a violência nas instituições

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A violência nas instituições: representações e atitudes.

Observatório de Violência e Práticas Exemplares

usp de ribeirão preto

Prof. Sergio Kodato – skodato@ffclrp.usp.br

“Os homens normais não

sabem que tudo é possível”. ( David Rousset )

• O fenômeno totalitário revelou que não existem limites às deformações da natureza humana e banalização do mal. Arendt,H.(1968) Between Past and Future. New York: The Viking Press.

• Etimologia: vis (origem lat.) - força, poder.

• Violência: “...ameaça ou uso efetivo de

• força física ou poder contra outra pessoa, contra si próprio, o qual pode redundar em dano, prejuízo...

“O por que da guerra?” ( Freud, 1932)

•“Um bando de porcos espinhos

•numa noite de um rigoroso

•inverno europeu”.

atração e repulsão

Amor e ódio

“A violência é de todose está em todos, ela é inerente

ao desejo mimético”.Girard, R. (1991).

A violência e o sagrado.S.P.: Edunesp

“eu só desejoaquilo

que um outrodeseja

“ a violência é inerentea interação...”

Domesticaçãoda

violência

•ritos sacrificiais

sacrifíciode

animais

fenômenoreligioso

Instituição: mediação

Justiça: vingança institucionalizada

Vida grupal efamiliar: unidade

social básica

Violência DomésticaProfecias

Realizadoras

esquizofreniainfantiltoque

carênciaafetivacrônica

Catástrofe (kata + strophé), “virada para baixo”, “desabamento”, “desastre”; mas ao

mesmo tempo “suplantar”,“passar através”.

A catástrofe é, por definição um evento que provoca um trauma, “ferimento”.

desigualdadeabismo social

barbárieprogressocientífico

tecnológico

ausência de

Culpa

glorificação do

crime

Demoniza-ção

solidãohumanização

de animais

miséria afetivae sexual

decadência:corporalfamiliar

institucionalespiritual

meio ambiente

*• Índices de violência - taxa de

homicídios:

• Brasil : 25,4 assassinatos por 100.000 habitantes/ano.

• R.J.: 57,6 - S.P.: 56,4 R.P.:46.0

• - N.Y.: 18,40 - Londres e Paris: 4,0. Japão: 1,3 .

Imaginário do Medo

Prazer oralsubstituição

Gratificaçãoalucinatória

do desejo

Família restauranteHiperfagiaObesidade“um violãoencapado”.

Família farmácia

famíliateatro

histérica

famíliaesquizóide

Paranóiaconspiração

Regressão em

nível psico-fami-liar.

“a instituiçãotoma a formado mal que se

pretende combater”.

(bleger)

Auto-violência: suicídioAlcoolismo

Doenças psicossomáticas

expressão

Catarse (Catharsis) : purgação, descarga,

purificação.

sublimaçãocanalizar energia agressiva para

atividades socialmente úteis, como a artística e intelectual.

Paraísos artificiais

Erythroxylon cocaErythroxylon cocaFreud,S.Über Coca. Rio de Janeiro: Freud,S.Über Coca. Rio de Janeiro:

Espaço e Tempo, 1989. “[...] pude Espaço e Tempo, 1989. “[...] pude determinar, em experiências feitas determinar, em experiências feitas

comigo mesmo, após tomar 0,10g de comigo mesmo, após tomar 0,10g de cocaïnum muriaticum, que a pressão cocaïnum muriaticum, que a pressão que poderia ser exercida por uma das que poderia ser exercida por uma das

mãos era aumentada em 2-4kg, [...] mãos era aumentada em 2-4kg, [...] (p.117)(p.117)

““[...] eu o aconselhara a só usar a droga [...] eu o aconselhara a só usar a droga internamente enquanto a morfina estava sendo internamente enquanto a morfina estava sendo retirada, mas ele logo de início havia se aplicado retirada, mas ele logo de início havia se aplicado injeções de cocaína. Um preparado de propilo ... injeções de cocaína. Um preparado de propilo ...

ácido propiônico [...] como podia eu ter chegado a ácido propiônico [...] como podia eu ter chegado a pensar nisso?” Trimetilamina. Vi a fórmula pensar nisso?” Trimetilamina. Vi a fórmula

química dessa substância no sonho [...]” química dessa substância no sonho [...]”

Albert Hoffman (1943) – efeitos centrais da Albert Hoffman (1943) – efeitos centrais da dietilamida do ácido lisérgicodietilamida do ácido lisérgico

(LSD)(LSD)Stanislaw Groff (1963) – experimentos com LSDStanislaw Groff (1963) – experimentos com LSD

Dispositivos de apaziguamentoDispositivos de apaziguamentofarmacologiafarmacologia

movimento e esportemovimento e esportemúsica e dançamúsica e dançacultura e artecultura e arte

ecologiaecologiaciênciaciência

Violência e poder:impotência

PROJETODE

FUTURO

diversidadeDe

papéis

Inclusão digital

individualismo

minoria violenta e corrupta

maioria silenciosae acovardada

Representação Coletiva

• “Quando a minoria impera, é porque a maioria abdicou de seu lídimo direito de decidir...” Caligaris, Contardo (1999). A Erosão da Lei e da Ordem. São Paulo: Globo.

União e organização

*

• “Pior que a morte das nossas energias íntimas, o destino frustrado, a vida sem finalidade - é o instante em que o homem se julga efêmero. Isto é: quando não pode tirar dos seus pensamentos ou de seus atos uma forma de edificação.”

Kopke (1948)

*• Bibliografia:

• **Arendt, H. Da Violência.S.P.: Perspectiva, 1973. Freud, S. Por que existe guerra? (Ed. Standard). R.J.: Imago, 1976.

• Girard, R. A Violência e o Sagrado.S.P.: Edunesp, 1991.

• Megargee -Hokanson. A dinâmica da agressão. S.P.: EPU, 1976.

Pinheiro, P.S.(org.) Crime, violência e poder. São Paulo: Brasiliense, 1983.

InfernoMusical:neurose

Jardim das

delícias:potênciacriativa

Observatório regional de violência e práticas exemplares.

skodato@ffclrp.usp.brskodato@hotmail.com(16) 6023713 - 6308231

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