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Post on 09-Feb-2019
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$•2..° anno
IDITOR RKSF0N8ÍLVBL Anu ánirusto do imorim
HIGH-LIFE
Sua Majestade El-Rei, acompa-
nhado do sr. D. Antonio Paraty,
pa s seiou hontem do tarde, na Ave-
nida, de milord.
Sua Alteza o Senhor Infante D.
Aftonso passeiou houtem de carrua-
gem.
em íiiiboa
1 mei 300 réii. Annnncios, linha 20 rél«. 3 meies 900 » Annnncios mundanos 11- átuíso 10 • ana 40 réis. Commaaictúos e outros artigos, contracttm-so naadinunstraçio.
FUNDADOR: PEDRO CORREIA DA SILVA
Terça feira 10 de fevereiro de 199."
Affntffnfttnrfts ma* pFovii&ct&i»
3 meies, pagamento adiantado. }£150 Á correspondência sohre a administra-lo, ac tfiraetor da
KMPRBZÀ EDITORA, travessa da Quotmada, t*. V." Mdar • rua da Barroca, 130.—Telephone n.# 117.
N.° 10-.T56
TYP061UPH1A B IMLPRKMl# ti» — Tr«f*e*a da Qoeíouo* - ií
Suas Majestades e Sua Alteza o
Senhor Infante D. Alfonso assisti-
ram á recita de caridade, hontem,
no theatro D. Amelia.
Fanem amanhã annos as sr.":
Condessa de Tarouca.
Condessa de Castro Marim.
D. Elvira Adelaide Nobre de Car-
valho.
1). Simy Mathilde Busaglo.
D. Gertrudes Guilhermina de Fa
ria Cordeiro da Silva.
D. Emilia Roma Barbosa.
D. Maria Clementina Pequito
Caldeira.
D. Eduarda de Sá Nogueira.
D. Julia de Castilho Aboim.
D. Candida Pinto de Almeida.
D. Maria da Conceição Lemos
Pereira de Lacerda Saut'Iago.
D. Anna Infanta de Sequeira Soa-
res.
D. Maria Georgina de Moraes Carvalho.
D. Victoria Barbosa de Oliveira
Martins. D. Sara Sauvinet.
D. Joanua Pereira de Menezes
Telles da Silva.
I). Maria da Graça de Riba-Ta-
moga Sousa e Holstein.
E os srs.:
Visconde de S. Bento.
Augusto C. Bon de Sousa (Per-
nes).
Francisco de Assi6 Horta (Horta
e Valbom). Conselheiro Lazaro dos Santos.
Dr. Carlos Mayer.
José Homem da Silveira Sampaio
e Mello.
Antonio de Azevedo e Vasconcel-
lo^
Germano Victorino Xavier de Ma
galhães.
Raul Rodrigues de Azevedo.
Sabino Luiz Jorge de Puga.
João Epiphanio ae Mattos e Gou-
veia.
Manoel Prat.
Augusto Roquette de Mendonça.
Faz hoje annos a sr.":
I). Philomena Lamarão.
Chegou da sua casa do Douro o
sr. dr. Joaquim de Vascoucellos Mendes de Carvalho.
—Com sua esposa regressou a
Villa Nova de Famalicão o sr. dr.
João Ignacio da Silva Correia Si-
mões.
—O sr. conselheiro Pinto Osorio
regressou ao Porto.
—Regressam por estes dias da
sua quinta do Cidral as sr." D.
Beatriz de Sousa Botelho Mattos e
Noronha e suas filhas, D. Beatriz,
D. Anna e D. Maria da Nazareth
de Mollo Lobo da Silveira. —Está em Lisboa, vindo de Tan-
ger, o sr. dr. Guilherme de Quilli-
nan Machado, illustre addido da le-
gação portugueza em Marrocos.
Muito concorrida e animada a re-
cepção, hontem, era casa da sr.a D.
Alice Muuró dos Anjos.
Entre ontras senhoras que com-
pareceram, notámos as seguintes:
Condessa de Monsaraz, ministra
d'lnglaterra, condessa da Silva
Sanches, D. Adelaide Rebello, D.
Hortense Ferreira, D. Joanua Hin-
tze Ribeiro, mad. Pimentel Pinto e
filha, D. Maria Emilia Seabra de
Castro, D. Henriqueta e D. Julia
de Castro, D. Branca Ferreira Pin-
to, mrs. Campbell e filha, D. Maria
Thereza Almeida e Brito e filha,
baroneza de S. Pedro, D. Josepbi
na Ribeiro da Cunha, D. Maria
Guerra Vianua e filha, condessa de
Azambuja, I). Antónia de Mello,
viscondessa de Villa Nova da Rai-
nha e filha, D. Alice Furtado, con-
dessa da Foz, condessa de Sabrosa,
D. Helena Couceiro, D. Fanuy Pe-
restrello, D. Assumpção Pessoa de
Amorim, D. Laura Botto, iniuistra
de França.
Ministra de Hespanha, D. Maria
José Costa Pinto, D. Cecilia Van- Z íller, condessa de Taboeira e ir-
mã, condessa de Burnay, D Amé-
lia Morales do los Rios, mad. Ver-
«la, mad. Jorge Burnay, D. Caroli-
na Burnay Cardoso, D. Maria Tho-
mar de Macedo, D. Maria Thereza
Pinto da Cunha, mad. Weinstein,
mad. Bruno e filhas, condessa de Tat-
| tenbach, D. Luiza da Costa Cabral,
condessa de Thomar, viscondessa
de Taveiro, D. Maria Domingas
Rebello da Silva, D. Emilia Mau-
perrin Santos, D. Luiza Mayer de
Mello, D. Octavia Mayer, D. Eu
gonla Bruges d'Oliveira, D. Izabel
Reynolds e sobrinha, D. Bertha de
Mendóça (Azambuja), D. Maria e
D. Sophia Bastos, m.elle Alvim,
m.elle Terra Vianna, D. Maria The-
reza Arroyo, D. Mathilde Morphy,
D. Maria Anna Guedes (Foz), mad.
Batalha de Freitas, D. Isabel e
Maria Thereza Ornellas, etc.
Ao magnifico baile dado pelos
srs. condes de Ameal assistiram as
sr. as*
Viscondessa do Ameal, D. Ama-
lia Cabral Freire Cortez d'Albu-
querque, D. Zilia do Mello Serpa
Pimentel, D. Carolina Pereira Dias
de Mello e Faro, D. Magdalena Pe-
reira Coutinho (S. Thomé), D. Ma-
ria do Carmo de Tavares de Mello,
D. Maria de Sande Mexia Salema
Ayres de Campos de Barros, D.
Isabel de Passos Pereira e Castro,
D. Maria do Carmo de Castro
Athayde, D. Maria do Ceu do Ta- vares de Mello e Gouveia, D. Ma-
ria José Leite Forjaz de Sousa Lo-
bo, D. Maria Isabel de Mello (Ta
veiro), D. Maria da Gloria Carnei-
ro de Sampaio, D. Maria Clotilde
da Cunha Pereira Bandeira de Nei-
va, D. Maria Carolina Pinto da
Cruz, D. Brigida de Castro e Al-
meida, D. Ermelinda Paes do Ama-
ral da Costa Allemão, D. Marin
Bressane Leite Perry, D. Eugenia
Coutinho de Sousa Refoios, D.
Branca d'Almeida Mattos, D. Ma-
ria da Piedade Mariz, D. Adelaide
da Silva de Mello e Motta, D. Jus
! tina Joyce Diniz, D. Julia de Mel-
lo.
D. Adelaide do Amaral Cortez de
Albuquerque, D. Maria das Dores
do Albuquerque Parreira, D. Rosa-
lina Ruas, D. Maria de Sousa Vioi-
j ra de Campos, D. Isabel da Silva
Carvalho, D. Maria Amelia da Cu-
nha Pimentel, D. Elvira de Almei-
da Pinheiro, D. Emilia do Amaral
e Albuquerque, D- Violante de Mel-
lo Serpa Pimentel, D. Maria das
Dores Cortez de Albuquerque Ama-
ral, Maria de Figueiredo Pereira
Leite, D. Conceição Cardoso de
Magalhães Mexia, D. Maria das
Dores do Albuquerque Parreira, D.
Leonor de Mello Serpa Pimentel,
D. Isabel Cortez de Albuquerque
Amaral, D. Maria Brigida e D. Ma-
ria D. Isabel Leite Perry de Sousa
Gomes, D. Elvira Coutinho de Sou-
sa Refoios, D. Maria da Conceição
de Bulhões Mexia Salema, D. Lu cia da Cunha Pereira Cabral Pes-
soa.
D. Luiza Coutiuho do Sousa Re-
foios, D. Luciana Pereira de Sei-
xas, D. Palmyra da Silva e Cunha,
D. Emilia da Rocha Peixoto,
m.ellos Pereira de Castro, D. Ma-
ria do Carmo Joyce, D. Isabel de
Carvalho, D. Clotilde de Carvalho
Bapti8tim, D. Maria da Silva de
Mello e Motta, D. Magdalena da
Silva e Cunha, D. Maria Luiza Ko-
pke Forjaz de Sousa Lobo, D. Ma-
ria José Forjaz Kopke, etc.
E os srs.:
Bispo-Conde, general Almeida
Pinheiro, José Kmygdio Pinheiro
Borges, visconde do Ameal, conse-
lheiro Antonio José da Silva, dr.
Pedro de Barbosa Cotta de Aeeve-
do Bourbon (Azevedo), coronel Gui-
lherme Augusto Victorio do Frei-
tas, dr. Guiihermine de Barros,
conselheiro Manuel da Costa Alie
mão, par do reino Almeida Garrett,
monsenhor Adelino Correia d'Aguiar,
coronel João de Passos Pereira e
Castro, D. Pedro do Azevedo de
Mello e Faro, dr. Vicente Rocha,
dr. Daniel de Mattos, capitão Alva-
ro de Mello Pereira de Gouveia,
dr. Joaquim de Sousa Refoios, D.
João de Mello (01 veira), conselhei-
ro Kopke Severim de Sousa Lobo,
dr. Francisco José de Sousa Gomes,
dr. Carlos d'Oliveira, dr. Alfredo
Filgueiras da Rocha Peixoto, Anto-
nio Barata Tovar Pereira Coutinho,
Eugénio de Castro, Vicente Pinhei-
ro de Mello (Arnoso), capitão do
Estado-Maior Vieira Campos, dr.
José Tavares de Mello (Santo Ama-
ro), Jorge de Sande Salema Ay-
res de Campos Vieira de Motta
(Ameal), dr. Antonio Maria de Sou-
sa Bastos, Francisco Vieira de
Campos, Arthur Alberto de Cam-
pos Henriques, D. José Ferrão de
Tavora, dr. Francisco da Costa
Pessoa Cabral, dr. Ray mundo da Silva Motta, Augusto Vieira de
Campos, dr. Francisco Xavier Lo-
pes Vieira, dr. Pedro Joyce Di-
niz.
