a exposição oral 1. postura 2. exposição oral e gestão do discurso 3. linguagem usada

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A Exposição Oral

1. Postura2. Exposição Oral e Gestão do discurso3. Linguagem usada

1. Postura

Ser igual a si próprio.

1. Postura

Pôr a timidez de lado e evitar a humildade em excesso.

Evitar bocejar, tossir, arrotar, espirrar, assoar--se ou cuspir.

Manter o corpo assente nas duas pernas, sem se inclinar ou manter o peso todo num só pé.

1. Postura

Olhar para um rosto, no meio do público, mudando sempre olhar para outro rosto (isto fará com que as pessoas se sintam mais envolvidas).

Ter sempre em conta o público a quem se dirige (faixa etária, sexo, nível cultural, etc.), para, deste modo, poder cativar e motivar os ouvintes.

1. Postura

Fazer pequenas pausas (bebendo um pouco de água, ordenando os papéis, contando uma anedota, se o contexto o permitir), visto que um grupo grande de pessoas não mantém, por muito tempo, a atenção.

Deixar que os outros falem e acabem de falar.

2. Exposição Oral e Gestão do Discurso

Usar a linguagem adequada ao nível dos presentes (evitando termos complexos, quando assim é exigido).

Começar por focar as ideias mais importantes, deixando os pormenores para o fim de cada tema.

Evitar os insultos ou insinuações pessoais.

Não tentar convencer.

2. Exposição Oral e Gestão do Discurso

Fazer perguntas, de modo a que os outros participem.

Reagir aos gostos e solicitações do ouvinte, aguardando sugestões e conversando calmamente.

Referir uma anedota ou um aparte, quando a mente ficar em branco.

Não ser agressivo (em termos de linguagem, gestos ou tom de voz) e manter a calma.

2. Exposição Oral e Gestão do Discurso

Não deve demonstrar ser “O Senhor da razão”, embora até, talvez, o possa ser.

Dar alguma pitada de sentido de humor e espontaneidade ao seu discurso para não o tornar monótono.

Escutar com atenção os outros que fazem perguntas e não interrompê-los (para isso deve ir assentando, num papel, algo que vá ocorrendo, durante a intervenção do outro).

3. Linguagem

Evitar dizer “Eu não acho isso bem...” ou “Isso para mim está mal...”, mas sim “Eu vejo de outro modo, o que acaba de expressar...” ou “Acho interessante o que acabou de explicar, mas creio que existe outro argumento, quanto a mim, mais acertado...” ou ainda “Essa explicação não poderia ser outra? Tal como...” ou “Eu pensava que poderia ser... ou…”.

3. Linguagem

Repetir palavras e expressões, de modo a salientar o que pretende exprimir, sem, no entanto, ser demasiado insistente ou inadequado (este último, a nível de pobreza vocabular; neste caso dever-se-á consultar um dicionário de sinónimos ou livros relacionados com temáticas de expressão oral).

3. Linguagem

Usar o exagero e a hipérbole no seu discurso, de modo a conduzir a uma ironia ou panegírico, para cativar a atenção do público.

Usar palavras curtas, em vez de longas e facilmente compreensíveis.

Usar frases simples, sem adornos.

Evitar o uso de tecnicismos.

3. Linguagem

Usar uma linguagem directa, precisa, simples, clara, com franqueza e concisão.

Evitar alongar-se demasiado, para a exposição oral não ser maçadora (uma folha A4, dactilografada com o espaçamento de dois espaços, aplica-se a dois minutos de dissertação).

Bibliografia consultada:

• OLIVEIRA, Nelson Faria de, Como Falar Bem em Público: 63 Sugestões para se Exprimir com Clareza, Colecção “Comunicação e Sucesso”, Lisboa, Gestão Plus Edições, 2008.

•  GARCÍA, Gregório, Como Falar em Público: A Importância de Saber Escutar e de Aprender a Falar em Público, Colecção “Chaves do Êxito”, Lisboa, Editorial Estampa, 2000.

• ANDERSON, James, Como Falar em Público para Grupos, Colecção “Da Comunicação”, Mem Martins, Edições CETOP, 1999.

• SIMONET, Renée, Como Falar em Público, Mem Martins, Edições CETOP, s.d.

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