORRETIVAS E DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS (Artigo 34º lei nº 51/2012)
1) Compete ao diretor de turma e ou ao professor-tutor do aluno, caso
tenha sido designado, ou ao professor titular o acompanhamento do
aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a
que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais
ou encarregados de educação e com os professores da turma, em
função das necessidades educativas identificadas e de forma a
140
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos
efeitos educativos da medida.
2) A competência referida no número anterior é especialmente
relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades
de integração na escola ou no momento do regresso à escola do
aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola.
3) O disposto no número anterior aplica -se também aquando da
integração do aluno na nova escola para que foi transferido na
sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
4) Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, deste ponto, a
escola conta com a colaboração dos serviços especializados de
apoio educativo.
Sempre que os alunos cumprirem medidas disciplinares corretivas e
ou disciplinares sancionatórias e estejam impedidos da frequência das
aulas, garante-se aos mesmos de acordo com o previsto no Estatuto do
Aluno, lei nº 51/2012, um plano de atividades pedagógicas a realizar,
com corresponsabilização dos pais ou encarregado de educação, e com
a colaboração dos professores do Conselho de Turma e supervisão do
Diretor de Turma ou do professor titular.
7.4 PESSOAL DOCENTE
7.4.1 DIREITOS
São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os
funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos
profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.
1) São direitos profissionais específicos do pessoal docente:
141
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função
educativa;
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
d) Direito à segurança na atividade profissional;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade
pelos alunos, suas famílias e demais membros da comunidade
educativa;
f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa
no processo de educação dos alunos;
g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente
estabelecidos.
ARTIGO 5.º
DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO
1) O direito de participação exerce -se no quadro do sistema
educativo, da escola e da relação com a comunidade.
2) O direito de participação, que pode ser exercido a título individual
ou coletivo, nomeadamente através das organizações
profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:
a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as
orientações e o funcionamento do estabelecimento de ensino e
do sistema educativo;
b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;
c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de
escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de
educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais
142
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos
programas e pelas orientações programáticas curriculares ou
pedagógicas em vigor;
d) O direito a propor inovações e a participar em experiências
pedagógicas, bem como nos respetivos processos de
avaliação;
e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou
singulares dos estabelecimentos de educação ou de ensino,
nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e
administração o preveja.
3) O direito de participação pode ainda ser exercido, através das
organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, em
órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional,
prevejam a representação do pessoal docente.
ARTIGO 6.º
DIREITO À FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO EDUCATIVA
1) O direito à formação e informação para o exercício da função
educativa é garantido:
a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares,
destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as
competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os
respetivos planos individuais de formação.
2) Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e
informação para o exercício da função educativa pode também visar
objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e
progressão na carreira.
143
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
ARTIGO 7.º
DIREITO AO APOIO TÉCNICO, MATERIAL E DOCUMENTAL
O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os
recursos necessários à formação e informação do pessoal docente, bem
como ao exercício da atividade educativa.
ARTIGO 8.º
DIREITO À SEGURANÇA NA ATIVIDADE PROFISSIONAL
1) O direito à segurança na atividade profissional compreende:
a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e
coletivos, através da adoção de programas específicos
dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das
condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;
b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser
definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e
Ciência e da Saúde, como resultando necessária e diretamente
do exercício continuado da função docente.
2) O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a
penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o
docente no exercício das suas funções ou por causa destas.
ARTIGO 9.º
DIREITO À CONSIDERAÇÃO E À COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA
144
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
1) O direito à consideração exerce -se no plano da relação com os
alunos, as suas famílias e os demais membros da comunidade
educativa e exprime -se no reconhecimento da autoridade em que o
docente está investido no exercício das suas funções.
2) O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da
comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e
cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos da
responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da
aprendizagem dos alunos.
7.4.2 DEVERES
7.4.2.1 DEVERES GERAIS
1) O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres
estabelecidos para os funcionários e agentes da Administração
Pública em geral.