João do Azevedo Castello Bran-
co, Ignacio Casal Ribeiro, dr. José
Lopes Vieira, Fernando de Oliveira
Cabral de Albuquerque, dr. Figuei-
redo Pereira Leite, Pedro Correia
de Bulhões Mexia Salema Ayres de
Campos (Ameal), alferes Alberto
Guerreiro Peixoto da Cunha, prior
J. Mendes Saraiva, João de Sande
Mexia Calheiros Passos, Antonio
Maximo de Mello Figueiredo, Luiz
Pinto de Albuquerque Stockier,
Francisco Paes de Sande o Castro
(Beualcanfôr), João Canavarro de
Almeida o Brito, José Proença de
Almeida Garrett, Pedro de Lacer-
da Cabral de Aragão, Francisco
Teixeira de Queiroz Coelho do Vas-
concellos. *
Fraucisco Motello Saecadura Pin-
to de Mascarenhas, Antonio Homem
da Silveira Sampaio de Almeida e
Mello, Antonio d'Aboim Cabral In-
fante de La Cerda, Francisco da
Silveira Sampaio de Almeida e Mel-
lo, Antonio Parreira Luzeiro de La
Cerda, Augusto Joyce Fuschini,
Alfredo Pinto da Rocha Peixoto,
Heinrich Wiese, Jorge Piuto da
Rocha Peixoto, Alexander Adams,
Henrique Pinto de Albuquerque
Stockier, etc.
Realisou-8e ante-hontem na
egreja de S. Lourenço a festa an-
nual que os sr9. marquezes de
Castello Melhor costumam man-
dar celebrar a Nossa Senhora da
Pureza, protectora da sua casa.
Suas cx." tinham convidado
alguns dos seus parentes mais
proximos c amigos mais Íntimos a
assistirem a essa cerimonia reli-
giosa, finda a qual todos os con-
vidados se dirigiram para os sa-
lões do palacio da Rosa, onde foi
servido um fiuissimo «lunch».
Na selecta assistência lembra-
nos ter visto as seguiutes senho-
ras:
Marqueza de Bellas, marqueza
do Funchal, marqueza de Bellas
(I). Margarida), condessa do Sa-
bugal, condessa de Figueiró, con-
dessa da Foz, condessa de Paçô
Vieira, condessa das Galveias,
viscondessa de Barccllinbos, D.
Constança do Castello Branco
Trigoso, D. Maria Domingas de
Castello Branco e filhas, D. Ma
ria Francisca Trigoso de Almei-
da Santos, D. Eugenia de Mello
Breyner da Camara e filhas, D.
Marianna de Lencastre (Barcelli-
nhos), D. Maria Francisca de
Mello (Murça) e irmã, D. Marian-
na Ximenes d'Almada e íilhas,
D. Frederica d'Assii Mas -arenhas
(Sabugal), I). Maria Pia e D. Eu-
genia de Castello Branco (Bellas),
D. Alice Munró dos Aljos, D.
Maria de Vasconcellos e Sousa
(Figueiró), I>. Maria d'Assum-
Eção de Mello e Castro (Galveas),
Isabel d'Ornellas, D. Marian-
na Guedes Cabral (Foz).
E os srs.:
Conselheiro Pimentel Pinto,
marquez do Funchal, marquez
de Bellas, marquez da Foz, con-
de da Figueira, conde de Figuei-
ró, conde de Paçô Vieira, conde
da Foz, D. Miguel, D. Pedro e D.
João de Mello (Murça), José Cyr-
ne, dr. Paulo Cancella, Julio Mar-
del, Paulo Correa de Lacerda,
etc.
Os srs. marquezes de Castello
Me»hor fizeram as honras da sua
casa com a fidalga distineção que
os caracterisa.
Marqueza de Tancos e filhas,
condessa de Almedina e filha,
condessa do Sabugal e filha, con-
dessa de Sabrosa, condessa de
Villa Real, condessa d'Almeida
Araujo e filha, condessa de Tho-
mar (D. Emilia), condessa de
Val-Flor, condessa de Tarouca,
condessa de Taboeira e irmã,
condessa de Penha Gareia, vis-
condessa de Carvalho, viscondes-
sa d'Asscca, condessa de Paçô
Vieira, D Julia e D. Henriqueta
Seabra de Castro, D. Ermeliuda
Amalia de Castro Pereira, cou
suleza do Brazil, D. Alice Mun-
ró dos Anjos, I). Catharina Paes
Soares d'Albergaria, I) Maria
Vaz Simões do9 Anjos, D. Maria
Luiza Lobo d'Avila Ferreira Mon-
teiro e sobrinha, D. Elisa Pimen-
tel Piuto e filha, D. Mathilde de
Aguiar d'Andrade Santos, D.
Luiza Guedes Caria (Almedina),
D. Rachel Potier Monteiro, D,'
Maria Mendes Monteiro d'Almei-
da, D. Maria da Piedade de Cam-
pos Valdez Briffa.
D. Antónia de Mendóça (Azam-
buja), D. Adelaide Sampaio Dart
da Costa, D. Maria José Lacerda
da Costa Pinto, D. Maria Guerra
Quaresma Vianna e filha, D. Ame-
lia Ulrich de Maya Cardoso, D
Elisa Guerra Baerlein, D. Ma-
ria Domingas de Sousa Coutinho
(Belmonte^ D. Sara Roquette de
Albergaria e filhas, D. Celeste
Jardim dos Anjos, D. Luiza Bar-
bosa Graça e filhas, D. Anna e
D. Catharina de Sousa Coutinho,
D. Marianna Guedes Cabral (Foz),
D. Maria de Mello (Murça), D.
Luiza d'Almeida e Vasconcellos
Cabral, D. Fraucisca d'Almeida e
Vasconcellos da Costa Lima, D.
Maria Emilia de Taborda Triguei-
ros de Martel, D. Marianna de
Lencastre e Araujo (Barcellinhos).
D. Magdalena Valdez de Martel
Patricio, condessa das Galveas,
I). Margarida Vargas c irmã, D.
Maria do Castello Pereira de Lu-
cena Alves do Rio, mad. Schrce-
ter.
D. Maria de Lencastre Wan-
zeller, D. Albertina Dia9 Ferrei-
ra C. Moura, I). Cecília Batalhoz
Ribeiro, condessa das Alcáçovas,
viscondessa de Chancelleiros, vis-
condessa de Villa Nova da Rai-
nha e filha, viscondessa de Silva-
res, D. Marianna e D Brites
Montenegro (Castello de Paiva),
D. Palmira d'Andrade Ximenes
do Sandoval Telles, D. Zulmira
Franco Teixeira (Falcarreira),
D. Maria Feliciana Burnay, D.
Quitéria Leitão Gil Borja de Ma-
cedo e Menezes e filhas, D. He-
lena d'Almada e Lencastre (Sou-
to d'El Rei), mad. Espirito Santo
Lima, D. Emilia Arrobas, D. Ma-
ria das Dores de Mendonça Pes-
sanha, D. Alice de Castro Matto-
so Corte Real, D. Alice Garland
Nandim de Carvalho, D. Maria
Pia de Castello Branco (Bailas),
D. Maria Bettencourt Luz (Coru-
che) e irmã, D. Joanna Ennes, D.
Sophia Ribeiro da Silva de Bra-
gança (Lafões), D. Maria das
Mercês Daun e Lorena (Pombal),
etc.
0 jantar
dos esgrimistas
Correu animadíssimo o jantar
do9 esgrimistas que hoot;'m á
noite se realisou no Hotel Cen-
tral.
Os discursos foram iniciados
pelo sr. conselheiro Pimentel
Pinto, que brindou a El-Rei, co-
mo presidente c patrocinador do
Centro Nacional d'Esgrima, eque
se dedica de alma e coração a to-
dos os generos de «sport»; Furta-
do Coelho, que n'um pequeno, mas
substancioso discurso, poz em re-
levo o quanto a esgrima contri-
bue para desenvolver não só a
personalidade pbysicn, mas as
qualidades de coragem, sangue-
frio e posse de si mesmo; o sr.
Conde de Figueiró, que enalte-
ceu os serviços prestados pelo
exercito e pela armada; respon-
deudo-lhe o sr. ministro da mari-
nha, que no seu brinde prestou
homenagem Ú9 grandes qualida-
des de Antonio Martins, com cu-
ja amisade se honrava; Rodrigues
Nogueira, que prestou calorosa
homenagem ás qualidades de tra-
balhador infatigável do sr. coro-
uel Duval Telles; Antonio Mar-
tins, que com a sua tradicional
modéstia agradeceu as referen-
cias tão honrosas feitas á sua
pessoa; o conde de Penha Garcia,
que brindou á direcção do Cen-
tro pelos seus esforços constantes
em favor da propaganda da es-
grima; visconde da Ribeira Bra-
va, que se referiu em termos
sympathicos ao sr. conde de Fi-
gueiró, agradecendo este ao mes-
mo cavalheiro em termos não me-
nos eflusivos; Antonio Martins,
que brindou a Sua Majestade a
Rainha; Sanches de Miranda, que
com a mais encantadora modéstia
brindou pelo povoportuguez, pois
que as glorias africanas cabem a
esse povo pela sua coragem e de-
dicação pela causa publica; barão
de Marajó, que brindou por Por-
tugal, em cujo paiz tem encon-
trado a mais cordeal hospitalida-
de desde longa data, etc.
O jantar terminou passadas as
11 horas, reinando sempre a mais
franca e cordeal harmonia, como se
todos os sessenta convivas que a
clle assistiram constituíssem uma
mesma família.
*
i
m V'
U
pltHEL ÀMELO LiMBERTIM
Chronica religiosa
Xo D* Amelia
Illustres senhoras da nossa so-
ciedade elegante que hontem as-
sistiram á recita dc caridade:
Duqueza de Palmella, marque-
za de Bellas (D. Maria), marque-
za de Gouveia, marqueza de Cas-
tello Melhor, marqueza de Bellas,
marqueza do Funchal, marqueza
do Fayal, marqueza de Guell y
Bourbon, condessa de Figueiró e
filha, condessa d'Azambuja, con-
dessa de Burnay, condessa das
Alcáçovas (D. Thomazia) e fi-
lhas, condessa da Foz, condessa
da Guarda e filhas, condessa de
Penalva d'Alva, condessa de Por-
to Covo de Baudeira, viscondessa
de Barecllmhos, viscondessa de
Coruche e filhas, viscondessa de
Wrem e íilhas, D. Maria Anua de
Andrade de Castro Guimarães,
ministras de França e do Brazil,
D. Joanna Chaves Hintze Ribei-
ro, D. Maria Emilia Seabra de
Castro e filhas, Andrades Bastos,
D. Maria da Natividade de Cam-
pos Henrique?, D. Fanny David-
son Perestrello de Vasconcellos,
D. Guadalupe de Castro, D. Ma-
ria Perestrello de Vasconcellos,
D. Maria Francisca de Menezes,
D. Emília Barbosa Mauperrin
Santos.
Tem passado ultimamente bas-
tante melhor a sr.* D. Maria das
Dores de Sousa (Rio Pardo).
—Accentuam se as melhoras da
sr.* condessa de Villar Secco.
