acÚstica da edificaÇÃo - unemat
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ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO
Profa. Dr.-Ing. Erika BorgesDisciplina ministrada ao IV semestre do
curso de Engenharia Civil
Universidade do Estado de Mato GrossoCampus Sinop/MT
OBJETIVO DA AULA 4
Conhecer os tipos de fontes sonoras e a composiçãoespectral;
TIPOS DE FONTE SONORA
TIPOS DE FONTE SONORA
Máquinas
Vento ou chuva
Marteladaoupistola
Determinístico
Domínio do tempo Domínio da frequência
Aleatório
Impulsivo
FILTROS (BANDAS)L (dB)
L (dB)
L (dB)L (dB)f (Hz)
f (Hz)
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVA
Na acústica de edificações é usual utilizar trêsgrandes bandas de frequência:
Frequências graves 20 – 360 HzFrequências médias 360 – 1400 HzFrequências agudas 1400 – 20000 Hz
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVA
As frequências centrais definidas em normas para asbandas de oitava e 1/3 de oitava são:
Frequencias graves Frequencias médias Frequencias agudas
Oitava 125 250 500 1000 2000 4000
1/3 Oitava 10
0
125
160
200
250
315
40
0
500
630
80
0
100
0
1250
160
0
200
0
250
0
3150
40
00
500
0
Fasold & Veres(2003)
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVAAs características das bandas de oitava e 1/3 deoitava são:
f (Hz)
B = 1/1 Oitava
B = 1/3 Oitava
f (Hz)
Fasold & Veres(2003)
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVAOitava = f 1 frequência limite inferior
f 2 frequência limite superiorf 0 frequência central
f 2 = 2 . f 1 f 0 = 2 . f 1
As bandas de frequência são caracterizadas pela sua frequência central, f 0 .
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVAA largura da banda de frequência, B, éaproximadamente 70% da frequência central , f 0.
B = f 02
= 0,7 . f 0
f 1 f o = 2. f 1 f 2 = 2 . f 1
OITAVA
BANDAS DE OITAVA E 1/3 DE OITAVACada banda de oitava tem 3 bandas de 1/3 de oitava.
Numa banda de 1/3 de oitava o limite superior f 2 é:
f 2 = 3 2. 𝑓1 = 1,26. 𝑓1
A largura da banda de frequência, B, éaproximadamente 23% da frequência central , f 0.
B = 0,23 . f o
Fasold & Veres(2003)
Limites superiores e inferiores das bandas de frequência em 1/3 e 1/1 de oitava.
Fasold & Veres(2003)
Suponhamos que os níveis sonoros de três bandasde 1/3 oitava sejam L1, L2 e L3:
𝐿1 = 10 log(𝑝1)
2
(𝑝0)2
𝐿2 = 10 log(𝑝2)
2
(𝑝0)2 𝐿 = 10 log
(𝑝1)2+(𝑝2)
2+(𝑝3)2
(𝑝0)2
𝐿3 = 10 log(𝑝3)
2
(𝑝0)2
Fasold & Veres(2003)
Transformando um espectro de 1/3 de oitava em umespectro de oitava:
Bandas de Frequências
Nível sonoro
(dB)
125 250 500 1000 2000 4000
100
125
160
200
250
315
40
0
500
630
80
0
100
0
1250
160
0
200
0
250
0
3150
40
00
500
0
40 39 45 44 47 51 54 53 50 50 60 46 40 40 40 40 38 38
𝐿100 = 40 𝑑𝐵 = 10 log(𝑝100)
2
(𝑝0)2= 10 log (104)
𝐿125 = 39𝑑𝐵 = 10 log(𝑝125)
2
(𝑝0)2= 10 log (8𝑥103)
𝐿160 = 45𝑑𝐵 = 10 log(𝑝160)
2
(𝑝0)2= 10 log (3,16𝑥104)
Fasold &Veres (2003)
Transformando um espectro de 1/3 de oitava em umespectro de oitava:
Bandas de Frequências
Nível sonoro
(dB)
125 250 500 1000 2000 4000
100
125
160
200
250
315
40
0
500
630
80
0
100
0
1250
160
0
200
0
250
0
3150
40
00
500
0
40 39 45 44 47 51 54 53 50 50 60 46 40 40 40 40 38 38
𝐿 = 10 log [(104) + (8 𝑥 103)+(3,16 𝑥 104)]𝐿 = 10 log(1 + 0,8 + 3,162) x 104𝐿 = 10 log (4,96 𝑥 104)𝐿 = 46,95 dB ≈ 47 dB para 125 Hz
Fasold &Veres (2003)
Transformando um espectro de 1/3 de oitava em umespectro de oitava:
Oitava de 125 Hz 𝐿 = 47 𝑑𝐵Oitava de 250 Hz 𝐿 = 53 𝑑𝐵Oitava de 500 Hz 𝐿 = 54,4 𝑑𝐵Oitava de 1000 Hz 𝐿 = 60,6 𝑑𝐵Oitava de 2000 Hz 𝐿 = 44,8 𝑑𝐵Oitava de 4000 Hz 𝐿 = 43,5 𝑑𝐵
Bandas de Frequências
Nível sonoro
(dB)
125 250 500 1000 2000 4000
100
125
160
200
250
315
40
0
500
630
80
0
100
0
1250
160
0
200
0
250
0
3150
40
00
500
0
40 39 45 44 47 51 54 53 50 50 60 46 40 40 40 40 38 38
Fasold &Veres (2003)
Transformando um espectro de 1/3 de oitava em umespectro de oitava:
Representação de oitavas e terços de oitava, isto é, banda larga e banda fina, no espectrograma.
Fasold &Veres (2003)
Representação das curvas de ponderação A, B, C e D.
CURVAS DE PONDERAÇÃO
Fasold &Veres (2003)
Valores tabelados para a curva de ponderação A, B e C, em 1/3 e 1/1 de oitava.
CURVAS DE PONDERAÇÃO
Fasold &Veres (2003)
Valores tabelados para a curva de ponderação A em 1/3 e 1/1 de oitava.
CURVASDE PONDERAÇÃO
10000
Fasold &Veres (2003)
CURVAS DE PONDERAÇÃO
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . NBR 12179: tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro, 1992. 9 p.
SILVA, Pérides. Acústica arquitetônica. 4.ed. Belo Horizonte: EDTAL, 2002.
BRÜEL & KJAER. Measurements in Building Acoustics. Naerum: Brüel & Kjaer, 1988.
BISTAFA, Sylvio R. Acústica Aplicada ao Controle de Ruído. 1. ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2006.
FASOLD, W. & VERES, E. Schallschutz+Raumakustik in der Praxis. 2. Auflage mitCD-ROM. Berlin: Verlag Bauwesen.
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