2) O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão
atribuídas nos termos do presente Estatuto, está ainda obrigado ao
cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor,
da isenção, da justiça e da equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de
qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e
tendo como objetivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo,
favorecendo a criação de laços de cooperação e o
desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento
mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de
educação e pessoal não docente;
145
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e
competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da
vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de
aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de
formação que frequente, designadamente nas promovidas pela
Administração, e usar as competências adquiridas na sua
prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos
didático -pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura
à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica,
h) proceder à auto -avaliação e participar nas atividades de
avaliação da escola;
i) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre
educação, cooperando com a administração educativa na
prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa,
no interesse dos alunos e da sociedade.
7.4.2.2 DEVERES PARA COM OS ALUNOS
Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus
alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos
valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos
de exclusão e discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos alunos,
c) estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua
autonomia e criatividade;
146
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
d) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a
qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos
programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus
conhecimentos e aptidões;
e) Organizar e gerir o processo ensino -aprendizagem, adotando
estratégias de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às
necessidades individuais dos alunos;
f) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas
correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas
e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;
g) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo
nacional, dos programas e das orientações programáticas ou
curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua
correção e classificação;
h) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor,
equidade e isenção;
i) Cooperar na promoção do bem -estar dos alunos, protegendo -os de
situações de violência física ou psicológica, se necessário
solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à
instituição escolar;
j) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se
necessário participando -as às entidades competentes;
k) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos
e respetivas famílias.
147
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.4.2.3 DEVERES PARA COM A ESCOLA E OS OUTROS
DOCENTES
Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e
outros docentes:
a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de
Direção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o
restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom
funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os Projetos
educativos e planos de atividades e observar as orientações dos
órgãos de Direção executiva e das estruturas de gestão pedagógica
da escola;
c) Co -responsabilizar -se pela preservação e uso adequado das
instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e
remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os
docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início
de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício.
e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos
e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e
de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em
formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;
f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho
realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as
práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;
g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem -estar de todos os docentes, protegendo
-os de quaisquer situações de violência física ou psicológica, se
148
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias
à instituição escolar.
ARTIGO 10.º -C
7.4.2.4 DEVERES PARA COM OS PAIS E
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e
encarregados de educação dos alunos:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação
e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no
quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação
integral dos alunos;
b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de
educação na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a
sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na
atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração
bem sucedida de todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a
informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o
percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros
elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou
informação para os pais ou encarregados de educação que
fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de
um apoio adequado aos alunos.
149
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
7.4.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE
A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve -se de
acordo com os princípios consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do
Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objetivos que
enformam o sistema integrado de avaliação do desempenho da
Administração Pública, incidindo sobre a atividade desenvolvida e tendo
em conta as qualificações profissionais, pedagógicas e científicas do
docente, nos termos a definir na legislação em vigor.
7.5 PESSOAL NÃO DOCENTE
1) O pessoal não docente do Agrupamento, em especial os
funcionários que auxiliam a ação educativa e os técnicos dos
serviços especializados de apoio educativo, devem colaborar no
acompanhamento e integração dos alunos na comunidade
educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência,
promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em
articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação,
para prevenir e resolver problemas comportamentais e de
aprendizagem.
2) Considera-se Pessoal Não Docente, o Pessoal Administrativo, os
Técnicos de Ação Social Escolar, o Pessoal Auxiliar de Ação
Educativa e o Técnico dos serviços de Psicologia e Orientação.
3) O Pessoal Administrativo é coordenado pelo Chefe dos Serviços de
Administração Escolar.
4) O Pessoal Auxiliar de Ação Educativa é coordenado pelo seu
encarregado e/ou Coordenador de Estabelecimento.
5) Os técnicos do SPO e outros técnicos especializados dependem
administrativamente da Direção Executiva.