—Tem estado bastante incommo-
dado de saúde, pelo que se tem
conservado em casa, o sr. José
Joaquim Reis da Conceição.
—Soffreu no sabbado a operação
da tracheiotomia, no hospital de 8.
José, o sr. Arthur de Almeida
Franco (Falcarreira).
Foi operador o sr. dr. Craveiro
Lopes.
ROCHEIRA
SPORT
Os cyclistas do G V. Leirien-
se vão visitar os seus collegas
caldenses em 19 de março, reali-
sando se alli, por essa occasião,
um cortejo, sessão solemne, jan-
tar, sarau e varias illuminações.
10 Terç. Santa Escolástica, vir-
gem.
Paramentos brancos.
Lausperenne na capella das
Picoas.
—Sé, ás 11, missa de côro; em
seguida, vesperas.
—S. Lourenço, ás 11,20, festa
a Santa Victoria, por musica,
orando o rev. dr. Cruz.
—Picoas, ás 11,30, missa do
exposição do Lausperenne, por
musica; ás 6, adoração ao Santís-
simo.
—Encarnação o Mercês, ás 9,
missa o distribuição do pão de
Santo Antonio.
—Mercês, na rua Formosa, á9
8,30 e ás 10, missa.
Telcgrammas em deposito
Thcspcrciro, insufficiente.
Luiza, travessa do Repiso á
Lapa; João Carvalho, rua Conse-
lheiro Pedro Franco, 101; Mila-
?re Alcayde, rua S. Julião, 63,
°, Joaquim Bordallo, rua Au-
gusta, 60, 1.°, Ricardo Cardoso,
rua Jardim, 25, D.; Tomasa Cas-
telao, rua dos Terreros, 402, esq,)
(não se encontraram.
CASA CHNEZA
Bom chá e café
Lequesde novidade
Charões da Chi-
na e Japão, boni-
tos objectos para
brindes.
331. Itua
do Ouro* 336
Defronte
do Monte pio geral
fj$Ao mostrador do seu estabele-
cimento de pianos é um commer-
ciante—nova eschola, despido in-
teiramente d'esses ares, bruscos,
sorumbáticos e pesados que ain-
da se encontram nos indivíduos
d'esea classe, mormente no norte;
ao piano é um artista, um enthu
siasta da musica, um apaixonado
sobre tudo das fórmas clássicas,
apesar da sua origem italiana,
Conciliando os seus estudos lit-
terarios no Lyceu e Instituto com
os seus cursos de piano e de har-
monia no Conservatório, nos quaes
teve prémios e louvores, conse
gue não só ser um artista, mas
um critico, um cultor da littera-
tura musical, subscrevendo arti-
gos muito interessantes sobre a
monographia do orgao e sobre a
«Arte de acompanhar», e ainda
recentemente um opusculo, em
francez, sob a epigraphe de Chan-
sons et instruments, que represen-
ta um apreciável sub
estudo do folklore portuguez.
O sr. Lambertini é a alma d'es-
sesfconcertos que a Eschola de
Musica de Camara nos tem pro-
porcionado nos salões do theatro
de D. Maria e do Conservatório.
N'esses concertos, é clle quem
collabora na interpretação das
mais delicadas composições dos
auetores clássicos, ao piano; e to-
dos que teem assistido a tão finos
agapes musicaes são concordes
em gabar a consciência com que
o acompanhador impõe á sua in-
terpretação um rigor no estylo,
sobriedade na quantidade de som,
a par de outras qualidades de
execução,—delicadeza, nitidez e
perfeito conhecimento do claro-
escuro, e essa tal ou qual disci-
plina communicativa, aue é con-
dição essencial para a boa execu-
ção dos trechos musicaes, onde
não é do estylo o emprego da ba-
tuta.
A' sua iniciativa se deve o ou-
virem-se por vezes em Lisboa
notabilidaaes, como o grande vio-
loncellista Marix Lcevensoho, a
Orchestra Philarmonica de Ber-
lim, dirigida pelo notável Nikiscb,
assim como a clle se deve o apro-
veitamento d'uina verdadeira vo-
cação para o violoncello, Guilher-
mina Suggia, que ellc tornou co-
nhecida do publico lisbonense.
Actualmente, essa joven artis-
ta está aperfeiçoando-se com o
celebre Kleagel, na Allemauha.
A uma educação musical nada
vulgar, allia o 6r. Lambertini uma
distineção de maneiras e uma
pri bidade profissional que o tor-
nam muito estimado na sociedade
lisbonense. Na Arte ó um artista,
no commercio um homem digno,
na sociedade um cavalheiro.
or CA3A H!NEZ
CANCIONEIRO
(Da «Oração ao PSod)
Comer é commungar. Ajoelha, orando,
Em frente d'esse pão, ou duro ou brando.
Antes que o mordas, tigre carniceiro,
Ergue-o na luz, beija o primeiro!
Depois devora! O pão é corpo e alma:
Em corpo e alma
O comerás,
Tigre voraz!
Sepultura do pão! bocca da humanidade!
Sob o infinito azul da immensidade
Préga a Verdade!
Bocca harmoniosa, augusta voz da Natureza.
Canta a Belleza!
Bocca divina, bocca em flôr,
Verte o perdão, sorri á Dôr, unge-a d'Amor!
Belleza, Amor, Verdade,
Eis a Trindade!
Tres Deuses, juntos afinal
N'um só Deus immortal.
o ittAUioe. JtfA'-eCAEi
a mouco all' fiarei
Guerra Junqueiro.
RESTAURANT ESTRELLAi
DE OURO—Um dos pratos cs-
pcciaes d'este antigo e acredita-
dissimo restaurant é a bella lam-
preia, que é ali recebida do Mi-
nho quasi diariamente.
Hoje podem os leitores saborear
1 o delicioso prato.
aguas de mmm
Infalliveis na cura de diabetes,
gotta, albuminuria, anemia, e de
todas as enfermidades de estorna- j
go, fígado, rins e bexiga.
S» — CEBAWO—34
MEDICO
O dr. Nuno Gusmão dá consul-
tas no seu consultório, rua do
Corpo Santo, 50, 1.° das 12 ás 2
horas da tarde. Também pode ser
procurado a qualquer hora, n*
pharmacia Almeida, rua d3 Ma-
gdalena, 134.
GATO
PRETO
n»»
DI4BIO ILLISTB.IDO
Politica e ad-
ministração
Esse regimen do arbítrio mi-
nisterial, sem lei que o tolha, sem
fiscalisação que o modere, e sem
pensamento governativo que o
oriente, resolve-se, além da anar-
chia material e moral da admi-
nistração interna, n'um descrédi-
to externo, tão complexo e pro-
fundo, que abrange não só os ór-
gãos da vida official da nação,
mas o proprio paiz que os sup-
ports e tolera. No cosmopolitis-
mo da vida moderna, já não exis-
tem fronteiras que escondam os
segredos ou as misérias adminis-
trativas dos estados, e além das
agencias diplomáticas que são os
orgãos de informação official dos
governos estrangeiros, as rela-
ções do conunercio internacional,
a collaboração do capital estran-
geiro nas emprezas nacionaes, a
universalidade da imprensa, toda
a rede de ligações que nos põe
em contacto com o mundo, fanem
conhecer lá fora, tào nitidamente
como o vemos cá dentro, o nosso
viver administrativo e politico.
D'ahi resulta a generalisação
e a complexidade do nosso des-
crédito que mudou dc signal—
—não é só financeiro mas politi-
co, não está só nas cousas e nos
recursos, mas nos homens e no
paiz. Para que tão largos abusos
fioresçam, para que tão desen-
contrado e louco arbitrio se en-
raíze como um regimen normal, é
necessário que uma lesão profun-
da exista no proprio povo que os
soffre, inerte e passivamente, e
appareccmos então como uma na-
ção lcvantina, uma população
ignorante na sua maior parte,
atrasada na instrucçào e no co
nhecimento da vida publica, e
u'esse estado intencionalmente
conservada por uma minoria de
politicantes arteiros e corruptos.
Outra consequência d'esse re-
gimen está nas constantes pres-
sões diplomáticas, que de todos
os lados noa surgem e ao serviço
de todos os interesses, de todas
as cubiças e de todas as preten-
sões, não só geraes mas até par-
ticulares. Diante d'ellas, essa for-
ça do arbitrio e es se desprezo da
lei, com que os governos julgam
engrandecer-se na sua politica in-
terior, constituem a sua maior
fraqueza, tolhendo lhe a possibi-
lidade dc qualquer resistência. A
independência dos parlamentos
da vontade dos governos é ainda
uma das grandes salvaguardas
dos pequenos paizes bem gover-
nados e morigerados. Exigências
ha que as grandes potencias uão
s« atreveriam a fazer aos gover-
nos da Suiesa, da Bélgica ou da
Hollauda, porque estão fartas de
as potencias tem de contar com
esse elemento de ponderação, nem
o governo portuguez pôde abri-
gar-se atraz d'elle para resistir
ás exigências internacionaes.
Iriam arrancal-o a esse csconderi-
joy certas.de que apenas era um
pretexto de diplomacia habilido-
sa e não uma difficuldade real e
verdadeira. As recentes notas di-
plomáticas sobre o convénio, e a
manifesta indifferença do parla-
mento por esse acto, são uma pro-
va cabal e eloquente. Represen-
tantes do paiz teriam justiçado o
governo que tal houvesse ousado
— socios da commandita politico-
governamental tem só em consi-
deração, e levam apenas em linha
de conta, os lucros e a prospera
continuação da sociedade mercan-
til. E desde que as differentes ins-
tituições e os differentes orgão9
da constituição politica se fundi-
ram e aunullaram no isolamento
d'um governo arbitrário e irres-
ponsável, as pressões e as preten-
sões externas facilmente o derru-
bam e vencem, como a rajada de
vento arranca a arvore desacom-
panhada da floresta que a abri-
gava.
Se não existe, como ponto de
resistência, a ponderação e a fis-
calisação dos outros elementos
politicos, menos se pôde evocar a
existência da lei, substitui da em
Portugal pelo livre arbitrio dos
governos. Quando os ministros
portuguezes querem encontrar na
lei o noii possumos para resistir
aos mil pedidos e reclamações dos
Tabacos, das Beiras-Altas, dos
Hersents, dos Michelons, dos Reil-
lacs e tutti quanti, tangidos pelos
seus governos, os ministros estran-
geiros sabem muito bem sorrir-se
e lembrar a absoluta omnipotên-
cia do governo portuguez e como
a lei foi hontem, hoje e será ama-
nhã postergada para servir o in-
fluente, o correligionário, o pa-
rente, o adversário, o amigo... E
apertando o torniquete em volta
do pescoço do ministro portuguez,
\a Camara Alta
com revoltante prepotência e in-
justiça absoluta, mas com um in-
terminável séquito de exemplos,
de precedentes de arbitrarieda-
des e de illegalidades que cons-
tituem uma força de argumenta-
ção irrespondivel e uma justiça
de mouro relativa, enforcam-n'o
irresistivelmente na corda doura-
da do seu proprio poder irrespon-
sável.
