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Abordagens de ensino

As abordagens

• Abordagem tradicional

• Abordagem comportamentalista

• Abordagem humanista

• Abordagem cognitivista

• Abordagem sócio-cultural

Abordagem tradicional

• Ensino-aprendizagem

• A ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são “instruídos”e ensinados”pelo professor.

• Os conteúdos e as informações têm de ser adquiridos, os modelos imitados.

Professor-aluno

• A relação professor-aluno é vertical, sendo que um dos pólos (o professor) detém o poder decisório quanto à metodologia, conteúdo, avaliação, forma de interação na aula, etc.

• O papel do professor está ligado à transmissão de certo conteúdo.

Metodologia

• O professor já traz o conteúdo pronto e o aluno se limita, passivamente , a escutá-lo

• Didática = “dar a lição e tomar a lição”

• Utilização freqüente do método expositivo

• Professor agente e aluno ouvinte

• Surgem dificuldades no que se refere ao atendimento individual.

• Difícil para o professor saber se o aluno está necessitando de auxílio, pois quem fala é o professor.

• Todos seguem o mesmo ritmo de trabalho.

Avaliação

• A avaliação é realizada visando exatidão da reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula.

• Provas, exames, chamadas orais, exercícios, etc = níveis de aquisição do patrimônio cultural

Abordagem comportamentalista

• Ensino-Aprendizagem

• Ensinar consiste, assim num arranjo e planejamento de contigência de reforço sob os quais os estudantes aprendem e é de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do comportamento.

• Estímulo = resposta

• Aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto

Professor-Aluno

• Aos educandos caberia o controle do processo de aprendizagem, um controle científico da educação

• Professor tem a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-arendizagem.

• Professor = dispor e planejar as contigências dos reforços em relação às respostas desejadas.

Metodologia

• Os objetivos de ensino têm importante papel em todo planejamento do processo instrucional.

- O que se quer ensinar

- Em que nível se quer que o aluno aprenda

- Quais condições ( materiais, procedimentos, estímulos)

Avaliação

• Ligada aos objetivos estabelecidos;

• A avaliação é igualmente realizada no decorrer do processo, já que são definidos objetivos finais e intermediários.

• Esta avaliação é elemento constituinte da própria aprendizagem, uma vez que fornece dados para o arranjo de contigências de reforços para os próximos comportamentos a serem modelados

Abordagem Humanista

• Ensino-aprendizagem – conceitos básicos

• Potencialidade para aprender;• Tendência à realização;• Aprendizagem significativa;• Resitência;• Abertura à experiência;• Auto-avaliação;• Criatividade;• Auto-confiança;• independência

Professor-aluno

• Personalidade única;

• O processo de ensino irá depender do caráter individual do professor, como ele se inter-relaciona com o caráter individual do aluno.

• Não se fala em competências, pois dizem respeito a uma forma de relacionamento de professor e aluno, que sempre é pessoal e única.

• Professor = facilitador da aprendizagem

Metodologia

• Cada educador eficiente deve desenvolver um estilo próprio para facilitar a aprendizagem dos alunos;

• Liberdade para aprender;

• Pesquisa dos conteúdos feita pelos alunos.

Avaliação

• Feedback

• Auto-avaliação

Abordagem cognitivista

• Ensino-aprendizagem

• Um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social.

• Teoria Piagetiana

Nós temos que redefinir a aprendizagem. Temos de pensar nela de modo diferente. Antes de tudo, a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento, ou da competência, como os embriologistas preferem. E desenvolvimento não é simplesmente a soma total do que o indivíduo aprendeu. Em segundo lugar, pensando em reforço, devemos pensar não só no reforço externo, mas no reforço interno, através da auto-regulação. ( Piaget, em Evans,1979a, p. 80)

• A aprendizagem verdadeira se dá no exercício operacional da inteligência. Só se realiza quando o aluno elabora seu conehcimento.

• Inteligência –intrumento de aprendizagem mais necessário.

Tudo o que se ensina à criança a impede de inventar ou de descobrir. ( Piaget, em Bringüier, 1978, p. 93)

As crianças não aprendem a pensar, as crianças pensam. Quando pensam (…) desenvolvem mecanismos mais avançados de pensamento. ( Furth e Wachs, 1979, pp. 321-2)

Professor - aluno

• Cabe ao professor criar situações, propiciando condições onde possam se estabelecer reciprocidade intelectual e cooperaão ao mesmo tempo moral e racional.

• Cabe ao professor evitar rotina, fixação de respostas, hábitos. Deve simplesmente propor problemas aos alunos, sem ensinar-lhes as soluções. Provocar desiquilíbrios e fazer desafios.

• Deve assumir o papel de investigador, pesquisador, orientador e coordenador.

• O aluno deve ser tratado de acordo com seu desenvolvimento mental e social.

• Professor = sempre um orientador

Avaliação

• Nada é mensurável;

• Vários critérios;

• Reproduções livres, expressões próprias, relacionamentos, explicações práticas e causais.

Abordagem Sócio-cultural

• Ensino-aprendizagem

• Educador e educando são, portanto, sujeitos de um processo em que crescem juntos, porque “… ninguém educa ninguém, ninguém se educa; os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. ( Freire, 1975c, p 63)

• A educação é uma pedagogia do conhecimento, e o diálogo, a garantia deste ato de conhecimento. Para que sejam atos de conhecimento, qualquer ação pedagógica deve comprometer constantemente os alunos com a problemática de suas situações existenciais.

Professor-Aluno

• Relação horizontal e não imposta.

• Para que o processo educacional seja real educador = educando e vice-versa .

• Alunos participam do processo junto ao professor

Metodologia

• Ativa;• Dialógica;• Crítica

• Criar um conteúdo programático próprio.

Avaliação

• A verdadeira avaliação do processo consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professor e alunos. Qualquer processo formal de notas, exames etc. deixa de ter sentido em tal abordagem. No processo de avaliação proposto, tanto os alunos como os professores saberão quais suas dificuldades, quais seus progressos. “A avaliação é da prática educativa, e não de um pedaço dela.” ( Freire, 1982, p. 94)

Referência

Ensino: as Abordagens do Processo  MARIA DA GRACA NICOLETTI MIZUKAMI   

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