150
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
6) As competências para cada um destes intervenientes no processo
educativo são as estabelecidas na lei;
7.5.1 DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE
O pessoal não docente tem os seguintes direitos:
a) Participar na vida escolar;
1) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas
dúvidas por quem de direito na estrutura escolar;
2) Participar na resolução de interesses da comunidade escolar
com a colaboração dos Órgãos de Gestão, Diretores de Turma
e Professores;
3) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a
desempenhar;
4) Ser escutado nas sugestões e criticas que se prendam com as
suas tarefas;
5) Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em
vigor na Escola;
6) Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam
para o aperfeiçoamento profissional;
7) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições
necessárias ao bom exercício das funções;
8) Dispor de uma sala própria;
7.5.2 DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE
O pessoal não docente tem os seguintes deveres:
a) Respeitar os outros membros da comunidade escolar nas suas
pessoas, ideias, bens e funções;
151
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
b) Colaborar para a unidade e boa imagem da Escola e dos
serviços;
c) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas;
d) Ser afável, no trato e correto nas relações com os outros
membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se
dirijam às instalações do Agrupamento;
e) Atender e informar corretamente, tanto os elementos da
comunidade escolar como público em geral, sobre assuntos do seu
interesse;
f) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os
problemas que surjam dentro do seu âmbito de ação;
g) Informar o Diretor/Presidente do Diretor sempre que verifique um
comportamento menos correto de algum elemento da comunidade
escolar;
h) Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações,
mobiliário e material escolar;
i) Ser assíduo e pontual;
j) Guardar sigilo profissional.
7.6 PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
7.6.1 DIREITOS
a) Ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as
matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos e
comparecer na escola por sua iniciativa;
b) Participar na vida do Agrupamento, quer individualmente quer
através dos seus órgãos representantes;
152
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
c) Ser informado sobre a legislação e as normas que lhe digam
respeito;
d) Conhecer o Regulamento Interno.
7.6.2 RESPONSABILIDADE DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO (art. 43º lei nº 51/2012)
1) Aos pais ou encarregados de educação incube uma especial
responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a
educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de
promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico
dos mesmos.
2) Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve
cada um dos pais ou encarregados de educação, em especial:
a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando.
b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino
na escola;
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente,
dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe
incumbem, nos termos do Estatuto do Aluno, lei nº 51/2012,
procedendo com correção no seu comportamento e empenho
no processo de ensino;
d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do
regulamento interno da escola e participar na vida da escola;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão
pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados,
colaborando no processo de ensino dos seus educandos;
f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no
exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou
educandos o dever de respeito para com os professores, o
pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
a preservação da disciplina e harmonia da comunidade
educativa;
g) Contribuir par o correto apuramento dos factos em
procedimento disciplinar instaurado ao seu educando,
participando nos atos e procedimentos para os quais for
notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida
disciplinar sancionatória, diligenciar apar que a mesma
prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa e dos seu sentido de
responsabilidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança, integridade física
e psicológica de todos os que participam na vida da escola;
i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das
demais responsabilidades desta, em especial informando-a e
informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo
educativo dos seus educandos;
j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou
quando para tal for solicitado;
k) k)Conhecer o Estatuto do Aluno, bem como o regulamento
interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação
do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento
integral;
l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados
pelo seu educando;
m) Manter constantemente atualizados os seus contactos
telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu
educando, quando diferentes, informando a escola em caso de
alteração.
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
3) Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos
deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à
assiduidade, pontualidade e disciplina.
4) Para efeitos no disposto no Estatuto do Aluno, considera-se
encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou
confiado aos seus cuidados:
a) Pelo exercício das responsabilidades parentais;
b) Por decisão judicial;
c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições
que tenham menores, a qualquer título, à sua responsabilidade;
d) Por mera autoridade de facto por delegação, devidamente
comprovada, por parte de qualquer das entidades referidas nas
alíneas anteriores.
5) Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos
progenitores, o encarregado de educação será o progenitor com
quem o menor fique a residir.
6) Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos
progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por
decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de
educação.
7) O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por
acordo expresso ou presumido entre ambos, é indicado para exercer
essas funções, presumindo-se ainda, até qualquer indicação em
contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso
escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.
Nota: Os artigos 44º e 45º prevêem as penalizações e as
contraordenações para os pais e encarregados de educação quando
haja lugar a incumprimentos.