Desamparados da força supre-
ma da lei, que aonullaram pelo
desprestigio completo, desacom-
panhados dos outros elementos
da vida politica nacional que su-
balternisaram pela corrupção ou
pela ignorância, desallumiados
d'um pensamento governativo que
lhes trace e marque um caminho,
os governos apodrecem successi-
vamente, uns atraz dos outros, su-
bindo e cahindo á mercê dos aca-
sos da vida politica, e arrastando
o proprio paiz para um charco de
A pacata mansão dos legislado-
res provectos constituiu-se hon-
tem em campo de Agramonte. O
sr. José Luciano não se entendia
com o sr. José de Azevedo, com
respeito a direito publico consti-
tucional; e menos ainda, com o sr.
Hintze Ribeiro, relativamente ao
regimen a que está submettida a
imprensa.
A hermenêutica dos dois che-
fes deixou-nos, em todo o ponto,
apprehensivos. O sr. José Lucia-
no analysa os textos da legisla-
ção sobre a materia, e concluo
que o sr. Hintze navega em pleno
oceano do mais retinto arbitrio.
Nunca, quaudo governo, lhe se-
guirá na esteira. Será estrenuo
executor da lei, e só da lei.
O sr presidente do conselho,
pela sua parte, interpretando os
mesmos textos, declara-se de opi-
nião diametralmente oppo9ta ao
chefe progressista. Para nada
serve ao sr José Luciano invocar
a ponderosa circunstancia de elle
ser o chefe do gabinete que do-
tou a humanidade com a lei jor-
nalística de 1898. A despeito d'is- j
to, o sr. Hintze Ribeiro continua
a proclamar se, no assumpto, o
verdadeiro João Maria Farina,
cuja auctoridade é indiscutível
em legislação sobre a imprensa e
em agua de Colonia.
N'um ponto estão os dois de
accordo: - em que o inquilino pro
visorio da Bastilha da Estrella é
muito respeitoso para com os seus
chefes.
Ninguém lhe contestou essa
qualidade, objectou o sr. Dantas
Baracho, quando se entrou na
ordem do dia. E' até esse um dos
característicos dos funccionarios
d'aquelle jaez.
Mas, para com o publico, a her-
menêutica e o protocolio policiaes
são muito outros. Que o digam os
desgraçados que jazem na Basti-
lha dezenas de dias sem culpa
formada,—por mero arbitrio do
regulo doentio.
Demais, durante o consulado
progressista ainda o sr. Veiga
não tinha deitado... as mãosi-
nhas de fóra. A sua installação
era adjacente da do governador
civil, de quem directamente de-
pendia.
Agora o adjacente é o outro. O
já famoso corregedor medrou, e
a valer, á sombra do decreto li-
berticida de 19 de setembro de
1902,
bre apedrejadores de comboios.
Parece mesmo que o adjacente
é o sr. Hintze, cuja farofia de ser
fielmente obedecido, está sujeita
a honesto correctivo. Haja, era
vista o succedido com um dos dois
pre (porque a modéstia dos finan-
ceiros de génio que dirigem
as finanças patrias, trata de sub-
trahir-se quanto pôde ao agrade-
cimento publico) lá appareceu
mais uma nota da divida fluctuan-
te. Alcança só até 30 de novem-
bro, para que se não veja a quan-
to subiu o monstro, com as liqui-
dações de fim de anno. E em todo
o caso, já vemos que de junho
a junho oaugmento foi de 0:920
conto*» ou sejam perto de
COO contos por me*! Re-
lativamente á ultima nota pu-
blicada, referida a junho, o aug-
mento é de cerca de 3:000
contos» guardando, portanto,
nquella lindíssima proporção de
(>00 contos mensaes... São
01:500 conto9 redondos, fóra o
que se não vê, como a venda de
títulos ás braçadas, as cunhagens
do nickel, e o resto.
Um amigo do governo não pô-
de deixar de confessar, apesar da
sua boa vontade, que a situa-
ção evidenciada por es-
te quantitativo tem gra
vcn inconvenientes».
Quando este assim fala, é que
já se divisa no horisonte a glo-
riosa cidade de Pantana!
de; a sociedade emissora verda-
deiramente o que garante é a se-
gurança das avaliações das pro-
priedades hypothecadas e a legi-
timidade dos títulos d'ellas.»
William* e o* prece-
dente* illegae*
O illustre commissario de car-
regar pela bocca deitou a livraria
a baixo para tentar demonstrar
que a Comvanhia de Credito Pre-
dial pode legalmente emittir
19:000 contos de obrigações ten-
do apenas 990 contos de capital
realÍ9ado.
Pois andava muito mais acerta-
damente ficando calado. E vae
vel-o.
A lei de 13 de julho de 1863
estabeleceu que nenhuma compa-
nhia de credito predial, ou agrí-
cola, se podesse constituir sem
previa auctorisação do governo.
Fixou as condições para a sua
formação, e pelo artigo 10 ° auc-
torisou o governo a conceder a
essas sociedades o privilegio do
exclusivo da emissão de obriga-
ções prediaes, feio espaço de 25
annos.
Usando d'essa auctorisação o
governo pelo decreto de 25 de
outubro de 1864 approvava os es-
tatutos da Companhia de Credito
Predial, e concedia-lhe pelo arti-
go 4.° d'esse mesmo decreto o pri-
vilegio da emissão de obrigações
prediaes pelo espaço de 25 annos,
da cireuíar"mascavada so- a contar da data do referido di-
Onde é que existe lei que diga
tal disparate?!
A propria lei de 1863 diz no
artigo 11 exactamente o contra-
rio do que o commissario asseve-
ra. Por esse artigo se determina
«que 09 possuidores de obriga-
ções prediaes terão acção pela
importância nominal d'esses títu-
los, e respectivos juros, somente
contra a sociedade que os tiver
emittido».
Ora o commissario pretende que
a sociedade «só garante a segu-
rança das avaliações;» a lei não
dá direito a acção contra o deve-
dor hypothecario logo, pela dou-
trina do commissario, o portador
da obrigação predial tem um ti-
tulo que uão pôde executar, nem
fazer valer, quando á Companhia
appeteça deixar de lhe pagar o
juro, ou o capital! Se as trapa-
lhadas do commissario não fos-
sem por demais conhecidas o pos-
suidor de obrigações prediaes de-
veria ficar satisfeitíssimo com o
invento do avariado sábio! E por
que fórma conhecerá o portador
da obrigação quem é o seu devedor
se as hypothecas são aos milha-
res?!
Emfim se a influencia politica
consegue que a Companhia de
Credito Predial faça o contrario
do que a lei determina, o que não
conseguirá osr. Williams que pódo
perfeitamente allegar, a exemplo
do que faz o commissario, que o
devedor das obrigações, que emit-
tir, é a linha construída, em que
foi empregado o valor das obri-
gações, o que é reconhecido pelo
proprio governo, no contracto,
permittindo o levantamento do
deposito a proporção que o con-
cessionário fôr realisando as obras.
O sr. Williams está farto de
saber como as cousas caminham
em Portugal, e por isso elle, e
todos os estrangeiros que tratam
com o nosso paiz facilmente ac-
ceitam todas as condições que
em que deixou ficar o nome e o
prestigio nacional, poderíamos
emfim lançar a seu credito uma
aliás mesquinha circumstancia at-
tenuate. Mas não; a sua desas-
trada inépcia ó completa e impe-
nitente, até ao ponto de fazer pu-
blicar em jornaes estrangeiros
desmentidos d'este teor:
«Da Legação de Portugal ro-
gam-nos que façam<>s constar que
o governo portuguez não cedeu a
pressão alguma, nem á interven-
ção de nenhuma potencia no que
ae refere ao convénio com os cre-
dores, mas que somente foi objec-
to de discussão na camara, sendo
approvado por uma grande maio-
ria de votos.»
Rogam-nos que façamos cons-
tar. .. Na propria fórma adopta-
da pela nota acima transcripta e
ha dias publicada pelo Heraldo de
Madrid, transparece a ironia e o
desprezo com que nos fulminam
os estranhos.
A precípua genialidade do sr.
Hintze Ribeiro, acolytada pela
diplomacia boçal do sr. Mattoso
dos Santos, não deram mais do
que esse fructo pêcco.
Que miséria, que estupidez e
que vergonha!...
diversos os processos: mas todos
lá vão dar, ao Terreiro do Paço
—á grande gamella.»
Exceptuando os que a sinceri-
dade redime, mas que, como sim-
ples unidades, são impotentes pa
ra sustar a acção corrosiva do
meio, a verdade, realmente, 6 que
a grande gamella continua a ser
o ideal de uina politica que, se
nao tivesse
nhum.
esse, não teria ue
Avan'e para bem da nação e
do Rei!
Parece que o governo, sempre
na sua missão absorvente de dis-
tribuir em grossas fatias o bolo
orçamental, vae fazer sahir do
quadro das alfandegas dois altos
funccionarios, mettendo outros
nas vagas assim abertas. Mais
se diz que as nomeações dos 2.°v
aspirantes das alfandegas vão ser
feitas pelo hilariante sr. Mattoso
sem respeito pelas classificações
do coucurso, que se não prestam
a uma escolha que agrade aos
amigos e compadres...
E assim prosegue a rasgada
pandega, emquanto a divida flu-
ctuante augmenta com a veloci-
dade de 600 contos por mez o as
nações estrangeiras, bem docu-
Ao nosso querido coliega Cor-
respondência da Figueira agrade-
cemos a transcripção que faz do
ultimo discurso do nosso amigo
sr. Mello e Sousa.
A' Vitalidade, ao Jornal de
Cantanhide, ao Povo dc Cabecei-
ras e ao Ccrmmerdo da Guarda,
os nossos agradecimentos pelas
honrosas palavras com que se re-
feriram a esta redacção, notician-
do o recebimento da collecçâo dos
nossos artigos reunidos sob o ti-
tulo de Perda de Angola.
Entrou no seu 2.° anuo de pu-
blicação diaria a «Era Nova», de
Nova Goa.
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nhas do bonus é de grande con-
veniencia.
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lhes sejam impostas, para alcau- j men tad as para suppor que não
çarem os seus fins, pois de ante
mão couhecem que sobre tudo
isso se passa, tudo se altera e so-
phisina desde que haja influencia
politica, ou não politica. Paiz ou
de não ha respeito á lei, onde a
administração auda positivamen-
te á matroca, o que importa con-
vencionar isto ou aquillo, se, quem
confia em elementos de influeu- j
cia, sabe que só executará o que
juizes adjuntos, nomeado pelo sr.
Uiotze Ribeiro ha bastantes me-
zes.
Pois ha outros tautos mezes
elle, o adjuuto, vagueia pelas ruas
de Lisboa, arejando a sua ociosi-
dade, sem que o obediente subal-
terno do sr. Hintze lhe peruiiíta
ingresso na aringa.
Não te deixes enganar
Do rosto brando e sereno:
Tempera em riso o veneno ;
Afaga para matar.
Tenha isto bem presente o sr.
José Luciano; e, se o inquilino da
Bastilha ainda figurar—o que
Deus não permitta—na orchestra
que s. ex.* vier a reger, ponha-o,
saber que, ainda que elles quizes-
sem, não poderiam obtemperar aos i descrédito que causa o nojo e o
seus desejos, por dependerem es-1 desprezo do muudo.
tes dos parlamentos, que são da Por isso os nossos grandes vi-
uação e nao dos governos. sinhos dividem em tratados se-
No estrangeiro sabe-se bem cretos a nossa tunica, confiando,
que, em Portugal, o parlamento é , serena e seguramente, na evolu-
uma simples chancella do poder . ção natural e pacifica dos aconte-
executivo, e d'ahi resulta que nem I cimentos.
Deixe-8ef pois, de defeuder os
patrões, commissario. Elles uão
teem defesa, nem d'ella precisam.
Fazem o que bem entendem Es-
tão superiores á iei, e ninguém
lhes vae á mão.
ploma. Esses 25 ânuos findaram ^ ,he a],rouvcry
eui 2d de outubro de 1889, e nao
tendo sido renovado o privilegio,
seguramente por se ter julgado
isso desnecessário, visto haver a
convicção de que a influencia po-
litica garantiria a intangibilidade
da Companhia de Credito Predial
—a Companhia ficou collocada nas
condições da lei geral, isto é, do
Codigo Commercial, e posterior-
mente da lei de 1896—que não
permittem a emissão de obriga-
ções por somraa superior á do ca-
pital realisado. Isto é claríssimo,
e evidente, porquanto na lei de
1863 não se prevenia senão ocaso
da concessão do privilegio por 25
annos, e a fórma de o executar,
nada se estipulando para a bypo-
these de elle não existir, ou ter
caducado. De resto a lei que ap-
provou o Codigo Commercial re-
vogou toda a anterior legislação
commercial em contrario.
A vergonha
A secretaria da Junta do Cre-
dito Publico já expediu ordem á
Casa da Moeda para se começar
a impressão dos novos títulos da
divida externa.
Signal de que os credores ex-
ternos já approvaram a redacção
definitiva do texto que ba-de es-
palhar pelo mundo inteiro a nos-
sa deshonra de nação, o que não
quer dizer que se tenham dispen-
sado de rever desconfiadamente
as provas typographicas, ficando
de sentinella ás virgulas, como
quem trata com miseráveis. A
tomamos caminho, nos invadem
disfarçadamente as melhores co-
lónias e se garantem do que lhes
devemos exigindo hypothecas,
controles deprimentes e degra-
dantes compromissos diplomáti-
cos.
Hotativo*
Um jornal independente, A Fo-
lha, não manda ninguém, a dizer
o que pensa da illustre comedia
rotativa, que continua em scena,
á espera de que o paiz seja es-
follado com novos impostos.
Dil-o elle sem papas na lingua,
terminando assim:
«E d'est'arte concluímos pela
identificação dos dois partidos
rotativos em materia de respon-
sabilidades.
O ideal que os anima ao fragor
da lucta é apenas este: comer,
comer muito, comer o mais possi-
vel. Concordamos em que sejam
D'Emarghi dentista
italo-americano. Espe-
cialista doenças da boc-
ca e collocação de den-
tes, systema moderno
e garantido. R. do Carmo, 15, Io.
A MODA
joão José mim
Modas c confecções
W 2, R. Ouro, 1T
Condecorações
Joaquim Áogasto da Costa
FABRICANTE
fornecedor exelualvn
do Ministério do*
socio* Estrangeiro*#
Sociedade de Qeograf
phla» etc*
Com officiua na ma de S.
Julião. 440. 3.°. onde leis
om completo sortimento d*
sen genero o para onde de»*
ser dirigida toda a corres
pondencia.
Soccnrsal no Porto, roa
das Flores. 204 e 203 can
de Albino Continha.
Nada podendo allegar em con-
pelo menos, nos abafadores. I trario a isto o commissario de ti- ^^HpVcymoR ^eade'aue se Der-
O sr. Baracho ficou co,n a pa- | ro rápido, o illustre aabjo carun- í uSciosÇ-
blicoB o bando sem escrúpulos
cujo descrédito deatinge iujusta-
lavra reservada para ámanhã.
Parlamentar.
dia
choso, lança mão das velhas habi
lidades e senteoceia patetices que
1 "> pídeTeí,i. dr.to • r- e deshonrando-o!
A DIA
como a
commissario:
«Nas obrigações prediaes o de-
vedor não é a entidade emissora, Se o governo, depois de ter ar-
mas sim o dono da propriedade rastado o paiz ás ultimas vergo
'' ' 7 Divida fluctaante "
Arrancada a ferros, como sem-' ções pelo valor d'essa proprieda-' de disfarçar a situação miserável" vender.
ESPIRITO DE DEUS
(Perfume da mulher)
Nova invenção d> Francisco Manoel Pereir» do Almeida ipSTK perfume é de uma odonferaçào desconhecida e de uma pe-
^ oetrabilidade rapida e flexível; a sua suavidade é aprazível e de
condicional necessidade, e a sua persistência é iiiUnítanieiite sensível e
deleitante.
0 ESPIRITO UE UE US é, em boa theoria, o perfume da MULHER,
único que ae deve adoptar sempre que unia DAMA precise dcnunciar-se
ou pôr eai evidencia a sua existência, e sobre tudo quando a formosura
e a elegância de uma DONZELLA tenham de ser despertadas pela Una flor
da mocidade. 0 ESPIRITO UE DEUS exhala docemente o seu odor, ex-
tasia os espíritos menos juvenis, destroe lhes o inditTerentismo, dá-lhes
uma convivência perfumada e devolve-os aos vaeveus da mocidade.
PBEÇO B&200 KÉIS
Deposito geral: Pharmacia Almeida, rua da Magdalena, 134, para on-
de devem ser dirigidos todos os pedidos.
hypothecada. Por isso n'este caso nhãs internacionaes, mostrasse ao £stes pr0dUCt0s encontram-sé á venda: no Porto, pharmacia do dr.
a lei limita a emissão de obriga-. menos a discrição e a esperteza Moreno; em Coimbra, drogaria Viilaça. Fazem-se descontos para re- . . . a a 1 !• f* . . . y .. ; A <k M A ara 1 t M am .i a a
47 —Folhetim do Diário lllustrudo—40-2-903
0 REI MISÉRIA
Tr. de Portugal da Silva
PRIMEIRA PARTE
Um «r. Arthur
VI
A rainha
Nem Hypolito, nem Eulalia, nem o publico compre-
hendiam aquella scena commovedora
—Ponha fóra toda essa gente, ordenou o official met-
tendo na mão do saltimbanco duaà moídas de cinco tos-
tões.
Este obedeceu logo.
—Minhas senhoras e meus senhores. A rainha acaba
de me declarar em indio, e todos sao testemunhai, de
que não tinha fome. 0 facto 6 que nó3 alimentamo ia
com tanto cuidado que isso não deve surptehender nin-
guém. Por consequência o espectáculo está terminado Se
ficaram contentes e satisfeitos, peço-lhes que previnam os
seus amigos e conhecidos...
Houve lira leve susurro, mas retirar m se sem graa-
des mostras de desprazer.
0 official e os seus amigos conservaram-se no seu lo-
gar.
Thiago ia a sahir, ma3 Gabriella impediu-o.
—Então, meu pae! disse em voz baixa. Falta nos ver
o mais interessante.
Sentou-se logo o bom do homem. Não tinha outra von-
tade que a da filha.
Quando os espectadores se afastaram, o official diri-
giu-se a Hypolito.
— Francamente, quem é esta creatura?
—Sei tanto como o senhor. Bncontrámo la a quatro
ou cinco léguas do Havre, mettida n'uma cova, morreu-
do à fome. Resolvera-me a conduzi-la ao hospital; mas
minha mulher, que é um bom animal, araistou-se com
ella durante o caminho e não se quiz separar. A cousa
não estava a calhar; mas Eulalia mandou... e ha já sete
ao nos que isto dura.
—Mas quem é? D'oude veiu? Sabe?
—A pobresinba é louca! Não ha meio de lhe arrancar
palavra. Gomo não podia fazer nada e eu não tinha meios
para a sustentar, vesti-a de selvagem. Eulalia dir-lhe-ha
o mesmo. E só ella é que consegue entender-se com a
douda.
E fazendo com as mãos um porta-voz:
—Oh! Eulalia! Vera cunversar cora este3 senhores,
emquanto eu vou convidar o respeitável publico.
Veiu logo a mulher e repetiu, palavra por palavra, o
que o mando acabava do coutar.
—Dá licença que eu a interrogue?
—Da melhor vontade. Até estimava Mas não vale a
pena falar-lhe n'essa algaravia, percebe muito bem o
francez. . #
—Então não é india?
—Talvez seja. Também o senhor é francez e fala in-
diado.
—E* justo respondeu o official confundido com esta
lógica esmagadora. Faça com que venha aqui, para lhe
dirigir umas perguntas.
Eulalia desappareceu por um instante e voltou, dando
a mão ã pobre mulher.
—Anda cá, dizia lhe meigamente, não te querem fazer
mal, não receies nada.
Seguia a a louca, fazendo-se puxar como a creança
que só obedece com repugnanfla.
Principiou eutào o mais penoso dos interrogatórios.
Todas as vezes que o official se expressava em indio,
um terror insuperável dominava aquella mulher, que
não respondia nem uma só palavra. Parecia que o terror
lhe paralysava as faculdades
A's perguntas feitas em fraucez também uão corres-
pondia. Us seus olhos estavam desmedidamente abertos.
Mostrava não comprebenaer o que ouvia nem o que d'ella
exigiam.
Gabriella, muito commovida, avançou e tomou-.be a
mão.
—Responda rainha senhora!... Peço-ihe!
Que havia n'aquella phrase tão simples que podesse
arrancar momentaneamente á sua lethargia a desgraçada
louca? Eocantava-a, por veDtura, a voz fresca e harmo-
niosa cia donzella? Ou o que a sensibilisara fôra aquellas
palavras:
—Minha senhora!...
0 caso é que se voltou para Gabriella sorrindo. Oihou-a
por muito tempo com uma inexplicável ternura, depo:s
repelliu-a bruscamente.
—Não, não é ella! disse n'um tom feroz.
As únicas palavras que lhe conseguiram arrancar.
Animados d'uma compaixão geral, cada qual tentou
u:u esforço para decifrar aquelle enigma vivo; não se
pôde, porém, triumphar do obstinado silencio que a po-
bre mulher reservava.
Em presença d'essa inércia desesperadora, nada ha-
via a tratai; mas com a espontaneidade generosa da ju-
ventude, Ernesto deitou no cbapéo uma moeda d'ouro, e
em seguida apresentou-o aos seus amigos. Sem a menor
hesitação cada qual concorreu com o seu obolo.
Encaminhou-se o official para Gabriella.
—E' a v. ex.- que compete que aquella infeliz acceile
esta modesta offerta, visto que foi a única que conseguiu
triumphar, por um instante, do seu obstinado mutismo.