155
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
8 NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Compete à Direção Executiva, no âmbito da Saúde, Higiene e
Segurança no Trabalho (SHST):
a) Estar presente, ou fazer-se substituir, durante os períodos de
utilização dos edifícios escolares;
b) Zelar pela manutenção e melhoria do edifício e das respetivas
instalações, equipamentos e mobiliário, promovendo acções
regulares de manutenção, conservação e valorização, de acordo
com as necessidades técnicas das disposições aplicáveis de
regulamentação em vigor e com as instruções dos respetivos
fabricantes, construtores ou instaladores;
c) Promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo Serviço Nacional
de Bombeiros e Proteção Civil (SNBPC), Delegação de Saúde, ou
quem fizer as suas vezes, aos edifícios e condições de trabalho,
sempre que o entendam necessário;
d) Solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de
socorro;
e) Desencadear, no caso de ocorrência de uma situação perigosa, as
ações previstas nos planos de segurança;
f) Promover a realização dos exercícios para treino das ações a tomar
em situação de emergência;
g) Estabelecer as condições a que deve obedecer a cedência do
edifício a terceiros ou ocupação de espaços internos,
nomeadamente em matéria de segurança;
h) Manter atualizados o Caderno de Registo de Segurança, o banco de
dados legislativo relativo à SHST e os elementos cadastrais da
Escola: planta geral de implantação e arranjos exteriores e peças
desenhadas relativas às instalações especiais de interiores e
exteriores – águas, esgotos, eletricidade, telefone, gás e informática;
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
i) Promover, garantir e coordenar as necessárias ações de
sensibilização, instrução e formação de pessoal;
j) Articular com os organismos exteriores – nomeadamente a DREAL e
os responsáveis nacionais pela SHST – e coordenar e apoiar as
estruturas internas de orientação educativa, e colaborar no processo
de utilização de recursos externos nas atividades de prevenção e
proteção;
k) Cumprir a política para a SHST;
l) Colaborar com todas as iniciativas e atividades propostas e
aprovadas pelos órgãos competentes;
m) Propor a designação dos técnicos responsáveis pela exploração das
instalações, exigidos por lei, e das empresas de manutenção
especializadas;
n) Coordenar o serviço básico de socorrismo;
o) Colaborar na conceção de locais, postos e processos de trabalho.
9 DISPOSIÇÕES COMUNS
9.1 RESPONSABILIDADES
No exercício das respetivas funções, os membros dos órgãos
previstos no ponto 3 deste Regulamento respondem, perante a
administração educativa, nos termos gerais de direito.
9.2 PROCESSO ELEITORAL
1) Sem prejuízo do disposto no presente diploma, as disposições
referentes aos processos eleitorais para os órgãos de administração
e gestão e, quando for caso disso, para as estruturas de orientação
educativa constam do regulamento interno.
157
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
2) As assembleias eleitorais são convocadas pelo presidente, em
exercício de funções, do órgão a que respeitam ou por quem
legalmente o substitua.
3) Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e
presencial.
4) Os resultados dos processos eleitorais para o Conselho Geral e para
o Diretor ou Diretor são homologados pelo respetivo Diretor Regional
de Educação.
9.3 MANDATOS DE SUBSTITUIÇÃO
Os titulares dos órgãos previstos no presente diploma, eleitos ou
designados em substituição de anteriores titulares, terminam os seus
mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos membros
substituídos.
9.4 INELEGIBILIDADE
1) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena
disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para os
órgãos e estruturas previstos no presente diploma, nos dois, três ou
cinco anos posteriores ao cumprimento da sanção, consoante lhe
tenha sido aplicada, respetivamente, pena de multa, suspensão ou
de inatividade.
2) O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e
não docente reabilitado nos termos do Estatuto Disciplinar dos
Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.
3) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou
superior à da exclusiva competência do presidente do Diretor ou do
diretor não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e
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Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas
estruturas previstos no presente diploma, nos dois anos seguintes
ao termo do cumprimento da sanção.
9.5 REGIMENTO
1) Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de
orientação educativa previstos no presente diploma elaboram os
seus próprios regimentos, definindo as respetivas regras de
organização e de funcionamento, nos termos fixados no presente
diploma e em conformidade com o regulamento interno da escola.
2) O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do
mandato do órgão ou estrutura a que respeita.
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