A joven recolheu o dinheiro recebido.
—Tome, minha senhora, disse com um irresistível
accento, tome...
E, como a douda a olhava com desconôança:
—Tome. será para elle. .
Fsta palavra foi como um raio. Agarrou avidamente o
dinheiro e metteu-o no seio.
Cada qual se afastou, com o coração dolorosamente
obstringido.
Até sahir, Gabriella não deixou de fitar a india.
—Oh! Hei-de saber quem é esta mulher...
VII
O primeiro impulso
Gabriella não era hypocrita. Nem urn só sentimeuto
mão invadira esta alma Candida e virginal, aberta a to-
dos os instinctos santos. Mas não confiara ao pae o que
se passava n'ella.
(Continua). I'AILO SAUK1ÈR.
BIASI# HdUUIVBA*#
rr.iviLssi2 E2GLUSI70
PO r>E QUINA
COM í
CARVÃO E R ATA M A
INVENÇÃO E PREPARAÇAO
DE
FRANCISCO MANUEL PEREIRA D1 ALMEIDA
A "limpeza, a alvura cios dentes e o hálito mereceu sempre a at-
tcnção de todas as pessoas, condições indispensáveis para a conser-
vação de tão precioso orgão.
Este poderoso pó dentrifico limpa e conserva os dentes sem lhes
alterar o esmalte, é um grande tonico das gengivas e dá-lhes uma
cor natural.
Os dentistas admirain-se de extrahirem muitos dentes e notam
mais que, quando tiram um, já estão outros em principio de arrui-
nação devido aos pós ácidos, opiatas e aguas dentifricas, etc., que
os estrangeiros nos mandam.
Os pós ácidos branqueiam, é verdade, mas também atacam o es-
malte c immediatamente os dentes apparecem arruinados.
As aguas dentifricas umas conteem ácidos deteriorantes, taes
como: acido sulphurico, acido azotico e outros: estes ácidos é mui
sabido que. lançados sobre qualquer corpo, corrompem o tecido, e
não ha medicamento algum que destrua os seus effeitos. Outros eli-
xires estão expostos á venda, em diversas perfumarias, que coutêem
chlorofbrmio, que opera os mesmos effeitos que os ácidos.
E se quereis conservar uma formosa dentadura de marfim, acon-
selho-vos o meu pó de quina com carvão e ratania, bem como o eli-
xir hygienico da bocca, únicos de verdadeira confiança.
Pelo correio, preço de cada caixa 450 réis
1)4 ROCCA, oonwcrvoçao do» dente».
KL1XIK DEXTiFlftlCO E ODOV1'\iM.IC O de Francin-
co Manuel Pereira ri'ilmeida.
Se alguma coisa se junta ao ornato d um bello rosto, é sem du-
vida uma dentadura de marfim; é um encanto inapreciável para o
feliz confidente das damas, se ellas têem um hálito puro.
Todas as pessoas que se descuidam da limpeza da bocca têem o
desgosto de perder os dentes em pouco tempo.
Este elixir é auti-scorbutico, tonico e adstringente, precioso para
todas as affecçÕes da bocca, dá ao hálito um cheiro agradavel, cura
as aphtaa das gengivas; o emprego diário d'estc elixir previne a ca-
rie dos dentes, as dores e inconunodos das gengivas lívidas e puru-
lentas, moles e ensanguentadas; fortifica ao gengivas dispostas á re-
laxação, e ao scorbuto, e segura os dentes descarnados; dissipa o
mau cheiro da bocca, e impede a accumulação do tartaro, que é de
nde procede a maior parte das enfermidades dos dentes e das gen-
givas.
Este elixir é muito conveniente ás pessoas que fumam, porque
lhes tira todo o mau cheiro da bocca produzido pelo uzo continuado
do tabaco.
Preço pelo correio 450 réis
Pedidos á pharmacia Almeida, 134, rua da Magdalena, 136—
Lisboa. Também se vendem estes artigos no Porto, pharmacia do
Dr. Moreno c em Coimbra na aDrogaria Villaça.
4RSAZKM DE NOVIDADES
JQA3 CÀBDOZO
Serviços de mesa
Optima
variedade
Porcelanas
e faianças
Vidros e crystaes
Jarras, va os e jardineiras
para enfeitar as mc9as de
jantar.
JOÃO CARDOZO
Armazém de Novidades
Rua do Carmo
62 a 66
CONFEITARIA NOVA AL-
LIANÇA—N'esta antiga confei-
I taria, da rua de S. Roque, 141 e
143, encontra o publico as finíssi-
mas cavacas das Caidas, toucinho
i do ceu e os verdadeiros e mcom-
j paráveis rebuçados peitoraes.
Theatros
toma parte o impagável «jon-
gleur» desastrado Billward, o
«Idiota», que effectuará apenas,
mais cinco únicas apresentações,
e todas as restantes novidades e
j celebridades da companhia.
Incêndio na Eschola
do Exercito
Hon tem, cerca das 9 horas da
noite manife8tou-8C incêndio, com
grande violência, na arrecadação
de roupas, sobre o pavimento do
primeiro andar do edificio deno-
minado — o primeiro da Eschola
do Exercito—á entrada d'um por-
tão, na rua de D. E^tephania.
Km pouco tempo quasi todo o
madeiramento estava em cham-
mas, e grossos rolos de fumo pro-
lo»*avam-se pela referida rua
até á Avenida.
O corpo do edificio cm que se
desenvolveu o incêndio, servia de
alojamento a 96 alumnos, em 24
quartos, sendo 12 no rez do chão
e outros tantos no 1.° andar
Os alumnnos deram o signal de
alarme com repetidos tiros de re-
volver.
No local do sinistro compare-
ceu o material da estação 29, que
ganhou o premio, e dos quartéis
3, 15, 18 e estações 6, 7 e 24.
Foram empregadas 3 bombas a
vapor, 3 carros de escadas Mar-
gyrus e as bombas u.ot 6 e 29, vo-
luntárias da 2 a secção.
Os trabalhos foram dirigidos
pelo commandante do corpo de
bombeiros, sr. conselheiro Emy-
gdio Lino da Silva Junior, auxi-
liado pelo 2.° commandante João
Ennes da Costa, chefe de divi-ão
Pereira de Carvalho e teuenee
João Craveiro Lopes.
Também ali estiveram 09 srs.con-
selheiro Pimentel Pinto, general
Craveiro Lopes, commandante da
divisão e ministro da marinha.
No local compareceram 75 pra-
ças de engenharia, sob o com-
mando do 2 ° sargento Rodrigues,
uma força de infantaria da guar-
da municipal, sob o commando
d'um capitão, e um piquete de
cavallaria da mesma guarda.
Sua Magestade El-Rei mandou
perguntar pelo telephone, da im-
portância do incêndio e da sua
extineção.
Ignoram-se as causas do sinis-
tro. Os alumnos conseguiram sal-
var o mobiliário e roupas de seu
uso.
A' meia noite estava o fogo
completamente* apagado, ficando
para serviço de rescaldo um pi-
quete de seis bombeiros com uma
agulheta applicada á bocca dc
incêndios.
Necrologia
Falicceu hontem a sr.a D. Ju-
dith de Carvalho Cordeiro Perei-
ra Fernandes, senhora cheia de
virtudes, e que tiuha a estima de
todos os que a conheciam, devido
ás suas apreciabilissiinas quali-
dade*.
O seu funeral effectua-se hoje,
pelas 3 e meia da tarde, confor-
me diz o aviso publicado na sec-
ção respectiva.
—Fomos hontem, dolorosamente
.^urprehendidos pela noticia do
íallecimento do ar. Nicolau Perei-
ra, um honrado trabalhador e
exemplarissimo chefe de familia.
A sua morte prematura deixa
immersa em profunda magua a
desolada viuva, a sr." 1). Autonia
do Carmo Pereira e sens filhos,
nossos presados amigos, srs. Al-
fredo Porphirio Pereira, intelli-
gente funcciouario das Obras Pu-
blicas, e José Pereira, que se en-
contra ha 10 anno9 em Africa, e
que por muito tempo foi zeloso
empregado da administração do
nosso jornal.
Este nosso querido amigo ain-
da o anno passado veio á metró-
pole visitar seus paes; nial diria
♦ lie que era a ultima vez que
beijava e abraçava o seu extre-
moso pae.
O funeral realisa-se boje, pelas
4 e meia horas da tarde, confor-
me resa o annuucio que na secção
respectiva publicamos.
A' enlutada família endereça-
mos a expressão sincera do nosso
pesar.
Ephemeride8 n'esta data:
1." representação, 1673, no Pa-
lais-Royal, de Paris, do «Doente
de Scisrna», de Molière; morre,
em 1894, em Madrid, o distincfco
maestro Emilio Arrieta.
—A actriz Pepa está organi-
sando no Rio de Janeiro uma
companhia de magica, revista e
operetta da qual fará parte Cini-
ra Polonio.
—Alvaro Cabral, actor modes-
tíssimo, porque tem mento, es-
creveu para a festa de Domingos
Gouveia, que se realisa a 28 de
fevereiro, uin aproposito que iu-
titulou «Gato Escaldado» e que
será representado por Ilda Victo-
ria, Ignacio, filho do beneficiado,
João da Silva e um distincto vio
liniata M. N.
Ha tudo a esperar do alto va-
lor d'Alvaro Cabral, o chistoso
auctor da «Familia Piranga».
—No dia 21 «premiòre» da pe
ça nova «40 dias do Capitão», na
Avenida, em recita do intelligen-
te o activíssimo emprezario Sousa
Bastos.
Está aberta a folha para esse
espectáculo.
—Achando-se já assignados to-
dos os camarotes para os notáveis
espectáculos e esplendidos bailes
de mascaras das tres noites de
carnaval no theatro de D. Maria,
serão estabelecidas na galeria do
salão cadeiras numeradas, dando
os bilhetes d'ellas direito a gosar
também o baile da sala de espec-
táculos da galeria da mesma, cus-
tando apenas 800 réis.
Conferencia
Hoje, pelas 8 horas e meia da
noite, realisará o sr. Consiglieri
Pedroso, na séde da Associação
dos Jornalistas de Lisboa, rua do
Diário de Noticias, 110, a segun-
da das conferencias que tem por
thema «Litteratura Scandinava».
Tratará da litteratura sueca.
S. CARLOS
Magnifico o concerto de hon-
tem, em que se despediu do pu-
blico da capital o notável violi-
uista Arrigo Serrato
O programma teve uma bella
execução pela orchestra,merecen-
do extraordinário agrado o «Con-
certo», de Beethoven, a «Rapsódia
húngara», de Liszt, a deliciosa
aria da «Suit» de Bach e a deli-
ciosa «Paraphrase» de uma can-
ção popular portugueza, de Julio
Neuparth, sendo ob dois últimos
números bisados.
Serrato enthusasimou o auditó-
rio.
A' «Elegia» de Bazzini impri-
miu todo o relevo, no «Perpetuum
mobile» e «Zapateado», eviden-
ciou a sua esplendida technica.
#
# #
Na terça-feira gorda o baile
í que se seguir á recita, que será
com a «première» de uma esplen-
dida opera, «Lucrécia Borgia»,
terá um rafo e desusado brilho
n'esta ordem de diversões.
A entrada no baile só é per-
mittida aos cavalheiros que se
apresentem de casaca c gravata
branca.
Lisboa no theatro
D. Maria
Penúltima represen9ação das
applaudidas peças «Manhã de
sol», «Crime dc amor» e «Bon-
bouroche».
D. Amelia
Hoje representação uuica da
engraçada peça em 3 actos «O
outro eu» traducção de Eduardo
Garrido e a peça em 1 acto de
Marcelliuo Mesquita «Uma ane-
docta».
Trindade
A 49.a representação da applau-
didis8ima revista «A Capital Fe-
deral».
iiymnasio
Hoje, «Cabeça de Burro», a co-
media, que deu no domingo uma
enchente.
Avenida
Hoje recita do estimado actor
Armando de Vasconcellos, com a
festejadissima operetta a «Bone-
ca», em que elle desempenha com
muito applauso o papel de Lance-
lot.
Colineo dos Becreio»
Brilhante espectáculo em que
Maseotle
Esta publicação, que sae nos
dias de loterias, e que insere a
lista geral das mesmas, entrou
no 7 ° anno e é hoje a mais con-
ceituada pelo publico, não só pe-
lo tempo que couta de existência,
como pelo cuidado corn que e re-
vista, o que faz com que a em-
presa garanta o pagamento dos
prémios n'ella insertos, e que a
torna uma lista de tanta confian-
ça como a official da Santa Ca-
sa.
Marquez de Fronteira
O sr. marquez de Fronteira
continua em estado melindroso.
Infelizmente não ha esperanças
de salvação.
♦
Rio de Mouro*
Tem estado gravemente doente
na sua residência em Queluz, o
nosso amigo Antonio Augusto de
Campos de Andrade.
Desejamos o seu mais rápido e
completo restabelecimento.
— Já chegou a esta localidade
um casal de andorinhas, que to-
dos os ânuos costumam aninhar
na egreja d'esta localidade.
—Tem estado doente a sr.a D.
Theodora de Mello.
—A Associação dos Bombeiros
Voluntários de Cintra, expoz aos
associados as coutas do anno findo
de 1902 de 214*952, tendo tido
durante o anno findo receita de
226*515 e despezas na importân-
cia de 100#675 o que correspon-
de a um saldo de 3405792 para o
corrente anno.
Felicitamos o seu commandan-
te, sr. João Cunha.
(Correspondente).
* '
Espectáculos para hoje
81 |2—S. C\RL0S.
13.» recita da assignatura extraor-
dinária.
Germânia.
A's 8 1|4—THEATRO D. MARIA II.
Manhã de sol.
Crime de amór.
Boubauroche.
I'm « 1J2-0. AMELIA,
o outro eu.
Uma anedocta.
i'b 6 1(2—TKMDADft. A Capital Federal.
•"? 8 112 —OYWNXSIO
Cabeça de burro.
\s 8 1)2—THEATRO DA AVENIDA-
A boneca.
A's 8 1|2—RDA DOS CONDIA.
Olho da rua.
A s 8 — C0LI8I0 DOS RECRKIOK.
Companhia equestre, gymnastica,
acrobatica, cómica, mímica o musi-
cal, organisada e dirigida por An-
t.nio Santos.
Arthur Ravara
pirnrgião dos hospitaes. Dirá
^ ctor da clinica de doeaçai
do apparclho gentto-
nirlnario. no hospital do Dei-
icrro
Conflultaa dai» II á* 12
da manhã e das 4 ás 5
i|2 da tarde.
R dos Capellistas. 478. 4.»
SantAuna Leite
Medico doo boopitae»
Doença* doo ouvido»,
fona* nasaeo
elarynge
CONSULTAS das 3 ás 5
Praça dos Restauradores S3
Ifr. Jorge Santos
(Formado pela Escola Medica
de Paris)
Ex-alumno do Instituto
de Stockolmo
Massagens e gymnastica medicas
O tratamento das senhoras é fei-
to por uma senhora suecca diplo-
mada por Stockolmo expressa-
mente contraetada para esse fim.
Consulta da» tá*4 112
da tarde
Rua Anchieta. 24. 4."
Dr. Emilio Barella
Cirurgião dentista
Pela Faculdade da Philadelphia
Mudou o seu consultório da
Rua Paiva Andrade 18, 1.° para
a Bua Garrett. 48» 1.°
Isaura Ferreira, embora resol-
vesse quasi á ultima hora reali-
sar a sua festa, teve hontem uma
bonita casa, e os seus admirado-
res fizeram-lhe uma calorosa re-
cepção, offerecendo-lhe muitos
brindes e lindíssimas «corbeil-
les» de flores.
Emfim uma noite alegre e bem
passada, o que deve ter calado
no seu animo, e que teve o con-
dão de todos 8ahirem satisfeitos.
Nicola» Pereira
FALLECEU
Antónia do Carmo Pereira,
Alfredo Porfírio Pereira sua
mulher e filhos, Maria das Dores
Pereira de Barros Rodrigues
seu marido e filha, José Pereira
(ausente), Henrique Pereira e
sua mulher e Clotilde Pereira
participam a todos os seus paren-
tes e pessoas de suas relações,
que falleceu seu extremoso mari-
i do, pae, sogro e avô e que o
seu funeral se realisará hoje 10
do corrente, pelas 4 1|2 horas
da tarde, sahindo o préstito
fúnebre, em carreta, de sua casa
Rua do Quelhas, á Lapa, 107,
rés-do-chão, para o cemitério oc-
cidental.
Demoiselle parisiéune donne
des leçons de français par la me-
thode Berlitz ou par toute autre
Lettres a Agencia d'Annuncios
R. Augusta. 270, 1.° a E. L.
13428.
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LISBOA
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Foi* motivo cie B-A_Xj-A_HSTÇJ O a, cine no presente mez
de fevereiro se procede n'este estabelecimento, como
uso de lia muite adoptado, vendem-se desde já com
grande reducção de preços, todos os artigos da pre-
sente estação, a saber:
(lliapéos de senhora
Este artigo vende-9e com abatimento supe-
rior a 50 0|0: os preços estão marcados, líqui-
dos de desconto.
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Grande sortimento dc feitios, boa qualidade
de panno, lizos e bordados, feitos por alfaiates.
Comprimento 70 qui a 100 qm, desde lO&OOO
rél«»
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Bonito sortimento, pannos de boa qualidade,
em todas as cores, desde 4£500 rei*.
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Artigo muito vantajoso, bordadas e de bom
panno, em todas as côre9, desde 5$000 rei».
Pellcsj
Sortimento colossal, preços sem competência.
Vclludos
Lindo sortimento em vclludos de SEDA DE
PHANTASIA; seu valor réis 3$000. vendem-
se a l#£OO.j
Vclludos colelét
Para vestidos e bluzas. Acaba de chegar
nova remessa, grande variedade de cores; metro
GOO e 15000 réis. Estas qualidades vendiam-
se a SOO e i$200 réis.
Drap salin
Artigo, pura lã, «estrangeiro», a 15000
réis o metro. Este artigo vendia-se a 1$500
réis o metro.
Zcbelinas
Grande sortimento, muito boa qualidade, va-
riedade de cores; largura 120 clm, metro 1&000
réis Vendia se a 1$ AOO réis.
Chevioles pura lã
Artigo muito vantajoso, largura 100 qm.
Cárte» para vestidos com 6 metros a S&000
réis ou a metro 500 réis.
GRANDE SUCGESSO!!
Artigo de pura lã. para ve»tido»
de Meuhora e creançan, largura 93(100
erm; grande diversidade de cores. Metro 400
réis.
Ciirles dc phantasia
VarfiAdift»imo nortimento em lã
lã e sedas vendem-se com abatimento supe-
ri) a 30 0|0.
Edredons
I indo sortimento de variados desenhos; ta-
manio 1804-150 qm. Ente» Edredon* são
de pennaw «Duvet». Breco» desde
lO&.VtOréi».
Sedas
Colo»»al Nortimenlo. tanto para ves-
tidos como para bluzas, desde 500 réis em cores
e SOO réis em preto.
Saias
Lindo sortimento em seda e em casimira.
Preços convidativos.
Blouses
Variado sortimento em seda e em velludo,
PREÇOS SEM COMPETÊNCIA. Também se
fazem por medida, sem augmento de preços.
Espartilhos
Novos modelos, acabam de se receber. PRE-
ÇOS MODICOS.
Piugas
Em fil d'Eco8se e fil de Perse; Marca VI-
CTORIA, preto garantido, desde 200 réis.
Meias
Preto garantido, marca Victoria, em fil de
Perse a 300 réis.
Cliauia-se a atlenção das senhoras mo-
distas para os artigos abaixo descriptos:
C-Iacé». superior qualidade a l&lOO réis,
vale bem 15500 réis.
Sarja» de seda para forros, sortido de
cores, a COO réis.
Grande sortimento em forros d'algodão.
por preços baratíssimos.
Além do» artigo» acima mencio-
nado»* vendem-we todo» o» demais
por preços muito convidufivos*
Remettem-se amostras para
as províncias, francos de por-
te, a quem as requisitar.
IDIOSTIEIEIIRO
1Q9, IR/TT.A- IDO OURO, 113
Gentil
Recebi e esteja segura quo
não pode haver extravio; que
enorme prazer que me propo-
cionou. Imaginei já estar esque-
cido, mas veja que commetti
uma grande injustiça. Deus lhe
propocioue tanta felicidade quão
grande foi a alegria que as suas
noticias me trouxe.
Vou escrever para entregar
na quarta feira, que espero se
realise o que propõe, e tanto
ambiciono; esperarei como de
costume: Uma viva saudade e
não esqueça quem muito lhe
quer.
Não é preciso novo aviso, e
no dia indicado estarei onde sa-
be. " -* ■
PURGAÇÕES
9 pílulas de Marmelada Globos* toma- das antes de cada" comida curam todas as purgações antigas e modernas. Pedidos
I
á pharmacia Almei- da, R, da Magdtfena. 134. A Tenda: Porto, harmacia Moreno; ioimbra, droga-
ria Villaça.
Liquidação de calçado
para baile
SAPATOS de selim branco e pre-
to, 2*200 e 2*500.
Polimento, 1*600.
Pellica de lustro, 2*500.
Imitação, pellica lustro, 1*500.
Curdovão pellica lustro, 1*500.
Rua da Prata, 439
SALSO LUZ
Raa Direita de S. Francisco
de Paula, 5, 7 e 9
Este salão tem em exposição uma
Cama antiga em pau
■anto* e»tylo gotbico.
Exemplar raro.
E muitas outras mobílias antigas
para escriptorios e quartos.
Encarrega-8e de todo o mobiliário
antigo ou moderno, em qualquer
genero ou estylo.
0 confeiteiro da Rua
de S. Roque,141 e
143
Previne os seus Ex.mo» fre-
gueses, que tem á venda no seu I
estabelecimento as mais finas ca- j
vacas das Caldas, assim como oj
melhor toucinho do ceu e os
verdadeiros rebuçados peitoraes
de ha muito conhecidos, na rua
de S. Roque, 141, e 143.
Bonecas partidas
Concertam-se de todos os syste-
mas, coilocam-se cabeças, cabel-
leiras, braços e todas a< mais pe-
ças precisas. Assim como se con-
certa toda a qualidade de brinque-
dos, leques maise bijouterias Per-
feição e modicidade em preços.
Recebem-se na rua do Amparo,
66 e travessa do Enviado d'lngia-
terra, 21.
DS FILOS 00 RQST»
0 Interesse d« naba ma íior nio couiiitiu «d em r«a» inir ao* meus ctbsllos a 1m eOr natural que àÀ a pr©«t*»1 Tintar» «TAliuútd» pu. - cftj* •ffeilos Ainda senlodsscoàffc •atra que a aguai*-em p Mitsiko •■eira, eait< •Aro a loaro, como los A •uro. 0 que tila quiz hi sxj»
ri 1» on
is as «(Ml». ■o l et*
• cria.
f<r tad* a J 11 at-Wi
fcigot* CO
QAITA
acto 4 av •a moth .
»«raa, wm □pre oa Km xar TasUftm orraio, lJPrf
Idle e os pllos nunca Ibe nasceram, a o facto 4 antigamente tiam-ae senhoras com bona e agora tal tormaat# áesapparecer devido ao lagroso Leite Ter lestroe para sempre • raizes sem deixar va □a pelle Pelo correio réis. Pedidos i pbarmaotã ir meida, Hua da Magdalena, IA*. Lisboa. A Tintara 4'AIomAAi também ae venda na N»a ■a pharmacia Morena,* «c Coimbra, na drogaria WtafA * ala corro». MNB
Manteiga das ilhas
Especialidade om manteigas das
ilhas da Madeira e Açores. Pre-
ços, 720, 800, 880, 960, 1*000 e
1*040 réis.
Obra de verga em todos oa generis
Dá »esaKia» do Bodum
Uulver»al
Casa das Ilhas
t de tteiiio.
Manoel das Neves
•uBiriiLvaniB*
ANEMIA
FERRO QUEVENNE Umco approvado P<U Academia d* Medicina d» Paris, rotura CHLOROSÉ. FEBRAS. POBREZA do SANGUE Enjir o «elioaiul da Union Ott ftbrictníi..4,r.B«auxArif,P*ri»
FRAQUEZA
7
D. Judith de Carvalho
Cordeiro Pereira
Fernandes
FALLECEU
D. Maria Adelaide Cordeiro Fer-
nandes Ferreira Pinto Bastos e
sen marido Marcos Faria de Maga-
lhães Ferreira Pinto Bastos, D.
Judith Cordeiro Pereira Fernan-
des, D. Maria Adelaide Luizello
Pereira Fernandes e seu marido
Diogo Pereira Fernandes, D.
Mathilde Cordeiro, D. Ernestina
Cordeiro Moriio, D. Angelica
Cordeiro Pinto e seu in árido
Manuel Eugénio de Carvalho da
Silva Pinto, D. Eugenia Cordeiro
da Silveira Forte Gatto e seu
marido Bento Forte Gatto, D.
Maria Christina Cordeiro Ro-
quette e seu marido Francisco
Ferreira Roquette, D. Luiza
Cordeiro, Alvaro Cordeiro (au-
sente), D. Cypriana Fernandes
da Cunha e seu marido (ausente),
cumprem o doloroso dever de
participar a todos os seus paren-
tes e pessoas das suas relações
o fallecimento de sua querida
mãe, sogra, nora, irmã e cunhada,
D. Judith de Carvalho Cordeiro
Pereira Fernandes e que o seu
funeral se deve realisar hoje
10 do corrente, saindo o préstito
fúnebre da casa da sua residência
na rua tio Infante D. Henrique,
00, para o cemitério occidental
ãs 3 li2 horas da tarde.
ueral o
Leilão
A direcção d'este monte-pio
previne os mutuários de penho-
res em atrazo de pagamento de
jjnros, para que os venham refor-
mar ou distractar no praso de 30
dias que finda em dez de março
promximo futuro, para evitar que
os respectivos penhores sejam
vendidos em leilão, segunda as
i-ondições dos respectivos conctra-
109.
Lisboa e Monte pio Geral, 7
de Fevereiro de 1903.
O secretario da Direcção
(a) Jayme Cezar Farinha
Para Gibraltar
O vapor
W
PENINSULA
lapere-se a 13 de fevereiro,
tira car** e passagens trata-se
v* CatA do todré. 64, t.#
agentes
K Pinto Posto A C.9
Para Londres
«>
CADIZ
se a 10 do corrente.
Iara carga t passagens trata-se
Cms 4o Rodré. 64. l.#
Os agentes,
' Fu>ro R**to & C.«
Para Huelva, Tanger,
Oran, Malaga, Bar-
celona, S. Feliz de
Quixolo, Génova e
Marselha.
ALEMA GN A
Chegou e sae a 18 do corrente.
Recebendo cargs a fr^te corrido
par* dive pos portos oa Italia,
Austria. Prussia e Truquia.
Para carga trata se no Caes do
Sodré, 64, 1.-. Os aventes
E. Pinto Pasto <£ C.*
peaaoam que querem r um PUFÍOA.TIVO de ,
primeira qualidade, agra- m aarel de tomar, que uRo exiae
"P'cia' «terum n«n , fmodificação alguma nom habitou
o oooupaçõee, tamem umo dam
afamadas
pílulaspurgativas
do Doutor
DEHAUT de Paris.
'2'50 5'
Quatqner calx* eujo rotnlo não levaste o
SELLO &0
cP* SB
£o^°è
contra tf oi
doentM devem
•lar-M
todoealdado.
Aguas de Vidago
FONTE CAMPILHO
SI carbon ata das-sódicas, gar o-carbónicas fortes, ferreas, li thin idas,
«Stioretidas» e arsenicaes.
pkarmacias e drogarias.
BepoBítoii l§4. Bua doa Fanqueiros» l»*t e 1CV
Bua do Ouro» 169 e pn ar mac ia Freire de
Andrade» Bua do Alecrim. Em Beleza,
macia Franco d Filho.
POUPA-SOLAS
GKR-AJXTDIE ECONOMIA
O poupa-aolaa faz durar as solas trez vezes mais que
o tempo do costume
Indispensável em todas as casas
A' venda em todas as drogarias e lojas congeneres
100 RÉIS O FRASCO
Depoidlo geral. Bua da Prata» 8. 3.°
JTTENÇÍO!
saber quae* *ao on melhore* charuto*!
Fumar:
Esperanças. .... de 40 réis
El tiempo . . . . n SO j>
íris . . . . » 60 »
El eden » SO »
Erincipe de Bismark . » ÍOO »
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(Conducção gratis aos domicílios)
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fões, barris ou csacos para consumo em Lisboa e
exportação.
Só vendemos vinho* velho*.
Antiguidade e pureza garantida nelos attestados
de louvor de quantas analyses oliiciaes e concur-
sos a que teem concorrido os nossos vinhos, sen-
do ainda indicados pelos medicos como os melho-
res que os convalescentes podem adoptar, attento
a sua genuidade. e neauena graduação alroolica.
A marca ROCHEIRA nãoéaguardentada, não
sofTre lotações nem perde as suas propriedades,
naturaes, primitivas, devido a não ser pastorisa-
da nem filtrada, mas limpa e clarificada pelo en-
velhecimento.
Armazéns em Torres Vedras,
e Braço de Prata
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Para Dakar, Pernambuco, Bahia, Rio de
Janeiro, Santos,
Montevideu e Buenos Ayres
IAHIBÃO OS PAQUETES:
Chili commandante Lartigne que se espera de Bordeaux em
23 de fevereiro.
Para Bordeaux, em direitura
SARIBÁO OS PAQUETES:
Bró*il commandante Riquier que se espera do Brazil em 10 de
fevereiro.
Cordillere commandante Richard que se espera do Brazil
em 25 de fevereiro.
O paquete Brósil fará escala por Vigo.
Os passageiros de 3,a classe, podem dirigir-se a Orey Antunes
& C.9—4, Praça dos Remolares.
Para passagens; carga e todas as informações, trata-se na agen-
cia da Companhia. 32, Rua Áurea.—Os Agentes, Sociedade Toríadls
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Pernambuco. Falua, Rio de Janeiro
e Santos
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curta demora.
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0 paquete MAGDALKNA. para Pernambuco, Bahia, Kio de Janeiro, S
Vicente, Montevideu e Buen >s Ayres.
Para Southampton e Londres
0 paquete DAMBE, esperado em 18 de fevereiro.
Os vapores teem magnificas accoramotíações para passageiros.
Nos preços das passagens inclue-se vinho de pasto, comida t pc?
togueia, cama, roupa, propinas a criados e outras desposa*.
frara carga e passagens treta-se na rua cos CapelJistas. SI, 1.
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Pernambuco e Maceió
Pará Manaos (via Madeira)
Maranhão, Parnahiba e Ceará
Pernambuco e Parabyba do Norte
(Cabedello)
Pará eMauao9 (via Madeira)
Iquitos
Ha
12 fevereirc
15 D
23 v
25 »
. 26 w
j 4 de março
, ayre e Liverpool | 18 » t desembarque immediato dos passageiros no Para é rei to wie »
por PAMA01IR0, por conu das companhias.
t» pacruetes que váo para Saint Nazaire reoebem paasaçftiroa pt
Paris com direito a passagem de t.» classe no comboio.
Preços; para Londres (via Liverpool, Liverpool, e Pans, 36*000 r Wlbefc d« id* • »oita, 604000 rs. pare Saint Nasaire, 30^000 e do Hav
Pan cirgt, passagens e outros esclarecimentos dirigirem-ws
agentes—«ua do àlecrtm, n.* 10,1.» andar.
Oarlasd Uai d lev d* c»\
The Pacific Steam Navigation Company
^1 Para S. Vicente, Pernambnco, Bahia. Rio de h
neiro, Montevideo, Bnenos Ayres, Valparaiso <
mais portos do Pacifico.
«Oravia» em 11 de fevereiro. I a Victoria» (4 de março.
••Orellana» em 25 de fevereiro. i '«Panamá» 25 de marco.
• • Os paquetes «Orellana» e «PaDamá» vao directamente *o Mie
Janeiro.
•Os paquetes «Orellana» e «Panamá» não recebe passageiros de
classe.
Tax-se abatimento ás famílias que viajarem eml.'e t.» classe l
os ponc* do Brasil e Rio da Prata.
Nas passagens de l.«, t.« e I.a classe por estes ma^nil-cos vap<r
está incluído vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
A bordo ba criados, cosinheiros oortugueies e medico.
Para Corunha, La Pallice, (La Rochell
e Liverpool
0 paquete "Iberia"
Espera-se a 12 cio corrente
Para carga e passagens trata-se eom os agentes
NO PORTO , EM US)
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71 1. de Infante d. Henrique 7)
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